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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Elaborado em: Página: 30/07/2013 1 de 22 Título TRANSFORMADOR DE CORRENTE Código: Revisão: ET.31.302 00 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as características mínimas exigíveis de transformador de corrente para utilização nas Subestações de Energia e para medição de consumidores da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR e da Centrais Elétricas do Para – CELPA, doravante denominadas Concessionária. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se à Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, Gerência de Recuperação de Energia, Gerência de Manutenção e à Gerência de Suprimentos e Logística, no âmbito da CONCESSIONÁRIA. Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela fabricação/fornecimento deste item à CONCESSIONÁRIA. 3 RESPONSABILIDADES Gerência de Normas e Padrões: Especificar e padronizar as características de transformador de corrente para utilização nas Subestações de Energia e para medição de consumidores da Concessionária; Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, Gerência de Recuperação de Energia e Gerência de Manutenção: Solicitar os equipamentos de acordo com esta especificação e participar do processo de revisão da revisão. Gerência de Suprimentos e Logística: Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma; Fabricante/Fornecedor: Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação Técnica 4 DEFINIÇÕES 4.1 Transformador de Corrente Transformador para instrumentos cujo enrolamento primário é ligado em série em um circuito elétrico, e reproduz, no seu circuito secundário, uma corrente proporcional a do seu circuito primário, com sua posição fasorial substancialmente mantida. Largamente usado em sistemas de potência, dedicado a diminuir a corrente do primário, sendo o secundário utilizado para alimentar instrumentos de medição, proteção ou controle.

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ET.31.302 00

1 FINALIDADE

Esta Norma especifica e padroniza as características mínimas exigíveis de transformador de corrente

para utilização nas Subestações de Energia e para medição de consumidores da Companhia

Energética do Maranhão – CEMAR e da Centrais Elétricas do Para – CELPA, doravante denominadas

Concessionária.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se à Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, Gerência de Recuperação de

Energia, Gerência de Manutenção e à Gerência de Suprimentos e Logística, no âmbito da

CONCESSIONÁRIA. Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela

fabricação/fornecimento deste item à CONCESSIONÁRIA.

3 RESPONSABILIDADES

• Gerência de Normas e Padrões: Especificar e padronizar as características de transformador de corrente para utilização nas Subestações de Energia e para medição de consumidores da Concessionária;

• Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, Gerência de Recuperação de Energia e

Gerência de Manutenção: Solicitar os equipamentos de acordo com esta especificação e participar

do processo de revisão da revisão.

• Gerência de Suprimentos e Logística: Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme

especificado nesta Norma;

• Fabricante/Fornecedor: Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação

Técnica

4 DEFINIÇÕES

4.1 Transformador de Corrente

Transformador para instrumentos cujo enrolamento primário é ligado em série em um circuito elétrico,

e reproduz, no seu circuito secundário, uma corrente proporcional a do seu circuito primário, com sua

posição fasorial substancialmente mantida. Largamente usado em sistemas de potência, dedicado a

diminuir a corrente do primário, sendo o secundário utilizado para alimentar instrumentos de medição,

proteção ou controle.

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4.2 Zincagem por Imersão à Quente

Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e

complexidade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão.

5 REFERÊNCIAS

[1] NBR 5034:1989 – Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV;

[2] NBR 5356 - 1:2010 –Transformadores de Potência Parte 1: Generalidades;

[3] NBR 5356 - 2:2007 – Transformadores de potência Parte 2: Aquecimento;

[4] NBR 5356 - 3:2010 – Transformadores de potência Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios

dielétricos e espaçamentos externos em ar;

[5] NBR 5356 - 4:2007 – Transformadores de potência Parte 4: Guia para ensaio de impulso

atmosférico e de manobra para transformadores e reatores;

[6] NBR 5356 - 5:2010 – Transformadores de potência Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-

circuitos;

[7] NBR 6323:2007 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação;

[8] NBR 6546:1991 – Transformadores para instrumentos;

[9] NBR 6821:1993 – Transformadores de Corrente – Método de ensaio;

[10] NBR 6856:1993 – Transformadores de Corrente - Especificação;

[11] NBR 6940:1981- Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Medição de descargas parciais;

[12] NBR 8125:2010 – Transformadores para instrumentos - Descargas parciais;

[13] NBR 8158:1993 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de

energia elétrica;

[14] NBR 10021:2010 – Transformador de corrente de tensão máxima de 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV -

Características elétricas e construtivas;

[15] NBR 10443:2008 – Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre

superfícies rugosas - Método de ensaio;

[16] NBR 11003:2010 – Tintas - Determinação da Aderência.

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6 DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1 Generalidades

a) Esta norma compreende o fornecimento de Transformadores de Corrente, para instalação exterior

e interior, conforme características e exigências detalhadas a seguir e a realização dos ensaios de

aceitação e de tipo, a critério da CEMAR.

b) O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento devem incorporar, tanto

quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não

mencionamos nestas especificações.

c) Cada projeto diferente deve ser descrito em todos os seus aspectos na Proposta.

d) Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas devem

possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as peças correspondentes

intercambiáveis. O projeto deve sempre permitir fácil manutenção, conserto e substituição de

peças.

e) O fabricante devera subsidiar à Concessionária nas ações quanto ao descarte dos materiais

utilizados na fabricação dos equipamentos.

f) Os transformadores propostos devem ter a ficha técnica aprovada na data da abertura da

proposta

6.2 Códigos Padronizados

Conforme descrição no processo de compra mas de acordo com esta especificação.

6.3 Características Principais

6.3.1 Tensão Máxima e Nível de Isolamento

A tensão máxima e o nível de isolamento dos transformadores de corrente correspondem aos

valores indicados a seguir:

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Tensão Máxima do

equipamento Umax

(kV eficaz)

Tensão Suportável à Freqüência

Industrial durante 1 min

(kV eficaz)

Tensão Suportável Nominal de

Impulso Atmosférico

(kV crista)

0,6 4 -

15 34 95* ou 110

36,2 70 170* ou 200

72,5 140 350

145 275 650

(*) uso interno

6.3.2 Correntes e Relações Nominais

a. Transformadores para Proteção e Medição de Controle

TENSÃO MÁXIMA

(kV)

CORRENTES NOMINAIS (A)

Primárias Secundárias

15

600/700/800/1000 x 1200/1400/1600/2000 5 - 5

500/600/700/800 x 1000/1200/1400/1600 5 - 5

300/400 x 600/800 5 - 5

50/200 x 100/400 5 - 5

36,2 200/300 x 400/600 5 - 5

100/150 x 200/300 5 - 5

72,5 - 145

300/400 x 600/800 5 - 5

200/300 x 400/600 5 - 5

100/150 x 200/300 5 - 5

50/75 x 100/150 5 – 5

b. Transformadores para Medição de Faturamento

Para medição na rede de distribuição e instalações das unidades consumidoras do grupo A

(medição de faturamento), as correntes nominais padronizadas são as relacionadas a seguir.

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TENSÃO MÁXIMA

(kV)

CORRENTES NOMINAIS (A)

Primárias Secundária

0,6 50 ,75 ,100, 125,150, 200, 300, 400, 500 5

15 5, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 75, 100, 150, 200, 300, 400 5

36,2 5x10, 10x20, 25x50, 50x100, 100x200 5

72,5 25x50, 50x100, 100x200, 150x300, 200x400, 300x 600 5

145 25x50, 50x100, 100x200, 200x400 5

6.3.3 Classes de Exatidão

a. Para os Núcleos de Medição

Classe 0,3. A classe de exatidão especificada deve atender a todas as condições de corrente

no primário multiplicado pelo fator térmico, e também desde a menor carga padronizada (ABNT)

até a carga especificada imposta ao secundário do equipamento.

b. Para os Núcleos de Proteção

Classe 10 para transformadores com tensões de 15 a 145 kV. A classe de exatidão

especificada deve atender a todas as condições de corrente no primário multiplicado pelo fator

térmico na carga especificada.

c. Para os núcleos de medição de controle

Classe 0,3 ou 0,6. A classe de exatidão especificada deve atender a todas as condições de

corrente no primário multiplicado pelo fator térmico na carga especificada imposta ao

secundário do equipamento

6.3.4 Cargas Nominais

a. Para os Núcleos de Medição (faturamento e controle):

• Transformadores com tensão 0,6 kV - C5;

• Transformadores com tensão de 15 e 36,2 kV – C12,5;

• Transformadores com tensão de 72,5 a 145 kV - C50.

b. Para os Núcleos de Proteção: B200.

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6.3.5 Fator Térmico Nominal

O fator térmico nominal deve ser 1,5 para os transformadores de corrente.

6.3.6 Corrente Suportável de Curta Duração

a. Transformadores de Corrente com Tensão Máxima de 0,6 kV a 36,2 kV

• Transformadores para uso exterior: It = 75 In

• Transformadores para uso interior: It = 60 In (para 15 kV e 36,2 kV) e It = 40 In (para 0,6 kV)

Onde:

It = Corrente Suportável de Curta Duração.

In = Corrente Nominal.

b. Transformadores de Corrente com Tensão Máxima Igual ou Superior a 72,5 kV

Tensão Máxima

(kV)

Corrente Suportável Nominal 1s

(kA)

72,5 12,5 ; 16 ; 20 ; 31,5

145 20 ; 31,5 ; 40

(*) Para TC com enrolamento primário religável, os valores acima se referem ao

TC com o enrolamento primário ligado na menor relação nominal.

6.3.7 Valor de Crista Nominal da Corrente Suportável

O valor de crista nominal da corrente suportável (corrente dinâmica nominal) corresponde a 2,5

vezes o valor eficaz da corrente suportável nominal de curta duração.

6.3.8 Freqüência Nominal

A freqüência nominal é 60 Hz.

6.3.9 Elevação de Temperatura

Os transformadores de corrente devem ser projetados de modo que sejam observados os limites de

elevação de temperatura definidos na Tabela 11 do Anexo A da norma NBR 6856, para a classe de

temperatura "A", sobre a temperatura ambiente máxima de 40°C.

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6.3.10 Polaridade

A polaridade dos transformadores de corrente deve ser subtrativa. As polaridades de todos os

enrolamentos devem ser marcadas claramente nos transformadores de forma indelével, e em todos

os desenhos e diagramas, inclusive na placa de identificação.

6.3.11 Descargas Parciais

Os transformadores de corrente de tensões com isolação solida de tensão igual ou superior a 7,2

kV ou liquida de tensão igual ou superior a 72,5 kV devem ser submetidos a ensaio de descargas

parciais, conforme indicado nas normas NBR 6856, NBR 6821 e NBR 8125. As tensões de ensaio e

os níveis máximos admissíveis de descargas parciais são os especificados na tabela 1 da norma

NBR 8125. O nível de descargas parciais a ser considerado para o transformador de corrente é o

maior valor medido durante a aplicação da tensão de ensaio.

6.3.12 Corona Visual

Para os transformadores de corrente de tensão máxima igual ou superior a 72,5 kV, o nível de

tensão fase-terra de início e término do corona visual não deve ser inferior aos indicados abaixo:

Tensão Máxima do Equipamento

(kV eficaz)

Nível de Tensão

(kV eficaz)

72,5 46

145 92

6.3.13 Tensão de Radiointerferência

Para os transformadores de corrente de tensão máxima igual ou superior a 145 kV, a tensão de

radiointerferência, medido a 1,1Umax/√3 do equipamento, não deve ser superior a 500 µV referidos

a 300 Ω ou 250 µV referidos a 150 Ω (NBR 7876).

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6.4 Características de Produção

6.4.1 Meio Isolante

Os transformadores de corrente para uso interior, devem ser obrigatoriamente do tipo seco,

encapsulado em epóxi (resina ciclo alifática).

Os transformadores de corrente, uso externo, classe de tensão 15 kV e 36,2 kV, de corrente

nominal primária até 800A, devem ser obrigatoriamente do tipo seco, encapsulado em epóxi (resina

ciclo alifática).

Os transformadores de corrente classe de tensão 15 kV e 36,2 kV, uso exterior, de corrente nominal

primária acima de 800 A, e os transformadores classe de tensão 72,5 a 145 kV, uso exterior, podem

ser fornecidos com isolamento a óleo ou a seco em epóxi (resina ciclo alifática).

Transformadores a Óleo

Os transformadores de corrente isolados a óleo devem obedecer ainda aos requisitos a seguir.

a. Tanque

As partes do transformador, que abrigam os enrolamentos e isolamentos internos, devem

constituir-se em compartimentos hermeticamente vedados, projetados e fabricados para impedir

a entrada de umidade ou ar, bem como o vazamento de óleo. O compartimento deve ser capaz

de suportar a pressão plena desenvolvida em seu interior, sob condições especificadas de

operação e temperatura ambientes.

b. Enchimento de Óleo

O enchimento dos transformadores em óleo isolante deve ser feito sob vácuo, de maneira a

evitar a retenção da umidade e a formação de bolhas de ar no material isolante.

c. Câmara de Expansão

Deve haver uma câmara de expansão no topo do transformador para compensar variações de

volume de óleo, devido a mudanças de temperatura em metal não oxidante ou protegido contra

oxidação, com bujão rosqueado para colocação do líquido isolante.

d. Dispositivo de Alívio de Pressão

Os transformadores com tensão máxima igual ou superior a 36,2 kV devem possuir dispositivo

de segurança a fim de evitar a fragmentação perigosa de porcelana. Caso a linha normal de

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fabricação não possua tal dispositivo, o Fabricante deve descrever em detalhes, o

comportamento do equipamento em caso de ocorrência de um defeito interno.

e. Outros Requisitos

O fornecimento deve incluir o óleo necessário ao primeiro enchimento, bem como os seguintes

acessórios:

• Válvula para enchimento de óleo;

• Bujão para retirada de amostra de óleo;

• Indicador de nível de óleo.

f. Galvanização e Pintura

A estrutura-suporte, o tanque, a caixa de terminais secundários, e todas as demais peças de

aço ou de ferro, devem ser galvanizadas a quente. A galvanização deve obedecer às

prescrições das normas NBR 6323 e NBR 8158, e ter espessura média da película seca de

120µm, não se admitindo pontos abaixo de 80µm.

A medida de espessura da película seca não deve contemplar a rugosidade da chapa, isto é, a

espessura deve ser medida acima dos picos.

Deve ser feito arredondamento em todas as bordas dos componentes a serem galvanizados ou

pintados.

Dobradiças e demais partes móveis, onde a galvanização ou a pintura pode descascar ou ser

arranhada, devem ser constituídas de aço inoxidável, ou metal não ferroso, como latão ou

bronze. Arruelas e pinos de dobradiças devem ser de aço inoxidável.

g. Pintura Externa

O processo de pintura deve ser conforme indicado a seguir:

• Uma demão de epóxi, rico em zinco, com espessura mínima final da película seca de 80 µm;

• Uma demão intermediária de epóxi óxido de ferro micáceo, espessura mínima da película

seca de 60 µm;

• Uma demão de acabamento, poliuretano acrílico alifático com espessura mínima da película

seca de 80 µm, na cor cinza claro notação Munsell N 6.5, semibrilho.

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Título TRANSFORMADOR DE CORRENTE Código: Revisão:

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A espessura mínima final da película seca deve ser de 220 µm.

Deve ser fornecida na proporção de 100 ml/transformador a tinta para retocar superfícies

danificadas levemente durante o transporte. Caso se verifique que, no momento do recebimento

os transformadores, apresentem danos na pintura exterior que exija a recuperação deste

processo, os equipamentos serão devolvidos para o fabricante.

h. Pintura Interna

A superfície deve ser preparada logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser

removidas através de processo indicado acima. A pintura interna deve ser composta por uma

demão de epóxi poliamina na cor branca, isenta de ácidos graxos com espessura de 40 µm.

6.4.2 Núcleo

O núcleo deve ser construído de chapa de aço silício de granulação orientada, laminadas a frio, de

perdas reduzidas e de alta permeabilidade.

6.4.3 Buchas

As buchas devem ter características físicas e elétricas conforme prescrições da norma NBR 5034.

As buchas dos transformadores de corrente para uso externo devem possuir Distância de

Escoamento mínima de 31 mm/kV, considerando a tensão fase-fase.

6.4.4 Dispositivo para Içamento

Os transformadores de corrente para uso exterior devem ser providos de olhais de içamento ou

suportes tipo orelha com resistência mecânica adequada para o levantamento do equipamento

totalmente montado.

6.4.5 Fixação

Os transformadores de corrente com tensão máxima até 36,2 kV para uso interno devem ser

fornecidos para montagem em qualquer posição, e atender às condições de fixação conforme

normas NBR 9522 e NBR 10021.

Os transformadores de corrente para tensões de 15 e 36,2 kV para uso externo devem ser

apropriados para fixação pela base, em superfície plana, e devem atender às condições de fixação

e dimensões definidas na norma NBR 10021.

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Título TRANSFORMADOR DE CORRENTE Código: Revisão:

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Os transformadores de corrente para tensões de 72,5 e 145 kV devem ser apropriados para fixação

pela base, em superfície plana, e devem possuir 4 furos de φ 20mm dispostos em quadrado de

400mmx400mm. O fabricante deve fornecer, caso seja necessário, as ferragens galvanizadas,

inclusive parafusos, para adaptação.

6.4.6 Terminais Primários

Os terminais primários dos transformadores de corrente devem ser de cobre ou liga de cobre de alta

condutividade, estanhados, e atender as condições a seguir:

• Os terminais primários para transformadores de corrente classe 0,6 kV tipo barra até 600 A

devem ser do tipo barra chata, estanhado, padrão NEMA, com dois furos.

• Os terminais primários para transformadores de corrente, classes 15 kV até 36,2 kV, para uso

interior e exterior, devem ser do tipo barra chata, estanhado, padrão NEMA, com dois furos,

para transformadores com corrente primária até 600 A, e com quatro furos para

transformadores com corrente primária acima de 600 A.

• Para os transformadores de corrente classe 15 kV, uso exterior, os terminais primários devem

ser providos de cobertura protetora removível para proteção de contato com animais. O modelo,

inclusive características técnicas, da cobertura deve ser submetido previamente à aprovação.

• Os terminais primários para transformadores de corrente de 72,5 kV a 242 kV para uso externo

devem ser do tipo barra chata, estanhado, com quatro furos padrão NEMA.

Os transformadores com aplicação para medição de unidades consumidoras (transformadores com

secundário somente para medição) devem ser fornecidos com conectores para interligação com os

cabos de ligação, conforme indicados no Processo de Aquisição.

TENSÃO

MÁXIMA

(kV)

USO CORRENTE

(A) TIPO DO CONECTOR

0,6 Interior

150 e 200 CONEC,TERM,PRESS,RETA,70mm²,1F,CU EST

300 e 400 CONEC,TERM,PRESS,RETA,120mm²,1F,CU EST

400 e 600 CONEC,TERM,PRESS,RETA,240mm²,2F,CU EST

15 a 36,2 Interior Até 100 CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ⅜",1F,CU EST

150 e 200 CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ⅜",1F,CU EST

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300 e 400 CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ¾",2N,CU EST

72,5 a 245 Exterior Até 400 CONEC,TERM,COMP,RETA,CAA 336,4,4N,AL

600 CONEC,TERM,COMP,RETA,CAA 336,4,4N,AL

6.4.7 Terminal de Aterramento

Os transformadores de corrente devem possuir terminal de aterramento, incluído conector de cobre

alta condutividade, próprio para ligação de cabo de cobre nu para cabos de 35 a 120 mm² para

todos os níveis de tensão dos transformadores de corrente, exceto para os de 0,6 kV que deverá

conectar cabos de 4 a 16 mm².

6.4.8 Caixa de Terminais Secundários

Os terminais secundários do transformador de corrente para uso externo devem ser acessíveis em

caixas metálicas, com tampas aparafusadas, para a qual convergem todas as ligações externas.

A construção e as dimensões da caixa devem permitir fácil manutenção e acesso aos componentes,

bem como, as conexões com os cabos externos, além de dispositivos de selagem (lacre através de

selos de policarbonato).

As caixas devem ser a prova de tempo e poeira. A tampa da caixa, e eventuais chapas

aparafusadas, devem ser munidas em seus contornos de gaxetas de neoprene ou borracha, com a

finalidade de evitar a penetração de água.

Os cabos para as ligações externas devem ter acesso a caixa pela sua parte inferior, devendo ser

prevista uma entrada rosqueada para cada núcleo, para eletroduto metálico flexível, de bitola 1.1/2"

IPS, cujo terminal do eletroduto deverá vir acompanhado.

Os blocos terminais devem ser do tipo moldado, com barreiras entre terminais adjacentes e que

permitam o curto-circuito do secundário sem necessitar desligamento. Devem ser do tipo para

permitir a conexão com terminais do tipo olhal, não sendo permitida a conexão do tipo prensar/

encaixe por pressão, visando evitar a abertura acidental do circuito secundário em carga. Não são

aceitos blocos em que o parafuso de fixação dos terminais entre em contato direto com os cabos ou

os prendam através de pressão de molas.

Os terminais devem ser fornecidos para utilização de cabos externos com bitola variando entre 2,5

a 10 mm².

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6.5 Identificação

O transformador de corrente deve ser provido de uma placa de identificação, em aço inoxidável, com

espessura mínima de 1 mm, instalada em posição bem visível com o transformador em posição

normal de operação, próxima da caixa de ligação do secundário a fim de facilitar a visualização do

operador numa possível troca de relação, com todas as informações abaixo gravadas de maneira

indelével:

a. Expressão "TRANSFORMADOR DE CORRENTE";

b. Nome do fabricante;

c. Fabricação (MÊS/ANO);

d. Número de série (Nº);

e. Tipo ou modelo (TIPO);

f. Para interior ou para exterior (USO);

g. Norma e ano de sua edição (NORMA/ANO);

h. Freqüência nominal (f), em Hz;

i. Tensão máxima do equipamento (Umax), em kV;

j. Nível de isolamento (NI ___/___/___), em kV;

k. Fator térmico nominal (Ft);

l. Corrente suportável nominal de curta duração e tempo de duração (It/t), em kA (indicar It/t para

todas as ligações primárias dos transformadores com ligação série-paralelo);

m. Valor de crista nominal da corrente suportável (Id), em kA;

n. Relações nominais (Rn), em Ampères;

o. Exatidão, classe e carga (EXATIDÃO);

p. Massa total (M-total), em kg;

q. Tipo e massa do líquido isolante;

r. Número do manual de instruções (MANUAL);

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s. Diagrama de ligações;

t. Indicação das religações, se aplicável;

u. Local de fabricação (cidade/país).

6.6 Ensaios

6.6.1 Ensaios de Tipo

Podem ser exigidos os seguintes Ensaios de Tipo:

• Tensão induzida;

• Tensão suportável à freqüência industrial a seco;

• Descargas parciais;

• Polaridade;

• Exatidão;

• Fator de perdas dielétricas do isolamento;

• Estanqueidade a frio;

• Resistência dos enrolamentos;

• Tensão suportável de impulso atmosférico;

• Elevação de temperatura;

• Corrente suportável nominal de curta duração (corrente térmica nominal);

• Valor de crista da corrente suportável (corrente dinâmica nominal);

• Tensão suportável à freqüência industrial, sob chuva;

• Tensão de radio interferência;

• Estanqueidade a quente;

• Tensão de circuito aberto.

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6.6.2 Ensaios de Aceitação

São exigidos os seguintes Ensaios de Aceitação:

• Tensão induzida;

• Tensão suportável à freqüência industrial a seco;

• Descargas parciais;

• Polaridade;

• Exatidão;

• Fator de perdas dielétricas do isolamento;

• Estanqueidade a frio;

• Medição da resistência do isolamento;

• Inspeção visual e dimensional;

• Aderência e espessura da tinta e galvanização;

• Verificação dos dados de placa de identificação;

• Análise do óleo (para transformadores com isolamento a óleo).

Notas:

1. O fornecedor deve possuir e disponibilizar equipamentos, local apropriado e mão de obra

para a correta execução destes ensaios.

2. Os ensaios de aceitação devem ser realizados conforme disposto nas normas NBR 6856,

NBR 6821 e NBR 8125, em todas as unidades do Processo de Aquisição, sendo rejeitadas

individualmente as unidades que acusarem resultados insatisfatórios em quaisquer dos

ensaios.

3. Os ensaios de espessura e aderência da tinta (NBR 5380), relacionados acima, devem ser

feitos como indicados a seguir:

• Ensaio de espessura de película seca conforme a norma NBR 10443;

• Ensaio de aderência é feito em corpo de prova pelo método de corte em x, de acordo

com a norma NBR 11003. O destacamento na interseção e ao longo das incisões deve

ser conforme o código y1 da tabela 1 e o código x1 da tabela 2, respectivamente.

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6.6.3 Relatórios de Ensaios

Devem constar a curva de saturação e os valores da reatância e resistência dos enrolamentos

secundários de proteção.

O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, 3 (três) cópias dos relatórios, com as

seguintes informações:

• Data e local dos ensaios;

• Nome do Fabricante e número de série do equipamento;

• Obra de destino;

• Número do código do equipamento.

6.7 Exigências Adicionais

6.7.1 Desenhos

Independentemente dos desenhos apresentados com a proposta, o Fornecedor deve submeter à

aprovação, no prazo de 30 (trinta) dias da aceitação, 1 (uma) cópia em meio magnético, e 3 (três)

cópias em papel, formato A3 e/ou A4 de cada um dos desenhos a seguir relacionados:

• Lista de desenhos;

• Desenhos de contorno do equipamento, demonstrando dimensões, principais, furação de fixação,

peso, detalhes de montagem e detalhes dos terminais;

• Desenhos dos conectores de fases e de aterramento, indicando dimensões, material e

acabamento;

• Desenhos e detalhes de montagem;

• Desenho com características técnicas do equipamento.

São dispensados de apresentação para aprovação, os desenhos dimensionais de equipamentos de

0,6 a 36,2 kV padronizados pelas normas NBR 9522 e NBR 10021. Neste caso o Fornecedor deve

atender as condições constantes nesta Norma e na respectiva norma ABNT, referentes a conexões,

fixação, dimensões e demais características, prevalecendo, em caso de divergência, o estabelecido

nesta norma.

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Os desenhos devem ser elaborados em "CAD" (DWG), e após aprovação deve ser fornecido

original em papel vegetal e 3 cópias em CD.

6.8 Garantia

Os transformadores de corrente devem ser garantidos por um período mínimo de 24 (vinte e quatro)

meses da entrega no local de destino, exceto para acabamento e pintura.

O período de garantia para acabamento e pintura, contra corrosão, é de 5 (cinco) anos da entrega no

local de destino.

6.9 Aplicação

Utilizado em subestações de energia e em unidades consumidoras da CEMAR.

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7 ANEXOS

ANEXO I – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS PELO PROPONENTE

COTAÇÃO

ITEM

PROPOSTA

PROPONENTE

DATA

1 TIPO

2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

2.1 Tensão Máxima do Equipamento (kV eficaz)

2.2 Nível de Isolamento

2.2.1 Tensão suportável à freqüência industrial a seco durante 1 minuto (kv

eficaz)

2.2.2 Idem, no enrolamento secundário (kv eficaz)

2.2.3 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, onda plena (kv crista)

2.2.4 Idem, com impulso cortado (kv crista)

2.3 Núcleos

2.3.1 Para medição

2.3.2 Para proteção

2.4 Correntes Primária e Secundária

2.5 Relações Nominais

2.6 Classe de Exatidão e Carga Nominal (para todas as relações)

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2.6.1 Para medição

2.6.2 Para proteção

2.7 Fator Térmico Nominal

2.7.1 Para medição

2.7.2 Para proteção

2.8 Corrente Suportável Nominal de Curta Duração (Corrente Térmica Nominal)

(para todas as ligações primárias) (kA eficaz)

2.9 Valor de Crista da Corrente Suportável (Corrente Dinâmica nominal) (para

todas as ligações primárias) (kA crista)

2.10 Freqüência nominal (Hz)

2.11 Classe de Elevação de Temperatura (Temperatura Ambiente Máxima de 40

ºC)

2.12 Descargas Parciais

2.12.1 Tensão de Ensaio (kV eficaz)

2.12.2 Nível Máximo de Descargas Parciais (pC)

2.13 Tensão de Radiointerferência

2.13.1 Tensão de Ensaio (kV eficaz)

2.13.2 Nível Máximo de Tensão de Radiointerferência (µV)

2.14 Nível de Tensão Fase-terra de Corona Visual

2.14.1 Inicio (kV eficaz)

2.14.2 Término (kV eficaz)

Fator de Perdas Dielétricas do Isolamento (Para transformadores com

tensão máxima igual ou maior a 72,5 kV)

3 OUTRAS CARACTERÍSTICAS

3.1 Buchas

3.1.1 Tipo

3.1.2 Fabricante

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3.1.3 Distância de escoamento específica mm/kV)

3.2 Câmara de expansão

3.2.1 Tipo

3.3 Tratamento das superfícies metálicas:

3.3.1 Galvanização (mm)

3.3.2 Pintura (descrição do sistema de pintura)

3.4 Terminal Primário

3.4.1 Tipo

3.4.2 Material

3.5 Peso total do equipamento (kgf)

4 EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO

5 PRAZO DE ENTREGA (MESES)

6 GARANTIA (MESES)

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ANEXO II – LISTA DE ENSAIOS DE TIPO

COTAÇÃO

ITEM

PROPOSTA

PROPONENTE

DATA

ITEM MATERIAL PREÇO (R$)

1 Tensão induzida

2 Tensão suportável à freqüência industrial a seco

3 Descargas parciais

4 Polaridade

5 Exatidão

6 Fator de perdas dielétricas do isolamento

7 Estanqueidade a frio

8 Resistência dos enrolamentos

9 Tensão suportável de impulso atmosférico

10 Elevação de temperatura

11 Corrente suportável nominal de curta duração (corrente térmica

nominal)

12 Valor de crista da corrente suportável (corrente dinâmica

nominal)

13 Tensão suportável à freqüência industrial, sob chuva

14 Tensão de radio interferência

15 Estanqueidade a quente

16 Tensão de circuito aberto

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8 CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL

00 30/07/13 - Emissão Inicial Jorge A O Tavares

9 APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)

Francisco Carlos Martins Ferreira - Gerência de Normas e Padrões

Jonno Saraiva Pinheiro Leal - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Larissa Cathariny Ramos de Souza - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Loreen Lohayne Buceles Campos - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico

Orlando Maramaldo Cruz - Gerência de Normas e Padrões

APROVADOR (ES)

Jorge Alberto Oliveira Tavares – Gerência de Normas e Padrões.