Ética no mundo Ética no mundo globalizadoglobalizado

1. O Porquê da Ética1. O Porquê da Ética

IntroduçãoIntrodução- Algumas perguntas básicas::

- Será que é correto fazer isso?- Será que é correto fazer isso?- O mundo deveria ser assim?- O mundo deveria ser assim?- Por que o mundo é assim?- Por que o mundo é assim?

São questionamentos que constantemente São questionamentos que constantemente fazemos quando estamos diante de fazemos quando estamos diante de problemas ou situações difíceis. problemas ou situações difíceis.

Essas perguntas fazem parte do nosso Essas perguntas fazem parte do nosso cotidiano.cotidiano.

É preciso saber responder bem este tipo de É preciso saber responder bem este tipo de questionamento.questionamento.

Situações de vidaSituações de vida::- Diante de um amigo em perigo devo Diante de um amigo em perigo devo

ajudá-lo mesmo correndo riscos?ajudá-lo mesmo correndo riscos?- Um amigo está se “afundando” em Um amigo está se “afundando” em

drogas, posso e devo “me intrometer” em drogas, posso e devo “me intrometer” em sua vida, ou “cada um sabe o que faz o sua vida, ou “cada um sabe o que faz o que faz” e devo me manter indiferente?que faz” e devo me manter indiferente?

- Frente aos problemas do mundoFrente aos problemas do mundo: : menores abandonados, corrupção do menores abandonados, corrupção do mundo político e econômico, devo tomar mundo político e econômico, devo tomar alguma atitude ou devo manter-me alheio alguma atitude ou devo manter-me alheio e cuidar dos meus interesses.e cuidar dos meus interesses.

O problema é que não estamos muito O problema é que não estamos muito acostumados a refletir sobre estas acostumados a refletir sobre estas questões.questões.

Na maioria das vezes respondemos de Na maioria das vezes respondemos de uma forma quase instintiva, automática, uma forma quase instintiva, automática, reproduzindo alguma fórmula ou receita reproduzindo alguma fórmula ou receita presente no meio socialpresente no meio social

Geralmente seguimos as normas da Geralmente seguimos as normas da sociedade ou do nosso grupo social, e, sociedade ou do nosso grupo social, e, assim, nos sentimos dentro da assim, nos sentimos dentro da normalidade. E isso nos dá segurança, e o normalidade. E isso nos dá segurança, e o alívio de não termos que nos alívio de não termos que nos responsabilizar por alguma atitude responsabilizar por alguma atitude diferente da tomada por outros.diferente da tomada por outros.

1. Moral e Ética1. Moral e Ética

As normas da sociedade estão As normas da sociedade estão relacionadas com os valores moraisrelacionadas com os valores morais

Os valores morais se expressam nas Os valores morais se expressam nas normas da sociedade e, muitas normas da sociedade e, muitas vezes, adquirem um caráter vezes, adquirem um caráter normativonormativo

Normas, normativo, normal, moral e Normas, normativo, normal, moral e costumes = palavras interligadascostumes = palavras interligadas

EtimologiaEtimologia

- Moral = mos – mores (latim) = - Moral = mos – mores (latim) = costumescostumes

- Ética = ethos (grego) modo de ser, - Ética = ethos (grego) modo de ser, caráter.caráter.

Quando os valores morais e Quando os valores morais e costumes passam a ser costumes passam a ser questionados, surge a necessidade questionados, surge a necessidade de uma fundamentação teórica:de uma fundamentação teórica:

Ética: “uma reflexão teórica que Ética: “uma reflexão teórica que analisa os fundamentos e princípios analisa os fundamentos e princípios que regem um determinado sistema que regem um determinado sistema moral” (dimensão prática).moral” (dimensão prática).

1.2 Ética e condição humana1.2 Ética e condição humana

A reflexão ética não é somente uma A reflexão ética não é somente uma questão acadêmica. Ela é necessária questão acadêmica. Ela é necessária para a convivência socialpara a convivência social

O que devo fazer? Como devo agir? O que devo fazer? Como devo agir? Estas perguntas indicam:Estas perguntas indicam:

1º Não nascemos geneticamente 1º Não nascemos geneticamente programados;programados;

2º Não somos predestinados, 2º Não somos predestinados, determinadosdeterminados

Obs: é importante lembrar que predestinado Obs: é importante lembrar que predestinado é diferente de condicionado é diferente de condicionado biologicamente. Não estar geneticamente biologicamente. Não estar geneticamente programado e não ser predestinado programado e não ser predestinado significa que em nossas ações temos significa que em nossas ações temos espaço para a liberdade.espaço para a liberdade.

O ser humano deve construir ou conquistar O ser humano deve construir ou conquistar o seu ser. Não nasce pronto, acabado. O o seu ser. Não nasce pronto, acabado. O grande desafio da vida humana é este grande desafio da vida humana é este processo de construçãoprocesso de construção

Ser humano: Ser humano: - necessidades naturais (comer, beber)necessidades naturais (comer, beber)- Espaço para a liberdade (sonhos, desejos).Espaço para a liberdade (sonhos, desejos).

1º) Ser humano, ser livre1º) Ser humano, ser livre

Ainda que a nossa liberdade não exista Ainda que a nossa liberdade não exista de forma absoluta.de forma absoluta.

Liberdade = responsabilidade Liberdade = responsabilidade (natureza, sociedade, outro)(natureza, sociedade, outro)

Responsabilidade: somos responsáveis Responsabilidade: somos responsáveis pelas nossas ações, pelas nossas pelas nossas ações, pelas nossas atitudes. Isto é uma exigência social atitudes. Isto é uma exigência social e implica muitas vezes um conflito e implica muitas vezes um conflito de interesses (pessoal e coletivo).de interesses (pessoal e coletivo).

2º) Indignação ética2º) Indignação ética

““devo fazer” ou sobre o que deveria fazer”.devo fazer” ou sobre o que deveria fazer”.

Diferença entre o ser e o dever-ser: pensar Diferença entre o ser e o dever-ser: pensar sobre uma outra realidade diferente e sobre uma outra realidade diferente e melhor.melhor.

A indignação ética é uma experiência A indignação ética é uma experiência fundamental. É a experiência da e fundamental. É a experiência da e liberdade frente às normas injustas e liberdade frente às normas injustas e petrificadas aceitas com “normalidade” petrificadas aceitas com “normalidade” (escravidão, injustiça).(escravidão, injustiça).

3º) Intenções e efeitos3º) Intenções e efeitosSomos responsáveis pelas intenções das nossas Somos responsáveis pelas intenções das nossas

ações e, também, pelas suas conseqüências. ações e, também, pelas suas conseqüências. As nossas ações tem motivações conscientes e As nossas ações tem motivações conscientes e

inconscientes (internalização de valores e regras inconscientes (internalização de valores e regras morais)morais)

Quais são as minhas motivações ao agir?Quais são as minhas motivações ao agir?““que faz minha cabeça”que faz minha cabeça”As motivações e as conseqüências das ações = As motivações e as conseqüências das ações =

estão relacionadas a estruturas e sistemas que estão relacionadas a estruturas e sistemas que interferem no nosso agir e que, portanto, devem interferem no nosso agir e que, portanto, devem ser conhecido.ser conhecido.

Obs: a reflexão ética não pode reduzir-se às Obs: a reflexão ética não pode reduzir-se às motivações do sujeito, da pessoa: “de boa motivações do sujeito, da pessoa: “de boa intenção o inferno está cheio!”intenção o inferno está cheio!”

4º) conflitos inevitáveis4º) conflitos inevitáveisO questionamento ético revela algumas O questionamento ético revela algumas

contradições que fazem parte da nossa contradições que fazem parte da nossa vida.vida.

a) Conflito que pode existir entre meu a) Conflito que pode existir entre meu interesse a curto prazo e meus interesse a curto prazo e meus objetivos a médio ou a longo prazo.objetivos a médio ou a longo prazo.

Ex. vontade de ir a “balada” e o objetivo de Ex. vontade de ir a “balada” e o objetivo de passar na faculdade. passar na faculdade.

Existem opções e interesses imediatos ou Existem opções e interesses imediatos ou menores que se chocam com os objetivos menores que se chocam com os objetivos maiores e a longo prazomaiores e a longo prazo

b) O conflito de interesse pessoal b) O conflito de interesse pessoal e coletivoe coletivo

Sobre o que deve ou não fazer em Sobre o que deve ou não fazer em relação à outras pessoas ou grupos.relação à outras pessoas ou grupos.

(ninguém pode viver totalmente (ninguém pode viver totalmente isolado)isolado)

Não absolutizar os meus interesses = Não absolutizar os meus interesses = ver os direitos de outros = ver os direitos de outros = convivência social.convivência social.

c) Existem interesses da c) Existem interesses da coletividade que não são coletividade que não são somente diferentes, mas somente diferentes, mas também, conflitantes com também, conflitantes com interesses individuais.interesses individuais.

Ex: impostos: necessidade de todas as Ex: impostos: necessidade de todas as sociedades para a realização de sociedades para a realização de serviços públicos.serviços públicos.

Consciência ética:Consciência ética:

Somos seres morais e as comunidades Somos seres morais e as comunidades humanas sempre criaram sistemas humanas sempre criaram sistemas de valores e normas para possibilitar de valores e normas para possibilitar a convivência sociala convivência social

2. Ética e construção da 2. Ética e construção da realidaderealidade

Ser Humano:Ser Humano:- Precisa organizar o mundo para Precisa organizar o mundo para

poder habitá-lo. Isto significa dar um poder habitá-lo. Isto significa dar um sentido à vida.sentido à vida.

O caos não é algo humanoO caos não é algo humano

- Construir um mundo para si (sentido - Construir um mundo para si (sentido humano) e construir a si mesmo. humano) e construir a si mesmo.

2.1. Cultura2.1. Cultura

A cultura surge como uma segunda A cultura surge como uma segunda natureza (a 1ª natureza biológica)natureza (a 1ª natureza biológica)

Definição: a cultura “é a totalidade Definição: a cultura “é a totalidade dos produtos da atividade do ser dos produtos da atividade do ser humano”. Por ex.: linguagem, arte, humano”. Por ex.: linguagem, arte, música, religião, leis, normas....música, religião, leis, normas....

A cultura: algo que nos distingue dos A cultura: algo que nos distingue dos animaisanimais

- As criações culturais não estão As criações culturais não estão determinadas por nossa cultura determinadas por nossa cultura biológica e genética. Daí nascem as biológica e genética. Daí nascem as diferenças culturais.diferenças culturais.

A cultura é uma criação socialA cultura é uma criação social- Ser Humano = grupos sociais: nos Ser Humano = grupos sociais: nos

inserimos em determinados grupos para inserimos em determinados grupos para compartilharmos a maneira de ver as compartilharmos a maneira de ver as coisas, desde a mesma perspectiva de coisas, desde a mesma perspectiva de valores e normas morais. Neste sentido, valores e normas morais. Neste sentido, podemos dizer que a cultura não é uma podemos dizer que a cultura não é uma criação particular, pois nascemos no meio criação particular, pois nascemos no meio de uma culturade uma cultura

- Cultura: Cultura: - algo dado- algo dado- interiorização de valores- interiorização de valores

A diversidade de culturaA diversidade de cultura- A diversidade de cultura nem sempre A diversidade de cultura nem sempre

é algo aceito pacificamente, muitas é algo aceito pacificamente, muitas vezes temos dificuldade em aceitar o vezes temos dificuldade em aceitar o diferente, aquele que não pensa igual diferente, aquele que não pensa igual a mim.a mim.

Isto porque:Isto porque:““o diferente é aquele que não nos deixa o diferente é aquele que não nos deixa

esquecer que a insegurança, a esquecer que a insegurança, a provisoriedade e a relatividade fazem provisoriedade e a relatividade fazem parte de nossa condição humana”.parte de nossa condição humana”.

A internalização de uma cultura A internalização de uma cultura nunca é totalnunca é total..

- Isto aponta para a nossa liberdadeIsto aponta para a nossa liberdade- O diferente, o novo: sentimento de O diferente, o novo: sentimento de

insegurança e medo diante do insegurança e medo diante do desconhecido.desconhecido.

2.3. Possíveis reações diante do 2.3. Possíveis reações diante do diferentediferente

a) a) FechamentoFechamento: afirmação da própria : afirmação da própria realidade como sendo a única realidade como sendo a única possível; temos a apresentação da possível; temos a apresentação da própria realidade social construída própria realidade social construída como sendo “a realidade”como sendo “a realidade”

b) b) ExpulsãoExpulsão: daqueles que não : daqueles que não aceitam subordinar-se à dinâmica da aceitam subordinar-se à dinâmica da ordem estabelecida ou, até mesmo, ordem estabelecida ou, até mesmo, a eliminação do diferentea eliminação do diferente

c) Legitimação da ordem estabelecida c) Legitimação da ordem estabelecida a partir da integração dos novos e a partir da integração dos novos e insatisfeitosinsatisfeitos

d) Legitimação da ordem a partir da d) Legitimação da ordem a partir da crítica dos novos e insatisfeitos (Ex: crítica dos novos e insatisfeitos (Ex: “por que meu irmão pode e eu não”“por que meu irmão pode e eu não”

2.4. Dois grandes modelos de 2.4. Dois grandes modelos de legitimaçãolegitimação

Na história Ocidental:Na história Ocidental:

1) Sociedades tradicionais1) Sociedades tradicionais

Baseadas na tradição, na honram na Baseadas na tradição, na honram na família. Nada de fundamental podia família. Nada de fundamental podia ser modificado. A partir da tradição ser modificado. A partir da tradição justifica-se o valor eterno de alguns justifica-se o valor eterno de alguns valores morais. Muitas vezes visto valores morais. Muitas vezes visto como vontade divina.como vontade divina.

2) 2) Sociedades modernasSociedades modernas::

Valorização do indivíduo em Valorização do indivíduo em detrimento do coletivo. A partir do detrimento do coletivo. A partir do chamado mito do progresso, temos a chamado mito do progresso, temos a substituição da ética pela técnica.substituição da ética pela técnica.

Mito do progresso:Mito do progresso:

A esperança do paraíso é deslocada do céu A esperança do paraíso é deslocada do céu para o futuro, na história. Esta é para o futuro, na história. Esta é construída pelo próprio ser humano por construída pelo próprio ser humano por meio do progresso técnico-científico meio do progresso técnico-científico

O progresso técnico-científico: legítima a O progresso técnico-científico: legítima a ordem social e não mais a religião ou a ordem social e não mais a religião ou a moral, mesmo que isto implique em fome, moral, mesmo que isto implique em fome, miséria, destruição do meio ambientemiséria, destruição do meio ambiente

A mudança rápida de valores:A mudança rápida de valores:- ““a era do vazio”a era do vazio”- ““Tudo o que é sólido se desmancha Tudo o que é sólido se desmancha

no ar”no ar”

Retorno à ética:Retorno à ética:- A interiorização da ordem moderna A interiorização da ordem moderna

não é prefeita.não é prefeita.

A vida levanta questões que a técnica A vida levanta questões que a técnica não consegue responder e que o não consegue responder e que o progresso não consegue abafarprogresso não consegue abafar

3. Ética um desafio atual3. Ética um desafio atual

O mundo atual é um mundo novoO mundo atual é um mundo novo- Novos conhecimentos e novas tecnologias;Novos conhecimentos e novas tecnologias;- Enorme quantidade de informações; Enorme quantidade de informações; - Quebrou barreiras étnicas e tornou-se Quebrou barreiras étnicas e tornou-se

capaz de promover o encontro entre as capaz de promover o encontro entre as culturas;culturas;

- Operou uma revolução na comunicaçãoOperou uma revolução na comunicação- Revolucionou as noções de tempo e Revolucionou as noções de tempo e

espaçoespaço

Mas não parece capaz de Mas não parece capaz de minimizarminimizar

- As injustiças sociais,As injustiças sociais,- A exclusão geradora de violência;A exclusão geradora de violência;- A ação predatória dos recursos A ação predatória dos recursos

naturais;naturais;- A falta de solidariedade (família, A falta de solidariedade (família,

menos favorecidos).menos favorecidos).

As grandes feridas:As grandes feridas:- A invasão e os efeitos da ordem econômica mundial;A invasão e os efeitos da ordem econômica mundial;- A crise ecológica;A crise ecológica;- A crise demográfica;A crise demográfica;- Tensões étnicas e religiosas;Tensões étnicas e religiosas;- Crise das relações humanas;Crise das relações humanas;- O uso da guerra como recurso;O uso da guerra como recurso;- Regimes ditatoriaisRegimes ditatoriais- A violação dos direitos humanosA violação dos direitos humanos- Organizações criminais transnacionais e o mercado Organizações criminais transnacionais e o mercado

internacional das drogas;internacional das drogas;- Monopólio ocidental do sistema informativo;Monopólio ocidental do sistema informativo;- Avanço científico-tecnológico e o bem comum da Avanço científico-tecnológico e o bem comum da

humanidadehumanidade

4. Critério ético e posturas 4. Critério ético e posturas moraismorais

1ª) A moral essencialista1ª) A moral essencialista

- Conjunto de normas que devem servir Conjunto de normas que devem servir para a conduta das pessoas em qualquer para a conduta das pessoas em qualquer situação;situação;

- O bem e o mal já estão definidos desde O bem e o mal já estão definidos desde sempre cabe ao indivíduo aceitar as sempre cabe ao indivíduo aceitar as regras e colocá-las em prática;regras e colocá-las em prática;

- Baseada em princípios transcendentes, Baseada em princípios transcendentes, princípios exteriores ao sujeito princípios exteriores ao sujeito

- O cumprimento de tais princípios O cumprimento de tais princípios pode ser assegurado por critérios:pode ser assegurado por critérios:

a) Coletivos = pressão por parte de a) Coletivos = pressão por parte de grupos ou sociedadesgrupos ou sociedades

B) pessoais = a pessoa tem convicção B) pessoais = a pessoa tem convicção de agir segundo a vontade de Deus, de agir segundo a vontade de Deus, a sua consciência ou por princípios a sua consciência ou por princípios de justiçade justiça

Problemas:Problemas:

a) limita o campo da liberdade a) limita o campo da liberdade humana;humana;

b) Elimina a busca por novas soluçõesb) Elimina a busca por novas soluções

c) A inflexibilidade das normas;c) A inflexibilidade das normas;

d) A pessoa segue as normas sem d) A pessoa segue as normas sem poder questioná-las poder questioná-las

2ª) Moral Individualista2ª) Moral Individualista

- O critério maior para o agir moral é a O critério maior para o agir moral é a razão humana. A própria pessoa de razão humana. A própria pessoa de forma absoluta;forma absoluta;

- A subjetividade ocupa um lugar A subjetividade ocupa um lugar central. Cada pessoa encontra em si central. Cada pessoa encontra em si mesmo para julgar o seu agir.mesmo para julgar o seu agir.

- Os laços de solidariedade cedem Os laços de solidariedade cedem lugar à disputa e à concorrência lugar à disputa e à concorrência

- Problema: este tipo não responde às - Problema: este tipo não responde às necessidades da convivência social. necessidades da convivência social. Temos aqui a insensibilidade frente Temos aqui a insensibilidade frente às injustiças.às injustiças.

3ª) A Ética da responsabilidade3ª) A Ética da responsabilidade

- Os padrões de conduta são determinados Os padrões de conduta são determinados consensualmente pelo grupo social; consensualmente pelo grupo social;

- Os padrões de conduta não são vistos Os padrões de conduta não são vistos como universais e imutáveis;como universais e imutáveis;

- Orientações: princípios, contexto e pelos Orientações: princípios, contexto e pelos efeitos que podem causar as ações; efeitos que podem causar as ações;

- Critérios: a vida humana e o bem do outroCritérios: a vida humana e o bem do outro- As normas morais não tem uma origem As normas morais não tem uma origem

sagrada e nem se fundamentam no sagrada e nem se fundamentam no interesse pessoalinteresse pessoal

- Dificuldade: O que significa o bem do - Dificuldade: O que significa o bem do outro?outro?

BibliografiaBibliografia

Mo sung, Jung – Silva, Josué Cândido Mo sung, Jung – Silva, Josué Cândido da. Conversando sobre ética e da. Conversando sobre ética e sociedade, 11-24.sociedade, 11-24.