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QUAL É O SEU PROBLEMA? PROBLEMAS SENTIMENTAIS ANGÚSTIA DEPRESSÃO TUMOR MALIGNO NEGATIVISMO Desesperado, Hugo pensou em tirar a própria vida Págs. 13/14 junho . 2013 . 4ªEdição DEPRESSÃO INCAPACITANTE Mesmo buscando na bruxaria, nos comprimidos e no álcool, Alcina afundou-se mais Págs. 12/13 EMPRESÁRIO FRACASSADO Desempregado e falido, Nelson viu-se à beira do abismo Pág. 06 DE CONSUMIDOR A TRAFICANTE ACONTECEU Pág. 15 Foi como se tivesse levado um murro no estômago Pág. 03 ENTRE A VIDA E A MORTE CANCRO D.R. CEDIDA D.R. D.R.

Eu Era Assim - 06/2013

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CANCRO - Entre a vida e a morte

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QUAL É O SEU PROBLEMA? PROBLEMAS SENTIMENTAIS ANGÚSTIA DEPRESSÃO TUMOR MALIGNO NEGATIVISMO

Desesperado, Hugo pensou em tirar a própria vida Págs. 13/14

jun

ho

. 20

13 .

4ªE

diç

ão

DEPRESSÃOINCAPACITANTE

Mesmo buscando na bruxaria, nos comprimidos e no álcool, Alcina afundou-se mais Págs. 12/13

EMPRESÁRIOFRACASSADODesempregado e falido, Nelson viu-se à beira do abismo Pág. 06

DE CONSUMIDOR A TRAFICANTE

ACONTECEU Pág. 15

Foi como se tivesse levado um murro no estômago Pág. 03

ENTRE A VIDA E A MORTE

CANCROD.R.

CEDIDA D.R. D.R.

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“Em setembro de 2005, enquanto

fazia um autoexame no duche,

pareceu-me ter notado algo es-

tranho no meu peito. Porém, como havia

feito todos os exames ginecológicos há três

meses e estava tudo bem, não dei muita im-

portância. O tempo foi passando e aquele

nódulo não desaparecia. Fiz um novo exa-

me e, já com os resultados na mão, resolvi

abrir o envelope onde poderia estar o futuro

da minha vida. Logo percebi que algo es-

tava mal, só não sabia até que ponto, mas

também não queria acreditar que fosse as-

sim tão ruim. O médico ao ler o resultado

icou estupefacto e sem coragem de me di-zer aquilo que eu já sabia. Então, enviou-

-me diretamente para o cirurgião, sem fazer

outros exames complementares, pois o que

acabara de ler era tão especíico e revelador que seria um desperdício de tempo.

Cheguei à consulta do cirurgião, o qual,

ao analisar o exame e com a vasta experi-

ência que tinha nestes casos, me confrontou

com a dura realidade:

aquele nódulo era um

carcinoma ductal,

vulgarmente cha-

mado de cancro da

mama. No meu caso

era muito agressivo,

possivelmente esta-

ria muito avançado e com algumas metásta-

ses. Depois de ser esclarecida sobre todos os

procedimentos a seguir, enfrentei a cirurgia

para a remoção do tumor e esvaziamento da

axila. A primeira conquista foi não me tira-

rem a mama. No entanto, era preciso saber

ao certo que tipo de tumor era e quais os

tratamentos a serem efetuados.

Lembro-me que nunca acreditei no pior,

mas este veio mesmo a acontecer! Era um

cancro da mama mui-

to agressivo (grau IV),

mas, inexplicavelmen-

te, não havia metásta-

ses. Precisava fazer

quimioterapia, radio-

terapia, braquiotera-

pia e hormonoterapia.

Após a primeira sessão de quimioterapia, o

meu cabelo caiu, foi como se tivesse levado

um ‘murro no estômago’. Recordo-me que

os meus ilhos choraram, mas o meu esposo elogiou-me, dizendo que assim dava para

ver o quanto eu era linda”.

NUNCA DESISTIR

“Contudo, somente o meu corpo é que esta-

va doente, pois o meu espírito revoltava-se

dentro de mim! Nunca me dei por vencida e,

todas as semanas, viajava alguns quilóme-

tros para ir ao Centro de Ajuda. Recordo-

-me de que todas as noites, na varanda de

casa, olhava para o céu e de lá recebia força.

Mas consegui ultrapassar esta fase, já lá

vão seis anos e estou completamente cura-

da! Perseverei, coniei mesmo no meio de todo o sofrimento, coloquei em prática o

que aprendia no Centro de Ajuda e não me

dei por vencida. Hoje estou completamen-

te curada e sou uma pessoa livre e feliz”.

■ Manuela Fernandes

“Foi-me dada uma sentença de morte”

Após a primeira sessão de quimi-oterapia, o meu cabelo caiu

Para a grande maioria das pessoas, a palavra cancro é sinónimo de morte, mas para Manuela ouvir que o tinha já no grau IV foi ainda pior...

Saúde // 3

CEDIDAS

NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE. ESCREVA AQUI O PROBLEMA QUE QUER VER ULTRAPASSADO:

“Em fevereiro de 2008, vim para

Itália com muitos sonhos, pois

queria muito triunfar. Mas en-

frentei muitas barreiras e a maior de to-

das foi não dominar a língua italiana. Na

minha primeira semana, comecei logo a

procurar trabalho, mas apenas recebia uma

resposta: não! Então, comecei a sentir-me

desesperada, uma vez que nada corria bem

na minha vida. A pior situação que en-

frentei foi quando ouvi da boca de muitas

pessoas a seguinte expressão: para vence-

res em Itália, o melhor é prostituíres-te.

Ao ouvir isto, senti-me humilhada e esta

frase causou em mim uma revolta muito

grande”.

RESPOSTA

“Comecei a frequentar o Centro de Ajuda,

mas, mais importante ainda, passei a prati-

car todos os ensinamentos e a usar a minha

fé com inteligência. Aprendi que se queria

vencer a minha vida tinha de estar no altar

a cem por cento e sem reservas. Foi este o

ponto de viragem na minha vida!

Trabalhava na área de cabeleireiro e

estética. Foi nesta fase que conheci uma

pessoa que começou a apresentar-me as

amigas, o que proporcionou mais trabalho.

Mesmo assim ainda ouvia palavras de al-

gumas pessoas que diziam que, pelo facto

de ser estrangeira, nunca venceria. Só que,

nesta altura, eu estava no altar a cem por

cento!

Comecei o meu negócio a trabalhar

ao domicílio, carregando uma mala com

cerca de 20kg. Batalhei muito, ouvi mui-

tas vozes negativas, que aprendi a rejei-

tar, e passei a ouvir os ensinamentos de

Deus. Hoje, conquistei o meu próprio

espaço, sou realizada e, mesmo sendo

estrangeira, venci!”. ミ Fátima Ferraz

Finanças // 7

“DISSERAM-ME QUE PARA VENCER TINHA DE ME PROSTITUIR”

As pessoas diziam que, por ser estrangeira, nunca iria vencer

Normalmente, quando uma pessoa sai do seu país de origem leva na bagagem um sonho, o de conquistar uma vida melhor e melhorar consideravelmente o seu padrão de vidaCEDIDAS

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“Comecei no mundo da moda

como modelo fotográica, mas o meu maior sonho era

ser estilista. Corria o ano de 2007 quan-

do decidi seguir o meu sonho e abando-

nei a minha carreira de modelo para cor-

rer atrás dele. Lancei a minha primeira

coleção cheia de esperança, pois estava a realizar o meu sonho. Mas não correu

nada bem, foi um fracasso, o que pro-

vocou em mim um sentimento de frus-

tração.

Decidi investir no Brasil, onde abri duas farmácias, uma delas em frente ao hospital, pois não poderia existir melhor posicionamento para o meu novo negó-

cio. Mas ainda assim não consegui ven-

cer e acabei por fechá-la. Este fracasso

fez-me pensar em voltar para Itália.A minha vida estava a andar para trás,

todos os meus sonhos se estavam a des-

moronar, passei a ter medo de investir e sentia-me insegura e sem forças”.

SOLUÇÃO“Quando corria o ano de 2010, entrei no Centro de Ajuda, com problemas de saúde, completamente falida a nível inanceiro, sem forças e sem vontade para mudar. Mas ao ouvir a orientação prática e inteligente, comecei a perceber qual era a verdadeira raiz dos meus

problemas: todos eles eram de origem

espiritual. Mas consegui! Libertei-me

do medo, da insegurança, das dúvidas e aprendi que podia vencer. Foi assim que consegui realizar o meu maior so-

nho, ser estilista. Hoje, sou reconhecida em Itália pelo valor do meu trabalho! Mas isto para mim não é o im do ca-

minho, mas sim o início das minhas

conquistas”. Nayra Laise

8 // Finanças

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“Fracassei como modelo, estilista e empresária”

A minha primeira coleção foi um fracasso

CEDIDAS