32
Eurico Lino do Vale | Atelier Bugio LEVANTAMENTO DO PALÁCIO DA ROSA Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa 11 de Maio a 22 de Junho 2013 | From May 11 to June 22 2013

Eurico lino do vale

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Eurico Lino do Vale | Atelier Bugio

LEVANTAMENTODO PALÁCIO DA ROSA

Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa11 de Maio a 22 de Junho 2013 | From May 11 to June 22 2013

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition viewsImagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition viewsImagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

32Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

19Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

36

Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

Sem título (série Levantamento do Palácio da Rosa, Lisboa) | 2010Impressão em papel de gelatina e brometo de prata Gelatine and silver print

115 x 115 cm

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

Imagens da exposição Exhibition views

As imagens do Palácio da Rosa estabelecem um compromisso entre a imagem que se quer documental, porque pressupõe um compromisso de encomenda, e um olhar de um artista que não consegue abstrair-se da sua condição. A autoria é a linguagem que o artista constrói com o seu trabalho e que está nesse jogo de decisões, de escolhas e de construções da imagem. É um território que nunca pode ser neutro, da qual o artista não se pode desembaraçar. E ao fotografar espaços arquitectónicos, Eurico Lino do Vale não se desvia do núcleo artístico que tem desenvolvido nestes dez anos de trabalho. Trata-se de um percurso sólido, focado na transcendência do retrato e na relação de comunhão entre o retratado, o artista, e o público. Lino do Vale detêm-se na experiência do retratar e na descoberta da personalidade que se transpõe para a imagem. É aqui que entra a imagem construída pelo fotógrafo-artista que, pela utilização de recursos técnicos - e do seu olhar, de que, mais uma vez, não se pode deslocar – apresenta um discurso e mostra uma imagem com ressonâncias do que é pessoal e único a cada pessoa. É esse mostrar, presente no acto de tirar a foto em que o retratado se apresenta e o fotógrafo se apropria, que está presente no acto de revelação do espaço arquitectónico do Palácio da Rosa. Este edifício senhorial do séc. XVI que passou por gerações de famílias como a de Luís de Brito Nogueira, a dos Viscondes de Vila Nova da Cerveira, a dos Marqueses de Ponte de Lima ou a dos Marqueses de Castelo Melhor, mostra-se ao fotógrafo, dá-se a conhecer. Por isso, este levantamento do Palácio da Rosa é um reconhecimento de que estes espaços históricos contêm um repositório emocional que o fotógrafo quis captar. Para o artista, revelar o espaço é encontrar a sua intimidade – essa transcendência que vai para além do

espaço físico. Celebrando ao mesmo tempo a arquitectura e a história, Eurico Lino do Vale resgata a memória dos espaços que sobrevive através da imaterialidade do lugar - a presença e a ausência, a memória e o esquecimento.

Iniciamos aqui o terceiro e último passo de um processo que julgamos ser imprescindível, quando se procede a intervenções em objectos arquitectónicos com valor patrimonial – a divulgação dos resultados da inventariação prévia à operação de preservação e valorização ditada pelo projecto de arquitectura.

Desde o século XVI, o Palácio da Rosa foi a residência secular de uma nobre família portuguesa – a dos Brito Nogueira, que entroncaria na dos Lima, Viscondes de Vila Nova de Cerveira e mais tarde Marqueses de Ponte de Lima, a que se juntaria, já em finais do século XIX, a dos Marqueses de Castelo Melhor. O conjunto edificado que constitui o solar é indissociável da Igreja de São Lourenço, antiga paroquial da freguesia homónima, criada no início do século XIII e integrada eclesiástica e administrativamente com a de São Cristóvão, em 1888, pois os edifícios constituem um todo arquitectónico onde existem várias conexões físicas.

O projecto de licenciamento para a transformação do Palácio da Rosa, num hotel de charme, um programa imposto pelas condições gerais da hasta pública que levou à alienação do imóvel pela Câmara Municipal de Lisboa, em 2003, foi precedido de um alargado trabalho de levantamento, não só arquitectónico, mas também histórico e fotográfico. São os resultados desse trabalho

que agora entendemos ser nosso dever tornar públicos.

Atelier Bugio

The images of the series Palácio da Rosa set out a comitment between the image - because it results of a comission - and the look of the artist who can not abstract from its condition. Authorship is the language with which the artist constructs his work and consists of a game of decisions, choices and constructions. It is a territory that can never be neutral and which the artist can not untangle himself. And when he’s photographing architectural spaces, Eurico Lino do Vale does not deviate from the artistic hub has developed in these last ten years of work. It is a solid path, focused on the transcendence of the portrait and the relationship between the portrayed, the artist and the audience. Lino do Vale holds up the experience of portraying, discovering of personality that transposes the image. The image constructed by the photographer through the use of technical resources and its look, which, again, that he can not move from - constructs a discourse and shows an image with resonances of what is personal and unique to each person. That presence in this act of taking the photo emerges from appropriating the present at the time of the revelation of the architectural space of the Palácio da Rosa. This XVI century building went

through generations of families like Luís Nogueira de Brito, of the Viscounts of Vila Nova da Cerveira, the Marquis of Ponte de Lima or the Marquises of Castelo Melhor . This survey of the Palácio da Rosa is a recognition that these historic spaces contain an emotional repository that the photographer wanted to capture. For the artist, revealing the space is to find its intimacy - this transcendence that goes beyond the physical space. While celebrating the architecture and history, Eurico Lino do Vale rescues the memory spaces that survives through the immateriality of place - the presence and absence, memory and forgetfullness.

We started here the third and final step of a process that we believe to be essential when it comes to interventions in architectural objects with patrimonial value-the dissemination of the results of the inventory prior to preservation and recovery operation imposed by the architectural project.

Since the 16th century, Palácio da Rosa was the residence of a secular noble Portuguese family – of Brito Nogueira, the ancestors of Lima, Viscounts of Vila Nova de Cerveira and later marquises of Ponte de Lima, and at the end of the 19th century belonged to the Marquis of Castelo Melhor. The solar is inseparable from the Igreja de São Lourenço, old parish, a parish of the same name, created in the early 13th century as ecclesiastical and administratively integrated with the São Cristóvão, in 1888, and for that reason the buildings are an architectural whole where there are multiple physical connections.

The licensing project for the transformation of the Palácio da Rosa, a hotel of charm, a program imposed by the General conditions of the public

auction that led to the alienation of the property by the Municipal Chamber of Lisbon, in 2003, was preceded by an extensive survey work, not only, but also historical and architectural photographic. It is our duty to make public the results of that work now.

CARLOS CARVALHO ARTE CONTEMPORÂNEARua Joly Braga Santos, Lote F R/C

1600 - 123 Lisboa PortugalTel.+(351) 217 261 831 | Fax+(351) 217 210 874

[email protected]

Artistas Artists Ricardo Angélico | José Bechara | Daniel Blaufuks | Catarina Campino | Mónica Capucho | Isabel Brison | Carla Cabanas | Manuel Caeiro | Alexandra do Carmo | Paulo Catrica | Sandra Cinto | Roland

Fischer | Javier Núñez Gasco | Susana Gaudêncio | Catarina Leitão | José Lourenço | José Batista Marques | Mónica de Miranda

Antía Moure | Álvaro Negro | Luís Nobre | Ana Luísa Ribeiro | Richard Schur | Eurico Lino do Vale | Manuel Vilariño

Horário Seg-Sex 10h00-19h30 Sáb 12h00- 19h30Open Mon- Fri 10am-7:30pm Sat 12am-7:30pm

Google maps: http://goo.gl/maps/y7UPe

© Carlos Carvalho Arte Contemporânea

A galeria no / Follow us onFacebook Flickr Issuu

© ATELIER BUGIO

Alberto MallaguerraLuís Favila Menezes

Eurico Lino do Vale