Exame de Urina de Rotina Prático Apostila Profa. Maria

7/21/2019 Exame de Urina de Rotina Prático Apostila Profa. Maria

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I! TIPOS DE AMOSTRAS

•A/2/ 234262/ (2 272/": é 1til nos eDa%es de triage%3 "ara detectar anor%alidades be%

evidentes!

•82 6 2 ;6462 2/2 2 2<=> : e%bora seHa necess5rio $ue o "aciente v5 ao

laborat>rio se% urinar a">s levantar0se "ela %anh<3 trata0se da a%ostra ideal "ara o eDa%e de urina

de rotina (4R)3 "or ser %ais concentrada e nor%al%ente 5cida! Ta%bé% é essencial "ara evitar os

resultados falsa%ente negativos nos testes de gravide2 e "ara avaliar a "rotein1ria ortost5tica! ssa

a%ostra "resta0se %elhor G an5lise %icrosc>"ica do $ue as outras a%ostras obtidas nor%al%ente "or

%ic;<o co%u%! ntretanto3 é "reciso orientar os "acientes sobre os %étodos de higiene da genit5lia!

Para as %ulheres3 deve ser dada /nfase G se"ara;<o dos l5bios da vagina3 en$uanto "ara os

ho%ens3 nos casos e% $ue n<o tiver sido feita a circuncis<o3 deve ser feita a retra;<o do "re"1cio3

"ara ent<o ser reali2ada a higiene ínti%a! A">s a higiene ínti%a deve ser coletado o Hato %édio!

O?@46: eli%inar conta%ina;<o vaginal e uretral!•A/2 4 @4@ (/4<2 2 2<=>": resultado da segunda %ic;<o3 a">s u% "eríodo de HeHu%!

reco%endada "ara %onitori2a;<o da glicos1ria! Muitos laborat>rios utili2a% esta a%ostra "ara o

eDa%e de urina de rotina!

•A/2 73=62 2/ =2/ 2;/ 2 446> (;/-;2<623): instrui0se o "aciente "ara urinar

"ouco antes de se ali%entar nor%al%ente e "ara colher u%a a%ostra duas horas de"ois de co%er!

• A/2 4 % =2/ ( 7 4; 272"

o dia 0 K horas da %anh<: o "aciente urina e 4/722 a a%ostra! 6 "aciente ent<o 73=4 toda urina

nas "r>Di%as horas!

o dia 0 K horas da %anh<: o "aciente urina e Hunta esta urina co% as outras %ic;Fes colhidas! Para a

%aioria das deter%ina;Fes a a%ostra é guardada no refrigerador durante a coleta!

•A/2 73=62 ; 7244 : a finalidade %ais co%u% desse ti"o de a%ostra é a urocultura! 6utra

indica;<o é a avalia;<o da fun;<o de cada ri% isolada%ente!

•A/;62> /;2;?672: urina colhida "or introdu;<o de u%a agulha $ue3 do eDterior3 atinge a

beDiga

• A/2/ ;46G672/: eDiste% coletores de "l5stico trans"arente co% adesivos $ue se "rende% G

5rea genital de %eninos e %eninas3 "ara a coleta de a%ostras!

2

• A URINA H UM MATERIAL BIOLOICAMENTE PERIOSOJ O QUE E'IE A

OBSERVKNCIA DE PRECAU*ES UNIVERSAIS.

• A/ 2<G36/4/ 44 /4;4 /4 462/ 7 32/.

• E64 4/;6</ 2> 4 24//6/ 2< 2</42 2/2/ 4

6<2.

• A/ 2/2/ <<72 44 /4 74<622/ /4 2;2/.

• O 4/724 2 6<2 ;4 /4 46 <2 ;62J @2<-/4 4;6/ 2<4

2<624 4 G2.

• O 476;64<4 4 4 2 2/2 67 44 /4 4/722 2 4 36



! E'AME DE URINA DE ROTINA (EUR"

!! Reco%enda;Fes "ara o reci"iente da coleta

• 7er de uso 1nico e descart5vel!

• Trans"arente e incolor!

• eve ser de "l5stico resistente!

• conveniente $ue tenha di%ensFes suficientes "ara conter @-%l de urina3 co% di%etro interno de

"elo %enos @c% e $ue o %es%o ofere;a condi;Fes de veda;<o $ue i%"e;a o va2a%ento da urina!

!! Reco%enda;Fes "ara a identifica;<o do %aterial do "aciente

• A identifica;<o do reci"iente deve "receder G coloca;<o do %aterial do "aciente!

• A eti$ueta de identifica;<o deve ser afiDada na "arte eDterna do reci"iente "ara a coleta de urina!

• A eti$ueta de identifica;<o n<o deve ser afiDada na ta%"a do reci"iente!

• 6 %aterial da eti$ueta deve "er%itir a escrita e a %anuten;<o do $ue foi escrito!

• 6 teor da escrita na eti$ueta deve ser legível e indelével!

• A identifica;<o do "aciente deve ser feita3 "elo %enos3 através do seu n1%ero de registro no

cadastro do "aciente3 seu no%e3 acrescentando a data e hora da coleta e do recebi%ento do

%aterial!

• A eti$ueta de identifica;<o deve conter as infor%a;Fes $ue "er%ita% identificar o laborat>rio clínico

e o "aciente!• A a%ostra deve ser entregue i%ediata%ente ao laborat>rio e analisada dentro de u%a hora! A

a%ostra $ue n<o "uder ser entregue ou analisada dentro de u%a hora dever5 ser refrigerada (até

horas)3 na faiDa de te%"eratura de oC a -oC!

P4<2 01: Por $ue a refrigera;<o "ode au%entar a turbide2 de u%a a%ostra

P4<2 0%: Nue altera;Fes "ode% a"resentar as a%ostras %antidas G te%"eratura a%biente "or

%ais de u%a hora

!I! Reco%enda;Fes "ara a coleta

A a%ostra "ara o 4R deve ser coletada "referencial%ente nas de"end/ncias do Laborat>rio Clínico!

!I!! Coleta da "ri%eira urina da %anh<

3



• Oabitual%ente este %aterial é caracteri2ado "or u% "eríodo de reten;<o urin5ria de

a"roDi%ada%ente , horas!

• "reciso orientar os "acientes sobre os %étodos de higiene da genit5lia (ver coleta estéril do Hato

%édio na "5gina )!

• eve ser colhido o Hato %édio!

• Da%inar a a%ostra co% te%"o li%ite de hora!

I!I!! Coleta da urina de $ual$uer hora

ste ti"o a%ostra "ode ser coletada $uando entre duas %ic;Fes for decorrido "elo %enos horas3

eDceto "ara os "acientes "ortadores de an1ria ou de "oli1ria! ?este caso o laborat>rio clínico deve

docu%entar o fato no cadastro do "aciente e infor%ar no laudo!

P4<2 0#: Por $ue a a%ostra deve "er%anecer na beDiga "or horas antes da reali2a;<o do

4R

!I!I! Procedi%ento técnico

4<462 2 2/2 4 6<2. P2//2 10 3 ;22 ? 7<67 22. R42362 /

4/4/ /67/J 424/ 67/J 424 /464< 4 4;4//2 / 4/32/!

A) Testes físicos! Cor

• &ncolor

• A%arelo "5lido

• A243 732

• A243

• A243 ?2

• A%arelo esverdeado

• Marro% (a%arelado ou esverdeado): bilirrubina ou biliverdina• LaranHa (aver%elhado a %arro%): urobilina

• LaranHa brilhante (fena2o"iridina)

• 8er%elho (lí%"ida): he%oglobina

• 8er%elho (turva): he%5cias

• 8er%elho "ardacento: %ioglobina

4



• 8er%elho escuro="1r"ura: "orfirinas

• Preto "ardacento: %elanina3 5cido ho%ogentísico3 envenena%ento "or fenol

• 8erde=a2ul: drogas3 %edica%entos e ali%entos

! As"ecto

• L;6

• L64624<4

• Turvo

• Muito turvo

I! e">sito

• N3 6</6<6672<4

• P44<

• Moderado

• Abundante

P4<2 0: Nue ele%entos s<o res"ons5veis "elo as"ecto e "elo de">sito da urina

! 6dor

• Sui generis

• A%oniacal (bactérias urease "ositivas)

• .étido ou "1trico (&T4)

• Adocicado ou frutado (cor"os cetnicos)

@! s"u%a

• #ranca3 e% grande $uantidade ("resen;a de "roteínas)

• A%arela (bilirrubina ou %edica%entos)

K! ensidade• 3-@ a 3-@ (literatura)

• 3- a 3-@ (trabalho de "es$uisa do ACL3 considerando tr/s diferentes fitas reativas e o

refrat%etro)!

P4<2 05: Nuais os %étodos dis"oníveis "ara a %edida da densidade urin5ria

5



P4<2 0: Para $ue serve a %edida da densidade urin5ria

#) Da%es $uí%icos

! Procedi%ento "ara utili2a;<o das tiras reagentes

• 4tili2ar urina recente3 n<o centrifugada e be% ho%ogeini2ada!

• A a%ostra dever5 estar G te%"eratura a%biente durante a an5lise!

• Retire u%a tira teste do frasco! .eche i%ediata%ente o tubo das tiras teste3 "ara evitar $ue a

u%idade descore ou "rodu2a rea;Fes nas %es%as3 originando resultados incorretos!

• Mergulhe ra"ida%ente a tira teste "or n<o %ais de segundo!

• Ao retirar a tira3 encoste a eDtre%idade G "arede do reci"iente "ara eli%inar o eDcesso de urina!

• Ler as rea;Fes $uí%icas nos te%"os indicados "elos fabricantes e registrar os resultados!

• As %udan;as de cor $ue se %anifeste% a"enas nas eDtre%idades das 2onas de teste ou "assados

%ais de %inutos n<o t/% significado clínico!

! Par%etros avaliados "elas fitas reativas

!! "O: @3- a K3@ (literatura e trabalho de "es$uisa do ACL)!

P4<2 0$: Nual a i%"ortncia da deter%ina;<o do "O urin5rio

!! Protein1ria

as an5lises $uí%icas de rotina3 a %ais indicativa de doen;a renal é a deter%ina;<o de "roteínas! A

"resen;a de "rotein1ria %uitas ve2es é indicativa de doen;a renal inci"iente!

! Métodos "ara deter%ina;<o de "roteínas na urina

!! Tiras reativas

A an5lise de "rotein1ria co% tiras reativas utili2a o "rincí"io do erro dos indicadores "elas

"roteínas "ara "rodu2ir u%a rea;<o colori%étrica visível! Contrariando a cren;a geral de $ue os

indicadores "rodu2e% deter%inadas cores e% res"osta a deter%inados níveis de "O3 certos

indicadores %uda% de cor devido a "resen;a ou aus/ncia de "roteínas3 e%bora o "O do %eio

"er%ane;a constante! A leitura é registrada co%o negativo3 tra;os3 "ositivo (Q)3 "ositivo (QQ)3 "ositivo

(QQQ) e "ositivo (QQQQ)!

Pode0se obter resultados falsa%ente "ositivos de"ois de infusFes co% "olivinil"irrolidina

(eD"ansor de "las%a) ou devido G "resen;a de resíduos de desinfetantes co% radicais de a%nio

$uatern5rio ou cloroheDidina3 no reci"iente da urina!

6



Pelo fato de $ue as tiras reativas deter%ina% "rinci"al%ente a $uantidade de albu%ina e

"ode% deiDar de detectar "roteínas tubulares e a "roteína de #ence Jones3 a %aioria dos laborat>rios

confir%a os resultados utili2ando os %étodos de "reci"ita;<o de 5cidos!

!! Pelo 5cido sulfossalicílico -

% geral3 coloca%0se @3- %l do sobrenadante da urina (se necess5rio acidificar "ara "O

"r>Di%o a @3-) e @3- gotas do 5cido nu% tubo! Agitar "or invers<o! Aguardar @ %inutos! A "reci"ita;<o

é deter%inada e% graus:

?egativo S se% au%ento de turva;<o

Tra;os S turva;<o observ5vel

Positivo (Q) S turva;<o visível3 se% granula;<o!

Positivo (QQ) S turva;<o e granula;<o se% flocula;<o

Positivo (QQQ) S turva;<o co% granula;<o e flocula;<o

Positivo (QQQQ) S aglo%erados "rotéicos!

Nual$uer substncia "reci"itada "or 5cidos evidente%ente "rodu2ir5 falsa turva;<o neste

teste! As substncias encontradas co% %ais fre$E/ncia na urina s<o os corantes radiogr5ficos3 os

%etab>litos da tolbuta%ida3 as cefalos"orinas3 as "enicilinas e as sulfona%idas! A urina %uito alcalina

"rodu2ir5 resultados falso0negativos!

! 7ignificado clínico

Les<o da %e%brana glo%erular3 co%"ro%eti%ento da reabsor;<o tubular3 %ielo%a %1lti"lo3

nefro"atia diabética3 "ré0ecl%"sia e "rotein1ria ortost5tica ou "ostural!

I! Microalbu%in1ria

P4<2 0!: 6 $ue voc/ entende "or %icroalbu%in1ria

!I! licos1ria

! Métodos "ara deter%ina;<o de glicose na urina

!! Tiras reativas (glicose0oDidase)

A glicos1ria "ode ser registrada co%o negativo3 tra;os3 "ositivo (Q)3 "ositivo (QQ)3 "ositivo (QQ

Q) e "ositivo (QQQQ)3 %as as tabelas de cores ta%bé% fornece% %edidas $uantitativas3 reco%endadas

"ela American Diabetic Association.

!! Teste de redu;<o do cobre (teste de #enedict)

Método ines"ecífico $ue ta%bé% serve "ara outras substncias redutoras!

7



! 7ignificado Clínico

Diabetes mellitus Ti"os e 3 reabsor;<o tubular deficiente3 dist1rbios da tire>ide e diabetes

gestacional!

!! Cor"os cetnicos

6 ter%o engloba tr/s "rodutos inter%edi5rios do %etabolis%o das gorduras: acetona3 5cido

acetoacético e 5cido beta0hidroDibutírico!

?or%al%ente3 n<o a"arece% $uantidades %ensur5veis de cor"os cetnicos na urina3 "ois

toda a gordura %etaboli2ada é co%"leta%ente degradada e convertida e% di>Dido de carbono e 5gua!

Contudo3 $uando o uso de carboidratos co%o "rinci"al fonte de energia fica co%"ro%etido e os

esto$ues de gordura do organis%o "recisa% ser %etaboli2ados "ara su"ri%ento de energia "ode0se

detectar cor"os cetnicos na urina!

6s tr/s co%"ostos n<o se a"resenta% e% $uantidades iguais na urina! A acetona e o 5cido

beta0hidroDibutírico s<o "rodu2idos a "artir do 5cido acetoacético3 sendo relativa%ente constantes e%

todas as a%ostras as "ro"or;Fes de +, de 5cido beta hidroDibutírico3 - de 5cido acetoacético e

de acetona!

! Métodos "ara deter%ina;<o de cor"os cetnicos

!!Tiras reativas

As "rovas co% tiras reativas utili2a% a rea;<o do nitro"russiato de s>dio "ara %edir cor"os

cetnicos! ?essa rea;<o3 o 5cido acetoacético e% %eio alcalino reage co% o nitro"russiato de s>dio

"ara "rodu2ir cor "1r"ura! sse teste n<o %ede o 5cido beta0hidroDibutírico e é "ouco sensível G

acetona! Contudo3 u%a ve2 $ue esses co%"ostos s<o derivados do 5cido acetoacético3 suas

"resen;as "ode% ser "ressu"ostas3 n<o sendo necess5rio reali2ar testes es"ecíficos

Cor"os cetnicos "ode% ser registrados co%o negativo3 "ositivo (Q)3 "ositivo (QQ)3 "ositivo

(QQQ) e "ositivo (QQQQ)!

A rea;<o co% nitro"russiato est5 suHeita a u% %íni%o de interfer/ncia eDterna! A "resen;a

de levodo"a e% grandes concentra;Fes "ode "rovocar falsas rea;Fes "ositivas3 e as a%ostras

colhidas a">s "rocedi%entos diagn>sticos co% corantes de ftaleína "ode% "rodu2ir cor ver%elha3 $ue

interfere no %eio alcalino da "rova! A "resen;a de fenilcetonas na urina ta%bé% "ode distorcer a

rea;<o cro%5tica!

% a%ostras %al conservadas observa%0se valores falsa%ente baiDos3 devido a volati2a;<o

da acetona e a degrada;<o do 5cido acetoacético "or bactérias!

!! Testes e% tubo de ensaio: "rova de Legal3 "rova de Rothera3 "rova de erhardt e "rova de

Oart!

8




Acidose diabética3 controle da dosage% de insulina3 car/ncia ali%entar e "erda eDcessiva de

carboidratos!

!@! Oe%at1ria3 he%oglobin1ria e %ioglobin1ria

6 sangue "ode estar "resente na urina e% for%a de eritr>citos íntegros (he%at1ria) ou de

he%oglobina (he%oglobin1ria)! Nuando e% grande $uantidade3 o sangue "ode ser detectado a olho

nuU a he%at1ria "rodu2 urina ver%elha e o"aca e a he%oglobin1ria e% for%a de urina ver%elha e

trans"arente! A %ioglobina3 "roteína encontrada no tecido %uscular3 n<o s> reage "ositiva%ente co%

a an5lise $uí%ica "ara detec;<o de sangue co%o ta%bé% "rodu2 colora;<o ver%elha na urina

trans"arente!

! Métodos "ara deter%ina;<o de sangue

!!Tiras reativas

A he%oglobina e a %ioglobina catalisa% a oDida;<o do indicador "elo "er>Dido de hidrog/nio

contido na 2ona do teste! st<o indicadas escalas cro%5ticas se"aradas "ara os eritr>citos e "ara a

he%oglobina! Pontos verdes dis"ersos ou concentrados na 2ona a%arela de teste indica% eritr>citos

intactos! A he%oglobina3 eritr>citos he%olisados ou %ioglobina s<o revelados "or colora;<o verde

ho%og/nea da 2ona do teste!

!! 7olu;<o alco>lica de "ira%ido

P4<2 09: Co%o diferenciar he%oglobin1ria de %ioglobin1ria


Oe%at1ria: C5lculos renais3 glo%erulonefrite3 "ielonefrite3 tu%ores3 trau%a3 eD"osi;<o a "rodutos ou

drogas t>Dicas e eDercício físico intenso!

Oe%oglobin1ria: Rea;Fes transfusionais3 ane%ia he%olítica3 $uei%aduras graves3 infec;Fes e

eDercício físico intenso!

Mioglobin1ria: Trau%atis%o %uscular3 necrose do %ioc5rdio (&AM) e co%a "rolongado!

!K! #ilirrubin1ria

A "resen;a de bilirrubina na urina "ode ser a "ri%eira indica;<o de he"ato"atia! sta "rova

"er%ite fa2er a detec;<o "recoce de he"atite3 cirrose3 doen;as da visícula biliar e cncer!

! Produ;<o de bilirrubina

9



A bilirrubina é u% "roduto da degrada;<o da he%oglobina! % condi;Fes nor%ais3 o te%"o

de vida de u% eritr>cito é de a"roDi%ada%ente - dias! A he%oglobina liberada é deco%"osta e%

ferro3 "roteína e "roto"orfirina! 6 ferro e a "roteína s<o reutili2ados "elo organis%o e a "roto"orfirina é

convertida e% bilirrubina "elas células do retículo endotelial! A bilirrubina é ent<o liberada "ara a

circula;<o3 onde se liga G albu%ina e é trans"ortada "ara o fígado!

?este "onto3 a bilirrubina circulante n<o "ode ser eDcretada "elos rins3 "or estar ligada G

albu%ina e ta%bé% "or ser insol1vel e% 5gua! ?o fígado3 a bilirrubina conHuga0se co% o 5cido

glicurnico "ela a;<o da glicoronil0transferase3 for%ando o diglicuronídio de bilirrubina3 $ue é

hidrossol1vel! eral%ente3 essa bilirrubina conHugada n<o a"arece na urina "or$ue "assa direta%ente

do fígado "ara o ducto biliar e daí "ara o intestino! ?este3 é redu2ida "elas bactérias intestinais e

convertida e% urobilinog/nio e3 final%ente3 eDcretada nas fe2es na for%a de urobilina!

! Métodos "ara deter%ina;<o de bilirrubina

!!Tiras reativas

A bilirrubina co%bina0se co% o sal de dia2nio 30dicloroanilina ou 3K0dicloroben2eno0

dia2nio0tetrafluorborato e% %eio 5cido3 "rodu2indo cores $ue varia% do bron2e ou rosado ao violeta3

res"ectiva%ente! As rea;Fes coloridas das tiras reativas "ara a bilirrubina s<o %ais difíceis de

inter"retar "or$ue s<o facil%ente influenciadas "or outros "ig%entos "resentes na urina! fre$Eente

observar rea;Fes coloridas atí"icas a olho nu!

!! &ctotest

!I! Provas de oDida;<o

A ocorr/ncia de resultados falso0negativos3 e% virtude do te%"o transcorrido de"ois de

coleta3 é a causa %ais fre$Eente de erro! 7ua eD"osi;<o ao ar "rovoca oDida;<o e convers<o e%

biliverdina!

I! 7ignificado clínico

Oe"atite3 cirrose3 outras doen;as he"5ticas e obstru;<o biliar (Tabela )!

T2?432 1 - Presen;a de bilirrubina e urobilinog/nio na urina de "aciente co% icterícia

Causa #ilirrubina 4robilinog/nio6bstru;<o do ducto biliar QQQ ?or%alLes<o he"5tica Q ou 0 QQoen;a he%olítica ?egativo QQQ

!+! 4robilinog/nio

10



6 urobilinog/nio é "rodu2ido no intestino a "artir da redu;<o da bilirrubina "elas bactérias

intestinais! A"roDi%ada%ente a %etade é reabsorvida "elo intestino3 caindo no sangue3 circula e volta

"ara o fígado sendo %andado de volta "ara o intestino através do ducto biliar! 6 urobilinog/nio $ue

fica no intestino é eDcretado nas fe2es3 onde é oDidado3 convertendo0se e% urobilina3 "ig%ento

res"ons5vel "ela característica cor %arro% das fe2es!

6bserva0se grande $uantidade de urobilinog/nio na urina nas he"ato"atias e nos dist1rbios

he%olíticos! As disfun;Fes he"5ticas di%inue% a ca"acidade de "rocessa%ento he"5tico do

urobilinog/nio $ue a circula;<o sangEínea tra2 do intestino3 e o urobilinog/nio $ue fica no sangue é

filtrado "elos rins!

! Métodos "ara deter%ina;<o de urobilinog/nio na urina

!! Tiras reativas

4% sal est5vel de dia2nio "rodu2 co% o urobilinog/nio u% corante a2>ico ver%elho!

!! Rea;<o de hrlich

!I! Prova diferencial de Vatson0

! 7ignificado clínico

etec;<o "recoce de doen;as he"5ticas e dist1rbios he%olíticos!

!,! ?itrito (leitura co%"le%entar)

!*! sterase de leuc>citos (leitura co%"le%entar)

!-! Wcido asc>rbico (leitura co%"le%entar)

C) Da%e do sedi%ento

! Contage% entre l%ina e la%ínula

! Centrifugar o tubo contendo a urina a !@--0!--- r"%3 durante @ %inutos!

I! Passar o sobrenadante "ara outro tubo e diluir o sedi%ento até 0J5 3 7 ;;6

/?4<22<4 ou co% fisiol>gica! Oo%ogenei2ar o sedi%ento!

! Colocar - µl do sedi%ento entre l%ina e la%ínula (-D-)!

@! 6bservar ao %icrosc>"io inicial%ente e% "e$ueno au%ento (--D) "ara observar a distribui;<o

dos ele%entos e visuali2ar cilindros! Reali2ar a contage% e% --D! Contar no %íni%o - ca%"os

%icrosc>"icos!

E344</ 4 44 /4 7<2/: leuc>citos3 eritr>citos e cilindros (cada ti"o

se"arada%ente)! 6bservar toda a l%ina "ara contar os cilindros!

11



R4/32: eD"ressar os resultados co%o n1%ero de ele%entos "or ca%"o %icrosc>"ico ("or

ca%"o):

• X "or ca%"o

• a I* "or ca%"o

• - a -- "or ca%"o ' M6/

• Y -- "or ca%"o 0 N4//

! Contage% e% c%ara de ?eubauer

! iluir o sedi%ento3 obtido nas %es%as condi;Fes anterior%ente descritas3 até 3- %l co% o

"r>"rio sobrenadante ou fisiol>gica (M64RA et al !3 **+)!

! Reali2ar a contage% e% c%ara de ?eubauer3 contando retículos da c%ara!

I! Contar he%5cias3 leuc>citos e cilindros (cada ti"o se"arada%ente)!

% trabalho de "es$uisa reali2ado no ACL3 "ara urinas nor%ais3 n<o foi observado diferen;aestatistica%ente significativa (PX-3-@)3 entre os dois trata%entos utili2ados "ara a $uantifica;<o do

sedi%ento urin5rio (dilui;<o "ara -3@%l e 3-%l)! A dilui;<o do sedi%ento até -3@%l au%enta a

sensibilidade do teste!

CG373:

6nde:

S dilui;<o final do sedi%ento (de 3-%l a -3-%l de"endendo da concentra;<o dos ele%entos)!0J000 S ca"acidade da c%ara de ?eubauer e% %l nos retículos!

1 S resultado eD"resso "or %l de urina!

V S volu%e centrifugado (-3-%l ou %enos)!

< S n1%ero de cada ele%ento contada nos retículos (he%5cias3 leuc>citos ou cilindros)!

N S n1%ero total de cada ele%ento

? S d D D n

-3--- 8

? S D D n

-3--- -

12

? S d D D n

- --- 8

? S n D @-



Recalcular o fator caso seHa alterado o volu%e centrifugado e=ou dilui;<o do sedi%ento! N>

24<2 2 636> /464<J 2<4/ 4 ?/42 /464< 63 ;22 1J0 3. O

24< 2 636> /464< ;4 7;44 2 /4</6?63624 ;22

447> 4 7636</ 4 / 4344</ 4<7<2/ 4 4< 7<74<2>.

R4/32: "or %l!

e%ais ele%entos3 e% a%bas as contagens3 eD"ressar da seguinte for%a:

! C332/ 4;643626/: tr/s ti"os de células s<o encontrados no trato urin5rio:

!! Células 4/72/2/J ;264</2/ ;32<2/ $ue cobre% a vagina3 a uretra e o trígono vesical!

Caracteri2a%0se "elo grande ta%anho3 n1cleo "e$ueno e cito"las%a co% "e$uenos grnulos! 7ua

"resen;a n<o te% %aior significado3 "odendo indicar conta%ina;<o vaginal da a%ostra!

!! Células de 2</6> cobre% a "elve renal3 ureter e beDiga! 7ua "resen;a3 e% grande n1%ero3

"ode indicar infla%a;<o da via urin5ria descendente3 se associada a leucocit1ria! .re$Eente%ente s<o

redondas3 co% n1cleo ta%bé% redondo e relativa%ente grande! difícil sua se"ara;<o do e"itélio

renal!

!I! Células ?324/ 4<26/: s<o células oriundas do e"itélio tubular $ue a"arece% ocasional%ente

no sedi%ento urin5rio nor%al! 7<o u% "ouco %aiores do $ue os leuc>citos e a"resenta% u% n1cleo

grande3 geral%ente eDc/ntrico3 %uitas ve2es co% %e%brana nuclear es"essada e co% inclusFes

cito"las%5ticas! Co%o re"resenta esfolia;<o renal3 a "resen;a de %ais do $ue u%a dessas células

"or ca%"o de grande au%ento (--D) sugere dano tubular renal!

R4/32:

! C332/ 4;643626/ "avi%entosas e de transi;<o: "oucas3 %oderadas e %uitas!Células e"iteliais

tubulares e cor"1sculos gordurosos ovais: resultado "or ca%"o ou %l3 de acordo co% a

%etodologia e%"regada!

! C6/26/: identificar e $uantificar co%o "oucos3 %oderados e %uitos! 6 cristal %ais co%u%ente

encontrado nas urinas de "artici"antes do trabalho de "es$uisa reali2ado no ACL foi o oDalato de

c5lcio!

I! M7: "ouco3 %oderado e %uito!

! M672<6//J ;22/62/ 4 4/;4264/ (relatar a"enas e% urinas %asculinas): "oucos3

%oderados e %uitos!

E4776 1: 4% "aciente conseguiu coletar a"enas +3- %l de urina! Nual o fator $ue deve ser

utili2ado no c5lculo

E4776 %: Considerando o volu%e anterior3 co%o "roceder "ara n<o alterar o fator @-

13



E4776 #: Considerando $ue o volu%e centrifugado foi -3-%l e $ue o sedi%ento foi diluído "ara

@3- %l3 $ual é o fator

BIBLIORAFIA CONSULTADA

! AJZ?3 O! [ 7CO6R3 ?! ?efrrologia ' uias de Medicina A%bulatorial e Oos"italar 4?&.7P! 7<o Paulo: Manole3 --!! ARR&3 ?! J!U L6PAR63 O! A! An5lises de urina 0 .unda%entos 9 Pr5tica! #uenos Aires: Pana%ericana3 **I!I! #ARR673 !U MA?.R63 R!C!U TO6M3 .!7!U 6?\AL873 L!.!7! ?efrologia ' Rotinas3 iagn>sticos e Trata%entos! ]

ed! Porto Alegre: ARTM3 ***!

! #&RCO3 ! .!U .A&RL 3̂ _! .!U #C_R3 !J!U _&?CA&07M&TO3 P! Microsco"ia urin5ria ' TeDto [ Atlas! 7<o Paulo:Pre%ier3 --!

@! RA..3 L! Analisis de 6rina! #uenos Aires: Pana%ericana3 *,+!K! O&?TZ3 R!3 ALTO6.3 7! l sedi%ento urin5rio3 @a ed! Rio de Janeiro: Medica Pana%ericana3 **!+! Mc#R&3 L! J TeDtbooB of 4rinal9sis and #od9 fluids! Philadel"hia: Li""incott3 **,!,! M64RA3 R! A!U VAA3 C! 7!U P4RCO&63 A!U ALM&A33 T! 8! Tecnicas de laborat>rio! Rio de Janeiro=7<o Paulo: Livraria

Atheneu3 **+!*! R&LLA3 M! C! Princí"ios de ?efrologia e ist1rbios Oidroeletrolíticos! Ia ed Rio de Janeiro: uanabara _oogan3 **K!-! R&?7R43 _! M!U L&?3 J! J! 4rinal9ses and #od9 .luids: A colorteDt and Atlas! 7t Louis: Mosb93 **@!! 7TRA7&?R3 7! _! 4roan5lise [ .luidos #iol>gicos! a ed! 7<o Paulo : ditorial Pre%ier3 ---!! 8ALLAA3 ! P! Manual de Da%es de 4rina! a ed! Rio de Janeiro : Atheneu3 **+!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDEDEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICASDISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA II ACL 5109TEL.: (0!" ##1-9$1%&##1-50!1 -FA'.: (0!" ##1-95%Professores: Maria de Lourdes RovarisMarcos José Machado

Arício Treitinger

1. 6/67 4 6;<762 2 6/76;36<2

A disci"lina #io$uí%ica Clínica && ' PT foi criada no o

se%estre de *+* ei%"lantada no o se%estre de *,-!

A .ar%ac/utica0#io$uí%ica Maria de Lourdes Rovaris foi a"rovada no Concurso

P1blico reali2ado no o se%estre de *+*3 no ca%"o de conheci%ento0 #io$uí%ica

Clínica && 0 4roan5lise!

6utros "rofessores do $uadro efetivo da 4.7C "assara% ta%bé% a integrar o Cor"o

ocente da isci"lina3 $ue s<o: Lu%ar 8al%or #értoli3 Maria de Lourdes .ontanive

Ca"ane%a3 José 7idine9 Ca"ane%a3 Lui2 Carlos Pi%entel e Arício Treitinger!

6 e"arta%ento de An5lises Clínicas (ACL) foi criado e% de %ar;o de *,+

(Resolu;<o --*=C4n=,+)3 a "artir do des%e%bra%ento da ivis<o de An5lises

Clínicas do e"arta%ento de Processos iagn>sticos e Tera"/uticos

Co%"le%entares (PT) e i%"lantado no início do segundo se%estre de *,*! ?esta

14



ocasi<o as disci"linas #io$uí%ica Clínica & e && tivera% seus c>digos alterados "ara

ACL@- e ACL @-*3 res"ectiva%ente!

?a década de *-3 co% a a"osentadoria de $uatro () dos "rofessores aci%a

%encionados3 outros "rofessores fora% contratados: Marcos José Machado3 Roberto

.erreira de Melo3 Cirene LesniosBi elgobo e dson Lui2 da 7ilva! A Hustificativa "ara a cria;<o desta disci"lina ser5 descrita abaiDo3 baseada e%

literatura es"eciali2ada!

6 eDa%e %icrosc>"ico do sedi%ento urin5rio constitui u% dos ele%entos %ais 1teis

"ara o diagn>stico e "rogn>stico das nefro"atias! interessante solicit50lo n<o

a"enas e% "acientes co% sinto%as renais ou urol>gicos %anifestos3 %as ta%bé%

nos indivíduos hi"ertensos e% geral3 na gravide2 "atol>gica3 infec;Fes3 etc!3 visando

descobrir a "ossível "artici"ac<o etiol>gica ou co%"lica;<o renal latente (orina3

*,)!

O5 %uito te%"o se reconhece $ue as "ro"riedades físicas e $uí%icas da urina3

associadas ao eDa%e %icrosc>"ico do sedi%ento urin5rio constitue% indicadores

i%"ortantes do estado de sa1de! 6 eDa%e %icrosc>"ico constitui u%a "arte vital do

eDa%e de urina de rotina! u%a ferra%enta diagn>stica valiosa "ara a detec;<o e

avalia;<o de transtornos renais e do trato urin5rio3 be% co%o de outras

enfer%idades sist/%icas! 6 valor do eDa%e %icrosc>"ico de"ende de dois fatores

funda%entais: de u%a a%ostra ade$uada e do conheci%ento da "essoa $ue reali2a

o estudo (RA..3 *,+)!

7egundo Cunha (**)3 o sedi%ento urin5rio re"resenta ,- do diagn>stico

laboratorial da doen;a renal3 "odendo ainda ser usado "ara detectar outras

"atologias!

Argeri e Lo"ardo (**I) ta%bé% relatara% a i%"ortncia da an5lise de urina! Para

elas3 a eD"lora;<o da fun;<o renal através do Da%e de 4rina de Rotina (4R) te%

a seu favor o fato de $ue o ri% é o >rg<o eDcretor de "rodutos de co%"osi;<ovari5vel e% diversas situa;Fes fisiol>gicas e "atol>gicas! Por isso3 o 4R "er%ite na

%aioria dos casos chegar a u% diagn>stico e inclusive orientar

o trata%ento das enfer%idades renais ou do trato urin5rio3 assi% co%o a detecc<o

da$uelas do %etabolis%o ou sist/%icas $ue n<o guarda% rela;<o direta co% o

siste%a urin5rio!

15



6 4R é u% dos "rocedi%entos laboratoriais %ais solicitados "elos %édicos das

%ais variadas es"ecialidades e "ara os "acientes co% as %ais diferentes $ueiDas

clínicas3 ou %es%o3 na$ueles $ue a"enas se sub%ete% G avalia;<o "eri>dica3 se%

sinto%atologia algu%a! stas características fa2e% co% $ue o 4R seHa entendido

co%o u% teste de triage% de a%"la utili2a;<o (Andriolo3 **@)!6 eDa%e %icrosc>"ico do sedi%ento de u%a a%ostra de urina ade$uada%ente

colhida "ode fornecer evid/ncias de doen;a renal e "ode ta%bé% indicar o ti"o de

les<o "resente ou o estado de atividade de u%a les<o conhecida (Oenr93 **@)!

%bora o eDa%e %icrosc>"ico do sedi%ento urin5rio n<o nos d/ u%a idéia da

fun;<o renal3 ele "ode indicar a "resen;a de u%a nefro"atia e %uitas ve2es a

nature2a e eDtens<o das lesFes! ?or%al%ente3 u% "e$ueno n1%ero de células e

outros ele%entos "ode% ser detectados na urina! ?a "resen;a de u%a enfer%idade3

o n1%ero destes ele%entos au%enta (Riella3 **K)!

Para Ravel (**+)3 o eDa%e de urina re"resenta u% ele%ento indis"ens5vel da

Patologia Clínica3 considerando0se $ue "ode detectar doen;as e% $ual$uer "arte do

trato urin5rio! Alé% disso3 "er%ite u%a esti%ativa se%i0$uantitativa da fun;<o renal e

fornece "istas sobre a etiologia da disfun;<o! Certas doen;as sist/%icas "ode%

"rodu2ir altera;Fes $uantitativas ou $ualitativas dos constituintes urin5rios3 ou

resultar na eDcre;<o de substncias anor%ais3 se% considerar as doen;as co%

efeitos diretos sobre os rins!

A urin5lise %oderna aco%"anha a atual tend/ncia da %edicina "reventiva3 "or$ue é

u%a for%a barata de testar u% grande n1%ero de "essoas "ara u%a variedade de

doen;as sist/%icas e do trato urin5rio (Mc#ride3 **,)!

6n2e es"ecialistas entrevistados "elo `An5lise3 u%a "ublica;<o de atuali2a;<o

científica do Laborat>rio .leur93 s<o unni%es `a"esar de antigo3 fornece %uita

infor%a;<o! 7egundo o r! Paulo _och ?ogueira3 "residente do &nstituto de A"oio G

Crian;a e ao Adolescente co% oen;a Renal ' &CR&M e% 7<o Paulo "or ser "oucoes"ecífico3 o 4R ne% se%"re encerra u%a investiga;<o3 %as $uase se%"re é o

"onto de "artida! 6 r! A"arecido #ernardo Pereira3 Professor AdHunto de ?efrologia

da PM=4nifes" e do .leur9 ressalta `$uanto %elhor for a sua indica;<o3 %ais

infor%a;Fes dar5 (.leur93 ***)!

16



6 4R est5 suHeito a diversas varia;Fes %etodol>gicas3 entre as $uais o %odo co%o

o sedi%ento é "re"arado3 a $uantidade de sedi%ento real%ente eDa%inado3 os

%étodos e os e$ui"a%entos utili2ados "ara tornar o %aterial visível e a %aneira

co%o os resultados s<o registrados (7trasinger3 ---)!

7egundo _ouri et al ! (---) "adroni2ar o 4R é necess5rio3 "or$ue a urin5lisecontinua sendo u% dos testes laboratoriais %ais solicitados! ?este trabalho3 os

autores infor%a% $ue a European Urinalysis Guidelines é u% dos "roHetos da

European Confederation of Laboratory Medicine (CLM) desde **+!

A Associa;<o #rasileira de ?or%as Técnicas (A#?T)3 através do C# IK ' Co%it/

#rasileiro de An5lises Clínicas e iagn>stico in vitro est5 trabalhando no ProHeto de

?or%a IK:---!--0--K:-- Laborat>rio Clínico ' Re$uisitos e reco%enda;Fes "ara

o eDa%e da urina!

H G36 4//232 4 / 7<4/ 2? /> 2?2/ <2 6/76;36<2 4

<> 2;4<2/ EUR.

17

Documents

Exame de Urina de Rotina Prático Apostila Profa. Maria