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www.pwc.pt/academy A revista da PwC’s Academy Introdução Entrevista Visão Destaques Sobre nós Executiva Trimestral | n.º6 | 2013 Nesta edição: Entrevista a Clara Magalhães Salgado, da Efacec e Maria José Novais, da Saint-Gobain Weber, bem como reflexões significativas sobre a inovação na aprendizagem pela crescente ‘learning gamification’.

Executiva - PwC Portugal: auditoria, consultoria e fiscalidade · pessoal e profissional. O percurso de vida que temos ... O conceito de competência ... pessoas em matéria de ambiente

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www.pwc.pt/academy

A revista da PwC’s Academy

Introdução

Entrevista

Visão

Destaques

Sobre nós

ExecutivaTrimestral | n.º6 | 2013

Nesta edição:Entrevista a Clara Magalhães Salgado, da Efacec e Maria José Novais, da Saint-GobainWeber, bem como reflexões significativas sobre a inovação na aprendizagem pela crescente ‘learning gamification’.

O nosso modo de aprender reflete o nosso contexto pessoal e profissional. O percurso de vida que temos seguido, as orientações profissionais que tivemos, as ferramentas de trabalho de que dispomos, a maneira como partilhamos e nos divertimos –enfim, uma infinidade de circunstâncias e situações.

Não será por isso surpreendente que o modo como aprendemos e, da mesma forma, o modo como formamos, acompanhe a evolução dos tempos e os desafios diferentes com os quais nos deparámos.

Uma verdade parece, todavia, inquestionável. A aprendizagem será tanto mais eficaz quanto mais próxima estiver do quotidiano pessoal e profissional dos respectivos participantes do percurso pedagógico.

E, assim sendo, se os jogos mais ou menos lúdicos, mais ou menos pedagógicos, bem como as novas tecnologias fazem parte do seu e do meu dia-a-dia, até que ponto incorporá-los na formação, será um eficaz ferramenta para obter maior retorno do seu investimento?

Esta é uma tendência que se impõe cada vez mais nas organizações. Diria até mais rapidamente do que poderíamos imaginar há alguns anos atrás.

A crescente ‘gamification of learning e o uso de atividades interativas, simuladores e/ou outras ferramentas proporcionadas pelas novas tecnologias constituirá, sem dúvida, um dos grandes desafios da aprendizagem nas organizações.

A revista Executiva, cuja sexta edição agora partilhamos, apresenta uma reflexão sobre estas tendências, cuja importância não deve ser descurada.

Boa leitura!

IntroduçãoLearning is changing?

A não perder…

A formação deve ser considerada com um fator chave em qualquer organização porque tem como objetivo valorizar e comprometer afetivamente os trabalhadores, bem como promover a empregabilidade...”Maria José NovaisPag. 5

“O ELearning revela-se poderoso na formação e desenvolvimento de colaboradores dos centros de competência distribuídos pelas diversas geografias, que é a realidade de multinacionais como a Efacec.”Clara Magalhães SalgadoPag. 6

2 Executiva n.º 6

César GonçalvesPartner daPwC’s Academy

Entrevista

Clara Magalhães SalgadoResponsável da Efacec Academy

Maria José NovaisDiretora de Recursos Humanos da Saint-Gobain Weber

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Visão

Inovação na aprendizagemThe ‘gamification’ of learning?

Artigo“Social learning: the new deal forinnovative learning environments?”

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Destaques

• Iniciativas e eventos recentes junto do mercado• Renovação do website PwC’s Academy• Apresentação ao mercado dos novos portefólios• Próximos cursos

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Sobre nós

• Metodologias comprovadas e uma equipa especializada• Contactos

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Conteúdos

Life | Learning Intelligence for Executives nº1

Entrevista

Clara Magalhães SalgadoResponsável da Efacec Academy

Perfil Diretora Recursos Humanos na Saint-Gobain Weber Portugal e responsável de recursos humanos das outras empresas de produtos para construção(PPC) em Portugal.Licenciada em gestão de recursos humanos já no decorrer do seu percurso dentro deste grupo, integrou o grupo weber em 1991, inicialmente na área financeira, tendo passado também na área comercial e em 1999 iniciou o departamento RH que até à data não existia.

Maria José NovaisDiretora de Recursos Humanos da Saint-Gobain Weber

PerfilResponsável da Efacec Academy desde 2012, trabalha na área de Recursos Humanos do Grupo Efacec desde 2006, com experiência na conceção e implementação do Sistema de Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento e coordenado a área de Mobilidade Internacional de 2007 a 2012. Previamente trabalhou na área de Gestão de Contractos Internacionais nomeadamente para o Magrebe e Médio Oriente. Foi ainda responsável comercial no Mercado de França. Licenciada em Engenharia Eletrotécnica pela FEUP e Erasmus na Universidade de Staffordshire (Reino Unido) em 1995, tendo realizado o PDE- Programa de Direção de Empresas na AESE/IESE em 2003.

4 Executiva n.º 6

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Dos atuais desafios na formação e desenvolvimento

Clara Magalhães Salgado (CMS): Os desafios atuais relacionam-se com um aspeto fundamental: o capital de cada empresa assenta nas suas competências estratégicas. É primordial identificar, estruturar e transmitir internamente essas competências-chave.

O que define o capital humano de uma empresa são as competências únicas e irrepetíveis (ainda que transmissíveis) desta. É o seu ADN e que dificilmente pode ser replicado noutra empresa, ainda que o seu produto, solução ou serviço seja semelhante.

O conceito de competência estratégica não se aplica apenas a empresas tecnológicas e não está exclusivamente ligado à inovação e desenvolvimento de novos produtos / soluções / serviços.

Um das preocupações é o mapeamento das competências estratégicas, ou seja passar do «tácito» ao «codificado». Essas competências são um ativo importante da empresa e este processo é muito relevante para a sua gestão e transmissão.

Os grandes desafios atuais são a gestão, o desenvolvimento e a transmissão das competências estratégicas. Um desafio acrescido em situações de internacionalização e bem patente nas questões de aquisição ou fusão de empresas e transferências de tecnologia. Por fim, um desafio que não é facilmente compaginável com restruturações e reduções orçamentais resultantes da situação conjuntural.

Maria José Novais (MJN): Poderia iniciar esta entrevista com algo do género “A formação deve ser considerada com um fator chave em qualquer organização porque tem como objetivo valorizar e comprometer afetivamente os trabalhadores, bem como promover a empregabilidade...” mas quanto às questões que me convidaram a responder, mais do que teorizar, preferia falar sobre a minha experiencia num grupo internacional em que a formação e desenvolvimento de carreira dos nossos colaboradores é claramente um ponto inegociável.

Para sabermos aonde queremos estar, tivemos a necessidade de definir o nosso modelo de competências, a nível internacional, que nos serve de referencia para a preparação de qualquer plano que envolva as nossas pessoas: “O que esperamos das nossas pessoas?”

Considerando a nossa necessidade de inovação, a nossa orientação para o cliente, e a nossa procura da excelência, valorizamos pessoas com excelente relação interpessoal, capazes de trabalhar em equipa, abertas a outras culturas, e prontas para a mudança.

Como empresa internacional que somos, esperamos que as nossas pessoas trabalhem com colegas de outros países, de uma forma regular.

Assim sendo, as nossas pessoas tem de ter um bom nível de educação e fluente conhecimento de Inglês.

Esperamos um grande compromisso das pessoas. A integridade, lealdade, honestidade, dedicação e atenção para com os outros, são as características essenciais que pretendemos.

As nossos pessoas tem de ter a habilidade e o desejo de desenvolver as suas competências e tem de estar sempre dispostos a melhorar, através de formação e autoeducação.

Para as pessoas em contacto com os nossos clientes, pretendemos especialmente indivíduos capazes de perceber o que o nosso cliente diz e também o que ele não diz.

Acreditamos que se seguirmos estas orientações, porque nos identificamos com elas, estaremos preparados para um futuro exigente através da execução dos nossos planos de formação, de gestão de carreiras, dos planos de sucessão, do nosso plano de comunicação interna, etc , nunca nos devendo esquecer de onde queremos chegar…

Entrevista

Entrevista a cargo de:Nuno [email protected]

Como percecionam os atuais desafios das empresas no âmbito da formação e desenvolvimento dos seus colaboradores?

Das novas realidades nos métodos e instrumentos de aprendizagem

CMS: Tal como na realidade dos Ebusiness, o ELearning e o BLearning coexistem e devem coexistir com os métodos tradicionais de formação exclusivamente presencial.

O ELearning revela-se poderoso na formação e desenvolvimento de colaboradores dos centros de competência distribuídos pelas diversas geografias, que é a realidade de multinacionais como a Efacec.

MJN: Em grupos como o nosso, tal como o resto do mundo, em que vivemos uma vida acelerada e em constante mudança, a formação elearning e blearning vieram revolucionar e facilitar a forma de dar e receber formação.

Para grupos internacionais, a formação elearning é também uma ferramenta que tem como finalidade, unificar o alinhamento estratégico, as politicas, os procedimentos, os processos, etc.

Em empresas como as nossas, em que temos várias fábricas distribuídas por diversas regiões e países, a formação elearning é uma mais valia que estamos a apostar cada vez mais porque conseguimos reduzir os tempos perdidos em deslocações e também custos (alojamento, deslocação, alugueres de espaço, recursos materiais e humanos,…).

É evidente que este tipo de formação não é solução para tudo.

Neste momento, temos a decorrer um projeto nacional que envolve formação em elearning e blearning em parceria com uma empresa de formação local em que temos como objetivo formar todas as nossas pessoas em matéria de ambiente e segurança através de elearning ( parte teórica) e presencial ( parte prática) de acordo com a necessidade de cada posto de trabalho.

Quanto à formação em sala, é evidente que está a diminuir, mas continua a ter um papel muito importante porque é nesta formações que trabalhamos as relações interpessoais, trocamos experiências olhos nos olhos, podemos tirar dúvidas no imediato, partilhar e esclarecer determinados problemas, que por vezes são comuns a mais do que uma pessoa ou área.

Entrevista

6 Executiva n.º 6

Elearning. Blearning. Formação em sala. Como vê as novas realidades nos métodos e instrumentos de aprendizagem? Qual a relevância para o seu setor de atividade?

EfacecConstituída em 1948, embora com uma história centenária, é o maior grupo elétrico de capitais portugueses.

Tem mais de 4500 colaboradores e está presente em mais de 65 países, nos cinco continentes. O seu portefólio de atividades abrange as áreas de Produtos de Energia, Soluções de Energia, Mobilidade e Ambiente e assenta numa abordagem sistemista e integradora que rentabiliza as várias valências da Companhia.

A sua aposta no mercado internacional e o contínuo investimento na inovação e no desenvolvimento de novas tecnologias, têm garantido um posicionamento forte e sustentado, colocando-a na linha da frente da indústria, em Portugal e no estrangeiro.

Saint-Gobain WeberO grupo Weber, é líder Mundial no desenvolvimento de argamassas industriais desenvolvidas para o mercado da construção e renovação em 43 Países.

Presente em Portugal desde 1990, a Weber conta com 3 centros de produção em Aveiro, Avelar e Carregado e emprega cerca de 180 colaboradores.Pertence ao grupo Saint-Gobain desde 1996, passando a assumir a designação Saint-Gobain Weber.

O grupo SG foi fundado em 1665 pelo Rei Louis XIV e hoje está entre os cem principais grupos industriais do mundo, presente em 64 países e com cerca de 190.000 colaboradores.

Hoje o grupo gere todas as suas atividades tendo por base uma estratégia bastante clara direcionada para os mercados da construção e habitat sustentável. Assume-se como líder em todas as suas atividades e pretende ser a marca preferida dos clientes, oferecendo soluções inovadoras, eficazes e duráveis para construções sãs e confortáveis.

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Que perspetivas de futuro e prioridades para a formação?

O seu objetivo é tornar as empresas mais ágeis e eficazes, os seus colaboradores, pessoas mais felizes e realizadas e por sua vez mais comprometidos com a empresa e os seus Valores.

MJN: Temos ainda como objetivo do grupo que a formação e a partilha de experiências, especialmente a nível internacional, porque consideramos que esta pratica leva ao desenvolvimento de competências, motivação e gestão da carreira.

Consequentemente é importante ter especial atenção no recrutamento e formação dos pessoas da 1ªlinha, que estão em contacto com os nossos clientes, pois eles são a “coluna vertebral” da nossa organização.

A entrevista de avaliação anual é também parte do processo de gestão do desenvolvimento da carreira de cada pessoa. Esta entrevista ajuda a identificar as aspirações de cada um, as necessidades de formação e as possíveis alterações de posto.

A formação por si só não resolve nada, deverá ser encarada, no entanto, como um meio para se atingirem objetivos.Para isso, será conveniente identificar em primeiro lugar: as competências necessárias para cada posto de trabalho, o potencial das nossas pessoas, a sua evolução e preparação para possíveis postos.

Estamos com isto, portanto, a falar não só de formação isoladamente, mas sim de planos de desenvolvimento de carreira onde a formação terá um papel fundamental.

É com base nestas avaliações que fazemos ao longo do tempo, que podemos planear e valorizar a formação no sentido de aumentar as competências das nossas pessoas (onde estamos e onde queremos chegar).

Entrevista

E qual o papel das políticas de formação no desenvolvimento de competências de excelência nos seus colaboradores?

CMS: A estratégia da empresa é um dos principais contributos para a elaboração da política de formação e desta estratégia emanam as diretrizes para o desenvolvimento de competências dos seus colaboradores.

As políticas tendem a ter um carácter cada vez mais holístico, ou seja, não se limitam ao desenvolvimento de competências técnicas e de gestão, mas também de gestão pessoal e interpessoal.

“Os grandes desafios atuais são a gestão, o desenvolvimento e a transmissão das competências estratégicas.”

Life | Learning Intelligence for Executives nº1

Visão What is happening to justify running a (training) programme?John Townsend,The Trainer Standards Pocketbook

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Inovar na aprendizagem e ir ao encontro da criatividade no modo como os profissionais partilham experiências tem constituído um dos principais desafios e tendências futuras na formação.

Nesse âmbito temos concretizado diversas iniciativas, entre as quais se destaca o curso Manager Loop, realizado, recentemente, em parceria com a SDG.

Nas palavras de Filipa Freitas, diretora de Marketing e Comunicação da SDG: “Um programa que reúne uma excelente combinação de vários ingredientes importantes para o desempenho profissional de cada participante, pela utilização de um simulador de gestão”.

A participação ativa e o efetivo comprometimento de profissionais é um crescente desafio na formação profissional.

Por conseguinte, conseguir: “através de um ambiente competitivo saudável e envolvente, um fortalecimento do trabalho em equipa e o commitment de todos ligando a um dos mais importantes ingredientes: as experiências trazidas por cada participante das mais variadas empresas participantes”, não pode deixar de constituir um relevante sucesso e um reflexo das atuais tendências de inovação e criatividade na formação e desenvolvimento de talento.

Etelberto Costa, VP EUCIS/ETDF/APG

“A APG com o seu projeto GREAT, procura transferir metodologias inovadoras na aprendizagem, de modo a permitir que formadores e professores, líderes e gestores, obtenham mais resultados com uma abordagem criativa e inovadora da aprendizagem baseada em jogos.”

Visão

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Inovação na aprendizagem“The ‘gamification’ of learning?”

Are games playing an important role on the learning change?

A tecnologia é um dos motores da evolução das estruturas de trabalho e dos seus requisitos, pelo que assim determina que as pessoas precisam adquirir novas competências todos os dias e a cada momento.

As economias europeias estão a assistir a uma tendência geral para um aumento da procura em conhecimento e competência com grande intensidade nas ocupações relacionadas às atividades técnicas e gestionárias.

A aprendizagem informal e não formal dá resposta a esta necessidade . Se jogas, o teu jogo melhora as tuas competências do dia a dia e a performance da organização.

Os ‘jogos’, são uma combinação muito interessante de ganhar a adesão de colaboradores para se desenvolverem em coletivo e permanentemente.

Ter contato com a metodologia GBL-Game Based Learning é conhecer as novas tendências na Europa e no Mundo sobre o desenvolvimento de sistemas de aprendizagem estruturados em metodologias de formação de valorização de competências comportamentais com recurso a digital fun games.

Os gestores e lideres estão a descobrir que melhoram os os resultados passando da proibição (não se trata só de jogos mas de conetividade e de inclusão) a uma aceitação inteligente.

Este contexto, está a abrir a Formação para uma dinâmica individual, e simultaneamente colaborativa e de competição que é feita em rede com quem joga (internet ou intranet).

Uma abordagem informal que faz explodir a demonstração de resultados e objetivos em sala ou em sessões coletivas de salas virtuais ou videoconferência e se transforma em formal e certificada.

Social learning: the new deal for innovative learning environments!

É cada vez mais comum sermos confrontados com o tema social learning e tantos outros como social media, formação formal e informal, grupos colaborativos ou redes sociais.

At-the-end of the way, questionaremos sempre do relevo destes temas e como se relacionam com a esfera do desenvolvimento profissional?

Em termos gerais, a designação ‘social’é utilizada em contexto de trabalho, quando aludimos a locais onde é possível estabelecer contacto com colegas, partilhar ideias, know-how e experiências, de forma a gerar valor para o indivíduo e para os seus clientes.

E, quando nos referimos a social media, estamos perante o conjunto de tecnologias baseadas na internet concebidas para a utilização por 3 ou mais pessoas simultaneamente. Consequentemente, com um grande potencial para o social learning, pois estamos perante ferramentas colaborativas que deixam um trilho virtual (digital audit trail) documentando a sequência de aprendizagem e que torna possível aos outros seguirem o que foi descrito, a qualquer altura e em qualquer local que se encontrem.

Não se trata de uma forma de providenciar formação similar à formação em sala, mobile learning ou elearning, mas antes de uma abordagem para a partilha e descoberta de informação.

Assim, pode definir-se social learningcomo a aprendizagem com e através dos outros que pode acontecer de forma espontânea em conferências, grupos de trabalho ou através de colegas que se contactam onlinemesmo sem nunca se terem conhecido pessoalmente.

Tem como objetivo a geração de networking centrado nas pessoas com conteúdo gerado pelo utilizador, tendo em vista a comunicação de forma persistente, dinâmica, multi-acesso e parte do paradigma Web 2.0, ou seja, com recurso a ferramentas colaborativas baseadas na Internet.

Atualmente, dado que social learning se centra na partilha de informação, colaboração e cocriação – ao invés de instrução – sugere-se que o próprio conceito de formação necessita de se expandir de modo a ir ao encontro destas novas práticas. (ASTD, 2011. Social Learning).

É importante notar que o social learning não pretende substituir a formação nem é incompatível com a dita formação mais formal.

Tanto podem ocorrer pontos de sobreposição ou complemento, bem como a sua adoção pode também permitir a transferência de conhecimento de uma forma que a formação dita tradicional não consegue.

O social learning procura a constituição de um ambiente onde as pessoas rapidamente e facilmente acedem a novos conhecimentos e habilidades. Desse modo, procura dar resposta à necessidade de acesso rápido à informação num mercado em constante mutação, através do acesso a recursos de informação e a networks.

O social learning é também comummente associado à formação informal.

Visão

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Análise e pesquisa por:Catarina João [email protected]

Por isso a incorporação do social learning deverá ser acompanhada de uma série de boas práticas que vão desde o estabelecimento de políticas, à ponderação do papel da entidade, bem como à adoção de um mix entre as diferentes ferramentas que se traduza numa resposta adequada à realidade da organização em causa.

E não convém esquecer que neste momento as suas pessoas já estão a aprender com as ferramentas de social media e já estão a encontrar novas formas de conexão, pelo que a questão que se coloca é a de saber se a sua organização vai acompanhar essa evolução e desempenhar um papel ativo naquilo que as suas pessoas aprendem e como aprendem ou não.

A nossa experiência e know-how poderão ajudá-lo a melhor compreender estes desafios e a definir um percurso estratégico e estruturado com resultados visíveis já no presente.

Social learning: the new deal for innovative learning environments!

O ‘social learning’ procura desenvolver um ambiente, no qual, os profissionais acedem, de forma rápida e fácil, a novos conhecimento e competências.

No entanto, quando nos referimos a este termo, habitualmente estamos a considerar aprendizagem que não decorre num programa formal, mas que não envolve necessariamente interação social, ora esta trata-se de uma condição indissociável do social learning, pelo que não deverão ser considerados sinónimos.

Qual constitui então a grande mais valia do social learning?

Além da referida rapidez de acesso, em termos de aprendizagem, é sabido que conseguimos reter até 50% do que vemos e ouvimos (expectador), 70% do que dizemos e escrevemos (contribuidor) e 90% do que fazemos (colaborativo).

Daí o potencial gerado com a introdução desta abordagem nas estratégias de formação organizacionais. (Baseado em: Dale’s Cone of Experience, 1969)

Mas referimo-nos até aqui a virtudes… mas, quais são as principais objeções e receios que o social learning promove e como as superar?

Questões de gestão de risco, confiança dos colaboradores, segurança dos dados, qualidade e validade da informação, recursos tecnológicos necessários para a implementação e o tipo de cultura organizacional, entre outros, constituem preocupações comuns.

Ora quando estamos perante a implementação de novas realidades, não seria de esperar que as mesmas devessem ser lançadas sem a necessária reflexão e sem antever os eventuais impactos na estrutura da organização.

Visão

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Life | Learning Intelligence for Executives nº1

Destaques Iniciativas concretizadas junto do mercado e próximos cursos de formação

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Ir ao encontro das necessidades do mercado e corresponder aos desafios para os quais somos chamados a contribuir

Após o sucesso significativo das primeira e segunda edições deste programa, avançámos já com a divulgação da terceira edição do curso ‘Basileia III + CRD IV’, cuja monitoria é assegurada por especialistas internacionais da PwC, numa colaboração dos escritórios de Portugal e Luxemburgo.

Estaremos presentes, como convidados, para intervir no Festival IN – Inovação e Criatividade, no contexto de Learning Innovation, que será concretizado em Lisboa, durante o mês de Novembro

Enquanto convidados pela EPWN, European Professional Women’s Network, tivemos a oportunidade de acolher nos nossos escritórios em Lisboa, mulheres cujo valor e experiência profissional falam por si.

Uma experiência enriquecedora que inclui a presença de diversos convidados sob a temática do ‘professional branding’

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Nas imagens

1. Do significativo retorno obtido de clientes realizaremos nova edição do curso ‘Basileia III + CRD IV’, com a PwC Luxemburgo.

2.Temos vindo a concretizar um investimento significativo na inovação na aprendizagem, pelo que estaremos no Festival In.

3.Evento EPWN, realizado nos nossos escritórios de Lisboa, na sequência do amável convite que nos foi dirigido.

Iniciativas

Destaques

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Destaques

Um renovado portefólio de formação em Business and Relationship Skills da PwC evidencia o crescimento sustentado nesta área

A nossa experiência tem sido valorizada pelo mercado em novos desafios. Em particular, temos sido chamados a intervir, cada vez mais, para a análise de necessidades de desenvolvimento de ‘business and relationship skills’ nas quais, o nosso contributo pode ser importante.

Entre os novos projetos e iniciativas realizadas nesta área de ‘business and relationship skills’, e já no âmbito dos novos portefólios desenhados, não poderemos deixar de destacar a realização de ações com carácter transversal a setores de atividade e perfil pessoal e profissional dos participantes.

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Nas imagens

4. PwC e SDG concretizaram, em parceria, a primeira edição do programa de formação ‘Manager Loop’, dedicado a gestores.

5. Desenhámos uma solução de formação customizada para profissionais que precisavam de apurar as suas prioridades.

6. A destacar a nova edição do curso de formação na área da sustentabilidade, recentemente concretizada.

Iniciativas

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Soluções especializadas de formação profissional

Tendo em consideração as exigências diversificadas dos nossos clientes que, na prática, se traduzem quase sempre por uma especialização mais significativa da nossa oferta e uma maior leque de opções, renovámos todo o nosso portefólio.

Já conhece a nosso renovado website? www.pwc.pt/academy

PwC apresenta os novos portefólios de formação profissional para clientes em 2013/14:

Consulte em www.pwc.pt/academy

Destaques

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novembro 2013

Reforma do IRCLisboa – 12Porto – 19

Guias de transporte e Inventário PermanenteLisboa – 19Porto – 22

Fiscalidade no fecho de contasLisboa – 20 e 27Porto – 18 e 26

Impostos Diferidos nas Demonstrações FinanceirasLisboa – 18Porto – 20

Novas tendências no relato da sustentabilidadeLisboa - 21

Basileia III & CRD IVLisboa – 25

dezembro 2013

Controlo de GestãoLisboa – 1 e 9

Introdução à ContabilidadeLisboa – 4 e 5Porto – 11 e 12

Revisão da qualidade da função de Auditoria InternaLisboa – 11

Contabilidade AvançadaPorto – 16 e 17

Inovação nos Modelos de NegócioLisboa – 11

Negociar com clientes difíceisLisboa – 12 e 13

Próximas formações

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Sobre nós Metodologias comprovadas para o desenho e implementação de soluções de consultoria na área de formação e desenvolvimento.

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Sobre nós

Metodologias comprovadasColaboração próxima com clientes

A PwC’s Academy implementa, utiliza e aplica metodologias comprovadas e assentes nas melhores práticas internacionais da network PwC.

Uma vasta equipa nacional e internacional colabora em grande proximidade para assegurar em qualquer parte do mundo que os nossos clientes têm, ao seu dispor, os melhores profissionais.

Procuramos a otimização dos recursos e, em parceria, assegurar a melhor proposta pedagógica e as melhores opções do mercado.

Qualquer que seja a fase do ciclo de formação a que possamos fazer referência ou qualquer que seja o formato de formação a considerar (p.e. elearning, em sala, virtual groups, self-study, etc).

Uma equipa especializada

A colaboração próxima com os nossos clientes permite-nos concretizar projetos mais orientados para as suas reais necessidades. Portanto, com mais valor!

Nas imagens

1. PwC’s Academy é uma das unidades de negócio da PwC a nível global, cuja experiência e prática técnica são objetos de partilhas em reuniões regulares dos principais especialistas.

2.A equipa ‘core’ da PwC’s Academy em Portugal, à qual se associam as dezenas de formadores e técnicos da PwC que connosco trabalham é constituída (da esquerda para a direita):

-Catarina João Morgado (manager), - Andreia Nascimento (executive) - César Gonçalves (partner), - Nuno Nogueira (senior manager);

3. Nos escritórios do Porto, contamos com a colaboração de Cristiana Romero Silva.

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Lisboa

Andreia G. NascimentoTelefone | 213 599 [email protected]@pt.pwc.com

Porto

Cristiana Romero SilvaTelefone | 213 599 [email protected]

Soluções de formaçãoà medida

Nuno NogueiraTelefone | 213 599 [email protected]

Catarina João MorgadoTelefone | 213 599 [email protected]

Contactos

Se deseja subscrever a revista da PwC’s Academy, visite o website www.pwc.pt/academy ou contacte-nos.

© 2013 PricewaterhouseCoopers /AG - Assessoria de Gestão, Lda. Todos os direitos reservados. PwC refere-se à PwC Portugal, constituída por várias entidades legais, ou à rede PwC. Cada firma membro é uma entidade legal autónoma e independente. Para mais informações consulte www.pwc.com/structure.