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CONTABILIDADE GERAL CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PROF. MORAES JR. Provas Selecionadas Aula 07

Exercicios resolvidos contabilidade geral aula 07 cathedra

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CONTABILIDADE GERAL

CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

PROF. MORAES JR.

Provas Selecionadas – Aula 07

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CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS

Provas Selecionadas

Prezados Alunos,

Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante

a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-

lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas,

considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta

metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz.

Prova 7. ICMS/RJ– 2007 - FGV

Índice de questões por assunto:

127. Balanço Patrimonial

128. Balanço Patrimonial

129. Demonstração do Resultado do Exercício

130. Balanço Patrimonial/Operações com Mercadorias 131. Demonstração do Resultado do Exercício

132. Demonstração do Valor Adicionado

133. Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos

134. Demonstração do Fluxo de Caixa 135. Demonstração do Fluxo de Caixa

136. Operações com Mercadorias

137. Alienação de Bens do Ativo Não Circulante

138. Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos 139. Contabilidade de Custos

140. Contabilidade de Custos

141. Contabilidade de Custos

142. Contabilidade de Custos

143. Contabilidade de Custos 144. Auditoria

145. Auditoria

146. Auditoria

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Questões Comentadas e Resolvidas

O enunciado a seguir se refere às questões de números 127 a 129.

A empresa BARRACÃO S/A, dedicada ao comércio de tecidos, apurou em seu

balancete de encerramento (31/12/2007) os saldos das contas patrimoniais e de resultado listados no quadro abaixo. Observe que todos os saldos se refe-

rem a 31/12/2007, com exceção da conta “lucros acumulados”, que se refere a

31/12/2006. Considerando que o estagiário ordenou as contas em ordem cres-

cente dos respectivos saldos, sugere-se organizá-las conforme a estrutura do Balanço Patrimonial para responder às questões de números 104 a 106 que

seguem.

provisão para redução das mercadorias a valor de mercado 746,00 provisão para créditos de liquidação duvidosa (referente aos títulos que ven-

cem em dentro de 12 meses) 1.054,00

provisão para créditos de liquidação duvidosa (referente aos títulos que ven-

cem após os 12 primeiros meses) 1.090,00

despesas antecipadas (prazo: após os 12 primeiros meses) 1.790,00 amortização acumulada (das despesas pré-operacionais) 1.800,00

despesas pré-operacionais 2.000,00

empréstimos concedidos (prazo: após os 12 primeiros meses) 4.500,00

ações em tesouraria 5.000,00 despesas antecipadas (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 5.000,00

provisão para contingências trabalhistas (estimativa de pagamento: em dentro

dos 12 primeiros meses) 6.500,00

provisão para contingências trabalhistas (estimativa de pagamento: após os 12 primeiros meses) 8.000,00

caixa 10.000,00

empréstimos concedidos a diretores (transações não-operacionais) 10.000,00

reserva para contingências 12.000,00 descontos comerciais e abatimentos 14.850,00

móveis e utensílios (de uso próprio) 15.000,00

receita de equivalência patrimonial 19.950,00

depósitos judiciais (expectativa de decisão terminativa: após os 12 primeiros

meses) 20.000,00 terrenos (de uso próprio) 20.000,00

deságio relativo a participações societárias 20.300,00

vendas canceladas 23.000,00

empréstimos obtidos (prazo: após os 12 primeiros meses) 24.000,00 duplicatas descont. (títulos que vencem em dentro de 12 meses) 25.000,00

impostos a recolher (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 28.500,00

veículos (de uso próprio) 30.000,00

aplicações financeiras (prazo: após os 12 primeiros meses) 32.000,00 impostos parcelados (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 32.000,00

outras aplic. Financ.(prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 39.500,00

despesa com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 40.000,00

salários a pagar (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 42.000,00

impostos parcelados (prazo: após os 12 primeiros meses) 42.500,00 aplicações financeiras de imediata realização 45.000,00

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empréstimos obtidos (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 45.000,00

reserva legal 48.000,00

despesas financeiras 50.500,00

lucros acumulados (saldo inicial) 51.000,00 duplicatas a receber de clientes (prazo: após os 12 primeiros meses)54.500,00

prédios e construções (de uso próprio) 60.000,00

fornecedores a pagar (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 64.000,00

bancos conta corrente 78.000,00 estoque de mercadorias 87.400,00

reserva de capital 89.800,00

duplicatas a receber (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 105.400,00

receita não-operacional 196.000,00

Participações societárias em controladas e coligadas avaliadas pelo método da equivalência patrimonial 300.700,00

capital social 500.000,00

despesa não-operacional 500.000,00

depreciação acumulada 525.000,00 máquinas e equipamentos (de uso próprio) 800.000,00

despesas de comercialização 860.000,00

despesas administrativas 980.700,00

impostos sobre vendas 1.000.000,00 custo das mercadorias vendidas 1.589.400,00

receita bruta 5.000.000,00

127. O saldo do Ativo Não Circulante, em 31/12/2007, é:

(a) 804.480,00.

(b) 121.700,00.

(c) 802.300,00.

(d) 803.390,00. (e) 680.600,00.

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Resolução

Primeiramente, como uma forma de estudar para a prova, vamos classificar

todas as contas e levantar o balancete de verificação:

ATENÇÃO!!! Como a conta Lucros Acumulados ainda está com saldo i-

nicial, no balancete de verificação irão constar contas patrimoniais e

de resultado (a apuração do resultado do período ainda não foi efetua-da).

Conta Saldo

Devedor Saldo Credor

Característica

Provisão para redução das mercadorias a valor de mercado

746,00 Ativo Circulante - Retificado-ra

Provisão para créditos de liquidação duvi-dosa (vencimento dentro de 12 meses)

1.054,00 Ativo Circulante – Retifica-dora

Provisão para créditos de liquidação duvi-dosa (vencimento após 12 meses)

1.090,00 Ativo Não Circulante -Realizável a Longo Prazo – Retificadora

Despesas Antecipadas (prazo: após 12 me-ses)

1.790,00 Ativo Não Circulante - Reali-zável a Longo Prazo

Amortização Acumulada (das despesas pré-operacionais)

1.800,00 Ativo Não Circulante - Dife-rido – Retificadora (*)

Despesas Pré-Operacionais 2.000,00 Ativo Não Circulante - Dife-rido (*)

Empréstimos Concedidos (prazo: após 12 meses)

4.500,00 Ativo Não Circulante - Reali-zável a Longo Prazo

Ações em Tesouraria 5.000,00 Patrimônio Líquido - Retifi-cadora

Despesas Antecipadas (prazo: dentro dos 12 primeiros meses)

5.000,00 Ativo Circulante

Provisão para Contingências Trabalhistas

(estimativa de pagto: dentro dos 12 pri-meiros meses)

6.500,00 Passivo Circulante

Provisão para Contingências Trabalhistas (estimativa de pagto: após os 12 primeiros meses)

8.000,00 Passivo Não Circulante - Longo Prazo

Caixa 10.000,00 Ativo Circulante

Empréstimos Concedidos a Diretores (tran-

sações não-operacionais)

10.000,00 Ativo Não Circulante - Reali-

zável a Longo Prazo

Reserva para Contingências 12.000,00 Patrimônio Líquido

Descontos Comerciais e Abatimentos 14.850,00 Redução da Receita Bruta - Despesa

Móveis e Utensílios (de uso próprio) 15.000,00 Ativo Não Circulante - Imo-bilizado

Receita de Equivalência Patrimonial 19.950,00 Receita

Depósitos Judiciais (expectativa de decisão terminativa: após 12 primeiros meses)

20.000,00 Ativo Não Circulante - Reali-zável a Longo Prazo

Terrenos (de uso próprio) 20.000,00 Ativo Não Circulante - Imo-bilizado

Deságio Relativo a Participações Societárias 20.300,00 Ativo Não Circulante – In-vestimentos – Retificadora

Vendas Canceladas 23.000,00 Redução da Receita Bruta – Despesa

Empréstimos Obtidos (prazo: após os 12 primeiros meses)

24.000,00 Passivo Não Circulante - Longo Prazo

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Duplicatas Descontadas (títulos que ven-cem em dentro de 12 meses)

25.000,00 Ativo Circulante – Retifica-dora

Impostos a Recolher (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses)

28.500,00 Passivo Circulante

Veículos (de uso próprio) 30.000,00 Ativo Não Circulante – Imo-

bilizado

Aplicações Financeiras (prazo: após os 12 primeiros meses)

32.000,00 Ativo Não Circulante - Reali-zável a Longo Prazo

Impostos Parcelados (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses)

32.000,00 Passivo Circulante

Outras Aplicações Financeiras (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses)

39.500,00 Ativo Circulante

Despesas com imposto de renda e contribu-ição social sobre o lucro

40.000,00 Despesa

Salários a Pagar (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses)

42.000,00 Passivo Circulante

Impostos Parcelados (prazo: após os 12 primeiros)

42.500,00 Passivo Não Circulante - Longo Prazo

Aplicações Financeiras de Imediata Realiza-ção

45.000,00 Ativo Circulante

Empréstimos Obtidos (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses)

45.000,00 Passivo Circulante

Reserva Legal 48.000,00 Patrimônio Líquido

Despesas Financeiras 50.500,00 Despesa

Lucros Acumulados (saldo inicial) 51.000,00 Patrimônio Líquido

Duplicatas a Receber de Clientes (prazo: após os 12 primeiros meses)

54.500,00 Ativo Não Circulante - Reali-zável a Longo Prazo

Prédios e Construções (de uso próprio) 60.000,00 Ativo Não Circulante – Imo-bilizado

Fornecedores a Pagar (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses)

64.000,00 Passivo Circulante

Bancos Conta Corrente 78.000,00 Ativo Circulante

Estoque de Mercadorias 87.400,00 Ativo Circulante

Reserva de Capital 89.800,00 Patrimônio Líquido

Duplicatas a Receber (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses)

105.400,00 Ativo Circulante

Receita Não-Operacional 196.000,00 Receita

Participações Societárias em Controladas e Coligadas Avaliadas pelo MEP

300.700,00 Ativo Não Circulante – In-vestimentos

Capital Social 500.000,00 Patrimônio Líquido

Despesa Não-Operacional 500.000,00 Despesa

Depreciação Acumulada 525.000,00 Ativo Não Circulante - Imo-bilizado – Retificadora

Máquinas e Equipamentos (de uso próprio) 800.000,00 Ativo Não Circulante – Imo-bilizado

Despesas de Comercialização 860.000,00 Despesa

Despesas Administrativas 980.700,00 Despesa

Impostos sobre Vendas 1.000.000,00 Redutor da Receita Bruta -

Despesa

Custo das Mercadorias Vendidas 1.589.400,00 Despesa

Receita Bruta 5.000.000,00 Receita

Total 6.784.240,00 6.784.240,00

(*) Supondo que, apesar da extinção do Ativo Diferido pela MP no 449/08, es-

tas contas foram mantidas no Ativo Diferido até a completa amortização das

despesas pré-operacionais (hipótese prevista na referida MP).

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Agora, antes de resolver a questão, gostaria de chamar a sua atenção

para as seguintes contas (para que você não erre na hora da prova):

1. Provisões: são sempre contas de natureza CREDORA, sendo, por-tanto, retificadoras do Ativo e obrigações no Passivo.

2. Depósitos Judiciais: direito constituído mediante o depósito, em

virtude de uma ação judicial, sendo, portanto, uma conta do Ati-vo.

Vamos à resolução da questão:

Conta Saldo

Ativo Não Circulante

Realizável a Longo Prazo

Duplicatas a Receber de Clientes (prazo: após os 12 primeiros meses) 54.500,00

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (vencimento após 12 meses) (1.090,00)

Despesas Antecipadas (prazo: após 12 meses) 1.790,00

Empréstimos Concedidos (prazo: após 12 meses) 4.500,00

Empréstimos Concedidos a Diretores (transações não-operacionais) 10.000,00

Depósitos Judiciais (expectativa de decisão terminativa: após 12 primeiros me-ses)

20.000,00

Aplicações Financeiras (prazo: após os 12 primeiros meses) 32.000,00

Investimentos

Participações Societárias em Controladas e Coligadas Avaliadas pelo MEP 300.700,00

Deságio Relativo a Participações Societárias (20.300,00)

Imobilizado

Veículos (de uso próprio) 30.000,00

Prédios e Construções (de uso próprio) 60.000,00

Móveis e Utensílios (de uso próprio) 15.000,00

Terrenos (de uso próprio) 20.000,00

Máquinas e Equipamentos (de uso próprio) 800.000,00

Depreciação Acumulada (525.000,00)

Diferido (mantido até a completa amortização das despesas pré-operacionais)

Despesas Pré-Operacionais 2.000,00

Amortização Acumulada (das despesas pré-operacionais) (1.800,00)

Ativo Não Circulante 802.300,00

GABARITO: C

128. O saldo do Patrimônio Líquido, em 31/12/2007, é:

(a) 867.800,00.

(b) 841.300,00.

(c) 853.300,00. (d) 695.800,00.

(e) 861.300,00.

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Resolução

Para calcular o saldo do Patrimônio Líquido, primeiro temos que apurar o resul-

tado do exercício de 2007 e transferir o resultado para a conta “Lucros ou Pre-juízos Acumulados”.

I – Demonstração do Resultado do Exercício:

Conta Saldo

Receita Bruta 5.000.000,00

Impostos sobre Vendas (1.000.000,00)

Descontos Comerciais e Abatimentos (14.850,00)

Vendas Canceladas (23.000,00)

Receita Líquida de Vendas 3.962.150,00

Custo das Mercadorias Vendidas (1.589.400,00)

Lucro Bruto 2.372.750,00

Receita de Equivalência Patrimonial 19.950,00

Despesas de Comercialização (860.000,00)

Despesas Administrativas (980.700,00)

Despesas Financeiras (50.500,00)

Lucro Operacional Líquido 501.500,00

Receita Não-Operacional 196.000,00

Despesa Não-Operacional (500.000,00)

Lucro Antes do IR/CSLL 197.500,00

Despesas com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (40.000,00)

Lucro Líquido do Exercício 157.500,00

Transferência para a conta Lucro Acumulados

Lucro Líquido do Exercício

a Lucro Acumulados 157.500,00

Lucros Acumulados = 51.000 + 157.500 = 208.500

II – Saldo do Patrimônio Líquido:

Conta Saldo

Capital Social 500.000,00

Lucros Acumulados 208.500,00

Ações em Tesouraria (5.000,00)

Reserva para Contingências 12.000,00

Reserva Legal 48.000,00

Reserva de Capital 89.800,00

Patrimônio Líquido 853.300,00

GABARITO: C

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129. O saldo do Resultado Operacional, em 31/12/2007, é:

(a) 552.000,00.

(b) 501.500,00. (c) 532.050,00.

(d) 1.481.550,00.

(e) 481.550,00.

Resolução

Calculado na questão anterior:

Resultado Operacional = Lucro Operacional = Lucro Operacional Líquido Lucro Operacional Líquido 501.500,00

O gabarito preliminar constava como “b” (valor encontrado acima). Contudo, a questão pode ter sido anulada por não especificar se era o Resultado Opera-

cional Bruto ou Líquido.

GABARITO: ANULADA

O enunciado a seguir se refere às questões de números 130 a 135.

A empresa JJM Crianças e Cia., dedicada ao comércio de brinquedos, apurou o

seguinte balanço patrimonial apurado em 31/12/2006:

Balanço Patrimonial, JJM Crianças e Cia., apurado em 31/12/2006

caixa 55,00 fornecedores 600,00

clientes 1.000,00 salários a pagar 380,00

estoques 665,00 empréstimos 2.000,00 móveis e utensílios 10.000,00 capital social 4.000,00

depreciação acum. –4.000,00 lucros acumulados 740,00

ativo total 7.720,00 passivo + PL 7.720,00

Considere as informações a seguir:

- O estoque é avaliado pelo critério PEPS e era composto por:

Mercadoria Custo unitário Quantidade estocada Valor total

ioiô (unidade) 1,00 300 300,00

bolinhas de gude

(quilograma)

2,00 40 80,00

bonecas de pano

(unidade)

3,00 95 285,00

- Os móveis e utensílios têm vida útil original estimada em 10 anos e valor re-

sidual nulo. - Os empréstimos vencerão em 2010, mas cobram juros mensais de R$ 85,00.

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Durante o mês de janeiro de 2007, a empresa JJM Crianças e Cia. desenvolveu

exclusivamente as seguintes transações (na ordem cronológica apresentada):

i. Recebeu 1/4 do Contas a Receber em aberto no início do ano. ii. Os sócios aumentaram o Capital Social mediante subscrição de novas ações

pelo valor nominal total de R$ 10.000,00. Entretanto, só integralizaram R$

8.000,00, sendo R$ 5.000,00 em dinheiro e R$ 3.000,00 em um computador

novo a ser utilizado nas atividades administrativas (cujo tempo de vida útil é 5 anos e valor residual nulo).

iii. Pagou toda a dívida com Fornecedores que estava em aberto no início do

ano.

iv. Pagou os Salários a Pagar que eram devidos no início do ano.

v. Comprou 1.000 unidades de ioiô ao custo unitário de R$ 1,00 cada; 25kg de bolinhas de gude ao custo unitário de R$ 3,00 cada quilo; 200 unidades de bo-

necas de pano ao custo unitário de R$ 3,50 cada. Essas compras foram nego-

ciadas para pagamento da seguinte forma: metade à vista e metade para pa-

gamento em fevereiro próximo. vi. Contratou serviços de terceiros relativos ao desenvolvimento de uma cam-

panha publicitária para veiculação na rádio local, cujos serviços foram execu-

tados e pagos ainda em janeiro, pelo valor total de R$ 500,00.

vii. Reconheceu e pagou os juros do mês de janeiro, no valor de R$ 85,00. viii. Vendeu mercadorias à vista: 400 unidades de ioiô ao preço unitário de R$

4,00 cada; 30kg de bolinhas de gude ao preço unitário de R$ 10,00 cada quilo;

150 unidades de bonecas de pano ao preço unitário de R$ 6,00 cada.

ix. Vendeu mercadorias, cuja forma de pagamento foi negociada da seguinte

forma: 1/3 à vista; 1/3 para recebimento em fevereiro próximo e o restante para recebimento em março próximo – 800 unidades de ioiô ao preço unitário

de R$ 4,50 cada; 20kg de bolinhas de gude ao preço unitário de R$ 12,00 cada

quilo; 120 unidades de bonecas de pano ao preço unitário de R$ 7,50 cada.

x. Reconheceu e provisionou a folha de pagamentos aos empregados, no valor total de R$ 400,00.

xi. Depreciou os móveis e utensílios e o computador.

xii. Identificou que o valor de venda das bonecas de pano, para o mês seguin-

te, deverá ser reduzido para R$ 5,00 por unidade, em função da entrada de um novo concorrente que importará bonecas de pano da China por um valor

significativamente mais barato, apesar de a JJM Crianças e Cia. continuar

comprando as bonecas de seu fornecedor tradicional.

xiii. Amortizou, antecipadamente, metade dos empréstimos, pagando R$ 1.000,00 ao banco. O saldo remanescente continua vencendo no prazo inicial-

mente contratado.

xiv. Distribuiu e pagou dividendos relativos ao lucro do mês de janeiro, no va-

lor total de R$ 3.000,00.

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130. O saldo do Ativo Permanente Imobilizado, evidenciado no BP apurado em

31/01/2007, é:

(a) 7.400,00. (b) 13.000,00.

(c) 8.866,67.

(d) 9.000,00.

(e) 7.950,00.

Resolução

Primeiramente, vamos efetuar lançamento por lançamento:

i. Recebeu 1/4 do Contas a Receber em aberto no início do ano.

Contas a Receber (31/12/2006) = Clientes = 1.000

Recebimento de 1/4 = 1.000/4 = 250

Caixa (Ativo Circulante)

a Clientes (Ativo Circulante) 250

ii. Os sócios aumentaram o Capital Social mediante subscrição de novas ações

pelo valor nominal total de R$ 10.000,00. Entretanto, só integralizaram R$

8.000,00, sendo R$ 5.000,00 em dinheiro e R$ 3.000,00 em um computador

novo a ser utilizado nas atividades administrativas (cujo tempo de vida útil é 5 anos e valor residual nulo).

Aumento do Capital Social pela subscrição de novas ações = R$

10.000,00

Capital a Integralizar (PL – Retificadora)

a Capital Social (PL) 10.000

Integralização do capital em R$ 8.000,00 (R$ 5.000,00 em dinheiro e R$

3.000,00 em um computador)

Caixa

55

250 (i)

305

Clientes

1.000 250 (i)

750

Capital Social

4.000

10.000 (ii)

14.000

Capital a Integralizar

10.000 (ii)

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Diversos

a Capital a Integralizar (PL – Retificadora)

Caixa (Ativo Circulante) 5.000

Móveis e Utensílios (ANC - Imobilizado) 3.000 8.000

iii. Pagou toda a dívida com Fornecedores que estava em aberto no início do

ano.

Fornecedores (Passivo Circulante)

a Caixa (Ativo Circulante) 600

iv. Pagou os Salários a Pagar que eram devidos no início do ano.

Salários a Pagar (Passivo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) 380

v. Comprou 1.000 unidades de ioiô ao custo unitário de R$ 1,00 cada; 25kg de

bolinhas de gude ao custo unitário de R$ 3,00 cada quilo; 200 unidades de bo-

necas de pano ao custo unitário de R$ 3,50 cada. Essas compras foram nego-ciadas para pagamento da seguinte forma: metade à vista e metade para pa-

gamento em fevereiro próximo.

Compras = 1.000 un x R$ 1,00 + 25 kg x R$ 3,00 + 200 un x R$ 3,50 =>

Compras = 1.000 + 75 + 700 = 1.775 (metade à vista e metade para fevereiro)

Mercadorias (Ativo Circulante)

a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 887,50

a Fornecedores (Passivo Circulante) 887,50 1.775

Caixa

55 250 (i)

5.000 (ii’)

5.305

Móveis e Utensílios

10.000 3.000 (ii´)

13.000

Capital a Integralizar

10.000 (ii) 8.000 (ii´)

2.000

Caixa

55 250 (i)

5.000 (ii’)

600 (iii)

4.705

Fornecedores

600 (iii) 600

0

Caixa

55 250 (i)

5.000 (ii’)

600 (iii) 380 (iv)

4.325

Salários a Pagar

380 (iv) 380

0

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Estoques:

Mercadoria Custo unitário Quantidade estocada Valor total

ioiô (unidade) 1,00 1.300 1.300,00

bolinhas de gude

(quilograma)

2,00

3,00

40

25

80,00

75,00

bonecas de pano (unidade)

3,00 3,50

95 200

285,00 700,00

vi. Contratou serviços de terceiros relativos ao desenvolvimento de uma cam-

panha publicitária para veiculação na rádio local, cujos serviços foram execu-

tados e pagos ainda em janeiro, pelo valor total de R$ 500,00.

Despesas de Propaganda (Despesa)

a Caixa (Ativo Circulante) 500

vii. Reconheceu e pagou os juros do mês de janeiro, no valor de R$ 85,00.

Juros Passivos (Despesa)

a Caixa (Ativo Circulante) 85

Caixa

55

250 (i) 5.000 (ii’)

600 (iii)

380 (iv) 887,5 (v)

3.437,50

Fornecedores

887,50 (v)

Estoques

665

1.775 (v)

2.440

Caixa

55

250 (i)

5.000 (ii’)

600 (iii)

380 (iv)

887,5 (v) 500 (vi)

2.937,50

Desp. de Propaganda

500 (vi)

500

Caixa

55

250 (i)

5.000 (ii’)

600 (iii)

380 (iv)

887,5 (v) 500 (vi)

85 (vii)

2.852,50

Juros Passivos

85 (vii)

85

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viii. Vendeu mercadorias à vista: 400 unidades de ioiô ao preço unitário de R$

4,00 cada; 30kg de bolinhas de gude ao preço unitário de R$ 10,00 cada quilo;

150 unidades de bonecas de pano ao preço unitário de R$ 6,00 cada.

400 un ioiô x R$ 4,00 R$ 1.600,00

30kg de bolinhas de gude x R$ 10,00 R$ 300,00

150 un de bonecas x R$ 6,00 R$ 900,00

Receita Bruta de Vendas R$ 2.800,00

Caixa (Ativo Circulante)

a Receita Bruta de Vendas (Receita) 2.800

Custo das Mercadorias Vendidas: você deve lembrar que o método de avalia-

ção de estoques é o PEPS, ou seja, primeiro que entra, primeiro que sai.

400 un ioiô x R$ 1,00 R$ 400,00

30kg de bolinhas de gude x R$ 2,00 R$ 60,00

95 un de bonecas x R$ 3,00 R$ 285,00 55 un de bonecas x R$ 3,50 R$ 192,50

Custo das Mercadorias Vendidas R$ 937,50

Estoques:

Mercadoria Custo unitário Quantidade estocada Valor total

ioiô (unidade) 1,00 900 900,00

bolinhas de gude

(quilograma)

2,00

3,00

10

25

20,00

75,00

bonecas de pano

(unidade)

3,50 145 507,50

Caixa

55

250 (i)

5.000 (ii’)

2.800 (viii)

600 (iii)

380 (iv)

887,5 (v)

500 (vi) 85 (vii)

5.652,50

Receita Bruta de Vendas

2.800 (viii)

2.800

CMV

937,50 (viii)

937,50

Estoques

665 1.775 (v)

937,50 (viii)

1.502,50

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ix. Vendeu mercadorias, cuja forma de pagamento foi negociada da seguinte

forma: 1/3 à vista; 1/3 para recebimento em fevereiro próximo e o restante

para recebimento em março próximo – 800 unidades de ioiô ao preço unitário

de R$ 4,50 cada; 20kg de bolinhas de gude ao preço unitário de R$ 12,00 cada quilo; 120 unidades de bonecas de pano ao preço unitário de R$ 7,50 cada.

800 un ioiô x R$ 4,50 R$ 3.600,00

20kg de bolinhas de gude x R$ 12,00 R$ 240,00 120 un de bonecas x R$ 7,50 R$ 900,00

Receita Bruta de Vendas R$ 4.740,00

1/3 à vista = 4.740/3 = R$ 1.580,00

2/3 a prazo = 2 x 4.740/3 = R$ 3.160,00

Diversos

a Receita Bruta de Vendas (Receita)

Caixa (Ativo Circulante) 1.580 Clientes (Ativo Circulante) 3.160 4.740

Custo das Mercadorias Vendidas: você deve lembrar que o método de avalia-

ção de estoques é o PEPS, ou seja, primeiro que entra, primeiro que sai. 800 un ioiô x R$ 1,00 R$ 800,00

10kg de bolinhas de gude x R$ 2,00 R$ 20,00

10 kg de bolinhas de gude x R$ 3,00 R$ 30,00

120 un de bonecas x R$ 3,50 R$ 420,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$ 1.270,00

Estoques:

Mercadoria Custo unitário Quantidade estocada Valor total

ioiô (unidade) 1,00 100 100,00

bolinhas de gude

(quilograma)

3,00

15

45,00

bonecas de pano (unidade)

3,50 25 87,50

Caixa

55

250 (i) 5.000 (ii’)

2.800 (viii)

1.580 (ix)

600 (iii)

380 (iv) 887,5 (v)

500 (vi)

85 (vii)

7.232,50

Receita Bruta de Vendas

2.800 (viii)

4.740 (ix)

7.540

CMV

937,50 (viii) 1.270 (ix)

2.207,50

Estoques

665

1.775 (v)

937,50 (viii)

1.270 (ix)

232,50

Clientes

1.000

3.160 (ix)

250 (i)

3.910

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x. Reconheceu e provisionou a folha de pagamentos aos empregados, no valor

total de R$ 400,00.

Despesas de Salários (Despesa)

a Salários a Pagar (Passivo Circulante) 400

xi. Depreciou os móveis e utensílios e o computador.

De acordo com o enunciado da questão, os móveis e utensílios têm vida útil

estimada em 10 anos e valor residual nulo. Além disso, no item “ii” foi infor-

mado que o computador possui vida útil de 5 anos e valor residual nulo.

Taxa de Depr. Mensal (Móveis) = 1/(10 anos x 12 meses) = 1/120 ao mês

Taxa de Depr. Mensal (Computador) = 1/(5 anos x 12 meses) = 1/60 ao mês

Depreciação de Janeiro = 10.000/120 + 3.000/60 = 83,33 + 50 = 133,33

Despesas com Depreciação (Despesa)

a Depreciação Acumuladas (ANC - Imobilizado – Retificadora) 133,33

xii. Identificou que o valor de venda das bonecas de pano, para o mês seguin-

te, deverá ser reduzido para R$ 5,00 por unidade, em função da entrada de

um novo concorrente que importará bonecas de pano da China por um valor significativamente mais barato, apesar de a JJM Crianças e Cia. continuar

comprando as bonecas de seu fornecedor tradicional.

Como a última venda de bonecas de pano efetuada pela empresa foi pelo valor unitário de R$ 7,50 e há uma previsão de que este preço será reduzido para

R$ 5,00, em função da entrada de um novo concorrente que importará bone-

cas de pano da China por um valor significativamente mais barato, deverá ser

feita uma reserva de contingências de:

Res. de Conting. = 25 unidades de bonecas de pano em estoque X (R$ 7,50 –

R$ 5,00) = 25 x 2,50 = R$ 62,50

Lucros Acumulados (PL) a Reserva de Contingências (PL) 62,50

Salários a Pagar

400 (x)

400

Despesas de Salários

400 (x)

400

Depreciação Acumulada

4.000

133,33 (xi)

4.133,33

Despesas c/ Depreciação

133,33 (xi)

133,33

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(*) Já efetuei o lançamento aqui, mas o mais correto era fazer após a apura-

ção do resultado e transferência do resultado para a conta “Lucros Acumula-

dos”.

xiii. Amortizou, antecipadamente, metade dos empréstimos, pagando R$

1.000,00 ao banco. O saldo remanescente continua vencendo no prazo inicial-

mente contratado.

Empréstimos (PNC – Longo Prazo) a Caixa (Ativo Circulante) 1.000

xiv. Distribuiu e pagou dividendos relativos ao lucro do mês de janeiro, no va-lor total de R$ 3.000,00.

Primeiramente, vamos apurar o resultado do período por meio da DRE:

Receita Bruta de Vendas 7.540

(-) CMV (2.207,50)

Lucro Bruto 5.332,50

Despesas de Propaganda (500) Juros Passivos (85)

Despesas de Salários (400)

Despesas c/ Depreciação (133,33)

Lucro Líquido do Exercício 4.214,17

Reserva de Contingências

62,50 (xii)

62,50

Lucros Acumulados

62,50 (xii) 740

677,50

Caixa

55 250 (i)

5.000 (ii’)

2.800 (viii)

1.580 (ix)

600 (iii) 380 (iv)

887,5 (v)

500 (vi)

85 (vii)

1.000 (xiii)

6.232,50

Empréstimos

1.000 (xiii) 2.000

1.000

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Transferência para a conta “Lucros Acumulados”:

Lucro Líquido do Exercício a Lucros Acumulados (PL) 4.214,17

Distribuição de Dividendos no valor de R$ 3.000,00

Lucros Acumulados (PL)

a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) 3.000

Pagamento de Dividendos no valor de R$ 3.000,00

Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)

a Caixa (Ativo Circulante) 3.000

Desp. de Propaganda

500 (vi)

500 500 (IV)

Juros Passivos

85 (vii)

85 85 (V)

Receita Bruta de Vendas

2.800 (viii)

4.740 (ix)

7.540 (I) 7.540

CMV

937,50 (viii)

1.270 (ix)

2.207,50 2.207,50 (II)

Despesas de Salários

400 (x)

400 400 (VI)

Despesas c/ Depreciação

133,33 (xi)

133,33 133,33 (III)

Apuração do Resultado

2.207,50 (II)

133,33 (III)

500 (IV)

85 (V)

400 (VI)

7.540 (I)

4.214,17 (1) 4.214,17

Lucros Acumulados

62,50 (xii) 740

4.214,17 (1)

4.891,67

Lucros Acumulados

62,50 (xii)

3.000 (xiv)

740

4.214,17 (1)

1.891,67

Dividendos a Pagar

3.000 (xiv)

3.000

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A questão pede o saldo do ativo permanente imobilizado, atualmente (após a

MP no 449/08), denominado Ativo Não Circulante - Imobilizado:

Móveis e Utensílios 13.000

(-) Depreciação Acumulada (4.133,33)

Ativo Não Circulante - Imobilizado 8.866,67

GABARITO: C

131. O saldo do Lucro Bruto, evidenciado na DRE apurada em 31/01/2007, é:

(a) 5.332,50.

(b) 5.323,27.

(c) 5.360,00.

(d) 5.370,00. (e) 5.319,24.

Resolução

Lucro Bruto = 5.332,50 (calculado na questão anterior)

GABARITO: A

132. O percentual do Valor Adicionado que foi distribuído aos empregados, e-

videnciado na DVA apurada em 31/01/2007, foi, com valores arredondados,

de:

(a) 7,69%.

(b) 8,28%.

(c) 17,31%.

(d) 8,51%.

(e) 8,12%.

Dividendos a Pagar

3.000 (xiv´) 3.000 (xiv)

3.000

Caixa

55

250 (i)

5.000 (ii’) 2.800 (viii)

1.580 (ix)

600 (iii)

380 (iv)

887,5 (v) 500 (vi)

85 (vii)

1.000 (xiii)

3.000 (xiv´)

3.232,50

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Resolução

Primeiramente, vamos relembrar a estrutura da Demonstração do Valor Adi-

cionado (DVA):

A DVA deve ser apresentada de forma comparativa mediante a divulga-

ção simultânea de informações do período atual e do anterior.

A DVA deve evidenciar os componentes abaixo:

- a receita bruta, as outras receitas e provisão para créditos de liqui-

dação duvidosa (constituição e reversão);

- os insumos adquiridos de terceiros;

- depreciação, amortização e exaustão;

- os valores adicionados recebidos em transferência;

- valor total adicionado a distribuir; e

- distribuição do valor adicionado.

Formação da Riqueza

Riqueza criada pela própria entidade

A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza

criada pela entidade. Os principais componentes da riqueza criada estão

apresentados a seguir nos seguintes itens:

Receitas

Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui (não descontar) os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI,

PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento

bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos

estejam fora do cômputo dessas receitas.

Outras receitas – da mesma forma que o item anterior, inclui os

tributos incidentes sobre essas receitas.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - inclui os valores relativos à constituição e

reversão dessa provisão.

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Insumos adquiridos de terceiros

Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui

os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços

vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal

próprio.

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores

relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades

e serviços adquiridos junto a terceiros.

Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados

os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS,

IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é

diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a

ajustes por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados,

investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto

na reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos,

conforme aplicação da NBC T 19.10 – Redução ao Valor Recuperável

de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser

somado).

Depreciação, amortização e exaustão

Inclui a despesa ou o custo contabilizados no período.

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser

considerado como redução ou valor negativo.

Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, independentemente de sua origem.

Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos

avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.

Distribuição da Riqueza

A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza

obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa

distribuição estão apresentados a seguir:

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Pessoal

Valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:

Remuneração direta – representada pelos valores relativos a

salários, 13º salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas

extras, participação de empregados nos resultados, etc.

Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência

médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria, etc.

FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada

dos empregados.

Impostos, taxas e contribuições

Valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de

Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, bem como os

demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita.

Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já

recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e

contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores

incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.

Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que

são repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS.

Inclui também a contribuição sindical patronal.

Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias,

etc., tais como o ICMS e o IPVA.

Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive

aqueles que são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU.

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Remuneração de capitais de terceiros

Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital.

Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações

cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos

e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do

grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período.

Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com

arrendamento operacional) pagos ou creditados a terceiros.

Outras – inclui outras remunerações que configurem

transferência de riqueza a terceiros, mesmo que originadas

em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos

autorais, etc.

Remuneração de capitais próprios

Valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e acionistas.

Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os

valores pagos ou creditados aos sócios e acionistas por conta

do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP

transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do

próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com

base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já

foram tratados como “lucros retidos” no exercício em que foram gerados.

Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores

relativos ao lucro do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos

de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.

As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou

como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos

no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados.

A Demonstração do Valor Adicionado deve ser consistente com a de-monstração do resultado e conciliada em registros auxiliares mantidos pela en-

tidade.

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO, EM MILHARES DE REAIS (MODELO) 20XX+1 % 20XX %

1-RECEITAS

1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços xxx

xxx

1.2. Provisão para devedores duvidosos xxx

xxx

1.3. Resultados não-operacionais xxx xxx

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1. Materiais consumidos (xxx) (xxx)

2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos (xxx) (xxx)

2.3. Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais

(xxx) (xxx)

2.4. Perda na realização de ativos (xxx) (xxx)

3 - RETENÇÕES

3.1. Depreciação, amortização e exaustão (xxx) (xxx)

4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE

xxx xxx

5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

5.1. Resultado de equivalência patrimonial e dividendos de investimento avaliado ao custo

xxx xxx

5.2. Receitas financeiras xxx xxx

5.3. Aluguéis e royalties xxx xxx

6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR xxx 100% xxx 100%

7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

7.1. Empregados

Salários e encargos xxx Y% xxx Y%

Comissões sobre vendas xxx Y% xxx Y%

Honorários da diretoria xxx Y% xxx Y%

Participação dos empregados nos lucros xxx Y% xxx Y%

Planos de aposentadoria e pensão xxx Y% xxx Y%

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7.2. Tributos

Federais xxx Y% xxx Y%

Estaduais xxx Y% xxx Y%

Municipais xxx Y% xxx Y%

Menos: incentivos fiscais (xxx) Y% (xxx) Y%

7.3. Financiadores

Juros xxx Y% xxx Y%

Aluguéis xxx Y% xxx Y%

7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos xxx Y% xxx Y%

7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício xxx Y% xxx Y%

Vamos à resolução da questão: Demonstração do Valor Adicionado (DVA) em 31/01/2007: 20XX+1 %

1-RECEITAS

1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços 7.540

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1. Materiais consumidos (2.207,50)

2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos (Despesas de Propaganda)

(500)

3 - RETENÇÕES

3.1. Depreciação, amortização e exaustão (133,33)

4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE

4.699,17

6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 4.699,17 100%

7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

7.1. Empregados

Salários e encargos 400 400/4.699,17 = 8,51%

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7.3. Financiadores

Juros 85 85/4.699,17 = 1,81%

7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 3.000 3.000/4.699,17 = 63,84%

7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 1.214,17 1.214,17/4.699,17 = 25,84%

GABARITO: D

133. O valor da variação do Capital Circulante Líquido, evidenciado na DOAR apurada em 31/01/2007, é:

(a) 5.322,50.

(b) 5.285,00. (c) 5.385,00.

(d) 5.347,50.

(e) 5.334,24.

Resolução

AC inicial = Caixa + Clientes + Estoques = 55 + 1.000 + 665 = 1.720

PC inicial = Fornecedores + Salários a Pagar = 600 + 380 = 980

CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 1.720 – 980 = 740

AC final = Caixa + Clientes + Estoques = 3.232,50 + 3.910 + 232,50 = 7.375

PC final = Fornecedores + Salários a Pagar = 887,50 + 400 = 1.287,50

CCL final = 6.042,50

Variação do CCL = CCL final – CCL inicial = 6.042,50 – 740 = 5.347,50

GABARITO: D

134. O valor da variação do Fluxo de Caixa, evidenciado na DFC pelo método

direto apurada em 31/01/2007, é:

(a) 3.232,50.

(b) 3.177,50.

(c) 1.000,00.

(d) 6.177.50.

(e) 6.232,50.

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Resolução

Variação do Fluxo de Caixa = Saldo Final de “Caixa” – Saldo Inicial de “Caixa”

Variação do Fluxo de Caixa = 3.232,50 – 55,00 = R$ 3.177,50

Relembrando a DFC pelo método direto:

1. Ingressos (Entradas de Recursos)

Recebimento de Clientes (+) Recebimento de Empréstimos de Curto Prazo

(+) Dividendos Recebidos de Investimentos Avaliados pelo

Custo de Aquisição

(-) Pagamento a Fornecedores

(-) Impostos e Contribuições Pagos (-) Pagamento de Despesas Operacionais, inclusive Despesas

Antecipadas

(=) Recursos Derivados das Operações (I)

(+) Recebimento por Venda de Bens do Ativo Permanente

(+) Resgate de Aplicações Temporárias

(+) Ingresso de Novos Empréstimos

(+) Integralização do Capital (+) Resgate de Depósitos Judiciais

(+) Ingressos de Outros Recursos

(=) Recursos Derivados dos Sócios e de Terceiros (II)

(=) Total das Entradas de Recursos = I + II

2. Aplicações de Recursos

Pagamento de Dividendos

Aquisição de Participações Societárias Aplicações no Ativo Permanente

Pagamento de Empréstimos de Longo Prazo

Outros Pagamentos

3. Variação Líquida do Disponível = 1 – 2

4. (+) Saldo Inicial do Disponível

5. (=) Saldo Final do Disponível

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Fazendo pela estrutura da DFC pelo método direto seria:

Recebimento de Clientes 250

(-) Pagamento a Fornecedores (600) (-) Pagamento de Salários (380)

(-) Pagamento de Despesas com Propaganda (500)

(-) Pagamento de Juros Passivos (85)

(-) Compras de Mercadorias (887,50) (+) Venda de Mercadorias à Vista 2.800

(+) Venda de Mercadorias à Vista 1.580

(-) Pagamento de Empréstimos (1.000)

(-) Pagamento de Dividendos (3.000)

(+) Integralização do Capital em Dinheiro 5.000 Variação Líquida do Disponível 3.177,50

(+) Saldo Inicial do Disponível 55,00

(=) Saldo Final do Disponível 3.232,50

GABARITO: B

135. O valor do somatório das variações dos ativos e passivos operacionais,

evidenciada na DFC pelo método indireto apurada em 31/01/2007, é:

(a) –2.170,00.

(b) 3.650,00.

(c) 2.785,00.

(d) 2.822,50. (e) –2.156,74.

Resolução

Relembrando:

Fluxo das Atividades Operacionais (FAO)

Entradas: - Recebimentos de clientes

- Recebimento de dividendos de participação no capital de outras

sociedades (também pode ser classificado com atividade de inves-

timento. O CESPE tem considerado deste modo). - Recebimento de juros de empréstimos concedidos (também pode

ser classificado com atividade de investimento. O CESPE tem con-

siderado deste modo).

- Recebimentos diversos (aluguéis de imóveis, recebimento de se-

guradoras referente a sinistro em estoques, etc).

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Saídas:

- Pagamentos a fornecedores

- Pagamento de salários a funcionários

- Pagamento de tributos e multas - Pagamento de juros de empréstimos obtidos (também pode ser

classificado como atividade de financiamento).

Vamos à resolução da questão:

(+) Aumentos das Contas do Passivo Circulante

(+) Fornecedores = 887,50 – 600 287,50

(+) Salários a Pagar = 400 – 380 20,00

(-) Diminuições das Contas do Passivo Circulante (+) Diminuições das Contas do Ativo Circulante

(+) Estoques = 665 – 232,50 432,50

(-) Aumentos das Contas do Ativo Circulante

(-) Clientes = 1.000 – 3.910 (2.910,00)

Variação dos Ativos e Passivos Operacionais = - 2.170,00

GABARITO: A

136. A empresa FORTALEZA S/A, dedicada ao comércio de equipamentos de

ginástica, começou o período com o estoque de mercadorias composto por 20

unidades de halteres de 5kg avaliadas, no total, por R$ 280,00; e 6 unidades

de halteres de 7kg avaliadas, no total, por R$ 120,00. Sabe-se que a empresa comercial FORTALEZA S/A é contribuinte do ICMS mediante movimentação e-

conômica, contribuinte do IR com base no lucro real, e não é contribuinte do

IPI. No início do período, FORTALEZA S/A adquiriu 100 novas unidades de hal-

teres de 5kg. Os dados da nota fiscal de aquisição eram os seguintes: Fornecedor indústria

Valor total das mercadorias 2.000,00

ICMS 18% IPI 5%

Valor total da nota fiscal 2.100,00

No final do período, a FORTALEZA S/A vendeu 80 unidades de halteres de 5kg por R$ 30,00 cada unidade, e 5 unidades de halteres de 7kg por R$ 40,00 ca-

da unidade.

Considerando que a FORTALEZA S/A avalia seu estoque pelo Custo Médio Pon-

derado Móvel, o valor do custo das mercadorias vendidas nesse período é, em

valores arredondados:

(a) 1.307,45.

(b) 1.317,17.

(c) 1.446,67. (d) 1.424,00.

(e) 1.323,33.

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Resolução

Primeiramente, precisamos lembrar de que forma é calculado o Custo Médio

Ponderado Móvel:

Custo Médio Ponderado Móvel: através deste método, o custo médio de

cada unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades

por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada).

Vamos à resolução da questão:

- Empresa Fortaleza S/A: contribuinte do ICMS (não entra no custo de aquisi-ção da mercadoria) e não contribuinte do IPI (entra no custo de aquisição da

mercadoria).

- Estoque Inicial: 20 unidades de halteres de 5 kg = R$ 280,00

6 unidades de halteres de 7 kg = R$ 120,00

I – Aquisição de 100 unidades de halteres de 5 kg:

Valor Total da Mercadorias 2.000

(+) IPI (5%) = 5% x 2.000 100

(-) ICMS (18%) = 18% x 2.000 (360)

Custo das Compras 1.740

Estoques (custo médio ponderado móvel):

20 unidades de halteres de 5 kg = R$ 280,00

100 unidades de halteres de 5 kg = R$ 1.740,00 Custo Médio Ponderado Móvel – Halteres de 5 kg = (280 + 1.740)/120 =

16,83 (preço unitário)

6 unidades de halteres de 7 kg = R$ 120,00 (Preço Unit. = 120/6 = 20)

II – Venda de Mercadorias:

80 unidades de halteres de 5 kg x R$ 30,00 2.400 5 unidades de halteres de 7 kg x R$ 40,00 280

Receita Bruta de Vendas 2.680

III – Custo das Mercadorias Vendidas:

80 unidades de halteres de 5 kg x R$ 16,83 1.346,67

5 unidades de halteres de 7 kg x R$ 20,00 140,00

Custo das Mercadorias Vendidas 1.446,67

GABARITO: ANULADA

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137. Josefa, Josefina e Josenalva constituíram a empresa Netositter S/A, dedi-

cada à prestação de serviços de babysitter. Entre outros ativos, a empresa ti-

nha um veículo que era utilizado para o transporte das babás, o qual fora ad-

quirido por R$ 38.000,00. No último balanço patrimonial, apurado em 31/12/2006, o saldo da conta Depreciação Acumulada desse veículo já eviden-

ciava o valor de R$ 20.000,00. Na respectiva Nota Explicativa, constava que

tal ativo tinha sua vida útil original estimada em 5 anos, ao final do qual se es-

perava valor residual de R$ 9.000,00.

Em 01/10/2007, tal veículo foi vendido por R$ 15.000,00. Ignorando-se qual-

quer tributo, a classificação e o valor do resultado auferido com a venda do

veículo são, respectivamente:

(a) operacional, R$ 1.350,00.

(b) operacional, R$ 2.700,00.

(c) operacional, R$ 5.700,00.

(d) não-operacional, R$ 1.350,00. (e) não-operacional, R$ 2.700,00.

Resolução

Dados:

Veículo = 38.000

Depreciação Acumulada em 31/12/2006 = 20.000

Vida Útil Estimada = 5 anos

Valor Residual = 9.000

I – Venda do Veículo em 01/10/2007, por R$ 15.000,00

I.1 – Cálculo da Depreciação Acumulada até 01/10/2007:

Depreciação Acumulada até 31/12/2006 = 20.000

Taxa de Depreciação = 1/5 anos = 20% ao ano

Despesas com Depreciação de 01/01/2007 até 01/10/2007:

Período = 9 meses

Base de Cálculo da Depreciação = Valor de Aquisição – Valor Residual

Base de Cálculo da Depreciação = 38.000 – 9.000 = 29.000

Despesas com Depreciação (2007) = 29.000 x 9/12 meses x 20% ao ano =>

Despesas com Depreciação (2007) = 4.350,00

Depreciação Acumulada (até 01/10/2007) = 20.000 + 4.350 = 24.350

I.2 – Cálculo do Valor Contábil do Veículo em 01/10/2007:

Valor Contábil do Veículo = Custo de Aquisição – Depreciação Acumulada =>

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Valor Contábil do Veículo = 38.000 – 24.350 = 13.650

II.3 – Resultado auferido na venda do Veículo:

Valor da Venda 15.000 => Outras Receitas (*)

(-) Valor Contábil do Veículo (13.650) => Outras Despesas (*)

Resultado Não-Operacional 1.350

(*) ATENÇÃO!!! Com a publicação da MP no 449/08, as receitas e des-

pesas não operacionais passaram a ser denominadas “outras receitas”

e “outras despesas” e classificadas na parte operacional da Demons-

tração do Resultado do Exercício (DRE). Com isso, não há mais resul-

tado não operacional na DRE após a publicação da referida MP.

GABARITO: D

138. Avalie as afirmativas a seguir:

I. A compra, à vista, de mercadorias (que se espera revender no curto prazo)

acarreta aumento do CCL e é evidenciada na DOAR como origens de terceiros.

II. A compra de bens para o imobilizado, a prazo (para pagamento no curto prazo), acarreta redução do CCL e é evidenciada na DOAR como aplicação.

III. A integralização do capital social em bens do imobilizado não acarreta alte-

ração do CCL, mas é evidenciada na DOAR como aplicação e como origem dos

sócios.

IV. O pagamento antecipado de dívidas exigíveis a longo prazo acarreta au-mento do CCL e é evidenciada na DOAR como aplicação.

Assinale:

(a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

(c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(d) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

(e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resolução

Primeiramente, vamos relembrar quando ocorrem as origens e aplicações de recursos na Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR):

Origens do Capital Circulante Líquido: todas as operações que aumentem o

capital circulante líquido: aumento do ativo circulante ou redução do passivo

circulante, em operações que envolvam também os grupos não circulantes.

Aplicações do Capital Circulante Líquido: todas as operações que reduzem

o capital circulante líquido: redução do ativo circulante ou aumento do passivo

circulante, em operações que também envolvam grupos não circulantes.

Variação do Capital Circulante Líquido ( CCL) = Origens – Aplicações

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Vamos analisar as alternativas:

I. A compra, à vista, de mercadorias (que se espera revender no curto prazo)

acarreta aumento do CCL e é evidenciada na DOAR como origens de terceiros.

Mercadorias (Ativo Circulante)

a Caixa (Ativo Circulante)

Logo, ocorre um aumento do Ativo Circulante (débito em Mercadorias) e

uma diminuição (crédito em Caixa) de mesmo valor, sem afetar o CCL.

Portanto, não é origem e nem aplicação. A alternativa está incorreta.

II. A compra de bens para o imobilizado, a prazo (para pagamento no curto prazo), acarreta redução do CCL e é evidenciada na DOAR como aplicação.

Bens (Ativo Não Circulante)

a Fornecedores (Passivo Circulante)

Nesta situação, houve um aumento do passivo circulante, o que caracte-

riza uma redução do CCL e, por conseqüência, uma aplicação de recur-

sos. A alternativa está correta.

III. A integralização do capital social em bens do imobilizado não acarreta alte-

ração do CCL, mas é evidenciada na DOAR como aplicação e como origem dos

sócios.

Bens (Ativo Não Circulante)

a Capital Social (Patrimônio Líquido)

Esta operação não causa variação no CCL e, portanto não seria origem e nem aplicação de recursos. Contudo, ela é classificada na DOAR co-

mo origem (aumento do PL) e como aplicação (compra de bens

do ativo não circulante), anulando o seu efeito. ATENÇÃO!!!. A al-

ternativa está correta.

IV. O pagamento antecipado de dívidas exigíveis a longo prazo acarreta au-

mento do CCL e é evidenciada na DOAR como aplicação.

Dívidas de Longo Prazo (Passivo Não Circulante – Longo Prazo)

a Caixa (Ativo Circulante)

Nesta situação houve uma diminuição do ativo circulante e, por conse-

qüência, uma diminuição do CCL. Logo, é uma aplicação de recursos. A alternativa está incorreta, pois informou que acarreta um aumento

do CCL.

GABARITO: C

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139. Determinada empresa industrial produz e vende somente três produtos

diferentes: A, B e C, os quais são normalmente vendidos por R$ 10,00; R$

15,00 e R$ 20,00, respectivamente.

Os custos variáveis unitários dos produtos A, B e C costumam ser R$ 6,00; R$

8,00 e R$ 15,00, respectivamente.

A empresa ainda incorre em custos fixos de R$ 400,00 por mês; despesas fixas administrativas e de vendas no valor de R$ 350,00 por mês; comissão variável

aos vendedores de 3% da receita auferida.

O gerente da produção constatou, com o responsável pelo almoxarifado, que a

matéria-prima X, comum aos três produtos, está com o estoque muito baixo – só se dispõe de 700kg desse recurso. Constatou-se, ainda, que só se dispõe de

60kg da matéria-prima Y.

O gerente da produção sabe que cada unidade do produto A consome 2kg da matéria-prima X; que cada unidade do produto B consome 3kg da matéria-

prima X e que cada unidade do produto C consome 5kg da matéria-prima X,

além de 4kg da matéria-prima Y (que é exclusiva do produto C).

O gerente de produção verificou com a equipe de vendas que a demanda men-

sal pelos produtos da empresa tem se mantido em 220 unidades do produto A,

100 unidades do produto B e 150 do produto C.

O gerente de produção procurou a equipe de compras e verificou que não é viável adquirir mais matérias-primas até o fim deste mês.

Sabe-se que no almoxarifado há 45 unidades da mercadoria A e 78 unidades

da mercadoria C, prontas para serem vendidas, embora não haja qualquer u-nidade da mercadoria B.

Para se maximizar o resultado da empresa neste período, devem ser produzi-

das, ainda este mês, das mercadorias A, B e C, respectivamente:

(a) zero unidade, 100 unidades e 150 unidades.

(b) 175 unidades, 100 unidades e 10 unidades.

(c) 175 unidades, 300 unidades e 72 unidades. (d) 200 unidades, 100 unidades e zero unidade.

(e) 220 unidades, 100 unidades e 150 unidades.

Resolução

Empresa industrial:

Produtos:

A => Preço de Venda = R$ 10,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 6,00

B => Preço de Venda = R$ 15,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 8,00 C => Preço de Venda = R$ 20,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 15,00

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Custos Fixos da Empresa = R$ 400,00 por mês

Despesas Administrativas e Vendas (Fixas) = R$ 350,00 por mês

Comissão Variável aos Vendedores = 3% x Receita Auferida

Matérias-Primas:

X => comum aos três produtos => Estoque = 700 kg

Y => exclusiva do produto C => Estoque = 60 kg

A => consome 2 kg de X

B => consome 3 kg de X

C => consome 5 kg de X e 4 kg de Y

Demanda mensal pelos produtos: A => 220 unidades

B => 100 unidades

C => 150 unidades

Estoques de Produtos Acabados:

A = 45 unidades

B = 0

C = 78 unidades Ufa!!! Acabaram os dados da questão. A questão pede a quantidade de unida-

des produzidas de A, B e C no período para maximizar o resultado da empresa.

Vamos lá:

I – Produto A:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (tam-

bém é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária A = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>

Margem de Contribuição Unitária A = 10 – (6 + 3% x 10) =>

Margem de Contribuição Unitária A = 10 – (6 + 0,3) => Margem de Contribuição Unitária A = 10 – 6,3 = 3,7

Margem de Contribuição Unitária A/Kg de Matéria-Prima X = 3,7/2 = 1,85

II – Produto B:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (tam-bém é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária B = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>

Margem de Contribuição Unitária B = 15 – (8 + 3% x 15) => Margem de Contribuição Unitária B = 15 – (8 + 0,45) =>

Margem de Contribuição Unitária B = 15 – 8,45 = 6,55

Margem de Contribuição Unitária B/Kg de Matéria-Prima X = 6,55/3 = 2,18

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III – Produto C:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (tam-

bém é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária C = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>

Margem de Contribuição Unitária C = 20 – (15 + 3% x 15) =>

Margem de Contribuição Unitária C = 20 – (15 + 0,6) => Margem de Contribuição Unitária C = 20 – 15,6 = 4,4

Margem de Contribuição Unitária C/Kg de Matéria-Prima X = 6,55/5 = 0,88

Pelos valores obtidos, percebe-se que o produto B apresenta uma maior mar-gem de contribuição em relação à matéria-prima X, seguido do produto A e do

produto C.

IV – Maximização do Resultado:

IV.1 – Produto B:

Estoque Inicial = 0

Produzir 100 unidades de B (demanda) consumo de 3 kg x 100 unidades = 300 kg de X

como havia 700 kg de X em estoque, ainda sobram 400 kg

IV.2 – Produto A:

Estoque Inicial = 45 unidades Produzir 175 unidades de A (demanda = 220 unidades => 220 unidades –

45 unidades = 175 unidades)

consumo de 2 kg x 175 unidades = 350 kg de X

como havia 400 kg de X em estoque, ainda sobram 50 kg

IV.3 – Produto C:

Estoque Inicial = 78 unidades

Produção Possível = 50 kg de X/5 kg consumidos no produto C = 10 unidades de C

Repare que o produto C também consome 4 kg de Y por unidade, mas

há estoque suficiente de Y para a produção das 10 unidades, ou seja, haverá um consumo de 40 kg de Y na produção de C (o estoque de Y é

de 60 kg).

GABARITO: B

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140. Analise as afirmativas a seguir:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a

geração esporádica de receita que é relevante para a entidade. II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para

a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor

de venda dos produtos principais.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realiza-ção.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita

Não-Operacional”.

Assinale: (a) se somente as afirmativas I e II forem corretas.

(b) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.

(c) se somente as afirmativas II e III forem corretas.

(d) se somente as afirmativas II e IV forem corretas. (e) se somente a afirmativa III for correta.

Resolução

Questão de contabilidade de custos.Vamos analisar os itens:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a

geração esporádica de receita que é relevante para a entidade.

Co-Produtos: são os produtos resultantes de um mesmo processo de

produção, onde o faturamento é substancial para a empresa, deri-

vando de um único conjunto de custos de produção. A geração de re-

ceita não é esporádica. A alternativa está incorreta.

II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para

a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor

de venda dos produtos principais.

Subprodutos: correspondem aos materiais não utilizados no pro-

cesso de fabricação que são comercializados com certa regulari-

dade. O seu valor representa uma pequena parcela do valor de venda dos produtos fabricados pela empresa.

O erro da questão diz respeito à receita regular ou esporádica, tendo em

vista que os subprodutos com venda regular não geram receita e sim

uma redução do custo de produção. Por outro lado, a comercialização esporádica de subprodutos ou sucata deve ser contabilizada como “Ou-

tras Receitas Operacionais”. A alternativa está incorreta.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realiza-ção.

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A alternativa está correta.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita

Não-Operacional”.

Sucatas: compreendem os materiais desperdiçados durante o pro-

cede de fabricação. Sua venda é esporádica. As sucatas não devem

ser contabilizadas em conta de estoque, ainda que apareçam em quanti-dades razoáveis. Ocorrendo vendas as Receitas devem ser contabilizadas

como Receitas Eventuais, pelo valor alcançado no mercado.

Caixa

a Receitas Eventuais (Outras Receitas Operacionais)

A alternativa está incorreta.

GABARITO: E

O enunciado a seguir se refere às questões de números 141 a 143.

A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2 tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h

de mão-de-obra direta por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y

consome 10kg de matéria-prima por unidade e 3h de mão-de-obra direta por

unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas in-

distintamente nos dois produtos. O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a

taxa da mão-de- obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$

9.400 e em despesas fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis

correspondentes a 10% da receita.

Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100

unidades do produto X e 90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a

empresa vendeu 80 unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço u-

nitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

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141. O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo

passado, pelo custeio por Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-

obra direta como critério de rateio), foi:

(a) R$ 20.760,00.

(b) R$ 13.400,00.

(c) R$ 13.538,67.

(d) R$ 13.560,00. (e) R$ 12.160,00.

Resolução

I – Cálculo do Custo Variável Unitário do Produto X (CVux):

Matéria-Prima = 2,75 Kg/un x R$ 2,00/Kg = R$ 5,50 por unidade

Mão-de-Obra Direta = 2 h/un x R$ 3,00/h = R$ 6,00 por unidade

Custo Variável Unitário do Produto X (Cvux) = R$ 11,50 por unidade

II – Cálculo do Custo Variável Unitário do Produto Y (CVuy):

Matéria-Prima = 10 Kg/un x R$ 2,00/Kg = R$ 20,00 por unidade

Mão-de-Obra Direta = 3 h/un x R$ 3,00/h = R$ 9,00 por unidade

Custo Variável Unitário do Produto Y (CVuy) = R$ 29,00 por unidade

II – Cálculo do Custo Fixo rateado pela Mão-de-Obra Direta (MOD):

Custo Fixo Total Mensal = R$ 9.400,00

Custo Fixo do Produto X (CFx) em MOD = 100 unidades x 2h/unid. = 200 h

Custo Fixo do Produto Y (CFy) em MOD = 90 unidades x 3h/unid. = 270 h

Custo Fixo Total em MOD = 470 h

Rateio:

Custo Fixo de X = R$ 9.400,00 x 200h/470h = R$ 4.000,00

Custo Fixo de Y = R$ 9.400,00 x 270h/470h = R$ 5.400,00

Custo Fixo Unitário de X (CFux) = 4.000/100 unidades = R$ 40,00 por unidade

Custo Fixo Unitário de Y (CFuy) = 5.400/90 unidades = R$ 60,00 por unidade

III – Cálculo do Custo Total por unidade:

Custo Total por Unidade de X = CVux + CFux = R$ 11,50 + R$ 40,00 =>

Custo Total por Unidade de X = R$ 51,50 por unidade

Custo Total por Unidade de Y = CVuy + CFuy = R$ 29,00 + R$ 60,00 =>

Custo Total por Unidade de Y = R$ 89,00 por unidade

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IV – Cálculo do Resultado:

Receita de Vendas Produto X = R$ 150,00 x 80 unidades 12.000

Produto Y = R$ 250,00 x 80 unidades 20.000 32.000

(-) Custo Total de X = R$ 51,50 x 80 unidades (4.120)

(-) Custo Total de Y = R$ 80,00 x 80 unidades (7.120) Lucro Bruto 20.760

(-) Despesas Fixas (4.000)

(-) Despesas Variáveis (3.200)

Lucro Líquido do Exercício 13.560

GABARITO: D

142. O ponto de equilíbrio contábil da empresa industrial Grasse, em valores

arredondados, é:

(a) R$ 5.007,82.

(b) R$ 14.909,60. (c) R$ 11.768,39.

(d) R$ 10.458,97.

(e) R$ 16.776,21.

Resolução

Vamos relembrar o conceito de Ponto de Equilíbrio:

Ponto de Equilíbrio: representa o ponto correspondente ao número de uni-

dades que deverão ser produzidas e vendidas para que os custos sejam iguais

às receitas do período. É o ponto onde o lucro é igual a zero.

RT = Receita Total

Q = Quantidade CT = Custo Total = Custos Fixos (CF) + Custos Variáveis (CV)

Relembrando da aula passada:

CVu = CV/Q

Receita

Q

CT

RT

Lucro

Prej.

PE

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CFu = CF/Q

Onde:

CVu = Custo Variável Unitário CFu = Custo Fixo Unitário

PVu = Preço de Venda Unitário = RT/Q

Margem de Contribuição Unitária = MCu = PVu – CVu

Margem de Contribuição Total: corresponde à diferença entre a recei-

ta total e os custos variáveis totais, ou seja, mostra o quanto sobra de

receitas para cobrir os custos fixos.

Cálculo do Ponto de Equilíbrio:

RT = CT = CF + CV PVu x Q = CF + CV ( ) Q

PVu = CFu + CVu CFu = PVu - CVu

Logo: MCu = PVu – CVu = CFu MCu = CFu

Ponto de Equilíbrio em Quantidades:

MCu = CFu = CF/Qpe Qpe = CF/MCu

Onde: Qpe = Quantidade no Ponto de Equilíbrio;

CF = Custos Fixos;

MCu = Margem de Contribuição Unitária

Ponto de Equilíbrio em Unidades Monetárias:

UMpe = Qpe x PVu = (CF/MCu) x PVu

Ponto de Equilíbrio Contábil: corresponde à quantidade que equi-

libra a receita total com a soma dos custos e despesas relativos

aos produtos vendidos.

Ponto de Equilíbrio Econômico: corresponde à quantidade que iguala

a receita total com a soma dos custos e despesas acrescidos de uma re-

muneração sobre o capital investido pela empresa, que, normalmente,

corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital (Custo de Oportunidade).

Ponto de Equilíbrio Financeiro: corresponde à quantidade que iguala a

receita total com a soma dos custos e despesas que representam de-

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sembolso financeiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de de-

preciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro.

Vamos à resolução da questão:

I – Cálculo dos Custos e Despesas Variáveis:

PVx + PVy = R$ 150,00 + R$ 250,00 = R$ 400,00 PVx = Preço de Venda de X

PVy = Preço de Venda de Y

R$ 11,50 por unid. de X x Qpe unidades 11,50 x Qpe

R$ 29,00 por unid. de Y x Qpe unidades 29,00 x Qpe 10% x Receita Bruta de Vendas = 10% x (PVx + PVy) x Qpe 40,00 x Qpe

Custos e Despesas Variáveis 80,50 x Qpe

(*) Qpe = Quantidade do Ponto de Equilíbrio Contábil

II – Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil: Receita Total = Custos + Despesas

CV = Custos e Despesas Variáveis = 80,50 x Qpe CF = Custos e Despesas Fixas = 9.400 + 4.000 = 13.400

Qpe x (PVx + PVy) = CV + CF =>

Qpe x 400 = 80,50 x Qpe + 13.400 =>

319,50 x Qpe = 9.400 => Qpe = 41,94

Receita (Ponto de Eq. Contábil) = 41,94 unid. x (PVx + PVy) =>

=> Receita (P. de Eq. Cont.) = 41,94 unid. x R$ 400,00 = R$ 16.776,21

GABARITO: E

143. Admitindo que, para setembro, todas as variáveis de agosto próximo

passado permanecem válidas (inclusive a demanda: 80 unidades de cada pro-

duto), salvo a disponibilidade de matérias-primas, pois, em função da greve

dos transportadores, a empresa industrial Grasse só dispõe de 605kg dessa matéria-prima. Considerando que a única decisão viável diz respeito ao volume

a ser produzido, determine quantas unidades de cada produto deverão ser

produzidas e vendidas a fim de a empresa industrial Grasse apurar o maior lu-

cro possível em setembro. (Perfume X e Perfume Y, respectivamente – valores arredondados.)

(a) zero unidade e 76,7 unidades

(b) 10 unidades e 70 unidades (c) 100 unidades e 33 unidades

(d) 80 unidades e 38,5 unidades

(e) 60 unidades e 44 unidades

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Resolução

Para resolver esta questão precisamos calcular a Margem de Contribuição por

Kg de matéria-prima.

I – Cálculo da Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima para o perfu-

me X (MCx/Kg):

MCx = (Preço de Venda – Custos e Despesas Variáveis) =>

MCx = 150 – 11,50 – 10% x 150 = R$ 123,50 por unidade

MCx/Kg = R$ 123,50/2,75 = R$ 44,9/Kg

II – Cálculo da Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima para o per-fume Y (MCy/Kg):

MCy = (Preço de Venda – Custos e Despesas Variáveis) =>

MCy = 250 – 29 – 10% x 250 = R$ 196,00 por unidade

MCy/Kg = R$ 196,00/10 = R$ 19,6/Kg

III – Cálculo do volume a ser produzido de cada unidade:

Produção no Período:

X => 100 unidades e vendidas 80 unidades => Estoque de X = 20 unidades

Y => 90 unidades e vendidas 80 unidades => Estoque de Y = 10 unidades

Como “X” possui uma margem contribuição maior que “Y” e a demanda dos

dois perfumes é de 80 unidades, sendo que há 20 unidades de “X” no estoque

e 10 unidades de “Y” no estoque, deve ser produzido:

1. 60 unidades de X: Consumo de matéria-prima = 60 unid. x 2,75 Kg = 165 Kg

Sobra de Matéria-prima = 605 Kg – 165 Kg = 440 Kg

2. 44 unidades de Y, visto que Y utiliza 10 Kg de matéria-prima por unidade

e temos ainda 440 Kg.

GABARITO: E

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144. Avalie as afirmativas a seguir:

I. O controle físico sobre os ativos pode envolver a guarda de numerários e tí-

tulos em cofre. II. O estabelecimento da entidade deve ser, preferencialmente, cercado e deve

haver inspeção das pessoas que entram e saem do estabelecimento.

III. Os controles físicos se preocupam tanto com acessos físicos diretos quanto

acessos indiretos. IV. Atividades de controle físico incluem contagens periódicas de ativos e com-

paração com quantias apresentadas nos registros de controle.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resolução

Princípios Relativos aos Controles Internos:

- Relação Custo x Benefício: o custo do controle interno não deve ser superior

aos benefícios dele esperados.

- Contratação de pessoal qualificado/Treinamento e qualificação continuada.

- Avaliação de desempenho, rodízio periódico de funções e adequada política

de remuneração de pessoal.

- Delegação de poderes e determinação de responsabilidades: o regimen-

to/estatuto da empresa deve ser claro quanto à definição de autoridade e res-

ponsabilidades.

- Segregação de Funções: a estrutura de controle interno deve prever a sepa-

ração entre as funções de autorização/aprovação, de operações, execução,

controle e contabilização, ou seja, nenhuma pessoa deve possuir competên-cias e atribuições que sejam contrárias a este princípio.

- Ações, procedimentos e instruções formalizados através de instrumentos cla-

ros, objetivos e emitidos por autoridades competentes.

- Controle sobre as transações.

- Observância das diretrizes e normas legais.

- Auditoria interna.

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- Controle de Acesso e salvaguarda de ativos.

Exemplo de seqüência de controles internos da produção:

- Programação da produção por um determinado período: determinar a produ-

ção estimada do período, a quantidade de matéria-prima a ser consumida, etc.

- Ordem de produção: autorizada pela Administração da empresa ou através de um documento Programação da Produção por determinado período, conten-

do data, numeração seqüencial, quantidade a ser produzida e especificações

do produto, autorização do Diretor de Produção, relação de matérias-primas a

serem consumidas, etc.

- Requisição de materiais: deve conter data, numeração seqüencial, número da

Ordem de produção, dados e quantidades da matéria-prima requisitada, auto-

rização do responsável pelo Setor, assinatura do funcionário requisitante, etc.

- Controle de perdas: a empresa deve ter conhecimento do percentual de per-

da de matéria, acompanhando esse índice, buscando cada vez mais aprimorar

a produção e desperdiçar menos material.

- Controle de estoques de produtos acabados.

- Auditoria interna e externa: verificar se os procedimentos adotados estão

sendo cumpridos sem a ocorrência de erros ou fraudes.

Portanto, todas as alternativas estão corretas:

I. O controle físico sobre os ativos pode envolver a guarda de numerá-

rios e títulos em cofre.

II. O estabelecimento da entidade deve ser, preferencialmente, cerca-

do e deve haver inspeção das pessoas que entram e saem do estabele-

cimento.

III. Os controles físicos se preocupam tanto com acessos físicos dire-

tos quanto acessos indiretos.

IV. Atividades de controle físico incluem contagens periódicas de ati-

vos e comparação com quantias apresentadas nos registros de contro-

le.

GABARITO: E

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145. Avalie as afirmativas a seguir:

I. A amostragem de atributos é um teste de controle.

II. A amostragem de variáveis é um teste substantivo. III. A amostragem de atributos visa a estimar um total monetário de uma po-

pulação ou o valor monetário de erros em uma população.

IV. A amostragem de variáveis visa a estimar a taxa de desvios em uma popu-

lação.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resolução

Amostragem de auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria sobre

uma parte da totalidade dos itens que compõem o saldo de uma conta ou clas-se de transações, permitindo que o auditor avalie a evidência de auditoria dos

itens selecionados com o objetivo de formar uma opinião sobre a população

analisada.

O objetivo é estabelecer os procedimentos e os critérios para planejar e sele-cionar amostra de itens a serem examinados pelo auditor.

Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de

itens a testar, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.

Ao usar o método de amostragem estatística, ou não, deve ser projetada e se-

lecionada uma mostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente

e apropriada.

A amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta com o volume

de transações realizadas pelos Regionais na área ou na transação objeto de

exame, como também com os efeitos da avaliação patrimonial e financeira e o resultado por ela obtido no período.

TESTE SUBSTANTIVO – Verificação contábil de maior profundidade e revesti-

da de tecnologia competente para o exame de essência e da validade de situa-

ções informadas ou demonstradas. Tais testes devem compreender as opera-ções realizadas, as contas e os seus saldos, as análises pertinentes e a adoção

de procedimentos que permitam ao profissional opinar com segurança por

meio do pleno convencimento sobre o objeto examinado. Os testes substanti-

vos exigem que se verifique se realmente existem os elementos patrimoniais indicados, se os elementos de custos e de receitas são justificáveis e se estão

cobertos por documentação competente e tempestiva, assim como se as nor-

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mas contábeis e a doutrina são seguidos nos procedimentos tecnológicos em-

pregados para registros e para as apurações e demonstrações.

Se o auditor utilizar a amostragem estatística, as técnicas aplicáveis serão para amostragem de atributos e a amostragem de variáveis, respectivamente, aos

testes de observância e aos testes substantivos.

Na amostragem de atributos, a finalidade é estimar a taxa de desvios em uma população. A amostragem de atributos é um teste de controle.

Na amostragem de variáveis, a finalidade é estimar um total monetário

de uma população ou o valor monetário de erros em uma população. A

amostragem de variáveis é um teste substantivo.

GABARITO: A

146. Avalie as afirmativas a seguir:

I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não

modificar adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que

contêm erros ou classificações indevidas materiais. II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais

que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados tem-

pestivamente pelos controles internos da entidade.

III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou classi-

ficação indevida materiais, supondo que não haja controles. IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou classi-

ficação indevida relevantes que existam em uma afirmação.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resolução

RISCO DE AUDITORIA: possibilidade de o auditor emitir uma opinião

inadequada sobre demonstrações contábeis, estas significativamente

incorretas; as opiniões incorretas, em erros relevantes, são geralmen-

te frutos de incompetência do profissional, de adoção de metodologia ultrapassada ou de falta de diligência no trabalho. Tal risco elimina-se

ou reduz quando existe metodologia competente do trabalho, abran-

gendo eficácia em todas etapas do serviço, ou seja, nas de pré-

auditoria, planejamento, trabalho de verificação ou de campo e avalia-ção dos exames.

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RISCOS INERENTES: potencialidade de erros, contidas em contas ou

demonstrações, que nem sempre se alcançam pelo exame de controles

internos. Possibilidade de o saldo de uma conta ou de uma transação

conter erros expressivos, quer isolada, quer agregadamente, escapan-do à conexão com os controles internos. Ao realizar a pré-auditoria, o

profissional, possuindo dúvidas, deve buscar tudo o que possa denun-

ciar existência de anomalias.

RISCOS DE CONTROLE: é a possibilidade do saldo de uma conta (ou

classe/transação) estar errado e não ser detectado pelo sistema de

controle interno. O risco de controle está ligado à eficácia dos proce-

dimentos do controle interno (ao contrário, o risco inerente está mais

ligado à inexistência do controle interno).

RISCOS DE DETECÇÃO: é a possibilidade do saldo de uma conta (classe

ou transação) estar errado e não ser detectado ou levar o auditor a

concluir pela sua inexistência em função dos procedimentos de audito-ria.

GABARITO: B

Bons estudos a todos e até a próxima aula,

Moraes Junior

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Prova 7. ICMS/RJ – 2007 - FGV

Lista de Questões Comentadas Nesta Aula

O enunciado a seguir se refere às questões de números 127 a 129.

A empresa BARRACÃO S/A, dedicada ao comércio de tecidos, apurou em seu balancete de encerramento (31/12/2007) os saldos das contas patrimoniais e

de resultado listados no quadro abaixo. Observe que todos os saldos se refe-

rem a 31/12/2007, com exceção da conta “lucros acumulados”, que se refere a

31/12/2006. Considerando que o estagiário ordenou as contas em ordem cres-cente dos respectivos saldos, sugere-se organizá-las conforme a estrutura do

Balanço Patrimonial para responder às questões de números 104 a 106 que

seguem.

provisão para redução das mercadorias a valor de mercado 746,00

provisão para créditos de liquidação duvidosa (referente aos títulos que ven-

cem em dentro de 12 meses) 1.054,00

provisão para créditos de liquidação duvidosa (referente aos títulos que ven-

cem após os 12 primeiros meses) 1.090,00 despesas antecipadas (prazo: após os 12 primeiros meses) 1.790,00

amortização acumulada (das despesas pré-operacionais) 1.800,00

despesas pré-operacionais 2.000,00

empréstimos concedidos (prazo: após os 12 primeiros meses) 4.500,00 ações em tesouraria 5.000,00

despesas antecipadas (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 5.000,00

provisão para contingências trabalhistas (estimativa de pagamento: em dentro

dos 12 primeiros meses) 6.500,00 provisão para contingências trabalhistas (estimativa de pagamento: após os 12

primeiros meses) 8.000,00

caixa 10.000,00

empréstimos concedidos a diretores (transações não-operacionais) 10.000,00

reserva para contingências 12.000,00 descontos comerciais e abatimentos 14.850,00

móveis e utensílios (de uso próprio) 15.000,00

receita de equivalência patrimonial 19.950,00

depósitos judiciais (expectativa de decisão terminativa: após os 12 primeiros meses) 20.000,00

terrenos (de uso próprio) 20.000,00

deságio relativo a participações societárias 20.300,00

vendas canceladas 23.000,00 empréstimos obtidos (prazo: após os 12 primeiros meses) 24.000,00

duplicatas descont. (títulos que vencem em dentro de 12 meses) 25.000,00

impostos a recolher (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 28.500,00

veículos (de uso próprio) 30.000,00 aplicações financeiras (prazo: após os 12 primeiros meses) 32.000,00

impostos parcelados (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 32.000,00

outras aplic. Financ.(prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 39.500,00

despesa com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 40.000,00

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salários a pagar (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 42.000,00

impostos parcelados (prazo: após os 12 primeiros meses) 42.500,00

aplicações financeiras de imediata realização 45.000,00

empréstimos obtidos (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 45.000,00 reserva legal 48.000,00

despesas financeiras 50.500,00

lucros acumulados (saldo inicial) 51.000,00

duplicatas a receber de clientes (prazo: após os 12 primeiros meses)54.500,00 prédios e construções (de uso próprio) 60.000,00

fornecedores a pagar (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 64.000,00

bancos conta corrente 78.000,00

estoque de mercadorias 87.400,00

reserva de capital 89.800,00 duplicatas a receber (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 105.400,00

receita não-operacional 196.000,00

Participações societárias em controladas e coligadas avaliadas pelo método da

equivalência patrimonial 300.700,00 capital social 500.000,00

despesa não-operacional 500.000,00

depreciação acumulada 525.000,00

máquinas e equipamentos (de uso próprio) 800.000,00 despesas de comercialização 860.000,00

despesas administrativas 980.700,00

impostos sobre vendas 1.000.000,00

custo das mercadorias vendidas 1.589.400,00

receita bruta 5.000.000,00

127. O saldo do Ativo Não Circulante, em 31/12/2007, é:

(a) 804.480,00.

(b) 121.700,00. (c) 802.300,00.

(d) 803.390,00.

(e) 680.600,00.

128. O saldo do Patrimônio Líquido, em 31/12/2007, é:

(a) 867.800,00.

(b) 841.300,00.

(c) 853.300,00. (d) 695.800,00.

(e) 861.300,00.

129. O saldo do Resultado Operacional, em 31/12/2007, é:

(a) 552.000,00. (b) 501.500,00.

(c) 532.050,00.

(d) 1.481.550,00.

(e) 481.550,00.

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O enunciado a seguir se refere às questões de números 130 a 135.

A empresa JJM Crianças e Cia., dedicada ao comércio de brinquedos, apurou o

seguinte balanço patrimonial apurado em 31/12/2006:

Balanço Patrimonial, JJM Crianças e Cia., apurado em 31/12/2006

caixa 55,00 fornecedores 600,00

clientes 1.000,00 salários a pagar 380,00

estoques 665,00 empréstimos 2.000,00 móveis e utensílios 10.000,00 capital social 4.000,00

depreciação acum. –4.000,00 lucros acumulados 740,00

ativo total 7.720,00 passivo + PL 7.720,00

Considere as informações a seguir: - O estoque é avaliado pelo critério PEPS e era composto por:

Mercadoria Custo unitário Quantidade estocada Valor total

ioiô (unidade) 1,00 300 300,00

bolinhas de gude

(quilograma)

2,00 40 80,00

bonecas de pano

(unidade)

3,00 95 285,00

- Os móveis e utensílios têm vida útil original estimada em 10 anos e valor re-

sidual nulo. - Os empréstimos vencerão em 2010, mas cobram juros mensais de R$ 85,00.

Durante o mês de janeiro de 2007, a empresa JJM Crianças e Cia. desenvolveu

exclusivamente as seguintes transações (na ordem cronológica apresentada):

i. Recebeu 1/4 do Contas a Receber em aberto no início do ano.

ii. Os sócios aumentaram o Capital Social mediante subscrição de novas ações

pelo valor nominal total de R$ 10.000,00. Entretanto, só integralizaram R$

8.000,00, sendo R$ 5.000,00 em dinheiro e R$ 3.000,00 em um computador novo a ser utilizado nas atividades administrativas (cujo tempo de vida útil é 5

anos e valor residual nulo).

iii. Pagou toda a dívida com Fornecedores que estava em aberto no início do

ano. iv. Pagou os Salários a Pagar que eram devidos no início do ano.

v. Comprou 1.000 unidades de ioiô ao custo unitário de R$ 1,00 cada; 25kg de

bolinhas de gude ao custo unitário de R$ 3,00 cada quilo; 200 unidades de bo-

necas de pano ao custo unitário de R$ 3,50 cada. Essas compras foram nego-ciadas para pagamento da seguinte forma: metade à vista e metade para pa-

gamento em fevereiro próximo.

vi. Contratou serviços de terceiros relativos ao desenvolvimento de uma cam-

panha publicitária para veiculação na rádio local, cujos serviços foram execu-

tados e pagos ainda em janeiro, pelo valor total de R$ 500,00. vii. Reconheceu e pagou os juros do mês de janeiro, no valor de R$ 85,00.

viii. Vendeu mercadorias à vista: 400 unidades de ioiô ao preço unitário de R$

4,00 cada; 30kg de bolinhas de gude ao preço unitário de R$ 10,00 cada quilo;

150 unidades de bonecas de pano ao preço unitário de R$ 6,00 cada.

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ix. Vendeu mercadorias, cuja forma de pagamento foi negociada da seguinte

forma: 1/3 à vista; 1/3 para recebimento em fevereiro próximo e o restante

para recebimento em março próximo – 800 unidades de ioiô ao preço unitário

de R$ 4,50 cada; 20kg de bolinhas de gude ao preço unitário de R$ 12,00 cada quilo; 120 unidades de bonecas de pano ao preço unitário de R$ 7,50 cada.

x. Reconheceu e provisionou a folha de pagamentos aos empregados, no valor

total de R$ 400,00.

xi. Depreciou os móveis e utensílios e o computador. xii. Identificou que o valor de venda das bonecas de pano, para o mês seguin-

te, deverá ser reduzido para R$ 5,00 por unidade, em função da entrada de

um novo concorrente que importará bonecas de pano da China por um valor

significativamente mais barato, apesar de a JJM Crianças e Cia. continuar

comprando as bonecas de seu fornecedor tradicional. xiii. Amortizou, antecipadamente, metade dos empréstimos, pagando R$

1.000,00 ao banco. O saldo remanescente continua vencendo no prazo inicial-

mente contratado.

xiv. Distribuiu e pagou dividendos relativos ao lucro do mês de janeiro, no va-lor total de R$ 3.000,00.

130. O saldo do Ativo Permanente Imobilizado, evidenciado no BP apurado em

31/01/2007, é:

(a) 7.400,00.

(b) 13.000,00.

(c) 8.866,67.

(d) 9.000,00. (e) 7.950,00.

131. O saldo do Lucro Bruto, evidenciado na DRE apurada em 31/01/2007, é:

(a) 5.332,50.

(b) 5.323,27.

(c) 5.360,00.

(d) 5.370,00. (e) 5.319,24.

132. O percentual do Valor Adicionado que foi distribuído aos empregados, e-

videnciado na DVA apurada em 31/01/2007, foi, com valores arredondados, de:

(a) 7,69%.

(b) 8,28%.

(c) 17,31%. (d) 8,51%.

(e) 8,12%.

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133. O valor da variação do Capital Circulante Líquido, evidenciado na DOAR

apurada em 31/01/2007, é:

(a) 5.322,50. (b) 5.285,00.

(c) 5.385,00.

(d) 5.347,50.

(e) 5.334,24.

134. O valor da variação do Fluxo de Caixa, evidenciado na DFC pelo método

direto apurada em 31/01/2007, é:

(a) 3.232,50. (b) 3.177,50.

(c) 1.000,00.

(d) 6.177.50.

(e) 6.232,50.

135. O valor do somatório das variações dos ativos e passivos operacionais,

evidenciada na DFC pelo método indireto apurada em 31/01/2007, é:

(a) –2.170,00.

(b) 3.650,00.

(c) 2.785,00.

(d) 2.822,50.

(e) –2.156,74.

136. A empresa FORTALEZA S/A, dedicada ao comércio de equipamentos de

ginástica, começou o período com o estoque de mercadorias composto por 20

unidades de halteres de 5kg avaliadas, no total, por R$ 280,00; e 6 unidades de halteres de 7kg avaliadas, no total, por R$ 120,00. Sabe-se que a empresa

comercial FORTALEZA S/A é contribuinte do ICMS mediante movimentação e-

conômica, contribuinte do IR com base no lucro real, e não é contribuinte do

IPI. No início do período, FORTALEZA S/A adquiriu 100 novas unidades de hal-teres de 5kg. Os dados da nota fiscal de aquisição eram os seguintes:

Fornecedor indústria

Valor total das mercadorias 2.000,00 ICMS 18%

IPI 5%

Valor total da nota fiscal 2.100,00

No final do período, a FORTALEZA S/A vendeu 80 unidades de halteres de 5kg por R$ 30,00 cada unidade, e 5 unidades de halteres de 7kg por R$ 40,00 ca-

da unidade.

Considerando que a FORTALEZA S/A avalia seu estoque pelo Custo Médio Pon-derado Móvel, o valor do custo das mercadorias vendidas nesse período é, em

valores arredondados:

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(a) 1.307,45.

(b) 1.317,17. (c) 1.446,67.

(d) 1.424,00.

(e) 1.323,33.

137. Josefa, Josefina e Josenalva constituíram a empresa Netositter S/A, dedi-

cada à prestação de serviços de babysitter. Entre outros ativos, a empresa ti-

nha um veículo que era utilizado para o transporte das babás, o qual fora ad-

quirido por R$ 38.000,00. No último balanço patrimonial, apurado em

31/12/2006, o saldo da conta Depreciação Acumulada desse veículo já eviden-ciava o valor de R$ 20.000,00. Na respectiva Nota Explicativa, constava que

tal ativo tinha sua vida útil original estimada em 5 anos, ao final do qual se es-

perava valor residual de R$ 9.000,00.

Em 01/10/2007, tal veículo foi vendido por R$ 15.000,00. Ignorando-se qual-

quer tributo, a classificação e o valor do resultado auferido com a venda do

veículo são, respectivamente:

(a) operacional, R$ 1.350,00.

(b) operacional, R$ 2.700,00.

(c) operacional, R$ 5.700,00.

(d) não-operacional, R$ 1.350,00.

(e) não-operacional, R$ 2.700,00.

138. Avalie as afirmativas a seguir:

I. A compra, à vista, de mercadorias (que se espera revender no curto prazo) acarreta aumento do CCL e é evidenciada na DOAR como origens de terceiros.

II. A compra de bens para o imobilizado, a prazo (para pagamento no curto

prazo), acarreta redução do CCL e é evidenciada na DOAR como aplicação.

III. A integralização do capital social em bens do imobilizado não acarreta alte-ração do CCL, mas é evidenciada na DOAR como aplicação e como origem dos

sócios.

IV. O pagamento antecipado de dívidas exigíveis a longo prazo acarreta au-

mento do CCL e é evidenciada na DOAR como aplicação.

Assinale:

(a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

(c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (d) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

(e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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139. Determinada empresa industrial produz e vende somente três produtos

diferentes: A, B e C, os quais são normalmente vendidos por R$ 10,00; R$

15,00 e R$ 20,00, respectivamente.

Os custos variáveis unitários dos produtos A, B e C costumam ser R$ 6,00; R$

8,00 e R$ 15,00, respectivamente.

A empresa ainda incorre em custos fixos de R$ 400,00 por mês; despesas fixas administrativas e de vendas no valor de R$ 350,00 por mês; comissão variável

aos vendedores de 3% da receita auferida.

O gerente da produção constatou, com o responsável pelo almoxarifado, que a

matéria-prima X, comum aos três produtos, está com o estoque muito baixo – só se dispõe de 700kg desse recurso. Constatou-se, ainda, que só se dispõe de

60kg da matéria-prima Y.

O gerente da produção sabe que cada unidade do produto A consome 2kg da matéria-prima X; que cada unidade do produto B consome 3kg da matéria-

prima X e que cada unidade do produto C consome 5kg da matéria-prima X,

além de 4kg da matéria-prima Y (que é exclusiva do produto C).

O gerente de produção verificou com a equipe de vendas que a demanda men-

sal pelos produtos da empresa tem se mantido em 220 unidades do produto A,

100 unidades do produto B e 150 do produto C.

O gerente de produção procurou a equipe de compras e verificou que não é viável adquirir mais matérias-primas até o fim deste mês.

Sabe-se que no almoxarifado há 45 unidades da mercadoria A e 78 unidades

da mercadoria C, prontas para serem vendidas, embora não haja qualquer u-nidade da mercadoria B.

Para se maximizar o resultado da empresa neste período, devem ser produzi-

das, ainda este mês, das mercadorias A, B e C, respectivamente:

(a) zero unidade, 100 unidades e 150 unidades.

(b) 175 unidades, 100 unidades e 10 unidades.

(c) 175 unidades, 300 unidades e 72 unidades. (d) 200 unidades, 100 unidades e zero unidade.

(e) 220 unidades, 100 unidades e 150 unidades.

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140. Analise as afirmativas a seguir:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a

geração esporádica de receita que é relevante para a entidade. II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para

a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor

de venda dos produtos principais.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realiza-ção.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita

Não-Operacional”.

Assinale: (a) se somente as afirmativas I e II forem corretas.

(b) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.

(c) se somente as afirmativas II e III forem corretas.

(d) se somente as afirmativas II e IV forem corretas. (e) se somente a afirmativa III for correta.

O enunciado a seguir se refere às questões de números 141 a 143.

A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2 tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h

de mão-de-obra direta por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y

consome 10kg de matéria-prima por unidade e 3h de mão-de-obra direta por unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas in-

distintamente nos dois produtos. O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mãode- obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$

9.400 e em despesas fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis correspondentes a 10% da receita.

Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100

unidades do produto X e 90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a

empresa vendeu 80 unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço u-

nitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

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141. O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo

passado, pelo custeio por Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-

obra direta como critério de rateio), foi:

(a) R$ 20.760,00.

(b) R$ 13.400,00.

(c) R$ 13.538,67.

(d) R$ 13.560,00. (e) R$ 12.160,00.

142. O ponto de equilíbrio contábil da empresa industrial Grasse, em valores

arredondados, é:

(a) R$ 5.007,82.

(b) R$ 14.909,60.

(c) R$ 11.768,39.

(d) R$ 10.458,97. (e) R$ 16.776,21.

143. Admitindo que, para setembro, todas as variáveis de agosto próximo

passado permanecem válidas (inclusive a demanda: 80 unidades de cada pro-duto), salvo a disponibilidade de matérias-primas, pois, em função da greve

dos transportadores, a empresa industrial Grasse só dispõe de 605kg dessa

matéria-prima. Considerando que a única decisão viável diz respeito ao volume

a ser produzido, determine quantas unidades de cada produto deverão ser

produzidas e vendidas a fim de a empresa industrial Grasse apurar o maior lu-cro possível em setembro. (Perfume X e Perfume Y, respectivamente – valores

arredondados.)

(a) zero unidade e 76,7 unidades (b) 10 unidades e 70 unidades

(c) 100 unidades e 33 unidades

(d) 80 unidades e 38,5 unidades

(e) 60 unidades e 44 unidades

144. Avalie as afirmativas a seguir:

I. O controle físico sobre os ativos pode envolver a guarda de numerários e tí-tulos em cofre.

II. O estabelecimento da entidade deve ser, preferencialmente, cercado e deve

haver inspeção das pessoas que entram e saem do estabelecimento.

III. Os controles físicos se preocupam tanto com acessos físicos diretos quanto

acessos indiretos. IV. Atividades de controle físico incluem contagens periódicas de ativos e com-

paração com quantias apresentadas nos registros de controle.

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Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

145. Avalie as afirmativas a seguir:

I. A amostragem de atributos é um teste de controle.

II. A amostragem de variáveis é um teste substantivo.

III. A amostragem de atributos visa a estimar um total monetário de uma po-pulação ou o valor monetário de erros em uma população.

IV. A amostragem de variáveis visa a estimar a taxa de desvios em uma popu-

lação.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

146. Avalie as afirmativas a seguir:

I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não

modificar adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que

contêm erros ou classificações indevidas materiais. II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais

que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados tem-

pestivamente pelos controles internos da entidade.

III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou classi-ficação indevida materiais, supondo que não haja controles.

IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou classi-

ficação indevida relevantes que existam em uma afirmação.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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GABARITO – AULA 07:

127 – C

128 – C

129 – ANULADA 130 – C

131 – A

132 – D

133 – D 134 – B

135 – A

136 – ANULADA

137 – D 138 – C

139 – B

140 – E

141 – D

142 – E 143 – E

144 – E

145 – A

146 – B

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Bibliografia

Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07 e pela MP no 449/08.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro.

Editora Ferreira.

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