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CONTABILIDADE GERAL CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PROF. MORAES JR. Provas Selecionadas Aula 15

Exercicios resolvidos contabilidade geral aula 15 cathedra

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CONTABILIDADE GERAL

CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

PROF. MORAES JR.

Provas Selecionadas – Aula 15

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CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS

Provas Selecionadas

Prezados Alunos,

Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante a

aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previamente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simular uma

situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, considere

um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta metodologia,

seu aprendizado será muito mais eficaz.

Prova 15. Prefeitura de Vitória – Auditor Fiscal do Tesouro

Municipal – 2007 - CESPE

Índice de questões por assunto:

367. Auditoria

368. Auditoria

369. Contingências Ativas

370. Auditoria 371. Saldo Credor de Caixa

372. Operações com Mercadorias

373. Ações

374. Provisão para Ajuste a Valor Presente 375. ISS

376. Reserva Legal

377. Resultado de Exercícios Futuros

378. Demonstração do Resultado do Exercício 379. Demonstração do Resultado do Exercício

380. Análise das Demonstrações Contábeis

381. Demonstração do Fluxo de Caixa

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Questões Comentadas e Resolvidas

A respeito das normas de execução dos trabalhos de auditoria, julgue o item a seguir.

367. Considere que, na execução de procedimentos específicos de auditoria,

tenha sido verificado que o nível de risco é maior que o previsto na fase de planejamento. Nesse caso, o nível de relevância preliminarmente estabelecido

deve ser reduzido.

Resolução

- A avaliação da relevância e dos riscos de auditoria, por parte do auditor, pode

diferir entre o planejamento da auditoria e a avaliação dos resultados da

aplicação dos procedimentos de auditoria. Isso pode ser causado por uma

mudança nas condições do trabalho ou por uma mudança no nível de conhecimento do auditor, resultado dos procedimentos de auditoria aplicados até

então.

- Por exemplo, se o planejamento da auditoria for efetuado em período anterior ao encerramento das Demonstrações Contábeis, o auditor pode estimar o

resultado das operações e a posição financeira que existiriam no encerramento do

exercício ou do período sob exame, baseado na experiência existente. Caso os

resultados reais sejam substancialmente diferentes dos valores estimados, a relevância quantificada na fase do planejamento e utilizada na execução da

auditoria, assim como a avaliação dos riscos de auditoria, podem também mudar

e, dessa forma, requerer julgamento do auditor com relação à suficiência dos

procedimentos de auditoria até então aplicados.

- As modificações no nível de relevância determinado no planejamento, efetuadas

em decorrência de fatores encontrados durante a execução dos trabalhos, devem

ser adequadamente documentadas.

- O auditor pode, no processo de planejamento da auditoria, ter intencionalmente

estabelecido nível de relevância num patamar abaixo daquele a ser utilizado para

avaliar os resultados da auditoria. Isso pode ser feito para reduzir a probabilidade

de existência de distorções não-identificadas e para propiciar ao auditor uma margem de segurança, ao avaliar as distorções identificadas no curso da

auditoria.

Caso, na execução dos procedimentos de auditoria, tenha sido verificado que o nível de riso é maior que o previsto na fase de planejamento, deve

ser reduzido o nível de relevância previamente estabelecido.

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Exemplo: O auditor previu um risco de auditoria nível 3 e planejou que é

relevante verificar as duplicatas a receber com valor acima de R$ 15.000,00. Contudo, na execução dos procedimentos de auditoria, verificou que o risco era

nível 5. Deste modo, terá que verificar mais duplicatas, baixando a relevância

para R$ 10.000,00.

GABARITO: C

Com relação à continuidade normal dos negócios de uma entidade, julgue o item

que se segue.

368. Indicações de que uma empresa apresenta risco de descontinuidade podem

ser encontradas em suas demonstrações contábeis. Um exemplo disso se traduz

pela mudança nas relações com os fornecedores, substituindo-se pagamentos a

vista por compras a crédito.

Resolução

É justamente o contrário, pois uma empresa que apresenta risco de descontinuidade substituiria o pagamento de fornecedores a prazo por

pagamentos à vista.

GABARITO: E

A propósito das contingências, julgue o item seguinte.

369. Segundo o entendimento da CVM, as contingências ativas não devem ser reconhecidas, exceto quando a realização do ganho é praticamente certa. A

divulgação do fato se dará quando for provável a entrada de recursos.

Resolução

De acordo com a Resolução no 1.066 de 2005:

Tipo de

contingência

Probabilidade Tratamento Referência com os

itens da Norma

Contingência

ativa

Praticamente certa Reconhecer o

ativo.

19.7.12.1

Provável Divulgar. 19.7.12.2

Possível ou remota Não divulgar. 19.7.18.6

Contingência

passiva

Provável

- mensurável com suficiente segurança

Provisionar. 19.7.6.1

- não mensurável com

suficiente segurança

Divulgar. 19.7.10.2

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Possível Divulgar. 19.7.7.2 (b)

Remota Não divulgar. 19.7.11.1, 19.7.18.4 e 19.7.18.10

GABARITO: C

Julgue o item subseqüente, a respeito do tipo de parecer do auditor.

370. Considere que um auditor tenha sido contratado para examinar as

demonstrações financeiras da sociedade controladora de um grupo. As demonstrações das controladas já haviam sido examinadas por outros auditores.

Nesse caso, o auditor contratado deverá emitir parecer com negativa de opinião

ou, pelo menos, com ressalva, dada a limitação no escopo do exame.

Resolução

Neste caso, o auditor deve ressaltar o fato em seu parecer.

GABARITO: E

Várias são as hipóteses que caracterizam omissão de receitas. Com base nos

procedimentos usuais e nas circunstâncias, julgue o item abaixo.

371. Os suprimentos de caixa podem ser justificados pela comprovação da

capacidade financeira do supridor e da efetiva entrega dos recursos. Só ficará

caracterizada irregularidade quando se constatar a existência de saldo credor na

conta caixa.

Resolução

Saldo Credor de Caixa e Suprimento de Caixa

As empresas que possuem “caixa 2”, muitas vezes, para evitar que a conta “Caixa” fique com saldo credor, efetuam um lançamento fictício de suprimento de

caixa por meio de empréstimos de sócios quando a empresa, por exemplo,

necessita pagar uma despesa e não possui dinheiro suficiente em caixa. Deste

modo, retiram dinheiro do “caixa 2” e colocam na conta “Caixa”, para evitar que esta conta fique com saldo credor. Ou seja, este tipo de lançamento fictício

caracteriza uma presunção legal de omissão de receitas, pois, sem ele, haveria

um saldo credor de caixa.

Ou seja, a irregularidade se comprova pelo suprimento para evitar que o

caixa fique com saldo credor e não quando se constata a existência de

saldo credor.

GABARITO: E

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Acerca da auditoria das contas de resultado, julgue o item a seguir.

372. Considere que uma empresa tenha registrado e embarcado, em 31/12,

último dia do exercício social, mercadoria vendida pelo valor de R$ 50.000,00,

com cláusula CIF e previsão de entrega para três dias depois. Considere também que o CMV correspondente, também registrado em 31/12, tenha sido de R$

30.000,00. Nessa situação, é correto inferir-se que a empresa acresceu

indevidamente ao resultado do exercício findo o lucro de R$ 20.000,00.

Resolução

Pelo Princípio da Competência, o fato gerador da receita de vendas de

mercadorias e suas despesas correspondentes só ocorre com a efetiva

entrega das mercadorias. No exemplo da questão, a mercadoria somente será entregue no exercício seguinte (três dias após o dia 31/12). Deste

modo, o lucro na operação (R$ 50.000,00 – R$ 30.000,00) somente

poderá ser considerado no exercício seguinte e o resultado do exercício

findo estará com um lucro indevido de R$ 20.000,00.

GABARITO: C

Com fulcro na doutrina contábil e na legislação societária, julgue os itens que se subseguem.

373. No que se refere às companhias abertas, são consideradas em circulação

todas as ações em poder dos acionistas majoritários e minoritários, que exerçam ou não funções de direção. Excluem-se dessa situação as ações em tesouraria.

Resolução

De acordo com o art. 4o-A da Lei das SA:

§ 2o Consideram-se ações em circulação no mercado todas as ações do

capital da companhia aberta menos as de propriedade do acionista

controlador, de diretores, de conselheiros de administração e as em tesouraria. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

GABARITO: E

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374. A provisão para redução a valor presente de valores a receber, embora não

prevista, atualmente, na legislação brasileira, é preconizada pela doutrina contábil e consiste no desconto dos juros embutidos nos montantes esperados de

recebimento futuro.

Resolução

Na época da prova (2007), ainda não havia a previsão de ajuste a valor

presente. Agora, com a publicação da Lei no 11.638/07, esta previsão já

existe.

Ajuste a Valor Presente: consiste no desconto dos juros embutidos nos

montantes esperados de recebimento futuro.

Art. 183. (...) VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão

ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver

efeito relevante.

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo

com os seguintes critérios:

(...)

III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não-circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando

houver efeito relevante. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de

2008)

GABARITO: C

Julgue o item seguinte, acerca de classificação das contas.

375. A conta ISS a recolher, que integra o passivo circulante no plano de contas de uma empresa de prestação de serviços contribuinte do ISS sobre essas

receitas, constitui a contrapartida da despesa com o ISS contabilizada como

dedução da receita bruta.

Resolução

ISS a Recolher => Passivo Circulante

Contrapartida => ISS sobre Vendas => dedução da receita bruta de

vendas

GABARITO: C

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Com relação à constituição de reservas das companhias, julgue o próximo item.

376. Considere que, após a apuração do resultado do exercício e antes da

constituição das reservas, o patrimônio líquido de uma companhia fosse

composto como a seguir.

capital social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 5.000.000,00

reserva legal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1.000.000,00

outras reservas de lucros . . . . . . . . . . . . . . R$ 500.000,00

Nessa situação, e sabendo-se que o lucro líquido do exercício foi de R$

2.000.000,00, é correto concluir que a empresa poderá destinar R$ 100.000,00 à

reserva legal.

Resolução

Lucro Líquido do Exercício = 2.000.000

Reserva Legal = 5% x LLEx = 5% x 2.000.000 = 100.000

I – Limite Obrigatório da Reserva Legal:

Limite Obrigatório = 20% x Capital Social = 20% x 5.000.000 = 1.000.000

Como o saldo da “Reserva Legal” já é de R$ 1.000.000,00 (limite

obrigatório), não será constituída a reserva legal no período.

GABARITO: E

Com relação aos valores classificáveis em resultados de exercícios futuros, julgue

o item abaixo.

377. Os valores constantes de resultados de exercícios futuros, por

corresponderem a um lucro bruto em potencial, devem ser representados líquidos

de todos os custos, entre os quais a provisão para imposto de renda.

Resolução

Resultados de Exercícios Futuros (extinto pela MP no 449/08): De acordo

com o artigo 181 Lei no 6.404/76, antes das alterações da MP no 449/08, eram classificadas como resultados de exercício futuro as receitas de exercícios futuros

(receitas antecipadas), diminuídas dos custos e despesas a elas

correspondentes (contas retificadoras). Ou seja, neste grupo, deveriam

constar quantias recebidas que não serão, em hipótese alguma,

devolvidas pela empresa nem representam obrigações de sua parte de

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entregar bens ou serviços. Além disso, esses recebimentos devem referir-se a

operações que afetassem o patrimônio nos exercícios seguintes.

A MP no 449/08 também incluiu o art. 299-B na Lei das SA:

“Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo não

circulante em conta representativa de receita diferida.

Parágrafo único. O registro do saldo de que trata o caput deverá evidenciar a receita diferida e o respectivo custo diferido.”

Ou seja, com a publicação da MP, as contas classificadas no REF deverão

ser reclassificadas no passivo não circulante, em conta representativa de

receita diferida.

GABARITO: C

A propósito da apuração dos resultados contábeis, julgue os itens subseqüentes.

378. O lucro ou prejuízo apurado com a venda de participações societárias

classificadas no ativo circulante constitui ganho ou perda de capital e integra o

resultado não-operacional, na demonstração do resultado do exercício.

Resolução

O lucro ou prejuízo apurado com a venda de participações societárias classificadas no ativo circulante integra o resultado operacional, na

demonstração do resultado do exercício.

GABARITO: E

379. Considere que os saldos (em R$ 1,00) de algumas contas de determinada

empresa, ao final do período, sejam os apresentados abaixo.

vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450.000 compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280.000

ICMS s/ vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45.000

ICMS a recuperar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25.000

abatimento s/ compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.000 comissões s/ vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18.000

devoluções de compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.000

descontos comerciais s/ vendas . . . . . . . . . . . . . . . 20.000

estoque final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60.000

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Com base nos dados apresentados, é correto concluir que o lucro operacional

bruto dessa empresa foi de R$ 197.000,00.

Resolução

I – Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):

CMV = EI + C – EF

Estoque Inicial (EI) = 0 (não informado)

Compras Líquidas = 280.000 – ICMS a Recuperar – Abatimentos sobre Compras

+ Devoluções de Compras

Compras Líquidas = 280.000 – 25.000 – 10.000 + 15.000 = 260.000

Estoque Final (EF) = 60.000

CMV = 0 + 260.000 – 60.000 = 200.000

II – Demonstração do Resultado do Exercício:

Receita de Vendas 450.000

(-) Descontos Comerciais sobre Vendas (20.000) => desconto incondicional (-) ICMS s/ Vendas (45.000)

Receita Líquida de Vendas 385.000

(-) CMV (200.000)

Lucro Bruto 185.000

GABARITO: E

Com base nos conceitos e critérios adotados em relação às demonstrações das

origens e das aplicações de recursos e do fluxo de caixa, julgue os itens que se seguem.

380. Considere que uma dívida de ISS, vencida e registrada, foi renegociada com

um município, mediante parcelamento de 5 anos. Nessa situação, é correto inferir que, à data do balanço, as parcelas vincendas após o encerramento do exercício

subseqüente, transferidas para o passivo exigível a longo prazo, propiciaram um

aumento do capital circulante líquido da empresa devedora.

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Resolução

I – Dívida do ISS renegociada:

ISS a Recolher (Passivo Circulante)

a ISS a Recolher (Passivo Não Circulante – Longo Prazo)

Logo, houve uma redução do Passivo Circulante e, conseqüentemente,

um aumento do Capital Circulante Líquido.

CCL = AC – PC

GABARITO: C

381. Considere que os dados disponíveis para a elaboração do fluxo de caixa do exercício de uma empresa apresente a situação a seguir.

saldo inicial de mercadorias . . . . . . . . . . . R$ 210.000,00

saldo final de mercadorias . . . . . . . . . . . . . R$ 280.000,00 saldo inicial de fornecedores . . . . . . . . . . . R$ 190.000,00

saldo final de fornecedores . . . . . . . . . . . . R$ 170.000,00

Nessa situação, e sabendo que o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 1.350.000,00, é correto concluir que os pagamentos a fornecedores

corresponderam a R$ 1.440.000,00.

Resolução

I – Cálculo das compras de mercadorias:

CMV = EI + C – EF => 1.350.000 = 210.000 + C – 280.000 =>

C = 1.420.000

Saldo Inicial de Fornecedores 190.000

(+) Compras de Mercadorias 1.420.000

(-) Saldo Final de Fornecedores (170.000) Pagamento a Fornecedores 1.440.000

GABARITO: C

Bons estudos a todos e até a próxima aula,

Moraes Junior

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Prova 15. Prefeitura de Vitória – Auditor Fiscal do Tesouro

Municipal – 2007 - CESPE

Lista de Questões Comentadas Nesta Aula A respeito das normas de execução dos trabalhos de auditoria, julgue o item a

seguir.

367. Considere que, na execução de procedimentos específicos de auditoria, tenha sido verificado que o nível de risco é maior que o previsto na fase de

planejamento. Nesse caso, o nível de relevância preliminarmente estabelecido

deve ser reduzido.

Com relação à continuidade normal dos negócios de uma entidade, julgue o item

que se segue.

368. Indicações de que uma empresa apresenta risco de descontinuidade podem

ser encontradas em suas demonstrações contábeis. Um exemplo disso se traduz pela mudança nas relações com os fornecedores, substituindo-se pagamentos a

vista por compras a crédito.

A propósito das contingências, julgue o item seguinte.

369. Segundo o entendimento da CVM, as contingências ativas não devem ser

reconhecidas, exceto quando a realização do ganho é praticamente certa. A

divulgação do fato se dará quando for provável a entrada de recursos.

Julgue o item subseqüente, a respeito do tipo de parecer do auditor.

370. Considere que um auditor tenha sido contratado para examinar as demonstrações financeiras da sociedade controladora de um grupo. As

demonstrações das controladas já haviam sido examinadas por outros auditores.

Nesse caso, o auditor contratado deverá emitir parecer com negativa de opinião

ou, pelo menos, com ressalva, dada a limitação no escopo do exame.

Várias são as hipóteses que caracterizam omissão de receitas. Com base nos

procedimentos usuais e nas circunstâncias, julgue o item abaixo.

371. Os suprimentos de caixa podem ser justificados pela comprovação da capacidade financeira do supridor e da efetiva entrega dos recursos. Só ficará

caracterizada irregularidade quando se constatar a existência de saldo credor na

conta caixa.

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Acerca da auditoria das contas de resultado, julgue o item a seguir.

372. Considere que uma empresa tenha registrado e embarcado, em 31/12,

último dia do exercício social, mercadoria vendida pelo valor de R$ 50.000,00,

com cláusula CIF e previsão de entrega para três dias depois. Considere também

que o CMV correspondente, também registrado em 31/12, tenha sido de R$ 30.000,00. Nessa situação, é correto inferir-se que a empresa acresceu

indevidamente ao resultado do exercício findo o lucro de R$ 20.000,00.

Com fulcro na doutrina contábil e na legislação societária, julgue os itens que se subseguem.

373. No que se refere às companhias abertas, são consideradas em circulação

todas as ações em poder dos acionistas majoritários e minoritários, que exerçam

ou não funções de direção. Excluem-se dessa situação as ações em tesouraria.

374. A provisão para redução a valor presente de valores a receber, embora não

prevista, atualmente, na legislação brasileira, é preconizada pela doutrina

contábil e consiste no desconto dos juros embutidos nos montantes esperados de recebimento futuro.

Julgue o item seguinte, acerca de classificação das contas.

375. A conta ISS a recolher, que integra o passivo circulante no plano de contas

de uma empresa de prestação de serviços contribuinte do ISS sobre essas

receitas, constitui a contrapartida da despesa com o ISS contabilizada como

dedução da receita bruta.

Com relação à constituição de reservas das companhias, julgue o próximo item.

376. Considere que, após a apuração do resultado do exercício e antes da

constituição das reservas, o patrimônio líquido de uma companhia fosse composto como a seguir.

capital social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 5.000.000,00

reserva legal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1.000.000,00 outras reservas de lucros . . . . . . . . . . . . . . R$ 500.000,00

Nessa situação, e sabendo-se que o lucro líquido do exercício foi de R$

2.000.000,00, é correto concluir que a empresa poderá destinar R$ 100.000,00 à reserva legal.

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Com relação aos valores classificáveis em resultados de exercícios futuros, julgue

o item abaixo.

377. Os valores constantes de resultados de exercícios futuros, por

corresponderem a um lucro bruto em potencial, devem ser representados líquidos

de todos os custos, entre os quais a provisão para imposto de renda.

A propósito da apuração dos resultados contábeis, julgue os itens subseqüentes.

378. O lucro ou prejuízo apurado com a venda de participações societárias classificadas no ativo circulante constitui ganho ou perda de capital e integra o

resultado não-operacional, na demonstração do resultado do exercício.

379. Considere que os saldos (em R$ 1,00) de algumas contas de determinada

empresa, ao final do período, sejam os apresentados abaixo.

vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450.000

compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280.000

ICMS s/ vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45.000 ICMS a recuperar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25.000

abatimento s/ compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.000

comissões s/ vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18.000

devoluções de compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.000 descontos comerciais s/ vendas . . . . . . . . . . . . . . . 20.000

estoque final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60.000

Com base nos dados apresentados, é correto concluir que o lucro operacional bruto dessa empresa foi de R$ 197.000,00.

Com base nos conceitos e critérios adotados em relação às demonstrações das

origens e das aplicações de recursos e do fluxo de caixa, julgue os itens que se

seguem.

380. Considere que uma dívida de ISS, vencida e registrada, foi renegociada com

um município, mediante parcelamento de 5 anos. Nessa situação, é correto inferir

que, à data do balanço, as parcelas vincendas após o encerramento do exercício subseqüente, transferidas para o passivo exigível a longo prazo, propiciaram um

aumento do capital circulante líquido da empresa devedora.

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381. Considere que os dados disponíveis para a elaboração do fluxo de caixa do

exercício de uma empresa apresente a situação a seguir.

saldo inicial de mercadorias . . . . . . . . . . . R$ 210.000,00

saldo final de mercadorias . . . . . . . . . . . . . R$ 280.000,00

saldo inicial de fornecedores . . . . . . . . . . . R$ 190.000,00 saldo final de fornecedores . . . . . . . . . . . . R$ 170.000,00

Nessa situação, e sabendo que o custo das mercadorias vendidas foi de R$

1.350.000,00, é correto concluir que os pagamentos a fornecedores corresponderam a R$ 1.440.000,00.

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GABARITO – AULA 15: 367. C

368. E

369. C

370. E

371. E 372. C

373. E

374. C

375. C 376. E

377. C

378. E

379. E 380. C

381. C

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Bibliografia

Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07 e

pela MP no 449/08.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. Editora Ferreira.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora

Ferreira. 2004.

FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as

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LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005.

MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilidade e

concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Saraiva. 2002.

SILVA, Antônio César Valério da. Contabilidade Avançada: Teoria e 300 questões.

2a Edição. Rio de Janeiro. Elsevier Editora. 2005.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade

Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo.

Editora Frase. 2003.