1
Sar Jea des O c Sar e e dife Sar sa d O c viv isto pas A e o fa pos que hum não ato sur sen tre Sar Est ber libe vel mo na pod dad mo Ele um out col um nos alg sen nos plo a g pro GA rtre e o Existe an-Paul Sartre senvolveu a su conceito de hu rtre disse: “O exclusivament erente e mais rtre represent da situação hu conceito-chav o”. As plantas o significa. O sso que o hom existência prec Sartre afirma ato de que sou Entendemos ssui tal nature e ela não lhe é Por toda a hi mana. Sartre, o faz sentido p ores que são c rrar ao ouvido Mas Sartre d ntido nisto tud Sartre també e retoma os po rtre, leva a um tamos conden Sartre descre rdade e a inde erdade”, ele d l por tudo o qu É exatament os decisões du mais importa der negar sua de e dizer que odo como dev e foge de si me ma existência “ O mesmo val tra coisa, pela locarem a culp ma figura de qu Sartre diz qu ssa própria vid Sartre tentou guma coisa. E d ntimos e perce Duas pessoas ssa opinião ou o, pode ter a se gravidez tem a Talvez a noss ovável que eu AARDER, Joste encialismo e foi um filósof ua filosofia. M umanismo e e existencialism te o homem. T sombria do q tava aquilo qu umana quando ve por excelên s e os animais ser humano é mem também é cede a essênc a ainda que a e u é anterior à por “essência eza. O homem é dada de ante história da filos ao contrário, perguntar pel colocados num o o que devem diz que quando do, ele passa a ém diz que o h ontos centrais ma sensação de nados a sermo eve o homem ependência do dizia. Condena ue faz. te este o pont urante toda a n antes nossas d a responsabilid e “temos” de vemos viver. A esmo e se refu “autêntica” ou le para as nos as decisões qu pa no “velho A ue nos valemo ue a vida deve da. Existir sign u mostrar que depende de nó ebemos, pois s s podem estar u nossos inter ensação de ve agora um novo sa própria vida nem a perceb ein. O Mundo d fo existenciali Mais tarde aliou existência mo é humanism Talvez possam que o humanism ue podemos ch o “Deus está m ncia na filosofi s também “ex é o único ser é “para si”. Se cia existência do h questão de sa a” aquilo que m precisa prime emão. sofia, os filóso acha que o ho lo sentido da v m palco sem t mos dizer ou fa o o homem p a experimenta homem se sen s do pensame e desespero, t os livres m urbano do sé o homem. Para ado porque nã to central em nossa vida. Nã decisões, noss dade pelo que e ir trabalhar, Aquele que ass ugia na mentir u verdadeira. ssas decisões é ue tomamos. M Adão” que pre os para fugir à ter um sentid nifica criar a su e a consciência ós, e também somos nós qu r presentes nu resses agirem er mulheres gr o sentido para a influencie o ba. de Sofia. São P Colégio Esta Prof.ª: Kar Di ista francês qu u-se ao movim mo”. Com isto mos acrescenta mo que conhe hamar de exis morto”. A fam ia de Sartre é xistem” no se vivo conscien er uma pessoa homem prece aber o que sou e uma coisa re eiro criar-se a ofos tentaram omem não po vida em geral. termos decora azer. Nós mesm ercebe que ex ar o medo. nte alienado nu ento de Hegel tédio, náusea éculo XX. Os h a Sartre, a libe ão se criou e, n Sartre. Aconte ão existem va sas escolhas. e faz. Por esta ou então que sim procede m ra. De outra pa éticas. Nunca Muitas vezes a etensamente t responsabilid do. Isto é um i ua própria vida a não é nada a m de nosso mei ue escolhemos um mesmo re quando estam rávidas por to a ela. Pessoas d modo como p Paulo: Cia das adual Maria Be roline Rodrigu isciplina: Filos ue viveu de 19 mento marxista o ele queria diz ar que o huma ecemos do Re stencialismo at mosa expressã é a palavra exi entido de que nte de sua exi a é, portanto, ede todo e qua u. “A existênc ealmente é, a si mesmo. Ele m responder à ossui esta “nat . Em outras pa ado um papel, mos temos de xiste e que um um mundo se e de Marx. O e absurdidade humanistas do erdade do hom não obstante, ece que somo alores ou regra Sartre chama a razão, não p e “temos” de mescla-se a um arte, a liberda podemos resp acontece de ho trazem dentro dade por nosso imperativo. Só a. até que perceb io, o que seja s aquilo que no ecinto e perceb mos perceben oda a parte. Ist doentes veem percebemos a Letras, 1999. enedita Veloz ues de Melo sofia 905 a 1980. Fo a na França, m zer que o exis anismo de Sar enascimento. teu. Podemos ão “Deus está istência. Aqui, estão vivos, m istência. Sartr diferente de s alquer sentido cia precede a e “natureza” de e precisa criar à pergunta sob tureza” eterna alavras, estam , sem um rote e decidir como m dia terá de m em sentido. Qu O sentimento d e. o Renascimen mem era como , é livre. E uma os indivíduos l as eternas, a p a a atenção p podemos simp e nos pautar p ma massa anôn ade do homem ponsabilizar a omens já bem o de si. Mas es os próprios at ó que nós mes ba alguma cois esta “alguma os é importan -lo de mane ndo o mundo à to não signific m ambulâncias as coisas num p. 482-501. Prof.ª K zo oi nos anos 40 mas nunca che stencialismo te rtre vê a situa s considerar su morto” é de N , existência nã mas são poup re diz que as c ser uma coisa. o desta mesma essência”, ele essa coisa. Pa r sua própria n bre o que o h a a que se ape mos condenad eiro definido e o queremos viv morrer, e sob uando descrev do homem de nto tinham pro o uma maldiçã a vez atirado a livres e nossa partir das qua precisamente p plesmente col por certas exp nima e se trans m nos obriga a a natureza e a m crescidinhos ste “velho Ad tos. smos é que te sa. Pois a cons a coisa”. Nós m nte. eira totalment à nossa volta. ca que antes n s por toda a pa recinto. Se um Karoline Ro 0, logo depois egou a se filiar em como pon ação do home ua filosofia um Nietzsche. ão significa sim pados da inda coisas físicas . a existência. E dizia. ara Sartre, por natureza, sua p homem é, ou o egar. Por isso dos à improvis e sem um “po ver. bretudo quand ve a “alienaçã e ser um estran opagado em t ão. “O homem ao mundo, pa liberdade nos ais podemos n para o fato d locar de lado n pectativas bur sforma em pa a fazer de nós fraqueza hum se comportar dão” não exist emos de criar e sciência é sem mesmos contri te diversa. Isto Uma mulher não havia mulh arte… ma coisa não m odrigues de M s da guerra, qu a um partido. nto de partida em de uma ma ma análise imp mplesmente “ agação sobre o só são “em s Em outras pala rém, o homem própria essênc o que é a nat é que, para S sação. Somos c onto” para no do não vê qua ão” do homem nho no mund tom de triunf m está conden assa a ser resp s condena a to nos guiar. E ist de o homem n nossa respons rguesas quan arte impessoal alguma coisa, manas, ou qua rem como por te. Ele não pas este sentido p mpre consciênc ibuímos para o o porque deix grávida, por e heres grávidas me é importan Melo ue ele . única aneira piedo- “estar o que si”, ao avras, m não cia, já tureza Sartre, como os sus- alquer m, Sar- do, diz fo a li- nado à ponsá- omar- to tor- nunca sabili- nto ao l dela. , a ter alquer rcos e ssa de para a cia de o que xamos exem- s, mas nte, é

Existenc

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Existenc

Sartre e o ExistencialismoJeandesenvolveu a sua filosofia. Mais tarde aliou O conceito de humanismo e Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira diferente e mais sombria do que o humanismo que conhecemos do Renascimento.Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impiedsa da situação humana quando “Deus está morto”. A famosa O conceitovivo”. As plantas e os animais também “existem” no sentido de que estão vivos, masisto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”passo que o homem também é “para si”. Ser uma pessoa é, portanto, diferente de ser uma A existência precede a essência

o fato de que sou é anterior à questão de saber o que sou. “A existência precede a essência”,

possui tal natureza. O homem precisa primeiro criarque ela não lhe é dada de antemão.

humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegnão faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “psurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

sentido nisto tudo, ele p

tre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,Sartre, leva a uma sensação de desespero, tédio, náusea e absurdidade. Estamos condenados a sermos livres

berdade e a independência do liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser responvel por tudo o que faz.

mos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto tna mais importantes nossapoder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabildade e dizer que “temos” de ir trabalharmodo como devemos viver. Aquele que assim procede mesclaEle foge de si mesmo e se refugia na mentira. De outrauma existência “autêntica” ou verdadeira.

outra coisa, pelas colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de uma figura de que nos valemos

nossa própria vida. Existir significa criar a sua própria vida.

alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que sentimos e percebemo

nossa opinião ou nossos interesses agirem quando estamos percebendo o mundo plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,a gravidez tem agora um novo sentido para ela. Pessoas doentes veem ambulâncias por

provável que eu nem a perceba.GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1999. p. 482

Sartre e o ExistencialismoJean-Paul Sartre foi um filósofo desenvolveu a sua filosofia. Mais tarde aliou

O conceito de humanismo e Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira diferente e mais sombria do que o humanismo que conhecemos do Renascimento.Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impiedsa da situação humana quando “Deus está morto”. A famosa O conceito-chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar vivo”. As plantas e os animais também “existem” no sentido de que estão vivos, masisto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”passo que o homem também é “para si”. Ser uma pessoa é, portanto, diferente de ser uma

A existência precede a essênciaSartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras,

o fato de que sou é anterior à questão de saber o que sou. “A existência precede a essência”, Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não

possui tal natureza. O homem precisa primeiro criarque ela não lhe é dada de antemão.

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegnão faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “psurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer sentido nisto tudo, ele p

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,Sartre, leva a uma sensação de desespero, tédio, náusea e absurdidade.

Estamos condenados a sermos livresSartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a l

berdade e a independência do liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser responvel por tudo o que faz.

É exatamente esmos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto tna mais importantes nossapoder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabildade e dizer que “temos” de ir trabalharmodo como devemos viver. Aquele que assim procede mesclaEle foge de si mesmo e se refugia na mentira. De outrauma existência “autêntica” ou verdadeira.

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer outra coisa, pelas colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de uma figura de que nos valemos

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a nossa própria vida. Existir significa criar a sua própria vida.

Sartre tentou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que sentimos e percebemo

Duas pessoas podem estar presentes num mesmo recinto e percebênossa opinião ou nossos interesses agirem quando estamos percebendo o mundo plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,a gravidez tem agora um novo sentido para ela. Pessoas doentes veem ambulâncias por

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é provável que eu nem a perceba.GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1999. p. 482

Sartre e o Existencialismo Paul Sartre foi um filósofo

desenvolveu a sua filosofia. Mais tarde aliou

O conceito de humanismo e existênciaSartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira diferente e mais sombria do que o humanismo que conhecemos do Renascimento.Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impiedsa da situação humana quando “Deus está morto”. A famosa

chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar vivo”. As plantas e os animais também “existem” no sentido de que estão vivos, masisto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”passo que o homem também é “para si”. Ser uma pessoa é, portanto, diferente de ser uma

A existência precede a essênciaSartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras,

o fato de que sou é anterior à questão de saber o que sou. “A existência precede a essência”, Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não

possui tal natureza. O homem precisa primeiro criarque ela não lhe é dada de antemão.

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegnão faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “psurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer sentido nisto tudo, ele passa a experimentar o medo.

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,Sartre, leva a uma sensação de desespero, tédio, náusea e absurdidade.

Estamos condenados a sermos livresSartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a l

berdade e a independência do liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser responvel por tudo o que faz.

É exatamente este o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomamos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto tna mais importantes nossas decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabildade e dizer que “temos” de ir trabalharmodo como devemos viver. Aquele que assim procede mesclaEle foge de si mesmo e se refugia na mentira. De outrauma existência “autêntica” ou verdadeira.

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer outra coisa, pelas decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de uma figura de que nos valemos

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a nossa própria vida. Existir significa criar a sua própria vida.

ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que sentimos e percebemos, pois somos nós que escolhemos aquilo que nos é importante.

Duas pessoas podem estar presentes num mesmo recinto e percebênossa opinião ou nossos interesses agirem quando estamos percebendo o mundo plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,a gravidez tem agora um novo sentido para ela. Pessoas doentes veem ambulâncias por

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é provável que eu nem a perceba.GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1999. p. 482

Paul Sartre foi um filósofo existencialista francês que viveu de 1905 a 1980. Foi nos anos 40, logo depois da guerra, que ele desenvolveu a sua filosofia. Mais tarde aliou

existência Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira diferente e mais sombria do que o humanismo que conhecemos do Renascimento.Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impiedsa da situação humana quando “Deus está morto”. A famosa

chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar vivo”. As plantas e os animais também “existem” no sentido de que estão vivos, masisto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”passo que o homem também é “para si”. Ser uma pessoa é, portanto, diferente de ser uma

A existência precede a essência Sartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras,

o fato de que sou é anterior à questão de saber o que sou. “A existência precede a essência”, Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não

possui tal natureza. O homem precisa primeiro criarque ela não lhe é dada de antemão.

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegnão faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “psurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer assa a experimentar o medo.

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,Sartre, leva a uma sensação de desespero, tédio, náusea e absurdidade.

Estamos condenados a sermos livres Sartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a l

berdade e a independência do homem. Para Sartre, a liberdade do homem era como uma maldição. “O homem está condenado à liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser respon

te o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomamos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto t

s decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabildade e dizer que “temos” de ir trabalhar, ou então que “temos” de nos pautar por certas expectativas burguesas quanto ao modo como devemos viver. Aquele que assim procede mesclaEle foge de si mesmo e se refugia na mentira. De outrauma existência “autêntica” ou verdadeira.

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e

colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de uma figura de que nos valemos para fugir à responsabilidade por nossos próprios atos.

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a nossa própria vida. Existir significa criar a sua própria vida.

ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que

s, pois somos nós que escolhemos aquilo que nos é importante.Duas pessoas podem estar presentes num mesmo recinto e percebê

nossa opinião ou nossos interesses agirem quando estamos percebendo o mundo plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,a gravidez tem agora um novo sentido para ela. Pessoas doentes veem ambulâncias por

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é provável que eu nem a perceba. GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1999. p. 482

Colégio Estadual Maria Benedita VelozoProf.ª: Karoline Rodrigues de Melo

Disciplina: Filosofia

existencialista francês que viveu de 1905 a 1980. Foi nos anos 40, logo depois da guerra, que ele desenvolveu a sua filosofia. Mais tarde aliou-se ao movimento marxista na França, mas nunca chegou a se filiar a um partido.

Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira diferente e mais sombria do que o humanismo que conhecemos do Renascimento.Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impiedsa da situação humana quando “Deus está morto”. A famosa

chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar vivo”. As plantas e os animais também “existem” no sentido de que estão vivos, masisto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”passo que o homem também é “para si”. Ser uma pessoa é, portanto, diferente de ser uma

Sartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras, o fato de que sou é anterior à questão de saber o que sou. “A existência precede a essência”,

Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não possui tal natureza. O homem precisa primeiro criar-se a si mesmo. Ele precisa criar sua própria natureza, sua própria essência

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegnão faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “psurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer assa a experimentar o medo.

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,Sartre, leva a uma sensação de desespero, tédio, náusea e absurdidade.

Sartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a lhomem. Para Sartre, a liberdade do homem era como uma maldição. “O homem está condenado à

liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser respon

te o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomamos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto t

s decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabil

, ou então que “temos” de nos pautar por certas expectativas burguesas quanto ao modo como devemos viver. Aquele que assim procede mesclaEle foge de si mesmo e se refugia na mentira. De outra parte, a liberdade do homem nos obriga a fazer de nós alguma coisa, a ter

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer

decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de

para fugir à responsabilidade por nossos próprios atos.Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a

nossa própria vida. Existir significa criar a sua própria vida.ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de

alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que s, pois somos nós que escolhemos aquilo que nos é importante.

Duas pessoas podem estar presentes num mesmo recinto e percebênossa opinião ou nossos interesses agirem quando estamos percebendo o mundo plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,a gravidez tem agora um novo sentido para ela. Pessoas doentes veem ambulâncias por

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é

GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1999. p. 482

Colégio Estadual Maria Benedita VelozoProf.ª: Karoline Rodrigues de Melo

Disciplina: Filosofia

existencialista francês que viveu de 1905 a 1980. Foi nos anos 40, logo depois da guerra, que ele se ao movimento marxista na França, mas nunca chegou a se filiar a um partido.

Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira diferente e mais sombria do que o humanismo que conhecemos do Renascimento.Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impiedsa da situação humana quando “Deus está morto”. A famosa expressão “Deus está morto” é de Nietzsche.

chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar vivo”. As plantas e os animais também “existem” no sentido de que estão vivos, masisto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”passo que o homem também é “para si”. Ser uma pessoa é, portanto, diferente de ser uma

Sartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras, o fato de que sou é anterior à questão de saber o que sou. “A existência precede a essência”,

Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não se a si mesmo. Ele precisa criar sua própria natureza, sua própria essência

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegnão faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “psurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,Sartre, leva a uma sensação de desespero, tédio, náusea e absurdidade.

Sartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a lhomem. Para Sartre, a liberdade do homem era como uma maldição. “O homem está condenado à

liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser respon

te o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomamos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto t

s decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabil

, ou então que “temos” de nos pautar por certas expectativas burguesas quanto ao modo como devemos viver. Aquele que assim procede mescla-se a uma massa anônima e se transforma em parte impessoal dela.

parte, a liberdade do homem nos obriga a fazer de nós alguma coisa, a ter

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e

colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de para fugir à responsabilidade por nossos próprios atos.

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a nossa própria vida. Existir significa criar a sua própria vida.

ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que

s, pois somos nós que escolhemos aquilo que nos é importante.Duas pessoas podem estar presentes num mesmo recinto e percebê

nossa opinião ou nossos interesses agirem quando estamos percebendo o mundo plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,a gravidez tem agora um novo sentido para ela. Pessoas doentes veem ambulâncias por

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é

GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1999. p. 482

Colégio Estadual Maria Benedita VelozoProf.ª: Karoline Rodrigues de Melo

Disciplina: Filosofia

existencialista francês que viveu de 1905 a 1980. Foi nos anos 40, logo depois da guerra, que ele se ao movimento marxista na França, mas nunca chegou a se filiar a um partido.

Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira diferente e mais sombria do que o humanismo que conhecemos do Renascimento. Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impied

expressão “Deus está morto” é de Nietzsche.chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar

vivo”. As plantas e os animais também “existem” no sentido de que estão vivos, masisto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”passo que o homem também é “para si”. Ser uma pessoa é, portanto, diferente de ser uma

Sartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras, o fato de que sou é anterior à questão de saber o que sou. “A existência precede a essência”,

Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não se a si mesmo. Ele precisa criar sua própria natureza, sua própria essência

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegnão faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “psurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,Sartre, leva a uma sensação de desespero, tédio, náusea e absurdidade.

Sartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a lhomem. Para Sartre, a liberdade do homem era como uma maldição. “O homem está condenado à

liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser respon

te o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomamos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto t

s decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabil

, ou então que “temos” de nos pautar por certas expectativas burguesas quanto ao se a uma massa anônima e se transforma em parte impessoal dela.

parte, a liberdade do homem nos obriga a fazer de nós alguma coisa, a ter

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e

colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de para fugir à responsabilidade por nossos próprios atos.

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a

ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que

s, pois somos nós que escolhemos aquilo que nos é importante.Duas pessoas podem estar presentes num mesmo recinto e percebê-lo de maneira totalmente diversa. Isto porque deixamos

nossa opinião ou nossos interesses agirem quando estamos percebendo o mundo à nossa volta. Uma mulher grávida, por exeplo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,a gravidez tem agora um novo sentido para ela. Pessoas doentes veem ambulâncias por

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é

GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1999. p. 482-501.

Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo

Colégio Estadual Maria Benedita Velozo

existencialista francês que viveu de 1905 a 1980. Foi nos anos 40, logo depois da guerra, que ele se ao movimento marxista na França, mas nunca chegou a se filiar a um partido.

Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira

Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impied

expressão “Deus está morto” é de Nietzsche.chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar

vivo”. As plantas e os animais também “existem” no sentido de que estão vivos, mas são poupados da indagação sobre o que isto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”passo que o homem também é “para si”. Ser uma pessoa é, portanto, diferente de ser uma coisa.

Sartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras, o fato de que sou é anterior à questão de saber o que sou. “A existência precede a essência”, ele dizia.

Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não se a si mesmo. Ele precisa criar sua própria natureza, sua própria essência

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegnão faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “psurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,

Sartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a lhomem. Para Sartre, a liberdade do homem era como uma maldição. “O homem está condenado à

liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser respon

te o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomamos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto t

s decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabil

, ou então que “temos” de nos pautar por certas expectativas burguesas quanto ao se a uma massa anônima e se transforma em parte impessoal dela.

parte, a liberdade do homem nos obriga a fazer de nós alguma coisa, a ter

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e

colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de para fugir à responsabilidade por nossos próprios atos.

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a

ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que

s, pois somos nós que escolhemos aquilo que nos é importante. lo de maneira totalmente diversa. Isto porque deixamos

à nossa volta. Uma mulher grávida, por exeplo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,a gravidez tem agora um novo sentido para ela. Pessoas doentes veem ambulâncias por toda a parte…

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é

Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo

existencialista francês que viveu de 1905 a 1980. Foi nos anos 40, logo depois da guerra, que ele se ao movimento marxista na França, mas nunca chegou a se filiar a um partido.

Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira

Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impiedexpressão “Deus está morto” é de Nietzsche.

chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar são poupados da indagação sobre o que

isto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”coisa.

Sartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras, ele dizia.

Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não se a si mesmo. Ele precisa criar sua própria natureza, sua própria essência

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza humana. Sartre, ao contrário, acha que o homem não possui esta “natureza” eterna a que se apegar. Por isso é que, para Sartre, não faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um “ponto” para nos susurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nós mesmos temos de decidir como queremos viver.

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,

Sartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a lhomem. Para Sartre, a liberdade do homem era como uma maldição. “O homem está condenado à

liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser respon

te o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomamos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto t

s decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabil

, ou então que “temos” de nos pautar por certas expectativas burguesas quanto ao se a uma massa anônima e se transforma em parte impessoal dela.

parte, a liberdade do homem nos obriga a fazer de nós alguma coisa, a ter

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e

colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a

ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que

lo de maneira totalmente diversa. Isto porque deixamos à nossa volta. Uma mulher grávida, por exe

plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,toda a parte…

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é

Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo

existencialista francês que viveu de 1905 a 1980. Foi nos anos 40, logo depois da guerra, que ele se ao movimento marxista na França, mas nunca chegou a se filiar a um partido.

Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida únice exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira

Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impied

chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar são poupados da indagação sobre o que

isto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”

Sartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras,

Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não se a si mesmo. Ele precisa criar sua própria natureza, sua própria essência

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza ar. Por isso é que, para Sartre,

não faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como onto” para nos su

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Satre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo,

Sartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a lhomem. Para Sartre, a liberdade do homem era como uma maldição. “O homem está condenado à

liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser respon

te o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomamos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto t

s decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabil

, ou então que “temos” de nos pautar por certas expectativas burguesas quanto ao se a uma massa anônima e se transforma em parte impessoal dela.

parte, a liberdade do homem nos obriga a fazer de nós alguma coisa, a ter

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e

colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a

ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que

lo de maneira totalmente diversa. Isto porque deixamos à nossa volta. Uma mulher grávida, por exe

plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas,

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é

Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo

existencialista francês que viveu de 1905 a 1980. Foi nos anos 40, logo depois da guerra, que ele se ao movimento marxista na França, mas nunca chegou a se filiar a um partido.

Sartre disse: “O existencialismo é humanismo”. Com isto ele queria dizer que o existencialismo tem como ponto de partida única e exclusivamente o homem. Talvez possamos acrescentar que o humanismo de Sartre vê a situação do homem de uma maneira

Sartre representava aquilo que podemos chamar de existencialismo ateu. Podemos considerar sua filosofia uma análise impiedo-

chave por excelência na filosofia de Sartre é a palavra existência. Aqui, existência não significa simplesmente “estar são poupados da indagação sobre o que

isto significa. O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Sartre diz que as coisas físicas só são “em si”, ao

Sartre afirma ainda que a existência do homem precede todo e qualquer sentido desta mesma existência. Em outras palavras,

Entendemos por “essência” aquilo que uma coisa realmente é, a “natureza” dessa coisa. Para Sartre, porém, o homem não se a si mesmo. Ele precisa criar sua própria natureza, sua própria essência, já

Por toda a história da filosofia, os filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que o homem é, ou o que é a natureza ar. Por isso é que, para Sartre,

não faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como onto” para nos sus-

Mas Sartre diz que quando o homem percebe que existe e que um dia terá de morrer, e sobretudo quando não vê qualquer

Sartre também diz que o homem se sente alienado num mundo sem sentido. Quando descreve a “alienação” do homem, Sar-tre retoma os pontos centrais do pensamento de Hegel e de Marx. O sentimento do homem de ser um estranho no mundo, diz

Sartre descreve o homem urbano do século XX. Os humanistas do Renascimento tinham propagado em tom de triunfo a li-homem. Para Sartre, a liberdade do homem era como uma maldição. “O homem está condenado à

liberdade”, ele dizia. Condenado porque não se criou e, não obstante, é livre. E uma vez atirado ao mundo, passa a ser responsá-

te o ponto central em Sartre. Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomar-mos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto tor-

s decisões, nossas escolhas. Sartre chama a atenção precisamente para o fato de o homem nunca poder negar sua responsabilidade pelo que faz. Por esta razão, não podemos simplesmente colocar de lado nossa responsabili-

, ou então que “temos” de nos pautar por certas expectativas burguesas quanto ao se a uma massa anônima e se transforma em parte impessoal dela.

parte, a liberdade do homem nos obriga a fazer de nós alguma coisa, a ter

O mesmo vale para as nossas decisões éticas. Nunca podemos responsabilizar a natureza e a fraqueza humanas, ou qualquer decisões que tomamos. Muitas vezes acontece de homens já bem crescidinhos se comportarem como porcos e

colocarem a culpa no “velho Adão” que pretensamente trazem dentro de si. Mas este “velho Adão” não existe. Ele não passa de

Sartre diz que a vida deve ter um sentido. Isto é um imperativo. Só que nós mesmos é que temos de criar este sentido para a

ou mostrar que a consciência não é nada até que perceba alguma coisa. Pois a consciência é sempre consciência de alguma coisa. E depende de nós, e também de nosso meio, o que seja esta “alguma coisa”. Nós mesmos contribuímos para o que

lo de maneira totalmente diversa. Isto porque deixamos à nossa volta. Uma mulher grávida, por exem-

plo, pode ter a sensação de ver mulheres grávidas por toda a parte. Isto não significa que antes não havia mulheres grávidas, mas

Talvez a nossa própria vida influencie o modo como percebemos as coisas num recinto. Se uma coisa não me é importante, é

Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo