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EEXPERIMENTAÇÃOXPERIMENTAÇÃO ZZOOTÉCNICAOOTÉCNICAProfa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari
IntroduçãoIntrodução
O principal objetivo da Experimentação Zootécnica é o estudo de experimentos,
seu planejamento, execução, análise e interpretação dos resultados obtidos.
�� DadosDados ExperimentaisExperimentaissão os dados obtidos de experimentos, a partir de uma
amostra da população em estudo, que empregamos na análise estatística.
� A análise estatística torna-se necessária devido à presença, em todos os
dados experimentais, de efeitos de fatores não controladosque causam
variação, tais como variações genéticas – diferença de idade, sexo, peso,
altura dos animais.
�� VariaçãoVariação dodo acasoacaso ouou variaçãovariação aleatóriaaleatóriasão os efeitos de fatores que não
podem ser controlados, tais como pequenas variações nas dosagem de ração
(comedouro com falha), pequenas variações de temperatura,entre outras.
IntroduçãoIntrodução
Ao iniciar o planejamento de um experimento, o pesquisador deve formular e
responder uma série de perguntas, como:
�� QuaisQuais asas característicascaracterísticas queque serãoserão analisadas?analisadas?
Em um mesmo experimento, várias características podem ser analisadas.
• Exemplo: Em experimento com gado de corte, podemos determinar diversas
característicastaiscomo:característicastaiscomo:
� a taxa de natalidade
� a taxa de mortalidade até a desmama
� a idade média de abate, a taxa de abate
� o peso médio de carcaça
� a composição de carcaça – relação osso/carne/gordura
� a taxa de lotação(animal / ha), entre outros.
Portanto, devemos definir quais as características que serão avaliadas no experimento.
IntroduçãoIntrodução
�� QuaisQuais osos fatoresfatores queque afetamafetam essasessas características?características?
Relacionar todos os fatores que possuem efeito sobre as características que
serão estudadas.
• Exemplo: Se estamos interessados em avaliar a composição de carcaçade
gado de corte, devemos relacionar os fatores que podem afetar a essa
composição,taiscomo:composição,taiscomo:
� sexo – influencia a composição do ganho em peso e a composição da carcaça.
Animais de sexos diferentes chegarão ao ponto de abate (mesmo grau de acabamento da
carcaça) em pesos ou idades diferentes. Fêmeas atingem o ponto de abate mais cedo e
mais leves que os machos castrados que, por sua vez, estarão acabados mais cedoe mais
leves que machos inteiros.
� precocidade da raça/linhagem –velocidade que o animal atinge a
puberdade, ocasião em que cessa o crescimento ósseo, diminui a taxa de crescimento
muscular e é intensificado o enchimento dos adipócitos,ocorrendo deposição de gordura
na carcaça.Em geral, animais mais precoces possuem menor tamanho e começam a
depositar gordura a um menor peso.
IntroduçãoIntrodução
�� QuaisQuais dessesdesses fatoresfatores serãoserão estudadosestudados nono experimento?experimento?
Nos experimentosexperimentos simplessimples, apenas um tipo de tratamento ou fator pode ser
estudado de cada vez, sendo os demais fatores mantidos como constantes.
• Exemplo: Se estamos interessados em avaliar a composição de carcaçade
gado de corte para sexos distintos devemos fixar:
� araça/linhagem,a idadedeabate,o manejo,entreoutros.� araça/linhagem,a idadedeabate,o manejo,entreoutros.
Nos experimentosexperimentos maismais complexoscomplexos(experimentos fatoriais e em parcelas
subdivididas) podemos estudar simultaneamente os efeitosde dois ou mais
tipos de tratamento (ou fator).
• Exemplo: Se estamos interessados em avaliar a composição de carcaçade
gado de corte para sexos distintos, diversas raças e com diferentes manejos
(fixando os demais fatores)
IntroduçãoIntrodução
Unidade Experimental (ou Parcela)Unidade Experimental (ou Parcela)
• São os indivíduos (animais) aos quais será aplicado umtratamento.
• As respostas que eles apresentarem a esse tratamento irá constituir um
dado ou observação que será utilizado na análise estatística.
• Um conjunto de parcelas envolvendo dois ou mais tratamentospode
constituir-se de um experimento.
•• ObservaçãoObservação.. No caso de gado leiteiro (vacas), devem ser tomados
cuidados especiais.
Sabe-se que as vacas atingem o pico de lactação mais ou
menos aos 45 dias após o parto. Logo, estes animais só
deverão estar no experimento após esse pico, o qual é
característico para cada animal
IntroduçãoIntrodução
�� ComoComo seráserá aa unidadeunidade experimental?experimental?
A escolha da parcela deve ser feita de forma a minimizar o erro
experimental.
• as parcelas devem ser o mais uniforme possível, para que as mesmas
consigamrefletir o efeitodostratamentosaplicados.consigamrefletir o efeitodostratamentosaplicados.
Em experimentos zootécnicos, o tamanho e as formas das parcelas podem
variar bastante, em função de uma série de fatores, dentre eles temos os
seguintes:
IntroduçãoIntrodução
�� QuantasQuantas repetiçõesrepetições deverãodeverão serser utilizadas?utilizadas?
Quando não se conhece o tamanho da parcela para uma determinada espécie em
estudo, deve-se em primeiro lugar, verificar se já foi feitoalgum ensaio com
aquela espécie.
• Se já foram feitos experimentoscom essaespécie,verificar seos valoresdo• Se já foram feitos experimentoscom essaespécie,verificar seos valoresdo
coeficiente de variação e as conclusões a que o pesquisador chegou foram
satisfatórias.
o Em caso positivo, pode-se adotar o mesmo tamanho de parcela usado nesses
trabalhos.
o Caso contrário, deve-se aumentar o tamanho da parcela.
o É preferível aumentar o número de repetições do que o tamanho da parcela.
IntroduçãoIntrodução
IntroduçãoIntrodução
ponto de curvatura máximo
tamanho ideal da parcela
IntroduçãoIntrodução
�� QuantasQuantas repetiçõesrepetições deverãodeverão serser utilizadas?utilizadas?
De modo geral, o número de repetições de um experimento depende do número
de tratamentos do experimento e do delineamento experimental escolhido.
• Assim, recomenda-se que o número de parcelas do experimento não seja inferior a20
e que o número de graus de liberdade associado aos efeitos dos fatores não controlados
ouacasonãosejaminferior a10.ouacasonãosejaminferior a10.
• O cálculo do tamanho da amostra foi apresentado em detalhes por Scheibe*e
exemplificado na Tabela, que determina o número de animais necessários
para alcançar significância para P<0,05 para várias diferenças entre ogrupo
controle e o tratado, com coeficiente de variação (CV) de 15% ou 20%.
Como se observa na Tabela, o principal objetivo deve ser medir pequenas
variações, como função do tratamento, importantíssimo para diminuir o
desvio padrão ao mínimo dentro do grupo. (*Scheibe PO. Number of
samples-hypothesis testing. Nucl Med Biol. 2008;35:3-9.)
Eckelman WC, Kilboum MR, Joyal JL, Labiris R, Valliant JF. Justifying the number for each experiment. Nucl Med Biol. 2007;34:229-232.
ConsideraçõesConsiderações
• Padronização sanitária do modelo biológico selecionado
• Os animais convencionais podemser portadores
assintomáticos de organismos patogênicos que poderão
acarretar interferências nos resultados experimentais
• principalmenteem observaçõespós-cirúrgicasde longa• principalmenteem observaçõespós-cirúrgicasde longa
duração, dificultando a interpretação dos dados e a
reprodutibilidade dos mesmos.
• Deve-se adequar a categoria sanitária de animais de
laboratório ao objetivo do experimento.
ConsideraçõesConsiderações
Padronização do ambiente• O biotério de experimentação deve ter um ambiente padronizado no que se refere à temperatura,
umidade, iluminação, ciclos de luz/escuridão, qualidade do ar.
• Estas condições climáticas dentro de uma sala de experimentação devem ser controladas por ajustes
automáticos do equipamento de condicionamento.
• Os ruídos no interior das gaiolas de dois diferentes materiais, aço inoxidável e policarbonato,
durantetrocasrealizadaspor técnicocalmoe nervoso– monitoradospor microfonesno interior dasdurantetrocasrealizadaspor técnicocalmoe nervoso– monitoradospor microfonesno interior das
gaiolas acoplados a aparelhos registradores – mostraram que tanto o material quanto o estilo do
técnico têm impacto sobre o nível de som provocado dentro da gaiola de ratos.
• Os animais são seres sociais e não devem ser impedidos de interagir com outros membros da sua
espécie.
• Se o protocolo experimental exige alojamento individual, deve ser permitido que um animal veja o outro.
• Os suínos, dóceis quando treinados para interação positivacom humanos, podem apresentar úlcera
gástrica em situações estressantes como privação de dieta,água e variações ambientais abruptas.
• A forma de alojamento afeta parâmetros séricos bioquímicosem coelhos.
ConsideraçõesConsiderações
Aclimatação
• A aclimatação do animal na área de experimentação deve ser observada.
• Visando determinar o tempo necessário para aclimatação de ratos ao
novo ambiente, foram monitorados por rádio-telemetria os batimentos
cardíacos,a temperaturado corpoe a atividade,atravésde transmissorescardíacos,a temperaturado corpoe a atividade,atravésde transmissores
implantados previamente, e o peso do animal, registrado antes e após o
transporte.
• Todos os parâmetros se alteraram significativamente com exceção da
temperatura.
• Os resultados sugeriram que há necessidade de três dias para a aclimatação
de ratos ao novo ambiente.
ConsideraçõesConsiderações
Dieta
• A dieta tem um profundo impacto nos resultados experimentais, não somente
com relação às concentrações adequadas de nutrientes, mas também aos não-
nutrientes.
• Tanto os ingredientes de origem vegetal como animal podem conter uma
variedade de substâncias fisiologicamente ativas, naturais ou como resultado de
contaminação.
• O conteúdo/composição da dieta deve ser sempre verificado quanto ao seu
efetivo potencial de absorção.
• Por exemplo, proteínas derivadas de penas são menos absorvíveis que as de
outras fontes. Aminoácidos essenciais devem estar presentes em quantidade
suficiente e em proporção certa.
Influência do enriquecimento ambiental� Com o objetivo de aperfeiçoar o bem-estar animal, diversos pesquisadores
demonstraram resultados positivos em ambiente enriquecido.� Trata-se da modificação do ambiente em cativeiro para aumentar o bem-estar físico
e psicológico, proporcionando estímulo para os animais encontrarem suasnecessidades espécie-específicas. Exemplos de enriquecimento seriamacessóriosparecidos com ninhos, tubos para servir como esconderijo, áreas de refúgio etc.,tantopararoedoresquantoparacoelhos. Suínosmantidosemambienteenriquecido
ConsideraçõesConsiderações
tantopararoedoresquantoparacoelhos. Suínosmantidosemambienteenriquecidocom mangueiras, brinquedos, fitas de borracha mostraram-se menos agressivos.
� O efeito do enriquecimento ambiental sobre a resposta ao estresse fisiológicoagudo causado pela contenção de camundongos por pequenos períodos emgaiolas individuais foi pesquisado.� Por telemetria foram monitorados os batimentos cardíacos, a temperatura corporal e
a concentração plasmática de corticosterona. Os resultados sugeriram menorresposta ao estresse pelo grupo mantido em ambiente enriquecido. Não houve efeitosobre o peso do timo e concentração de tirosina hidroxilase26, enzima envolvida nabiossíntese de neurotransmissores.
ConsideraçõesConsiderações
Gestão da informação
Devido a planejamentos inadequados – execuções incompetentes de projetos,
documentação insuficiente de métodos e resultados em ensaios pré-clinicos – a
Food and Drug Administration (FdA-UsA) propôs princípios regulatórios sobre
as boas práticas de laboratório em 1979 e a Organization for Economic
Cooperation and Development (OECD) propôs princípios a serem usados
internacionalmente em 1981.
• No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (Inmetro) credencia os laboratório de acordo com as diretrizes
estabelecidas pela OECD.
• Os princípios da GLP não estão diretamente relacionados com o
desenvolvimento de projeto científico, entretanto a adesão estrita a GLP
removerá muitas fontes de erros e incertezas.
• Através da aplicação de validade técnica e procedimentos operacionais-
padrão aprovados, erros sistemáticos e artefatos podem ser evitados.
ConsideraçõesConsiderações
Biossegurança
Quando se trata de organismos geneticamente modificados deve-se consultar as resoluções
normativas elaboradas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
• Conhecendo-se os riscos pode-se estabelecer um programa, abrangendo desde o
próprio fluxo das instalações até os procedimentos emergenciais e a eliminação
de resíduos.
A Instrução Normativa nº 1 CTNBio classifica os animais geneticamentemodificados em
quatro níveis de biossegurança, assim como os biotérios.
• Os níveis de biossegurança do biotério e salas de experimentação deverão ser
sempre iguais ou maior que o nível de biossegurança do animal geneticamente
modificado a ser utilizado.
• O credenciamento de biotérios e salas de experimentação será realizado pela
Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) da instituição interessada edeverá
ser comunicado à CTNBio no seu relatório anual.
ConsideraçõesConsiderações
Treinamento de técnicos emexperimentação animal
Por questões bioéticas, qualquer procedimento com animais deve ser feito por
profissional habilitado.
• A Federation of European Laboratory Animal Science Associacion (FELASA)
recomenda quatro categorias de profissionais.
• Na categoriaA existemquatroníveisemqueo profissionalinicia comuma• Na categoriaA existemquatroníveisemqueo profissionalinicia comuma
formação teórico-prática e, conforme adquire experiência, evolui na escala
de dificuldades para desempenho das tarefas rotineiras, com tempo previsto
superior a cinco anos para completar a formação.
• Para as categorias B e C, a FELASA propõe cursos cuja realização
credencie os técnicos ou pesquisadores a utilizarem os animais.
• Por tratar-se de categorias que se renovam continuamente há uma grande
demanda para sua formação.
ConsideraçõesConsiderações
Eutanásia
A eutanásia, o sacrifício humanitário com o mínimo de dor, medo e angústia, deve
estar prevista no protocolo experimental e realizada ao final do experimento.
• No entanto, a obrigação legal e moral de salvaguardar o bem-estar do animal e minimizar
o desconforto deve ser assegurada por sistema de vigilância
• planilhas de registro de alterações clínicas, com escore dedor, para identificação de problemas e
determinaro momentoque o animal afetadogravementedeveráser eutanasiadopara evitardeterminaro momentoque o animal afetadogravementedeveráser eutanasiadopara evitar
sofrimento desnecessário, mesmo antes da data prevista.
• A avaliação deverá ser feita baseada na perda de peso, na deterioração do estado clínico,
sintomas específicos relacionados à doença induzida.
• O bem-estar animal é um pré-requisito para resultados experimentais mais realísticos,
portanto devem ser usados procedimentos que reduzam o sofrimento dos animais e
melhore o seu bem-estar.
• Os agentes da eutanásia, a classificação, modo de ação, rapidez, facilidade de
execução, biossegurança, indicação por espécie, eficáciae comentários foram
detalhadamente apresentados pelaAVMA Guidelines on Euthanasia.
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
� Os princípios que norteiama experimentação animal visam:
� Garantir a estimativa da variação individual evitando outros fatores que
possam infiltrar durante a condução do experimento.
� São eles, com igual importância:
1.1. PrincípioPrincípio dada repetiçãorepetição
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
2.2. PrincípioPrincípio dada casualizaçãocasualização
3.3. PrincípioPrincípio dada uniformidadeuniformidade dosdos animaisanimais experimentaisexperimentais
4.4. PrincípioPrincípio dada uniformidadeuniformidade nana aplicaçãoaplicação dosdos tratamentostratamentos
5.5. PrincípioPrincípio dada uniformidadeuniformidade dodo meiomeio
6.6. PrincípioPrincípio dodo controlecontrole locallocal
� A observação desses princípios básicos definirá um ensaio mais eficiente e
sensível por resultar em valor mais realístico da variação individual.
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
1. Princípio da repetição
Este princípio consiste em terem várias parcelas com o mesmo tratamento. Assim, Este princípio consiste em terem várias parcelas com o mesmo tratamento. Assim,
procuraprocura--se confirmar a resposta que o indivíduo (animal) dá a um determinado se confirmar a resposta que o indivíduo (animal) dá a um determinado
tratamento.tratamento.
•• ExemploExemplo..Um experimento realizado no setor de avicultura do CEFET-Bambuí, no
período 12/04/2008 a 04/07/2008 utilizando 300 poedeiras da linhagem comercial Isaobtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.B rown com 26 semanas de idade. Foram utilizados 5 tratamentos, 6 repetições – 10
aves por repetição – totalizando 30 parcelas.
• É preciso deixar claro que na experimentação animal, geralmentecadacada indivíduoindivíduoou umum
conjuntoconjunto dede indivíduosindivíduos semelhantessemelhanteséé umauma repetiçãorepetição.Tratamento I Tratamento II Tratamento III Tratamento IV Tratamento V
Repetição 1 Tratamento I Tratamento I Tratamento I Tratamento I Tratamento I
Repetição 2 Tratamento II Tratamento II Tratamento II Tratamento II Tratamento II
Repetição 3 Tratamento III Tratamento III Tratamento III Tratamento III Tratamento III
Repetição 4 Tratamento IV Tratamento IV Tratamento IV Tratamento IV Tratamento IV
Repetição 5 Tratamento V Tratamento V Tratamento V Tratamento V Tratamento V
Repetição 6 Tratamento V Tratamento V Tratamento V Tratamento V Tratamento V
ApenasApenas esteeste princípioprincípio nãonão éé oo
suficientesuficiente,, poispois todastodas asas
repetiçõesrepetições devemdevem receberreceber todostodos osos
tratamentostratamentos parapara queque oo resultadoresultado
obtidoobtido nãonão sejaseja influenciandoinfluenciando porpor
efeitoefeito dede fatoresfatores nãonão controladoscontrolados..
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
1. Princípio da repetição – Observação
AvaliaçõesAvaliações concomitantesconcomitantes dede umum mesmomesmo animalanimal
• por exemplo, duas ou três alíquotas de seu soro, não fornecerão
duas ou três repetições da resposta estudada, e sim duas ou três
réplicasréplicas (sem valor algum como repetições experimentais) cujacujaobtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.réplicasréplicas (sem valor algum como repetições experimentais) cujacuja
médiamédia definirádefinirá aa respostaresposta únicaúnica daqueledaquele animalanimal.
• As réplicasréplicas sãosão utilizadasutilizadas quandoquando aa mensuraçãomensuração dede umauma
respostaresposta estáestá sujeitasujeita aa erroserros dede manipulaçãomanipulação (laboratorial ou
humana), justificando que o seu valor médio retrataria melhor
aquela resposta para um animal.
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
2. Princípio da casualização
AmostraAmostra totaltotal disponíveldisponível UNIFORMEUNIFORME
• Cada animal deve ser direcionado a um TRATAMENTOTRATAMENTO PORPOR
SORTEIOSORTEIO.
• Não se deve escolher os que se deixam capturar mais facilmente,
pois pode-se comprometer o estudo confundindo o temperamentoobtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
pois pode-se comprometer o estudo confundindo o temperamento
deles à alguma patologia, por exemplo.
• Condição nem sempre disponível.
AsAs respostasrespostas biológicasbiológicas sãosão variáveisvariáveis emem magnitude,magnitude,
dependendodependendo dosdos indivíduosindivíduos ondeonde foramforam colhidascolhidas essaessa respostasrespostas..
• É preciso dar a cada grupo experimental a mesma chance de
arrebanhar indivíduos com variações semelhantes (ou não).
• Isto apenas será obtido através da casualisação.
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
2. Princípio da casualização
Assim, o princípio da casualização consiste na distribuição dos
tratamentos pelas parcelas através de sorteio (ao acaso), para se evitar que
umtratamento venha a ser beneficiado por sucessivas repetições.
•• ExemploExemplo..No exemplo anterior teríamos:
Repetição 1 Tratamento I Tratamento II Tratamento III Tratamento IV Tratamento V
Repetição 2 Tratamento V Tratamento I Tratamento II Tratamento III Tratamento IV
Repetição 3 Tratamento IV Tratamento V Tratamento I Tratamento II Tratamento III
Repetição 4 Tratamento III Tratamento IV Tratamento V Tratamento I Tratamento II
Repetição 5 Tratamento II Tratamento III Tratamento IV Tratamento V Tratamento I
Repetição 6 Tratamento I Tratamento II Tratamento III Tratamento IV Tratamento V
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.• Um experimento realizado no setor de avicultura do CEFET-Bambuí, no período
12/04/2008 a 04/07/2008 utilizando 300 poedeiras da linhagem comercial Isa B
rown com 26 semanas de idade. OO delineamentodelineamento experimentalexperimental utilizadoutilizado foifoi oo
inteiramenteinteiramente casualizadocasualizado com 5 tratamentos, 6 repetições e 10 aves por repetição,
totalizando 30 parcelas.
Assim poderíamos ter o
seguinte delineamento
experimental
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
3. Princípio da uniformidade dos animais experimental
• Cada fator presente no lote disponível, então heterogêneo,implica em um
EFEITOEFEITO adicional sobre a resposta medida, superestimando a variação
individual, já que atuam independente sobre cada indivíduo.
• Como corrigir esta influência para manter o princípio da uniformidade?
• Controledessesfatorespelaescolhadeum delineamentoadequadopodeserobtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.• Controledessesfatorespelaescolhadeum delineamentoadequadopodeser
a solução. Para isso, cada tratamento deverá reunir uma amostra
equivalente, ainda que não uniforme.
ExemploExemplo: Se em um grupo experimental tiver 6 machos e 4 fêmeas, todos
os demais grupos deverão ser igualmente constituídos.
Este procedimento garantirá uma comparação justa de médias e possibilitará a estimativa da variação individual, uma vez que o efeito dos fatores circunstanciais (no caso,
sexo) poderá ser controlado pela análise.
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
4. Princípio da uniformidade na aplicação dos tratamentos
• Às vezes parece que umtratamento pode ser aplicado semmaiores
problemas e que os animais irão desfrutá-lo igualmente.
• É preciso um pouco de experiência para verificar que nem sempre isto é
alcançado, face a algum tipo de problema técnico ou de infraestrutura.obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.ExemploExemplo: Em uma baia com 16 leitões (onde cada um
será uma repetição).
• Um comedouro mal projetado não proporcionará a
mesma facilidade de alimentação a todos os animais da
baia.
• Logo, a variação individual será superestimada por
conter o efeito individual que normalmente existiria
acrescido da hierarquia observada entre eles.
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
4. Princípio da uniformidade na aplicação dos tratamentos• Se os tratamentos são impostos por injeções, o grupo
controle precisa receber de igual volume, de material inerte
(soro fisiológico). Assim todos os animais sofrerão o mesmo
estresse, sem que haja o confundimento deste com o efeito
de cada tratamento.obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.• Os diferentes anestésicos testados em um ensaio, precisam guardar a
devida proporção dose/peso do animal para cada indivíduo. Obedecer
à mesma quantidade de anestésico para animais de pesos distintos
dentro do mesmo tratamento superestimará a variação individual
onde, por definição, o tratamento é aplicado por unidade de peso
vivo.
•• EsteEste princípioprincípio visavisa garantirgarantir asas mesmasmesmas condiçõescondições dodo agenteagente causadorcausador dede respostaresposta sobresobre
cadacada animalanimal (O não atendimento deste princípio nãopode ser corrigido por estratégia alguma porque o fator
externo atuante confunde-se com cada tratamento)
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
5. Princípio da uniformidade do meio
• Pode-se ocorrer problemas de infraestrutura ou temporais para a instalação de
um ensaio.
• Todas as repetições podem não caber em um mesmo recinto
• As repetições podem não estão totalmente disponíveis ao mesmo tempo.
• O problemapoderáser resolvido se todos os tratamentostestadosestiveremO problemapoderáser resolvido se todos os tratamentostestadosestiverem
sempre sob as diversas condições de meio ou temporais.
• Cada tratamento deverá estar igualmente representado em cada recintoou em
cada tempo.
• Assim, as comparações de suas médias serão justas já que os mesmos estiveram
sob as mesmas condições.
• Através de um delineamento adequado, os efeitos de recinto ou temporais
poderão ser medidos e as estimativas da variação individual será obtida sem o
curso dos mesmos.
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
6. Princípio do controle local
• O controle local consiste na formaçãoformação dede gruposgrupos dede parcelasparcelas o mais
homogêneo possível, com o objetivo de reduzir o erro experimental.
• Cada grupo constitui um bloco, sendo que os tratamentos
devem ser sorteados dentro de cada bloco.obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
devem ser sorteados dentro de cada bloco.
• Este princípio é frequentemente utilizado, mas não é de uso
obrigatório.
• A função do controle local é tornar o delineamento mais
eficiente, reduzindo o erro experimental
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
6. Princípio do controle local
Exemplo. Desejamos testar quatro fontes de energia em uma linhagem de ave para corte.
É possível conseguir um grande número de pintos de um dia sexados para o ensaio que
será realizado em um laboratório de três andares com a capacidade de 20 aves por andar.
Há 10 baterias disponíveis
• Aparentemente, temos o controle sobre a uniformidade amostral e as condiçõesobtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.ambientes. IssoIsso entretantoentretanto nãonão éé verdadeverdade poispois::
• O calor que sobe por convecção dos andares inferiores provoca desconforto térmico para as
aves dos andares superiores.
• Como existem 10 baterias x 3 andares (10x3=30) compartimentos para alojarmos 4 fontes
de energia, caberiam a cada fonte de energia oito compartimentos, sobrando dois deles.
• Se, por sorteio, localizássemos mais frequentemente a fonte C de energia, no compartimento
superior (ou no segundo andar), esta fonte estaria sendo prejudicada na sua avaliação, neste
caso, subestimada. Por outro lado, uma fonte que ocorresse mais vezes no andar de baixo se
beneficiaria pelo conforto térmico em relação às demais.
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
6. Princípio do controle local
• Para distribuir igualmente esse efeito térmico, ou seja, para balancear este
efeito entre todas as fontes de energia, cada fonte deveria ocorrer com o
mesmo número de vezes em cada um dos andares.
• A única maneira de permitir isto será utilizando apenas quatro ou oito das
10 bateriasexistentes,como seguintecroquideinstalação.obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.10 bateriasexistentes,como seguintecroquideinstalação.
Baterias
1 2 3 4 5 6 7 8
Andar Superior A B D B D C C A
Andar Médio C A B D A D B C
Andar Inferior B C D C B A D A
Princípios Básicos da ExperimentaçãoPrincípios Básicos da Experimentação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
6. Princípio do controle local
• No caso de aves de corte, que costumavam revolver com o bico a ração dos
comedouros laterais, é possível haver migração de material do comedouro do
andar de cima para o inferior.
• Quando estivermos testando elementos essenciais tipo cistina, que presentes
empequenasquantidadespodemafetara respostamedidao croquiacimanãoobtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
empequenasquantidadespodemafetara respostamedidao croquiacimanão
poderia ser empregado, recomenda-se o alternativo para contornarmos o
problema da migração.
Baterias
1 2 3 4 5 6 7 8
Andar Superior A B D B D C C A
Andar Médio A B D B D C C A
Andar Inferior A B D B D C C A
• A resposta a ser medida será o peso médio por
compartimento à idade de 45 dias.
• Note que a média de cada grupo será obtida sob
condições térmicas comuns a todos eles.
• Para cada andar, teremos a participação
equitativa de todos os grupos (4 grupos repetidos
duas vezes).
Relação entre os princípios básicos da Relação entre os princípios básicos da
experimentação e os delineamentos experimentação e os delineamentos
experimentaisexperimentais
princípios básicos da princípios básicos da experimentação X delineamentos experimentaisexperimentação X delineamentos experimentais
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
• A análise de variância consiste na:
• decomposição da variância total de ummaterial
heterogêneo empartes atribuídas a causas desconhecidas eobtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.independentes
• e a uma porção residual de origemdesconhecida e de
natureza aleatória.
princípios básicos da princípios básicos da experimentação X delineamentos experimentaisexperimentação X delineamentos experimentais
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
• Quando planejamos um experimento utilizando apenas osprincípios da repetição e
da casualização, temos o DelineamentoDelineamento InteiramenteInteiramente CasualizadoCasualizado (DIC) ou
DelineamentoDelineamento InteiramenteInteiramente aoao acasoacaso.
• Neste delineamento, as causas conhecidas são representadas pelo efeito de
tratamentos e as causas de origem desconhecidas e de natureza aleatória são
representadaspeloresíduodaanálisedevariância.obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
representadaspeloresíduodaanálisedevariância.
• Só devemos utilizar esse delineamento, quando temos certeza dahomogeneidade
das condições experimentais. Ele é frequentemente utilizado em experimentos de
laboratório, onde as condições experimentais podem ser facilmente controladas.
Causas de Variação
Tratamento
Resíduo
Total
Em um experimento inteiramente
casualizado, com 6 tratamentos e
cada um dos quais foi repetido 6
vezes, teremos o seguinte esquema de
análise de variância.
princípios básicos da princípios básicos da experimentação X delineamentos experimentaisexperimentação X delineamentos experimentais
• Quando nãonão háhá homogeneidadehomogeneidade entreentre asas parcelasparcelas, devemos utilizar o
princípio do controle local, estabelecendo os blocos (grupos de parcelas
homogêneas.
• Neste caso, o delineamento a ser utilizado é o Delineamento em Blocos
Casualizados (DBC).
• O esquemada análise de variância de um experimentoem blocos• O esquemada análise de variância de um experimentoem blocos
casualizados com 6 tratamentos , 6 repetições e 6 blocos é dado por:
Causas de Variação
Tratamento
Bloco
Resíduo
Total
princípios básicos da princípios básicos da experimentação X delineamentos experimentaisexperimentação X delineamentos experimentais
• Quando necessitamos controlar 2 tipos de heterogeneidade,devemos utilizar
o Delineamento em Quadrado Latino (DQL).
• Neste delineamento utiliza-se um duplo controle local, sendo os
tratamentos dispostos em linhas e colunas.
• Para um experimento em quadrado latino com 6 tratamentos, o esquema
daanálisedevariânciaserá:daanálisedevariânciaserá:
Causas de Variação
Tratamento
Linhas
Colunas
Resíduo
Total
ExercíciosExercícios
ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS
ExercíciosExercícios
Exercício 1. Para um ensaio de nutrição que testará
quatro formulações proteicas para suínos, a
amostragem disponível era de 24 leitões de
mesma idade, desmamados no mesmo dia.
Dessesanimais15 sãomachose os demaissãoDessesanimais15 sãomachose os demaissão
fêmeas.
• Obedecendo o princípio de casualização, o pesquisador sorteou seis animais para
cada grupo experimental.
• Note que por este procedimento, um tratamento poderá eventualmente mais
animais de um só sexo, violando assim o princípio de uniformidade amostral.
• Qual seria então o procedimento correto para a distribuição dos animais aos
tratamentos?
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO EEXERCÍCIOXERCÍCIO 11
Estruturação do E1:
� Teste de quatro formulações proteicas para suínos
� Amostra: 24 leitões
� de mesma idade
� desmamados no mesmo dia.
� 15 são machos e 09 são fêmeas
� Obedecendo o princípio de casualização
� sorteio seis animais para cada grupo experimental.
� Neste procedimento, um tratamento poderá eventualmente
mais animais de um só sexo (15 e 09 não são múltiplos de 4)
� Violação do princípio de uniformidade amostral.
� Qual seria então o procedimento correto para a distribuição
dos animais aos tratamentos?
ResoluçãoResolução dodo EE11:: ProcedimentoProcedimento corretocorreto::
� Separar 2 subuniversos amostrais – 15 machos e 9 fêmeas
� Dentro de cada um deles efetuar o sorteio dos animais para
cada um dos quatro tratamento.
� Serão utilizados 12 dos 15 machos e 8 das 9 fêmeas, pois
existirão apenas 3 machos e 2 fêmeas para cada tratamento
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO EEXERCÍCIOXERCÍCIO 11
existirão apenas 3 machos e 2 fêmeas para cada tratamento
os demais serão desprezados.
� Cada grupo experimental, embora sem uniformidade
amostral, será composto de 5 animais (3 machos e 2 fêmeas)
� Possibilitando retirar da análise estatística o EFEITO sexo
sobre a variação da resposta observada
� Sexo passa a ser um efeito igualmente distribuido em cada
grupo experimental.
ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS
ExercíciosExercícios
Exercício 2. Existem dois galpões com 10 boxes
cada. Cinco linhagens de corte (sexados,
machos) serão testados. Cada box é uma
unidade experimental, da qual será tirado o
peso médio das aves com 38 dias de idade.
Três boxes do segundo galpão estão
ocupados com a ração que manterá as aves
durante o ensaio. Como você distribuiria os
tratamentos pelos boxes disponíveis nos dois
galpões, de modo que todas as linhagens
fossem igualmente influenciadas por eles?
EstruturaEstrutura dodo EE22..
� Existem dois galpões com 10 boxes cada.
� Cinco linhagens de corte (sexados, machos) serão testados.
� Cada box é uma unidade experimental, da qual será tirado o
peso médio das aves com 38 dias de idade.
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO EEXERCÍCIOXERCÍCIO 22
peso médio das aves com 38 dias de idade.
�� TrêsTrês boxesboxes dodo segundosegundo galpãogalpão estãoestão ocupadosocupados –– logologo::
�� primeiroprimeiro galpãogalpão temtem 1010 boxesboxes disponíveisdisponíveis
�� segundosegundo galpãogalpão temtem 77 boxesboxes disponíveisdisponíveis
� Como você distribuiria os tratamentos pelos boxes
disponíveis nos dois galpões, de modo que todas as
linhagens fossem igualmente influenciadas por eles?
SoluçãoSolução dodo EE22..
� Existem 10 boxes disponíveis no 1º Galpão e 07 boxes
no 2º Galpão
� Designe a linhagem por sorteio, sendo:
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO EEXERCÍCIOXERCÍCIO 22
� dois boxes para cada uma das cinco linhagens no 1º Galpão
� apenas um box por linhagem no 2º Galpão.
� Note que 2 boxes do 2º Galpão ficarão vazios!!!
� Dessa maneira, as linhagens poderão ser comparadas
entre si por terem sido criadas sob as mesmas
condições, ainda que não uniformes.
ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS
ExercíciosExercícios
Exercício 3. Três concentrações de umextrato
vegetal com reconhecimento poder de
ação sobre a proliferação celular irão ser
testadassobreplacasde culturade tecidotestadassobreplacasde culturade tecido
animal em metástase. Para cada
concentração serão preparadas cinco
placas obtidas de uma única cultura mãe.
Critique esta técnica de preparação das
amostras.
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO EEXERCÍCIOXERCÍCIO 33
EstruturaEstrutura dodo EE33..
� Três concentrações de um extrato vegetal
� testadas sobre placas de cultura de tecido animal em
metástase.metástase.
� Para cada concentração serão preparadas cinco
placas
�� obtidasobtidas dede umauma únicaúnica culturacultura mãemãe..
� Critique esta técnica de preparação das amostras.
RRESOLUÇÃOESOLUÇÃO EEXERCÍCIOXERCÍCIO 33
SoluçãoSolução dodo EE33..
� Principio de uniformidade está aparentemente sendo aplicado,
o princípio de repetições está sendo VIOLADO.
� Entende-se como variação entre repetições a variação entre
indivíduos.
Não há indivíduos neste ensaio e sim réplicas do mesmo� Não há indivíduos neste ensaio e sim réplicas do mesmo
indivíduo, o que subestimará o valor da instabilidade amostral
� O procedimento correto seria obter várias culturas mães de
diferentes origens (seis ou mais), replicá-las em três placas e
sobre cada uma delas aplicar uma concentração do extrato
vegetal.
� Então teríamos seis condições de meio e três tratamentos aplicados
sobre indivíduos idênticos (réplicas).