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FACULDADE CAPIVARI - FUCAP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTROLE DE CUSTO NA EXPANSÃO DO NEGÓCIO: ESTUDO DE CASO NA EMPRESA CIDA-TURISMO TATIANA HENRIQUE SILVA CAPIVARI DE BAIXO 2014

FACULDADE CAPIVARI - FUCAP · Para se entender a metodologia utilizada, pode-se dizer que a mesma busca uma aproximação da teoria com a prática. Consiste na explicação de como

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FACULDADE CAPIVARI - FUCAP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONTROLE DE CUSTO NA EXPANSÃO DO NEGÓCIO:

ESTUDO DE CASO NA EMPRESA CIDA-TURISMO

TATIANA HENRIQUE SILVA

CAPIVARI DE BAIXO

2014

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FACULDADE CAPIVARI - FUCAP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TATIANA HENRIQUE SILVA

CONTROLE DE CUSTO NA EXPANSÃO DO NEGÓCIO:

ESTUDO DE CASO NA EMPRESA CIDA-TURISMO

Trabalho de Conclusão de curso submetido ao Curso de Graduação de

Ciências Contábeis da Faculdade Capivari para a obtenção do título de Bacharel em

Ciências Contábeis.Orientador (a): Msc Thiago Henrique Almino Francisco

CAPIVARI DE BAIXO

2014

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Tatiana Henrique Silva

CONTROLE DE CUSTO NA EXPANSÃO DO NEGÓCIO:

ESTUDO DE CASO NA EMPRESA CIDA-TURISMO

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para

obtenção do Título de Bacharel em Ciências Contábeis e aprovado em

sua forma final pela Banca Examinadora.

Capivari de Baixo, 15 de Julho de 2014.

_________________________________

Prof.ª Msc. Maria Aparecida Cardozo

Coordenadora do Curso

Banca Examinadora:

________________________________

Prof.ª Msc. Thiago Henrique Almino Francisco

Orientador

Faculdade Capivari

________________________________

Prof.ª .......................................

Membro da banca

Faculdade Capivari

________________________________

Profº.......................................

Membro da banca

Faculdade Capivari

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que me concedeu a vida.

Em especial agradeço meu esposo Adair José Backes, que sempre

está ao meu lado e acreditou em mim nesta trajetória, dando todo o

suporte e com muita paciência em todos os mementos de dificuldade e

alegria.

Também agradeço toda a minha família, especialmente, desde

meus pais e irmãos, estendendo aos meus tios e primos que sempre me

apoiaram e incentivaram a terminar este curso.

Aos professores que com seus conhecimentos me ajudaram a

chegar até aqui, desde a recepção, em cada setor que passei fui muito

bem atendida, com muita atenção e carinho.

Ao meu orientador Thiago Henrique Almino Francisco que me

auxiliou e conduziu neste trabalho.

Em especial agradeço Maria Aparecida Alves e Luana Silva

Cardoso, por permitirem a pesquisa e a divulgação das informações da

empresa em estudo neste trabalho.

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RESUMO

O trabalho tem como objetivo geral a proposta de controle de custos

para uma agência de turismo, orientando a expansão do negócio. Os

objetivos específicos tratam da identificação de aspectos operacionais

do negócio e do elenco de informações que tratam das operações de

agência, além da busca por uma alternativa complementar de ajuste de

custos. A metodologia prevê um estudo de caso, de caráter descritivo,

desenvolvido a partir da revisão e análise do plano de negócio da

empresa. Os resultados permitem concluir que a diminuição dos custos

pode ocasionar a defasagem do negócio, prejudicando a estrutura

operacional da empresa e o negócio descrito em sua estratégia.

Palavras-Chave: Gestão de Custos, Plano de Negócio, Estudo de Caso.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Fatores para a motivação das pessoas. .................................... 44

Tabela 2- Resumo de todos os custos envolvidos na viagem

Tubarão-Nordeste .................................................................................. 79

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CFC Conselho Federal de Contabilidade

CVM Comissão de Valores Mobiliários

EMBRATUR Empresa Brasileira de Turismo

FUCAP Faculdade Capivari

IBGC Instituto Brasileiro de Governança Corporativa

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................. 19

1.1 OBJETIVOS .............................................................................. 21 1.1.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................... 21

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................ 21

1.1.3 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA ..................................................... 21

2 RELATÓRIO DE ESTÁGIO: CARACTERIZAÇÃO DO

OBJETO DE ESTUDO ....................................................................... 23

2.1 HISTÓRICO DA EMPRESA AGÊNCIA CIDA-TURISMO 23

2.2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .................................... 24

2.3 INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO ............................... 25

2.4 POSSIBILIDADE DE EXPANSÃO ......................................... 25

3 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EMPRESA:

DESCRIÇÃO DOS SETORES .......................................................... 27

3.1 LOGÍSTICA ............................................................................... 27

3.2 MARKETING ............................................................................ 28 3.2.1 PRODUTO .................................................................................. 29

3.2.2 PREÇO ....................................................................................... 31

3.2.3 PROMOÇÃO ............................................................................... 32

3.2.4 PONTO DE VENDA ...................................................................... 33

3.2.5 MUDANÇAS NOS HÁBITOS DE CONSUMO ................................... 35

3.2.6 TELEVENDAS ............................................................................. 36

3.3 RECURSOS HUMANOS .......................................................... 41

3.3.1 LIDERANÇA AUTOCRÁTICA ....................................................... 45

3.3.2 LIDERANÇA LIBERAL ................................................................. 46

3.3.3 LIDERANÇA DEMOCRÁTICA ....................................................... 46

3.3.4 SUBSISTEMAS DE RECURSOS HUMANOS .................................... 47

3.3.4.1 Provisão................................................................................. 48

3.3.4.2 Aplicação de Recursos Humanos .......................................... 48

3.3.4.3 Manutenção de recursos humanos ........................................ 48

3.3.4.4 Desenvolvimento de recursos humanos ................................. 49

3.3.4.5 Monitoramento de recursos humanos ................................... 49

3.4 FINANCEIRO............................................................................ 50

3.4.1 FINALIDADE DO FLUXO DE CAIXA ............................................. 51

3.4.2 EQUILÍBRIO FINANCEIRO ........................................................... 51

3.4.3 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ..................................................... 52

3.4.4 CONTAS A RECEBER .................................................................. 53

3.4.5 CONTAS A PAGAR ...................................................................... 53

3.5 TECNOLOGIA .......................................................................... 57

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4 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................ 60

4.1 CONTABILIDADE ................................................................... 60

4.2 CONTABILIDADE GERENCIAL .......................................... 60

4.3 A CONTABILIDADE FINANCEIRA ..................................... 62

4.4 CONTABILIDADE CUSTO ..................................................... 63

4.5 CUSTOS DIRETOS................................................................... 64

4.6 CUSTOS INDIRETOS .............................................................. 65

4.7 CUSTOS FIXOS ........................................................................ 65

4.8 CUSTOS VARIÁVEIS .............................................................. 65

5 METODOLOGIA DA PESQUISA ............................................. 67

5.1 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO ............................ 68

5.1.1 PESQUISA QUANTITATIVA ......................................................... 68

5.1.2 PESQUISA QUALITATIVA ........................................................... 68

5.1.3 PESQUISA EXPLORATÓRIA ......................................................... 69

5.1.4 PESQUISA EXPLICATIVA ............................................................ 69

5.1.5 PESQUISA DESCRITIVA .............................................................. 70

5.1.6 PESQUISA APLICADA ................................................................. 70

5.1.7 PESQUISA DE CAMPO ................................................................. 71

5.1.8 PESQUISA DOCUMENTAL ........................................................... 72

5.1.9 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ......................................................... 72

5.2 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA E ANÁLISE DOS

DADOS ................................................................................................. 73 5.2.1 ENTREVISTA .............................................................................. 73

5.2.2 QUESTIONÁRIO.......................................................................... 74

6 ESTUDO DE CASO: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS

RESULTADOS .................................................................................... 76

6.1 DIAGNÓSTICO ........................................................................ 76

6.1.1 CARACTERIZAÇÃO DOS TRAJETOS ESCOLHIDOS ........................ 76

6.2 CUSTOS ENVOLVIDOS NOS TRAJETOS ........................... 76 6.2.1 FRETAMENTO DO ÔNIBUS .......................................................... 76

6.2.2 PERNOITES ENVOLVIDOS NAS VIAGENS ..................................... 76

6.2.3 PERNOITES EM CIDADES DE APOIO ............................................ 77

6.2.4 CUSTOS COM BRINDES E LANCHES DENTRO DO ÔNIBUS ............ 77

6.2.5 CUSTOS COM PASSEIOS FORA DO TRAJETO ................................ 77

6.2.6 CUSTO COM A GUIA NA CIDADE DESTINO .................................. 78

6.2.7 CUSTO COM ALIMENTAÇÃO ...................................................... 78

7 PROGNÓSTICOS PARA A MELHORIA DOS CUSTOS DA

EMPRESA ........................................................................................... 80

7.1 QUANTO AO FRETAMENTO DO ÔNIBUS ......................... 80

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7.2 QUANTO ÀS PERNOITES NORMAIS DE ROTEIROS

TURÍSTICOS E AS PERNOITES DE CIDADE DE APOIO .......... 80

7.3 CUSTOS COM BRINDES E LANCHES NO ÔNIBUS .......... 81

7.4 CUSTO COM GUIA NA CIDADE DESTINO ........................ 81

7.5 SETOR DE VIAGEM ................................................................ 82 7.5.1 PLANEJAMENTO DE ROTEIROS PARA AS VIAGENS ..................... 82

7.5.2 PLANEJAMENTO DE VIAGENS DENTRO E FORA DO ESTADO ....... 82

7.6 ATENDIMENTO E RECEPÇÃO DE CLIENTES ................. 82

7.7 REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES TERCEIRIZADAS PELA

EMPRESA CIDA- TURISMO ........................................................... 83

7.8 SISTEMA DE TELEMARKETING E DIVULGAÇÃO DE

ROTEIROS .......................................................................................... 83

7.9 DEPARTAMENTO DE NEGOCIAÇÃO E COBRANÇA ..... 84

7.10 SETOR FINANCEIRO ........................................................... 84

7.11 SETOR DE MARKETING E PUBLICIDADE ..................... 84

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................... 85

REFERÊNCIAS .................................................................................. 87

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1 INTRODUÇÃO

Na atualidade o mercado em geral encontra-se em constantes

mudanças, através das novas tecnologias e para acompanhar seus

concorrentes, as empresas buscam a eficiência que a demanda procura,

permanecendo assim, com seu produto ou serviço no mercado. Crepaldi

(2011, p.3) diz que: “As empresas estão em constantes mudanças; cada

vez mais necessitam de controles precisos e de informações oportunas,

sobre seu negócio para adequar suas operações ás novas funções de

mercado”.

Qualquer atividade comercial, sendo de produto ou serviço,

busca o sucesso e um retorno positivo, financeiro para fazer valer a pena

os seus esforços. Segundo Crepaldi (2011, p. 49), “um problema que

aflige a maioria das empresas brasileiras é a falta de controle de custos,

e a dificuldade de identificação de produtos, pode dar lucro ou

prejuízo”. Através disso, as empresas podem sofrer perdas enormes, por

falta de conhecimento dos seus custos e, conseqüentemente, não sabe

qual o seu retorno financeiro. Santos (2006), diz que custo do ponto de

vista teórico é uma forma de despesa.

Logo, é necessário o aperfeiçoamento constante de toda a equipe,

para acompanhar o desenvolvimento tecnológico e também capacitar

sua forma de gerenciar e planejar o futuro de sua empresa. Portanto, em

uma empresa seus colaboradores precisam estar atualizados para

acompanhar o desenvolver da tecnologia e das necessidades de seus

clientes.

Contudo, na presente pesquisa apresenta-se como objetivo geral

propor um controle de custo para a agência Cida - Turismo na expansão

do negócio.

Para dar inicio ao plano de negócio foi necessário, primeiramente,

o contato verbal com os que fazem parte da empresa, envolvendo os

funcionários, a proprietária e até alguns clientes. A empresa sente a

necessidade de comprar um veiculo de passageiros (Ducato, Sprinter ou

similar) para viagens próprias ou para locar para empresas ou escolas. Na

realização deste estudo, se utilizou pesquisa bibliográfica e também

estudo de caso, objetivando relacionar a prática com a teoria. “Pode-se

dizer, que em termos de coleta de dados, o estudo de caso é o mais

completo de todos os delineamentos, pois vale-se tanto de dados de

gente, quanto de dados de papel.” (GIL, 2007, p. 141).

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O desenvolver desta pesquisa esta acontecendo desde abril de

2014, através de analise de custo e pesquisa em preços de veiculo

automotor de sala.

Para a realização da presente pesquisa foi necessário calcular os

custos fixos que a empresa já possui e o que poderá aumentar no caso de

sua expansão. O abastecimento, a manutenção e o financiamento do

veiculo de passageiro, caso ocorra, o salário do motorista e o aluguel da

sala, porém, a empresa fazer novas viagens e conquistar novos clientes.

Para se entender a metodologia utilizada, pode-se dizer que a

mesma busca uma aproximação da teoria com a prática. Consiste na

explicação de como ocorre o aspectos teóricos estudados no dia-a-dia da

da Cida-Turismo.

Conforme Lakatos e Marconi (2009, p. 83), método é “o conjunto

das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e

economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e

verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e

auxiliando as decisões do pesquisador”.

No segundo capítulo apresenta-se esclarecimento sobre

contabilidade gerencial, contabilidade financeira, de custo e outros

conceitos. Para melhor entender as vantagens ou desvantagens na

expansão do negócio.

No terceiro capitulo foi apresentada a descrição da empresa, suas

atividades, um breve histórico, falando de roteiros e como a mesma

funciona e presta seus serviços. No quarto capítulo, foi demonstrado um

plano de negócio, para a empresa desenvolver melhor a ideia aqui

apresentada e qual o melhor caminho a seguir, pois para uma tomada de

decisão financeira, é necessário estudar as possibilidades antes, para ter

um bom resultado. Assim, este presente trabalho poderá contribuir para a

empresa mostrando a real situação para enfrentar uma nova etapa, se o

momento é propicio ou não. Desta forma a acadêmica poderá conhecer

qual a realidade da empresa estudada, mostrar dados importantes que ela

possa considerar sempre que decidir ampliar o negócio, pois em cada

tomada de decisão é necessário um estudo ou uma analise, em acréscimos

de custos fixos ou variáveis em relação ao lucro obtido.

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1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Propor um controle de custo para a Agência Cida - Turismo na

expansão do negócio.

1.1.2 Objetivos específicos

Procurar a melhor maneira de locar uma sala comercial no

térreo com melhor espaço, comodidade e localidade para seus

clientes.

Reunir as informações sobre: Preços, roteiros entre outros;

mostrar seu diferencial em um site, através de uma empresa

especializada.

Apresentar alternativa de menor custo para a compra de um

veículo de passageiro

1.1.3 Justificativa da pesquisa

Através de pesquisas e experiências em outras empresas a

pesquisadora identificou-se com a empresa Cida-Turismo, o interesse

por viagens também auxiliou nessa parceria. A possibilidade de sair de

viajar reveste-se de uma grande importância. Afinal, segundo

Krippendorf (2001, p. 36), “o cotidiano só será suportável se pudermos

escapar do mesmo, sem o que, perderemos o equilíbrio e adoecemos.”

Além de um trabalho acadêmico uma forma de analisar a expansão da

empresa através da redução de custo.

A empresa possui seu escritório na cidade de Tubarão, suas

viagens se destacam principalmente, em grupos de terceira idade. A

mesma atua no ramo de viagens dentro, fora do estado e até mesmo em

outros países. Porém escolheu-se a viagem Tubarão Nordeste por ser

uma das mais solicitada e conhecida entre os grupos, isto acontece por

que as maravilhas do Nordeste escolhidas no roteiro são encantadoras e

os serviços escolhidos pela agência proporcionam bem estar e

satisfação.

Nesta viagem que acontece entre cinco dias, além de visitar

algumas cidades, que dentro delas acontece os passeios turísticos

guiados por uma guia contratada pela agencia dentro de cada cidade,

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por isto nesta viagem em estudo são oito guias. Existem também os

hotéis que são selecionados além de um bom preço, também se

destacam no bom atendimento e o conforto para os clientes, nas horas

de descanso. A análise de dados, no caso os custos envolvidos na

viagem com roteiro Tubarão-Nordeste é de fundamental importância

para a proprietária, pois a mesma através desta analise pode ter uma

base se reduzindo seus custos pode expandir seu negócio. A grande

importância para a pesquisadora, juntamente, com a sociedade

acadêmica com a realização desta pesquisa é que a mesma proporciona

o interesse de mais estudos nesta área. As empresas necessitam de

estudos como esse para analisar possibilidades sem que haja gastos

desnecessários, ou até mesmo, uma mudança em setores ou na empresa

em geral prejudicando a mesma. Nesta pesquisa procura-se mostrar as

vantagens deste estudo, pois os resultados obtidos facilitaram para a

empresa perceber se a redução de custo é o melhor caminho para

expandir seus negócios.

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2 RELATÓRIO DE ESTÁGIO: CARACTERIZAÇÃO DO

OBJETO DE ESTUDO

2.1 HISTÓRICO DA EMPRESA AGÊNCIA CIDA-TURISMO

A empresa Cida - Turismo Agência de Viagens iniciou há

dezesseis anos, porém os primeiros dez anos a atual proprietária possuía

dois sócios: Marcos Alves e Ana Maria Alves e seu nome fantasia era

Cia Brasil. Por motivos Pessoais a sociedade foi desfeita e a empresa foi

fechada. A atual proprietária Maria Aparecida resolveu retornar ao

mercado com uma nova empresa, com o nome fantasia de Cida-Turismo

Agência de viagens, há seis anos.

A empresa esta localizada na Avenida Marcolino Martins Cabral,

Ed. Alessandra Apto 202 - Bairro Vila Moema, no Município de

Tubarão – SC.

Com o passar do tempo a empresa foi escolhendo e se adaptando

com o público da terceira idade ou melhor idade, sendo que esta

empresa no inicio fez outros tipos de viagens como, exclusivamente

para compras e outras.

Na agência a guia e proprietária Maria Aparecida faz o roteiro e

divulga através das redes sociais, de tele-vendas, pois já existem os

grupos prontos que estão sempre à procura de uma viagem legal pra

descontração ou turismo mesmo, além desses também, clientes

individuais são convidados pela guia ou até mesmo, por pessoas que já

conhecem o trabalho e o aprovam.

A empresa, que é de transporte rodoviário, tem como destaque e

característica, além de competência e comprometimento com os clientes

em datas, horários e os roteiros exatamente como combinado, também

podemos destacar que as brincadeiras, os sorteios, as fotos durante as

viagens e a preocupação com o bem estar de todos, se destacam diante

de outros concorrentes, que já estão no mercado há alguns anos. É

possível destacar, como um avanço ou uma conquista, o direcionamento

para os grupos da melhor idade, pois isso foi acontecendo naturalmente

e para melhor. As viagens passaram a ser com maior número de pessoas

e a cada viagem com novos integrantes, completando o grupo.

Existem grupos diferentes, pois há preferência nos tipos de

viagens, algumas para lugares históricos, outras religiosos, e outras

ainda, para maravilhas da natureza como Cataratas do Iguaçu e viagens

para conhecer o Nordeste Brasileiro.

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A empresa busca e pretende num futuro próximo, possuir um

escritório comercial maior, com mais salas e também, almeja comprar

seu próprio veiculo de passageiro, contratando também um motorista

para viagens curtas dentro do Estado.

2.2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Sendo assim, além de almejar bons resultados, conhecer e definir

qual o público alvo é de grande importância e segundo Trigueiro (2001,

p.11), “O marketing, como função empresarial tem por objeto criar e

manter um forte vínculo entre a organização e seu mercado, a fim de

delinear oportunidades e precaver-se de ameaças, o que resulta em

produtos ou serviços, com características adequadas aquele mercado”.

Ainda de acordo com Trigueiro (2001), o marketing pode ser entendido

como o conjunto de atividades que uma organização planeja, implanta e

controla, orientando para atender as necessidades de individuas ou

grupos de indivíduos ou de outras organizações, oferecendo-lhes

produtos ou serviços. Nesta empresa em estudo, o marketing esta em

atender o público alvo, com conforto, segurança e bem estar. Por tanto

estas pessoas procuram fazer viagens para distração ou até mesmo,

conhecer lugares, pois antes se dedicaram a família e ao trabalho, e por

isso, não sobrava tempo para o lazer. A mesma esta sempre inovando

nos roteiros, isto é uma grande preocupação, pois a Cida – Turismo

possui grandes concorrentes em toda a região.

De acordo com Maximiano (2012), ao avaliar a concorrência o

empreendedor deve buscar as seguintes informações principais: número

de competidores alcance de seus canais de distribuição, suas políticas de

preços e suas vantagens competitivas. Na busca de diferenciação diante

dos concorrentes o empreendedor deve estar sempre preocupado com o

mercado e as tendências, um atendimento ao cliente com preparo e

treinamento atraindo a preferência.

De acordo com Maximiano (2012, p. 349), “o plano de negócio permite

esclarecer qual produto ou serviço o empreendedor pretende fornecer, o

mercado e a estratégia para conquistá-lo e as condições necessárias para

transformar a ideia em uma empresa em operação”.

Desta forma, entende – se que a empresa deve manter o plano de

negócio, observando sempre que a missão é muito importante e a

mesma esta ligada, completamente, se o produto ou o negócio está

definido e qual é o público alvo. Definidos Também como missão é a

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vocação que a empresa tem, em apresentar seu produto ou serviço e

buscando o resultado almejado. Maximiano (2012, p. 50),

”Administração compreende cinco funções: planejamento, organização,

comando, coordenação e controle”.

A missão de uma empresa esta com certeza ligada nas cinco

funções, pois planejar o futuro é definir metas para um futuro amplo. Se

preocupar em crescimento vantajoso, faz acreditar que ter uma

organização é de grande importância, além de estrutura organizada,

comando, coordenação e controle.

2.3 INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO

Não existe nada de inovador na repetição destas mesmas

fórmulas. “Nas minhas andanças visitando distribuidores por todo o

Brasil, eu tenho constatado o quanto se tornou parecidos, independente

do volume de recursos que tenham empregado para se manter no

mercado”. (COELHO, 2013).

Como é o caso de viagens turísticas, o mercado é sempre

competitivo é comum que as empresas procurem inovando sempre e

criando aproximação entre a empresa e o cliente, viver em constante

mudança inovar seu produto é uma preocupação constante para a

agência.

Inovar significar estar na frente ou acompanhando a tendência,

pois isto é de extrema importância no ramo. Manter uma tática

profissional, realmente deixa de ser igual e inova um mercado tão

competitivo.

2.4 POSSIBILIDADE DE EXPANSÃO

A empresa possui um escritório na Avenida Marcolino Martins

Cabral, Edifico Alessandra no segundo andar. A estrutura da empresa

fica situada juntamente com a casa da proprietária, mas é um reservado

com todos os equipamentos necessários, para um bom atendimento

presencial e as vendas por telemarketing. Toda a cobrança que faz parte

deste escritório e todo o controle financeiro é realizado pelo funcionário

responsável.

Neste local também há um departamento, onde este localizado

todo o material que faz parte de cada viagem, tais como: as lembranças,

brindes (camisetas e toalhas personalizada) e alguns equipamentos

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(fantasias, instrumentos musicais, livros de cantos, jogos, DVDs, entre

outros), que são utilizados no decorrer das viagens, nos momentos de

descontração que ocorrem de acordo com as preferências e

características de cada grupo.

Na recepção existe exposição de fotos e objetos para serem

observados, estes trazidos como lembrança de cada viagem. Também

existe uma pessoa responsável pela apresentação do roteiro, e esta

também conhece alguns dos lugares e através de treinamentos a própria

Maria Aparecida transmite todo o seu conhecimento, para que a mesma

possa atender, por telefone ou pessoalmente cada cliente que as

procuram.

A intenção da empresa futuramente, é de ampliar realmente seus

negócios e, por este motivo, esta preparando desde já uma pessoa para

também fazer as viagens como guia, com a mesma responsabilidade e

dedicação, pois para Maria Aparecida é de extrema importância o nome

a zelar e tudo o que já fez de historia.

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3 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EMPRESA:

DESCRIÇÃO DOS SETORES

3.1 LOGÍSTICA

Segundo Banzato (2003), o centro de distribuição precisa estar

bem organizado, pois é o ponto de contato com o cliente. É de onde os

pedidos seguem certos ou errados. Não importa que você separa bem

um pedido se não chega onde supostamente deveria chegar. Para

Paoleschi (2009), o termo transporte logístico foi criado pela

necessidade de transportar tropas durante a segunda guerra mundial.

Com o aprimoramento o sistema mundial de transportes passou a usar a

logística em suas atividades, para facilitar, antes de qualquer outro setor

industrial.

A agência de turismo Cida - Turismo, assim como todas as

agências, se preocupa com o transporte. Sendo o transporte seu principal

produto, embalar o produto se trata de elaborar o roteiro, preparar

horários, lanches e brincadeiras para os clientes e, no entanto, de nada

adianta o percurso, se o destino e todo o passeio não estiverem de

acordo, o correto é que tudo esteja conforme o combinado e o cliente

volte para sua cidade e seu lar mais satisfeito, que cansado.

No Brasil temos os transportes logísticos aéreo, ferroviário,

hidroviário, marítimo e rodoviário. Segundo Paoleschi (2009), os

transportes, sendo qualquer deles existentes possuem suas vantagens e

desvantagens.

Na agência, em destaque neste trabalho, destacam-se as viagens

rodoviárias e algumas áreas e marítimas que já foram feitas. Tudo faz

parte da preocupação em atender as necessidades dos clientes, pois o

ideal é o destaque e a preferência.

Costa e Talarico (1996, p. 27), define “serviços como sendo

produtos de consumo não tangíveis, não estocáveis, não padronizados,

não duráveis, oferecidos ao público para uso; são percebidos como

atividades, benefícios e, até mesmo, satisfações”.

Logo toda a dedicação da empresa se torna necessária, pois a

prestação de serviço eficaz é que fará a diferença para o cliente, na hora

de escolher qual a agência de turismo que irá preferir, para realizar suas

viagens.

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3.2 MARKETING

O Marketing, nos dias de hoje, esta sendo considerado um grande

aliado para a expansão do negócio no mercado, que esta em constante

mudança, na visão de Neves (2007), o marketing é usado para entender

quais são as necessidades dos consumidores finais, intermediários

(industriais, distribuidores) através do processo de pesquisa, analisando

o comportamento desses consumidores, o mercado, facilitando ver quais

segmentos de consumidores podem ser satisfeitos, quais serão alvo de

atuação da empresa, que tipo de diferenciação pode ser oferecido, como

gerar e adaptar produtos, marcas e embalagens para satisfazer essas

necessidades, e as corretas estratégias de precificação para esses

produtos, como coloca-los à disposição dos consumidores através de

canais de distribuição, e comunicar, através da propaganda, da

publicidade e de outras ferramentas.

Com o propósito de atingir um público maior, a Cida-Turismo

divulga suas viagens, através de folders impressos, rede social,

telemarketing, e faz também: visitas a grupos como: clube de mães,

encontros religiosos, enfim encontros de senhoras, nos quais alguém

demonstra interesse nas viagens. é nas conversas informais e na troca de

informações que percebe o maior resultado. De acordo com Levinson

(1989), a conduta ao telefone: a forma pela qual você atende um

telefone agrada as pessoas ou desagrada-as. Você e as pessoas que

atendem seus telefones devem saber exatamente como estimular, por

palavras e atitudes, cada pessoa que liga para a sua empresa.

O marketing é uma ferramenta importante, pois além de um bom

produto ou serviço precisa-se agradar, e se possível vender sempre que

esta pessoa ou empresa (se no caso somos fornecedores) necessitar

desse produto. Por exemplo, na agência de turismo, o cliente precisa ser

conquistado, para que ele viaja e sinta vontade de fazer novas viagens

com a mesma empresa, pois a Cida - Turismo prepara cada roteiro com

o maior prazer e carinho, seu cliente esta sempre buscando um

diferencial. Sair de casa para encontrar pessoas contentes, descontraídas

e, além disso, conhecer ou retornar a um lugar lindo, isso sim, é um

remédio para a mente e para alma. Na verdade a pessoa que divulga,

convida, ou até mesmo, vende algo. Logo, ela precisa ser simpática e

convincente o suficiente, para que os clientes sempre estejam a vontade.

Em concordância com Levinson (1989), é evidente que as pessoas

preferem fazer negócio com um amigo a fazê-lo com qualquer outra

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pessoa. Você pode tornar-se amigo dessas pessoas se der prioridade ao

vinculo humano, antes de se dedicar ao vinculo comercial. As pessoas

nos dias de hoje já se acostumaram a viver em uma vida sedentária e

esquecem que precisa de lazer e de contato com outras pessoas. Passear

com amigos e comprar algo que nos dá prazer, também pode ser um

remédio para os males do corpo e da alma. Para Krippendorf (2001), a

viagem deve construir para contrabalançar os déficits e as privações. O

turista procura uma compensação pela mobilização unilateral do

trabalho: fazer e viver outra coisa, escapar da monotonia e por uma

simples mudança encontrar um derivativo.

O marketing está, cada vez mais, ganhando reconhecimento como

uma fundamental função de todas as organizações, que procuram

perceber, servir e satisfazer mercados e públicos específicos.

Na agência Cida - Turismo seu público é a grande preocupação,

por esse motivo, procura-se no marketing identificar todas as

necessidades dos clientes, conversando e investigando, para que eles

sejam bem atendidos em todas as viagens.

Para Czinkota (2001, p.24), o “marketing identifica as

necessidades do consumidor e desenvolve produtos que as satisfaçam”.

Já Kotler (1986, p. 36), menciona que a definição de marketing é a

seguinte: “Marketing é o conjunto de atividades humanas que tem por

objetivo facilitar e consumar relação de troca”.

O mesmo autor afirma que para definir uma situação de

marketing devem estar presentes três elementos: (1) duas ou mais partes

interessadas em trocas, (2) cada uma delas possuindo coisas de valor

para a(s) outra(s), e (3) cada uma delas capaz de comunicação e de

entrega.

3.2.1 Produto

A Cida – Turismo é uma agencia de viagens atua com roteiros em

todos os pais e até mesmo no exterior, trabalha com fornecedores e tem

um grande porte de clientes que variam da idade, porém também atua

com outros grupos que variam de idade e gostos. Possui um diferencial,

a preocupação em horários de chegada e saída, sem possibilidades de

erro e também o grande destaque é a inquietação com a satisfação e o

bem estar de todos os clientes até o retorno para seus lares. Seu principal

produto é realmente a prestação de serviço, mesmo que terceirize os

ônibus tem sempre em mente que é preciso cumprir com todas as

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obrigações desde a hora da venda até o retorno do cliente da viagem

destino que lhe foi vendido. Desde o inicio da empresa até a presente

data foi observado o crescimento da mesma, perante a sua concorrência.

A tendência é expandir realmente seus negócios, comprar um veículo de

passageiros, em outro local, talvez mais próximo do atual, transferir a

agência para assim, contratar mais funcionários, na área de vendas,

atendimento, um motorista para fazer algumas viagens curtas dentro do

estado diferenciando um pouco seu serviço ou até mesmo, conquistar

um outro tipo de cliente.

Dantas (1994, p. 18), fala que “o produto abrange nome, marca,

embalagem, forma, características e opções, estilo, cor, gosto, etc.”

Cobra (1992), comenta que o produto deve ter qualidade,

característica compatível ao gosto dos consumidores, na verdade são

para suprir as necessidades deles. Boas opções de modelos e estilos,

nome atraente de marca, embalagens sedutoras, variação de tamanhos,

entre outras características para satisfazer as necessidades dos

consumidores e trazendo retornos financeiros satisfatórios para a

empresa.

Uma característica que podemos destacar é o fretamento dos

ônibus, que é sempre feito com duas empresas e os motoristas são de

extrema confiança e já conhecem até mesmo, alguns clientes, isto é uma

grande satisfação para a empresa, perceber que os clientes estão

sentindo seguros e cativados, pelo carinho que cada motorista atende os

clientes.

A experiência fez com a Maria Aparecida trabalho com tanta

dedicação, pois há muitos ela viaja e conhece bem os lugares e assim,

pode oferecer um roteiro explicativo, no qual a mesma pode explicar

cada detalhe da viagem, pois conhece cada cantinho que hoje leva seus

clientes.

Como uma recepcionista e vendedora ela sempre fala sobre um

novo roteiro, explica das maravilhas que pode ser proporcionado e faz

questão que as pessoas presentes voltam para suas casas, com vontade

de repetir o passeio e até de convidar algumas amigas para participar.

Czinkota (2001), fala que: as decisões de produto abrangem uma

gama variada de assuntos, como o desenvolvimento de novos produtos,

a composição da marca, a embalagem, a rotulação e o gerenciamento

estratégico dos produtos ao longo do seu ciclo de vida..

Morse (1988, p.56), afirma que o “desenho do produto, a

embalagem, o modo de vida do consumidor e o segmento de mercado

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são uns dos aspectos que o torna desejável pelos consumidores”. É

basicamente isto, o produto é a figura do cliente, a tendência do

mercado, e o que o diferenciam dos concorrentes é a qualidade, o

atendimento para a demonstração do produto. Em uma agência de

turismo como esta em estudo não é diferente, seu produto é a variedade

de roteiros a serem escolhidos pelos clientes.

3.2.2 Preço

Czinkota (2001, p. 31), assume que “vários objetivos deveriam

ser alcançados através das decisões de fixação de preço e que a

estratégia de preço de uma organização deveria ser seguida dessa

forma:”

Apoiar a estratégia de marketing de um produto;

Realizar as metas financeiras da organização; e

Ajustar-se às realidades do ambiente do mercado.

Como acontece na grande maioria das empresas, também

acontece na agência Cida - Turismos, de acordo com os serviços

prestados são comparados aos preços dos concorrentes. No valor

cobrado é envolvido todo o custo com material, funcionário, enfim todas

as despesas que envolvem o serviço prestado.

Ao analisar e estudar sobre o preço pode perceber que ele

calculado de acordo com os custos e a qualidade do produto oferecido,

neste caso a prestação de serviço. Podemos dizer que a formação do

preço não é uma estratégica de marketing competitivo. Precisa ser

diferenciado de seus concorrentes, para menos ou até igual, visto que

isto é considerável em uma contratação em grupo, a empresa estudada

precisa ter um serviço diferenciado, uma vez que, isto quando

comparado a outros serviços, chama a atenção dos clientes.

Morse (1988), relata que o preço, depende de vários fatores para

atrair o cliente, o mesmo afeta a decisão de compra do cliente por vários

fatores: seu preço em relação ao da concorrência, se ele se encaixa na

faixa de mercado, para que o produto destina-se, ao nível de desconto, o

preço, onde os pagamentos podem ser efetuados pelo comprador, a

qualidade do merchandise, a rapidez da remessa, é outro fator

importante a ser levado em consideração, consiste em concentrar o

atrativo de um produto ou serviço, via facilidades de pagamento e

prestações, que fazem parte integrante do fator preço.

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É preciso que o preço, divulgado pelas listas de

preços a clientes e a consumidores, seja justo e proporcione descontos estimulantes à compra dos

produtos ou serviços ofertados, com subsídios adequados e períodos (prazos) de pagamento e

termos de crédito efetivamente atrativo. (COBRA,

1992, p. 43).

Para Dantas (1994, p. 19), o processo do preço se dá da seguinte

maneira: “O composto de preço compreende toda a política de preços

que baliza os custos e supera as diferentes barreiras, até chegar ao

consumidor final”.

O preço é alterado de acordo com o mercado, é preciso considerar

todo o processo, desde a forma de pagamento, até a entrega do produto.

Quando falamos de prestação de serviço, podemos dizer que o cliente

observa e compara também, como se fosse um produto com os

concorrentes.

3.2.3 Promoção

As decisões de promoção comunicam a estratégia

de marketing da empresa para clientes e membros do canal que promovem a distribuição do produto

para o mercado. Toda empresa tem escolhas a fazer quanto a como se comunicar com o

mercado. Essa comunicação é realizada pelo gerenciamento do seu composto promocional. Os

elementos dessa mistura incluem a publicidade, a venda pessoal, relações públicas e a promoção

das vendas. (CZINKOTA, 2001, p. 33).

Segundo Kotler (1988, p. 184). A administração cada vez mais reconhece que as

políticas de distribuição física são um instrumento potente no processo de estímulo à demanda. As

empresas podem conseguir clientelas mais fortes, oferecendo mais do que os concorrentes em

termos de serviço ou cortando os preços por meio de reduções bem sucedidas dos custos de

distribuição física.

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Czinkota (2001, p. 33), conclui que: “a comunicação integrada de

marketing apoia-se, mutuamente, e reforça a consciência do cliente,

sobre o produto em promoção. Finalmente, a promoção é uma forma de

comunicação”.

Para Kotler (1988, p. 854), a definição de promoção é a seguinte:

“a promoção abrange todos os instrumentos do composto de marketing

cujo papel principal for à comunicação persuasiva”.

O mesmo autor (1988, p. 876), conclui que: “a propaganda

consiste em formas de comunicação de caráter impessoal, conduzidas

através de mídia paga, sob patrocínio claro”.

Morse (1988), a escolha do meio que o anunciante usa para

oferecer seu produto, (juntamente com a imagem que ele tenta passar,

ou através de figuras, texto ou atmosfera em geral), a quantidade de

folhetos e catálogos a respeito de seu produto (resta saber se este tipo de

coisa é atraente aos olhos do consumidor e se vai levá-lo a preferir seu

produto e não o do concorrente). Para uma boa aceitação, a imagem do

produto precisa ser clara e confiante do que realmente a empresa pode

oferecer.

3.2.4 Ponto de venda

É difícil falar de local de aquisição, pois muitas pessoas reservam

por telefone, como a empresa já possui o cadastro de todos os clientes,

fica bem mais fácil sentir segurança da venda e facilita a cobrança

também.

Esta aquisição é bem controlada pela empresa, pois as vagas são

limitadas, quando há grande interesse a funcionária responsável para

fechar os grupos de viagens divulga a cada cliente que liga quantas

disponível ainda há para esta ou aquela viagem, assim a cliente faz o

convite mais rápido a suas amigas, pois ninguém do grupo pretende

ficar de fora.

O local não existe cartilha para se vender um roteiro, pois onde

estiver o cliente e demonstrar interesse, o vendedor precisa “amarrar”

esta venda, por telefone ou pessoalmente.

O local de aquisição é muito amplo, pode ser na agencia, na casa

do cliente, no grupo de encontros ou até mesmo na rua, basta o cliente

demonstrar interesse em comprar. As decisões de distribuição refletem a habilidade do profissional de marketing para criar utilidades

de lugar, momento e posse para os clientes. [...]

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[...] A utilidade de tempo e a utilidade de lugar

refletem a habilidade do profissional de marketing para fornecer produtos quando e onde

os consumidores gostariam de adquiri-los. A utilidade de posse facilita a transferência da

propriedade do produto de quem produz para o

consumidor através dos canais de marketing. (CZINKOTA, 2001, p. 33).

Segundo Kotler: A administração cada vez mais reconhece que as

políticas de distribuição física são um instrumento potente no processo de estímulo à

demanda. As empresas podem conseguir clientelas mais fortes, oferecendo mais do que os

concorrentes em termos de serviço ou cortando os preços por meio de reduções bem sucedidas

dos custos de distribuição física. (KOTLER,

1988, p. 184).

Para Morse (1988, p. 59), “na distribuição precisamos observar o

papel que o canal de distribuição representa na decisão de compra,

porque se somos o fornecedor favorito de um consumidor e não temos o

seu produto desejado, ele vai comprar no concorrente”.

Outro fator importante é o serviço pós-venda, ou seja, todas as

atividades que envolvem a satisfação do cliente em relação à compra

como: garantia segurança de compra, o direito de devolver mercadorias

com defeito ou boas que não satisfizessem conserto de peças

defeituosas, assistência técnica a máquinas e aparelhos, dentre outros.

Se for uma prestadora de serviços, a pós-venda seria um

acompanhamento e avaliação dos clientes satisfeitos para assegurar a

preferência pelo seu negócio. A distribuição precisa levar o produto certo ao lugar certo através dos canais de distribuição

adequados, com uma cobertura que não deixe faltar produto em nenhum mercado importante,

localizando para isso fábricas, depósitos distribuidores e dispondo ainda de um inventário

de estoques para suprir as necessidades de consumo através de recursos de transporte

convenientes. (COBRA, 1992, p. 44).

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Dantas (1994, p. 19) informa que o “composto de distribuição

envolve os pontos de vendas, os canais de distribuição, a cobertura da

distribuição, as zonas de vendas, os níveis e locais dos estoques e as

transportadoras.”

Em resumo, marketing é uma estratégia empresarial dinâmica, quer dizer, esforços

planejados com vistas a mudanças e preparados para enfrentar a mudança. Portanto, é uma

atividade chave para o futuro e a sobrevivência de qualquer empresa. Ao analisar toda essa evolução

de conceitos e ideias, fica patente que nenhuma empresa ou organização se manterá com boa

performance no mercado se não identificar as necessidades de seus clientes e procurar atendê-

las. Podem-se criar inúmeras definições para Marketing, incorporando-se a elas inúmeras

variáveis, mas o alicerce, o princípio fundamental de Marketing, continuará sendo o relacionamento

entre a empresa/organização e seus clientes. (DANTAS, 1994, p. 17).

A administração de marketing de uma empresa pode ser afetada

pelas ações governamentais de diversas formas. Em economias menos desenvolvidas, sobretudo, a ação governamental pode, ao querer incentivar os

negócios, inviabilizá-los, quer com protecionismos excessivos que derrubam a

chamada economia de mercado, quer com legislações restritivas, quer com impostos

excessivos etc. (COBRA, 1992, p. 128).

3.2.5 Mudanças nos hábitos de consumo

As mudanças nos hábitos de consumo acontecem da seguinte

maneira: Em função da renda disponível e também

como decorrência do crescente número de mulheres que trabalham fora de casa e da

diminuição do tamanho das famílias, tem-se alterado o hábito quanto à alimentação

que passa a valer-se de congelados, fastfood, enlatados etc. As utilidades [...]

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[...] domésticas procuram simplificar os

trabalhos do lar. As casas já não são tão grandes e tão amplas. Os serviços de

transporte urbano tendem cada vez mais para o coletivo, o avião substitui o navio

em viagens transatlânticas, e assim por

diante. (COBRA, 1992, p. 134).

3.2.6 Televendas

As vendas estão sempre em busca de resultados, sempre traçando

metas e objetivos para aumentá-las e conquistar de novos clientes diante

de seus concorrentes.

Para Kotler (1993, p. 743), coloca que, “os objetivos devem ser

baseados nas características dos mercados-alvo, bem como, na

participação de mercado que a empresa deseja ter em sua área de

atuação”.

Todo o objetivo deve ser traçado através de estudos e analises,

pois tudo deve acontecer de acordo com a tendência do mercado,

buscando sempre o sucesso e a ampliação do negócio. [...] as empresas devem sempre estar atentas para estabelecer objetivos realistas, pois objetivos

impossíveis levam a desmotivação, principalmente aos funcionários da área de

vendas. As organizações não podem confundir objetivos desafiadores e difíceis de serem

alcançados com objetivos impossíveis. (MOREIRA, 2000, p. 20).

Resultados planejado e almejado de acordo com o que se pode

esperar da equipe de vendas, pois o não alcance de resultados causa

desmotivação principalmente, na equipe de vendas. A quantificação dos

objetivos e seu estabelecimento no tempo, de acordo com Moreira

(2000, p. 21), “também auxiliam no alcance dos objetivos

organizacionais”.

Na visão de Kotler (1993, p. 44), o conceito de vendas pressupõe

que “os consumidores normalmente apresentam resistência e têm de ser

estimulados a comprar mais e que a empresa dispõe de todo um

conjunto de ferramentas eficazes, de vendas e de promoção, para

estimular a compra adicional”.

No contexto mercadológico, a atividade de vendas desempenha

um papel de vital importância para a sobrevivência das empresas, pois

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existe a necessidade de integração com as demais atividades comerciais,

visando atingir os objetivos e metas, tendo também, o contato diário

com os clientes e que é frequente através dos vendedores, que tem o

papel importante na formação da imagem da empresa, perante o

mercado.

Na concepção de Cobra (1984, p. 124), “tão importante como

vender é administrar a venda, pois até que o cliente receba e aceite a

mercadoria, constante em seu pedido, a venda é apenas um

compromisso de compra e venda sem valor legal”.

Na atividade de vendas é exigido muito tempo de trabalho

dedicado dos profissionais da área eles têm objetivos seguidos de metas

a serem atingidos.

Para Futrell (2003, p. 17), “os profissionais de vendas

consideram, como principal razão do seu sucesso, a atitude positivos em

relação a sua empresa, a seus produtos, aos seus clientes e a si mesmos” Bons profissionais de vendas são bons ouvintes.

Eles fazem perguntas para descobrir as necessidades das pessoas e depois escutam

atentamente suas respostas. Em seguida, eles mostram como os benefícios de seus produtos

podem atender as necessidades do cliente é o que separa o profissional de vendas de sucesso do

profissional de vendas mediano. (FUTRELL, 2003, p. 19).

Todas as pessoas da organização devem estar empenhadas em

atender bem, para que o cliente perceba que realmente é importante.

Portanto, cada vez mais os profissionais devem melhorar, inovando,

estudando estratégias e se empenhando para alcançar todos os objetivos.

É importante também que os funcionários sejam elogiados,

incentivados, com um ambiente bom, para que os funcionários

consigam, natural atender seu cliente bem, e tratar o mesmo como

amigo da empresa.

Segundo Griffin (1998, p. 184), “as empresas devem saber quem

são seus clientes, o que eles compram e porque compram, pode trazer

valiosas informações sobre a utilização de outro recurso de

desenvolvimento do bom atendimento e consequentemente na formação

do processo de fidelização dos consumidores”.

As vendas consistem em detectar as condições na qual a empresa

está no seu contexto mercadológico, no qual para se ocorrer um ato de

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vendas é necessário haver uma demanda, dos serviços ou produtos

ofertados pela empresa, que, por sua vez, é despertado através de

promoções e propagandas, que influenciam os consumidores a comprar.

As empresas de hoje se interessam em contratar profissionais,

vendedores, altamente qualificados, para o trabalho de vendas de seus

produtos, uma vez que, existe essa preocupação por parte dos gestores

em montar sua equipe de vendas, para melhor representar a imagem da

empresa no mercado de trabalho.

Na visão de Kotler (1993), o conceito de vendas pressupõe que os

consumidores, normalmente, apresentam resistência e têm de ser

estimulados a comprar mais e que a empresa dispõe de todo um

conjunto de ferramentas eficazes, de vendas e de promoção, para

estimular a compra adicional.

A empresa deve traçar objetivos de vendas alcançáveis, para que

os profissionais não desanimem a buscar sua meta planejada e almejada.

A equipe de venda deve ser motivada com promoções, pois muitas

vezes o salário depende completamente de suas vendas.

Outro ponto importante e fundamental para alcançar os objetivos,

segundo Moreira (2000, p. 20), “é que eles motivem as pessoas e que,

depois a empresa reconheça quem se dedicou na busca da realização do

objetivo estabelecido”.

Para Bee e Bee (2000), alguns motivos para um bom

atendimento.

Clientes satisfeitos provocam menos estresse. São poucos os

que, tendo que lidar com cliente insatisfeito, não conhecem as

pressões que tais situações causam;

Clientes satisfeitos tomam o nosso tempo. Lidar com queixas e

problemas pode consumir muito tempo e eles sempre surgem

quando você está mais ocupado;

Clientes satisfeitos falam de sua satisfação a outras pessoas, o

que amplia sua boa reputação;

Clientes satisfeitos trazem satisfação ao trabalho e podem

ajudar a motivar você e sua equipe;

Clientes são seres humanos – é natural querer proporcionar um

atendimento atencioso, prestativo e eficiente.

Basicamente o cliente é considerado um membro da empresa,

pois o desenvolvimento da mesma depende da satisfação dele, diante de

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seu produto ou serviço prestado. A empresa precisa estar consciente da

importância de ter uma equipe de venda competente e toda a

organização deve se preocupar em satisfazer o cliente, pois seu produto

precisa transmitir uma imagem de qualidade.

Para Freemantle (1994, p. 65), “as organizações que pretendem

obter sucesso na prestação de serviço ou na venda de um produto, a

busca pela excelência no atendimento ao cliente deve-se tornar uma

obsessão eterna”.

Os funcionários, para Griffin (1998), representam bem ou mal, os

produtos e serviços disponibilizados pelas empresas e podem conquistar

a fidelidade ou afastar os clientes. É necessário também, que os

funcionários não esqueçam que o atendimento ao cliente não é algo que

se pode fazer certo hoje e supor que estará certo amanhã, deve-se fazer

certo sempre, porque haverá novos desafios e novas chances, o

funcionário deve ainda, estar atento à importância do atendimento ao

cliente. A satisfação do cliente é a busca das empresas que trabalham

com prestação de serviços e que estão no mercado competindo.

Diante da concorrência o maior desafio é manter seu cliente fiel

ao produto ou serviço oferecido, um bom atendimento conquista um

cliente, pois o consumidor gosta de ser importante independente do

valor de sua compra, visto que, ele poderá levar a imagem da empresa e

trazer vendas gratificantes.

Segundo Kotler (1994, p. 50), “satisfação é o nível de sentimento

de uma pessoa, resultante da comparação do desempenho (ou resultado)

de um produto em relação a suas expectativas”. Suprindo essas

expectativas dos clientes, a organização sem dúvida, irá atingir também,

a todos que estão inseridos no contexto, entre os setores diversos da

empresa, tornando um objetivo comum dentro da organização.

Como diz Desatnick e Derzel (1995, p. 8), “satisfação do cliente

é o grau de felicidade experimentada por ele. Ela é produzida por toda

uma organização por todos os departamentos, todas as funções e todas

as pessoas”.

Motivos que levam as empresas a estarem inteiramente voltada

para os clientes, buscando a todo o momento a satisfação, ou

diferenciais competitivos no mercado. Todas as companhias que têm algo em comum

são fortemente centradas no cliente e comprometidas com o marketing, compreendem e

satisfazem as necessidades dos clientes em mercados-alvo bem definidos. Motivam [...]

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[...] os empregados e produzem um grande valor a

seus clientes que levam a altos níveis de satisfação. (KOTLER, 1993, p. 4).

A satisfação do cliente não está somente em adquirir produtos de

qualidade, faz-se necessário também que a organização em geral

produza um “bem-estar” para o mesmo, ou seja, a empresa deve se

preocupar com os mais variados aspectos, deve fazer com que o cliente

se sinta em um lugar agradável, onde todos estejam procurando atingir

seus desejos, buscando alcançar o seu grau de felicidade.

Griffin (1998, p. 11), destaca que “embora a satisfação dos

clientes seja primordial para qualquer empresa bem-sucedida, estamos

constatando que a satisfação isolada não é suficiente para a conquista de

clientes fieis”.

Atender as necessidades dos clientes faz com que o cliente sinta

protegido e que sempre que precisar pode contar com o serviço ou

produto da empresa. Por isto atender de forma eficaz as necessidades

dos seus clientes é um atrativo, diante de seus concorrentes.

A inovação e tecnologia trazem junto com boas oportunidades

esta inundando os mercados com ameaças, novos produtos são lançados

e assim, atraem clientes, por tanto é preciso ser diferente e estar a frente

sempre.

Manter uma clientela fiel não é uma tarefa fácil, mas estar

sempre pronto faz com que confirmamos a preferência.

É necessário manter relações fortes e duradouras com os clientes

em mercados nos quais surgem, cada vez mais, rapidamente novas

opções e tecnologias, manter o cliente é fundamental para a

sobrevivência da organização.

Para Mckenna (1993, p. 6), “é integrar o cliente à elaboração do

produto e desenvolver um processo sistemático de interação que dará

firmeza à relação”. É de fundamental importância que a empresa

valorize o seu cliente e que o faça sentir valorizado, importante, pois ele

é a peça primordial para os negócios da mesma, ou seja, que não

sobrevive de forma alguma, sem clientes.

A empresa deve colocar o cliente em primeiro lugar, sendo que a

necessidade dela é mantê-lo fiel, pois o que traz os benefícios para a ela.

Nos dias de hoje, não basta apenas vender o produto ou serviço, é

importante que a empresa utilize os mais variados meios possíveis, para

conquistar sua clientela, pois afinal é ela que mantém a empresa.

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Para Raphel e Raphel (1996, p. 248), “faça-os saber que são as

pessoas mais importantes do mundo para o seu negócio, porque [...] elas

são!”.

Para Las Casas (1999, p. 13), “entender vendas sem ter

conhecimento básico de marketing seria o mesmo que entender as

condições especiais de algum seguro sem conhecer as suas condições

gerais”.

Um assunto está relacionado com outro e o seu perfeito

entendimento somente será possível, com uma visão global da matéria.

É com esta visão que as empresas devem seguir, conhecendo o seu

negócio, o mercado de um modo geral, e ainda na busca constante de

informações que norteiam os gestores, nas decisões estratégicas para a

empresa.

Las Casas (1999, p. 17), define muito bem que “não é difícil

perceber que o departamento de vendas ocupa posição de destaque nas

empresas. É um importante instrumento de comunicação com o

mercado, com o qual a empresa conta para a geração de recursos”.

3.3 RECURSOS HUMANOS

Segundo Chiavenato (2010), “os talentos humanos são

fundamentais para o sucesso organizacional. A competitividade da

empresa depende basicamente deles. Há uma verdadeira guerra para

conquistar e reter talentos”. A cultura organizacional é um conjunto de

hábitos e crenças estabelecidas por meio de normas, valores, atitudes e

expectativas compartilhadas, por todos os membros da organização.

Luz (1996, p. 44), “propõe que as empresas deveriam estimular a

geração de idéias, de sugestões ou, pelo menos, deveriam ser receptivas

às novas idéias, melhorias e inovações” As pessoas gostam e têm necessidade de

participar, de sugerir, de ajudar. Em contrapartida, esperam pelo reconhecimento de

suas contribuições. Portanto, cabe à administração de recursos humanos treinarem as chefias no

sentido de estimularem e serem receptivas às sugestões, bem como reconhecerem estas

contribuições que são tão importantes para o clima organizacional. (LUZ, 1996, p. 44).

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Chiavenato (2010), fala que as organizações não funcionam sem

as pessoas e as pessoas não vivem sem as organizações. A mudança

organizacional é um paradigma que as empresas enfrentam no dia-a-dia,

pois os seres humanos não gostam de mudança eles têm uma resistência

muito grande e uma frase muito utilizada é “em time que esta ganhando

não se mexe”.

Os funcionários da empresa são exatamente diferentes e por isto,

cada um possui um modo de agir bem diferente em relação ao ambiente

de trabalho, seu comportamento é próprio, mas todos precisam estar em

sintonia para que a equipe trabalhe em conjunto.

A esse respeito podemos dizer que cada colaborador reage de

modo diferente quando motivado, para esclarecer esse aspecto é

importante esclarecer o que é motivação: É difícil de definir o conceito de motivação que

tem sido utilizado com diferentes sentidos. De modo geral, motivo é tudo aquilo que impulsiona

a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão a um

comportamento específico. (CHIAVENATO,

1985, p. 44).

A palavra motivação, segundo Maximiano (1995), significa

conjunto de ações que estimulam algum comportamento. A motivação

para o trabalho é uma expressão que indica a disposição de alcançar um

objetivo, ou realizar uma tarefa. Estudar a motivação para o trabalho é

procurar entender quais são as razões ou motivos, que influenciam o

desempenho das pessoas, que é a mola propulsora da produção de bens e

da prestação de serviços.

Conforme Chiavenato (1985), a motivação está ligada à satisfação

de necessidades, na administração científica. Para tanto, fundamentou-se

o conceito de home economicus, isto é, o homem econômico, que

significa é o trabalhador influenciado apenas por recompensas salariais,

econômicas e materiais. O homem nessa teoria é motivado pela

necessidade de ganhar dinheiro.

Na agência de turismo Cida - Turismo, os funcionários têm

incentivos e elogios sempre, pois na verdade ter um funcionário fiel é

tão importante, quanto um cliente fiel. É notável a satisfação que os

funcionários comentam sobre o trabalho e a chance de ter promoção

dentro da empresa também é o que motiva os funcionários desta

agência.

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Ainda Chiavenato (1985), aborda que na teoria das relações

humanas, identificam-se as necessidades humanas básicas; onde

segundo a motivação do homem ao trabalho é gerada devido a suas

necessidades internas. Sendo assim, as necessidades humanas estão

organizadas numa hierarquia de valor ou premência, quer dizer, a

manifestação de uma necessidade que se baseia geralmente na satisfação

prévia de outra, mais importante ou premente:

Necessidades fisiológicas: abrigo, vestimenta, alimentação,

conforto;

Necessidades de segurança: proteção, ordem, consciência de

perigo, senso de responsabilidade;

Necessidades de estima: status, ambição;

Necessidades de auto-realização: crescimento pessoal, sucesso

e autonomia.

Vale ressaltar que Maslow, segundo Chiavenato (1985, p. 48),

“formulou seu conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o

comportamento humano, pelo fato de o homem ser uma criatura que

expande suas necessidades no decorrer da vida”.

Enquanto Maslow fundamentou sua teoria de motivação nas

diferentes necessidades humanas, Herzberg de acordo com Chiavenato

(1985), alicerça sua teoria no ambiente externo e no trabalho do

individuo.

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Para Herzberg, a motivação das pessoas depende de dois fatores;

de acordo com Chiavenato (1985):

Fatores higiênicos Fatores motivacionais

Condições de trabalho e conforto. Delegação de

responsabilidades.

Políticas da organização e

administração.

Liberdade de exercer

discrição.

Relações com o líder. Promoção.

Relações com os colegas. Estabelecimento de objetivos.

Liberdade para realizar

melhorias no modo de

desempenhar sua função.

Uso pleno das habilidades Tabela 1Fatores para a motivação das pessoas. Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

Em função disso, Herzberg propõe o aumento de tarefas, que

consiste em ampliar a responsabilidade, os objetivos e o desafio das

tarefas do cargo. A respeito das duas teorias: As teorias de Maslow e Herzberg estão baseadas

em uma estrutura uniforme e hierárquica de necessidades ou em duas classes de motivadores

estáveis e na presunção implícita de que existe uma maneira melhor de motivar pessoas, seja por

meio do reconhecimento da pirâmide de necessidades humanas, seja através da aplicação

do enriquecimento do cargo. (CHIAVENATO, 1985, p. 52).

De acordo com Ribeiro (2005), entende-se que a área de recursos

humanos tem como objetivo principal, administrar as relações da

organização com as pessoas que as compõe, consideradas hoje em dia,

parceiras do negócio, e não mais meros recursos empresariais. Em plena

era da informação, a empresa não pode ser centralizada e monopolizada

nas mãos de poucos especialistas, que atuam simplesmente, na esfera

tática ou operacional.

Vale ressaltar que segundo Chiavenato (1985), os três fatores que

determinam em cada indivíduo a motivação para produzir nessa teoria:

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Objetivos pessoais do indivíduo: remuneração financeira,

segurança no cargo, reconhecimento e outras combinações.

Relação percebida entre satisfação dos objetivos e alta

produtividade: se um colaborador tem como objetivo um alto

salário e se trabalha na base da remuneração por produção, terá

uma forte motivação para produzir mais.

Percepção de sua capacidade de influenciar sua produtividade:

se um colaborador acredita que um grande volume de esforço

despendido tem pouco efeito sobre o resultado, tenderá a não se

esforçar muito.

A partir dessa reflexão, segundo Chiavenato (1985), na teoria de

Vroom a motivação se baseia em um modelo de expectação, que se

baseia em objetivos intermediários e gradativos, que conduzem a um

objetivo final.

São teorias que colocam três comportamentos, como pontos de

referência para se identificar o estilo de liderança exercido, por um líder

sobre seus subordinados. São teorias que estudam os possíveis estilos de

comportamento do líder em relação aos subordinados, isto é, maneiras pelas quais o líder

orienta sua conduta. Enquanto a abordagem dos traços se refere àquilo que o líder é, a abordagem

dos estilos de liderança se refere àquilo que o líder faz. (CHIAVENATO, 2001, p. 160).

A liderança é explicada através de três estilos de comportamento,

liderança autoritária, liberal e democrática.

3.3.1 Liderança autocrática

Neste estilo, o líder centraliza as decisões e impõe suas ordens

ao grupo; este estilo possui ênfase no líder. Os comportamentos autocráticos correspondem ao

uso propriamente dito da autoridade formal e de

seus instrumentos, e suprimem a participação ou influência dos subordinados no processo decisório

do dirigente. A autocracia, como comportamento do dirigente, pode ser suave ou forte.

(MAXIMIANO, 1995, p. 372).

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Os comportamentos autocráticos inibem a produtividade dos

colaboradores, devido ao fato de gerar uma motivação forçada pelo

medo e insegurança.

3.3.2 Liderança liberal

Ester líder é realmente um destaque entre os subordinados, pois

não tem controle nem comando deixa as decisões para que o grupo e

jamais discorda com algo é incapaz de ter uma decisão firme. No caso dos comportamentos liberais, o gerente

ou líder transfere sua autoridade para os subordinados, conferindo-lhes o poder de tomar

decisões que os afetam e que afetam o próprio gerente ou líder. Ser liberal, em termos de

comportamento do líder, implica a decisão de abdicar racionalmente do poder de decisão.

(MAXIMIANO, 1995, p. 374).

3.3.3 Liderança democrática

Este líder está sempre atualizado e procura responder as

perguntas é atuante e admirado. Este estilo possui ênfase no

relacionamento líder e colaborador.

Maximiano (1995, p. 373), corrobora ao afirmar que: “Os

comportamentos do tipo democrático pressupõem alguma espécie de

influência ou participação dos subordinados no processo de decisão ou

de uso da autoridade por parte do dirigente”.

A decisão é sempre participativa, os colaborados ou subordinados

são sempre consultados, podendo assim, gerar opções para resoluções de

problemas. Uma decisão participativa deixa os colaboradores com mais

segurança.

A liderança, segundo Chiavenato (2001), é a influência

interpessoal, que na qual, uma pessoa age de modo a modificar o

comportamento de outra. Essa influência envolve conceitos de poder e

autoridade. A liderança influenciada pelo poder e autoridade, torna um

relacionamento distante entre colaborador e liderança. O poder é o potencial de influência de uma pessoa

sobre outras; é a capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que essa influência

seja realmente exercida. O poder é o potencial de influência que pode ou não ser realizado. [...]

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[...] A autoridade é o poder legítimo, isto é, o

poder que tem uma pessoa em virtude do seu papel ou posição em uma estrutura

organizacional. (CHIAVENATO, 2001, p. 157).

O líder surge como um instrumento para consecução dos

objetivos desejados por um grupo; assim seguir um líder representa um

meio para aumentar a satisfação de suas necessidades. O grupo precisa

ter um líder para seguir e ser orientado.

O limite de desempenho não é estático, dedicar-se e estar sempre

se aprimorando é fundamental e segundo Maximiano (1995, p. 346),

“altera-se com a aquisição de novos conhecimentos, com o

aprimoramento de habilidades natas, por treinamento e por interação

social.”

Entre as muitas razões para que a potencialidade aumente e o desempenho melhore, está um

fenômeno cuja ocorrência foi constatada originalmente pela sociologia. Trata-se do

chamado efeito Pigmalião, que é variante de outro fenômeno conhecido como fator desencadeador.

(MAXIMIANO, 1995, p. 346).

Vários pesquisadores realizaram estudos para identificar a

influência do estilo de liderança na produtividade dos colaboradores,

podemos citar como exemplo segundo Chiavenato (1985), a pesquisa

desenvolvida por With e Lippit onde foram analisados o impacto da

liderança de três líderes, cada um com um estilo de liderar diferente. Na

liderança autocrática, o grupo de subordinados demonstrou que o

trabalho só se desenvolvia com a presença do líder, Quanto à liderança

liberal, notou oscilações na produtividade, sendo que a produção ficava

ao acaso. Já na liderança democrática, a produção se manteve estável,

sem o líder, nesse estilo notou-se o senso de comprometimento pessoal

com o trabalho.

3.3.4 Subsistemas de recursos humanos

Segundo Chiavenato (2008) os processos básicos na gestão de

pessoas são cinco: prover, aplicar, manter, desenvolver e monitorar as

pessoas. O ciclo da gestão de pessoas se fecha em cinco processos

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básicos: Provisão, aplicação, manutenção, desenvolvimento e

monitoramento de pessoas.

3.3.4.1 Provisão

Para Chiavenato (2008), os processos de aprovisionamento

representam à porta de entrada das pessoas no sistema organizacional.

Trata-se de abastecer a organização dos entes humanos, necessários a

seu funcionamento.

Assim, se entende é como na área de recursos humanos, buscam

e localizam as pessoas para fazer parte desse sistema. Isto significa o

recrutamento e seleção das pessoas e a integração delas no sistema

organizacional. As pessoas interessadas participam da seleção e através

de analise são recrutadas.

Em concordância com Chiavenato (2008), o mercado de recursos

humanos é constituído pelo conjunto de pessoas aptas ao trabalho em

determinado lugar e em determinada época. É basicamente definido

pela parcela da população que tem condições de trabalhar e/ou está

trabalhando, isto é, pelo conjunto de pessoas empregadas (mercado de

RH disponível) e aptas ao trabalho.

3.3.4.2 Aplicação de Recursos Humanos

Para Chiavenato (2008), o processo de aplicação de pessoas

envolve os primeiros passos na integração dos novos membros na

organização, o desempenho do cargo. Assim podemos explicar, é a

adaptação das pessoas na organização. Quando estamos em um

ambiente novo, não somente na vida profissional, mas também na vida

pessoal precisamos compreender o que estamos fazendo e qual o nosso

papel.

3.3.4.3 Manutenção de recursos humanos

Para Chiavenato (2008), a manutenção de recursos humanos

exige uma série de cuidados especiais, entre os quais sobressaem os

planos de compensação monetária, de benefícios sociais e de higiene e

segurança do trabalho. Nessa situação também podemos comentar sobre

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3.3.4.4 Desenvolvimento de recursos humanos

De acordo com Chiavenato (2008), os processos de

desenvolvimento de pessoas envolvem as atividades de treinamento,

desenvolvimento de pessoas e desenvolvimento organizacional.

Representam os investimentos efetuados nas pessoas pela organização.

Como já sabemos o desenvolvimento da empresa esta ligada ao

desempenho de seus colaboradores, a empresa investe na psicologia

industrial e na psicologia organizacional. É de extrema importância que

seus funcionários se atualizem e se tornem cada vez mais desenvolvidos.

3.3.4.5 Monitoramento de recursos humanos

Para Chiavenato (2008), as organizações não funcionam ao acaso,

mas de acordo com determinadas estratégias e planos no sentido de

alcançar objetivos definidos. As organizações têm suas missões e

definem suas visões do futuro. Seu comportamento não é errático, mas

racional e deliberado.

Para que essas características organizacionais possam existir e ter

continuidade é necessário controle. Para que cada subsistema, citado

anteriormente funcione corretamente é preciso que haja monitoramento.

Sendo que, podemos chamar de controle também esse subsistema, pois

controla e acompanha tudo o que foi planejado.

Na agência de Turismo que estamos estudando não é diferente,

pois apresentadas as metas, que são as viagens almejadas é possível

afirmar que haverá sim, uma mudança na oferta e na procura de roteiro,

pois às vezes algum grupo procura a agência para uma viagem nova, por

exemplo, pois isto não quer dizer que não esta nos planos, existe um

item muito importante para um empresário bem sucedido, tem que

sempre ter um “plano B”. Pensando nisso é que trabalham com duas

empresas onde fretamos os ônibus.

O monitoramento do setor administrativo acontece muitas vezes,

à distância, pois a pessoa responsável não esta na cidade, então as

tarefas cumpridas são mostradas através da internet e ou telefone. E isto

acontece quase como diariamente, até mesmo porque que é de interesse

de todo o bom andamento dos negócios. É preciso ter em mente que, nós

somos peça fundamental para o desempenho esperado

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3.4 FINANCEIRO

O setor de financeiro é responsável por dirigir o fluxo financeiro

da empresa, monitorando o orçamento empresarial. O fluxo de caixa

proporciona a visualização de entradas e saídas de dinheiro da empresa. Na empresa Cida-Turismo, manter o equilíbrio e tomar as decisões com

segurança é o objetivo, e para que isto aconteça seus funcionários responsáveis

mantém as contas a pagar em equilíbrio com as contas a receber para que no fim

de cada período o saldo seja positivo. Tem por objetivo fornecer estimativas da situação de caixa da

empresa em determinado período de tempo à frente. O fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e desembolsos de recursos

monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo. A partir da

elaboração do fluxo de caixa é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de

caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. (ASSAF; NETO; SILVA, 1997,

p.35).

Para Zdanowicz (2004), o fluxo de caixa é importante porque irá

indicar antecipadamente as necessidades de numerário, para ao

atendimento dos compromissos que a empresa costuma assumir,

considerando os prazos a serem saldados. O autor ainda comenta que

outro papel importante que desempenha o fluxo de caixa, é a

possibilidade de evitar a programação de desembolsos vultosos para

períodos em que os ingressos orçados sejam baixos por questões de

mercado. O fluxo de caixa projetado da empresa representa

uma importante informação gerencial. Através dessas demonstrações do fluxo de caixa, podem

ser analisadas as alternativas de investimentos, os motivos que ocasionaram às mudanças a situação

financeira da empresa, as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e também as razões

de eventuais reduções no capital de giro. (SILVA, 2005, p. 12).

O fluxo de caixa mostra e visualiza as entradas e saídas de

dinheiro da empresa. Tem por objetivo fornecer estimativas da situação

de caixa da empresa, em determinado período de tempo à frente.

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Denomina-se fluxo de caixa ao conjunto de

ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período. O fluxo de caixa consiste na

representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de

recursos e todas as aplicações em itens do ativo.

(ZDANOWICZ, 2004, p. 40).

Zdanowicz (2004) ainda menciona que o fluxo de caixa é o

instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas

de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado.

3.4.1 Finalidade do fluxo de caixa

Facilitar a análise e o cálculo na seleção das linhas

de crédito a serem obtidas junto às instituições financeiras; Programar os ingressos e os

desembolsos de caixa, de forma criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá

ocorrer carência de recursos e o montante,

havendo tempo suficiente para as medidas necessárias;Permitir o planejamento dos

desembolsos de acordo com as disponibilidades de caixa, evitando-se o acúmulo de compromissos

vultosos em época de pouco encaixe; [...]. (ZDANOWICZ, 1998, p. 41).

Conforme Silva (2005, p. 79), “para o fluxo de caixa atender suas

devidas finalidades, é preciso que sempre haja por parte das pessoas

envolvidas, nesse processo de análise, interpretação, acompanhamento,

avaliação, revisão e controle”.

3.4.2 Equilíbrio financeiro

As empresas equilibradas financeiramente apresentam as

seguintes características: Há permanente equilíbrio entre os ingressos e os desembolsos de caixa; Aumenta a participação de

capital próprio, em relação ao capital de terceiros; É satisfatória a rentabilidade do capital

empregado; Nota-se uma menor necessidade de capital de giro; Existe tendência em aumentar[...]

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[...] o índice de rotação de estoques; [...].

(ZDANOWICZ, 1998, p. 43).

Conforme Silva (2005, p. 79) para um equilíbrio financeiro

eficaz, é necessário que o administrador fique atento para alguns

aspectos importantes:

Conhecer as origens das fontes e aplicações de recursos;

Aperfeiçoar os saldos positivos de caixa;

Maximizar o capital de giro, pois quanto maior for menor será a

necessidade de caixa para suportar as operações;

Referenciar com o dinheiro dos fornecedores o aumento de

prazo.

3.4.3 Desequilíbrio financeiro

Conforme Zdanowicz (1998, p. 44) os sintomas do desequilíbrio

financeiro são:

Insuficiência crônica de caixa;

Captação sistemática de recursos através de empréstimos;

Sensação de esforço desmedido;

Sensação de quebra repentina;

Perda do controle empresarial.

Ainda segundo Zdanowicz (1998, p. 44) este relaciona quais são

as causas do desequilíbrio financeiro:

Excesso de investimentos em estoques;

Prazo médio de recebimento é maior que o prazo médio de

pagamento;

Excesso de imobilizações;

Inflação monetária;

Recessão econômica.

Por fim, o autor relata quais as conseqüências do desequilíbrio

financeiro:

Vulnerabilidade ante as flutuações de mercado;

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Atrasos nos pagamentos de dívidas;

Tensões internas;

Concordata;

Falência.

3.4.4 Contas a receber

Na economia moderna, a utilização do crédito relaciona-se com

os métodos de venda e compra. Trata-se de todos os negócios realizados

a prazo, isto acontece se a negociação é de venda ou de compra. Toda

compra ou venda a prazo, representa um custo financeiro e um risco de

que o cliente não pague, na data do vencimento dos títulos.

Zdanowicz (1998, p. 198), “afirma que as contas a receber

referem-se às contas correntes, créditos parcelados, contratos de vendas

a prazo e de vendas condicionadas. Assim, os valores a receber da

empresa são originados das vendas a prazo”.

Para Küster, Küster e Küster (2004, p. 27), “o processo pelo qual

a empresa transforma seus direitos em recursos disponíveis, para dar

continuidade à sua atividade chama-se contas a receber”.

3.4.5 Contas a pagar

A administração de contas a pagar são contas representativas das

obrigações da empresa para com terceiros, de exigibilidade á longo

prazo. Se a empresa tem uma margem de lucro que absorve bem os custos financeiros de mercado e

se esses custos são maiores que o custo do financiamento dos fornecedores, ela deve procurar

estender os prazos das contas a pagar até onde for possível. Assim, ela aumenta sua capacidade de

caixa, que pode ser investida em estoques ou no Contas a Receber e pode alcançar um volume

maior de vendas. (SILVA, 2005, p. 32).

Küster; Küster e Küster (2004, p. 31), salientam que as contas a

pagar referem-se “a administração dos compromissos assumidos pela

empresa, os quais devem ser quitados dentro dos prazos previstos”.

De acordo com Reis, Vittorato e Neto (2002), o profissional da

área de Contas a Pagar deverá saber que, do rigor na execução das

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atividades do seu dia-a-dia de trabalho na empresa, dependerá o

processo da organização que representa, em alcançar as metas

financeiras estabelecidas.

A função de contas a pagar é vital para a consecução dos

objetivos de uma empresa e, seu eficiente desempenho, pode concorrer

para o sucesso da organização. (REIS; VITTORATO; NETO, 2002, p.

118).

Ainda segundo o autor “a atuação de contas a pagar deverá ser a

melhor possível, tanto na maximização dos ganhos quanto pela

minimização dos custos de captação no mercado, para fazer frente às

necessidades de caixa”. A área de administração de pagamentos não pode permitir que a liquidação dos débitos aconteça

nem antes, por deixar de auferir ganhos financeiros com a aplicação do dinheiro, ou

depois das datas aprovadas, para não incorrer na incidência de multas e juros. (REIS;

VITTORATO; NETO, 2002, p. 118).

De acordo com Reis e Vittorato Neto à área de contas a

pagar é estruturada em dois níveis básicos: supervisão e

execução. O nível de supervisão deverá ser ocupado por um gerente ou um chefe de departamento, seção ou

setor, dependendo do porte e objetivos da empresa. O nível de execução terá

responsabilidades diversas, o exigirá dos profissionais características próprias para isso. Os

principais cargos são ocupados por assistentes, analistas e auxiliares, sendo que o número de

profissionais, em cada posição, dependerá da complexidade e do volume do processamento de

pagamentos e do porte da empresa. (REIS; VITTORATO, 2002, p. 123).

Também deverá conhecer a melhor forma de buscar recurso para

giro, sejam eles através de desconto de títulos que, de acordo com

Fortuna (1997, p. 116), “é o adiantamento de recursos aos clientes, feito

por um Banco, sobre valores baseados em duplicatas, como forma de

antecipar o fluxo de caixa do cliente”; ou através de empréstimos de

capital de giro e Fortuna (1997, p. 117), define como “as operações

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tradicionais de empréstimos vinculados a um contrato específico, onde

são estabelecidos prazos, taxas, valores e garantias”.

A Cida - Turismo possui uma pessoa responsável por esse

departamento de contas a pagar, são controlados os extratos bancários e

as datas de pagamentos de fornecedores. Cada viagem realizada é

necessário que o pagamento do ônibus, do hotel, enfim tudo é preciso

estar pago antes da viagem e por isto o setor responsável precisa estar

sempre observando as datas e se os pagamentos, realmente já foram

efetuados.

A pessoa responsável em administrar o financeiro precisa, em

termos gerais, distribuir o dinheiro da empresa corretamente, entre

vários usos possíveis. Para um bom funcionamento do setor. Em termos gerais, o que chamamos de

administrador financeiro, qualquer seja o título específico de seu cargo, diretor financeiro,

tesoureiro, controlador, vice-presidente de finanças, gerente financeiro, etc. - é o indivíduo

ou grupo de indivíduos preocupados com: (1) a obtenção de recursos monetários para que a

empresa desenvolva as suas atividades correntes e expanda a sua escala de operações, se assim

desejável, (2) a análise da maneira (eficiência) com a qual os recursos obtidos são utilizados

pelos diversos setores e nas várias áreas de atuação da empresa. (SANVICENTE, 1997, p.

17).

É através do administrador financeiro que o presidente consegue

fazer certas operações ou investimentos, financiamentos, assim sabendo

como está o financeiro podem-se planejar transações futuras. Para as

tomadas de decisões é necessário estar consciente de como esta o

financeiro de sua empresa.

A elaboração de um orçamento de capital, talvez seja o mais

importante no setor para a tomada de decisão, pelo administrador

financeiro.

O planejamento financeiro é muito importante para empresa, para

que a mesma possa se organizar e planejar melhor seu futuro. É através

dessa analise que são tomadas importantes decisões. O capital de giro é conhecido também como

capital circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que [...]

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[...] se transformam constantemente dentro do

ciclo operacional. Como o próprio nome dá a entender, o capital de giro fica girando dentro da

empresa e, cada vez que sofre transformação em seu estado patrimonial, produz reflexo na

contabilidade. Até transformar-se finalmente

(novamente) em dinheiro, o valor inicial do capital de giro vai sofrendo acréscimos a cada

transformação, de modo que, quando o capital retornar ao “estado dinheiro”, ao completar o ciclo

operacional, deverá estar maior do que valor inicial. (HOJI, 2003, p.109).

Conforme Assaf, Neto e Silva (1997, p. 15), “o capital de giro ou

capital circulante é representado pelo ativo circulante, isto é pelas

aplicações correntes, identificadas pelas disponibilidades, valores a

receber e estoques”.

O capital de giro apresenta os recursos demandados por uma

empresa, para o financiamento de suas necessidades operacionais

identificadas desde a compra de matérias-primas até o recebimento pela

venda do produto acabado. A administração de esse capital objetivo assegurar uma situação financeira estável,

eficiente, controlada, para que a organização possa garantir o pagamento de seus

compromissos e utilize de forma coerente os recursos disponíveis, mantendo uma observação

constante dos custos dos serviços ou produtos. (REIS; VITTORATO, 2002, p. 267).

Para Reis, Vittorato e Neto, (2002), uma das principais

preocupações da administração do capital de giro é reduzir ao máximo a

duração do ciclo operacional, pagando as contas no maior prazo

possível, antecipando os recebimentos e girando os estoques com a

maior rapidez.

Segundo Padoveze (2004, p. 201), “a administração do capital de

giro corresponde, basicamente ao monitoramento completo do ciclo

operacional padrão ou ideal e do impacto financeiro que a magnitude do

ciclo provoca nas necessidades dos recursos empresariais.” Para Braga

(1995), “o capital de giro corresponde aos recursos aplicados no ativo

circulante, formado, basicamente, pelos estoques, contas a receber e

disponibilidades”.

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O processo do capital de giro é primordial para

administração financeira, pois a empresa necessita recuperar todos os custos e despesas, inclusive os

financeiros, acontecidos no decorrer do ciclo operacional, e conseguir o lucro esperado, através

da venda do produto ou prestação de serviço.

(SILVA, 2005, pág. 38).

De acordo com Di Agustini, quando relacionamos os itens

circulantes do balanço patrimonial (ativo e passivo), podemos identificar

três as seguintes situações possíveis de capital de giro: Capital de Giro Próprio: é a relação em que o

ativo circulante é maior do que o passivo

circulante, ou seja, os haveres, bens e direitos conversíveis no prazo de até um ano são maiores

do que dívidas ou obrigações exigíveis no mesmo prazo. Capital de Giro nulo: é a relação em que o

ativo circulante é igual ao passivo circulante, ou seja, os haveres, bens e direitos conversíveis no

prazo de até um ano são iguais às dívidas ou obrigações exigíveis no mesmo prazo.Capital de

Giro de Terceiros: é a relação em que o ativo circulante é menor do que o passivo circulante, ou

seja, os haveres, bens e direitos conversíveis no prazo de até um ano são menores do que as

dívidas ou obrigações exigíveis no mesmo prazo. (DI AGUSTINI, 1996, p. 23).

Segundo Silva: O capital de giro próprio é aquela parcela do ativo circulante que é financiada com recursos próprios,

isto é, o que sobra do patrimônio líquido após o comprometimento dos recursos próprios com o

ativo permanente mais o realizável em longo prazo. (SILVA, 1999, p. 352).

3.5 TECNOLOGIA

Para Foina (2006), a empresa tem que acompanhar a evolução

das tecnologias porque num mundo globalizado e altamente

informatizado, a informação é um dos produtos mais valiosos para a

gestão da empresa. A informação certa, no formato adequado e na hora

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certa pode mostrar oportunidades de negócios (ou ameaças), que levam

os executivos a tomar decisões importantes para o sucesso do negócio.

O mesmo autor acrescenta ainda que a tecnologia de informação

é um conjunto de métodos e ferramentas, mecanizadas ou não, que se

propõe a garanti uma informação com qualidade e pontualidade das

dentro do setor empresarial.

Para Rezende e Abreu (2003), o sistema de informação é um

conjunto de partes que interagem entre si, atingindo os resultados

almejados.

Dentro das empresas, o enfoque atual dos sistemas está

principalmente, no negócio empresarial e no objetivo de auxiliar as

decisões a serem tomadas.

Ainda Rezende e Abreu (2003), apresentam que os sistemas de

informações atuam como:

Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e de

sua intrincada abrangência e complexidade;

Instrumentos que possibilitam uma avaliação analítica e,

quando necessária, sintética das empresas;

Facilitadores dos processos internos e externos com suas

respectivas intensidades e relações;

Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação

tecnológica organizacional;

Geradores de modelos de informações para auxiliar os

processos decisórios empresariais;

Produtores de informações oportunas e geradores de

conhecimento; Valores agregados e complementares à

modernidade, perenidade, lucratividade e competitividade

empresarial.

A tecnologia da informação e os recursos apresentados não

resolvem os problemas nas empresas e muito menos às organizam sem

que haja planejamento, gestão.

Segundo Foina (2006) as etapas adotadas no planejamento

estratégico de tecnologia de informação são as seguintes:

Diagnóstico amplo da situação atual da empresa;

Estabelecimento da situação desejada para o período de

planejamento;

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Definição das políticas e diretrizes básicas;

Estabelecimento dos planos de ação (táticos);

O Sistema de Informação pode ser definido como um conjunto de

componentes inter-relacionados trabalhando juntos com o intuito de

auxiliar, coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informação,

com finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a

analise e o processo decisório em empresas e outras organizações.

Na agência em estudo é através da tecnologia que se percebe a

facilidade de comunicação entre a Maria Aparecida e a empresa a

distância monitorando todo o funcionamento. Todas as informações

importantes e no momento certo, desde um extrato bancário até a

reserva de um hotel ou a confirmação de horários de ônibus.

Todas as negociações se tornam mais práticas e seguras por

conseguir visualizar todo o serviço que será prestado a distância através

dos sites com fotos e depoimentos de outros clientes.

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4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 CONTABILIDADE

De acordo com Marion (2006, p. 26), a “contabilidade é o

instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada

de decisões dentro e fora da empresa.” Ela é muito antiga e sempre

existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões.

Desde antes, como também nos dias atuais, a contabilidade

auxilia nas tomadas de decisões, tanto na empresa, quanto na vida

particular. É necessário calcular os juros, verificar as propostas, tanto

quem esta comprando, como quem esta vendendo necessita de uma

análise contábil, para tomar qualquer decisão financeira.

Para Franco (2006), a contabilidade desde seu aparecimento

como conjunto ordenado de conhecimentos, com o objeto e finalidades

definidos, tem sido considerada como arte, técnica ou como ciência, de

acordo com a orientação seguida pelos doutrinadores ao enquadrá-la no

elenco das espécies do saber humano. Ainda, sua função é registrar,

classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os fenômenos que

ocorrem no patrimônio das entidades, objetivando fornecer

informações, interpretações e orientação sobre a composição e as

variações desse patrimônio, para a tomada de decisões de seus

administradores.

Para que a contabilidade utilize as informações e auxilie aos

administradores nas tomadas de decisões é necessário que as

informações estejam corretas e precisas. A contabilidade é quem

registra e interpreta todos os fatos relacionados ao patrimônio da

empresa.

Segundo Franco (2006), esta alcança sua finalidade através do

registro, da classificação, da demonstração, da auditoria, da analise e da

interpretação de todos os fatos relacionados com o patrimônio

administrativo a formação, a movimentação e as variações do

patrimônio vinculado a entidade.

4.2 CONTABILIDADE GERENCIAL

Para a empresa tomar decisões e adequar suas operações a novas

situações do mercado, a contabilidade é de extrema importância não

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somente nas informações tributárias, mas também em qualquer passo

administrativo que envolva o financeiro da empresa.

De acordo com Crepaldi (2008), observa-se que a contabilidade

foi vista apenas como um sistema de informações tributárias; na

atualidade ela passa ser vista também como um instrumento gerencial

que se utiliza de um sistema de informações para registrar as operações

da organização, para elaborar e interpretar relatórios que mensurem os

resultados e forneçam informações necessárias para subsidiar o processo

de tomadas de decisões e para o processo de gestão, planejamento,

execução e controle.

Segundo Crepaldi (2008), o contador gerencial, pela própria

natureza das funções que lhe são solicitadas a desempenhar, necessitará

de informação, bem diferente daquela exigida para o profissional que

atua na contabilidade financeira, precisando assim de conhecimentos

matemáticos e estatísticos, pesquisa operacional e técnicas de

planejamento.

Na administração de uma empresa qualquer investimento e

financiamento enfim, uma tomada de decisão que envolva o financeiro é

necessária que a contabilidade gerencial verifique e transmita uma

informação correta, explicando as vantagens ou desvantagem e qual a

situação atual da empresa.

O primeiro passo para uma contabilidade gerencial é que esta seja

atualizada, conciliada e mantida com respeito às técnicas contábeis.

(CREPALDI, 2008, p. 3).

Segundo Crepaldi (2008, p. 5), “a contabilidade é uma atividade

fundamental na vida econômica. Mesmo nas economias mais simples, é

necessário manter a documentação dos ativos, das dividas e das

negociações com terceiros”.

De acordo com o mesmo autor o papel da contabilidade torna-se

ainda mais importante, nas complexas economias modernas. Uma vez

que os recursos são escassos, temos de escolher entre as melhores

alternativas, e identificá-las são necessários os dados contábeis.

A contabilidade gerencial fornece instrumentos aos

administradores de empresas, que os auxiliem em suas funções

gerenciais. É voltada para a melhor utilização dos recursos econômicos

da empresa, através de um adequado controle dos insumos efetuados por

um sistema de informação gerencial. (CREPALDI, 2008)

De acordo com Crepaldi (2008), os sindicatos precisam saber

qual a capacidade de pagamento de salários, o governo demanda a

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agregação de riqueza à economia e a capacidade de pagamento de

impostos, os ambientalistas exigem conhecer a contribuição para o meio

ambiente, os credores querem calcular o nível de endividamento e a

possibilidade de pagamento das dividas, os gerentes das empresas

precisam das informações, para subsidiar o processo decisório e reduzir

as incertezas, e assim por diante.

Todas essas informações são necessárias para o bom

funcionamento da empresa, os clientes e fornecedores precisam de

credibilidade nas negociações e através de uma informação transparente

e precisa isto pode acontecer.

As empresas estão em constantes mudanças; cada vez mais

necessitam de controles precisos e de informações oportunas, sobre seu

negocio para adequar suas operações as novas situações de mercado

CREPALDI (2008, p. 2).

De acordo com Crepaldi (2008), é importante ressaltar que as

informações são importantes, na medida em que os gestores consigam

identificar, tanto as oportunidades, quanto as ameaças que o ambiente

oferece as empresas. O desafio da contabilidade gerencial é contribuir

para o aperfeiçoamento da interpretação desse ambiente empresarial.

Esse desafio passa pelo processo de coleta de dados, mensuração,

interpretação e culmina no processo de informação.

4.3 A CONTABILIDADE FINANCEIRA

Para Neves (2003), a contabilidade financeira tem por objetivo

controlar o patrimônio das empresas e apurar os resultados (variação do

patrimônio). Ela deve também prestar informações a usuários externos,

que tenham interesse em acompanhar a evolução da empresa, tais como:

entidades financeiras que irão lhe conceder empréstimo, debenturistas e

quaisquer pessoas que desejem adquirir ações da empresa (se ela for

uma companhia aberta).

Ainda de acordo com o mesmo autor pode-se dizer que a

contabilidade financeira exerce esta função através da utilização da

escrituração contábil pelo método das partidas dobradas, que tem como

corolário a elaboração das demonstrações contábeis: Balanço

patrimonial, demonstração do resultado, Demonstração dos lucros ou

prejuízos acumulados ou demonstração das mutações do patrimônio

liquido e as demonstração de origem e aplicação de recurso.

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4.4 CONTABILIDADE CUSTO

Para Viceconti (2003), a contabilidade de custo, nos seus

primórdios, teve como principal função a avaliação de estoques em

empresas industriais, que é um procedimento muito mais complexo do

que nas comerciais, uma vez que envolve muito mais que a simples

compra.

Segundo Neves (2003), no inicio, teve como principal função a

avaliação de estoque em empresas industriais, que é um procedimento

muito mais complexo do que nas comerciais, uma vez que envolve

muito mais que a simples compra e revenda de mercadorias, avaliam os

estoques de matérias-primas de uma empresa industrial e são feito

pagamentos a fatores de produção tais como: salários, aquisições e

utilização de matérias-primas etc.

De acordo com Santos (2006, p. 15), a contabilidade de custo, se

preocupa, principalmente, com a economia interna da empresa,

acompanhando a produção de bens e a prestação de serviços,

especialmente, por meio de recuperação dos custos através das receitas.

Esta a grande preocupação e a idéia final de analisar os custos e

recuperar nas receitas.

É através das receitas é que podemos recuperar os custos, por isso

a contabilidade de custo acontece no acompanhamento da produção de

determinada empresa, seja na produção de produtos ou prestação de

serviços. Pois se empresa existe é para gerar lucros a seus proprietários

ou acionista.

Na atualidade a contabilidade de custo se procura com a

explicação sobre os custos e de como pode ser recuperados, através das

receitas.

O mesmo autor define receita como: Sendo as entradas ou outros

aumentos do ativo de uma entidade ou a liquidação de um passivo, ou a

combinação de ambos, originados na venda do produto ou a prestação

de serviço e outras atividades que resultam das atividades principais ou

das operações centrais da empresa.

Pode-se conceituar custo como sendo o consumo de ativos

necessários para a produção do produto ou a colocação da mercadoria a

disposição dos clientes no estabelecimento comercial, de forma que a

empresa alcance os seus fins específicos, expressões em termos

monetários, ou para prestação de serviços aos clientes. A aquisição de

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ativos para a produção dos produtos ou a compra das mercadorias em

estabelecimentos comerciais para suprir seus clientes (SANTOS, 2006).

Os custos que precisam ser recuperado estão nos consumos de

ativos, para a produção do produto ou aquisição de mercadorias para

suprir a procura de seus clientes. Na venda do produto ou serviço, entra

a receita para suprir os custos com o consumo de ativos para a produção.

4.5 CUSTOS DIRETOS

Para Santos (2006), custo direto é apropriado aos produtos sem a

necessidade de uma alocação adicional, ou seja, são perfeitamente

identificados no objeto de custo de forma, economicamente, viável, são

os custos diretamente envolvidos nos produtos e notável

economicamente, por exemplo, o custo da embalagem do leite

condensado é um custo direto para as indústrias de laticínios.

Conforme Crepaldi (2004), custos diretos são os que podem ser,

diretamente, (sem rateio) apropriados aos produtos, bastando existir uma

medida de consumo (quilos, horas de mão de obra ou máquina,

quantidade de força consumida etc.). De maneira geral, o que varia é

quantidade, estes custos não necessitam de rateio. Associam-se a

produtos e variam, proporcionalmente, à quantidade produzida. Custos

Indiretos são os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam

da utilização de algum critério de rateio. Os custos indiretos necessitam

de cálculos para uma mensuração. Exemplos: aluguel, iluminação,

depreciação, salário de supervisores etc.

Segundo Crepaldi (2004), nos custos diretos ainda pode-se

incluir: Material Direto, Mao de Obra Direta, Encargos Sociais.

Material Direto é o custo de qualquer material diretamente

identificável como o produto e que se torne parte integrante dele.

Exemplo: matéria-prima, material secundário, embalagens;

Mão de Obra Direta é o custo de qualquer trabalho humano

diretamente identificável e mensurável com o produto. Exemplo:

salários, inclusive encargos sociais (13º, férias, FGTS, INSS), dos

empregados que trabalham diretamente na produção. É a mão de

obra empregada na transformação do material direto em produto

acabado.

Encargos Sociais são os gastos da empresa incidentes sobre a

folha de pagamento que não correspondem a um trabalho efetivo

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do funcionário (operário). Eles dividem-se em Gastos sem

contraprestação de serviço e contribuições sociais.

4.6 CUSTOS INDIRETOS

Conforme Crepaldi (2004), o custo indireto não pode identificá-

los diretamente é preciso fazer a apropriação. É todo o custo que não

esta vinculada diretamente ao produto, mas ao processo produtivo.

Podemos citar exemplos como alugueis, energia elétrica consumida pela

fabrica.

Para Santos (2006), custo indireto são apropriados aos produtos

através de critérios, com determinado grau de subjetividade, devido a

não possuírem atributos, perfeitamente, identificados no objeto de custo

(produto) de forma, economicamente viável, como por exemplo, um

supervisor das unidades de produção que supervisiona os vários

produtos derivados do leite (nata, leite condensado, etc.), este custo e

indireto para as indústrias de lacticínios.

Sendo assim, conforme (NEVES et al 2003, p.18), são os custos

que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem

apropriados aos produtos.

4.7 CUSTOS FIXOS

Conforme Crepaldi (2004), custos fixos não variam

proporcionalmente ao volume produzido no seu valor total, como por

exemplo aluguel, seguros. Afirma também que custos variáveis são os

que variam proporcionalmente ao volume produzido, como por

exemplo, matéria-prima, embalagem.

Para Neves et al (2003), custos fixos são aqueles que não

dependem de produção da empresa, não altera são os mesmos.

Idêntico a Santos (2006), consideram-se custos fixos (CF) são

aqueles custos independente do nível de atividade da empresa, se estas

atividade aumentam ou se reduz não interferem, a exemplo dos aluguéis,

salários do supervisor de produção, seguros patrimoniais etc.

4.8 CUSTOS VARIÁVEIS

Os custos variáveis variam conforme o volume do produto final

produzido. Por exemplo, em um mês uma fabrica pode utilizar mais

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matéria prima que outros meses, isto poderá depender de quanto ela irá

produzir para suprir seus clientes em determinado mês, 10.000 peças e

em outro 8.000, às vezes depende de clima ou outro fator. Porém a

matéria-prima é um custo variável.

Para Neves, et al (2003, p 18), “custos variáveis são aqueles cujos

valores se alteram em função do volume de produção da empresa. Os

custos variáveis aumentam na medida em que aumenta a produção.”

Conforme considera Santos (2006, p. 62), “custo variável é todos

os custos cujo total depende do nível de atividade , isto é, crescem ou

decrescem junto com o nível de atividade, porém não sempre na mesma

proporção”.

Segundo, Santos (2006, p. 62), os custos variáveis se subdividem

em: Custos proporcionais, que são todos aqueles cujo

montante acompanha o nível de atividade em proporção linear, isto é, aumentam e reduzem em

ritmo idêntico ao do nível de atividade, a exemplo do consumo de matéria-prima, salários diretos,

ICMS etc; Custos degressivos ou

subproporcionais são aqueles custos que aumentaram em escala menor que o nível de

atividade, ou seja, crescem quando o nível de atividade cresce, mas em ritmo mais lento que o

último, a exemplo do consumo de energia elétrica, mão de obra indireta, etc; Custos progressivos ou

superproporcionais são aqueles custos cujo aumento mais acelerado do que o aumento

simultâneo do nível de atividade, a exemplo das horas extras, desgaste e substituição de peças etc.

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5 METODOLOGIA DA PESQUISA

Segundo Marconi e Lakatos (2005), na elaboração, o projeto é

uma das etapas componentes do processo de execução e apresentação da

pesquisa. Esta necessita ser planejada e analisada com extremo rigor,

caso contrário o investigador, encontrar-se-á sobre dados colhidos e sem

saber como dispor dos mesmos ou até desconhecendo seu significado e

importância para a pesquisa.

Ao pesquisar procura-se solucionar com maior precisão a

resposta para problemas teóricos ou práticos. A pesquisa sendo assim

utilizada como método científico é uma atividade que busca encontrar

duvidas ou problemas e facilita assim o desenvolver das organizações.

Conforme Marconi e Lakatos (2005), a especificação da

metodologia da pesquisa abrange maior número de itens, pois

respondem as seguintes perguntas, como? com quê? Onde? Quanto?

Corresponde aos seguintes componentes: Método de abordagem,

Métodos de procedimento, Técnicas, Delimitação do universo

(descrição da população), tipo de amostragem.

Para um bom resultado toda pesquisa deve ter um objetivo

determinado para delinear assim o que se vai procurar e o que se

pretende alcançar. Segundo Lakatos e Marconi (2009), definir um

problema significa especificá-lo em detalhes precisos e exatos. Na

formulação de um problema deve haver clareza, concisão e objetividade.

A colocação clara do problema pode facilitar a construção da hipótese

central. O autor ainda relata que a caracterização do problema define e

identifica o assunto em estudo, ou seja, “um problema muito abrangente

torna a pesquisa mais complexa”, quando mais delimitado for,

possibilita de melhor maneira ao conduzir a investigação.

Um problema para ser solucionado é preciso estudar e entender

os meios para chegar à resposta, pois os métodos utilizados são de

extrema importância, e é necessário justificar qual o caminho utilizado.

“Os trabalhos científicos, de modo geral, iniciam-se com a coleta

dos dados, sejam eles bibliográficos ou de pesquisa de campo,

supostamente importantes para um referido problema”. (MARCONI;

LAKATOS, 2006, p. 253).

Segundo Ruiz (2006, p. 137), “a palavra método é de origem

grega e significa o conjunto de etapas e processos a serem vencidos,

ordenadamente, na investigação dos fatos ou na procura da verdade”.

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Para o autor a palavra método significa o traçado das etapas

fundamentais da pesquisa, enquanto a palavra técnica significa os

diversos procedimentos ou a utilização de diversos recursos peculiares a

cada objeto da pesquisa, dentro das diversas etapas do método.

5.1 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO

5.1.1 Pesquisa quantitativa

A pesquisa quantitativa, que tem suas raízes no pensamento

positivista lógico, tende a enfatizar o raciocínio dedutivo, a experiência

humana poderá ser mensurada na utilização de questionários. Por outro

lado, a pesquisa qualitativa tende a mostrar os aspectos dinâmicos,

holísticos e individuais da experiência humana, para apreender a

totalidade no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno.

(POLIT; BECKERE; HUNGLER, 2004).

A pesquisa quantitativa é mais adequada para apurar opiniões e

atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utiliza, por

exemplo, os questionários.

Segundo FUCAP (2007) pesquisa quantitativa, é descobrir

quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma

característica ou um grupo de características. Ela é, especialmente,

projetada para gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma

análise estatística.

5.1.2 Pesquisa qualitativa

A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade

numérica, mas, sim, com o estudo da compreensão de um grupo social,

de uma organização, etc. Assim, os pesquisadores qualitativos recusam

o modelo positivista, aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o

pesquisador não pode permitir que seus preconceitos e crenças

contaminem a pesquisa. (GOLDENBERG, 1997).

Esta pesquisa esta preocupada com o que acontece na realidade

dos fatos e não pode ser quantificados, preocupa-se também como o

assunto é discutido entre as pessoas na sociedade. Para Minayo (2001), a

pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, o que

corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e

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dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de

variáveis.

5.1.3 Pesquisa exploratória

De acordo com Gil (2006), estas pesquisas têm como objetivo

principal proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas

e torna-lo mais explícito ou claro a constituir hipóteses. Pode-se dizer

que estas pesquisas têm como objetivo o aprimoramento de idéias ou a

descoberta de intuições.

Ainda Gil (2006), aborda que essas pesquisas têm como

preocupação central mostrar os fatores que determinam ou que

contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Esse é o tipo de pesquisa

que mais aproxima o conhecimento da realidade, porque explica a razão,

o porquê das coisas. A pesquisa exploratória foi utilizada na Agência

Cida - Turismo, através de dados secundários, para demonstrar os

setores existentes nesta organização, apresentado assim um diagnóstico

organizacional, o qual se encontra neste trabalho.

Através deste estudo foi possível conhecer toda a empresa, e

tendo uma visão mais ampla é possível afirmar, que todos os setores são

de extrema importância para que o cliente esteja satisfeito. Com isto se

percebe que um sistema organizacional bem elaborado, funciona como

uma corrente, os elos se encaixam.

5.1.4 Pesquisa explicativa

Para Severino (2012), a pesquisa explicativa é aquela que, além

de registrar e analisar os fenômenos estudados, busca identificar suas

causas, seja através da aplicação do método experimental/matemático,

seja através da interpretação possibilitada pelos métodos qualitativos.

Este tipo de pesquisa preocupa-se em mostrar os fatores que

determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos, ou

seja, este tipo de pesquisa estuda o porquê das coisas através dos

resultados oferecidos. (GIL, 2007).

Esta pesquisa foi utilizada na Cida - Turismo, para a elaboração

de um plano financeiro, este irá demonstrar como a agência deve manter

um sistema padrão também no setor financeiro para melhor controlar

gastos e perceber com clareza os lucros.

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5.1.5 Pesquisa descritiva

A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de

informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende

explicar os fatos e fenômenos de determinado assunto da realidade. A

pesquisa descritiva tem como objetivo principal a demonstração das

características de determinada população ou fenômeno ou, então, o

estabelecimento de relações entre variáveis. (GIL, 2006).

Para Triviños (1987, p. 112), “os estudos descritivos podem ser

criticados porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos

fatos. Estes fogem da possibilidade de verificação através da

observação”.

Segundo Gil (2006), as pesquisas descritivas realizam os

pesquisadores sociais, preocupados com a atuação prática. São também

as mais solicitadas por organizações, como instituições organizacionais,

empresas comerciais, partidos políticos etc. Ainda para o autor, às vezes

não existe, por parte do investigador, um exame crítico das informações,

e os resultados podem ser equivocados e as técnicas de coleta de dados,

como questionários escalas e entrevistas, podem ser subjetivas, apenas

quantificáveis, gerando imprecisão.

A pesquisa descritiva almeja descrever as características de uma

população, de um fenômeno ou de uma experiência. Esse tipo de estudo

estabelece relação entre as variáveis no objeto de estudo analisado.

Variáveis relacionadas à classificação, medida e/ou quantidade que

podem se alterar mediante o processo utilizado.

A pesquisa descritiva foi utilizada neste trabalho, através de

dados primários, foram feitas entrevistas com alguns funcionários dos

departamentos apresentados no diagnóstico organizacional, para se obter

informações mais aprofundadas dos setores em estudo e assim, através

de pesquisas é que podemos observar que os departamentos, na prática,

utilizam sim regras estabelecidas internas, na organização, como

também utilizam conhecimentos que são trazidos de livros e

experiências profissionais, e que funcionam no dia-a-dia da empresa.

5.1.6 Pesquisa aplicada

Ruiz (2006, p. 50), afirma que “a pesquisa aplicada toma certas

leis ou teorias mais amplas como ponto de partida, e tem por objetivo,

investigar, comprovar ou rejeitar hipóteses sugeridas pelos modelos

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teóricos”. Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática,

dirigidos à solucionar o problema específico. Envolve verdades e

interesses locais.

Esta pesquisa foi utilizada na empresa Cida - Turismo para

atender os problemas apresentados na pesquisa realizada com os

clientes, a empresa esta disposta a mudar sempre que preciso para

satisfazer seu cliente, pois é muito importante que o cliente tenha

confiança na empresa escolhida para fazer suas viagens.

5.1.7 Pesquisa de campo

De acordo com Ruiz (2008, p. 50), “a pesquisa de campo é muito

usada em Sociologia, Psicologia, Política, Economia e Antropologia.

Não é experimental no sentido de não produzir ou de não reproduzir os

fatos que estuda.”

Para Ruiz (2008, p. 50), “a pesquisa de campo consiste na

observação dos fatos tal como ocorre espontaneamente, na coleta de

dados e no registro de variáveis, presumivelmente, relevantes para

ulteriores analises.”.

Lakatos e Marconi (2009) defendem que pesquisa de campo é

aquela utilizada com o objetivo de coletar informações ou

conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma

resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda,

descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles.

Buscando o melhor destaque entre os concorrentes é necessário

inovar sempre, pois muitas vezes pequenos detalhes em roteiros ou

hospedagem é a sua diferenciação. Durante as viagens é realizada uma

pesquisa de satisfação com os clientes, nesta pesquisa a empresa

conhece a realidade e busca sempre dar importância a qualquer

insatisfação e procura o cliente após a viagem com o propósito de mudar

e então atender suas necessidades.

Na agência em estudo procura-se elaborar seus roteiros com

antecedência e apresenta em grupos, sendo assim alguns clientes já

fazem a sua reserva, garantindo que a agencia escolhida é a Cida -

Turismo. Por exemplo, no mês de dezembro existe um passeio muito

comentado, o natal luz na cidade de Gramado (RS), outras agências

também costumam vender este roteiro, mas nesta agência em estudo o

cliente já fez sua reserva desde março.

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5.1.8 Pesquisa documental

Característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de

dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se

denominam fontes primárias. São os documentos escritos ou não que

constituem a pesquisa documental, por exemplo: Jornais, fotos, filmes e

outros. Estas podem ser feitas no momento em que o fato ou fenômeno

ocorre, ou depois.

Para Severino (2012, p. 122 - 123), “na pesquisa documental,

tem-se como fonte documentos no sentido amplo, ou seja, não só

documentos impressos, mas, sobretudo de outros tipos de documentos,

tais como jornais, fotos, filmes, gravações, documentos legais”. O autor

ainda relata que nestes casos, os conteúdos dos textos, ainda não tiveram

nenhum tratamento analítico, é ainda matéria – prima, a partir da qual o

pesquisador vai desenvolver sua investigação e análise.

Na pesquisa documental destaca-se que para elaborar este

trabalho é analisado documentos financeiros e outros. Também é

importante lembrar que uma agência de turismo comprova suas viagens

através de Fotos, um dos destaques no mural da agência é um jornal

local em uma cidade visitada no Nordeste, que representa o grupo como

destaque turístico, sempre que visitam a cidade, como forma de

agradecimento e as clientes da agência gostam muito disso.

Também é importante destacar outros documentos apresentados

desde que a agência atua, sua evolução através de documentos e fotos.

5.1.9 Pesquisa bibliográfica

Lakatos e Marconi (2009), afirmam que a pesquisa bibliográfica,

ou secundária, abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação

ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas,

livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc. A

pesquisa abrange o conhecimento do autor e dos interessados na

pesquisa. A pesquisa bibliográfica tem por objetivo manter o

pesquisador em contato direto com livros ou documentos sobre

determinado assunto. São documentos verídicos e o assunto fica claro e

preciso.

Segundo Lakatos e Marconi (2009, p. 185) “a pesquisa

bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre

certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou

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abordagem, chegando a conclusões inovadoras”. Esta pesquisa procura

através de um estudo mostrar e explicar sobre um assunto deste o seu

inicio e o que há de importante para a história, e ainda, o que podemos

utilizar nos dias de hoje sobre um determinado assunto ou como através

desse ensinamento, podemos resolver um problema. As produções humanas foram comemoradas e estão guardadas em livros, artigos e documentos.

Bibliografia é o conjunto dos livros escritos sobre

determinado assunto, por autores conhecidos e identificados ou anônimos, pertencentes à corrente

de pensamento diversa entre si, ao longo da evolução da humanidade. E a pesquisa

bibliográfica consiste no exame desse manancial, para levantamento e análise do que já se produziu

sobre determinado assunto que assumimos como tema de pesquisa científica. (RUIZ, 2006, p. 58)

Esta pesquisa foi aplicada na empresa Cida - Turismo através de

busca em dados secundários, arquivos onde podemos perceber o inicio

da empresa e o porquê a proprietária resolveu dar mais ênfase aos

grupos da terceira idade, pois o que esta garantindo o sucesso e o

crescimento da agência é investir em roteiros que mostram tranqüilidade

e lazer para essas pessoas. Também através de documentos foi

acompanhado que esta agência já promoveu e futuramente esta

promovendo, viagens para compras com comerciantes e particulares.

Foi na pratica que a proprietária aplicou o que aprendeu em estudos e

cursos no decorrer de sua vida. Na verdade é no dia-a-dia que as coisas

acontecem, mas é através de documentos e arquivos que a Maria

Aparecida já elaborou muitos roteiros.

5.2 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA E ANÁLISE DOS

DADOS

5.2.1 Entrevista

De acordo com Ruiz (2006, p. 51), “a entrevista consiste no

diálogo com o objetivo de colher, de determinada fonte, de determinada

pessoa ou informante, dados relevantes para a pesquisa em andamento”. O entrevistador deve ser discreto, deve evitar ser importuno, precisa deixar bem à vontade o

informante. Embora seja sua função dirigir [...]

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[...] a entrevista e mantê-la dentro dos propósitos

dos itens preestabelecidos, o entrevistador precisa ser habilidoso e elegante ao evitar que o dialogo

se desvie dos propósitos de sua pesquisa. É importante lembrar que o entrevistador deve

apenas coletar dados e não discuti-los com o

entrevistado, disso se conclui que o entrevistador deve falar pouco e ouvir muito. (RUIZ, 2006, p.

51)

Severino (2012), diz que entrevista é a técnica de coleta de

informações sobre um determinado assunto, diretamente solicitadas aos

sujeitos pesquisados. Trata-se, portanto, de uma interação entre

pesquisador e pesquisado [...]. O pesquisador visa apreender o que os

sujeitos pensam, sabem, representam, fazem e argumentam.

Para Ruiz (2006), o entrevistador não deve confiar

excessivamente em sua memória, portanto, deve anotar cuidadosamente

as informações coletados, por ser de extrema importância relatar as

informações precisas e registrando-os sumariamente durante a entrevista

e completando suas anotações imediatamente após a entrevista ou o

mais breve possível.

Lakatos e Marconi (2009, p. 198), consideram a entrevista como

“o instrumento por excelência da investigação social. Quando realizado

por um investigador experiente, é muitas vezes, superior a outros

sistemas de obtenção de dados.”.

Esta pesquisa foi utilizada na empresa Cida - Turismo para

completar o conteúdo deste trabalho através de conversa, entrevista com

a proprietária, outros funcionários e até mesmo, com conversa com

alguns clientes para entender e compreender todos os setores, como

funciona e também como deve ser melhorado o atendimento e

funcionamento da mesma.

5.2.2 Questionário

Segundo Lakatos e Marconi (2009), o questionário é um

instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de

perguntas, as perguntas devem ser respondidas sem a presença do

entrevistador e por escrito. Em geral, o pesquisador envia o questionário

75

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ao informante, pelo correio ou por um portador, depois de

preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo. O questionário deve apresentar todos os seus itens

com a maior clareza, de tal sorte que o informante possa responder com precisão, sem ambigüidade.

As questões devem ser bem articuladas. É importante que haja explicações iniciais sobre a

seriedade da pesquisa, sobre a importância da colaboração dos que foram selecionados para

participar do trabalho como informantes e, principalmente, sobre a maneira correta de

preencher o questionário e de devolvê-lo. (RUIZ, 2006, p. 52).

Para Lakatos e Marconi (2009), junto com o questionário deve-se

enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, a

importância da mesma e a necessidade de obter respostas, tentando

fazer com que o recebedor interesse, no sentido de que ele preencha e

devolva o questionário dentro de um prazo razoável, em média os

questionários expedidos pelo pesquisador alcançam 25% de devolução.

É através de um questionário que a empresa faz uma pesquisa de

satisfação para melhor atender as necessidades de seus clientes, é

importante saber a opinião de quem esta do outro lado para verificar se

há um retorno positivo, e as vezes se precisa de algum ajuste pois é

difícil atender a todos.

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6 ESTUDO DE CASO: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS

RESULTADOS

6.1 DIAGNÓSTICO

Nesta pesquisa procura-se analisar a melhor maneira desta

empresa expandir seu negócio, a sugestão será a empresa reduzir seus

custos para um melhor resultado. Na redução dos custos será analisado,

os serviços, os preços, enfim tudo que envolve a prestação de serviço

para que seus clientes continue com a mesma impressão.

Na analise dos setores, é sugerido algumas mudanças para

melhoria e funcionamento de acordo com a expansão da empresa.

6.1.1 Caracterização dos trajetos escolhidos

Existem vários trajetos que podem ser escolhidos, alguns são

repetidos e outros não, tais como: viagem ao Nordeste, ao Rio de

Janeiro, Natal Luz de Gramado, Pai Eterno, Chile, Beto Carreiro e

outras. Existem viagens de alguns dias e existem viagens de um único

dia e por isso, nas viagens alguns custos são variáveis e outros são fixos.

Para explicar melhor como funciona, o interessante é analisar

como podem ser reduzidos os custos, baseando-se em uma viagem como

a Tubarão ao Nordeste, visitando assim, vários pontos turísticos em

cidades diferentes, envolvendo guias de cada cidade, envolvendo

diferentes hotéis e outros custos que podem ser analisados.

6.2 CUSTOS ENVOLVIDOS NOS TRAJETOS

6.2.1 Fretamento do ônibus

Este é um custo variável, pois dependendo da viagem varia

muito o valor do fretamento do ônibus, pois a empresa locada calcula de

acordo com a distância. Também neste custo estão incluído os

motoristas e como base para calculo é de importância comentar sobre a

viagem Tubarão ao Nordeste. Nesta viagem o valor do fretamento é de

R$ 32.000,00.

6.2.2 Pernoites envolvidos nas viagens

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Os pernoites também são custos variáveis, pois em viagens

longas o trajeto necessita de dormirem em outras cidades além do

destino, para melhor conforto dos clientes. Exemplo: As viagens para o

Rio de Janeiro e Nordeste os clientes visitam varias cidades turísticas e

então, dormem nas mesmas para continuar tranquilos no outro dia e,

além disso, a agência seleciona hotéis que proporcionam após o jantar,

alguma atração para encantar os clientes.

Na viagem Tubarão-Nordeste são envolvidos pernoites em

diferentes cidades e valores: 02 na cidade de Aparecida no valor de R$

220,00, 01 na cidade de Linhares no valor de R$ 80,00, na cidade de

Porto Seguro 03 no valor de R$ 180,00, na cidade de Salvador 03 no

valor de R$ 240,00, na cidade de Maceió 02 no valor de R$ 140,00, na

cidade de Natal 02 no valor de R$ 140,00, na cidade de Fortaleza 03 no

valor de R$ 240,00, na cidade de João Pessoa 02 no valor de R$ 130,00,

na cidade de Aracaju 02 no valor de R$ 130,00, na cidade de Itabuna 01

no valor de R$ 60,00, na cidade de Guarapari 02 no valor de R$ 150,00

e na cidade de São Paulo 01 no valor de R$ 70,00.

6.2.3 Pernoites em cidades de apoio

Estes pernoites são em cidades que não fazem parte do roteiro e

somente a parada é para dormir e seguir viagem no dia seguinte. Estes

pernoites não acontecem em todos os roteiros. Na viagem em destaque

são os pernoites nas cidades de Linhares, Itabuna e São Paulo os

Pernoites de apoio.

6.2.4 Custos com brindes e lanches dentro do ônibus

Estes custos também são variáveis os brindes, lanches, joguinhos,

petiscos e outros envolvidos com o pessoal dentro do ônibus para

completar a viagem. Na viagem de Tubarão-Nordeste, os brindes são os

joguinhos para a descontração, os lanches distribuídos. No total foi

gasto R$ 300,00 sendo R$ 15,00 por pessoa.

6.2.5 Custos com passeios fora do trajeto

Estes custos acontecem em viagens que proporcionam algum

passeio dentro do roteiro, mas não é utilizado o ônibus. Os custos com

passeios como no Cristo Redentor e Pão de Açúcar na viagem ao Rio de

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Janeiro, por exemplo. Quando o passeio já esta previsto, então o valor é

incluído no total a pagar, na viagem para o Nordeste nãoexiste este

custo, pois todo o trajeto é realizado com o ônibus.

6.2.6 Custo com a guia na cidade destino

Nas viagens, cada cidade utilizada como roteiro é obrigatório

contratar um guia, para mostrar e acompanhar todo o trajeto dos

visitantes, desde a chegada até a partida, este guia precisa estar

cadastrado na EMBRATUR. Na elaboração do roteiro também é

pesquisado o guia, como os hotéis, pois é necessário agendar dia e

horário. A viagem Tubarão-Nordeste envolvem o custo de 08 guias, pois

cada cidade do roteiro é necessária a prestação deste serviço, para

apresentar os pontos turísticos. O valor de cada guia é de R$ 150, 00, o

total foi de R$ 1.200,00.

6.2.7 Custo com alimentação

A janta nas viagens também é um custo variável, pois na

maioria das vezes, cada cliente possui seu gosto, uns fazem um lanche,

outros um jantar e por serem valores diferenciados, cada cliente paga a

sua refeição, individualmente. No caso da viagem em exemplo, cada um

arcou com a sua despesa.

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Viagem Tubarão-Nordeste Jan- 2014

Unitário

Fretamento do Ônibus R$

1.600,00

R$ 32.000,00

Pernoites Tubarão-Nordeste

02 Cidade Aparecida SP R$ 220,00 R$4.400,00

01 Cidade Apoio Linhares R$ 80,00 R$1.600,00

03 Cidade Porto Seguro R$ 180,00 R$3.600,00

03 Cidade Salvador R$ 240,00 R$4.800,00

02 Cidade Maceió R$ 140,00 R$2.800,00

02 Cidade Natal R$ 140,00 R$2.800,00

03 Cidade Fortaleza R$ 240,00 R$4.800,00

02 Cidade João Pessoa R$ 130,00 R$2.600,00

02 Cidade Aracaju R$ 130,00 R$2.600,00

01 Cidade Apoio Itabuna R$ 60,00 R$1.200,00

02 Cidade Guarapari R$ 150,00 R$3.000,00

01 Cidade Apoio São Paulo R$ 70,00 R$1.400,00

08 Guias R$ 150,00 R$ 1.200,00

Extras R$ 15,00 R$ 300,00

Total R$ 69.100,00

Tabela 2- Resumo de todos os custos envolvidos na viagem Tubarão-Nordeste

Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

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7 PROGNÓSTICOS PARA A MELHORIA DOS CUSTOS DA

EMPRESA

Para a empresa expandir seu negócio, precisa reduzir seus custos

de modo que, o resultado possa atingir seus objetivos. Com a redução

dos custos a empresa pode continuar com o mesmo valor de venda e

assim, locar uma sala maior e no térreo, comprar um veiculo de

passageiros, e conseguir outros objetivos financeiros.

Através de estudos, pesquisa nos custos das viagens pode-se

chegar a um melhor resultado, existem outras empresas que oferecem o

mesmo serviço por um valor inferior. A pessoa responsável pelos

contatos para fechar a viagem nos roteiros pode fazer esta pesquisa de

preço e analisar a qualidade do serviço a ser prestado, pois o padrão de

um bom atendimento e o bem estar de todos é uma das características

mais fortes dessa empresa em estudo.

7.1 QUANTO AO FRETAMENTO DO ÔNIBUS

A agência selecionou esta empresa para o fretamento de todas

as viagens por vários motivos. Além do preço esta dentro da média os

funcionários tem o contato direto com os funcionários da agência, já

possuem mais que um compromisso, entre prestadora de serviço e

cliente. Existe um companheirismo, pois os grupos de viagens são

praticamente os mesmos e já conhecem os motoristas pelo nome (ou

apelido). As pessoas novas que estão viajando percebem a segurança e a

credibilidade.

A própria Cida (proprietária) já tentou mudar, mas percebeu que

não valeu a pena. A sugestão melhor e mais clara será quando a empresa

comprar seu próprio veiculo de passageiros e treinar sua equipe para

atender seus clientes, do mesmo jeito, para que isto não altere sua

clientela. Neste caso, este custo continua com a mesma empresa o que

pode acontecer é a pessoa responsável por negociar os valores para

fechar as viagens conseguir um desconto, por ser um cliente fiel..

7.2 QUANTO ÀS PERNOITES NORMAIS DE ROTEIROS

TURÍSTICOS E AS PERNOITES DE CIDADE DE APOIO

Nos pernoites pode ser encontrada alguma alternativa para

reduzir os custos, tanto às pernoites nas cidades turísticas como as de

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apoio, poderá ter seus custos reduzidos para um resultado melhor no fim

dos cálculos, a favor da empresa.

Esta pesquisa poderá ser realizada pela internet, ou até mesmo,

para conseguir um bom desconto por telefone. A mesma pessoa que faz

as negociações dos outros setores poderá também, fazer este contato,

isto acontece quando fecha a viagem e começa vender o roteiro.

Nesta negociação se a opção for por telefone, a empresa pagará a

mais por este serviço, mas a funcionária pode optar por ligar em horário

reduzido ou optar por celular, onde a taxa é mínima ou zero dependendo

da operadora.

7.3 CUSTOS COM BRINDES E LANCHES NO ÔNIBUS

A empresa entrega uma toalha personalizada a todos os clientes no

final de cada roteiro, a agência distribui o brinde sempre e por isto ,esta

habituada a comprar o brinde no mesmo local, poderá sim, fazer um

pesquisa de preços sobre o tecido e o bordado para conhecer outros

produtos com qualidades iguais ou superiores e com valor reduzido. Os

lanches a agencia pode procurar um gerente de um supermercado e

conseguir algum desconto por ser fiel ao mesmo supermercado.

A funcionária responsável pelo setor de negociação e fechamento

de viagens não precisa esperar o próximo roteiro para fazer a pesquisa do

brinde, isso pode ocorrer por internet, ou visitando na própria região,

outras opções de malharia. E em qualquer visita normal para compras da

agência pode conversar com um gerente do supermercado e fazer a

negociação já para o próximo roteiro. Se a funcionária seguir estas

sugestões não irá ter custos alterados para estas pesquisas.

7.4 CUSTO COM GUIA NA CIDADE DESTINO

Ao elaborar um roteiro é pesquisado também guia (as guias

turísticas na cidade são somente as cadastradas na EMBRATUR), pode

ser pesquisada a guia, mas o valor é tabelado em cada cidade turística,

poderá ser diferente de cidade para cidade, mas em cada cidade turística

tem opção de guia, mas de valor não.

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7.5 SETOR DE VIAGEM

7.5.1 Planejamento de roteiros para as viagens

Os roteiros são elaborados pela proprietária Maria Aparecida, isto

acontece quando a mesma não esta em viagem. A agência necessita de

uma pessoa capacitada, com a experiência e formação na área.

Destinar um funcionário que já esta na empresa, conhece e

participa da rotina pode ser uma promoção. Opção com menos custos e

mais vantagens, pois enquanto a atual esta viajando o roteiro já esta

sendo elaborado, sendo que eles podem trocar ideias em horários de

folga da Maria Aparecida por e-mail.

7.5.2 Planejamento de viagens dentro e fora do estado

Atualmente é realizado de acordo com a solicitação de grupos

ou os roteiros são refeitos do ano anterior. A opção para ampliar os

roteiros com novas viagens é contratar um funcionário externo, para

fazer visitas em empresas ou particulares, com roteiros explicativos

sobre as viagens, explicando sobre preços, prazos de pagamentos, e

outros detalhes, como as datas das viagens para as pessoas se

programarem.

As visitas serão realizadas de acordo com as necessidades das

empresas, ou através de conversa por telefone, visitas particulares como

opção de integrar esta pessoa ao grupo.

7.6 ATENDIMENTO E RECEPÇÃO DE CLIENTES

Nos dias de hoje as funções de recepção e atendimento aos

clientes é realizado no segundo andar de um prédio onde funciona a

residência da proprietária e a recepção no mesmo apartamento, porém é

divido os cômodos e não existe ligação visível entre a residência e a

empresa. Para melhorar seu espaço e a visibilidade dos clientes a

empresa necessita locar uma sala comercial no térreo, com fachada de

empresa e sala de espera, com uma funcionária destinada somente para

recepcionar, oferecendo lanche, chá e cafezinho. Mostrando fotos dos

passeios, disponibilizarem uma tela com vídeos das viagens para

entretenimento.

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Esta opção de melhoria irá ocorrer na expansão da empresa. A

empresa terá um custo de aluguel, mas para compensar outros clientes

irão conhecer a mesma e talvez fazer parte dos grupos para viagens.

7.7 REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES TERCEIRIZADAS PELA

EMPRESA CIDA- TURISMO

Empresa terceiriza nas suas viagens o transporte (ônibus) com

uma empresa fixa, a opção é pelo preço, mas também pelo atendimento

e segurança que os motoristas passam a os clientes. Adquirir seu próprio

veículo de passageiros e contratar também dois motoristas é uma grande

chance da empresa expandir os negócios, pois pode aceitar viagens

curtas quando o veiculo estiver disponível e também, terá os motoristas

a sua disposição, isso irá acontecer porque não será necessário agendar

com a empresa terceirizada.

Para a empresa ampliar seus negócios como pretende, existem

além da redução de custos os empréstimos especiais para as empresas,

com juros menores e parcelas acessíveis.

7.8 SISTEMA DE TELEMARKETING E DIVULGAÇÃO DE

ROTEIROS

Hoje a atividades são exercidas por uma funcionária, a mesma faz

o contato por telefone com os clientes que já possuem cadastro na

empresa e outras que procuram o roteiro, se necessário é realizado

visitas nas residências ou em reunião dos grupos. Os roteiros também

são divulgados em redes sociais.

Contratar uma funcionária responsável para o tele marketing e

montar um site da agência o qual seja atualizado, diariamente por este

funcionário. Existe uma funcionária que já faz parte da equipe e conhece

bem os lugares, podendo responder melhor as perguntas dos clientes.

Em alguns momentos poderá fazer visitas com demonstração de folders

da agência e fotos das viagens já realizadas e de lugares novos de

roteiros que ainda estão em projeto e necessitam da aceitação do

público.

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7.9 DEPARTAMENTO DE NEGOCIAÇÃO E COBRANÇA

Nos dias de hoje esta tarefa é desenvolvida por uma funcionária,

a mesma faz a negociação (se é a vista, com cartão ou cheque). Quando

necessário a funcionária se desloca até a residência do cliente para fazer

a negociação. Além dessas condições, a empresa poderá disponibilizar

boletos bancários, onde o cliente pode pagar em lotéricas ou em debito

em conta.

7.10 SETOR FINANCEIRO

Por ser uma empresa de pequeno porte, são poucos funcionários e

nesta função de pagamento, conferencia, transferência e fechamento são

realizados por dois, em certas datas ou próximos de viagens, torna-se

sobre carregado este serviço.

Contratar mais um profissional (ou até mesmo um estagiário em

contabilidade), para que esta função seja delegada e melhor

desempenhada

7.11 SETOR DE MARKETING E PUBLICIDADE

Na empresa a divulgação como já foi mencionada e realizada

através de redes sociais e visitas em grupos. Implantar este setor de

publicidade, investir mais nesta área e esperar um retorno de diferentes

grupos além da terceira idade. Divulgar além da internet, rádios, etc.

Ao investir em publicidade uma empresa como esta em estudo,

que vende serviços, necessita mostrar nos meios de comunicação o seu

diferencial, o porquê do cliente escolher esta empresa. Um site com

atualização diária ou semanal para chamar atenção com fotos e

entrevistas e até mesmo, a pesquisa de satisfação poderá ser respondida

também no site..

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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As pessoas se envolvem a cada dia mais com a tecnologia e a sua

vida necessita de inovar sempre e por isso, procura nas suas compras ou

serviços os mais modernos. Para manter fiéis seus clientes as empresas

precisam estar em constante transformação, seguindo as tecnologias e

mostrando o melhor possível, diante da concorrência para ocupar seu

lugar.

Manter sintonia e acompanhamento com os concorrentes faz com

que seus clientes mantenham um relacionamento fiel, percebendo a

preocupação com as suas necessidades.

Através deste contexto, o presente trabalho apresentou uma

melhor maneira de a empresa em estudo, expandir seus negócios.

Percebendo-se a necessidade de a empresa apresentar-se em uma sala

comercial maior com mais espaço e comodidade a seus clientes. No

entanto, um site mostrando preços, roteiros, enfim seu diferencial e a

compra de um veículo de passageiros para não mais locar, em todas as

viagens.

O estudo em questão é de fundamental importância para a

administração da empresa, antes de qualquer ampliação interna a

empresa deixa clara a preocupação com os serviços prestados, a

necessidade de sempre apresentar qualidade nos serviços, desde a

apresentação do roteiro até o retorno de uma viagem, independente da

distância, pois todos os roteiros são de igual importante para a empresa.

Tendo como base o estudo da empresa Cida - Turismo, pode-se

concluir que a mesma possui um a clientela fiel e cada dia esta

ampliando seus grupos de viagens. Antes de qualquer divulgação do

produto vendido, a propaganda “boca-a-boca” entre os clientes é sua

melhor divulgação. Com a conclusão desta ideia um bom serviço

prestado faz seus clientes continuarem sempre com a boa impressão. A

autora também sugere algumas mudanças nos setores da empresa, isto

faz com o relacionamento entre a empresa e cliente seja ainda mais

eficaz, trazendo assim, retorno garantido.

Por um diagnostico e analises de custo da viagem entre Tubarão-

Nordeste e analises dentro da própria empresa, foram identificadas as

sugestões de melhoria oferecidas pela autora, para a empresa Cida c

Turismo, por meio de um prognóstico.

Neste trabalho com uma leitura simples e objetiva é fácil

entender, o quanto é importante manter a empresa inserida no mercado

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tecnológico, mesmo uma prestadora de serviço como é neste caso, todas

as empresa necessitam preocupar-se em manter seu cliente fiel,

mostrando bom preço, atendimento e produto bem acabado ou neste

caso um serviço de qualidade.

Diante do exposto, conclui-se que a empresa Cida - Turismo

reduzindo seus custos não terá o mesmo sucesso com seus clientes,

através de troca de serviços por menores preços, muitos de seus serviços

não serão prestados de acordo com a necessidade de seus clientes. Pois

os hotéis já escolhidos e aprovados pelos clientes se tornaram um ponto

chave para atrair mais clientes, os serviços prestados pela empresa de

transportes rodoviários apresentam motoristas são profissionais

qualificados e experientes e, consequentemente, transmitem segurança e

muitos grupos de viagens já os conhecem pelo nome e aceitariam a

troca. Os guia indicados nas cidades turísticas também são escolhidos

por analises, foi levado em conta o atendimento, a pontualidade e a

segurança do que mais as pessoas que visitam sua cidade pode usufruir,

tais como: a beleza, do comercio e a gastronomia, sabendo que esta

aproveitando o melhor.

Conclui-se que algumas mudanças em setores trazem melhoria e

assim, pode trazer mais clientes e buscar uma expansão do negocio, um

atendimento diferencial, preços atualizados e condições para melhor

atender seus clientes. Porém essas mudanças precisam ser seriamente

avaliadas para não comprometerem eficácia dos serviços prestados e

também a clientela já adquirida.

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REFERÊNCIAS

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