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- FacuLoaoes miLron campos C E P O S FACULDADE DE DIREITO MILTON CAMPOS Introdução ao Direito II Profa Christiana Renault 1a avaliação período 08232 01 de outubro de 2014 Aluno: Aluno:, Aluno: & ua 1) A provas és eswv grupos dês 2 ou/ 3 alunos e/ deves $er as lápis»- não- Aerõo- corifflderada& es o «/ 2) A comÀÁVú&açM- cowv co-Le^afr dês outras duplas dararites as provas é/ es, C04O- ocorras, rewALtiwá/ na/ LtwaÃÃd&.çãO' iwi&día£as das provas do$- as únde/vCda/ cowi/ a/ con^cue^te/ atrdyiÁiçãxr dês nota/ O 3) A útâe^preta^ã-O' da& ques^tõe/^ Cnte^ro/ o- proc&dLwiesrito' dês a/vaLiaçá-O', re^coniesv\dá/vei qugs o- OÃJÁMO- leia/ cora/ atesnção- o^ eYUAn&ú/ulois e/ 04- opções de/ a^te^ de/ d&oidír - ^e/. AJcio- ierõo- pe^m^ttda^ ra&Lwa& nem ^ deverás utáti/jfCW correJA/vo-. ou/ na& cfU£ti& be/ja/ u^ado- o- correfásvo- não- ^vã^r a££Á£a& e/ o-^ perdido^. 5) O porte/ de/ qualquer te&noiogúx/ dês tra/y^wi^ã^r dês dadc& és proibido- es, flagrado-, re^ulCa^ás ru& CrwalÃdaj^ã^ O paras o-poYte/ de/ material/ gráfico- e//ou/ dês a^otaçõ&fr fesita^pelo^ alunos

FACULDADE DE DIREITO MILTON CAMPOS Introdução ao Direito … · 2018-03-13 · Leiam agora o seguinte parágrafo extraído do texto "Pesquisa do ICJBrasil avalia confiança nas

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Page 1: FACULDADE DE DIREITO MILTON CAMPOS Introdução ao Direito … · 2018-03-13 · Leiam agora o seguinte parágrafo extraído do texto "Pesquisa do ICJBrasil avalia confiança nas

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FacuLoaoes miLron camposC E P O S

FACULDADE DE DIREITO MILTON CAMPOS

Introdução ao Direito II Profa Christiana Renault

1a avaliação 2° período 08232 01 de outubro de 2014

Aluno:Aluno:,Aluno:

&ua

1) A provas és eswv grupos dês 2 ou/ 3 alunos e/ deves $eras lápis»- não- Aerõo- corifflderada& es o

«/

2) A comÀÁVú&açM- cowv co-Le^afr dês outras duplas dararites as provas é/es, C04O- ocorras, rewALtiwá/ na/ LtwaÃÃd&.çãO' iwi&día£as das provas do$-

as únde/vCda/ cowi/ a/ con^cue^te/ atrdyiÁiçãxr dês nota/ O

3) A útâe^preta^ã-O' da& ques^tõe/^ Cnte^ro/ o- proc&dLwiesrito' dês a/vaLiaçá-O',re^coniesv\dá/vei qugs o- OÃJÁMO- leia/ cora/ atesnção- o^ eYUAn&ú/ulois e/ 04- opções de/

a^te^ de/ d&oidír - ̂ e/.

AJcio- ierõo- pe^m^ttda^ ra&Lwa& nem ̂ deverás utáti/jfCW correJA/vo-.ou/ na& cfU£ti& be/ja/ u^ado- o- correfásvo- não- ̂ vã^r a££Á£a& e/ o-^

perdido^.

5) O porte/ de/ qualquer te&noiogúx/ dês tra/y^wi^ã^r dês dadc& és proibido- es,flagrado-, re^ulCa^ás ru& CrwalÃdaj^ã^ Oparas o-poYte/ de/ material/ gráfico- e//ou/ dês a^otaçõ&fr fesita^pelo^ alunos

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13 QUESTÃO: Segundo Calmon de Passos, "Agindo, estamos sempre optando, fazendo acontecer o que não

seria se não tivéssemos feito acontecer. E isso nos torna responsáveis." E "(... ) é inelutável a afirmativa no

sentido de que ou respondemos por nossos atos ou a convivência social se inviabilizará radicalmente.

(grifo do autor)"

Leiam agora o seguinte parágrafo extraído do texto "Pesquisa do ICJBrasil avalia confiança nas instituições

do Estado": "(...) em uma escala de O a 10, a população dá nota 5,2 para o Judiciário. O índice é calculado a

partir de outros dois subíndices, o de percepção e o de comportamento. O subindice de percepção foi de 3,8

pontos, mantendo-se inalterado em relação ao quarto trimestre de 2011. O de comportamento teve uma

leve queda, de 8,7para 8,6."

Se a afirmativa de Calmon de Passos for utilizada como premissa para se interpretar o relatório conhecido

como índice ICJ Brasil, o que vocês podem afirmar sobre a efetividade do Direito, como ordem normativa

destinada primordialmente não a punir ilícitos por seus crimes, mas a evitar que sejam cometidos?

Dissertem, de 25 a 40 linhas.

Nota: O índice de Confiança na Justiça brasileira - ICJBrasil - é um levantamento estatístico de natureza qualitativa, realizado em seteestados brasileiros, com base em amostra representativa da população. O seu objelivo é acompanhar de forma sistemática osentimento da população em relação ao Judiciário brasileiro.Reiratar a confiança do cidadão em uma instituição significa identificar se o cidadão acredita que essa instituição cumpre a sua funçãocom qualidade, se faz isso de forma em que benefícios de sua atuação sejam maiores que os seus custos e se essa instituição élevada em conta no dia-a-dia do cidadão comum. Nesse sentido, o ICJBrasil é composto por dois subíndices: (Í) um subindice depercepção, pelo qual é medida a opinião da população sobre a Justiça e a forma corno ela presta o serviço público; e (ii) um subínciicede comportamento, pelo qual procuramos identificar se a população recorre ao Judiciário psra solucionar determinados conflitos.Sob a coordenação da Prof. Luciana Gross Cunha, o ICJBrasii é publicado trimestralmente, por meio dos seus reíaiórios. pelaDIREITO GV.

23 QUESTÃO: Leia o texto fornecido, anexo a esta prova ( "O Supremo Legislador") e, c^nsi^erando_aue:

1} o conceito deEstajio -deDíreíto tornou-se progressivamente mais abrangente, com os modelos

anteriores teoricamente englobando os requisitos dos anteriores, comn o mostram as teorias sobre o

Estado de Direito delineadas porjjrian Tamanaha; 2)_ojrigdelo brasileiro vigente é o sexto (ou 3^ material):

e 3)>4efisJafãe-ewtíajTão parece haver logrado pfptívidade plena aos direitosfundamentais de natureza

soaajje^ucac_ão_universal de qualidade, por exemplo) a todos os seus cidadão,^

dissertem : Os desafios da concretização do Estado de Direito no Brasil

poder do Estado e da sociedade. (25 a 40 linhas)

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O Supremo Legislador

(4 julho 2011)

Gaudêncio Torquaío - O Estado de S.Paulo

£a_de ̂ manjj a r recados aq_Pp_derJ_egislativo recita n dpja r̂n exima latina si vis pacemjjarabellum (se_gLteres_.£Lpaz-rpr-epar-a4e paia_a guerra).. O alerta quer significar que os legisladores, para preservarem osprincípios da harmonia e da independência entre os Poderes, estatuídos na Carta Magna, precisam fazer a lição de casae enfrentar a batalha de elaborar as leis necessárias para garantir a normalidade das relações sociais, económicas epolíticas no Pais. O mais recente recado foi a decisão do STF de que fixará as regras sobre o aviso prévio proporcionalao tempo de serviço prestado peio trabalhador. O inciso XXI do artigo 7.° da Constituição, que trata desse tema, aguardaregulamentação há 23 anos. Como o poder não admite vácuo, a Corte o tem preenchido com farta legislação judicial.Chegou até a abrir espaço em seu site para as omissões inconstitucionais, o que pode ser interpretado como puxão deorelha nos parlamentares.

Essa quesíão do aviso prévio, que começa a ser analisada pelo Supremo por demanda de quatro funcionários do GrupoVale, abre expectativas pelas consequências que deve gerar para o setor produtivo. O receio é que o Judiciário, aointerpretar a Constituição, acabe alargando os prazos para trabalhadores corn muitos anos de casa (hoje o aviso prévio éde 30 dias), o que causaria impacto económico de vulto e tornaria inviáveis pequenos e médios empreendimentos. Sejaqual for a decisão a ser tomada, o que chama a atenção é a incapacidade do Legislativo de preencher as lacunas abertaspela Carta de 1988. De lá para cá, publicaram-se 4.813 leis ordinárias e 80 leis complementares, mas há ainda 126dispositivos constitucionais que esperam por regulamentação, alguns vitais para a clarificação de direitos e deveres de

Ajjuesião central é: deve o STE_£riírar no terreno legislativo ou só informar às Casas çnnqressuai^ sobre suas^es? E oportuno lembrar que o Supremo só age quando acignadp. Sua missão precípua é interpretar a

Constituição ante a falta dê"cíarezã ou inexistência de !eTs que detalhem normas sobre os mais diversos assuntos deinteresse social. Observa-se que os magistrados, de um comportamento mais cauteloso nos idos de 90, quando apenascomunicavam ao Parlamento a falta de leis, passaram a produzir regras, deixando c desconforto de lado. Nos últimostempos, sob o empuxo de demandas da sociedade civil, capitaneadas por organizações de intermediação, o STFreposicionou-se no cenário institucional, tomando decisões de impacto, e sem se incomodar com críticas sobre invasãodo território legislativo. Nessa direção se inciuern decisões por omissão inconstitucional em áreas como aposentadoriaespecial (decorrente de trabalho insalubre), direito de greve no serviço público, criação de municípios e criação de cargosno modelo federal. No caso do direito de greve, a decisão foi a de se aplicarem ao funcionalismo as mesmas regras parao setor privado, mas em certas áreas do serviço público a manutenção de um mínimo de 30% das atividades (previstaspara as empresas) é inadequada, como é o caso de hospitais públicos.

A perplexidade expande-se. Por que os parlamentares, tão afeitos à produção legislativa, deixam de fora de sua agendaa regulamentação de dispositivos importantes da Constituição? A resposta aponta para a falta de consenso^ Veja-se abomba que está prestes a explodir no Congresso: a Emenda 29, de 2000, fixando percentuais mínimos para gastos naárea de saúde. Estados devem destinar 12% e municípios, 15%. Aguarda-se há dez anos! Ora, o Executivo íeme que osaldo da conta negativa acabe batendo em seus cofres. Além de emendas já aprovadas carecendo de regulamentação,há projetos de efeitos devastadores, como a PEC 300, que cria o piso salarial para as Polícias Civil, Militar e osbombeiros. As duas matérias representam impacto de R$ 58 bilhões, montante que rasparia os cofres públicos. Portanto,os parlamentares sentem-se entre a cruz e a caldeirinha: de um íado, comprimidos por demandas da sociedade e, deoutro, confinados aos parâmetros das políticas económica e fiscal do governo. No meio do cabo de guerra emerge amiragem de um pacto federativo, que não passa de promessa retórica. Compromissos, acordos e obrigações entreUnião, Estados e municípios são precários e desmontam o escopo da unidade. Não por acaso, a propalada reformatributária é um marco divisor de interesses.

Chega-se, assim, ao centro do argumento aqui suscitado: a legislação judicial aparece no vácuo da legislaçãoparlamentar. Não há, nesse caso, transgressão ao princípio democrático de que o representante eleito pelo povo é quemdetém o poder de legislar? Em termos, sim. Mas a quesíão pode ter outra leitura. A construção de uma sociedade íivre,justa e solidária, conforme preceitua a Constituição, se assenta na preservação dos direitos individuais e coleíivos. E osprincípios da autonomia, harmonia e independência dos Poderes, sob sistemas políticos em processo deinstitucionalização, ganham certa frouxidão. Compreende-se, assim, a interpenetração de funções dos Poderes doEstado. Importa, sobretudo, que eles estejam conscientes de seus deveres e omissões. E tocados pela chama cívica queThomas Paine acendeu no clássico Os Direitos do Homem. "Quando alguém puder dizer em qualquer país do mundo:meus pobres são felizes, nem ignorância nem miséria se encontram entre eles; minhas cadeias estão vazias deprisioneiros, minhas ruas de mendigos; os idosos não passam necessidades, os impostos não são opressivos... quandoestas coisas puderem ser ditas, então o país deve se orgulhar de sua Constituição e de seu governo."

JORNALISTA, É PROFESSOR TITULAR DA USP E CONSULTOR POLÍTICO E DE COMUNICAÇÃO TWITTER:©GAUDTORQUATO

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FacuLoaoes miLTon campos

1. ALUNO, ^Jf/itll rjjfrM*v / /tiíJ/Aejy, (WQXj}i*.^ . J I I Í I Q f r<, /1 NOME LEGÍVEL/ ' " ^

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^ 1 a PROVA 2a PROVA 3a PROVA 4a PROVA TURMA:

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NOTA

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