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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 0

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 0

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 1

MARCELO CRIVELLA

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

CÉSAR BENJAMIN

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOS

SUBSECRETARIA DE ENSINO

MARIA DE FÁTIMA CUNHA

GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL

JANAÍNA CRUZ DA SILVA DE ANDRADE

ELABORAÇÃO

ADRIANA KINGSBURY SAMPAIO CORRÊA

INGRID LOUISE SANTOS GAUDIERO DE MENEZES RIBEIRO

REVISÃO

FÁBIO DA SILVA

MARCELO ALVES COELHO JÚNIOR

DESIGN GRÁFICO

EDIGRÁFICA

IMPRESSÃO

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS (IMAGENS DA CAPA):

CONTATOS DA SUBSECRETARIA DE ENSINO:Janaina Cruz da Silva: [email protected] Maria de Souza Mateus: [email protected] de Nazareth Machado de Barros Vasconcellos: [email protected]

E.M. ALICE DO AMARAL PEIXOTO

E.M. ÁLVARO ALVIM

E.M. BÉLGICAE.M. CÂNDIDO PORTINARIE.M. DEODOROCIEP ENG. WAGNER GASPAR EMERYE.M. GASTÃO PENALVAE.M. GUILHERME TELLE.M. JOAQUIM NABUCOCIEP MARGARET MEEE.M PROF. HELTON A. VELOSO DE CASTRO

E.M. PROFª ZELIA CAROLINA DA SILVA PINHO

E.M. RIBEIRO COUTOE.M. TATIANA CHAGAS MEMÓRIAE.M. TENENTE RENATO CÉSAR

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 2

IMPORTANTE! Orientamos que seja utilizada a EDUCOPÉDIA no 5.° dia do planejamento semanal (6ª feira). Ressaltamos que você poderá utilizá-la, também, em outros dias da semana e sempre que sentir necessidade.

Unidade Escolar: _______________________________________________________________ Turma: _________ Professor(a): _________________Período: _____/ _____/ _____ a _____/ _____/ _____

SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO SEMANAL

OBJETIVOS HABILIDADES ETAPAS DA AULA1.° DIA 2.° DIA 3.° DIA 4.° DIA 5.° DIA

AT

IVID

AD

ES

INIC

IAIS

RODA DE CONVERSA

ACOLHIDA

HORA DA CHAMADA

Para realizar a chamada de maneira

interessante, use músicas, rimas, jogos

TEMPO CRONOLÓGICO E

CLIMA/TEMPO

RODA DE LEITURA

APRESENTAÇÃO E REVISÃO

DA ATIVIDADE DE CASA

PRODUÇÃO DE TEXTO

COLETIVA/INDIVIDUAL

ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO

LEITURA/ESCRITA

DINÂMICA OU ATIVIDADE LÚDICA

ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO

MATEMÁTICA

ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO

ARTICULAÇÃO COM AS DIFERENTES

ÁREAS DO CONHECIMENTO

RECUPERAÇÃO PARALELA

RODA DE CONVERSA

AVALIAÇÃO/ATIVIDADE PARA CASA

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 3

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

QUEM SÃO OS SEUS ALUNOS?

QUAIS OS CONHECIMENTOS

QUE ELES ESTÃO CONSTRUINDO?

O QUE PRECISAM APRENDER?

COMO SERÁ CONSTRUÍDO O

TRABALHO PEDAGÓGICO?

Definir e redefinir os objetivos do fazer docente são ações inerentes ao nosso trabalho.Diante do currículo e das demandas de aprendizagem da turma e de cada aluno, oplanejamento é construído e ganha os contornos necessários ao alcance de cada objetivo.

Por essa razão, logo no início do ano letivo, torna-se fundamental conhecer a turma,conhecer cada aluno e traçar caminhos para que todos avancem.

É importante, por exemplo, saber• quais as crianças que passaram pela Educação Infantil;• se estudaram na mesma turma ou escola;• se há relatórios disponíveis sobre o desenvolvimento dos alunos em suas

experiências anteriores;• quais os conhecimentos que construíram a respeito do sistema de escrita e de

numeração decimal;• quais as características culturais e afetivas que preponderam nos lugares onde vivem;• quais os interesses e curiosidades que possuem;• se há alunos que necessitarão de apoio específico (como suportes para a inclusão e

adaptação para crianças com deficiência).

A DIAGNOSE não se constitui em uma ação pedagógica definitiva e cristalizada emrelação aos perfis apresentados pelos alunos no início do ano letivo. Trata-se de um momentoimportante, um ponto de partida para se pensar quais ações/possibilidades serão necessáriasao avanço no processo de alfabetização específico de cada aluno, assim como do coletivo daturma.

Lembre-se de que a família deve se tornar uma grande aliada. Considere organizarreuniões frequentes de pais e responsáveis para que você, Professor(a), possa conhecer asfamílias, que sempre oferecem informações relevantes sobre as vivências de cada criança.O compromisso com a frequência é algo de que não se pode abrir mão. Muitas vezes, algumasfamílias não compreendem a importância da assiduidade, principalmente durante o processode alfabetização. Aproveite esses encontros para mostrar o quanto os alunos precisamconsolidar, gradativa e sistematicamente, o seu processo de alfabetização.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 4

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Diante do trabalho a ser desenvolvido no 1º Ano, identificar como os alunos estão se desenvolvendo, em cada uma das habilidades em destaque, contribuirá

para a organização do planejamento. Destacaremos, nas próximas páginas, as habilidades que serão observadas a partir das atividades desenvolvidas para

efeito da DIAGNOSE e ao longo de todo o bimestre, tendo em vista o que está previsto nas orientações curriculares.

Já sabemos que, durante o processo de diagnose, buscamos conhecer o que sabe cada um de nossos alunos. É preciso identificar aqueles que estão

iniciando a construção de determinados conceitos e aqueles que já avançaram nesta ou naquela habilidade específica. A diversidade, inerente ao ser

humano e, logicamente, aos nossos alunos, nos permite perceber crianças nas mais distintas etapas do processo de alfabetização. Como precisamos atender

a todos, a DIAGNOSE inicial permitirá traçar/planejar atividades/ações para que todos evoluam e mutuamente se auxiliem nesse processo.

As habilidades elencadas, para serem observadas durante o processo de DIAGNOSE, consideram, dentre outros aspectos, a escrita do nome próprio, a

identificação de letras, a leitura e a produção de textos. No âmbito da Matemática, são exploradas habilidades que também envolvem diferentes processos

cognitivos. Pretende-se, neste início de ano letivo, observar o desenvolvimento de habilidades que envolvem as capacidades de identificação, comparação,

ordenação, classificação e resolução de situações-problema envolvendo cálculos simples.

O caderno pedagógico do aluno apresenta atividades que contribuirão para a observação e o desenvolvimento dessas habilidades. Também nas páginas

seguintes deste caderno, algumas possibilidades de ampliação de atividades podem ser compartilhadas.

Professor(a), ao observar seus alunos, tenha em vista as possibilidades de aprendizagem de cada um deles. Com a DIAGNOSE não se pretende buscar o que

falta, mas sim o que cada criança já construiu e o que ainda precisa construir para conseguir apropriar-se da leitura e da escrita, desenvolvendo,

concomitantemente, o seu raciocínio lógico. Esta é a função da escola: construir conhecimento.

A indicação de habilidades para a DIAGNOSE e para investimento efetivo ao longo do bimestre não pode ser tomada como preditiva daquilo que as crianças

deveriam saber. Deve, sim, ser tomada como referencial para que saibamos onde cada aluno se situa em relação ao que precisa desenvolver/avançar, a

partir de onde está. Colocamo-nos à disposição para oportunidades permanentes de diálogo ao longo de todo o ano letivo. Na contracapa, disponibilizamos

os nossos contatos.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 5

Professor(a), identificados os alunos que ainda não reconhecem

o próprio nome, consideramos importante planejar atividades que

desenvolvam essa habilidade. Como já é sabido nos estudos sobre

alfabetização, o nome deve ser visto como o primeiro texto a ser

considerado quando se pretende ajudar alguém a ler e a escrever.

A utilização de crachás, telhadinhos, varal com saquinhos

contendo o nome de cada aluno (para guardar produções), jogos de

letras móveis do nome, entre outros recursos, contribui,

significativamente, para o desenvolvimento dessa habilidade simples

e inicial.

Apresentam-se, neste caderno, atividades em que se trabalham

a leitura e a escrita do nome próprio.

Já se sabe que o aluno, ao conhecer as 26 letras do alfabeto,

superou uma etapa importante no seu processo de alfabetização.

Durante o período de diagnose, investigue como cada aluno

caminha; invista no processo de reconhecimento e diferenciação entre

números, letras e demais sinais gráficos.

Brinque de “Seu mestre mandou...” com a turma. Peça que citem ou

apontem letras, números, nomes (de brinquedos ou de pessoas),

cores/formas etc. Você irá se deparar com situações diversas, que

demonstrarão em que etapa do processo de alfabetização cada aluno se

encontra.

Construa e utilize alfabetários e numerários.

Leia, constantemente, para seus alunos. Proponha situações de

contagem. No trato com os sistemas de escrita e de numeração, os alunos

consolidarão a habilidade em estudo.

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Escrever o seu primeiro nome sem apoio. Diferenciar letras de outros sinais gráficos, como números e sinais de pontuação, ou de outros sistemas de representação.

Professor(a), registre as informações. Lembre-se de construir seu portfólio. Dessa forma, poderá ter o registro individual, acompanhando asetapas de aprendizagem de cada um de seus alunos.

Ao fazer uso do portfólio, suas anotações podem ser realizadas a cada semana, quinzena ou mês. Considere, ainda, a validade de registrar assituações que surgem de forma espontânea no cotidiano da sala de aula.

Você pode utilizar um caderno para montar o seu portfólio. Basta dividir as folhas entre a quantidade de alunos e passar a registrar a evoluçãode cada um. Dessa maneira, os registros de toda a turma ficarão organizados em um mesmo material.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 6

Professor(a), a participação do aluno em situações que envolvem a leitura e a

escrita nos usos sociais contribui para o processo de apropriação tanto da língua falada

quanto da língua escrita. Para que o aluno domine a leitura e a escrita é fundamental que

compreenda como e para que se lê e como e para que se escreve. Em seu planejamento,

priorize as mais diversas atividades de leitura e escrita.

Incentive os alunos a participarem dos momentos de leitura e de escrita. Leve-os a

perceber que é possível ler, mesmo sem que se tenha pleno domínio do sistema de

escrita. Nesse contexto, as crianças devem perceber que são os ajudantes do

Professor(a). Você pode, por exemplo:

• recontar, oralmente, as histórias ouvidas, tendo, como suporte, o livro utilizado

por você;

• após realizar leituras com a turma e explorar determinadas passagens, pedir

que leiam e escrevam palavras do título ou do corpo do texto;

• pedir que leiam os textos que têm de memória, apontando ou não com o

dedinho;

• pedir que leiam e escrevam uma ou outra palavra apontada por você;

• ao trabalhar com alfabetários, construir, com os alunos, relações e listas a

partir de situações contextualizadas;

• motivar os alunos a ler e escrever palavras;

• utilizar jogos como o dominó de palavras ou jogos da memória (brincando em

parceria com os colegas, as crianças vivenciam experiências profícuas);

• fazer uso de bingos de palavras. Após sortear palavras, reserve um tempo para

a leitura e escrita individual. Sempre que necessário, ofereça suporte àqueles

que precisarem.

Aqui, vale destacar a seguinte observação de Cagliari:

Quando o professor começa a falar de escrita para as

crianças, precisa lembrar-se de que a maioria delas já

tem informações a respeito. Se ele fizer com que elas

explicitem essas informações, conversando a respeito do

que sabem, terá um bom motivo e um caminho

interessante para ensinar a ler e a escrever. [...]

Por isso, o professor deve fazer esse levantamentoantes de organizar o trabalho de ensino. Reconhecer erespeitar esses conhecimentos das crianças motiva-as aaprender mais rápido, uma vez que elas constatam que jásabem muita coisa. Por outro lado, esse estudo prévio écrucial no caso daqueles alunos que sabem muito pouco ouquase nada a respeito do sistema de escrita.

Com esses alunos, o professor deverá tomar cuidadosespeciais, devendo ensinar noções que parecem óbvias atodo mundo, mas que não foram sequer percebidas poralgumas crianças. Se esses alunos não receberem uma boaexplicação, por exemplo, a respeito da distinção entredesenho e escrita ou, ainda, que escrevemos com letrasrepresentando os sons das palavras, dificilmenteacompanharão explicações mais específicas a respeito dofuncionamento da escrita, da leitura e da fala.

(CAGLIARI, 2009, 119.)

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 7

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Durante as atividades diárias, explore, sempre que

oportuno, o reconhecimento e a nomeação de letras.

Nessas ocasiões, observe e registre (para seu

acompanhamento) os conhecimentos que os alunos já

adquiriram ou que ainda estão construindo.

O momento da chamadinha é sempre oportuno:

identificar e nomear as letras com as quais os nomes

começam ou terminam, ou, ainda, nomear todas as letras

que compõem um determinado nome pode se

transformar em uma prática diária para a aprendizagem

efetiva relativa a essa habilidade.

A realização de bingos de letras também se constitui

em oportunidade de aprendizagem para os alunos, além

de favorecer a ludicidade.

Identificar as letras do alfabeto.

Antes de explorar as relações existentes entre fonemas e grafemas, é

importante investir no desenvolvimento da consciência fonológica.

Brinque com rimas, canções, parlendas e trava-línguas. Observe quais

alunos são capazes de perceber sons iguais ou semelhantes. A percepção das

rimas e dos sons iniciais em palavras são habilidades importantes a serem

desenvolvidas durante o processo de alfabetização.

Para estabelecer relações entre fonemas e grafemas, a criança deve

ultrapassar a capacidade de somente comparar sons: ela precisa relacionar sons

à sua representação escrita.

Mais uma vez, o trabalho com o nome pode auxiliar, efetivamente, no

estabelecimento das relações entre fonemas e grafemas. Aproveite a

chamadinha para observar a apropriação das relações entre fonemas e

grafemas, habilidade que as crianças vão construindo gradativamente.

Durante a chamadinha, a comparação entre nomes que começam ou não

com a mesma letra deve ser estimulada. É importante que as crianças

percebam a relação entre sons e letras.

Identificar relações fonema / grafema (som / letra).

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 8

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Professor(a), a aprendizagem da leitura e da escrita necessitada utilização efetiva de textos como ponto de partida e de chegada.

É fundamental que os alunos percebam os usos sociais daleitura e da escrita. Por essa razão, explore as características e asfunções dos textos lidos.

Ao trabalhar com narrativas, parlendas, poemas, receitas,manuais de instrução, rótulos, notícias, letras de música, trava-línguas e adivinhas, explore a finalidade de cada gênero textual.

Nesse trabalho, a oralidade ganha espaço privilegiado. Estimuleseus alunos a expor suas ideias a respeito da finalidade dosdiferentes textos trabalhados e amplie os conhecimentos quecompartilharem.

Levando em consideração a faixa etária dos alunos, verifique apossibilidade de montar um livrinho em que se reúnam textos parabrincar. Nesse material, poderiam ser reunidas parlendas, trava-línguas, adivinhas, canções de roda e listas de brincadeirasconstruídas pelos próprios alunos.

Você pode, ainda, criar um manual de brincadeiras. Nele, osalunos podem selecionar e explicar como as brincadeiras favoritassão realizadas. Nesse caso, como escriba dos alunos, você poderegistrar as instruções passadas por eles. A produção pode sercompartilhada com outras turmas da escola.

Identificar a finalidade do texto.

Ao trabalhar os diferentes gêneros textuais em sala de aula, explore,oralmente, o reconhecimento, pelos alunos, de informações explícitas. Paraisso, é fundamental que ouçam os textos com atenção e que sempreparticipem das Rodas de Conversa, dos momentos de contação de histórias,de peças teatrais, de jograis, além de ouvir leituras de textos informativos.

As habilidades de ouvir, falar, ler e escrever precisam ser contempladasem nossas aulas. As crianças que ainda não se apropriaram da leitura e daescrita podem e devem participar dos momentos em que textos escritos ouorais estejam em cena. Tais situações devem permitir que as criançasentrem em contato com determinados temas ou contextos, podendo refletirsobre eles, falar sobre o que compreenderam ou mesmo ficar em silêncio, seassim o desejarem.

Nas séries iniciais, é fundamental que se garantam espaços paraconversar sobre os textos, transitando entre a sua superficialidadee profundidade e, ainda, falando sobre o que provocam no leitor. Aliteratura, em especial, abre caminho para tal fluidez e multiplicidadede leituras.

Professor(a), inclua os textos no cotidiano de sua sala de aula.Aprender a ler, sem ter contato com a leitura de bons textos, principalmentetextos significativos para a turma, se configura em caminho complexo e, nãoraro, sem sentido.

Invista na leitura! Invista em situações de letramento que permitam aoaluno ampliar seu conhecimento de mundo e, ao mesmo tempo,desenvolver conhecimentos sobre o funcionamento da leitura e da escrita.

Localizar informações explícitas em um texto.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 9

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Os jogos de linguagem podem contribuir para a avaliação e o

desenvolvimento da consciência fonológica. Experimente atividades como

• canções com as quais os alunos possam brincar e perceber rimas (a

música “Formiguinha” serve de exemplo. Ao associar os sons dos

nomes de produtos alimentícios a partes do corpo café-pé / batata-

roxa-coxa / mamão-mão), a criança pode comparar sons);

• leitura de poemas e parlendas (pequenos e divertidos textos, que

podem ser lidos e declamados de memória, costumam agradar aos

alunos. Depois que as crianças estiverem familiarizadas com tais

textos, peça que declamem, enfatizando as rimas e aliterações,

quando existentes; solicite, ainda, que citem outras palavras que

rimem com uma ou mais palavras dos textos apresentados);

• jogos em que os alunos precisem dizer palavras que tenham a

mesma sílaba inicial ou final de palavras citadas (você pode começar

dizendo: “Se eu digo macaco, alguém diz maçã e você diz...”. A

brincadeira segue, envolvendo todos os participantes);

• durante a chamadinha, você pode pedir aos alunos que digam

palavras que comecem com as mesmas sílabas dos nomes das

crianças, pode agrupar os nomes que começam e terminam com as

mesmas sílabas.

Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas.

Durante a fase de alfabetização, o conhecimento de que a falae os textos escritos são compostos por conjuntos de palavras deveser disseminado entre os alunos. É importante que, gradativamente,as crianças se apropriem do conceito de palavra.

Para ajudar a turma nesse processo, proponha atividades pormeio das quais os alunos possam

• encontrar determinada palavra em um ou mais textos,verificando, ainda, quantas vezes a palavra se repete;

• contar palavras em uma quadrinha, trava-línguas ou adivinha;• sobrepor, fazendo uso de colagem, determinadas palavras em

um texto que seja familiar aos alunos (a sobreposição podeservir para destacar determinada palavra ou, ainda, resultar nareconstrução do texto. Por exemplo, na canção “o sapo não lavao pé...”, ao colocar no lugar da palavra sapo outra palavra, épossível que se tenha de substituir as palavras pé, lagoa, chulé eo artigo);

• substituir os nomes dos dias da semana em um calendário;• marcar a primeira e a última palavras em um texto.

Você pode criar um glossário com os seus alunos. Nele, escrevao significado das palavras sobre as quais as crianças demonstremcuriosidade ou que não forem conhecidas por elas. Durante asatividades de leitura, é comum elas se depararem com termosdesconhecidos.

Reconhecer a palavra como unidade gráfica no texto.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 10

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Professor(a), como já sabemos, as crianças chegam ao primeiroano trazendo um conjunto de experiências sociais e/ou escolares.Dependendo das situações a que estiveram expostas na escola e foradela, podem sentir-se capazes de escrever antes mesmo de dominar asespecificidades do sistema de escrita. É importante que, logo nosprimeiros dias de aula, todos os alunos sejam encorajados aexperimentar a escrita.

Ao propor que escrevam a partir de situações contextualizadas,observe como as crianças agem/reagem. É válido observar se utilizamdesenhos, letras ou outros símbolos, se produzem riscos ou se jádemonstram a noção de palavras, conseguindo marcar espaçamentos.

Durante as aulas, ajude a turma a avançar no desenvolvimentodessa habilidade. Para isso, em atividades cotidianas como a produçãocoletiva de textos, mostre a importância do espaço deixado entre aspalavras.

Também é possível propor aos alunos que

• pintem os espaços entre as palavras de determinado texto jáexplorado em sala de aula;

• organizem um verso ou um pequeno trecho de um textoconhecido (as crianças podem receber as palavras do texto emfichas para que possam, com apoio, remontar o texto,preservando os espaços entre as palavras).

Identificar a existência de espaço, separando uma palavra da outra.

Observe o desempenho de seus alunos na realização dasatividades propostas em cada dia de aula. Verifique como escrevem,como grafam as letras e os oriente sempre que necessário.

Para desenvolver a percepção quanto à direção da escrita,você pode

• entregar aos alunos fichas em que esteja escrito o nome dacriança (abaixo dele, deixe uma lacuna para a colagem de cadaletra. Oriente os alunos de modo que colem as letras, respeitandoo sentido da escrita);• usar letras móveis, na rodinha, para escrever, coletivamente,palavras e nomes que sejam significativos;• atuar como escriba de seus alunos, escrevendo histórias criadaspor eles;• escrever, no quadro ou no blocão, enquanto copiam em seuscadernos, a opinião das crianças sobre um livro lido ou mesmo umconvite para que outra turma participe de uma brincadeira ou daRoda de Leitura (mostre sempre a direção da escrita e a funçãosocial do texto);• estimular o que, entre os alfabetizadores, acabou sendo chamadode ler com o dedinho. Capas de livros, fichas de nomes próprios,textos que os alunos saibam de cor são bastante produtivos paraessa atividade: ao ler mesmo sem saber ler, as crianças apontamcom o dedo o texto que está sendo lido.

Identificar a direção da escrita na Língua Portuguesa (escreve-se da esquerda para a direita e de cima para baixo).

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 11

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Perceber que podemos representar, com a escrita, o que falamos oupensamos, constitui-se em etapa das mais importantes no processo dealfabetização. É fundamental que a criança descubra o que a escrita representa eo que se pode representar a partir dela. Por isso, ao organizar suas aulas,verifique o que as crianças sabem a respeito da escrita e observe se conseguemperceber as relações entre as marcas de oralidade e a escrita.

Proponha situações em que as crianças necessitem fazerrepresentações. Dentre várias possibilidades, você pode solicitar que

• mostrem para você os personagens de que mais gostam, utilizandopapel, lápis grafite e lápis colorido (depois que terminarem, peça quecada criança fale sobre o que representou. Observe as escolhas quefizeram entre utilizar a escrita, símbolos ou desenhos. Junto com ascrianças, organize as produções, agrupando-as a partir da forma derepresentação escolhida individualmente: escrita, desenhos,símbolos ou desenho e escrita, entre outras);

• escrevam algo para você (pode ser os nomes de alguns personagenscitados pelos colegas ou os nomes de alguns animais indicados porvocê ou escolhidos pelos alunos, para que se observe como cadacriança procederá. O importante é que o ato de escrever tenha umsentido, uma motivação e a atividade esteja vinculada a algumassunto desenvolvido em sala de aula).

Ao observar a escrita de cada aluno, analise se eles já utilizamconvenções da escrita e de que maneira o fazem.

Valide e valorize todas as formas de representação apresentadas pelascrianças e as ajude a avançar no que for necessário.

Reconhecer que tudo o que se fala pode ser escrito.

Vimos que os alunos, em fase de alfabetização, necessitamconstruir conceitos diversos a respeito da escrita. Dentre eles, saber queutilizamos letras para escrever. O trabalho pedagógico realizado porvocê, Professor(a), precisa conduzi-los nessa direção.

A configuração de um ambiente escolar que exponha os alunos apráticas de letramento contribuirá, significativamente, para odesenvolvimento dessa habilidade. Vivenciar o(a) Professor(a)escrevendo e lendo, em diferentes momentos no cotidiano da sala deaula, é indispensável.

Planeje situações relevantes para que as crianças escrevam. Criarum livro da vida pode ser interessante, além de atender ao trabalhosobre identidade. Os alunos poderiam fazer representações, utilizandodesenhos e escrita. Poderia compor esse material uma sequência depáginas em que se pudesse, além do desenho, escrever o próprio nome,o nome dos familiares, a idade, nomes de animais, alimentos,brincadeiras, brinquedos e de personagens preferidos.

O importante é que a escrita faça parte do cotidiano dos alunos.Ajudar o(a) Professor(a) a escrever, pensando em quais letras utilizar, éuma atividade instigante. Em situações como essa, as crianças secolocam em uma posição importante em relação às reflexões quepodem fazer acerca da escrita.

Começando ou não a estabelecer relações entre grafemase fonemas, as crianças devem ser incentivadas a escrever diariamente,para que cada vez mais conquistem autonomia e confiem emsuas potencialidades.

Fazer registros utilizando as letras do alfabeto.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 12

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

É muito importante que as crianças produzam seus próprios textos. Aoralidade e a criatividade devem ser acionadas sistematicamente. A capacidadede elaborar textos escritos será desenvolvida à medida que as crianças foremestimuladas a avançar na construção dos conhecimentos relativos à leitura e àescrita.

Planeje e explore, com os alunos, as diversas situações de produção textualcoletiva. Atue como escriba e motive a turma, mostrando como todos podemescrever as suas histórias.

Há crianças que, na fase inicial de alfabetização, recorrem ao desenho paraproduzir as suas histórias. Aceite e elogie tais produções. Peça que eles contem ahistória representada e, sempre que possível, escreva a história para eles,incentivando-os a escrever um trecho ou outro com a sua ajuda.

Nos momentos de produção coletiva, estimule a criatividade dos alunos naconstrução das narrativas. Você pode propor

• a reescrita de textos lidos;• a produção de um final diferente para as histórias contadas;• a produção de narrativas a partir de uma caixa de objetos: um alunoretira um objeto da caixa e fala sobre ele (os demais continuam, a partirdos objetos que vão sendo retirados da caixa);• a criação de histórias envolvendo personagens de desenhos animados,de histórias em quadrinhos ou dos clássicos infantis favoritos da turma.

Todos esses momentos são propícios à aprendizagem.

Produzir textos, tendo em vista as condições de produção(finalidade, gênero e interlocutor).

Professor(a), é importante verificar como seus alunoslidam com a escrita. É preciso encorajá-los a escreverdiariamente, da forma como conseguem, de modo aprogredirem nessa habilidade e se apropriarem da escrita.

Você, Professor(a), é referência fundamental para queeles se lancem ao desafio da escrita, enquanto vão seapropriando desse sistema.

A partir de situações contextualizadas, sugira às criançasque escrevam os nomes dos personagens de que mais gostam;os nomes de suas brincadeiras favoritas ou de alimentosprediletos. Escrever sobre o que mais gostaram ou nãogostaram em histórias ouvidas pode se constituir, também, emuma proposta de atividade estimulante.

Aproveite os jogos de sequências temporais para arealização de atividades de escrita. Permita que as criançasbrinquem com as cenas e criem histórias oralmente. Sabemosque a fala contribui para a organização do pensamento. Soliciteque escrevam sobre o que ocorre em uma ou mais cenas. Casoas crianças não se sintam à vontade para escrever, escreva paraelas. Ocupando a posição de escriba da turma, você,Professor(a), vai dando muitas pistas sobre como escrever esobre a importância da escrita como forma de organização e deexpressão de ideias.

A partir dos conhecimentos de cada aluno, é que você,Professor(a), poderá elaborar o seu planejamento.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 13

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Reconhecer os números e saber distingui-los das letras e deoutros sinais gráficos se constitui em aprendizagem importante,sendo imprescindível que, gradativamente, as crianças descubram afunção dos números em nosso cotidiano.

Para ajudá-las nesse processo, é preciso colocá-las diante desituações variadas, para que possam observar a presença dosnúmeros e refletir sobre essas situações. Verifique o que seus alunosjá sabem a respeito da existência dos números no nosso dia a dia eleve-os a perceber

• as formas como os números aparecem no ambiente escolar e oque representam (explore os números que estão presentes nasala de aula: os calendários, a designação da escola, o númerodo telefone, a quantidade de salas de aula da escola, o númerode meninas e de meninos...);

• os números presentes na vida e no cotidiano de cada aluno: adata de aniversário, o ano de nascimento, o peso, a altura, aidade; o número do calçado, da casa, do telefone, da turma, aquantidade de membros da família...;

• os números encontrados nas ruas, nos meios de comunicação eno comércio;

• a contagem, a ordenação, a medição e a codificação, que sãosituações representadas por números e seus diversossignificados.

Professor(a), leve, para a sala de aula, jornais, revistas,encartes, cédulas de dinheiro e moedas para explorar as diferentesformas de apresentação dos números e seus usos.

Professor(a), é sempre indispensável, no estudo de qualquer áreado conhecimento, que os alunos desenvolvam as habilidadesapoiados em significativas experiências sociais.

O uso de e DESAFIOS costuma motivar os alunos no estudo daMatemática. Invista em atividades significativas e estimulantes aoprocesso de aprendizagem. Vale a pena verificar os jogos que seencontram disponíveis na escola e aqueles que podem ser adquiridosao longo do ano.

Vale a pena verificar os jogos que se encontram disponíveis na escolae aqueles que podem ser adquiridos ao longo do ano.

Dispor de determinados recursos pode enriquecer o seuplanejamento e as atividades a serem realizadas na sala de aula.Exemplos de recursos:• blocos lógicos;• caixa de figuras planas;• material dourado;• material Cuisinaire;• ábacos;• jogos de trilhas;• dados;• dominós...

A utilização de sucata para a realização, por exemplo, de contagens,agrupamentos e classificações também pode contribuir.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 14

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

É essencial levar os alunos a observar, contar, estimar, comparar,agrupar e desagrupar: são ações que devem fazer parte das aulas deMatemática nos anos iniciais.

Faça uso de jogos e de materiais variados para contagem. Observecomo cada aluno realiza as atividades propostas. Faça perguntas paraverificar o que observaram e complemente quando necessário. Vocêpode sugerir aos alunos que

• ao longo de uma semana, tragam, para a escola, tampinhas(plásticas) de refrigerante, reunindo-as em um recipientetransparente estimando, com a turma, a cada dia, quantastampinhas de cada cor conseguiram e quantas existem no total. Aofinal da coleta de tampinhas, faça nova estimativa e divida aquantidade obtida entre grupos de alunos. Peça que contem eanotem as quantidades que receberam de cada cor e a quantidadetotal. Aproveite a oportunidade e leve-os a comparar se possuemmais de uma cor do que de outra, se conseguiram a mesmaquantidade para duas ou mais cores e qual a cor que possui menorquantidade de tampas. Reunindo as informações de cada grupo,faça o cálculo total de tampinhas obtidas pela turma;

• observem o calendário do mês em curso. A partir dessaobservação, explore e compare, com os alunos, a quantidade dedias de aula, a quantidade de sábados e de domingos...;

• comparem a quantidade de cadeiras da sala de aula em relação aototal de alunos presentes.

Com relação à habilidade em estudo, considere as demaissituações cotidianas para propor desafios aos alunos. Lembre-se de queos jogos podem ser muito úteis nesse momento.

Identificar onde há mais, menos e igual quantidade em grupos distintos de objetos.

Propicie, diariamente, situações em que seus alunos possam contare registrar quantidades.

Durante a rotina, leve-os a contar e registrar• a quantidade de alunos presentes;• os dias que faltam para a semana letiva terminar e os dias já passados;• a quantidade de letras do nome de alguns alunos (por exemplo, as

letras do nome do ajudante do dia).

Ao longo da aula, os alunos podem contar lápis, tesouras, livros edemais materiais que sejam de uso coletivo. É possível organizar a sala deaula de modo a dispor de potes para cada grupo de mesas, comquantidade fixa de materiais. Os alunos podem ter a incumbência deorganizar e conferir o material.

Os jogos em que se ganham pontos são bons aliados. As criançaspodem registrar os pontos obtidos a cada jogada vencida. Considere dividira turma em dois grupos para brincar de

• Formando 10 – Um dado é lançado pelo grupo (um dado porgrupo). Os participantes retiram a quantidade de tampinhas ou depalitos sorteada, arrumam-na em suas mesas e anotam o númeroque representa a quantidade retirada. O jogo prossegue até queum dos grupos reúna 10 unidades, marcando um ponto. O jogopode ser realizado em duplas. Realizar a atividade em grupõespermitirá ao(à) Professor(a) acompanhar a movimentação dosalunos diante do mesmo desafio.

Relacionar quantidade de elementos à sua representação numérica.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 15

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Resolver situações-problema que envolvam os significados da adição (juntar e acrescentar) e da subtração (retirar, completar e comparar).

Professor(a), os DESAFIOS, partindo de situações contextualizadas e lúdicas, são atividades bastante instigantes para os alunos. Lembre-se

sempre de oferecer e permitir o uso de materiais contáveis.

Estimule as crianças a realizar cálculos; inclusive, que elas utilizem os dedos para fazer os cálculos.

As atividades coletivas – realizadas com sua mediação e intervenções sistemáticas e necessárias – contribuirão, amplamente, para o

desenvolvimento integral de cada aluno.

Na rodinha, por exemplo, você pode

• apresentar a caixa de blocos lógicos e contar, junto com eles, a quantidade de triângulos pequenos presentes na caixa e, em seguida, fazerperguntas como: “Com quantos triângulos ficaremos se retirarmos 1? Se retirarmos 2? Se acrescentarmos 1 triângulo grande? Se juntarmos ostriângulos pequenos aos triângulos grandes?”;

• organizar uma fileira de triângulos pequenos e outra de triângulos grandes. Em uma delas, disponha uma quantidade menor de triângulos esolicite aos alunos que verifiquem quantos faltam para que se obtenha igual quantidade;

• brincar com o lançamento de dois dados, de maneira que as crianças somem os pontos obtidos. Os dados podem ser lançados por duplas e oresultado calculado, colaborativamente, por ambos os participantes.

Professor(a), no decorrer do tempo e com a sistematização do trabalho, as crianças avançam e conseguem demonstrar as habilidadesque já foram construídas. Observe e registre o desenvolvimento de cada um de seus alunos.

Reforçamos a importância da utilização do portfólio.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 16

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Professor(a), as tampinhas sugeridas, na página anterior, como recurso para o desenvolvimento de determinadas atividades, podem ser

utilizadas, também, em outras propostas.

Pode-se solicitar aos alunos que

• separem as tampinhas por cor e contem as unidades de cada grupo, organizando-as em ordem crescente e/ou decrescente de quantidades;

• organizem as tampinhas em grupos com 10, 5 ou 3 unidades, verificando, depois, a existência ou não de sobras.

Outros recursos podem ser utilizados para que as crianças possam comparar e ordenar coleções. São alguns exemplos:

• Utilizar o quadro de aniversariantes anual para distribuir os alunos em seus respectivos meses de aniversário. Feita a distribuição, leve os

alunos a observar e comparar a quantidade de crianças que fazem aniversário em cada mês.

• Montar álbuns com temas de interesse: animais, personagens de desenhos animados e outros. As figuras podem ser trazidas pelos alunos e

numeradas de acordo com a entrega. Depois de coletadas as figuras, os alunos podem receber as páginas do álbum com os espaços para

colagem devidamente numerados e, assim, procederão à organização do álbum.

• Apresentar os blocos lógicos para que os alunos, organizados em grupos, criem regras/critérios para organizar as peças.

• Depois de permitir que as crianças explorem livremente o material de Cusinaire, incentive-as a observar as relações entre comprimento e cor

das barrinhas e, dentre outras possibilidades, proponha a ordenação das barras por tamanho (crescente/decrescente).

Comparar e ordenar coleções pela quantidade de elementos.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 17

Tudo isso acompanhado de mediações, interações, ludicidade e utilização permanente em sala de aula.

A ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA E A CONSTRUÇÃO DO AMBIENTE ALFABETIZADOR

Considere a importância de

realizar, diariamente, a chamadinha (você pode utilizar fichas específicas com o

nome dos alunos e dispor de outros cartões com o nome dos alunos);

providenciar e utilizar o calendário da turma (é importante que, diariamente, o

calendário seja explorado. Por meio dele, as noções de tempo – ontem, hoje e

amanhã / hora, dia, semana, mês e ano / manhã, tarde e noite – podem ser

trabalhadas);

construir o quadro de aniversariantes do mês (considere que, a partir

desse quadro, você poderá criar e apresentar, aos alunos, diferentes

situações-problema);

preparar alfabetários com o nome dos alunos, nome das brincadeiras preferidas,

nome de personagens de desenhos animados e outros temas de interesse das

crianças;

construir um jogo de letras móveis para cada aluno;

organizar materiais contáveis que possam auxiliar os alunos na resolução de

situações-problema;

Construir, juntamente com os alunos e de forma gradativa, um numerário para a

sala de aula;

organizar um espaço para registrar e expor as produções textuais (individuais e

coletivas) dos alunos.

Professor(a), como já sabemos, a organização do

ambiente da sala de aula contribui, de forma significativa,

para a aprendizagem. É importante que os alunos

participem do processo de construção do ambiente

alfabetizador e possam fazer uso dos suportes, recursos e

materiais disponíveis.

A partir do calendário, você pode propor situações em queos alunos necessitem

• identificar o mês em que há mais aniversariantes ouem que não há aniversariantes;

• calcular o total de aniversariantes por bimestre/trimestre/semestre;

• calcular a diferença entre o total de aniversariantes emdois meses escolhidos por você ou por eles;

• criar, coletiva ou individualmente, um gráfico sobre osaniversariantes da turma.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 18

Alfabetários Numerários

Letras

móveis

Materiais contáveis

Suporte

pu

blicd

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ainvecto

rs.org/

A ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA E A CONSTRUÇÃO DO AMBIENTE ALFABETIZADOR

Outras sugestões:

• Alguns cantinhos temáticos podem ser criados. Os cantinhos de leitura, de matemática, de

ciências e de jogos podem ser organizados de acordo com as possibilidades existentes. O mais

importante é que o acesso ao conhecimento e o suporte necessário ao aluno estejam garantidos.

Não sendo possível organizar os cantinhos na sala de aula, é possível utilizar o acervo da Sala de

Leitura, selecionar jogos disponíveis na escola e ainda dispor de materiais (sucatas) para auxiliar no

desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático.

• Preparar um quadro em que se possam registrar os livros lidos a cada dia de aula.

• Organizar outro quadro em que se registre o número de alunos presentes durante cada dia da

semana (aproveite para incentivar a frequência).

• Criar um suporte para estruturar a agenda de cada dia de aula. O suporte pode ser um quadro

específico, uma folha do blocão ou mesmo o quadro da sala de aula. Assim, todos terão acesso ao

planejamento e poderão se comprometer com a realização das tarefas.

• Disponibilizar o quadro de horários de aula, com a distribuição das áreas de conhecimento e das

atividades.

• Utilizar, se possível, um relógio de parede.

• Utilizar quadros/espaços para a sistematização de conteúdos. Podem ser registradas, por exemplo,

as palavras que rimam ou que começam com o mesmo som. Podem, ainda, ser registradas

descobertas tais como diferentes adições ou subtrações que resultam no mesmo total.

Todos os suportes precisam ser manipulados e explorados, ativamente, pelos alunos e por

você, Professor(a).

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 19

p. 46p. 13 p. 28

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DO CADERNO DO ALUNO

Professor(a), tanto no que diz respeito à organização quanto no que se refere à seleção de conteúdos, habilidades e objetivos, o caderno do aluno

pretende assegurar que, a partir do planejamento docente, as habilidades de leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático possam ser desenvolvidas e

ampliadas.

As atividades foram organizadas e distribuídas da seguinte forma:

1- LEITURA COLETIVA E CONVERSANDO COM O TEXTO

Nas páginas em que se propõem as atividades de LEITURA COLETIVA, são apresentados diferentes gêneros textuais, por meio dos quais será possível

oferecer aos alunos o contato com textos adequados ao seu ano escolar e à sua faixa etária. É necessário que a leitura em voz alta seja feita por você,

Professor(a). Após a sua leitura, é importante que os alunos conversem sobre o texto, manifestando suas opiniões. Vale lembrar que, com essas propostas,

será possível desenvolver, oralmente, diversas habilidades de leitura, explorando, por exemplo, a antecipação do assunto a partir do título, as informações

explícitas e implícitas, os sentidos de palavras e expressões, dentre outras habilidades leitoras.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 13, 28 E 46.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 20

p. 37

p. 43

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CADERNO DO ALUNO

2- BRINCANDO COM LETRAS E PALAVRAS...

São atividades diretamente relacionadas aos processos de apropriação da língua

escrita. Pretende-se estimular as reflexões acerca do nosso sistema de escrita,

explorando, a partir de contextos, palavras, sílabas, letras e fonemas. O

desenvolvimento da consciência fonológica ganha destaque nessas páginas.

Recomendamos que a sonoridade que se percebe em rimas e aliterações seja

enfatizada durante as aulas. É importante que os alunos brinquem com as palavras,

no sentido de perceberem sons iguais e diferentes, para que, posteriormente,

descubram as letras que representam esses sons.

3- CONTANDO E CALCULANDO...

Os blocos em que se organizam os conteúdos de Matemática – Números e

Operações, Tratamento da Informação, Espaço e Forma, Grandezas e Medidas – são

desenvolvidos nas páginas do CONTANDO E CALCULANDO. Cabe destacar que,

durante a realização e a ampliação das atividades, os alunos precisam ser

estimulados a resolver situações e desafios. Destaca-se, ainda, a importância do uso

de materiais concretos que deem suporte à resolução das questões propostas, uma

vez que auxiliam na organização do pensamento lógico-matemático do aluno.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 37 E 43.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 21

p. 2 p. 4 p. 5

O TRABALHO COM O NOME PRÓPRIO EM SALA DE AULA

Professor(a), é interessante destacar que o trabalho com o nome de cada aluno envolve muito mais do que o reconhecimento das letras que compõem

esse nome. Ele remete à identidade/constituição do aluno enquanto sujeito único no mundo. O nome de cada um tem uma história. Converse com eles

sobre o que sabem a respeito de seu nome. Por exemplo: Quem o escolheu?

• Estimule os alunos a buscarem, junto a seus familiares, a história de seu nome.

• Reserve um tempo de seu planejamento para que eles falem sobre o que descobriram; que escutem as histórias dos nomes dos colegas e do seu

nome, Professor(a). Momento propício para a realização de uma Roda de Conversa.

• Uma proposta também interessante é a criação de um mural com a foto e o nome de cada aluno. Que tal, Professor(a), colocar, também, a sua?

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 2, 4 E 5.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 22

• Realizar a chamada, diariamente, buscando formas diferenciadas de apresentação de cada nome.

• Ler o nome dos alunos em ordem aleatória ou em ordem alfabética.

• Destacar uma determinada letra (inicial ou final), para que os alunos encontrem, entre os nomes, aqueles que comecem ou terminem com a letra

destacada.

• Estimular os alunos a descobrir os nomes que rimam e os nomes que possuem outros nomes escondidos. Por exemplo: MARIANA.

Ourara forma interessante de trabalhar os nomes próprios consiste em usar a preguicinha. Observe o exemplo:

Com a preguicinha, o nome do aluno é apresentado letra por letra, havendo um suporte sobreposto à ficha de cada nome. Ao apresentar cada letra,

Professor(a), você explora a identificação das letras, trabalha as relações fonográficas e motiva o levantamento e o descarte de hipóteses acerca do

nome escondido. Assim, os alunos observam a rota fonológica do nome e têm, diante de si, a diversidade de relações entre fonemas e grafemas que

compõem a nossa língua.

MARIANA MARIANAMARIANA

O TRABALHO COM O NOME PRÓPRIO EM SALA DE AULA

Professor(a), reforçamos que é necessário e indispensável trabalhar o NOME DO ALUNO ao longo do ano,

não se restringindo apenas ao período em que se iniciam as atividades escolares. Para isso, é importante

criar, permanentemente, situações que estimulem o aluno a reconhecer, analisar e escrever seu nome, o

nome dos colegas e o seu nome, Professor(a).

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 23

p. 7 p. 8 p. 9

O TRABALHO COM O NOME PRÓPRIO EM SALA DE AULA

Professor(a), também é possível:

• Distribuir fichas para que os alunos registrem seus nomes e, depois, colem em um alfabetário, de

acordo com a letra inicial.

• Confeccionar telhadinhos ou plaquinhas com o nome dos alunos e disponibilizá-los para uso nas

mesas das crianças, aproveitando caixas de creme dental, por exemplo.

• Oferecer letras móveis para que formem o próprio nome.

• Elaborar atividades em que as crianças contem as letras de nomes e possam comparar as

quantidades obtidas em cada nome.

• Aproveitar esse contexto e apresentar aos alunos documentos como RG ou carteiras variadas que

exijam assinatura.

• Criar uma carteira de estudante, com espaços em que tenham de assinar e marcar o polegar.

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CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 7, 8 E 9.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 24

p. 3

IDENTIDADE

Ao tratar da IDADE DOS ALUNOS, faça um levantamento para mostrar a faixa etária da turma. É possível

montar gráficos e organizar tabelas que possam evidenciar as idades de cada um e as diferenças entre as

idades.

Permita que contem e recontem os grupos que puderem formar, a partir da observação do quadro de idades.

Aproveite para explorar o ANO DE NASCIMENTO de cada grupo etário. Monte uma linha do tempo e, junto

com os alunos, registre e calcule cada ano de vida até 2019.

Explore, também, os meses de nascimento. Um quadro de aniversariantes pode ser construído (e utilizado)

em sala de aula. Através dessa atividade, as crianças poderão perceber os meses em que há mais, menos, a

mesma quantidade de aniversariantes ou nenhum aniversariante.

Professor(a), o trabalho com a IDENTIDADE envolve conteúdos diversos e possui considerável relevância para a formação integral do aluno.

O autoconhecimento, o trato com o outro (ou conhecimento do outro) e o respeito à diversidade são algumas das questões que devem ser trabalhadas

em sala de aula.

É importante que o aluno possa expressar-se e sentir-se pertencente ao grupo.

Ao propor a atividade que envolve o desenho da família, motive seus alunos a conversar sobre o que mais gostam de fazer junto a suas famílias.Permita, aos alunos que desejarem, falar sobre suas famílias.

Você pode propor que as crianças produzam cartinhas, cartões ou desenhos para entregar a seus familiares.

Aproveite a ocasião e visite a Sala de Leitura com os alunos. Proponha que escolham um livro para levar emprestado e compartilhar com a família.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 3.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 25

p. 6

p. 7

IDENTIDADE

Professor(a), após ler o texto da página 6, converse com as crianças sobre as expectativas que

possuem sobre a escola, as amizades que fizeram e as atividades que preferem realizar quando se

encontram no espaço escolar.

Você pode aproveitar para

• elaborar os combinados da turma;

• levantar brincadeiras favoritas para realizá-las em momentos oportunos;

• realizar com os alunos um passeio pela escola, a fim de que conheçam os espaços e pessoas

que nela trabalham;

• combinar com a Direção um dia de entrevista. Sobre a escola, os alunos podem pesquisar: a

data de inauguração, a origem do nome, as turmas que possui, o número total de alunos, o

quantitativo de funcionários e demais aspectos que sejam de seu interesse. Considere a

possibilidade de agendar momentos/encontros com um funcionário (o mais antigo e/ou o mais

novo), com ex-alunos, com familiares que estudaram na escola ou mesmo com vizinhos que

possam responder às perguntas previamente elaboradas pela turma.

Para a realização da atividade da página 7, estimule os alunos a escolher o nome de um colega

para realizar a atividade e auxilie os que precisarem de ajuda. Conhecer e explorar o nome dos

colegas de turma pode ser produtivo tanto cognitiva quanto afetivamente.

Ao retornar às aulas ou ao iniciar sua vida escolar, a criança passa a integrar um novo grupo social,além do grupo familiar. Passa a conviver com regras e concepções de vida que podem se diferenciar,desde sempre, das que já experimenta. Por essa razão, é importante que a criança participe da vidaescolar de forma ativa, solidária e cooperativa, respeitando os diferentes e as diferenças.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 6 E 7.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 26

USOS E FUNÇÕES SOCIAIS DA ESCRITA

Professor(a), o trabalho realizado nas turmas de alfabetização requer que se iniciem e se ampliem, constantemente, o conhecimento de mundo, o

conhecimento linguístico, o conhecimento textual e o conhecimento a respeito do nosso sistema de escrita. Falar, ouvir, ler e escrever são habilidades que

devem fazer parte do cotidiano da sala de aula. É fundamental que o texto se constitua em ponto de partida e de chegada do trabalho didático-pedagógico.

O trabalho com o nome próprio, por exemplo, como já vimos aqui, parte de uma unidade de sentido extremamente importante e significativa para cada

criança. Por essa razão, muitos alfabetizadores apontam esse trabalho como um caminho produtivo na orientação dos processos de reflexão acerca do

sistema de escrita.

Professor(a), busque propiciar situações em que os alunos experimentem o contato com a escrita de maneira funcional, lúdica e intencional.

A leitura e a escrita precisam ocupar lugares privilegiados no cotidiano da escola e da sala de aula.

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Considerando os aspectos acima mencionados, cabe destacar uma das contribuições de Solé (1998):

O ensino inicial da leitura deve garantir a interação significativa e funcional da criança com a língua escrita, como

meio de construir os conhecimentos necessários para poder abordar as diferentes etapas da sua aprendizagem.

Isso implica que o texto escrito esteja presente de forma relevante na sala de aula – nos livros, nos cartazes que

anunciam determinadas atividades (passeios, acontecimentos), nas etiquetas que tenham sentido (por exemplo,

as que indicam a quem pertence um determinado cabide, ou as que marcam o lugar onde devem ser guardadas

as tintas) – e não de forma indiscriminada. Também implica que os adultos encarregados da educação das

crianças usem a língua escrita quando seja possível e necessário diante delas (para escrever um bilhete para os

pais, transmitir uma mensagem para outra classe etc.)

(SOLÉ, 1998, p. 63-64).

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 27

p. 6 p. 13

p. 28

p. 20

p. 23 p. 45

USOS E FUNÇÕES SOCIAIS DA ESCRITA

A prática, em sala de aula, da leitura de diferentes materiais escritos necessita ser permanente. Aproveite os textos reunidos sob o título LEITURA

COLETIVA e amplie o trabalho, explorando a leitura de livros, jornais e revistas.

Ao apresentar materiais de leitura para os alunos, estimule-os a

• reconhecer, comparar e classificar, pelo formato, diversos suportes da escrita, tais como livros, revistas, jornais, folhetos...;

• identificar as finalidades e funções da leitura de determinados textos, a partir da observação de seus suportes;

• apresentar indagações acerca do texto lido: Esse texto conta uma história? Possui personagens? Divulga informações? Para que ele serve? Qual a

causa de determinado fato? Qual a consequência de determinada atitude?

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 6, 13, 20, 23, 28 E 45.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 28

p. 5

p. 37

O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

Para facilitar o conhecimento de todo o alfabeto, consideramos importante:

• Propor atividades em que os alunos possam associar as formas gráficas (letras) aos seus respectivos nomes, aosfonemas e às ocorrências que lhes sejam familiares (A de Ana / B de Bruno).

• Explorar, durante a chamadinha, as letras iniciais, de modo que os alunos percebam sons semelhantes entre osnomes que começam com a mesma letra.

• Produzir diferentes alfabetários (com isso, os alunos perceberão que o “A de Ana” também é o “A da amarelinha”).

• Brincar de soletrar, utilizando alguns nomes da chamadinha.

• Utilizar, nas atividades diárias, jogos da memória com pares de letras.

• Apontar e ler o alfabeto, brincando de Silêncio para a letra... (nessa brincadeira, durante a leitura do alfabeto,ninguém poderá dizer o nome de uma ou de duas letras, combinadas previamente. A cada realização da atividade,determinadas letras serão escolhidas).

• Trabalhar com o alfabeto móvel – contagem das letras do alfabeto, destaque das vogais, das consoantes,organização das letras em ordem alfabética, organização das letras a partir do ditado realizado por você,Professor(a).

Ainda de acordo com Solé (1998),

[...] na época em que aprendem a ler e a escrever, as crianças costumam se mostrar competentes no uso comunicativo da linguagem, competência que as leva inclusive a utilizar

estruturas linguísticas realmente muito complexas. Esta habilidade é fundamental para a aprendizagem da leitura e da escrita. Pois bem, quando se trata de aprender o código, a

criança não precisa apenas usar bem a linguagem. Também necessita poder manipulá-lo e refletir sobre ele – que é o que lhe permite pensar em uma palavra, em um som, isolá-los

e diferenciá-los, além de muitas outras coisas. A criança tem que ter desenvolvido uma certa consciência metalinguística para compreender os segredos do código.

(SOLÉ, 1998, p. 52).

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 5 E 37.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 29

p. 37 p. 38

O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

A apropriação do sistema de escrita requer, dos alunos, determinados conhecimentos. Dentre eles, podem-se destacar, por exemplo, o conhecimentodo alfabeto, a diferenciação entre a escrita e demais formas gráficas e o estabelecimento das relações entre fonemas e grafemas.

Professor(a), ao trabalhar com o alfabetário, você pode explorar

• o reconhecimento de letras;

• a ordem alfabética;

• as letras iniciais em palavras;

• o princípio acrofônico;

• as relações fonográficas;

• as coleções, classificações e campos semânticos.

• A partir do alfabetário apresentado nas páginas 37 e 38, é possível estudar a história das letras K, W e Y em nosso alfabeto. Vale a pena mostraraos alunos que o nome dos animais ou de suas raças, escritos com tais letras, têm origem na língua inglesa.

• Partindo da proposta e da discussão acerca da recorrência dessas letras na língua portuguesa, pode-se propor aos alunos que investiguem suaocorrência em seu próprio nome e no nome dos colegas da turma. Havendo nomes grafados com essas letras, explore, em cada um deles, asrelações entre letras e sons.

• Estimule os alunos a falar sobre os animais que conhecem e a realizar pesquisas sobre aqueles que gerarem curiosidade. Sempre que possível, ouso da internet e visitas à Sala de Leitura são recomendados como formas de se obter informações. Normalmente, o tema costuma despertar ointeresse de muitas crianças.

• Juntos, os alunos podem separar as palavras que identificam animais de uma determinada espécie daquelas que representam uma determinadaraça. Naja, por exemplo, é um tipo de serpente; Yorkshire, uma raça de cães. Wallabies, uma espécie da família dos cangurus de pequeno porte,que são comuns na Nova Zelândia.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 37 E 38.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 30

p. 15

p. 17

p. 19

p. 21

p. 22

p. 24

O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

Professor(a), aproveite a oportunidade para conversar sobre a importância de se

adotar hábitos indispensáveis a uma alimentação saudável.

Para aprender a ler e a escrever com autonomia, o

aluno deve ser capaz de operar, racionalmente, com

unidades sonoras de apreensão mais difícil – os

fonemas – e com as complexas relações entre os

fonemas e o modo de representá-los graficamente.

Reforçamos a importância de que você, Professor(a),

desde as primeiras etapas do processo de

alfabetização, propicie situações em que as crianças

prestem atenção à pauta sonora da língua e operem,

ludicamente, com unidades do sistema fonológico.

As atividades reunidas sob o título BRINCANDO COM

LETRAS E PALAVRAS (apresentadas no início deste

material) auxiliam os alunos a desenvolver a

consciência das palavras, a consciência silábica, as

rimas, as aliterações etc.

As atividades das páginas destacadas ao lado permitem

explorar letras iniciais e finais; estabelecer rimas;

contar as letras das palavras e experimentar o troca-

troca entre letras para formar palavras.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 15, 17, 19, 21, 22 E 24.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 31

p. 16p. 14 p. 23

p. 30 p. 31

O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

Amplie e enriqueça suas aulas, considerando os

pontos destacados. Para apropriar-se da leitura e da

escrita, as crianças precisam refletir sobre os textos

em seus usos sociais e sobre o sistema de escrita e

suas especificidades.

Perceber que a mudança de uma única letra de uma

palavra muda tanto o significante como o significado

da palavra, ativa a capacidade de a criança refletir

sobre características do nosso sistema de escrita.

Professor(a), ao planejar suas aulas, apresente textos com os quais os alunos possam brincando. Ao trabalhar o sistema de escrita, chame atenção para os aspectos que precisam ser observados por eles.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 14, 16, 23, 30 E 31.

RimasLetras iniciais /

noção de palavra

Intenção

comunicativa

Pares mínimosSignificante e

significado

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 32

p. 46

p. 49

p. 15

p. 29

ORALIDADE

Nas propostas reunidas sob o título CONVERSANDO COM O TEXTO (apresentado no início deste material), você, Professor(a), encontrará algumassugestões de atividades, que, partindo do texto, permitirão ao aluno antecipar conteúdos pela observação do título, das figuras e de outrascaracterísticas gráficas, além de localizar informações explícitas.

Sugerimos que sejam feitas perguntas que incentivem os alunos a realizar inferências que lhes permitam perceber a finalidade de cada texto,identificar seu assunto principal etc. Essas abordagens podem ser realizadas ainda que os alunos não dominem a leitura e a escrita.

É importante que você, Professor(a), organize propostas diversificadas de leitura, de modo a enriquecer as experiências dos alunos. Busque trazer,além de textos de literatura infantil e dos textos apresentados no caderno, textos de outros gêneros. Notícias de jornal, informes, textosinstrucionais, propagandas, cartazes, charges, tirinhas... são exemplos de textos que podem ser levados à sala de aula. Lembre-se sempre deexplorar, oralmente, o texto.

É imprescindível que sejam explorados os conhecimentos que os alunos já possuem a respeito do texto escrito. O ensino planejado e implementado em sala de aula deve partir destes conhecimentos, e será a partir deles que as crianças poderão progredir em seu processo de alfabetização.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 15, 29, 46 E 49.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 33

A ESCRITA

A escrita espontâneaInvista nas produções coletivas e encoraje seus alunos ao

trabalho de escrita espontânea.

É importante que eles experimentem diariamente práticas de

escrita. Ver você escrevendo e poder participar desse

momento, oferecendo contribuições sobre o que é escrito,

favorece a aprendizagem.

No que diz respeito ao trabalho espontâneo de escrita,

procure acompanhar de perto os alunos que mais precisam de

ajuda. Lembre-se dos registros.

Sempre que possível, peça aos pequenos autores que leiam

para você o que produziram.

Como ocupamos o tempo reservado à escrita?

Professor(a), escrever, nos tempos e nos espaços escolares, deve compreender ações que vão além da aprendizagem do traçado das letras, além da cópia

do nome, além da cópia de palavras expostas no quadro ou no blocão, além da cópia do cabeçalho...

As propostas de escrita precisam ser relevantes, interessantes, significativas. As atividades de escrita propostas por você, Professor(a), devem estar

presentes no seu planejamento, a partir das seguintes indagações diárias: O que se escreve em sala de aula? Quem escreve? Para quê? Para quem?

Como?

Mesmo que as crianças ainda não dominem o sistema de escrita alfabética, elas devem participar de atividades que as estimulem a escrever com o seu

auxílio ou com o auxílio de um colega. As aulas devem contemplar, também, a escrita de textos coletivos que representem o registro de impressões e de

críticas, de combinados, de situações reais etc. Você, Professor(a), deve ser o(a) escriba, nesse momento! As crianças poderão copiar em seu cadernos

tendo você como referencial.

Sempre que possível, incentive seus alunos a escrever

• listas de materiais necessários à realização de uma determinada tarefa ou projeto;

• histórias ouvidas e inventadas;

• mensagens, bilhetes e convites para as culminâncias de projetos e reuniões de pais.

Sobre a apropriação do sistema de escritaBusque observar como seus alunos caminham em relação à escrita e ofereça ossuportes necessários para que avancem.

Tanto na produção de pequenos textos quanto na escrita de palavras e frases, osalunos precisam de orientação e de reflexões que os levem à apropriação dosistema de escrita.

As crianças em processo de alfabetização passam por diferentes etapas eelaboram várias hipóteses a respeito da escrita. Suas hipóteses precisam serverificadas e confrontadas, a fim de que avancem.

Utilizando o portfólio, você pode acompanhar e intervir de maneira efetiva noprocesso de aprendizagem de cada aluno.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 34

O ENSINO DA MATEMÁTICA

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ik.com

Para resolver situações matemáticas e desenvolver o raciocínio lógico ao longo das séries iniciais, é

importante que os alunos participem de diferentes situações comunicativas e que possam utilizar diferentes

recursos e estratégias. Assim,

A comunicação oral, a leitura de textos e a produção escrita são atividades fundamentais para que osalunos desenvolvam um repertório de falar, descrever e escrever os aspectos quantitativos e qualitativos desuas experiências sociais por meio de desenhos, da linguagem falada e escrita, e da linguagem matemáticaaprendida na escola. Investigar para testar suas hipóteses, resolver problemas da atualidade ou históricos,usando diferentes recursos, desde o desenho, a régua, o esquadro, o transferidor etc, até a máquina decalcular e o computador é o papel do estudante durante seus anos escolares. [...] A atividade matemáticasupõe a elaboração de hipóteses, que podem ser testadas e confrontadas na resolução de um problema. Aomobilizar suas noções matemáticas para pensar sobre uma situação e testar seus raciocínios, o estudanteestará formulando e apresentando suas estratégias para resolver problemas, estratégias que, quandoapreciadas, justificadas e aceitas, poderão compor o repertório de novos conceitos para resolver novosproblemas, num processo de idas e vindas que nunca termina (BRASIL, 2009, p. 14).

Estimule seus alunos a criar estratégias para resolver as situações-problemas a que forem expostos. Permita

que compartilhem as soluções encontradas e as estratégias utilizadas para chegar às soluções. Lembre-se do

que explicita a MULTIEDUCAÇÃO (1996):

Os conhecimentos matemáticos construídos através da intuição, da experimentação e da aplicabilidadetêm que ser trabalhados para que os alunos cheguem ao processo de abstração e generalização,reconhecendo-os e aplicando-os em situações diversas, quando o processo de aprendizagem acontecerá.

A matemática não pode ser entendida como uma ciência neutra e hermética. Seus usos, funções epossibilidades transcendem à própria matemática, sendo utilizada como ferramenta para a vida e o trabalho:como linguagem, como forma de raciocínio e como instrumental para outras ciências. (SME. 1996, p. 167).

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 35

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

Nossos alunos precisam realizar, diariamente, atividades que envolvam o SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL.

Algumas sugestões:

• Contar os alunos presentes e calcular o número de faltosos.

• Construir, com a turma, de forma gradativa, um numerário (pelo menos até 50).

• Levar jogos de bingos numéricos para a sala de aula.

• Construir, com a ajuda dos alunos, na própria escola, jogos da memória com números até 10, utilizando tampas de garrafas PET.

• Realizar estimativas, inicialmente, com a quantidade máxima de dez elementos. Por exemplo: saquinhos com oito palitos de picolé, dez grãos de

arroz e nove borrachas. Pedir aos alunos que estimem as quantidades. Depois, conferir com eles, contando unidade por unidade.

• Passar aos alunos, na rodinha, um saco surpresa, contendo dez brinquedos diferentes, para que as crianças, na rodinha, tentem descobrir o que há

dentro dele. Depois de divulgado o conteúdo do saco, lançar mão de estratégias que levem os alunos a agrupar e a desagrupar os objetos. Partir de

classificações propostas por meio de comandos do tipo: separe os brinquedos de pano; os que possuem rodas; os que são de plástico; os que possuem

a cor azul. A cada realização da atividade, é importante que as crianças contem os objetos, de acordo com os atributos que constam do comando.

• Estimular os alunos a utilizar os dedos para contar, sempre que necessário.

Professor(a), além de necessário, é também muito interessante e divertido para os

alunos trabalhar a Matemática por meio de jogos,

brincadeiras e situações contextualizadas.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 36

p. 11p. 3

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

Solicite aos alunos que levem, para a sala de aula, figuras

em que aparecem números. Com elas, eles poderão

agrupar as imagens cujos números possuem a mesma

função, ou seja, a mesma natureza representativa.

Professor(a), converse com seus alunos sobre a presença dos números em nossa vida. Durante a

conversa, indague a respeito dos lugares e materiais em que encontramos números. Explore, com eles, a

função dos números em cada situação.

No trabalho com os aspectos identitários, é possível explorar e registrar

• a idade de seus alunos;

• a altura que possuem;

• o peso corporal;

• a quantidade de irmãos;

• o número do calçado;

• o ano, o mês e o dia do nascimento;

• o número da casa em que moram;

• números de telefone.

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CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 3 E 11.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 37

p. 25

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

Perceber onde há mais, menos ou igual quantidade de objetos; contar, completar quantidades; acrescentar unidades; reconhecer os números e saber representá-los graficamente são habilidades

fundamentais para o desenvolvimento de conhecimentos matemáticos. Invista em atividades que requeiram tais habilidades.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 25.

Ratificando e ampliando o exposto até aqui, vale ressaltar o que se apresenta nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), a respeito da relação entre o aluno e o saber matemático:

As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar eselecionar informações, tomar decisões e, portanto, desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade matemática. Quando essa capacidade épotencializada pela escola, a aprendizagem apresenta melhor resultado.

No entanto, apesar dessa evidência, tem-se buscado, sem sucesso, uma aprendizagem em Matemática pelo caminho da reprodução de procedimentos e daacumulação de informações; nem mesmo a exploração de materiais didáticos tem contribuído para uma aprendizagem mais eficaz, por ser realizada em contextospouco significativos e de forma muitas vezes artificial.

É fundamental não subestimar a capacidade dos alunos, reconhecendo que resolvem problemas, mesmo que razoavelmente complexos, lançando mão de seusconhecimentos sobre o assunto e buscando estabelecer relações entre o já conhecido e o novo.

O significado da atividade matemática para o aluno também resulta das conexões que ele estabelece entre ela e as demais disciplinas, entre ela e seu cotidianoe das conexões que ele percebe entre os diferentes temas matemáticos.

Ao relacionar ideias matemáticas entre si, podem reconhecer princípios gerais como proporcionalidade, igualdade, composição e inclusão e perceber queprocessos como o estabelecimento de analogias, indução e dedução estão presentes tanto no trabalho com números e operações como em espaço, forma emedidas.

O estabelecimento de relações é tão importante quanto a exploração dos conteúdos matemáticos, pois, abordados de forma isolada, os conteúdos podemacabar representando muito pouco para a formação do aluno, particularmente para a formação da cidadania. (BRASIL, 1997a, p. 29)

Assim, aproveite situações cotidianas para explorar os conhecimentos matemáticos de seus alunos. As crianças podem revelar o quanto já sabem edemonstrar aspectos que precisam ser desenvolvidos.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 38

p. 27

p. 41

p. 42

p. 43

ADIÇÃO

Ser capaz de resolver uma situação-problema, nos anos iniciais, exige que o aluno domine parte das habilidades e dos conhecimentos referentes à

alfabetização matemática. O desenvolvimento dessas habilidades permite que os alunos, desde cedo, possam escolher os procedimentos mais eficazes e

descobrir as operações necessárias para resolvê-la.

Antes de utilizar os algoritmos da subtração, da adição, da multiplicação e da divisão, organize, com os alunos, atividades coletivas que proponham a

resolução de problemas envolvendo, por exemplo, as ideias da adição e da subtração: juntar e acrescentar; retirar, comparar e completar.

Utilize materiais concretos para a contagem, para os cálculos, incentivando os alunos. Acompanhe de que forma eles registram o raciocínio, realizando as

intervenções necessárias, no momento em que dificuldades se apresentarem.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 27, 41, 42 E 43.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 39

p. 59 p. 62

ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO E RACIOCÍNIO LÓGICO

Professor(a), ao propor as atividades de Matemática,

• incentive seus alunos a recorrer aos suportes para a realização dos cálculos (as figuras têm a função de oferecer tal suporte);

• utilize, também, materiais concretos para a contagem e para os cálculos;

• acompanhe os registros do raciocínio desenvolvido pelo aluno, realizando, no momento apropriado, as intervenções necessárias.

Utilize jogos em sala de aula. As crianças podem aprender enquanto brincam. Nos cadernos do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa

(PNAIC), disponíveis na internet, é possível encontrar jogos que atendam a alguns de seus objetivos para as aulas de matemática.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 59 E 62.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 40

HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Professor(a), algumas habilidades de História e Geografia podem ser desenvolvidas de modo interdisciplinar. Considere a possibilidade de ampliar as

atividades propostas, explorando

• o lugar onde a escola está situada;

• o lugar onde vive cada aluno;

• os espaços de lazer, trabalho e serviços presentes nos arredores da escola;

• os espaços da escola, no sentido de reconhecer-lhes as especificidades e características.

Aproveite para conversar com os alunos a respeito das diferenças existentes entre os espaços naturais e os construídos; as condições dos espaços de

lazer e as características dos serviços disponíveis ou não na comunidade em que vivem.

A tarefa de realizar a descrição dos aspectos físicos do entorno da escola, além de contribuir para o desenvolvimento da oralidade, permitirá aos

alunos observar o ambiente que os rodeia, reconhecendo os elementos que o compõem.

Lembre-se de que, ao dialogar sobre as características locais, vale a pena destacar, também, os aspectos culturais da região.

Conforme destaca a MULTIEDUCAÇÃO, “a Geografia tem, como objeto principal de estudo, o ESPAÇO e as relações que nele se estabelecem: sociais,

profissionais, afetivas, políticas e culturais” (SME. 1996, p. 172).

Neste documento, ratifica-se que “é objeto de estudo da Geografia analisar os vários momentos da história do homem, sua trajetória social, política,

econômica; as consequências desse intenso processo que, ao longo do tempo, resultou em diferenças sociaismarcantes” (SME. 1996, p. 174).

.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 41

p. 55

CIÊNCIAS

Professor(a), ao tratar da alimentação saudável, destaque a qualidade nutricional dos produtos naturais em detrimento de produtos industrializados.

Ao falar sobre a importância da ingestão de grãos, frutas, legumes e verduras, faça o levantamento dos vegetais e cereais conhecidos e consumidos

pelos alunos. Solicite que observem e citem os vegetais que fazem parte do cardápio escolar.

Como tarefa de casa, você pode solicitar aos alunos que levem encartes de supermercados para a sala de aula. Após explorar, com eles, os encartes

trazidos (nome das empresas, a organização dos produtos e preços etc), você pode solicitar que

• elaborem uma lista com seus produtos preferidos;

• recortem e classifiquem os produtos naturais e os que foram transformados pela indústria;

• montem, em duplas, listas de frutas, verduras e legumes.

Aproveite a oportunidade para conversar com os estudantes sobre a importância dos hábitos saudáveis de higiene, durante o preparo de alimentos e das

refeições, e sobre o adequado consumo de cada alimento.

“Para pensar sobre o currículo e sobre o ensino de Ciências Naturais, o conhecimento científico é fundamental, mas não suficiente. É essencial considerar

o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, relacionado as suas experiências, sua idade, sua identidade cultural e social e os diferentes significados e

valores que as Ciências Naturais podem ter para eles, para que a aprendizagem seja significativa” (BRASIL, 1997c, p.27).

A higiene corporal também deve ser enfocada. Junto a esse tema,

converse com os alunos, por exemplo, sobre a importância do sono

para a nossa saúde.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 55.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 42

ALGUMAS REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília, 1997a. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, 1997b. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília, 1997c. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro04.pdf

_______. Ministério da Educação. Orientações para o professor, Saeb/Prova Brasil, 4ª série/5º ano, Ensino Fundamental. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e PesquisasEducacionais Anísio Teixeira, 2009. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/saeb_mat.pdf

_______. Ministério da Educação. Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: currículo na alfabetização : concepções eprincípios: ano 1: unidade 1 / Ministério da Educação, Brasília: MEC,SEB, 2012a. Disponível em:http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_1_Unidade_1_MIOLO.pdf.

_______. Ministério da Educação. Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética:ano 1: unidade 3 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2012b. Disponível em:http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_1_Unidade_3_MIOLO.pdf

_______. Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem – ed. rev. e ampl.incluindo SAEB/Prova Brasil matriz de referência/ Secretaria de Educação Básica – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

_______. Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: matemática. – ed. rev. e ampl. incluindoSAEB/Prova Brasil matriz de referência /Secretaria de Educação Básica – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. 308 p.

CAGLIARI. Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá, bé, bi, bó, bu. São Paulo: Scipione, 2009.

SME. RIO DE JANEIRO. Leitura e Escrita 1º e 2º Anos. Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em:https://onedrive.live.com/?authkey=%21AEEpTSB37_NUVr8&cid=09A0409FEB089278&id=9A0409FEB089278%211584&parId=9A0409FEB089278%211026&o=OneUp .

_______. RIO DE JANEIRO. MULTIEDUCAÇÃO: Núcleo Curricular Básico. Rio de Janeiro, 1996.

SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização. Revista Presença Pedagógica, 2003.

_______. Magda. Letramento e alfabetização: muitas facetas. Trabalho apresentado no GT Alfabetização, Leitura e Escrita, durante a 26ª Reunião Anual da ANPED, 2003.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Penso, 1998.

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ALFABETIZAÇÃO – 1.° ANO 43