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FACULDADE MERIDIONAL IMED SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Cassiano Soares Menegazzo Utilização do modelo Canvas para potencializar o empreendedorismo no ensino superior Passo Fundo 2016

FACULDADE MERIDIONAL IMED · todas as etapas passou pela maior alteração ao conhecer o Canvas, os grupos que ficaram em média nos segundos e terceiros lugares, apresentaram o maior

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FACULDADE MERIDIONAL – IMED

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Cassiano Soares Menegazzo

Utilização do modelo Canvas para potencializar o

empreendedorismo no ensino superior

Passo Fundo

2016

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Cassiano Soares Menegazzo

Utilização do modelo Canvas para potencializar o

empreendedorismo no ensino superior

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Escola de Sistemas de Informação, da Faculdade

Meridional – IMED, como requisito parcial para

obtenção do grau de Bacharel em Sistemas de

Informação, sob a orientação do Prof. Me.

Amilton Martins.

Passo Fundo

2016

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Cassiano Soares Menegazzo

Utilização do modelo Canvas para potencializar o

empreendedorismo no ensino superior

Banca Examinadora:

Prof. Me. Amilton Martins

Prof. Me. Alessandro Becker

Prof. Me. João Vicente Rosa de Souza

Passo Fundo

2016

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo analisar a eficácia da utilização do modelo Canvas

para modelagem de novos negócios para alunos do ensino superior, partindo do princípio de

que, com a análise correta do Canvas os alunos ou empreendedores obtém uma visão geral

mais completa e adequada do negócio que estão desenvolvendo, e assim, obtém uma melhoria

no conhecimento sobre o seu próprio negócio e sobre os principais pilares que sustentam a sua

empresa. Foi realizada uma análise do cenário do empreendedorismo no Brasil com dados

relacionados aos principais tipos de fomento financeiro público ou privado e também

fomentos intelectuais existentes atualmente no país. Também foi feito um detalhamento de

cada fase do modelo Canvas, explicando seu funcionamento através de exemplos sobre cada

etapa. Por ultimo, foi feita uma pesquisa para a coleta dos dados com alunos da disciplina de

empreendedorismo em ensino superior e assim obter os resultados para analise final deste

trabalho. A avaliação dos quatro grupos resultou em um aumento claro no nível de

detalhamento e no índice de peculiaridades das respostas em cada etapa de avaliação,

mostrando a importância da aplicação dos modelos de modelagem aplicados, o índice de

alteração resultou em padrões diferentes entre os grupos, onde o grupo mais preparado em

todas as etapas passou pela maior alteração ao conhecer o Canvas, os grupos que ficaram em

média nos segundos e terceiros lugares, apresentaram o maior índice de alteração após o

conhecimento do Canvas e o grupo menos preparado se manteve com os mesmos índices.

Palavras chave: Canvas. Business Model Generation. Empreendedorismo.

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ABSTRACT

The Present Work is to analyze the effectiveness of using the Canvas model paragraph New

Modeling Business paragraph of higher education students, starting do that principle, with a

Correct Analysis to canvas OS Students OR Entrepreneurs get An Overview More complete

and adequate to business who are developing, and SO, you get a no Knowledge Improvement

About your OWN business and on the main pillars that support your Company. One was held

to entrepreneurship Scenario Analysis in Brazil with Related Data AOS main funding types

Public Financial OR private Also Fomentos Intellectuals currently existing in the country. It

was also Made hum detailing each stage of the Canvas model, explaining his examples

through OPERATION About Each step. Finally, it was Made A Survey paragraph the Data

Collection with entrepreneurship discipline of students in higher education and SO Get the

results to analyze this final work. The rating Four groups resulted in hum increasing clear in

the level of detail and no index peculiarities of responses in each stage of evaluation, showing

the importance of application of models of Applied Modeling, the change rate resulted in

different patterns among groups, where More Prepared group ALL as STAGES passed by

Major change knowing the Canvas, groups que were Medium nsa second and third places,

showed the Major change rate after the Knowledge Canvas EO group Less Prepared remained

with OS same indexes.

Keywords: Canvas. Business Model Generation. Entrepreneurship.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Índice TEA de países impulsionados por eficiência em 2013 ................................... 12 Figura 2 Índice TEE dos países impulsionados por eficiência em 2013 .................................. 13 Figura 3 - Índices TEA e TEE 2002/2013 no Brasil ................................................................ 13 Figura 4 - Índice TEA e TEE por regiões brasileiras ............................................................... 14 Figura 5 - Livro Business Model Generation ........................................................................... 29

Figura 6 - Quadro completo do Canvas .................................................................................... 30 Figura 7 - Gráfico da idade dos participantes da pesquisa ....................................................... 44

Figura 8 - Gráfico do curso dos participantes da pesquisa ....................................................... 45 Figura 9 - Gráfico do nível dos participantes em seus cursos .................................................. 45 Figura 10 - Gráfico da profissão de cada participante .............................................................. 46 Figura 11 - Gráfico da pergunta se o participante é empreendedor.......................................... 46

Figura 12 - Gráfico da pergunta se o participante pretende ser empreendedor ........................ 47 Figura 13 - Gráfico da pergunta em que área o participante gostaria de empreender .............. 47 Figura 14 - Resumo da avaliação do grupo A ......................................................................... 49

Figura 15 - Gráfico de peculiaridades do grupo A ................................................................... 49 Figura 16 - Gráfico do nível de detalhamento do grupo A ....................................................... 50

Figura 17 - Gráfico do nível de alteração do grupo A .............................................................. 50 Figura 18 - Resumo da avaliação do grupo B .......................................................................... 52 Figura 19 - Gráfico de peculiaridades do grupo B ................................................................... 52

Figura 20 - Gráfico de detalhamento do grupo B ..................................................................... 53 Figura 21 - Gráfico de alteração do grupo B ............................................................................ 53

Figura 22 - Resumo da avaliação do grupo C .......................................................................... 54 Figura 23 - Gráfico de peculiaridade do grupo C ..................................................................... 55

Figura 24 - Gráfico de detalhamento do grupo C ..................................................................... 55 Figura 25 - Gráfico de alteração do grupo C ............................................................................ 56

Figura 26 - Resumo da avaliação do grupo D .......................................................................... 57 Figura 27 - Gráfico de peculiaridades do grupo D ................................................................... 57 Figura 28 - Gráfico de detalhamento do grupo D ..................................................................... 58

Figura 29 - Gráfico de alteração do grupo D ............................................................................ 58 Figura 30 - Resumo de adequação ao método grupo A ............................................................ 59

Figura 31 - Gráfico de adequação ao método grupo A............................................................. 59 Figura 32 - Resumo de adequação ao método grupo B ............................................................ 60 Figura 33 - Gráfico de adequação ao método grupo B ............................................................. 60

Figura 34 - Resumo de adequação ao método grupo C ............................................................ 61 Figura 35 - Gráfico de adequação ao método grupo C ............................................................. 61

Figura 36 - Resumo de adequação ao método grupo D ............................................................ 62 Figura 37 - Gráfico de adequação ao método grupo D............................................................. 62

Figura 38 - Gráfico de peculiaridades de todos os grupos ....................................................... 63 Figura 39 - Gráfico de detalhamento de todos os grupos ......................................................... 63 Figura 40 - Tabela de alteração de todos os grupos ................................................................. 64 Figura 41 - Resumo das avaliações de todos os grupos ........................................................... 64 Figura 42 - Gráfico de adequação ao método de todos os grupos ............................................ 66

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S U M Á R I O

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 9

2. O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL ...................................................................... 11

2.1. Dados do empreendedorismo no Brasil ..................................................................... 11

2.2. Microempreendedor Individual MEI ......................................................................... 15

2.3. Fomento da inovação e tecnologia no Brasil ............................................................. 16

2.3.1. Fomento público .................................................................................................... 16

2.3.1.1. Sebrae ................................................................................................................. 16

2.3.1.2. Finep ................................................................................................................... 18

2.3.1.3. CNPq .................................................................................................................. 19

2.3.1.4. BNDES ............................................................................................................... 21

2.3.1.5. Fapergs ............................................................................................................... 22

2.3.2. Fomento privado .................................................................................................... 22

2.3.2.1. Bancos ................................................................................................................ 23

2.3.2.2. Tipos de créditos bancários para empreendimentos ........................................... 24

2.3.2.3. Endeavor ............................................................................................................. 24

2.3.2.4. FAPESP .............................................................................................................. 25

2.3.2.5. Investidores anjos ............................................................................................... 26

2.3.2.6. Incubadoras ........................................................................................................ 27

3. BUSINESS MODEL GENERATION .............................................................................. 29

3.1. Metodologia Canvas .................................................................................................. 29

3.1.1. Segmento de clientes .............................................................................................. 30

3.1.2. Proposta de valor .................................................................................................... 31

3.1.3. Canais ..................................................................................................................... 33

3.1.4. Relacionamento com clientes ................................................................................. 33

3.1.5. Fontes de receita ..................................................................................................... 35

3.1.6. Recursos principais ................................................................................................ 36

3.1.7. Atividades-chave .................................................................................................... 37

3.1.8. Parcerias Principais ................................................................................................ 37

3.1.9. Estrutura de custos ................................................................................................. 38

4. PROPOSTA METODOLÓGICA ..................................................................................... 40

5. RESULTADOS ENCONTRADOS .................................................................................. 44

5.1. Perfil dos participantes .............................................................................................. 44

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5.2. Compreensão aprofundada do projeto ....................................................................... 48

5.2.1. Grupo A .................................................................................................................. 48

5.2.2. Grupo B .................................................................................................................. 51

5.2.3. Grupo C .................................................................................................................. 53

5.2.4. Grupo D .................................................................................................................. 56

5.3. Adequação ao método ................................................................................................ 58

5.3.1. Grupo A .................................................................................................................. 59

5.3.2. Grupo B .................................................................................................................. 60

5.3.3. Grupo C .................................................................................................................. 61

5.3.4. Grupo D .................................................................................................................. 62

5.4. Análise geral dos resultados ...................................................................................... 63

6. Considerações finais ......................................................................................................... 67

7. Anexos .............................................................................................................................. 69

7.1. Questionários de avaliação – Grupo A ...................................................................... 69

7.2. Questionário de avaliação – Grupo B ........................................................................ 76

7.3. Questionário de avaliação – Grupo C ........................................................................ 82

7.4. Questionário de avaliação – Grupo D ........................................................................ 87

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 91

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1. INTRODUÇÃO

O empreendedorismo movimenta a economia mundo afora e milhões de empregos são

gerados através de pequenos e médios empreendimentos no Brasil. O governo brasileiro sabe

da importância que isso tem na economia do país, e incentiva o empreendedorismo por meio

de diversos programas e fontes de fomento financeiro ou intelectual. Outras entidades

privadas também incentivam e realizam fomento principalmente financeiro, para pessoas que

pretendem abrir seu próprio negócio.

Mesmo com tantas fontes de informação e fomento a maior parte das empresas

nascentes não chegam à sua fase adulta devido à falta de planejamento ou baixa qualidade no

planejamento de seus negócios. As empresas nascem e tendem a fechar as portas nos

primeiros anos de vida impactando diretamente na economia do país, empregos se perdem, a

economia paralisa e acabam afetando a população como um todo.

O foco deste trabalho é estudar estes dados, índices e estatísticas sobre o

empreendedorismo nacional, estudar os principais fomentos para empreendedorismo

existentes no país e buscar na ferramenta chamada Business Model Canvas, que neste

trabalho será chamada de Canvas, uma possível solução para potencializar o resultado na

estruturação de plano de negócios.

Os planos de negócios são essenciais na estruturação completa de qualquer empresa,

tanto que, para se obter fomento nas instituições os empreendedores devem apresentar seus

projetos por meio de um plano de negócios completo. Porém este documento é complexo e

altamente detalhado, e assim sendo, exige muito tempo em sua estruturação, e muitas vezes

apenas quando o plano de negócio está concluído se tem uma visão completa do

empreendimento.

Este trabalho propõe a utilização do Canvas em disciplina de empreendedorismo de

ensino superior com fomento para criação de novos modelos de negócio, baseados na lógica

de startups, tendo como problema de pesquisa a abordagem de forma eficiente e objetiva das

ferramentas que o Canvas oferece para a estruturação de startups em disciplinas de

empreendedorismo de ensino superior, melhorando a visão do empreendedor perante seu

próprio negócio.

Uma hipótese é de que há uma potencialização dos resultados de projetos acadêmicos

de empreendedorismo a partir da utilização do Canvas, e aumento do conhecimento dos

acadêmicos perante o seu projeto ao decorrer da analise profunda de cada etapa de

preenchimento do Canvas.

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A pesquisa se justifica pelo conhecimento adquirido sobre o modelo Canvas na

disciplina de empreendedorismo, após estruturar um projeto a partir desse modelo, houve um

interesse em conhecer mais a ferramenta.

Esta pesquisa se torna importante devido ao incentivo do empreendedorismo com o

objetivo de gerar novos modelos de negócios e incentivando a estruturação de startups para

jovens empreendedores através dos seguintes objetivos:

• Estudar o empreendedorismo no Brasil.

• Estudar o Canvas e suas metodologias.

• Aplicação do Canvas em projetos acadêmicos.

• Mostrar a importância da utilização de ferramentas para estruturação de

modelo de negócios sustentáveis.

• Analisar e medir o nível de conhecimento dos acadêmicos através de

questionários realizados ao decorrer das principais fases do desenvolvimento do projeto.

Neste contexto, no capítulo 2 foi feito um levantamento sobre os dados do

empreendedorismo no Brasil, os principais índices sobre o assunto são analisados pela Global

Entrepreneurship Monitor (GEM) que monitora estatísticas sobre empreendedorismo em todo

o mundo. Foi abordado também as principais fontes de fomento públicos ou privados e seus

principais programas existentes atualmente.

O capítulo 3 é um estudo referente ao livro Business Model Generation e o Canvas, a

principal ferramenta para estruturação de um modelo de negócios existente no livro. Será feito

um detalhamento de todas as fases do Canvas e as principais aplicações de cada fase.

O capitulo 4 é destinado à proposta metodológica do trabalho, que consiste em

desenvolver um questionário voltado para as principais fases da estrutura do Canvas, com o

objetivo de analisar e medir o conhecimento dos acadêmicos perante o seu projeto em três

diferentes etapas do seu desenvolvimento, são elas, antes de conhecer a metodologia Canvas,

após o Canvas totalmente preenchido, após o Plano de Negócios finalizado.

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2. O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

O empreendedorismo vem crescendo com o passar dos anos no Brasil. A vontade de

conquistar liberdade financeira e estabilidade econômica, leva o povo brasileiro a estar entre

os países mais empreendedores do mundo.

Este movimento gera emprego e renda para milhões de brasileiros e mantem a

economia ativa no país, sendo assim este capítulo tem a finalidade de realizar o levantamento

de dados do empreendedorismo no Brasil, estudar o Microempreendedor individual como

uma forma de começar um empreendimento e as principais fontes de fomento para os

empreendimentos existentes no Brasil.

2.1. Dados do empreendedorismo no Brasil

Os índices de empreendedorismo no mundo são monitorados pela Global

Entrepreneurship Monitor (GEM) que é responsável por uma pesquisa que busca mensurar o

nível de atividade empreendedora em diversos países do mundo. As pesquisas feitas pela

GEM dividem os países em três grandes grupos, de acordo com a sua fase de

desenvolvimento.

Neste contexto o primeiro grupo são os países com suas economias baseadas na

extração e comercialização de recursos naturais, este grupo recebe o nome de países

impulsionados por fatores. O segundo grupo são os países com economia baseada na

eficiência e produção industrial em escala, que se configuram como países motores do

desenvolvimento e recebem o nome de países impulsionados por eficiência. O terceiro grupo

são os países com sua economia baseada e movimentada por inovação.

Um dos principais indicadores pesquisados pela GEM é a taxa de empreendedorismo

em estágio inicial (TEA) que calcula a proporção de pessoas na faixa etária entre 18 e 64 anos

que iniciaram um empreendimento a menos de 42 (quarenta e dois) meses. A figura 1.

apresenta os índices de TEA dos países que são impulsionados por eficiência, categoria em

que o Brasil se enquadra.

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Figura 1 Índice TEA de países impulsionados por eficiência em 2013

Fonte: GEM, 2013

Altos índices de TEA não significam que um país é mais desenvolvido do que o outro,

de modo geral os países mais desenvolvidos apresentam índices menores de empresas com

menos de 42 meses, pois a população tem menos necessidade de empreender para garantir sua

sobrevivência. O que diferencia estes números é a qualidade de gestão e planejamento dos

empreendimentos realizados, de acordo com a pesquisa, o Brasil tem uma população

economicamente ativa estimada em 123 milhões de pessoas com idades entre 18 a 64 anos.

Entre esta população temos 21 milhões (17,3%) de pessoas que estão com empreendimentos

no estágio inicial ocupando a 17º posição no ranking mundial e 8º no ranking desta categoria.

(GEM, 2013)

Outro índice monitorado pela GEM é o índice de empreendedores estabelecidos (TEE)

que corresponde ao número de empresas com mais de 42 meses conforme o gráfico da figura

2. Neste índice o Brasil aparece na 4º colocação na categoria de países impulsionados por

eficiência na 8º colocação no quadro geral de países.

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Figura 2 Índice TEE dos países impulsionados por eficiência em 2013

Fonte: GEM, 2013

Cerca de 19 milhões de brasileiros são proprietários de empresas com mais de 42

meses de vida, dando um total de 15,4% da população economicamente ativa no país, estes

dados dão uma visão do cenário empreendedor do país, uma vez que sabemos que o número

de novas empresas é maior do que o de empresas já estabelecidas no mercado.

Desde que se começou a realizar a pesquisa no Brasil em 2002, os índices de TEA são

maiores do que os índices de TEE, com exceção dos anos de 2006 e 2008, isso demonstra que

a vontade do povo brasileiro de ser independente economicamente se reflete no surgimento de

novas empresas a cada ano, porém muitas delas não conseguem chegar até a fase mais

estabelecida. Acompanhando a figura 3 podemos ver a evolução dos índices TEA e TEE

durante os anos da pesquisa. (GEM, 2013)

Figura 3 - Índices TEA e TEE 2002/2013 no Brasil

Fonte: GEM, 2013

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Mesmo que em 2013 o índice TEA ainda seja maior do que o índice TEE, percebemos

uma gigantesca redução na distancia entre estes dados, uma vez que em 2002 o Brasil tem um

TEA de 13,5% e apenas 7,8% de TEE, diferença de 5,7 pontos, e no ano de 2013 o Brasil

apresenta TEA de 17,3% e TEE 15,4% baixando a diferença para 1,9 pontos.

Dividindo o Brasil por regiões conforme a figura 4 percebemos que os índices TEA

ainda são maiores nas regiões sudeste, nordeste e também na região norte que apresenta a

maior distancia entre os dois índices chegando a 5,2 pontos.

Figura 4 - Índice TEA e TEE por regiões brasileiras

Fonte: GEM 2013

As regiões sul e centro-oeste já apresentam um numero maior de empreendimentos

com mais de 42 meses de vida, que demonstra que atualmente nessas regiões há um maior

número de empresas conseguem chegar a sua fase estabelecida.

Observando os dados apresentados percebe-se o tamanho da importância do

empreendedorismo no Brasil, em números gerais cerca de 40 milhões de brasileiros estavam

envolvidos com algum empreendimento no ano de 2013, chegando a cerca de 32,7% da

população economicamente ativa no país. Isso significa que 1/3 da população brasileira está

envolvida com empreendimentos nas mais variadas áreas de atuação.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em sua publicação

“Vozes da nova classe média”, os pequenos e médios empreendedores tem muita importância

na economia brasileira, uma vez que eles são responsáveis por gerar 40% dos 92 milhões de

postos de trabalho existentes no país. Mas este aumento deve-se mais ao aumento de 33% de

empregados por estabelecimento do que ao número de novos empreendimentos, mas

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proporciona anualmente muitas oportunidades de trabalho, gerando fontes de renda para a

população e movimentando a economia brasileira. (GOVENO FEDERAL, 2013)

Esta publicação comenta também que nos últimos dez anos o empreendedorismo ficou

retraído nas áreas agropecuárias e se expandiu nas demais atividades, o que justifica a

classificação do Brasil como um país com economia impulsionada por eficiência e não por

fatores que seria o caso de um suposto aumento das atividades agropecuárias no país.

Sabendo que os pequenos empreendedores geram cerca de 40 milhões de postos de

trabalho no país, isso corresponde a um volume de aproximadamente R$ 500 bilhões de reais

por ano com remunerações destes trabalhadores, chegando a um total de 39% do volume total

de remunerações do país.

O governo vem trabalhando nos últimos anos para tirar as pequenas empresas da

informalidade, para que estas empresas tenham os mesmos direitos e deveres legais das outras

empresas. O principal programa para microempresas criado pelo governo é o

Microempreendedor Individual.

2.2. Microempreendedor Individual MEI

O programa Microempreendedor Individual foi criado pelo governo federal e

destinado a pessoas que trabalham por conta própria e desejam regularizar seus negócios. O

governo disponibiliza uma lista de atividades permitidas a se enquadrar neste programa,

através do site Portal do Empreendedor1, além de algumas regras como ter um faturamento

mensal de no máximo R$ 5.000,00 (cinco mil reais), o que corresponde a um valor anual de

R$: 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor não pode ter participação acionária em

outra empresa e deve ter no máximo um funcionário. (PORTALDOEMPREENDEDOR,

2014).

Depois de se tornar um microempreendedor individual, a empresa passa a ser

cadastrada no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), facilitando assim, a abertura de

contas correntes, a emissão de notas fiscais e a solicitação de fomentos para seu

empreendimento. Será enquadrado no Simples Nacional e recebe isenção de tributos federais

(Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Atualmente paga o valor máximo de R$ 39,90

por mês mais alguns valores simbólicos para o Município (R$ 5,00 de ISS) e para o Estado

(R$ 1,00 de ICMS). Com isso, o Empreendedor Individual tem direito aos benefícios

previdenciários, como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.

1 http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/atividades-permitidas

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O programa Microempreendedor Individual é uma alternativa para pequenos

empreendedores que pretendem sair da informalidade e começar um planejamento de

crescimento da empresa. Este planejamento deve levar em conta os fomentos intelectuais e

financeiros necessários para o sucesso da empresa. Veja a seguir as principais formas de

fomentos existentes no país.

2.3. Fomento da inovação e tecnologia no Brasil

Existem no Brasil diversas fontes de fomento para pesquisa e desenvolvimento de

empresas nos mais variados ramos de atuação, que investem milhões de reais anualmente com

o objetivo de incentivar o empreendedorismo no Brasil. Estas fontes podem ser públicas como

a Finep, o CNPq, o BNDES e a Fapergs ou privadas como os bancos e os investidores anjos,

entre outros. Neste Capítulo será realizado um estudo sobre as principais fontes de fomento

existentes no Brasil.

2.3.1. Fomento público

Fontes públicas de fomento são instituições criadas ou apoiadas pelo governo federal

ou estadual, com o objetivo de promover o desenvolvimento sócio econômico do país através

de apoio financeiro e de treinamentos sobre empreendedorismo. Os investimentos realizados

pelas instituições podem ser reembolsáveis ou não, conforme os programas existentes em

cada uma das instituições.

Nos itens abaixo veremos as principais fontes de fomento público como Sebrae, Finep,

CNPq, BNDES e Fapergs que disponibilizam apoio de planejamento e fomento financeiro

para empresas.

2.3.1.1. Sebrae

As capacitações de gestão promovidas pelo Sebrae atuam nas mais importantes áreas

de atuação para um empreendimento como empreendedorismo, planejamento, finanças,

pessoas, organização, leis e normas, mercado, cooperação e inovação. Disponibiliza também,

um acervo completo sobre empreendedorismo no país e cursos gratuitos online.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma

entidade privada sem fins lucrativos. É um agente de capacitação e de promoção do

desenvolvimento, criado para dar apoio aos pequenos negócios de todo o país.

Desde 1972, trabalha para estimular o empreendedorismo e possibilitar a

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competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos de micro e pequeno

porte.

Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o

território nacional. Onde tem Brasil, tem Sebrae. Além da sede nacional, em

Brasília, a instituição conta com pontos de atendimento nas 27 unidades da

Federação.

O Sebrae Nacional é responsável pelo direcionamento estratégico do sistema,

definindo diretrizes e prioridades de atuação. As unidades estaduais desenvolvem

ações de acordo com a realidade regional e as diretrizes nacionais. Em todo o país,

mais de 5 mil colaboradores diretos e cerca de 8 mil consultores e instrutores

credenciados trabalham para transmitir conhecimento para quem tem ou deseja abrir

um negócio.

O Sebrae é agente de capacitação e de promoção do desenvolvimento, mas não é

uma instituição financeira, por isso não empresta dinheiro. Articula (junto aos

bancos, cooperativas de crédito e instituições de microcrédito) a criação de produtos

financeiros adequados às necessidades do segmento. Também orienta os

empreendedores para que o acesso ao crédito seja, de fato, um instrumento de

melhoria do negócio. (SEBRAE, 2014)

Mesmo que o Sebrae não ofereça recursos financeiros, ele é a primeira alternativa que

todo empreendedor deve procurar, pois disponibiliza um portfólio completo para treinamentos

de gestão e apoio para pequenas empresas. O Sebrae se torna essencial nos primeiros anos de

vida de qualquer empreendimento.

Atualmente, o Sebrae incentiva as instituições de ensino superior a adotar o

empreendedorismo em sua grade curricular de forma permanente com o objetivo de incentivar

a prática do empreendedorismo no Brasil.

Programa apoia as instituições de ensino superior brasileiras a adotarem, de modo

permanente, o ensino do empreendedorismo em suas práticas pedagógicas.

O papel da universidade na formação de empreendedores ganha cada vez mais

relevância no contexto do ensino formal. É necessário preparar o estudante para participar de

um novo mundo do trabalho no qual a capacidade de iniciativa, flexibilidade e adaptação às

mudanças são fundamentais para o êxito profissional.

Além disso, o conhecimento produzido na universidade se transforma mais

rapidamente em benefício para a sociedade se empreendedores o transformam em serviços e

bens disponíveis.

O desafio é inserir o empreendedorismo como conteúdo complementar da maioria dos

cursos superiores oferecidos. Diante dele, o Programa Nacional de Educação Empreendedora

do Sebrae pretende apoiar as instituições de ensino superior brasileiras a adotarem, de modo

permanente, o ensino do empreendedorismo em suas práticas pedagógicas. (EDUCAÇÃO

EMPREENDEDORA NO ENSINO SUPERIOR, SEBRAE 2016).

O Sebrae realiza uma competição de nível nacional com a finalidade de incentivar o

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empreendedorismo entre os universitários.

O Desafio Universitário Empreendedor é uma competição nacional de caráter

educacional, que opera por uma plataforma digital e integra diversas ações do Sebrae para o

público universitário.

A plataforma do Desafio Universitário Empreendedor agrega, em um único ambiente,

iniciativas educacionais para universitários, como cursos presenciais e online oferecidos pelo

Sebrae, jogos, Papo de Negócio, além do estímulo aos estudantes para cursarem disciplinas de

empreendedorismo ofertadas pelas Instituições de Ensino Superior ou Sebrae. Os

participantes são pontuados pela sua participação nas diversas modalidades e os melhores

colocados são premiados. (EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NO ENSINO SUPERIOR,

SEBRAE 2016).

Para participar do programa, deve-se acompanhar o edital de chamada pública para as

Instituições de Ensino Superior que será lançado anualmente, quando será possível à IES

apresentar sua candidatura.

A disciplina de empreendedorismo pode ser acessada por professores das IESs a partir

dos Sebrae dos estados, que apoiam a capacitação e o fornecimento de materiais.

A participação de estudantes no Desafio Universitário Empreendedor pode ser

estimulada por professores que proverão, também, a necessária orientação ao longo das

atividades propostas aos estudantes. (EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NO ENSINO

SUPERIOR, SEBRAE 2016).

2.3.1.2. Finep

A Finep é uma financiadora de estudos e projetos que atua em toda a cadeia de

inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento

sustentável do Brasil. Sua missão é “Promover o desenvolvimento econômico e social do

Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas,

universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.” E sua visão

é transformar o Brasil por meio da inovação. (FINEP, 2012)

Para trabalhar com a Finep deve-se participar das chamadas públicas feitas pela

instituição através de editais, que visão selecionar projetos voltados a ciência, tecnologia e

inovação. Os valores de investimento são variados entre os objetivos de cada edital.

A Finep trabalha com diversos programas de investimento como:

Inova Aerodefesa: Iniciativa da instituição junto ao BNDES, Ministério da Defesa e

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Agência Espacial Brasileira, com objetivo de selecionar planos de negócios de empresas

brasileiras que contenham temas de pesquisa e desenvolvimento voltados a área aero espacial.

Inova Agro: Iniciativa da instituição junto ao BNDES com finalidade selecionar

planos de negócios de empresas brasileiras com objetivo de pesquisa e desenvolvimento de

produção de insumos ou máquinas e equipamentos para agropecuárias.

Financiamento Reembolsável: Apoia os planos de investimentos estratégicos em

inovação das empresas brasileiras.

Inovação em Tecnologia Assistiva: Ação do plano nacional dos direitos da pessoa

com deficiência (viver sem limite). Tem o objetivo de financiar a pesquisa e desenvolvimento

de produtos, processos e serviços voltados para pessoas com deficiência, pessoas idosas ou

com mobilidade reduzida.

Inovacred: Oferece financiamento a empresas com receita operacional bruta anual de

até R$: 90 milhões, para aplicação no desenvolvimento de novos produtos, processos e

serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou

inovação organizacional visando a ampliar a competitividade das empresas no âmbito

regional ou nacional. (FINEP, 2012)

Além destes programas, existem diversos programas de fomento para pesquisa e

desenvolvimento em outras áreas como energia, saúde, petróleo, sustentabilidade e

telecomunicação. Para os empreendedores que buscam estes recursos financeiros, deve-se

observar a área de atuação do seu empreendimento para que se busque a melhor alternativa

entre a lista de programas oferecidos pela instituição.

A Finep trabalha com um sistema da Caixa Econômica Federal para realizar pregões

eletrônicos, para empresas interessadas em prestar serviços para a instituição nas mais

diversas áreas de atuação, estas empresas devem participar dos pregões onde o objetivo da

instituição é pesquisa dos melhores valores de mercado para contratação de serviços que

atendam as suas necessidades.

2.3.1.3. CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é uma

agência controlada pelo governo federal com o objetivo de fomentar pesquisas científicas e

tecnológicas para incentivar a formação e pesquisadores no Brasil.

Sua missão é “Fomentar a Ciência, Tecnologia e Inovação e atuar na formulação de

suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento

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sustentável e a soberania nacional”, e a sua visão é “Ser uma instituição de reconhecida

excelência na promoção da Ciência, da Tecnologia e da Inovação como elementos centrais do

pleno desenvolvimento da nação brasileira”. (CNPQ, 2014).

Atualmente os programas de fomento do CNPq são:

RHAE: Programa de formação de recursos humanos em áreas estratégicas foi criado

para agregar pessoal altamente qualificado em atividades de pesquisa e desenvolvimento nas

empresas, além de formar e capacitar recursos humanos que atuem em projetos de pesquisa

aplicada ou de desenvolvimento tecnológico.

Mulher e a Ciência: Estimula a produção científica e a reflexão acerca das relações

de gênero, mulheres e feminismos no País promovendo a participação das mulheres no campo

das ciências e carreiras acadêmicas.

PELD: programa de pesquisa ecológica de longa duração pretende apoiar pesquisas e

desenvolvimento de tecnologias ecológicas e para o ecossistema e a biodiversidade.

PROANTAR: Programa Antártico Brasileiro garante a presença da comunidade

científica na Antártica desde o verão de 1982/83. O Brasil é membro pleno do Tratado da

Antártica, que neste ano de 2012 comemora 53 anos de assinatura.

PPBio: Programa de Pesquisa em Biodiversidade realiza o suporte e desenvolvimento

de coleções biológicas, como herbários, museus e coleções vivas, realizando levantamentos

da biodiversidade, sítios de coleta, metadados e dados para estudos de longa duração e

desenvolvendo métodos para o manejo sustentável da biodiversidade e bioprospecção.

Ciências sem Fronteias: Programa que busca promover a consolidação, expansão e

internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por

meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

CGCIN: Coordenação-Geral de Cooperação Internacional do CNPq, a cooperação

científica e tecnológica internacional é empreendida por meio do apoio à mobilidade de

pesquisadores no desenvolvimento conjunto de pesquisas, a capacitação em alto nível de

recursos humanos, além de participação em organismos internacionais.

SSISBIOTA: Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade tem o objetivo de

fomentar e ampliar o conhecimento da biodiversidade brasileira, melhorar a capacidade

preditiva de respostas a mudanças globais, particularmente às mudanças de uso e cobertura da

terra e mudanças climáticas.

REFLORA: Resgata e disponibiliza para o Brasil e para o mundo imagens e

informações de amostras da flora brasileira coletadas até o século XVIII, XIX e XX por

missões estrangeiras. Este programa trabalha com diversas fundações que realizam os

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fomentos para as pesquisas.

Rede PRÓ CENTRO-OESTE: Forma recursos humanos e incentiva a produção de

conhecimentos científicos, tecnológicos e de inovação que possam contribuir para o

desenvolvimento sustentável da Região Centro-Oeste. (CNPQ, 2014b)

As inscrições dos programas realizados pelo CNPq devem ser feitas através dos editais

que são lançados, o programa correto e os valores dos recursos oferecidos podem variar

conforme as características de cada empreendimento.

2.3.1.4. BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é uma empresa

controlada pelo governo federal. Atualmente é o principal instrumento de financiamento de

longo prazo para a realização de investimentos. O BNDES realiza financiamentos de projetos

de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. (BNDES,

2014).

O apoio do BNDES é realizado por meio de financiamentos a projetos de

investimento, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Além

disso, o Banco atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas

e destina recursos não reembolsáveis a projetos que contribuam para o

desenvolvimento social, cultural e tecnológico.

O BNDES investe em empreendimentos de organizações e pessoas físicas segundo

critérios que priorizam o desenvolvimento com inclusão social, criação de emprego

e renda e geração de divisas.

O apoio financeiro pode ser realizado nas seguintes modalidades: financiamento,

recursos não reembolsáveis e subscrição de valores mobiliários.

Em alguns casos específicos, o apoio financeiro pode ser feito de forma conjugada,

por meio de financiamento a uma parte de projeto e via subscrição de valores

mobiliários em outra. A decisão de utilizar as duas modalidades fica a critério do

BNDES. (BNDES, 2014)

O BNDES disponibiliza um recurso para que o usuário pesquise qual é a forma de

apoio que mais se enquadra em seu modelo de negócio através de algumas perguntas a serem

respondidas no seu site2.

2 Site do BNDES: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Orientador

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2.3.1.5. Fapergs

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS)

fomenta pesquisas em todas as áreas do conhecimento. Suas principais atividades são o

fomento a pesquisa a formação de recursos humanos e fomento ao intercâmbio cientifico,

tecnológico, artístico e cultural. (FAPERGS, 2014).

Os programas oferecidos atualmente pela Fapergs são:

Bolsa de iniciação cientifica: Incentivo individual que se operacionaliza como

estratégia de financiamento seletivo de alunos, vinculados a projetos desenvolvidos pelos

pesquisadores no contexto da graduação ou pós-graduação.

PROBIC: Bolsa de Iniciação Cientifica Institucional tem por objetivo estimular o

envolvimento dos alunos de graduação em pesquisa.

PROBIT: Bolsa de Iniciação Científica Tecnológica Institucional tem como objetivo

estimular o envolvimento de alunos de graduação no desenvolvimento tecnológico.

PqG: Programa Pesquisador Gaúcho tem o objetivo de apoiar a atividade de pesquisa

científica, tecnológica e de inovação em todas as áreas do conhecimento.

PRONEM: Programa de Núcleos Emergentes tem o objetivo de apoiar a atividade de

pesquisa científica, tecnológica e de inovação em todas as áreas do conhecimento para

pesquisadores com menos de 15 anos de doutorado.

Programa de Cooperação Internacional: Financia, exclusivamente, pesquisadores

doutores ou alunos de doutorado. O desenvolvimento conjunto de pesquisas compreende uma

colaboração, no mínimo, bilateral em que se configure o comprometimento de Instituição

sediada no estado do Rio Grande do Sul e Instituição de outro país. (FAPERGS, 2014)

Para participar dos programas de incentivo da Fapergs é necessário se inscrever nos

programas da instituição por meio de editais que são lançados ao longo do ano. Os valores de

investimento podem variar conforme cada proposta do edital e conforme as necessidades de

cada projeto.

2.3.2. Fomento privado

Fontes privadas de fomento são instituições privadas ou investidores que visam

captação de lucro através de juros cobrados pelos valores investidos, ou participação acionária

nas empresas em que esta se realizando o investimento.

Nos itens abaixo veremos as principais fontes privadas de fomento como os bancos,

fundações como a Endeavor e a Fapesp, investidores anjos e Incubadoras para empresas.

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Assim como as fontes públicas, as fontes privadas de fomento contribuem com treinamentos e

planejamentos para o crescimento da empresa e fomentos financeiros.

2.3.2.1. Bancos

No Brasil existem diversos bancos que oferecem fomento para empreendedorismo, os

mais tradicionais neste meio são o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

O Banco do Brasil foi o primeiro banco a operar no País e, hoje, é a maior

instituição financeira do Brasil. Em seus mais de 200 anos de existência, acumulou

experiências e pioneirismos, participando vivamente da história e da cultura

brasileira. Sua marca é uma das mais conhecidas e valiosas do País, acumulando ao

longo de sua história atributos de confiança, segurança, modernidade e

credibilidade. Com sólida função social e com competência para lidar com os

negócios financeiros, o Banco do Brasil demonstrou que é possível ser uma empresa

lucrativa sem perder o núcleo de valores - o que sempre o diferenciou da

concorrência.(BANCO DO BRASIL, 2014)

O Banco do Brasil trabalha com diversas formas de investimentos como poupança,

ouro e inclusive uma extensa lista de categorias de fundos de investimentos, mas também

oferece um portfólio de soluções de crédito para empresas que buscam captação de recursos

para iniciar ou manter os seus empreendimentos.

Criada em 1861, a CAIXA não é apenas um banco, mas uma instituição presente na

vida de milhões de brasileiros. Os trabalhadores formais do Brasil têm na CAIXA o

agente responsável pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), pelo

Programa de Integração Social (PIS) e pelo Seguro-Desemprego. A CAIXA também

marca presença por meio de programas sociais, como o Bolsa Família, e unidades

lotéricas.

Empresa 100% pública, a CAIXA exerce um papel fundamental na promoção do

desenvolvimento urbano e da justiça social do país, uma vez que prioriza setores

como habitação, saneamento básico, infraestrutura e prestação de serviços,

contribuindo significativamente para melhorar a vida das pessoas, principalmente as

de baixa renda. (CAIXA ECONOMICA FEDERAL, 2014)

As duas instituições trabalham com duas principais linhas de fomento para

empreendimentos, com o objetivo de buscar ou manter o capital de giro para as empresas.

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2.3.2.2. Tipos de créditos bancários para empreendimentos

Os bancos privados brasileiros trabalham basicamente com três principais linhas de

créditos para empreendimentos. O crédito para capital de giro é o mais utilizado atualmente e

tem o objetivo de atender diversas necessidades de uma empresa como pagamento de

funcionários, compra de material para a empresa e compra de produtos para estoque. Os

valores destes créditos podem variar conforme as necessidades e a categoria em que a

empresa se enquadra.

Créditos de antecipação de recebíveis são para empresas já formadas que recebem suas

vendas a prazo por meio de cheques, cartões de crédito ou títulos bancários. O empreendedor

pode solicitar o adiantamento destes valores mediante pagamento de uma taxa adicional

cobrada pelas instituições financeiras. Esta é uma alternativa para empresas já formadas e que

estão precisando de capital de giro e não querem optar por um empréstimo ou solicitar valores

de créditos para os bancos.

Outra grande categoria de fomento bancário é o financiamento para empresas, que

pode ser utilizados para reformar ou modernizar as empresas, aquisição de bens como carros,

móveis e aparelhos necessários para as atividades de trabalho conforme condições adequadas

para cada investimento.

2.3.2.3. Endeavor

A Endeavor é uma organização de fomento ao empreendedorismo com excelência na

mobilização de organizações públicas e privadas e no compartilhamento do conhecimento

prático e exemplos de sua rede, fortalece a cultura empreendedora do Brasil.

A organização trabalha com a ideia de promover um ambiente que fortaleça a cultura

empreendedora e multiplique os empreendedores que transformam o país.

A importância do empreendedorismo no desenvolvimento da sociedade é

incomparável. Empreendedores geram empregos, inspiram a inovação, questionam a

realidade e fazem acontecer a evolução. Um país com mais empreendedores tem

grandes chances de ser um país melhor para todos os brasileiros. (ENDEAVOR

BRASIL, 2014).

A Endeavor trabalha com um modelo de seleção de projetos onde busca selecionar os

empreendedores com maior potencial de impacto, analisando potencial de crescimento,

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vantagem competitiva sustentável e a excelência na execução dos projetos apresentados. Os

projetos aprovados são potencializados através da troca de conhecimento com consultores,

investidores, executivos, advogados e grandes empresários. De acordo com a instituição os

empreendimentos que passam por estre processo tem uma taxa média de crescimento de 42%

ao ano. Este processo de seleção da instituição é bem complexo, em 2012, por exemplo,

foram analisadas mais de três mil empresas, e apenas 14 foram selecionadas.

A fim de garantir o apoio à próxima geração de empreendedores, criamos um

programa de contribuição formal, em que os Empreendedores Endeavor doam uma parte das

receitas patrimoniais ou incrementais de suas empresas para a organização. Como líderes e

exemplos para as novas gerações, os Empreendedores Endeavor também orientam outros

empreendedores da rede, compartilham suas histórias em programas de educação, cultura e

políticas públicas, e lideram iniciativas empresariais socialmente responsáveis. (ENDEAVOR

BRASIL, 2014).

2.3.2.4. FAPESP

No Brasil existem diversas fundações de amparo a pesquisa, um exemplo é a FAPESP,

Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo que é uma das principais agências de

fomento à pesquisa científica e tecnológica do país.

Para obter recursos da instituição, o empreendedor deve encaminhar uma proposta que

será avaliada pelos critérios de mérito científico ou tecnológico e de adequação às normas da

Fundação.

A FAPESP apoia a pesquisa científica e tecnológica por meio de Bolsas e Auxílios a

Pesquisa que contemplam todas as áreas do conhecimento: Ciências Biológicas, Ciências da

Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Ciências Agrárias, Ciências Sociais

Aplicadas, Ciência Humanas, Linguística, Letras e Artes.

As bolsas se destinam a estudantes de graduação e pós-graduação; e os Auxílios, a

pesquisadores com titulação mínima de doutor, vinculados a instituições de ensino superior e

de pesquisa paulistas. As Bolsas e Auxílios são concedidos por meio de três linhas de

financiamento: Linha Regular, Programas Especiais e Programas de Pesquisa para Inovação

Tecnológica.

A Linha Regular atende a demanda espontânea, isto é, as propostas de projetos

apresentadas por iniciativa dos estudantes de graduação e pós-graduação e de pesquisadores-

doutores. Em 2012, a FAPESP destinou mais de R$ 368 milhões para o financiamento de

Bolsas Regulares no país e no exterior, e R$ 437 milhões para Auxílio Regular à Pesquisa e

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Projetos Temáticos.

Os Programas Especiais têm o objetivo de induzir o desenvolvimento de pesquisas que

promovam o avanço da fronteira do conhecimento e respondam às demandas do Sistema de

Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e do país. Entre esses programas estão o Apoio

a Jovens Pesquisadores, Ensino Público, Apoio à Infraestrutura, entre outros que, em 2012,

receberam mais de R$ 152 milhões.

Os Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica também têm caráter indutor:

apoiam pesquisas com potencial de desenvolvimento de novas tecnologias e de aplicação

prática nas diversas áreas do conhecimento, afinadas com a política de Ciência e Tecnologia

do governo estadual. Entre os programas financiados estão o Biota, Políticas Públicas,

Pesquisa em Parceria para a Inovação Tecnológica (PITE) e Pesquisa Inovativa na Pequena e

Micro Empresa (PIPE), entre outros. O desembolso com esses programas em 2012 foi de R$

76,9 milhões. (FAPESP, 2014)

2.3.2.5. Investidores anjos

O Investimento-Anjo é o investimento efetuado por pessoas físicas com seu capital

próprio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento (as startups) apresentando

as seguintes características:

1. É efetuado por profissionais (empresários, executivos e profissionais liberais)

experientes, que agregam valor para o empreendedor com seus conhecimentos, experiência e

rede de relacionamentos além dos recursos financeiros, por isto é conhecido como smart-

money.

2. Tem normalmente uma participação minoritária no negócio.

3. Não tem posição executiva na empresa, mas apoiam o empreendedor atuando como

um mentor/conselheiro.

O Investidor-Anjo é normalmente um empresário/empreendedor ou executivo que já

trilhou uma carreira de sucesso, acumulando recursos suficientes para alocar uma parte

(normalmente entre 5% a 10% do seu patrimônio) para investir em novas empresas, bem

como aplicar sua experiência apoiando a empresa. Importante observar que diferentemente

que muitos imaginam, o Investidor-Anjo normalmente não é detentor de grandes fortunas,

pois o investimento-anjo para estes seria muito pequeno para ser administrado.

Importante observar que o investimento-anjo não é uma atividade filantrópica e/ou

com fins puramente sociais. O Investidor-Anjo tem como objetivo aplicar em negócios com

alto potencial de retorno, que consequentemente terão um grande impacto positivo para a

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sociedade através da geração de oportunidades de trabalho e de renda. O termo "anjo" é

utilizado pelo fato de não ser um investidor exclusivamente financeiro que fornece apenas o

capital necessário para o negócio, mas por apoiar ao empreendedor, aplicando seus

conhecimentos, experiência e rede de relacionamento para orientá-lo e aumentar suas chances

de sucesso.

O investimento-anjo em uma empresa é normalmente feito por um grupo de 2 a 5

investidores, tanto para diluição de riscos como para o compartilhamento da dedicação, sendo

definido 1 ou 2 como investidores-líderes para cada negócio, para agilizar o processo de

investimento. O investimento total por empresa é em média entre R$ 200 mil a R$ 500 mil,

podendo chegar até R$ 1 milhão. (ANJOS DO BRASIL, 2011).

Uma das principais organizações de investimento anjo no país é a Anjos do Brasil

“uma organização sem fins lucrativos criada para fomentar o crescimento do investimento-

anjo no Brasil, apoiando o desenvolvimento do empreendedorismo de inovação”. (ANJOS

DO BRASIL, 2011).

2.3.2.6. Incubadoras

Incubadoras são empresas ou instituições que tem objetivo de apoio e

desenvolvimento de pequenas empresas. As incubadoras universitárias, tem como objetivo

abrigar empresas inovadoras, a universidade busca fornecer um ambiente propicio ao

desenvolvimento da empresa, dando assessoria empresarial, contábil, financeira e jurídica,

formando um ambiente em que essas empresas selecionadas têm maior potencial de

crescimento.

Em nossa região contamos com a Incubadora de Negócios Inovadores de Base

Tecnológica INCUBATEC que está estruturada junto ao Centro de Desenvolvimento

Empresarial CDE da Faculdade Meridional IMED em Passo Fundo - RS. A instituição tem o

objetivo de “atender uma demanda cada vez maior de estrutura física e de serviços, para

criação e desenvolvimento de ideias inovadoras e, através de um processo evolutivo,

transformá-las em negócios sustentáveis.” (INCUBATEC, 2014)

A INCUBATEC trabalha com um processo evolutivo, onde as empresas residentes, ou

não residentes passam por diversos treinamentos e capacitações com o objetivo de construir

os conceitos fundamentais do empreendedorismo. Todas as empresas Incubadas serão

submetidas a uma avaliação dos resultados financeiros e indicadores, que serão estabelecidos

em conjunto com a coordenação da Incubatec. A cada três meses serão avaliados o resultados

e eventuais distorções ou não atingimento das metas, deverão gerar ações que contemplem a

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melhoria de resultados.

Para participação dos processos de evolução da instituição, o empreendedor deve

apresentar um plano de negócio na coordenação da faculdade, e posteriormente participa de

uma banca avaliadora.

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3. BUSINESS MODEL GENERATION

O Business Model Generation foi criado e proposto originalmente por Alexandre

Osterwalder e Yves Pigneur, autores do principal livro que servirá de base para esta pesquisa,

no entanto, foi Steve Blank quem contribui para disseminá-lo como uma ferramenta para

aceleração de startups.

Este livro tem coautoria de mais 470 autores de 45 países diferentes, como citado na

capa, o livro Business Model Generation “um livro para visionários, inovadores e

revolucionários que se esforçam para desafiar modelos de negócios ultrapassados e projetar o

empreendedorismo de amanhã”(OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011).

Figura 5 - Livro Business Model Generation

Fonte: (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011).

O BMG tem 280 páginas que explicam detalhadamente todas as principais fases de um

modelo de negócios e cita diversas ferramentas utilizadas para modelação de negócios e

técnicas para a estruturação de novas empresas ou empresas já existentes.

3.1. Metodologia Canvas

O Canvas é uma ferramenta extremamente simples para estruturação de modelo de

negócios. Esta ferramenta pode ser utilizada em negócios novos ou já existentes e tem o

objetivo de abordar de forma clara e objetiva os principais detalhes de todas as fases que

envolvem um empreendimento para que não se deixe nenhum detalhe de fora do

planejamento estratégico.

Esta ferramenta é composta por nove blocos: segmento de clientes, proposta de valor,

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canais, relacionamento com clientes, fontes de receita, recursos principais, atividades-chave,

parcerias principais e estrutura de custo conforme a figura 6.

Figura 6 - Quadro completo do Canvas

Fonte: http://neigrando.wordpress.com/2011/05/05/a-importancia-da-modelagem-de-negocios/

Mesmo que não haja uma sequência oficial para o preenchimento do Canvas, o BMG

sugere iniciar o preenchimento a partir do segmento de clientes, para que todo o planejamento

seja feito focado em cada segmento.

3.1.1. Segmento de clientes

Em um modelo de negócio, é necessário deixar bem claro qual é o público alvo que se

deseja alcançar, para quem está se construindo valor, se este público consegue perceber os

benefícios de consumir os seus produtos ou serviços. A partir desta analise, se identifica todos

os perfis de pessoas ou empresas que serão beneficiadas de alguma forma com o modelo de

negócio que esta sendo construído. “O componente Segmento de Clientes define os diferentes

grupos de pessoas ou organizações que uma empresa busca alcançar e servir.”

(OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.20)

O principal objetivo de planejar o segmento de clientes no Canvas é a possibilidade de

encontrar os clientes que sejam acionáveis, ou seja, que realmente se interessem em consumir

os produtos e serviços que estão sendo modelados. É equivocado pensar que qualquer pessoa

ou empresa é público alvo para o modelo de negócio, alguns quesitos devem ser levados em

conta na construção do Canvas.

O nível de abrangência é internacional, nacional ou regional, qual a faixa de preço do

produto, quais são as faixas etárias que mais consomem o produto, como se comunicar e criar

um relacionamento com diferentes segmentos.

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Além destes quesitos básicos, deve-se observar os diferentes tipos de segmento de

clientes exemplificados no BMG, como por exemplo:

Mercado de massa, quando o modelo de negócio atende apenas um grande

grupo de possíveis clientes com necessidades e características em comum.

Nicho de mercado, quando o modelo de negócio atende um ou mais grupos

específicos de possíveis clientes, que possuem características comuns entre si,

porém visivelmente distintas de outros grupos.

Segmentado, quando o modelo de negócio atende um segmento de mercado

com necessidades sutilmente diferentes.

Diversificada, quando o modelo de negócio atende diversos segmentos de

clientes com necessidades muito diferentes.

Multilateral, quando o modelo de negócio depende de dois ou mais segmentos

de clientes, gerando dependência entre as diferentes partes envolvidas.

O BMG demonstra diversos modelos de Canvas de empresas reais, para melhor

entendimento, cada etapa será exemplificada com o modelo de negócio do Skype. O segmento

de clientes do Skype são os usuários globais via internet e as pessoas que querem ligar a

telefones. (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.98)

É comum iniciar o desenvolvimento do Canvas sem que se esteja claro qual é o

segmento de clientes, conforme o processo de construção alguns segmentos serão

introduzidos ou excluídos. Após esta definição é possível iniciar o quadro Proposta de valor.

3.1.2. Proposta de valor

Para iniciar a construção deste quadro, devesse entender claramente a diferença entre

valor e preço. Valor são os benefícios que o cliente percebe, são os motivos que levam os

clientes a consumirem determinados produtos ou serviços. Preço é o quanto o cliente está

disposto a pagar para consumir estes produtos ou serviços. “O componente Proposta de Valor

descreve o pacote de produtos e serviços que criam valor para um Segmento de Clientes

específico.” (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.22)

Para a definição da proposta de valor, deve ser analisado cada segmento de cliente

citado anteriormente, e observar se é possível construir benefícios específicos para atender

cada segmento e também os valores que são comuns entre todos os segmentos. Estes valores

podem ser quantitativos quando são definidos como preço, agilidade de atendimento,

velocidade do serviço, entre outros. Ou podem ser qualitativos quando são definidos como

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design do produto, grau de inovação, qualidade do produto, experiência do usuário, entre

outros.

O principal objetivo de analisar as propostas de valores é deixar claro quais são os

reais benefícios que os clientes percebem ao escolher o seu produto ou serviço ao invés do

concorrente. Isto é fundamental para o planejamento e sucesso do negócio.

Alguns elementos básicos podem ser analisados ao se pensar em proposta de valor

como:

Inovação, se o produto ou serviço oferece uma solução completamente nova

para problemas existentes no mercado.

Desempenho, se o produto ou serviço oferece um desempenho superior do que

outras soluções existentes.

Personalização, se o produto ou serviço é feito especificamente para um cliente

ou um segmento de clientes atendendo suas principais necessidades e

características.

Fazendo o que tem que ser feito, se o produto ou serviço foi criado apenas para

ajudar seus clientes a executarem determinadas tarefas.

Design, se o produto ou serviço oferece um design diferenciado a produtos

semelhantes já existentes no mercado.

Marca, se o produto ou serviço oferece um status superior pelo o simples fato

de utilizar determinadas marcas.

Preço, se o produto ou serviço oferece benefícios semelhantes, iguais ou

superiores aos do concorrente por preços mais competitivos.

Redução de custos, se o produto ou serviço oferece aos seus clientes menores

custos operacionais para executar determinadas tarefas.

As propostas de valor do Skype são ligações e vídeos gratuitos pela internet e ligações

baratas para telefones. (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.98)

Alguns valores podem ser percebidos apenas após o inicio das vendas do produto ou

da execução dos serviços. Uma maneira importante de analise é perguntar aos clientes que

benefícios eles percebem ao consumir estes produtos para ir complementando no Canvas. A

próxima analise a ser realizada é o canal de comunicação com os clientes.

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3.1.3. Canais

Os canais de relacionamento são os meios físicos ou virtuais de contato entre o cliente

e o negócio. Eles servem para diversas funções como divulgar o seu produto ou serviço para o

publico alvo, ampliar o conhecimento sobre o produto, comprar e até mesmo realizar um pós-

venda ou um suporte técnico dos produtos aos seus clientes. “O componente Canais descreve

como uma empresa se comunica e alcança seus Segmentos de Clientes para entregar uma

Proposta de valor.” (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.26).

Estes canais são divididos entre particulares ou parceiros. Canais particulares podem

ser diretos como uma equipe de vendedores e um sistema de venda online, ou indiretos como

lojas próprias de revenda do produto. Canais de parceiros serão sempre indiretos como

distribuidores, lojas terceirizadas e atacados.

Para o planejamento dos canais de relacionamento existem cinco fases que devem ser

analisadas. Fase de conhecimento é o canal com o objetivo de aumentar o conhecimento dos

clientes sobre os produtos e serviços. A fase de avaliação é o canal que determina formas de

ajudar o cliente a avaliar os produtos e as propostas de valor oferecidas. A fase de compra é o

canal por onde o cliente tem acesso para adquirir ou contratar aos produtos e serviços. A fase

de entrega é o canal por onde a organização entrega os produtos ou executa os serviços. A

fase de pós-venda é por onde a organização oferece apoio aos clientes após efetuarem as

compras.

Os canais do Skype são o site Skype.com e as parcerias fabricantes de fones de

ouvido. (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.98). O principal objetivo dos canais é

estudar as diferentes formas de atender cada segmento de clientes, ou que atendam todos os

clientes para que se construa e se entregue todas as propostas de valor da melhor forma

possível. Os canais são uma base para a próxima fase de criação de Relacionamentos com os

Clientes.

3.1.4. Relacionamento com clientes

O Relacionamento com Clientes variam entre duas fases que se equilibram dentro do

negócio, existem negócios com relacionamentos muito pessoais e personalizados, e outros

negócios com relacionamentos muito mais automatizados. “O componente Relacionamento

com Clientes descreve o tipo de relação que uma empresa estabelece com Segmentos de

Clientes específicos.” (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.28).

Os tipos de relacionamento podem variar bastante conforme o objetivo do negócio no

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naquele momento, principais objetivos dos relacionamentos com clientes são conquistar

novos clientes, fidelizar os clientes já conquistados ou a ampliação de vendas.

Para a conquista de novos clientes geralmente se aplica um relacionamento mais

pessoas e personalizado, com o intuito de entender as necessidades do cliente e conhecer o

que ele busca nas propostas de valor da empresa. Para a fidelização de clientes se aplica

relacionamentos mistos, mas com uma base personalizada muito ativa. Quando uma

organização pretende ampliar as vendas geralmente o relacionamento mais indicado é a

automatização dos processos, para baixar o custo e ganhar agilidade nos processos.

O planejamento de relacionamentos com clientes pode ser efetuado para cada

segmento de clientes para atender suas necessidades específicas, ou para todos os segmentos,

o importante é que todos os segmentos sejam atendidos de forma eficiente. As principais

categorias de relacionamentos são:

Assistência pessoal, quando o relacionamento é baseado na interação humana,

os clientes são atendidos por representantes diretos da organização

Assistência pessoal dedicada, quando o segmento de cliente em questão exige

um atendimento pessoal especializado, geralmente é um relacionamento de

longo prazo e exige um conhecimento profundo do cliente.

Self-service, quando a empresa não mantem nenhum relacionamento pessoal

com o cliente, mas disponibiliza todos os recursos para que o cliente se sirva.

Comunidades, quando as organizações criam ligações entre os clientes com o

intuito de trocar informações e conhecimentos sobre o produto ou sobre

necessidades em comum.

Cocriação, quando as organizações tem apoio dos clientes ou de outras

empresas por meio de opiniões que buscam agregar valor aos seus negócios.

O único relacionamento com cliente da Skype exemplificado no BMG é a

personalização em massa. (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2010, p.98).

A estruturação do Relacionamento com Clientes faz com que se complete um elo entre

a construção e a entrega de valos aos clientes, para que os três pilares fundamentais

(construção, captura e entrega de valor) esteja completa, o Canvas entra em sua ultima faze do

lado emocional, as Fontes de Receita.

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3.1.5. Fontes de receita

As Fontes de Receita são os modos por onde a empresa captura valor financeiro de

seus clientes referente a venda dos produtos ou uso dos serviços. Podem existir diversas

fontes de receita para um mesmo negócio, ou uma única fonte que supre as características de

todos os Segmentos de Clientes. “O componente Fontes de Receita representa o dinheiro que

uma empresa gera a partir de cada Segmento de Clientes (os custos devem ser subtraídos da

renda para gerar lucro).” (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.30).

Ao estruturar diferentes formas de cobrar pelos seus produtos ou serviços, o negócio

pode estar se tornando inovador no mercado, gerando mais lucratividade e rentabilidade para

a empresa. Existem inúmeras formas de Fontes de Receita para um negócio, onde as mais

conhecidas são:

Venda de recursos, é a mais tradicional forma de Fonte de Receita onde o

cliente paga em troca do direito de posse de um produto ou serviço.

Taxa de uso, é quando cliente paga uma taxa fixa ou variável em troca do

direito de utilizar um produto ou serviço, geralmente quanto mais tempo o

cliente utiliza este produto mais ele paga.

Taxa de assinatura, quando o cliente paga uma taxa com uma regularidade

periódica (mensal, semestral, anual, etc) em troca do direito de utilizar

determinado produto ou serviço neste período estabelecido.

Empréstimo, aluguel ou leasing, é quando o cliente paga uma taxa em troca do

direito de uso particular de determinado produto ou serviço como o aluguel de

uma casa por exemplo.

Licenciamento, é quando o cliente paga um determinado valor em troca do

direito de utilizar uma propriedade intelectual protegida e ainda pode utilizar

deste meio para gerar novas rendas.

Taxa de corretagem, é quando uma taxa é cobrada para intermediações

executadas em beneficio de duas ou mais partes envolvidas no negócio.

Anúncios, é quando uma taxa é cobrada em troca do direito de anunciar outros

produtos e serviços em meios de comunicação.

Entre as mais variadas formas de Fonte de Receita ainda existem diversos mecanismos

de precificação que podem ser aplicados conforme as necessidades do negócio. Estes

mecanismos são divididos em precificação fixa quando os preços dos produtos e serviços são

definidos a partir de variáveis estáticas em cima de uma margem de lucro e gerando uma

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tabela de preços. Ou também divididos como precificação dinâmica, quando os preços variam

com base nas condições que o mercado oferece em determinado momento, gerando

negociações ou barganhas de preço.

As fontes de receita do Skype são os acessos gratuitos, que mesmo que não gerem

receita devem aparecer como fontes, o SKKYPEOUT pré –pago ou assinatura e a venda de

hardwares. (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.98).

Após estruturar o Segmento de Clientes, a Proposta de Valor, os Canais e o

Relacionamento com Cliente e as Fontes de Receita, o Canvas finaliza as suas fases

emocionais ou que envolvem mais a interação com as pessoas. Os próximos passos envolvem

estruturas mais operacionais como os Recursos Principais a seguir.

3.1.6. Recursos principais

Este bloco descreve tudo aquilo que a empresa precisa ter para atender seus

Segmentos de Clientes, oferecer as Propostas de Valor, manter os Relacionamentos com

Clientes e os Canais de distribuição. Estes recursos podem ser físicos, financeiros, intelectuais

ou humanos, conforme as necessidades de cada negócio. “O componente Recursos Principais

descreve os recursos mais importantes exigidos para fazer um Modelo de Negócios

funcionar.” (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.34).

Essas necessidades variam entre:

Recursos físicos, são todos os recursos físicos necessários para as operações da

empresa como fábricas, veículos, máquinas, pontos de venda, etc.

Recursos intelectuais, sãos os recursos mais difíceis de se desenvolver, porém

muito importantes em um forte modelo de negócio. Eles podem ser marcas,

patentes, registros, conhecimentos particulares, etc.

Recursos humanos, são recursos essenciais em qualquer modelo de negócio,

são necessários para iniciar, desenvolver ou manter qualquer operação.

Recursos financeiros, são recursos adquiridos por meio de diversas fontes de

fomento ou através de investimento próprio do empreendedor.

Esta análise deve ser feita pensando nos recursos cruciais nas operações, porém não é

necessário realizar um levantamento altamente detalhado das necessidades e características de

cada recurso. Os recursos principais do Skype são os desenvolvedores de software e o

software do sistema. (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.98).

Juntamente ao planejamento de Recursos Principais se analisa as Atividades-chave

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para que os dois se complementem e realizem corretamente suas funções.

3.1.7. Atividades-chave

As Atividades-Chave são todas as operações contínuas da empresa, tudo aquilo que

deve ser feito regularmente para entregar as Propostas de Valor aos Clientes Chave, alcançar

mercado, gerar renda e manter o Relacionamento com Cliente. “O componente Atividades-

Chave descreve as ações mais importantes que uma empresa deve realizar para fazer seu

Modelo de Negócio funcionar.” (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.36).

Para a estruturação das Atividades-Chave devesse levar em conta todo o planejamento

feito anteriormente e assim completar o quadro com todas as operações necessárias para

executar o negócio. Estas atividades são divididas basicamente em:

Atividades de produção, são aquelas relacionadas a ações de produção de uma

empresa como o desenvolvimento, fabricação, entrega do produto, etc.

Atividades de resolução de problemas, são aquelas relacionadas a desenvolver

novas soluções para problemas de clientes específicos.

Atividades de plataforma/rede, são aquelas relacionadas a empresas que

contem suas Atividades-chave relacionadas a uma plataforma de combinação,

um software ou até mesmo algumas marcas.

É essencial que as Atividades-Chave atendam todas as Propostas de Valor estruturadas

para cada Segmento de Clientes. A atividade principail do Skype exemplificadas no BMG é o

desenvolvimento de software. (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.98). O próximo passo

do Canvas é a estruturação dos Parceiros Chave.

3.1.8. Parcerias Principais

Parcerias Principais são todas as empresas ou pessoas que estão externas ao modelo de

negócio, prestadores de serviços terceirizados, fornecedores estratégicos com quem se

mantem uma relação de parceria para otimizar o negócio, reduzir riscos ou adquirir recursos

necessários para o funcionamento do negócio. “O componente Parcerias Principais descreve a

rede de fornecedores e os parceiros que pões o Modelo de Negócio para funcionar.”

(OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.38).

Para a sua estruturação devesse observar quais os Recursos Chave são fornecidos por

outras empresas e quais as Atividades Chave são executadas por outras empresas ou outras

pessoas. Estas parcerias são classificadas basicamente nos objetivos de:

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Otimização e economia de escala, é a forma mais utilizada de parceria, uma

relação entre comprador e fornecedor.

Redução de riscos e incertezas, são os parceiros que podem ajudar o negócio a

reduzir riscos operacionais por meio de alianças estratégicas onde todos saem

ganhando a partir desta aliança.

Aquisição de recursos e atividades particulares, são parceiros terceirizados que

executam algumas operações de um negócio.

Estas parcerias podem ser de curto ou longo prazo, conforme as necessidades de cada

estratégia do negócio. Os parceiros principais do Skype são fornecedores de pagamento

parceiros de distribuição e operadoras de telecomunicação. (OSTERWALDER; PIGNEUR,

2011, p.98). O último passo do Canvas é a Estrutura de Custos.

3.1.9. Estrutura de custos

A Estrutura de Custos visa listas todos os principais custos gerados nas operações do

modelo de negócio, As Propostas de Valor, os Relacionamentos com Clientes, e as Fontes de

Receitas geram determinados custos para a empresa. É necessário observar o quanto custa

para a empresa obter os Recursos Principais, para manter as Atividades-Chave e os Parceiros

Principais. “A estrutura de custos descreve todos os custos envolvidos na operação de um

Modelo de Negócios.” (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.40).

Os modelos de negócios podem ser direcionados em duas diferentes categorias.

Negócios direcionados por redução de custos tem baixo custo em suas Propostas de Valor e se

concentram em minimizar todos os custos possíveis para se entregar os valores aos clientes.

Geralmente são adotados maiores níveis de automação e grandes índices de serviços

terceirizados. Negócios direcionados pelo valor são menos preocupados com os custos

operacionais, e se concentram na criação de valor que geralmente são de alto nível.

Esta estrutura apresenta algumas características:

Custos fixos, são custos que permanecem os mesmos independentemente da

quantidade de produção da empresa.

Custos variáveis, são os custos que variam proporcionalmente conforme a

produção da empresa.

Economia de escala, são custos negociados conforme o volume de compra,

geralmente as empresas reduzem custos comprando maiores volumes.

Economia de escopo, é quando uma empresa reduz custos estruturando setores

da empresa que dão suporte a vários outros setores.

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A estruturação dos custos da empresa é a ultima faze do quadro de modelo de

negócios, onde se tem uma visão geral de como funciona e o que é necessário para o

funcionamento do negócio. As estruturas de custos do Skype são o desenvolvimento de

software e o gerenciamento de reclamações. (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011, p.98).

Desta forma temos uma visão geral e completa de toda a ferramenta e de todo o

modelo de negócio e suas principais características. Podendo assim estruturar e mantes o

negócio sempre atualizado, movendo, alterando ou retirando algumas propostas de cada

bloco, está é uma das principais funções do Canvas, agilidade e simplicidade no auxilio da

estruturação de um modelo de negócio.

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4. PROPOSTA METODOLÓGICA

Este capítulo é destinado ao detalhamento da metodologia de pesquisa e dos critérios

de avaliação que foram utilizados para finalizar este trabalho.

A aplicação deste trabalho foi através de um grupo de alunos da disciplina de

empreendedorismo da Faculdade IMED no primeiro semestre do ano letivo de 2016.

Tradicionalmente a dinâmica desta disciplina consiste em abordar os princípios básicos do

empreendedorismo, abordagem do Canvas como ferramenta de estruturação de modelo de

negócio e a construção de um plano de negócio como os modelos adotados para estruturações

reais de empreendimentos.

Esta turma contém 12 alunos, sendo 10 de Sistemas de Informação, 1 de Arquitetura e

1 de Administração, os alunos foram divididos em 4 grupos com 3 integrantes e cada grupo

em cada grupo criou o seu projeto de empreendimento inovador, simulando a construção de

um modelo de negócio, seguindo os conceitos do empreendedorismo abordados anteriormente

e utilizando do Canvas para realizar a estruturação deste modelo de negócio, posteriormente o

resultado do Canvas serve como base para a construção de um plano de negócio que é

analisada por uma banca avaliadora composta por professores e empresários.

Para a aplicação da presente pesquisa, o professor iniciou normalmente os conteúdos

da disciplina, e a dinâmica de aplicação deste trabalho começou no momento em que o

professor iniciar a abordagem e explicação do Canvas. Foi aplicado um questionário de

avaliação que tem o objetivo de medir a profundidade do conhecimento de cada grupo sobre o

seu modelo de negócio, sendo feito em três etapas:

1. Na primeira etapa os alunos já tinham um prévio conhecimento sobre o seu

modelo de negócio, mas não conheciam a metodologia Canvas e também não

conheciam Plano de Negócios.

2. A segunda etapa foi realizada após os alunos conhecerem toda a metodologia

do Canvas, mas ainda antes de conhecerem o Plano de Negócios.

1º Etapa

06/04/2016

Sem conhecimento

do Canvas

2º Etapa

04/05/2016

Canvas completo

Sem conhecer PN

3º Etapa

08/06/2016

Canvas completo

PN Completo

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3. A terceira e ultima etapa foi realizada após os alunos terem o modelo completo

do Canvas e do Plano de Negócios já executado.

A análise final dos dados foi realizada após as três etapas de questionários, onde foi

feita uma análise da qualidade das informações obtidas de cada grupo e também análise de

evolução no conhecimento de cada um perante o seu próprio modelo de negócio.

Foram utilizadas as seguintes categorias para análise:

1. Compreensão aprofundada dos detalhes do modelo de negócio: Avalia o

nível de detalhamento dos estudantes perante seu modelo de negócio,

características peculiares apresentadas para de cada projeto e também o índice

de alteração dos projetos em cada etapa de avaliação.

2. Adequação ao método: Compreendendo o nível de conhecimento que o

empreendedor tem sobre o método utilizado através do preenchimento correto

e assertivo das informações nos devidos campos e com a informação correta ao

longo do período percorrido entre as etapas de coleta das informações.

Cada uma destas categorias tem uma métrica para obter os resultados para análise. A

categoria de número 1, compreensão aprofundada dos detalhes do modelo de negócio, foi

dividida nas seguintes características para análise:

Nível de detalhamento das informações: Busca observar o nível de

detalhamento descritos em cada uma das respostas obtidas entre as três etapas

de avaliação. Foram atribuídos os valores 0 quando os entrevistados não

responderam a pergunta, 1 quando os entrevistados responderam a pergunta

com um baixo nível de detalhamento, exemplo “ Como você vai ganhar

dinheiro com o seu produto ou serviço? Vendendo “, valor 2 quando os

entrevistados responderam a pergunta com um nível médio de detalhamento,

exemplo “ Como você vai ganhar dinheiro com o seu produto ou serviço?

Vendendo via e-commerce e nas redes sociais “ e por fim foi atribuído o valor

3 quando os entrevistados deram um alto nível de detalhamento, exemplo “

Como você vai ganhar dinheiro com o seu produto ou serviço? Vendendo via

e-commerce com preços especiais e promoções em datas pré definidas,

vendendo em redes sociais com preços impactantes realizando promoções

periódicas para atrair consumidores para dentro do e-commerce”

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Características peculiares: Busca observar a quantidade de características

apresentadas em cada resposta ao decorrer das etapas de avaliação, exemplo “

Quais valores você entrega ao seu cliente? Agilidade, informação precisa,

praticidade” neste caso foram descritas 3 características peculiares deste

projeto.

Alteração no nível de detalhamento: Esta característica é analisada apenas

nas etapas 2 e 3 de coleta de dados e busca quantificar a alteração no nível de

detalhamento das respostas em relação à etapa anterior de coleta. Foi atribuído

o valor 0 quando não houve nenhuma mudança na resposta comparando com a

etapa anterior, valor 1 quando houve uma pequena alteração no nível de

detalhamento descrito em relação a etapa anterior, exemplo “ Como você vai

ganhar dinheiro com o seu produto ou serviço? Resposta da etapa 1:

Vendendo. Resposta na etapa 2: Vendendo na internet”. Foi atribuído valor 2

quando houve um nível médio de alteração em relação a resposta da etapa

anterior. E por fim foi atribuído o valor 3 quando houve uma grande alteração

na resposta ou quando houve um grande aumento no nível de detalhamento

comparando com a resposta anterior, exemplo “ Como você vai ganhar

dinheiro com o seu produto ou serviço? Resposta 1: Vendendo. Resposta 2:

Cobrando mensalidade, trimestralidade e semestralidade”

A categoria de número 2, adequação ao método, foi avaliada apenas com uma métrica

que busca observar a assertividade no preenchimento das informações conforme cada bloco

do Canvas. Foi atribuído o valor 0 quando o entrevistado não respondeu ou quando a resposta

não atende corretamente a pergunta feita, exemplo “ Qual o valor que você entrega para cada

segmento de clientes? Vamos entregar o produto pelo valor de R$: 49,90 “. Foi atribuído o

valor 1 quando a resposta atende parcialmente a informação solicitada em cada bloco do

Canvas, exemplo “ Qual o valor que você entrega para cada segmento de clientes? Agilidade

por R$: 49,90 e Precisão nas informações por R$: 59,90”. E por fim foi atribuído o valor 2

quando a resposta atende corretamente a informação solicitada em cada bloco do canvas,

exemplo “ Qual o valor que você entrega para cada segmento de clientes? Professores:

comodidade e agilidade, alunos: usabilidade e interação”.

Como já descrito, pesquisa terá enfoque qualitativo e com pesquisa exploratória,

analisando a evolução no conhecimento de cada grupo diante ao seu modelo de negócio e da

metodologia Canvas. A hipótese defendida neste trabalho consiste em que a ferramenta

Canvas e o Plano de Negócios, executados corretamente, resultam em um melhor

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entendimento e visão do empresário perante seu próprio modelo de negócios.

O principal resultado esperado após a analise dos dados deste trabalho é o aumento na

maturidade de cada projeto, refletindo em mudanças nas respostas de cada grupo conforme a

fase de evolução da avaliação aplicada por este. Na primeira fase de avaliação, ainda apenas

com uma ideia sobre o empreendimento e sem conhecer o modelo Canvas, os alunos tendem a

não responder e deixarem em branco várias perguntas do questionário como os principais

concorrentes, recursos necessários para manter atividade, fontes de receitas, e até mesmo o

que realmente o seu produto ou serviço entrega de benefício para o seu cliente ou usuário.

Após conhecerem o Canvas, as equipes tendem a ter uma visão diferente e evoluída

sobre o seu modelo de negócio, pois o Canvas aborda todas as principais áreas necessárias

para se formar um empreendimento, consequentemente faz com que os alunos reflitam sobre

a melhor forma de atender cada necessidade. Sendo assim, se espera que nenhuma pergunta

do questionário fique em branco, salvo quando realmente a equipe perceba que não se faz

necessário algum bloco do Canvas específico para atender de forma correta o seu projeto. É

esperado também uma grande mudanças nas respostas entre o primeiro e o segundo

questionário, ou seja, mesmo as perguntas que não ficaram em branco no primeiro

questionário, tendem a sofrer mudanças como a maturidade da resposta, linguagem utilizada

e até mesmo uma resposta completamente diferente do que foi descrito no primeiro

questionário.

Após a aplicação detalhada de um Plano de Negócios o questionário tende a apresentar

pequenas alterações, menores do que às ocorridas entre a primeira e segunda fase de

questionários. Porém o alto nível de detalhamento necessário para um plano de negócios

tende a resultar em algumas mudanças nas respostas obtidas na terceira fase de avaliação das

equipes, pois os grupos devem perceber detalhes que o Canvas não aborda e que são exigidas

para um plano de negócio bem estruturado.

Sendo assim, o maior objetivo deste trabalho é mostrar a importância da utilização de

ferramentas como o Canvas para a estruturação de empreendimentos sustentáveis, reduzindo

o completo replanejamento de modelos de negócios que já estão no mercado.

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5. RESULTADOS ENCONTRADOS

Este capítulo é destinado à análise dos dados relacionados com esta pesquisa, foi feito

coleta de dados com 12 alunos da disciplina de empreendedorismo do segundo semestre da

escola de Sistemas de Informação da IMED. Os alunos responderam um questionário de perfil

sócio econômico com o objetivo de identificar o perfil dos alunos que participaram da

pesquisa. Também foi realizada uma pesquisa em cada um dos grupos dividida em três etapas,

conforme citado no capítulo 4 com o objetivo de coletar os dados para as análises desta

pesquisa.

5.1. Perfil dos participantes

Foi aplicado um questionário individual com os 12 alunos que participaram da

pesquisa com o objetivo de analisar o perfil pessoal dos participantes e foram encontrados os

seguintes dados:

Sexo: 11 alunos do sexo masculino e 1 aluna do sexo feminino.

Idade: 2 alunos com 18 anos, 1 aluno com 20 anos, 4 alunos com 22 anos, 1 aluno

com 24 anos, 1 aluno com 25 anos, 1 aluno com 29 anos e 2 alunos com 32 anos

conforme o gráfico na figura 7 resultando em uma idade média de 23,8 anos.

Figura 7 - Gráfico da idade dos participantes da pesquisa

Um total de 66% dos alunos tem menos de 25 anos, a idade mais frequente na

pesquisa é de 22 anos e a idade média dos alunos entrevistados é de 23,8 anos.

Curso: 7 alunos da escola de Sistemas de Informação, 3 alunos da escola de Ciência

da Computação, 1 aluno de Arquitetura e Urbanismo e 1 aluno de Administração,

conforme o gráfico da figura 8:

0

1

2

3

4

5

18Anos

20Anos

22Anos

24Anos

25Anos

29Anos

32Anos

Idade

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Figura 8 - Gráfico do curso dos participantes da pesquisa

58% dos alunos estudam Sistemas de Informação e 25% dos alunos estudam Ciência da

computação dando um total de 83% dos alunos estudam em cursos relacionados com

tecnologia e apenas 17% estudam em cursos de outras áreas do conhecimento.

Nível: 7 alunos do 2º nível, 1 aluno do 5º nível, 2 alunos do 6º nível e dois

alunos do 8º nível resultado em uma média de 3,9 para o nível dos alunos conforme o

gráfico da figura 9:

Figura 9 - Gráfico do nível dos participantes em seus cursos

58% dos alunos entrevistados estão apenas no 2º nível da faculdade e apenas 16% dos

entrevistados estão no semestre final da faculdade.

O questionário também buscou informações sobre o perfil profissional e

empreendedor de cada participante conforme os quesitos abaixo:

Profissão: 2 alunos trabalham como técnico em informática, 1 aluno trabalha como

técnico em fibra óptica, 1 aluno trabalha com suporte, 1 aluno trabalha como

programador, 1 aluno é motorista profissional, 1 aluno trabalha no comércio, 1 aluno é

autônomo, 1 aluno é arte finalista e 3 alunos são apenas estudantes conforme o gráfico

da figura 10:

0

2

4

6

8

Sistemas deInformação

Ciência daComputação

Arquitetura eUrbanismo

Administração

Curso

0

2

4

6

8

2º Nível 5º Nível 6º Nível 8º Nível

Nível

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Figura 10 - Gráfico da profissão de cada participante

41,7% dos entrevistados trabalham atualmente em profissões relacionadas com

tecnologia, 33,3% dos entrevistados trabalham em áreas diversas como motorista, comércio

arte finalista e autônomo e por fim 25% dos alunos não trabalham e dedicam seu tempo

apenas para o estudo.

É empreendedor? 10 alunos responderam que não são empreendedores no momento

e apenas dois alunos já tem o seu empreendimento funcionando na área financeira e de

construção civil conforme gráfico da figura 11:

Figura 11 - Gráfico da pergunta se o participante é empreendedor

A grande maioria dos entrevistados, 83,3%, não tem nenhum empreendimento no

momento.

Pretende ser empreendedor? Ao serem questionados se pretendem ser

empreendedores no futuro 10 alunos responderam que sim incluindo os dois

entrevistados que já tem empreendimento no momento, mostrando a tendência de

continuar empreendendo no futuro. Apenas 1 aluno respondeu talvez e 1 alunos

respondeu que não pretende abrir um empreendimento conforme gráfico da figura 12:

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5Profissão

0

2

4

6

8

10

12

Sim Não

É empreendedor?

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Figura 12 - Gráfico da pergunta se o participante pretende ser empreendedor

Ou seja, 83,3% dos entrevistados pretendem abrir um empreendimento, mostrando as

tendências dos brasileiros em serem empreendedores conforme descrito no capitulo 1 desta

pesquisa.

Em que área gostaria de ter um empreendimento? 1 aluno gostaria de ser

empreendedor na área de urbanismo, 2 alunos na área de tecnologia da informação, 1

aluno na área de hotelaria, 1 aluno na área financeira, 1 aluno nas áreas educacional ou

software, 1 aluno na área educação ou alimentação, 4 alunos não sabem responder e 1

aluno não tem resposta por não querer ser empreendedor conforme o gráfico da figura

13:

Figura 13 - Gráfico da pergunta em que área o participante gostaria de empreender

O resultado desta pergunta foi bem variado, a única área de empreendimentos que

repetiu foi tecnologia de informação e 33,3% dos alunos não sabem responder em que área

gostariam de abrir seus empreendimentos.

0

2

4

6

8

10

12

Sim Talvez Não

Pretende ser empreendedor?

0

1

2

3

4

5

Em que área gostaria de empreender?

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5.2. Compreensão aprofundada do projeto

Cada um dos 4 grupos foi relacionado com uma das seguintes letras A, B, C e D,

sendo que a análise foi feita separadamente entre cada grupo e posteriormente os dados foram

relacionados entre si.

5.2.1. Grupo A

O grupo A é composto por 3 alunos da escola de sistemas de informação, um aluno de

22 anos que está no 8º nível do curso, trabalha atualmente com suporte, não é empresário mas

pretende abrir um empreendimento entre os setores de educação, gestão ou software. O

segundo integrante tem 22 anos esta no 2º nível do curso, trabalha atualmente como arte

finalista, não é empresário no momento, mas pretende abrir um empreendimento no futuro e

declarou que ainda não decidiu a área do futuro empreendimento. O terceiro integrante tem 25

anos está no 6º semestre do curso, trabalha atualmente como programador, não é empresário

no momento, mas pretende abrir um empreendimento nas áreas de educação ou no ramo

alimentício.

O grupo A declarou que seu projeto é “Um aplicativo bobile learning, que utiliza a

metodologia de gamificação integrando e melhorando a interação entre aluno x professor x

instituição de ensino”.

Este grupo não definiu o nome do projeto ao longo das 3 etapas de avaliação,

resultando em índices “0” para as três etapas nesta pergunta. O grupo definiu a sua área de

atuação como “Ensino Superior” apenas na segunda etapa de avaliação resultando em índices

“0” em todas as características de análise da primeira etapa, na segunda etapa o resultado é

índice “1” em peculiaridades, pois definiram apenas 1 área de atuação, índice “2” para

detalhamento pois está em um nível médio de detalhamento e índice 3 em alteração pois

mudou completamente a resposta em relação a primeira etapa de avaliação. Na terceira etapa

a área de atuação continua como “Ensino Superior” resultando em índices iguais de

peculiaridade e detalhamento já descritos e um índice “0” para alteração pois manteve a

mesma resposta da segunda etapa. O questionário completo de avaliação do grupo B está nos

anexos no item 7.1.

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A figura 14. demonstra o resumo de todas as categorias detalhadas até o momento.

Figura 14 - Resumo da avaliação do grupo A

A média final do índice de peculiaridade da primeira etapa de avaliação é “2,00”, na

segunda etapa de avaliação o índice médio de peculiaridade foi “2,44” e na terceira etapa o

índice finalizou em “3,75” mostrando que ao decorrer de cada etapa o grupo aumentou o

número de características peculiares do seu projeto.

Figura 15 - Gráfico de peculiaridades do grupo A

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Peculiaridades

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Os resultados médios da avaliação do grupo A em relação ao nível de detalhamento do

projeto foram os seguintes:

Figura 16 - Gráfico do nível de detalhamento do grupo A

O índice médio do nível de detalhamento do projeto foi crescente nas três etapas de

avaliação, mostrando que o grupo aumentou gradativamente o índice de detalhamento do

projeto conforme o andamento das etapas de avaliação. Na primeira etapa de avaliação o

índice foi “1,25”, na segunda etapa de avaliação o índice médio foi “1,56” e na terceira etapa

de avaliação o índice médio foi “2,13”.

Os resultados médios da avaliação do grupo A em relação ao nível de alteração do

projeto foram os seguintes:

Figura 17 - Gráfico do nível de alteração do grupo A

O índice médio do nível de alteração do projeto foi decrescente nas duas etapas em

que ele passa por avaliação, mostrando que a maior alteração do projeto foi na 2º etapa

0

0,5

1

1,5

2

2,5

1ª Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Nível de detalhamento

1,6

1,65

1,7

1,75

1,8

1,85

2º Etapa 3º Etapa

Nível de alteração

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quando eles conheceram o Canvas. Na primeira etapa o índice médio de alteração foi “1,81” e

na segunda etapa o índice foi “1,69”.

5.2.2. Grupo B

O grupo B é composto por 2 alunos da escola de sistemas de informação e 1 aluna da

escola de administração, o primeiro integrante tem 29 anos está no 5º nível da escola de

sistemas de informação, trabalha atualmente como técnico de fibra óptica, não é empresário

no momento e declarou que talvez pretende abrir um empreendimento no setor de hotelaria. A

segunda integrante tem 32 anos está no 8º nível da escola de administração, é empresária

autônoma e declarou que pretende seguir com seu empreendimento no setor financeiro. O

terceiro integrante tem 20 anos está no 2º nível da escola de sistemas de informação, trabalha

como técnico de informática, não é empresário no momento, pretende abrir um

empreendimento no futuro mas não sabe em que ramo de atividade.

O grupo B declarou que seu projeto “Proporciona aos usuários de veículos

comodidade na hora de fazer manutenção do seu carro”. O grupo não definiu o nome do

projeto ao longo das 3 etapas de avaliação, resultando em índices “0” para as três etapas nesta

pergunta. Na primeira etapa o grupo definiu a área de atuação do projeto como “Público em

geral” resultando em um índice “1” de peculiaridade e índice “1” de detalhamento pois

responderam a pergunta sem de uma forma genérica, sem nenhum detalhe. Na segunda etapa

de avaliação o grupo definiu sua área de atuação como “Oficinas” resultando em um índice

“1” de peculiaridade, “1” de detalhamento pois continua respondendo de forma genérica e

índice “1” de alteração pois mudou a resposta mas manteve o padrão de detalhamento. Na

terceira etapa de avaliação o grupo definiu sua área de atuação como “Oficinas mecânicas”

esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, “1” de detalhamento pois manteve o

padrão de resposta genérica e índice “0” de alteração pois manteve a resposta da 2º etapa. O

questionário completo de avaliação do grupo B está nos anexos no item 7.2.

A figura 18 demonstra o resumo de todos os detalhes descritos até o momento.

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Figura 18 - Resumo da avaliação do grupo B

A média final do índice de peculiaridades da primeira etapa é “1,00”, na segunda etapa

de avaliação o índice fechou em “1,44” e na terceira etapa de avaliação o índice médio foi

“2,56”. Este resultando crescente demonstra que o grupo aumentou as características

peculiares do projeto conforme o andamento das etapas de avaliação.

Figura 19 - Gráfico de peculiaridades do grupo B

A média final do índice de detalhamento da primeira etapa foi “0,69”, na segunda

etapa de avaliação a média final fechou em “1,13” e na terceira etapa de avaliação a média

final foi “1,50”. Este resultado demonstra que o grupo aumentou o índice médio de

detalhamento do projeto conforme a evolução das etapas de avaliação.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Peculiaridades

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Figura 20 - Gráfico de detalhamento do grupo B

A média final do índice de alteração fechou em “1,50” na primeira etapa de avaliação

e “1,81” na segunda etapa de avaliação.

Figura 21 - Gráfico de alteração do grupo B

Este resultado demonstra que o momento em que o grupo mais realizou alterações em

seu projeto foi na terceira etapa de avaliação, quando conheceram o plano de negócio.

5.2.3. Grupo C

O grupo C é composto por 2 alunos da escola de ciência da computação e 1 aluno da

escola de sistemas de informação. O primeiro integrante tem 18 anos está no 2º nível da

escola de ciência da computação, é estudante, não é empresário no momento, mas pretende

abrir um empreendimento no futuro, porém ainda não escolheu a área de atuação. O segundo

integrante teme 22 anos está no 2º nível da escola de sistemas de informação, é estudante, não

é empresário no momento e no futuro pretende abrir um empreendimento na área de TI. O

terceiro integrante tem 24 anos está no 2º nível do curso de ciência da computação, trabalha

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Detalhamento

0

0,5

1

1,5

2

2º Etapa 3º Etapa

Alteração

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como técnico de informática, não é empresário no momento e no futuro pretende abrir um

empreendimento na área de informática.

O grupo C declarou que seu projeto “É um aplicativo que organiza as informações de

uma clínica em um só lugar, para ficar de fácil acesso às pessoas que são clientes da clínica”.

O grupo não definiu o nome do projeto entre a primeira e segunda etapa de avaliação,

resultando em índices “0” para peculiaridade e detalhamento nas duas etapas, e índice “0”

para alteração na segunda etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Easy Tooth”,

esta resposta resultou em um índice “1” para peculiaridade, o índice de detalhamento é “2” e o

índice de alteração é “3” pois o grupo passou a responder a pergunta.

Na primeira etapa de avaliação a área de atuação foi definida como “Hospitais/saúde”,

esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois

aborda uma descrição muito abrangente. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Saúde

pública”, esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento

se manteve em “1” e o índice de alteração é “2” pois o grupo alterou a descrição, mas

manteve o padrão de resposta. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Odontologia”,

esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “2” pois

o grupo aprofundou o detalhamento de sua resposta e o índice de alteração é “2” pela

alteração de resposta e aumento no detalhamento. O questionário completo de avaliação do

grupo C está nos anexos no item 7.3.

A figura 22 demonstra o resumo de todos os detalhes descritos até o momento.

Figura 22 - Resumo da avaliação do grupo C

A média final do índice de peculiaridade da primeira etapa fechou em “0,69”, na

segunda etapa de avaliação o índice médio fechou em “1,63” e na terceira etapa de avaliação

o índice médio de peculiaridade foi “2,25”. Este resultado demonstra que o grupo aumentou a

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média de peculiaridades do projeto ao longo das etapas de avaliação.

Figura 23 - Gráfico de peculiaridade do grupo C

A média final do índice de detalhamento da primeira etapa de avaliação fechou em

“0,69”, na segunda etapa de avaliação o índice foi “1,00” e na ultima etapa de avaliação a

média do índice de detalhamento fechou em “1,50”. Este resultado demonstra que a tendência

deste grupo foi aumentar o detalhamento ao longo das etapas de avaliação.

Figura 24 - Gráfico de detalhamento do grupo C

A média final do índice de alteração da segunda etapa foi “1,56” e na terceira etapa de

avaliação a média final fechou em “1,94”.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Peculiaridade

0

0,5

1

1,5

2

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Detalhamento

0

0,5

1

1,5

2

2,5

2º Etapa 3º Etapa

Alteração

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Figura 25 - Gráfico de alteração do grupo C

Este resultando demonstra a tendência do grupo em aumentar o índice de alteração

após a aplicação do plano de negócio.

5.2.4. Grupo D

O grupo D é composto por 1 aluno da escola de ciência da computação, 1 aluno da

escola de arquitetura e 1 aluno da escola de sistemas de informação. O primeiro integrante

tem 22 anos está no 2º nível a escola de ciência da computação, trabalha como motorista

profissional e não é empresário no momento, pretende abrir um empreendimento no futuro

mas ainda não decidiu a área de atuação. O segundo integrante tem 18 anos está no 2º nível da

escola de sistemas de informação, trabalha atualmente no comercio, não é empresário e não

tem pretensão de abrir um empreendimento. O terceiro integrante tem 32 anos está no 5º nível

da escola de arquitetura, é empresário na área de construção civil e pretende seguir

empreendendo na área de urbanismo.

O grupo D declarou que seu projeto “Incentiva a população para separar e entregar o

lixo separado e receber bonificação”. O grupo não definiu o nome do projeto na primeira e

segunda etapa de avaliação, resultando em índice “0” em peculiaridade e detalhamento e

também índice “0” em alteração na segunda etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta

foi “Eficience”, esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade e de detalhamento, e

o índice de alteração é “3”.

A área de atuação não foi definida na primeira etapa resultando em índice “0” para

peculiaridade e detalhamento. Na segunda e terceira etapa de avaliação a resposta foi

“Reciclagem do lixo”, resultando em índice “1” para peculiaridade e detalhamento na segunda

e terceira etapa e índice “3” de alteração na segunda etapa e “0” na segunda etapa. O

questionário completo de avaliação do grupo D está nos anexos no item 7.4.

A figura 26 demonstra o resumo dos detalhes descritos até o momento.

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Figura 26 - Resumo da avaliação do grupo D

O índice médio da peculiaridade na primeira etapa de avaliação foi “0,75”, na segunda

etapa de avaliação o índice médio fechou em “1,13” e na terceira etapa de avaliação o índice

médio fechou em “1,69”. Este resultando demonstra a tendência de aumentar o índice de

peculiaridades ao decorrer das etapas de avaliação.

Figura 27 - Gráfico de peculiaridades do grupo D

O índice médio de detalhamento da primeira etapa de avaliação foi “0,44”, na segunda

etapa de avaliação o índice médio fechou em “0,94” e na terceira etapa de avaliação o índice

médio foi “1,38”. Este resultado demonstra a tendência de aumentar o índice de detalhamento

ao longo das etapas de avaliação.

0

0,5

1

1,5

2

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Peculiaridades

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Figura 28 - Gráfico de detalhamento do grupo D

O índice médio de alteração da segunda etapa de avaliação fechou em “1,63” e na

terceira etapa de avaliação a média final fechou em “1,63”.

Figura 29 - Gráfico de alteração do grupo D

Este foi o único grupo que terminou as avaliações com o resultado de alteração

empatado na segunda e na terceira etapa.

5.3. Adequação ao método

As respostas já descritas nos anexos do item 7. passaram por avaliação de adequação

ao método com o objetivo de avaliar se as informações estão descritas no seu devido lugar e

se as informações são claras para o leitor. Os grupos foram avaliados individualmente e por

etapa de avaliação.

0

0,5

1

1,5

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Detalhamento

0

0,5

1

1,5

2

2º Etapa 3º Etapa

Alteração

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5.3.1. Grupo A

A figura 30 demonstra os resultados alcançados pela avaliação de adequação ao

método do grupo A.

Figura 30 - Resumo de adequação ao método grupo A

O índice médio de adequação ao método do grupo A na primeira etapa de avaliação

foi “1,71”, na segunda etapa de avaliação o índice médio de adequação baixou para “1,64” e

na terceira etapa de avaliação o índice de adequação atingiu nota máxima, buscando índice de

“2,00”.

Figura 31 - Gráfico de adequação ao método grupo A

Esta pequena baixa entre a primeira e segunda etapa de avaliação é resultado de uma

resposta errônea na pergunta sobre demanda de mercado da segunda etapa, o grupo

demonstrou uma excelente evolução buscando índice máximo de assertividade na ultima

etapa.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Adequação ao método

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5.3.2. Grupo B

A figura 32 demonstra os resultados alcançados pela avaliação de adequação ao

método do grupo B.

Figura 32 - Resumo de adequação ao método grupo B

O índice de adequação ao método da primeira etapa de avaliação foi “1,14”, na

segunda etapa de avaliação o índice subiu para “1,71” e se manteve neste índice também na

terceira etapa.

Figura 33 - Gráfico de adequação ao método grupo B

0

0,5

1

1,5

2

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Adequação ao método

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5.3.3. Grupo C

A figura 34 demonstra os resultados alcançados pela avaliação de adequação ao

método do grupo C.

Figura 34 - Resumo de adequação ao método grupo C

O índice de adequação ao método da primeira etapa de avaliação foi “1,00”, na

segunda etapa de avaliação o índice subiu para “1,43” e na terceira etapa de avaliação o índice

subiu para “1,71”.

Figura 35 - Gráfico de adequação ao método grupo C

0

0,5

1

1,5

2

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Adequação ao método

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5.3.4. Grupo D

A figura 36 demonstra os resultados alcançados pela avaliação de adequação ao

método do grupo D.

Figura 36 - Resumo de adequação ao método grupo D

O índice de adequação ao método da primeira etapa de avaliação foi “0,57”, na

segunda etapa de avaliação o índice subiu para “1,43” e se manteve o mesmo na terceira

etapa.

Figura 37 - Gráfico de adequação ao método grupo D

0

0,5

1

1,5

2

Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3

Adequação ao método

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5.4. Análise geral dos resultados

Os dados obtidos na pesquisa foram relacionados entre os grupos para realizar uma

análise profunda sobre as informações. Ao cruzar os dados sobre peculiaridade chegamos aos

seguintes resultados:

Figura 38 - Gráfico de peculiaridades de todos os grupos

O gráfico demonstra uma nítida tendência de aumento no índice de peculiaridades do

projeto ao longo do processo, mostrando que ao decorrer das etapas de avaliação os grupos

foram aumentando as características necessárias para o funcionamento do seu negócio. Este

resultado mostra que o Canvas e o Plano de negócio agregaram informação aos projetos,

mostrando aos alunos/empreendedores uma série de informações relevantes para o

funcionamento de cada negócio.

Ao cruzar os dados sobre o índice de detalhamento dos projetos chegamos aos

seguintes resultados:

Figura 39 - Gráfico de detalhamento de todos os grupos

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

A

B

C

D

0

0,5

1

1,5

2

2,5

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

A

B

C

D

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O gráfico demonstra a tendência de aumento no índice de detalhamento do projeto ao

longo das etapas de avaliação, mostrando que os grupos aumentaram o nível das informações

descritas para o detalhamento do projeto alcançando o maior índice após a aplicação do plano

de negócio. Este resultado reforça o resultado obtido com a avaliação de peculiaridades do

projeto, nitidamente os métodos de empreendedorismo avaliados por este trabalho estão

agregando qualidade e profissionalismo aos projetos avaliados, características que são muito

importante para o sucesso de qualquer empreendimento.

Ao cruzar os dados sobre o índice de alteração dos projetos chegamos aos seguintes

resultados:

Figura 40 - Tabela de alteração de todos os grupos

O quadro demonstra que o grupo A apresentou baixa no índice de alteração entre a

primeira e segunda etapa de avaliação. O grupo B e o grupo C demonstra aumento no índice

de alteração entre a primeira e segunda etapa de avaliação e o grupo D manteve o mesmo

índice de alteração nas duas etapas de avaliação. Estas informações são reflexos dos índices

obtidos nos quesitos de peculiaridades do projeto e detalhamento, o quadro abaixo demonstra

um resumo das informações obtidas até o momento, em verde escuto está o grupo com o

maior índice na etapa, em verde claro o segundo colocado, em azul escuto o terceiro colocado

e em azul claro esta o quarto colocado, as células ficam brancas quando dois ou mais grupos

empataram seus índices.

Figura 41 - Resumo das avaliações de todos os grupos

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Ao cruzar os dados deste quadro com o quadro dos índices médios de alteração

percebemos que o grupo A apresentou baixa no índice de alteração entre a primeira e segunda

etapa de avaliação, pois foi o grupo que apresentou os maiores índices de peculiaridades e de

detalhamento de todas as etapas de avaliação, ou seja, o grupo A foi o grupo que mais sabia

informar as necessidades e detalhar todas as informações corretamente desde o início das

etapas de avaliação, mantiveram a ideia central do projeto do início ao fim e não passaram por

grandes mudanças de estrutura, justificando a baixa no índice de alteração entre a segunda e

terceira etapa.

Ao cruzar as informações dos grupos B e C que apresentaram aumento no índice de

alteração entre a segunda e terceira etapa de avaliação, percebe-se padrões em comum em

relação ao andamento dos dois projetos. Os grupos permaneceram em todas as etapas de

avaliação dentro da mesma média dos índices gerais permanecendo a maior parte do tempo

entre os segundos e terceiros colocados e empataram seus índices na primeira e terceira etapa

avaliação de detalhamento do projeto mantendo o mesmo padrão de crescimento. O grupo B

apresentou um índice médio de alteração um pouco menor do que o grupo C pois não passou

por uma grande mudança de estrutura do projeto mantendo a ideia central do inicio ao fim,

porém aumentou as características peculiares e detalhamentos, por sua vez o grupo C mudou

o planejamento de aplicar seu projeto em “hospitais com atendimento do SUS” para “clinicas

odontológicas” alterando mais características fundamentais. Estes padrões justificam o

aumento do índice de alteração dos entre a segunda e terceira etapa de avaliação.

Ao cruzar os dados do grupo D que foi o único que manteve o mesmo padrão de

alteração nas duas etapas de avaliação, percebe-se que este grupo se manteve em ultimo lugar

na maior parte das etapas de avaliação, não ficando em ultimo apenas na primeira etapa de

avaliação de peculiaridade. Estes índices baixos justificam a estagnação do grupo em seu

índice de alteração, pois o grupo manteve a ideia central do projeto do inicio ao fim e

informou poucos detalhes de peculiaridades e detalhamentos.

Ao cruzar os dados de todos os grupos sobre o índice de adequação ao método dos

projetos chegamos aos seguintes resultados:

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Figura 42 - Gráfico de adequação ao método de todos os grupos

Estes dados reforçam as informações obtidas anteriormente, pois os padrões

continuam os mesmos dos outros quesitos de pesquisa. O grupo A atingiu a nota máxima para

adequação ao método, respondendo todas as informações nos locais corretos. Os grupos B e C

terminaram empatados com o índice de “1,71” mantendo o padrão dos resultados anteriores e

o grupo D atingiu seu pico de assertividade na segunda etapa de avaliação e manteve o

mesmo índice na terceira etapa.

O único padrão de resposta que se repetiu para todos os grupos foi que todos eles não

informaram os três concorrentes nas primeiras e segundas etapas de avaliação, todos os

grupos souberam informar este dado apenas na ultima etapa de avaliação.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

1º Etapa 2º Etapa 3º Etapa

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo D

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho apresentou um estudo sobre o cenário do empreendedorismo no

Brasil e suas principais características, fontes de fomentos públicas e privadas. Também foi

feito um detalhamento da metodologia Canvas e suas ferramentas com o objetivo de explicar

o funcionamento da metodologia. Por fim foi feita uma pesquisa em quatro grupos da

disciplina de empreendedorismo da escola de sistemas de informação da IMED com objetivo

de avaliar a evolução dos projetos após três etapas de avaliação.

As análises deste trabalho obtiveram resultados claros da importância da aplicação do

Canvas e do Plano de Negócio para obter melhores resultados de qualidade e detalhamento de

um empreendimento. Os dados demonstram um crescimento claro do detalhamento dos

projetos em cada etapa de avaliação, resultando em projetos mais robustos, detalhados,

coerentes e mais preparados para encarar o cenário empreendedor brasileiro. Houve também

um crescimento claro em todos os projetos avaliados no quesito de peculiaridades dos

projetos, mostrando que as ferramentas utilizadas ajudaram os grupos a perceber mais

características peculiares perante os seus modelos de negócio. Tais dados se tornam

importantes para iniciar um empreendimento com base sólida, preparada e planejada para o

mercado de trabalho, uma vez que os empreendimentos que utilizam a metodologia Canvas e

o Plano de Negócio tendem a estudar profundamente os principais pilares que sustentam sua

empresa, antecipando possíveis barreiras do mercado.

Inicialmente o resultado esperado após a avaliação dos grupos era de que o maior

índice de alteração dos projetos iria ocorrer entre a primeira e segunda etapa de avaliação,

porém apenas um grupo (25%) apresentou este resultado, outros dois grupos (50%)

apresentaram aumento do índice de alteração entre a segunda e terceira etapa de avaliação e

um grupo (25%) manteve o mesmo índice de alteração nas duas etapas. A conclusão obtida

com estes resultados é de que o grupo A, que baixou o índice de alteração entre a segunda e

terceira etapa, estava com seu projeto mais detalhado e formado desde o início das avaliações,

obtendo os maiores índices em todos os quesitos. Os grupos B e C que aumentaram os índices

de alteração entre a segunda e terceira etapas de avaliação mantiveram seus índices dentro da

média em todos os quesitos avaliados, inclusive empataram seus índices em várias etapas da

avaliação. O grupo D que manteve o mesmo índice de alteração nas duas etapas de avaliação

foi o grupo que obteve os índices mais baixos em todos os quesitos, ou seja, foi o grupo que

estava menos preparado para detalhar e conhecer seu próprio empreendimento.

Os resultados obtidos com a avaliação de adequação ao método reforçam as

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informações obtidas anteriormente, pois o padrão se manteve o mesmo. O grupo A buscou

nota máxima para adequação na ultima etapa de avaliação, os grupos B e C terminaram a

avaliação empatados neste quesito e o grupo D obteve o menor índice.

Todos estes resultados reforçam a importância da aplicação correta do Canvas e do

plano de negócio para um projeto de qualidade e um empreendimento robusto e preparado

para entrar no mercado de trabalho.

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7. ANEXOS

7.1. Questionários de avaliação – Grupo A

Ao analisar as perguntas feitas sobre os blocos do Canvas obtemos os seguintes

resultados:

1. O que é ou o que faz o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Engajar alunos nas atividades do ensino

superior, facilitando o nível de aprendizagem. É um app voltado para o ensino superior”

Esta resposta recebeu um índice “3” em peculiaridades pois afirma que o projeto tem

as características de “Engajar” e “Facilitar” e que será desenvolvido um “aplicativo” para

isso. O índice para detalhamento foi “2” pois a resposta descreve o que o projeto faz mas não

diz como isso será feito.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Um aplicativo mobile com o objetivo de

melhorar a integração, comunicação e engajamento dos alunos. Este app será baseado na

metodologia de gamificação”.

Esta resposta recebeu um índice “5” para peculiaridades, pois afirma que será

desenvolvido um “aplicativo” baseado em “gamificação” e que o projeto tem as

características de “integração”, “comunicação” e “engajamento”. O índice de detalhamento

aumentou para “3” pois houve um aumento na quantidade de peculiaridades descritas e agora

o grupo descreve como vão trabalhar com o aplicativo, ou seja, com metodologia de

“gamificação”. O índice de alteração nesta etapa foi “2” pois houve uma leve alteração no

padrão de resposta mais um acréscimo da metodologia em que o aplicativo está baseado.

Na terceira etapa de avaliação a reposta foi “É um aplicativo mobile learning, que

utiliza a metodologia de gamificação, integrando e melhorando a interação entre aluno x

professor x instituição de ensino”.

Esta resposta recebeu um índice “4” em peculiaridades pois descreve que trabalha com

um “ aplicativo mobile learning” através de metodologia de “gamificação” com o objetivo de

“interação” e “integração”. O índice para detalhamento se manteve em “3” pois ainda

apresenta um alto nível de detalhamento mostrando os objetivos do projeto e as características

de funcionamento. O índice de alteração foi “1” devido apenas para a alteração no padrão de

resposta, porém seguiram na mesma linha de trabalho da resposta anterior.

2. Quais são os segmentos de clientes ou beneficiários que o seu produto ou serviço

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pretende atingir?

“Clientes são as instituições de ensino e os beneficiários são os alunos e professores”.

Esta foi a resposta obtida nas três etapas de avaliação, sendo assim os índices de

peculiaridades foram “3” nas três etapas pois foram descritos três segmentos de clientes ou

beneficiários. O índice de detalhamento foi “2” para as três etapas de avaliação pois o grupo

descreveu separadamente quem são seus clientes e quem se beneficia do seu projeto, porém

não descreve um alto nível de detalhamento para cada um deles. E o índice de alteração na

segunda e terceira etapas foi “0” pois a resposta se manteve igual nas três etapas.

3. Qual o valor que você entrega para cada segmento de clientes?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Engajamento e aprendizagem”. Esta

resposta resultou em um índice “2” para peculiaridades, pois o grupo apresentou apenas duas

características. O índice de detalhamento foi "2" pois o grupo descreve os valores mas não

separa por segmento de clientes.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Usabilidade, maior visibilidade,

inovação”. Esta resposta resultou em um índice “3” para peculiaridades, um índice “2” para

detalhamento pois ainda não descreve separadamente por segmento de clientes e um índice

“2” para alteração pois mudou completamente os valores descritos porém manteve o padrão

de resposta sem separar por segmento de clientes.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Professores – maior comodidade e

comunicação ampla com os alunos. Alunos – maior usabilidade e melhoria na comunicação e

interação. IES – maior inovação e mais visibilidade”. Esta resposta resultou em um índice “6”

para peculiaridades, o detalhamento subiu para “3” pois agora o grupo descreve os benefícios

separadamente por segmento de clientes e um índice “2” para alteração pois manteve as

características descritas na segunda etapa de avaliação porém começou a separar por

segmento de clientes.

4. Como você vai se comunicar com o seu cliente?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Pela web e suporte”. Esta resposta

resultou em um índice “2” para peculiaridades e um índice “1” para detalhamento pois

descreve duas formas de se comunicar mas não separa por segmento de clientes nem descreve

mais informações sobre a resposta.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Redes sociais, congressos, site, venda

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direta”. Esta resposta resultou em um índice “4” para peculiaridades, o índice de detalhamento

subiu para “2” pois o grupo aumentou as peculiaridades e descreveu formas mais específicas

do que utilizadas na segunda etapa. O índice de alteração foi “3” pois o grupo está

descrevendo características totalmente diferentes do que às descritas na primeira etapa e

alterou o padrão de resposta.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Alunos e professores – app, lojas de app,

site e redes sociais. IES – palestras, venda direta, congressos e reuniões”. Esta resposta

resultou em um índice “7” para peculiaridades, o nível de detalhamento aumentou para “3”

pois começou a dividir a resposta por segmento de clientes e aumentou as peculiaridades

gerais da resposta. O nível de alteração foi “2” pois o grupo mudou o padrão começando a

separar a resposta por segmento de clientes porém manteve as características utilizadas na

segunda etapa de avaliação.

5. Como você vai entregar seu produto ou serviço para o cliente?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Pela web e implementação no local”.

Esta resposta resultou em um índice “2” para peculiaridades, o nível de detalhamento foi “1”

pois o grupo descreve as características porém não passa nenhum detalhe sobre as

informações.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Lojas de aplicativos e internet”. Esta

resposta resultou em um índice “2” para peculiaridades, o detalhamento se manteve em “1”

pois o grupo manteve o padrão de resposta, porém o nível de alteração foi “2” pois apesar de

manterem o padrão de resposta o grupo retirou a opção de implementação no local e começou

a trabalhar apenas com estratégias digitais.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Lojas de aplicativos, sites, redes sociais”.

Esta resposta resultou em um índice “3” para peculiaridades, o nível de detalhamento se

manteve em “1” pois apesar de descreverem uma peculiaridade a mais isso não foi suficiente

para detalhar melhor a forma de entregar o produto ao cliente. O índice de alteração foi “1”

apenas pelo acréscimo de uma peculiaridade.

6. Como você pretende fidelizar o cliente ao seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Manter o intuito de aprendizagem com

o uso do app e facilitar a comunicação entre alunos e IES” Esta resposta resultou em um

índice “2” para peculiaridades, o nível de detalhamento foi “2” pois o grupo descreveu a

forma que pretendem fidelizar o seu cliente porém não descreveram claramente como isso

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será feito.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Feedback em relação aos perfis dos

alunos ao final de cada etapa do ensino”. Esta resposta resultou em um índice “3” de

peculiaridades pois o grupo descreve que vai trabalhar com “feedback” separando os alunos

por “perfil” e trabalha com “etapas” de ensino. O nível de detalhamento subiu para “3” pois o

grupo está descrevendo mais detalhes de como vai gerenciar os dados entre alunos e etapas de

ensino. O nível de alteração foi “3” pois o grupo mudou completamente o padrão de resposta

comparando com a resposta anterior.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Premiações serão entregues para alunos

que obterem a maior pontuação”. Esta resposta resultou em um índice “2” para peculiaridades

pois o grupo descreve que vai trabalhar com “pontuações” e “premiações”. O nível de

detalhamento descrito na resposta baixou para “2” pois o grupo não informou detalhes de

como vão pontuar os alunos para obter os resultados. O nível de alteração foi “3” pois o grupo

abordou uma forma completamente diferente mudando a idéia de “feedback” para

“premiações”.

7. Como você vai ganhar dinheiro com o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Vendendo o produto para as IES e

prestando suporte por meio de assinatura mensal ou anual”. Esta resposta resultou em um

nível “2” de peculiaridades pois aponta que vão trabalhar com formato de “venda” e de

“assinatura” para o seu projeto. O nível de detalhamento é de “2” pois o grupo descreveu

formas de mensalidade, e duas formas de vendas diferentes, porém não detalhou cada uma

delas.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Freemium”. Esta resposta resultou em

um índice de peculiaridade “1” pois o grupo abordou apenas uma forma de venda. O nível de

detalhamento se manteve em “2” pois o grupo afirmou que vai trabalhar com o conceito

“freemium” mas não mostrou detalhes sobre isso. O nível de alteração da segunda etapa foi

“3” pois o grupo mudou completamente a resposta e o padrão de receita abordado na primeira

avaliação.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Assinatura direta e freemium”. Esta

resposta resultou em um índice “2” para peculiaridades. O índice de detalhamento foi “2” pois

o grupo não descreve detalhes de como trabalhar com cada uma das duas formas. O índice de

alteração foi “2” pois o grupo incluiu novamente a forma de assinatura na resposta e agora

esta trabalhando com uma forma gratuita e uma monetizada.

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8. Quais são os recursos físicos ou tecnológicos necessários para o funcionamento do seu

negócio?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Computadores, web, pessoas,

programas para desenvolvimento, sede para colocação dos equipamentos”. O nível de

peculiaridades descritas foi “5”. O nível de detalhamento é “2” pois o grupo descreveu um

bom número de características porém não descreveu especialidades nem grandes detalhes

sobre cada uma delas.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Ferramentas de testes, especialista

mobile, software, smartphone”. Esta resposta resultou em um índice de peculiaridades “4”. O

nível de detalhamento se manteve em “2” pois o grupo continua sem descrever grandes

detalhes gerais ou sobre cada característica. O nível de alteração foi “1” pois o grupo

começou a abordar especialidades necessárias como o “especialista mobile” porém não houve

grandes mudanças no padrão de resposta.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Datacenter, marketing, software,

licenças, especialista mobile, sala, computadores, ferramentas de desenvolvimento”. Esta

resposta resultou em um índice “8” de peculiaridades. O nível de detalhamento descrito é “2”

pois manteve o mesmo padrão da resposta anterior. O nível de alteração foi “1” pois apesar de

aumentar o nível de peculiaridades, o padrão de resposta permaneceu o mesmo.

9. O que o seu cliente percebe como benefício comprando ou utilizando o seu produto ou

seviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “O reconhecimento da IES como

aprendizagem qualificada, por meio dos alunos contentes e superando expectativas no

ensino”. Esta resposta resultou em um índice “1” em peculiaridades pois apresentou apenas

“reconhecimento” como benefício. O índice de detalhamento foi “1” pois o grupo descreveu

poucos detalhes no padrão de resposta.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Inovação, visibilidade de mercado”.

Esta resposta resultou em um índice “2” em peculiaridades. O índice de detalhamento se

manteve em “1” pois o padrão de resposta se manteve o mesmo, sem grandes detalhes. O

índice de alteração foi “2” pois o grupo mudou completamente a resposta, mas manteve o

nível de detalhamento.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Maior comodidade, usabilidade,

interação e engajamento com os alunos”. Esta resposta resultou em um índice “4” de

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peculiaridades. O índice de detalhamento subiu para “2” pois o grupo apresentou mais

peculiaridades do seu projeto, mas não descreve maiores detalhes sobre cada um deles. O

índice de alteração foi “3” pois o grupo mudou completamente a resposta em relação ao que

haviam descrito na etapa anterior.

10. Quais são os seus principais parceiros e/ou fornecedores?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “As IES que contratarem o produto,

talvez o governo, investidores”. Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridades. O

índice de detalhamento da resposta é “ 1” pois o grupo mostra poucos detalhes sobre o seus

parceiros e inclusive ficou com dúvida na resposta dizendo que ;’talvez o governo” poderia

ser um dos parceiros.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Bancos, terceirizados, responsável

comercial”. Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridades. O índice de

detalhamento é “1” pois manteve o mesmo padrão de resposta da primeira etapa. O índice de

alteração é “2” pois o grupo mudou completamente a resposta mas manteve o mesmo índice

de detalhamento.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Empresas de tecnologia, bancos na parte

financeira, investidores, MEC, CAPES, ABEMES, SBC”. Esta resposta resultou em um

índice “7” de peculiaridades. O índice de detalhamento é “3” pois o grupo incluiu muitos

detalhes de parceiros financeiros, investidores e até mesmo órgãos do governo que podem

auxiliar no projeto. O índice de alteração foi “2” pois o grupo incluiu diversos parceiros mas

não mudou completamente a resposta.

11. Quais são os principais custos que afetam o seu negócio?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Custo com programação e matéria

prima, financeiro para iniciar o negócio”. Esta resposta resultou em um índice “3” de

peculiaridades. O índice de detalhamento é de “1” pois o grupo não soube claramente o que

foi solicitado.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Desenvolvedores, marketing, datacenter,

licenças e terceirização”. Esta resposta resultou em um índice “5” de peculiaridades. O índice

de detalhamento é “2” pois o grupo descreve vários custos que impactam o seu negócio, mas

não descreve detalhes aprofundados sobre eles. O índice de alteração foi “3” pois o grupo

alterou completamente a resposta resultando em um índice maior de detalhamento.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Marketing, ferramentas de infraestrutura,

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folha de pagamento, datacenter e terceirizações”. Esta resposta resultou em um índice “5” de

peculiaridades. O índice de detalhamento se manteve em “2” pois o grupo manteve o padrão

de resposta. O índice de alteração é “1” apenas porque o grupo incluiu detalhes operacionais

como “folha de pagamento” em sua resposta.

12. Qual a demanda existente no mercado para o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “O baixo engajamento e comunicação

entre alunos e as instituições de ensino que poderia ser maior e melhor”. Esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade. O índice de detalhamento é de “2” pois o grupo

descreve uma boa demanda de mercado mas não deu detalhes aprofundados sobre ela.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Alunos de variados cursos do ensino

superior”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridades. O índice de

detalhamento baixou para “1” pois o grupo respondeu de uma forma muito genérica e não

detalhou sua resposta. O índice de alteração é de “2” pois o grupo mudou o padrão de resposta

porém continua citando os “alunos” como principal referencia para esta pergunta.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Grande utilização de smartphones,

instituições preocupadas com a utilização da tecnologia”. Esta resposta resultou em um índice

“2” de peculiaridades. O índice de detalhamento é de “2” pois o grupo descreve um excelente

senário atual, porém não deu grandes detalhes sobre as informações. O índice de alteração foi

“3” pois o grupo mudou completamente o padrão de resposta e a linha de raciocínio sobre a

demanda de mercado.

13. Cite três concorrentes.

O grupo não soube responder esta pergunta na primeira e na segunda etapa de

avaliação, resultando em índices “0” para peculiaridade e para o detalhamento nas duas etapas

e um índice “0” para alteração na segunda etapa.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Moodle, Allucian e Blackboard”. Esta

resposta resultou em um índice “3” de peculiaridades. O nível de detalhamento foi “2” pois o

grupo descreve os três concorrentes mas não deu apresentou detalhes aprofundados de

nenhum deles. O índice de alteração foi “3” pois o grupo alterou completamente a resposta

quando encontrou os três concorrentes solicitados.

14. Quais são os diferenciais competitivos do seu produto ou serviço em relação aos seus

concorrentes?

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Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Inovação, comunicação e

engajamento”. Mesmo sem ter identificado os concorrentes na questão anterior o grupo

respondeu os diferenciais que eles imaginavam em relação aos outros, esta resposta resultou

em um índice “3” de peculiaridade. O índice de detalhamento é “1” pois o grupo descreve os

diferenciais mas não mostrou nenhum detalhes sobre eles.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Maior interação e comunicação entre

professores e alunos”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridades. O índice de

detalhamento se manteve em “1” pois o grupo continua sem detalhar a resposta. O índice de

alteração é “1” pois o grupo mudou o padrão de resposta mas não mudou o nível de

detalhamento.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Gamificação, plano de ensino inteligente

e relatórios de avaliação para professores”. Ao identificar os três concorrentes solicitados o

grupo alterou claramente o padrão de resposta e linha de pensamento sobre os seus

diferenciais. Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridades, o índice de

detalhamento subiu para “3” pois o grupo está mostrando os comparativos com os seus

concorrentes. O índice de alteração é de “3” pois o grupo mudou completamente o padrão de

resposta, aumentando o índice de detalhamento.

7.2. Questionário de avaliação – Grupo B

Ao analisar as perguntas feitas sobre os blocos do Canvas obtemos os seguintes

resultados:

1. O que é ou o que faz o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Auxilia os usuários de veículos na

manutenção de seus veículos”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade

quando o grupo disse que o projeto tem a função de “auxiliar”. O índice de detalhamento é

“1” pois a resposta não mostra detalhes do funcionamento do projeto.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Auxilia pessoas a marcar as revisões

periódicas em seus veículos e pode incluir na orientação de troca de pneus e óleo”. Esta

resposta resultou em um índice “2” de peculiaridades ao citar as funções de “auxiliar” e de

“orientação”. O índice de detalhamento é “2” pois o grupo cita algumas funções do projeto,

mas ainda não apresenta um alto nível de detalhamento. O índice de alteração foi “2” pois o

grupo manteve a ideia de auxiliar os usuários em suas revisões, mas está apresentando mais

detalhes sobre o funcionamento e mais peculiaridades.

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Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Proporciona aos usuários de veículos

comodidade e agilidade na hora de fazer manutenção do seu carro”. Esta resposta resultou em

um índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento baixou para “1” pois o grupo fala

sobre a ideia central do projeto, mas retirou as funcionalidades citadas na 2º etapa. O índice de

alteração foi “1” devido ao grupo manter o padrão e apenas retirar as funcionalidades da

resposta.

2. Quais são os segmentos de clientes ou beneficiários que o seu produto ou serviço

pretende atingir?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Oficinas mecânicas, empresas com

pequenas frotas, público em geral”. Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade,

o índice de detalhamento é “2” pois o grupo apresenta três segmentos de clientes distintos,

mas aborda eles de forma genérica.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Clientes – oficinas mecânicas,

Beneficiários – pessoas que possuem veículos”. Esta resposta resultou em um índice “2” de

peculiaridade. O índice de detalhamento e manteve em “2” pois apesar de separar os

segmentos entre clientes e usuários, o grupo esta abordando cada um deles de uma forma

muito abrangente sem fazer distinção entre tipos de oficinas nem perfil de pessoas. O índice

de alteração é “1” pois o grupo apenas retirou uma peculiaridade e separou entre clientes e

beneficiários.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Clientes – todas as pessoas que possuam

veículos. Beneficiários – oficinas mecânicas e guinchos”. Esta resposta resultou em um índice

“3” de peculiaridade. O índice de detalhamento se manteve em “2” pois o grupo manteve o

padrão de resposta. O índice de alteração foi “2” pois o grupo inverteu as descrições de quem

são os seus clientes e quem são os beneficiários.

3. Qual valor você entrega para cada segmento de clientes?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Praticidade e economia”. Esta resposta

resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois tem poucos

detalhes e não é separado por segmento de clientes.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Qualificação no atendimento,

agilidade”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1” pois o grupo manteve o padrão de resposta e o índice de alteração é “1”

pois o grupo mudou a resposta mas manteve os padrões.

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Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Disponibilidade de uma ferramenta tipo

aplicativo para as pessoas (beneficiários) marcarem revisões e manutenção em seus carros”.

Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “2” pois

o grupo referencia um segmento de clientes e faz referência dos valores entregues. O índice

de alteração foi “3” pois o grupo mudou completamente o padrão de resposta.

4. Como você vai se comunicar com o seu cliente?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Via aplicativo”. Esta resposta resultou

em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois o grupo descreve

poucos detalhes sobrea forma de comunicação.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Visitas periódicas”. Esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento se manteve em “1” pois

manteve o padrão de resposta, o índice de alteração é “3” pois apesar de manter o padrão de

resposta o grupo alterou completamente a forma de comunicação de uma maneira digital para

uma forma presencial, mostrando que o grupo alterou a ideia central do projeto.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Redes sociais, mídia, internet e venda

direta”. Esta resposta resultou em um índice “4” de peculiaridade, o índice de detalhamento

subiu para “2” pois o grupo apresenta formas mais especificas de comunicação, porém não

apresenta alto detalhamento sobre cada uma delas. O índice de alteração é “2” pois o grupo

voltou a abordar formas digitais de comunicação e manteve a forma presencial.

5. Como você vai entregar o seu produto ou serviço ao cliente?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Aplicativos”. Esta resposta resultou em

um índice “1” de peculiaridades, o índice de detalhamento é “1” pois descreve poucos

detalhes sobre a informação.

Na segunda e terceira etapas de avaliação a resposta foi “Via aplicativo”. Esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois manteve o

padrão de resposta e o índice de alteração é “0” pois não alterou a resposta.

6. Como você pretende fidelizar o cliente ao seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Incluindo informativos ou promover

promoções com parceiros”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice

de detalhamento é “1” pois o grupo descreve as informações sem detalhes específicos sobre

cada uma delas.

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Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Tornando a ferramenta para que traga

um benefício mais ágil e rentável”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade,

o índice de detalhamento se manteve em “1” pois as informações estão muito abrangentes e

não esclarece a ideia para o leitor. O índice de alteração é “2” pois o grupo mudou a resposta

porém manteve um baixo nível de detalhamento.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Dar o máximo para ser o melhor

oferecendo o melhor”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de

detalhamento continua em “1” pois o grupo não soube demonstrar a forma de fidelizar o

cliente e descreveu poucos detalhes. O índice de alteração é “2” pois o grupo mudou

completamente o padrão de resposta mas manteve um nível baixo de detalhamento

7. Como você vai ganhar dinheiro com o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder a pergunta resultando em

índices “0” para peculiaridade e detalhamento. Na segunda Etapa de avaliação a resposta foi

“Vendendo para as oficinas”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o

índice de detalhamento é “2” pois o grupo descreve a forma que será praticada e para quem

pretendem vender, mas aborda “oficinas” de uma forma muito genérica. O índice de alteração

é “3” pois o grupo passou a responder a pergunta.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Cobrança via mensalidade. 1º mês –

grátis. 2º ao 6º meses R$: 200,00/mês. 7º ao 12º meses R$: 195,00/mês. Após o 13º mês R$:

185,00/mês”. Esta resposta resultou em um índice “4” de peculiaridade. O índice de

detalhamento é “3” pois o grupo fez uma alta análise de valores e informou a forma de venda

“mensalidade”. O índice de alteração é “3” pois o grupo mudou a ideia de trabalhar com

venda e passou a trabalhar com mensalidades informando inclusive, os valores das

mensalidades.

8. Quais são os recursos físicos ou tecnológicos necessários para o funcionamento do seu

negócio?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder esta pergunta. Na

segunda etapa de avaliação a resposta foi “Internet, datacenter, propaganda (marketing)”. Esta

resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois o

grupo descreve de forma confusa e poucos detalhes sobre a pergunta. O índice de alteração é

“3” pois o grupo passou a responder a pergunta feita.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Físicos: sala comercial, móveis e

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equipamentos. Tecnológicos: datacenter, internet”. Esta resposta resultou em um índice “5”

de peculiaridade, o índice de detalhamento aumentou para “2” pois o grupo separou a

informação por tipo de recursos emas não apresenta detalhes aprofundados. O índice de

alteração é “2” devido ao aumento no detalhamento e a separação por tipo de recursos, porém

não informou muitos recursos diferentes dos informados na segunda etapa.

9. O que seu cliente percebe de benefício comprando ou utilizando seu produto ou

serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Custo benefício, praticidade,

comodidade”. Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1” pois o grupo não aprofundou as informações.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Consegue melhorar sua agenda de

serviço, atender melhor seus clientes, barganhar mais clientes, pois o aplicativo possibilita

abrir clientes de outras oficinas”. Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o

índice de detalhamento aumentou para “2” pois o grupo descreve mais detalhes sobre as

informações, inclusive quando fala sobre “barganha de clientes”. O índice de alteração é “3”

pois mudou completamente o padrão de resposta incluindo informações mais aprofundadas.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Divulgação da marca, agilidade,

programação, controle, assertividade”. Esta resposta resultou em um índice “5” de

peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois o grupo apenas cita os benefícios mas não

apresenta detalhes sobre eles. O índice de alteração é “3” pois o grupo alterou totalmente o

padrão de resposta, aumentando as peculiaridades.

10. Quais são os seus principais parceiros ou fornecedores?

Na primeira e segunda etapa de avaliação a resposta foi “Oficinas”. Esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois o grupo não

apresenta nenhum detalhe específico sobre a informação, e na segunda etapa o índice de

alteração é “0”.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Marketing e datacenter”. Esta resposta

resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento se manteve em “1” pois

o grupo ainda não descreve detalhes aprofundados sobre as informações. O índice de

alteração é “2” pois o grupo mudou completamente as informações da resposta mas manteve

um nível baixo de detalhamento.

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11. Quais são os principais custos que afetam o seu negócio?

Na primeira etapa o grupo não soube responder resultando em índices “0” para

peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Custo com

hospedagem”. Esta resposta resultou em índice “1” em peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1” pois o grupo não mostra detalhes sobre a informação descrita, o nível de

alteração é “3” pois o grupo passou a responder a pergunta.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Hospedagem e desenvolvimento”. Esta

resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois o

grupo manteve o padrão de resposta. O índice de alteração é “1” pois o grupo apenas incluiu

mais uma informação na resposta mas manteve o padrão.

12. Qual a demanda existente no mercado para o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Usuários em geral”. Esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois o grupo

aborda uma forma muito abrangente de resposta.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Agilidade, falta de peças,

confiabilidade”. Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o índice de

detalhamento aumentou para “2” pois o grupo aumentou o numero de peculiaridades e

descreveu “falta de peças” como referência. O índice de alteração é “2” pois o grupo mudou

completamente o padrão de resposta, retirou os usuários e incluindo informações diferentes.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Alguns dias as oficinas estão vazias e

outros dias estão cheias”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice

de detalhamento caiu para “1” pois o grupo voltou a abordar a informação de forma

abrangente e não consegue explicar a demanda existente apenas com esta frase. O índice de

alteração é “2” pois o grupo mudou completamente o padrão de resposta diminuindo o

detalhamento.

13. Cite três concorrentes.

Na primeira e segunda etapa de avaliação o grupo não soube responder esta pergunta,

resultando em índices “0” para peculiaridade e detalhamento e também no quesito alteração

da segunda etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Carrorama, caranga e carro

100%”. Esta resposta resultou em índice “3” em peculiaridade, o índice de detalhamento é “1”

e o índice de alteração é “3” pois o grupo passou a responder a pergunta.

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14. Quais são os diferenciais competitivos do seu produto ou serviço em relação aos seus

concorrentes.

Na primeira e segunda etapa de avaliação o grupo não soube responder esta pergunta,

resultando em índices “0” para peculiaridade e detalhamento e também no quesito alteração

da segunda etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Agendar manutenção via app,

consultar agenda da oficina, feedback do atendimento, vídeo para diagnostico prévio, mapa do

local da oficina”. Esta resposta resultou em índice “5” em peculiaridade, o índice de

detalhamento é “3” pois o grupo aborda de forma simples, porém bem explicada sobre seus

diferenciais e o índice de alteração é “3” pois o grupo passou a responder a pergunta.

7.3. Questionário de avaliação – Grupo C

Ao analisar as perguntas feitas sobre os blocos do Canvas obtemos os seguintes

resultados:

1. O que é ou o que faz o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Direciona as pessoas para a emergência

de um hospital que possa atender mais rapidamente”. Esta resposta resultou em um índice “1”

de peculiaridade, o índice de detalhamento é “2” pois o grupo não apresenta detalhes

específicos sobre a descrição.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Produto destinado à saúde pública para

um melhor atendimento entre o hospital e o cliente”. Esta resposta resultou em um índice “1”

ao dizer que o produto presta um “melhor atendimento”. O índice de detalhamento caiu para

“1” pois o grupo passou a abordar o assunto de uma forma muito abrangente. O índice de

alteração é “2” pois o grupo alterou o padrão de resposta, reduzindo o detalhamento e

deixando a informação confusa.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Um aplicativo que organiza as

informações de uma clínica em um só lugar para ficar de fácil acesso para as pessoas que são

clientes da clínica”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “2” pois o grupo não referencia o perfil da clínica destinada, mas apresenta

informações sobre o funcionamento. O índice de alteração é “3” pois o grupo mudou

completamente o padrão de resposta referenciando as funções do aplicativo.

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2. Quais são os segmentos de clientes ou beneficiários que o seu produto ou serviço

pretende atingir?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “A população de forma geral que utiliza

as emergências do SUS”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice

de detalhamento é “2” pois o grupo aborda a população de uma forma genérica, mas apresenta

um detalhe importando ao referencias as emergências do SUS.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Clientes: Hospitais. Beneficiários:

população em geral”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “2” pois o grupo separa as informações entre clientes e beneficiários, mas

aborda as informações de forma genérica. O índice de alteração é “2” pois o grupo começou a

separar as informações entre clientes e beneficiários e retirou a referencia de emergências do

SUS.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Todas as pessoas de 16 a 60 anos que

utilizam apps móveis no dia a dia, os médicos (dentistas) e suas clinicas”. Esta resposta

resultou em um índice “4” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “3” pois o grupo

referencia um alto detalhamento sobre as informações. O índice de alteração é “3” pois o

grupo alterou completamente o padrão de resposta.

3. Qual o valor que você entrega para cada segmento de clientes?

O grupo não soube responder a pergunta na primeira etapa de avaliação, resultando em

índices “0” para peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi

“Saúde, praticidade, agilidade, bem estar”. Esta resposta resultou em um índice “4” de

peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois o grupo não apresenta detalhes sobre as

informações. O índice de alteração é “3” pois o grupo passou a responder a pergunta.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Facilidade, interface simples e eficiente”.

Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o índice de detalhamento se

manteve em “1” pois o grupo manteve o nível de informações citadas. O índice de alteração é

“1” pois o grupo mudou as informações citadas, mas manteve o padrão de resposta.

4. Como você vai se comunicar com o seu cliente?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder, resultando em índices

“0” em peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “E-mail,

presencialmente, telefone”. Esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o índice

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de detalhamento é “1” pois o grupo não fornece muitas informações sobre as características

apresentadas. O índice de alteração é “3” pois o grupo começou a responder a pergunta.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Através do aplicativo, presencialmente,

por telefone e por e-mail”. Esta resposta resultou em um índice “4” de peculiaridade, o índice

de detalhamento se manteve em “1” e o índice de alteração é “1” pois o grupo acrescentou o

aplicativo como forma de comunicação.

5. Como você vai entregar o seu produto ou serviço ao cliente?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Em um aplicativo disponível nas

plataformas Android e IOS”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o

índice de detalhamento é “2” pois o grupo aborda as plataformas que o aplicativo será

desenvolvido, mas não apresenta maiores detalhes.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Um sistema dentro do hospital e um

aplicativo para os beneficiários”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o

índice de detalhamento subiu para “2” pois o grupo separou a forma de entrega entre clientes

e beneficiários. O índice de alteração é “2” pois o grupo incluiu o sistema no hospital e

mudou o padrão de resposta.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Mostrando o básico em uma visita

presencial”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de

detalhamento caiu para “1” pois o grupo não apresenta nenhum detalhe sobre a informação. O

índice de alteração é “3” pois o grupo mudou completamente o padrão de resposta.

6. Como você pretende fidelizar o seu cliente ao seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Mostrando para o cliente que o produto

realmente é eficaz, que ele pode ser atendido mais facilmente usando o app”. Esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois o grupo não

descreve detalhes sobre as informações.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Entregando o que o aplicativo promete”.

Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” pois

o grupo não descreve detalhes sobre a informação. O índice de alteração é “2” pois grupo

mudou o padrão de resposta mas manteve a ideia central utilizada na etapa anterior.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Mostrando como o atendimento ficou

mais rápido e fácil de se controlar”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade,

o índice de detalhamento se manteve em “1” e o índice de alteração é “2” pois o grupo mudou

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o padrão de resposta mas continua apresentando poucos detalhes sobre as informações.

7. Como você vai ganhar dinheiro com o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder a pergunta, resultando

índices “0” para peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi

“Contrato semestral ou anual com os clientes”. Esta resposta resultou em um índice “1” de

peculiaridade, o índice de detalhamento é “2” e o índice de alteração é “3”.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Contrato mensal com a clínica”. Esta

resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento se manteve em

“2” e o índice de alteração é “0” pois o grupo manteve o padrão da segunda etapa.

8. Quais são os recursos físicos ou tecnológicos necessários para o funcionamento do seu

negócio?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Um bom programador e um bom

desenvolvedor de software”. Esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o

índice de detalhamento é “1”.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Servidor, programador, marketing e

suporte”. Esta resposta resultou em um índice “4” de peculiaridade, o índice de detalhamento

é “2” pois o grupo descreveu mais especialidades necessárias e o índice de alteração é “2”

pois o grupo aumentos as peculiaridades e o detalhamento específico das informações.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Datacenter, programador, marketing,

mão de obra em geral”. Esta resposta resultou em um índice “4” de peculiaridade, o índice de

detalhamento se manteve em “2” e o índice de alteração é “0” pois o grupo manteve as

informações da segunda etapa.

9. O que o seu cliente percebe de benefício comprando ou utilizando o seu produto ou

serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Agilidade no atendimento dentro dos

hospitais”. Esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1”.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Agilidade, praticidade, rapidez, melhor

controle”. Esta resposta resultou em um índice “4” de peculiaridade, o índice de detalhamento

se manteve em “1” e o índice de alteração é “1” pois o grupo acrescentou alumas

peculiaridades mas manteve o padrão de resposta.

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Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Facilidade no atendimento, fácil acesso

às informações entre as outras features”. Esta resposta resultou em um índice “2” de

peculiaridade, o índice de detalhamento subiu para “2” pois o grupo aumentou o detalhamento

ao referenciar “outras features”. O índice de alteração é “2” pois o grupo aumentou o

detalhamento alterando o padrão de resposta.

10. Quais são os seus principais parceiros e/ou fornecedores?

Na primeira e segunda etapa de avaliação o grupo não soube responder resultando em

índices “0” para peculiaridade e detalhamento e também índice “0” em alteração na segunda

etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “As clínicas”, esta resposta resultou em um

índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” e o índice de alteração é “3”.

11. Quais são os principais custos que afetam o seu negócio?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder resultando em índice “0”

para peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Suporte e

programação”, esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1” e o índice de alteração é “3”.

Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Manutenção, marketing, programador e

datacenter”, esta resposta resultou em um índice “4” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1” e o índice de alteração é “1” pois o grupo apenas acrescentou algumas

peculiaridades.

12. Qual a demanda existente no mercado para o seu produto ou serviço?

Na primeira e segunda etapa de avaliação o grupo não soube responder resultando em

índice “0” para peculiaridade e detalhamento, e um índice “0” para alteração na segunda

etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Existe uma demanda razoavelmente

baixa, principalmente no sul do Brasil”, esta resposta resultou em um índice “1” de

peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” e o índice de alteração é “3”.

13. Qual a demanda existente no mercado para o seu produto ou serviço?

Na primeira e segunda etapa de avaliação o grupo não soube responder resultando em

índice “0” para peculiaridade e detalhamento, e um índice “0” para alteração na segunda

etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Odontograma, Mydentist, Odontoexame”,

esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” e o

índice de alteração é “3”.

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14. Qual a demanda existente no mercado para o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Inovação”, esta resposta resultou em um

índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1”. Na segunda etapa de avaliação a

resposta foi “Inovação”, resultando em um índice “1” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1” e o índice de alteração é “0”. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi

“Pagamento online, mapa da localização, chat com a secretária”, esta resposta resultou em um

índice “3” de peculiaridade, o índice de detalhamento se manteve em “1” e o índice de

alteração é “1”.

7.4. Questionário de avaliação – Grupo D

Ao analisar as perguntas feitas sobre os blocos do Canvas obtemos os seguintes

resultados:

1. O que é ou o que faz o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Incentivo a energia e fontes de produtos

recicláveis”, esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade e detalhamento. Na

segunda etapa de avaliação a resposta foi “Incentivo a reciclagem bonificando os

contribuintes”, esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade e detalhamento, o

índice de alteração é “1”. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Incentiva a população

para separar e entregar o lixo separado e receber bonificação”, esta resposta resultou em um

índice “2” de peculiaridade e detalhamento e o índice de alteração é “0”

2. Quais são os segmentos de clientes ou beneficiários que o seu produto ou serviço

pretende atingir?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Clientes responsáveis, clientes cientes

com o quão importante é reciclar ou reaproveitar da melhor maneira possível”, esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a

resposta foi “População específica que se dispõe a separar e levar o lixo ao posto de coleta”,

esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento subiu para

“2” e o índice de alteração é “3”. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Beneficiário

será os que estão dispostos a separar e levar o lixo para um ponto de coleta”, esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “2” e o índice de

alteração é “0”.

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3. Qual o valor que você entrega para cada segmento de cliente?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder, resultando em índice “0”

para peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Menos

sujeira nas ruas, lixões com menos volume”, esta resposta resultou em um índice “2” de

peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” e o índice de alteração é “3”. Na terceira etapa

de avaliação a resposta foi “Ambiente mais limpo, cidade mais limpa e melhoria na qualidade

de vida”, esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o índice de detalhamento

subiu para “2” e o índice de alteração é “1” pois o grupo mudou o padrão de resposta mas

manteve a ideia central da outra etapa.

4. Qual o valor que você entrega para cada segmento de cliente?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder, resultando em índice “0”

para peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi

“Pessoalmente e digitalmente”, esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o

índice de detalhamento é “1” e o índice de alteração é “3”. Na terceira etapa de avaliação a

resposta foi “A comunicação será através do site, do aplicativo, da publicidade e

pessoalmente”, esta resposta resultou em um índice “4” de peculiaridade, o índice de

detalhamento subiu para “2” e o índice de alteração é “1”.

5. Qual o valor que você entrega para cada segmento de cliente?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Digitalmente”, esta resposta resultou

em um índice “1” de peculiaridade e de detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a

resposta foi “Eletronicamente”, esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade e

detalhamento e o índice de alteração é “0”. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Com

descontos em impostos (IPTU, conta de energia) e com pontuação para troca de produtos”,

esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento e de

alteração é “3”.

6. Como você pretende fidelizar o cliente ao seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Com parcerias bancárias e de

empresas”, esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade e “1” de detalhamento.

Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Retribuindo na mesma importância o produto

entregue”, esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade e detalhamento, o índice

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de alteração é “3”. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Mostrando que seus quilos

valem além de uma bonificação uma melhoria ambiental”, esta resposta resultou em um

índice “1” de peculiaridade e detalhamento e o índice de alteração é “2”.

7. Como você vai ganhar dinheiro com o seu produto ou serviço?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder, resultando em índice “0”

para peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Através dos

beneficiários e dos clientes (porcentagem nos ganhos atribuídos para a empresa)”, esta

resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “2” e o

índice de alteração é “3”. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “O retorno financeiro

será com publicidade no aplicativo e nos quilos de lixo recolhido”, esta resposta resultou em

um índice “2”e detalhamento e o índice de alteração é “1”.

8. Quais são os recursos físicos ou tecnológicos necessários para o funcionamento do seu

negócio?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Físico será de terceiros, tecnológico

ainda não se sabe se vai ser terceiro ou serviço próprio”, esta resposta resultou em um índice

“2” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1”. Na segunda etapa de avaliação a

resposta foi “Aplicativo, sede de recolhimento e mídia digital”, esta resposta resultou em um

índice “3” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” e o índice de alteração é “1”. Na

terceira etapa de avaliação a resposta foi “Pontos de coleta móvel, lixeiras personalizadas e

mão de obra”, esta resposta resultou em um índice “3” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1” e o índice de alteração é “2”.

9. O que o seu cliente percebe de benefício comprando ou utilizando o seu produto ou

serviço?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Recebe algum valor financeiro ou

produto promocional”, esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade e o índice de

detalhamento é “1”. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Recebe uma cidade mais

limpa”, esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade e detalhamento e um índice

“3” de alteração. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Beneficio será uma melhoria

visual no seu bairro, sua cidade e sua família”, esta resposta resultou em um índice “1” de

peculiaridade detalhamento e alteração.

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10. Quais são os seus principais parceiros e/ou fornecedores?

Na primeira etapa de avaliação a resposta foi “Empresas de recolhimento de lixo,

transporte rodoviário, e quem mais desejar participar”, esta resposta resultou em um índice

“3” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1”. Na segunda etapa de avaliação a

resposta foi “Empresa recicladora e outras descaracterizadas”, esta resposta resultou em um

índice “1” de peculiaridade e detalhamento e o índice de alteração é “0”. Na terceira etapa de

avaliação a resposta foi “Prefeituras e empresas em geral”, esta resposta resultou em um

índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” e o índice de alteração é “3”.

11. Quais os principais custos que afetam o seu negócio?

Na primeira etapa de avaliação o grupo não soube responder, resultando em índice “0”

de peculiaridade e detalhamento. Na segunda etapa de avaliação a resposta foi “Ponto de

coleta e acessório”, esta resposta resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de

detalhamento é “1” e o índice de alteração é “3”. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi

“Custos administrativos”, esta resposta resultou em um índice “1” de peculiaridade e

detalhamento, o índice de alteração é “3”.

12. Qual a demanda existente no mercado para o seu produto ou serviço?

Na primeira e segunda etapa de avaliação o grupo não soube responder, resultando em

índice “0” de peculiaridade e detalhamento, e também índice “0” em alteração na segunda

etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Na região sul não existe serviço igual,

somente no Brasil e são duas empresas, uma em São Paulo e outra no Ceará”, esta resposta

resultou em um índice “1” de peculiaridade e detalhamento, o índice de alteração é “3”.

13. Cite três concorrentes?

Na primeira e segunda etapa de avaliação o grupo não soube responder, resultando em

índice “0” de peculiaridade e detalhamento, e também índice “0” em alteração na segunda

etapa. Na terceira etapa de avaliação a resposta foi “Ecoelce e TerraCycle”, esta resposta

resultou em um índice “2” de peculiaridade, o índice de detalhamento é “1” e o índice de

alteração é “3”.

14. Quais são os diferenciais competitivos do seu produto ou serviço em relação aos seus

concorrentes?

O grupo não soube responder em nenhuma das etapas de avaliação, resultando em

índice “0” de peculiaridade e detalhamento, e também índice “0” em alteração na segunda e

terceira etapa.

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