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FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS- GRADUAÇÃO GUIA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS BELÉM-PA 2013

FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA COORDENAÇÃO … · Redação acadêmica: fichamento, resumo e resenha, a partir de um esboço de referencial teórico; Resenha de um assunto relacionado

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FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA

COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO

GUIA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS

BELÉM-PA

2013

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FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA

COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO

EDUARDO OTÁVIO FERREIRA VASCONCELOS

GUIA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS

BELÉM-PA

2013

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Objetivo do Guia: orientar os coordenadores, orientadores, avaliadores, professores e alunos de pós-

graduação sobre os procedimentos a serem seguidos em todas as etapas de desenvolvimento do Artigo,

buscando garantir clareza e eficiência nas entregas dos produtos e elevar tanto a qualidade como a

quantidade de artigos finalizados.

Os coordenadores e professores da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica são responsáveis pela

divulgação desse Guia entre as pessoas diretamente envolvidas nos Artigos.

SEQUÊNCIA DO CICLO

1. Disciplina - Metodologia da Pesquisa Científica (60h/a)

2. Encontros de orientação

3. Socialização e Avaliação

4. Entrega da versão final

5. Solicitação da Declaração/Certificado

DISCIPLINA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA (60h/a)

O ciclo inicia com a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica. Ao final do módulo o aluno deverá ter

construído o Projeto do artigo, com todos os itens obrigatórios.

A disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica possui 60h/a, as quais devem ser obrigatoriamente

distribuídas da seguinte forma:

1º Final de Semana - sábado e domingo

(Sábado - Manhã)

Fundamentação teórico-metodológica da disciplina: ciência, método, técnicas de pesquisa, tipo de

conhecimento;

Critérios para escolha de um tema: originalidade, viabilidade, problematização.

Linhas de pesquisa e temas: por curso.

Apresentação do modelo de Artigo monográfico institucional.

Questões da ABNT: apresentação das NBR’s.

(Sábado - Tarde)

Produção textual da introdução de um artigo, incluindo: justificativa, problematização, objetivos,

hipóteses/questões norteadoras, relevância, delimitação e estrutura do artigo.

(Domingo - Manhã)

Redação acadêmica: fichamento, resumo e resenha, a partir de um esboço de referencial teórico;

Resenha de um assunto relacionado à temática da pesquisa (2,0 pt).

2º Final de Semana - sábado e domingo

(Sábado - Manhã)

Orientações para levantamento de um referencial teórico confiável.

Produção textual: oficina para construção de um Referencial Teórico (ABNT).

Informações acerca de Fontes de Pesquisa e Referências (ABNT).

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(Sábado - Tarde)

Abordagem acerca da Metodologia (material e método), bem como da conclusão provisória do artigo

(resultados esperados) (2,0 pt).

(Domingo – Manhã)

Produção textual, orientações acerca dos itens do método de pesquisa: tipo de pesquisa,

abordagem, lócus, sujeitos, instrumentos para aplicação da pesquisa, tratamento dos dados

(fundamentados).

3º Final de Semana - Sábado e Domingo

(Sábado e Domingo – Manhã e Tarde)

Devolutiva aos alunos, individualmente, de acordo com o número existente, com análise das

produções e os devidos encaminhamentos.

4º Final de Semana – Sábado e Domingo

(Sábado – Manhã e Tarde)

Correção e orientação individual do artigo entregue (6,0 pt). É requisito obrigatório para a aprovação

do aluno na disciplina a entrega do projeto devidamente formatado, de acordo com as normas da

IES/ABNT, com os seguintes itens:

a) Resumo (parcial)

b) Introdução (completo)

c) Referencial Teórico (completo)

d) Método (completo)

Obs. 1: O professor de Metodologia da Pesquisa Científica deverá entregar a cada coordenação de curso, no

prazo máximo de 15 dias, a contar da data de entrega dos projetos pelos alunos, os artigos impressos e

corrigidos, bem como os diários devidamente preenchidos, para que possa ser autorizado o pagamento.

Obs. 2: O Módulo de Metodologia da Pesquisa Científica será limitado a 40 alunos por sala.

ENCONTROS DE ORIENTAÇÃO

Após o término do módulo de Metodologia, o coordenador encaminhará os Projetos para os orientadores – de

acordo com as linhas de pesquisa e temáticas –, obedecendo às etapas e procedimentos anteriormente

listados. Os orientadores terão dois encontros com os alunos, de acordo com o cronograma definido pela

Coordenação Geral da Pós-graduação.

O coordenador deverá encaminhar a listagem de alunos aptos para orientação técnica e seus respectivos

orientadores para o Departamento de Acompanhamento Docente (Eunice e Aldo).

O professor orientador receberá do coordenador de curso a listagem de alunos que estarão sob sua

orientação técnica.

Serão dois encontros de orientação, os quais terão suas datas e horários definidos entre o aluno e seu

orientador, não podendo estes encontros ultrapassar o período determinado pela IES.

Cabe ao orientador nortear o aluno para a submissão do trabalho na plataforma Brasil, caso haja

necessidade.

Conteúdo dos encontros de orientação: Na ocasião do 1º encontro de orientação, o orientador deverá

direcionar o aluno para a coleta e análise de dados, bem como à apresentação e discussão dos resultados

obtidos.

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Na ocasião do 2º encontro de orientação, o orientador deverá avaliar os itens acima mencionados e orientar a

construção da conclusão/considerações finais.

O prazo de finalização do artigo e autorização do orientador para socialização em nenhuma hipótese pode

ultrapassar 10 dias antes da data de socialização.

O Coordenador de Curso deverá encaminhar a listagem (via e-mail) dos alunos aptos à socialização para a

Sra. Ana Célia (infraestrutura), com cinco dias de antecedência.

SOCIALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

Entrega do Artigo para Avaliação

O Aluno deverá entregar ao orientador a versão impressa do artigo para avaliação (uma via), devidamente

corrigida, conforme as orientações e normas da Instituição, até a data limite especificada.

Avaliação do Artigo

O orientador deverá escolher um avaliador que demonstre ampla experiência prática e teórica nas

metodologias do curso, mesmo para o caso dos coordenadores dos cursos, quando assumirem esta

responsabilidade.

O Avaliador responsável pela correção da versão impressa do artigo deverá obrigatoriamente ser o avaliador

no momento da socialização.

O Membro externo só participará da avaliação da socialização (banner).

O Avaliador fará as devidas sugestões/avaliações sobre o artigo, preenchendo a Ficha de Avaliação e

encaminhando-a ao orientador.

O aluno obterá duas notas ao final de sua avaliação, sendo uma para o trabalho escrito (peso 10) e outra

para a socialização (peso 10).

ENTREGA DA VERSÃO FINAL

Depois da avaliação, o aluno terá um prazo máximo de 15 dias para efetuar os ajustes necessários no artigo

e encaminhar ao orientador.

O orientador deverá encaminhar o artigo ao coordenador, juntamente com as fichas de avaliação (trabalho

escrito e banner) e ata de comparecimento e socialização. Todos esses documentos devem estar

devidamente preenchidos e assinados, sem rasuras.

O coordenador de curso deverá encaminhar todos os documentos supracitados e a versão impressa do artigo

à Secretaria Acadêmica. O referido setor fará o lançamento da nota no sistema e arquivará os devidos

documentos.

O aluno deverá solicitar via requerimento, no Atendimento ao Aluno, o seu Certificado de Conclusão de

Curso. O mesmo procedimento é válido para as certificações intermediárias.

INSTRUÇÕES GERAIS SOBRE A ELABORAÇÃO DO ARTIGO

- O Artigo deverá seguir a formatação determinada pelas Faculdades Integradas Ipiranga.

- O Artigo deverá ser apresentado/entregue dentro do prazo estabelecido pela Coordenação de Pós-

Graduação das Faculdades Integradas Ipiranga, de acordo com o contrato de prestação de serviços

educacionais (data máxima).

O não cumprimento das normas e prazos implica em reprovação e em nova matrícula em “Orientação”.

O Artigo deverá ser feito individualmente, estando o aluno completamente em dias com o pagamento do

Curso e demais responsabilidades contratuais.

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É obrigatório que o Artigo (requisito obrigatório para a finalização do Curso de Especialização) seja feito

dentro do Know-How do Curso e suas linhas temáticas, utilizando no mínimo uma técnica ou metodologia

aprendidas no Curso de Especialização, dentro dos projetos formulados na disciplina de Metodologia da

Pesquisa Científica.

Não serão aceitas reformulações de trabalhos produzidos na graduação, trabalhos sobre empresas fictícias,

nem trabalhos de tema diferente ao do curso de especialização.

Esclarecimentos:

1. O prazo de validade da Prestação de Serviços Educacionais é o estabelecido no Contrato assinado entre o

aluno e as Faculdades Integradas Ipiranga;

2. O aluno que não entregar seu Artigo no prazo oficialmente estabelecido pela Coordenação Geral de Pós-

Graduação das Faculdades Integradas Ipiranga poderá, posteriormente, solicitar matrícula em “orientação”.

3. Para solicitar a matrícula em “orientação”, o aluno precisará ter integralizado todas as disciplinas e quitado

todas as parcelas do Curso (mensalidades). Após o deferimento por parte do coordenador do curso e o

pagamento das taxas correspondentes, o aluno obterá as novas datas de encontros de orientação e prazos

de entrega.

1 FORMATAÇÃO BÁSICA

1.1 IMPRESSÃO

O papel de impressão dos artigos deverá ter o tamanho 210x297mm (modelo A4), branco e apresentar boa

qualidade de absorção da tinta.

A impressão deve ser realizada somente em um dos lados do papel, em tinta preta; as demais cores devem

ser reservadas às eventuais ilustrações, gráficos e fotos.

1.2 ENCADERNAÇÃO

A encadernação tem por finalidade facilitar o manuseio e a conservação das laudas e deve ser,

preferencialmente, com o emprego de capas plásticas, sendo a primeira branca e transparente, e a última,

preta e opaca, e espiral com tamanho adequado ao número de laudas do artigo.

1.3 MARGENS

Deve ser adotado o seguinte padrão de margens, com base na configuração da página do Word:

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1.4 FONTES

Para o corpo do artigo deve ser utilizada a fonte Times New Roman (tamanho 12) ou Arial, estilo normal

(tamanho 11).

1.4.1 Aspas e uso dos estilos negrito, itálico e sublinhado

Para o uso de aspas e dos estilos, cabe observar as seguintes regras:

O emprego de aspas inglesas (“) para destacar transcrições de textos;

O uso do itálico para destacar palavras ou frases em língua estrangeira;

O emprego do negrito para destacar capítulos, palavras de efeito ou expressões;

O uso de sublinhado somente para destacar os links empregados em informática.

1.5 DIMENSÃO

O artigo deve ter, no mínimo, 18 páginas e no máximo 20, considerando todos os elementos envolvidos.

A primeira conterá: título do artigo e nome (s) completo (s) do (s) autor (es). As credenciais (titulação, filiação

institucional) e o endereço eletrônico devem ser escritos em notas de rodapé.

1.6 PARÁGRAFOS

A formatação específica será descrita a seguir. Recomenda-se que o discente possua conhecimento e

domínio da função “Estilos e formatação” do Word.

1.6.1 Corpo do texto

O parágrafo a ser empregado para o corpo do texto deve apresentar a seguinte formatação:

Alinhamento: Justificado

Primeira Linha: 1,5 cm ou 1,25cm

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Entrelinhas: 1,5

1.6.2 Citação direta em parágrafo especial

Conforme será visto, as citações diretas com tamanho superior a 3 linhas devem ser destacadas do corpo do

texto em um parágrafo especial, com fonte 2 pontos menor (fonte Arial, 9 ou Times, 10), obedecendo aos

seguintes parâmetros:

Recuo Esquerdo: 4 cm

Entrelinhas: simples

Espaçamento depois: 12 pt

As citações diretas com até 3 linhas devem ser inseridas no parágrafo do corpo do trabalho e identificadas

por aspas, sem alteração na dimensão e apresentação da fonte e número da página da obra de onde foram

extraídas.

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1.6.3 Lista com marcadores

A formatação de parágrafos que possuam lista com marcadores deve ser a seguinte:

Obs. Evitar o uso excessivo de marcadores ao longo do texto.

1.6.4 Notas de Rodapé

Empregar notas de rodapé para a inclusão de explicações de importância não essencial para a compreensão

do texto principal. No entanto, aconselha-se evitar o seu uso, de modo a não desviar a atenção do leitor do

texto principal.

A apresentação de notas de rodapé deve vir em fonte com tamanho 10.

1.7 CAPÍTULOS

Os capítulos têm por objetivo facilitar a identificação de partes do texto integral, de modo a despertar a

atenção do leitor e facilitar a localização.

1.7.1 Títulos

Título é a designação que serve para identificar o objeto do trabalho.

1.7.1.1 Título e subtítulo do Artigo

O título do artigo é inserido na primeira folha, centralizado, caixa alta, negrito. Deve ser breve, específico e

descritivo. Se houver subtítulo, este deve ser precedido de dois pontos (:).

1.7.1.2 Títulos sem indicativo numérico e títulos dos capítulos e seções

Existem outros títulos não numerados (RESUMO, ABSTRACT e REFERÊNCIAS), que devem estar

centralizados, em caixa alta, negrito e sem pontuação.

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Os títulos dos capítulos e de suas seções (tantas quantas houver) são apresentados em parágrafos com

alinhamento justificado, espaçamento entrelinhas simples, com recuo especial de deslocamento. A seguir, o

Quadro de Formatação dos Títulos:

Nível Fonte Espaçamento

Numeração (exemplo) Tamanho Estilo Antes Depois

Título 1 12 (times) ou 11 (arial) Maiúsculas, negrito 12 24 1 (não usar ponto após o número do

título, apenas um espaço)

Título 2 12 (times) ou 11 (arial) Maiúsculas, sem negrito 12 12 1.1

Título 3 12 (times) ou 11 (arial) Minúsculas e negrito 12 12 1.1.1

Título 4 12 (times) ou 11 (arial) Minúsculas e sem negrito 12 12 1.1.1.1

1.7.2 Recomendações para estruturação do texto

Não se deve misturar muitas ideias em um único tópico. É melhor construir o texto de forma

lógica, concentrando todas as argumentações em torno de uma mesma ideia nos mesmos

tópicos, construindo um texto linear;

No início de cada capítulo deve-se apresentar a ideia central do mesmo e, ao final do capítulo,

pode-se fazer um elo com o capítulo seguinte, mostrando a continuidade do texto.

1.7.3 Paginação

Todas as páginas que compõem o trabalho são contadas, porém, somente recebem numeração a partir da

segunda página do texto principal.

2 ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO

O artigo é composto dos seguintes elementos, na ordem de apresentação:

Elementos pré-textuais:

Título

Nome do autor (e respectivas informações/filiação acadêmica em nota de rodapé)

Resumo e Palavras-chave

Texto principal, composto de Introdução, Referencial Teórico ou Revisão de Literatura, Método,

Resultados e Conclusões e Recomendações;

Elementos pós-textuais, isto é, tudo o que vem após o texto principal:

Título (em língua estrangeira)

Resumo e Palavras-chave (em língua estrangeira)

Referências

2.1 RESUMO E ABSTRACT

Chama-se resumo à síntese do trabalho, escrita na língua portuguesa e traduzida para língua estrangeira

(abstract).

Serve como apresentação panorâmica, devendo:

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Ser exibido em um único parágrafo, contendo de 100 a 250 palavras;

Logo abaixo, devem ser inseridas as palavras-chaves;

Deve vir em espaço simples;

A palavra RESUMO deve ser centralizada, em negrito e caixa alta, localizada logo acima do

respectivo texto;

O resumo deve conter as seguintes informações: descrição do tema, do problema de pesquisa,

os objetivos, a metodologia utilizada, os principais resultados e a conclusão a que chegou;

As Palavras-chave devem vir alinhadas à esquerda, separadas entre si por ponto.

2.2 TEXTO PRINCIPAL

O texto principal é o trabalho em si, o qual se divide em: Introdução, Referencial Teórico ou Revisão de

Literatura, Método, Resultados e Conclusões e Recomendações.

2.2.1 Introdução

Na primeira parte, denominada de Introdução, o autor deverá abordar os seguintes elementos:

Problematização, Objetivos e delimitação do estudo.

Inicialmente deve-se fazer uma apresentação, que é a parte inicial do texto, onde deve ser enfocado o

assunto a ser abordado. Podem ser incluídas informações sobre a natureza e a importância do problema, sua

relação com outros estudos sobre o mesmo assunto, suas limitações e objetivos. Consequentemente, o autor

deverá refletir sobre “o porquê” da realização da pesquisa, procurando identificar as razões da preferência

pelo tema escolhido e sua importância em relação a outros temas.

A problematização é importantíssima, pois é por meio dela que o autor convencerá seus leitores de que sabe

para onde quer ir, quais os resultados que poderá atingir e quais são os limites de sua pesquisa.

O objetivo geral é único (sempre existem exceções, mas essa é uma boa regra). Indique de forma genérica

qual o objetivo a ser alcançado. Deve-se indicar a ideia central e descrever o que se pretende fazer.

Por sua vez, os objetivos específicos constituem o detalhamento do objetivo geral, mostrando o que pretende

alcançar com a pesquisa. Torne operacional o objetivo geral, indicando exatamente o que será realizado em

sua pesquisa, tornando os objetivos específicos o suporte para o alcance do objetivo geral.

Os enunciados dos objetivos (Geral e Específicos) devem começar com um verbo no infinitivo, que deve

indicar uma ação passível de mensuração.

Como exemplos de verbos usados na formulação dos objetivos, podem-se citar para:

determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar, definir, enunciar,

inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear;

determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos descrever, discutir, esclarecer,

examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever;

determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar,

interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar;

determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar,

criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar;

determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, constituir, coordenar, reunir,

organizar e esquematizar;

determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar,

julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.

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A delimitação do trabalho é, em geral, uma seção negativa. Nela se diz a que se limita o trabalho feito ou, em

outras palavras, o que o trabalho não pretende estudar. Pode-se delimitar uma área de uma empresa, um

aspecto particular de um projeto, um período de tempo ou condições especiais nas quais se estuda o

problema.

2.2.2 Referencial Teórico / Revisão de Literatura

No Referencial Teórico ou Revisão de Literatura, o autor deverá apresentar a fundamentação teórica

pertinente ao problema de pesquisa. Por meio da análise da literatura publicada o autor irá traçar um quadro

teórico e fará a estruturação conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa.

A revisão de literatura em um trabalho de pesquisa pode ser realizada com vários objetivos: determinação do

que já existe ou já foi estudado sobre o problema; análise das várias teorias que ajudam a explicar o

problema em estudo; análise da evolução histórica do assunto, como ele já foi estudado e que mudanças a

análise do problema sofreu ao longo do tempo.

A revisão de literatura, como o nome indica, implica em busca bibliográfica e muita leitura, por meio de livros

gerais sobre o assunto, livros específicos sobre um aspecto particular, artigos em revistas especializadas

(profissionais e científicas), dentre outros.

Cabe ressaltar a preocupação do autor do trabalho e não apropriar-se indevidamente do pensamento dos

autores teóricos, tendo o cuidado de referenciá-los corretamente. Acrescenta-se que em nenhum momento

do referencial teórico o autor poderá imprimir ao texto suas opiniões pessoais, valendo-se única e

exclusivamente do aporte teórico das obras. Da mesma forma, o autor deve ter cuidado ao apresentar as

ideias do autor (ver item “citações” deste guia).

2.2.3 Método

No Método o autor deverá expor a metodologia do trabalho, de acordo com a sequência: classificação da

pesquisa, população e amostra, instrumento de coleta de dados e análise dos dados.

Essa sequência encontra-se detalhada a seguir:

CLASSIFICAÇÕES DA PESQUISA

Quanto à Natureza:

Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem

aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.

Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de

problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

Quanto à abordagem do problema:

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em

números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de

técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de

correlação, análise de regressão, etc.).

Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto

é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser

traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas

no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O

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ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É

descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu

significado são os focos principais de abordagem.

Quanto aos objetivos:

Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-

lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas

que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que

estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de

Caso.

Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno

ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de

coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de

Levantamento.

Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência

dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das

coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas

ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a forma de Pesquisa

Experimental e Pesquisa Expost-facto.

Quanto aos procedimentos técnicos:

Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído

principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na

Internet.

Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento

analítico.

Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis

que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos

efeitos que a variável produz no objeto.

Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo

comportamento se deseja conhecer.

Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de

maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.

Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.

Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a

resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação

ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e

membros das situações investigadas.

POPULAÇÃO E AMOSTRA

População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características

definidas para um determinado estudo. Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo

com uma regra ou plano. A amostra pode ser probabilística e não-probabilística.

Amostras não-probabilísticas podem ser:

amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo;

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amostras por quotas: diversos elementos constantes da população/universo, na mesma

proporção;

amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom julgamento” da

população/universo.

Amostras probabilísticas são compostas por sorteio e podem ser:

amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído

na amostra;

amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará representado na

amostra;

amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma população.

INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

A definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que o autor pretende alcançar com a

pesquisa e do universo a ser investigado. Os instrumentos de coleta de dados tradicionais são:

Observação: quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da

realidade. A observação pode ser:

observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados;

observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder

aos propósitos preestabelecidos;

observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa;

observação individual: realizada por um pesquisador;

observação em equipe: feita por um grupo de pessoas;

observação na vida real: registro de dados à medida em que ocorrem;

observação em laboratório: onde tudo é controlado.

Entrevista: é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou

problema. A entrevista pode ser:

padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido;

despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez de roteiro. Podem-se explorar mais

amplamente algumas questões.

Questionário: é uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo

informante. O questionário deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções. As

instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da colaboração do

informante e facilitar o preenchimento.

As perguntas do questionário podem ser:

abertas: “Qual é a sua opinião?”;

fechadas: duas escolhas: sim ou não;

de múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis.

Sugere-se que:

O questionário seja construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem lógica na

elaboração das perguntas;

A redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível (acessível) ao informante

e de acordo com o entendimento da população estudada;

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A formulação das perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia ou de indução à

resposta;

Sejam evitadas perguntas que, de antemão, tragam uma noção de que não serão respondidas

com honestidade.

Formulário: é uma coleção de questões anotadas por um entrevistador numa situação face a face

com a outra pessoa (o informante).

ANÁLISE DOS DADOS

Neste estágio o autor escolhe também as possíveis formas de tabulação e apresentação de dados e os

meios (os métodos estatísticos, os instrumentos manuais ou computacionais) que serão usados para facilitar

a interpretação e análise dos dados.

É importante ressaltar que no Método o autor poderá construir seu texto sem a obrigatoriedade de dividi-lo

em sessões.

2.2.4 Resultados

Consiste na apresentação dos Resultados obtidos por meio da pesquisa. O autor pode utilizar-se de gráficos,

tabelas, quadros ou demais ferramentas que auxiliem a apresentação dos resultados. Ao apresentar os

resultados, o autor deve valer-se do aporte teórico utilizado, de modo a demonstrar a relação entre o que foi

obtido e a teoria, realizando uma discussão.

2.2.5 Conclusões e Recomendações

A conclusão do artigo destina-se a demonstrar as principais partes do trabalho e a articulação delas com o

propósito inicial da pesquisa. Sugere-se ao autor que realize uma síntese das conclusões parciais a que

chegou. Cabe ressaltar que não devem ser apresentados novos autores ou ideias na conclusão do trabalho.

A conclusão caracteriza-se pelo fechamento do texto. Por sua vez, as recomendações se referem às

indicações do autor para estudos futuros ou mesmo recomendações para a solução dos problemas

apresentados na pesquisa.

2.3 REFERÊNCIAS

As referências, na realidade, consistem na lista de obras efetivamente utilizadas pelo autor no decorrer do

trabalho e que foram mencionadas no mesmo. As obras consultadas, mas não mencionadas, devem ser

omitidas da lista.

Em caso de repetição de nomes de autores, com títulos diferentes, o texto repetido deve ser substituído por

um travessão de 8 espaços seguido de um ponto: _______.

Exemplo:

PORTER, M. Clusters e competitividade. HSM Management. n. 15, Julho – Agosto, 1999.

________. Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

A lista de referências deve ser apresentada em ordem alfabética de sobrenome de autores.

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2.3.1 Apresentação básica

A apresentação mais comum, quando os elementos forem básicos, será a seguinte:

Nome do autor, iniciando pelo último sobrenome, este em maiúsculas;

Título da obra, em negrito;

Edição, se não for a primeira; sem o artigo: 2. ed. e não 2ª ed.;

Imprenta: local (especifica-se a unidade federativa ou o país somente se houver possibilidade

de confusão com outra localidade), editora (só o nome principal) e ano de publicação.

Exemplo:

FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3. ed. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

Atenção: quando o autor tiver um sobrenome que indique relação de parentesco (FILHO, JÚNIOR, NETO,

SOBRINHO), a entrada deve ser realizada, mesmo assim, com o penúltimo sobrenome.

Exemplo:

FARAH JÚNIOR, Moisés F. Uma Proposta de estruturação da capacidade competitiva das Pequenas e

Médias Empresas Metal-Mecânicas da região de Curitiba através da formação de um cluster. Florianópolis:

UFSC, 2002.

2.3.2 Especificações Variadas

Quanto ao autor

Coletâneas

Existindo um organizador ou coordenador, a entrada é feita pelo seu sobrenome (o qual pode ser de uma instituição), seguido da função abreviada, entre parênteses; caso contrário, diretamente pelo título, sendo a primeira em maiúsculas. WOLKMER, Antonio Carlos (Org.). Fundamentos de história do direito. Belo Horizonte: Del Rey, 1996.

Capítulos de livros em

coletâneas

A entrada é feita pelo sobrenome do autor (o qual pode ser de uma instituição), seguido do título do capítulo, seguida da expressão latina in, e os dados da coletânea (com a função abreviada, entre parênteses): SENGENBERGER, W.; PYKE, F. Distritos Industriais e Recuperação Econômica Local: Questões de Pesquisa e de Política. In: COCO, G. U.; GALVÃO, A. P. (Orgs.). Empresários e Emprego Nos novos Territórios Produtivos: O Caso da Terceira Itália. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

Autor com sobrenomes em língua espanhola

A entrada é feita pelo penúltimo nome, seguido do último. Ex.: BALAGUER CALLEJÓN, Francisco. Fuentes del derecho. Madrid: Tecnos, 1992.

Desconhecido A entrada é feita pelo título, com a primeira palavra em maiúscula. Ex.: MANIFESTO revolucionário. São Paulo: [s.e.], 1932.

Dois ou três autores

Separam-se os seus nomes por ponto e vírgula, na ordem de apresentação da ficha catalográfica ou, se inexistir esta, da capa. Ex.: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

Mais de três autores

Menciona-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão latina et al. Ex.: SILVA, Antônio da. et al. Relatório de atividades. Brasília: UniCEUB, 1993.

Órgãos públicos

Insere-se normalmente o nome do órgão, com todas as letras em maiúsculas. Se a denominação for genérica, podendo ser confundida com outra semelhante, deve ser inserida a localidade, entre parênteses, assim: Instituto de Criminalística (DF). Se o trabalho for de autoria de uma unidade subordinada, cujo nome não for conhecido pelo público leitor, deverá ser antecedida da unidade superior. Ex.: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Procuradoria da República no Distrito Federal. Relatório de atividades. Brasília, 15 1999.

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Instituições

Insere-se normalmente o nome da instituição, todas as letras em maiúsculas. Se houver uma unidade subordinada, deverá ser mencionada na sequência, com formatação normal; podem ser usadas siglas. Ex.: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA. Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais. Curso de Direito. Manual de elaboração de monografias. Brasília, 2002.

Eventos Cita-se o nome do evento: congressos, encontros profissionais, etc., seguido da data e do local. Ex.: CONGRESSO NACIONAL DE MAGISTRADOS, set. 99, Gramado (RS). Anais. Porto Alegre: Fabris, 1999.

Pseudônimo Substitui o nome; se o nome for conhecido, é apresentado logo após, entre colchetes. Ex.: PITÁGORAS [João da Silva]. Teoria geral do direito. Belo Horizonte: Minasjur, 1956.

Sobrenome composto

Apresentam-se ambos. Ex.: ESPÍRITO SANTO, José da Silva. Denúncia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Quanto ao local da fonte

Citação de citação

No corpo do texto principal, faz-se referência ao legítimo autor das palavras transcritas e, nas referências, menciona-se a fonte que indicou a sua existência. Ex. No texto principal: De acordo com Amato Neto (2000, apud CARDOSO, 2005) os clusters constituem uma evolução do conceito de aglomeração espacial formulada pelo economista Alfred Marshal. Nas Referencias: CARDOSO, Flávio Manoel Coelho Borges.Cluster de saúde de CERES - GO: Um resgate do seu processo de formação e expansão. Belo Horizonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2005.

Leis, decretos etc.

Seguem-se o número do ato, a data, a ementa e o local de publicação. Quando não for federal, deve ser indicada a origem do ato normativo. Ex.: DISTRITO FEDERAL. LEI Nº. 6.368, de 21.10.76. Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de entorpecentes [...]. DOU de 22.10.76, v. 120, p. 5.004.

Artigos em periódicos, com

autor identificado

A entrada é feita normalmente pelo autor, seguido do título do artigo em fonte normal (facultado o uso das aspas), título do periódico na mesma forma de fonte empregada para as monografias, local e data de publicação e páginas de início e de término do artigo. Ex.: CAMPOS, R. A esquina da irracionalidade. Revista Veja. São Paulo: Abril, v. 31, n. 23, 1999, p. 21. Se o artigo estiver localizado em suplemento: SILVA, A. C. Pequena traição. Correio Braziliense. Brasília, 12 dez. 1999, caderno Direito e Justiça, p. 12.

Artigos em periódicos, com

autor não identificado

O nome do jornal ou da revista substitui o nome do autor do artigo. Ex.: VEJA. O czar do crime. São Paulo: Abril, v. 31, n. 23, 1999, p. 66.

Tese ou dissertação

não publicada

SOUZA JÚNIOR, Antonio Umberto de. Entre o medo e a utopia: o dilema brasileiro entre o ativismo e a autocontenção no exame judicial das questões políticas. 2001. 171 p. Dissertação. (Mestrado em Direito e Estado). Faculdade de Direito, Universidade de Brasília, Brasília.

Entrevistas publicadas

SIMON, Pedro. Eu digo o que penso. Veja. São Paulo: Abril, n. 1.124, 15 set. 1999, p. 11. Entrevista.

Entrevistas não publicadas

PERTENCE, João Paulo Sepúlveda. Entrevista concedida a José João da Silva. Brasília, 4 abr. 1999.

Atas CEUB. Coordenadoria de Monografia e Pesquisa. Ata da sessão realizada no dia 10 set. 1999. Livro 20, 12 verso.

Programas de computador

MICROSOFT CORPORATION. WINDOWS 3.1. Redmomd. Wa, c1990-1992, disquetes (8Mb); 5 ¼ pol. Ambiente operacional.

Páginas da internet

Se conhecida, deve ser apresentada a pessoa responsável pela página, seguido do endereço eletrônico da página (sublinhado) e da data do acesso. Ex.: EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: <http://www.ctaa.embrapa.br>. Acesso em: 25 ago. 2007.

Trabalhos publicados na

internet

Identifica-se primeiramente a obra, depois o endereço eletrônico do arquivo referente ao texto, seguido da data de acesso. DAMIÃO, D. S.; SEVERINO, P. Desenvolvendo a Gestão do Conhecimento sob o Prisma do Mapeamento dos Processos. São Paulo: Terraforum, 2002. Disponível em: <http://www.terraforum.com.br>. Acesso em: 20 abr. 2007.

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3 USO DE CITAÇÕES

Citações são referências feitas, na monografia, a ideias, pensamentos e demais expressões, proferidas em

diversos lugares (livros, teses, palestras, etc.) por outros estudiosos ou pelo próprio autor, servindo para dar

sustentação àquilo que se defende ou para estabelecer a crítica a posições antagônicas.

As citações sempre devem vir acompanhadas das chamadas, indicando a fonte de onde foram extraídas.

3.1 LITERALIDADE DAS CITAÇÕES

De acordo com o grau de literalidade, as citações podem ser classificadas em:

Citação direta ou literal, quando se tratar de transcrição literal de um texto, sem quaisquer

modificações, ou, no máximo, contendo supressões de partes desnecessárias.

Citação indireta ou paráfrase, quando a citação não for literal, mas apenas traduzir a ideia do

autor citado.

Citação de citação ou de segunda mão, aquela em que o autor não teve acesso à fonte

(trabalho) da qual foi extraída, tomando contato com ela por intermédio de trabalho de

terceiros. Por questões de confiabilidade, as citações de segunda mão devem ser evitadas ao

máximo, justificando seu emprego somente quando a fonte original for inacessível.

Citação traduzida é aquela em que o autor ou terceira pessoa traduz o texto originalmente

escrito em língua estrangeira. Para facilitar a conferência da tradução, o texto original pode ser

transcrito em nota de rodapé.

3.2 APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES

As citações indiretas, dada a sua não-literalidade, não recebem destaque. Após a descrição da ideia, apenas

faz-se a indicação da chamada, conforme a seguir:

Karch (2000) afirma que os programas de promoção de saúde e qualidade de vida vêm sendo cada

vez mais adotados pelas organizações.

Ou

Os programas de promoção de saúde e qualidade de vida vêm sendo cada vez mais adotados

pelas organizações (KARCH, 2000).

As citações diretas são destacadas entre aspas duplas. Caso já haja o emprego de aspas no texto transcrito,

estas devem ser substituídas por aspas simples.

Conforme o tamanho da transcrição, estas devem receber a formatação apresentada a seguir.

A citação direta de até 3 linhas, no texto principal, deve ser feita no próprio corpo do texto, sempre contento o

número da página de onde foi extraída, ficando assim:

Segundo Chiavenato (2004, p. 448), a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) “representa o grau em

que os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu

trabalho na organização”.

Tendo a citação direta mais de 3 linhas, deve ser feita em parágrafo especial, não recebendo aspas,

conforme o item 1.6.2 deste manual, ficando assim:

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Também o sociologismo de Erlich não escapa à crítica:

Mas é isto, justamente, que o positivismo sociológico de Ehrlich não consegue valorizar,

porque lhe falta – tal como ao seu reverso, o positivismo formal da Teoria Pura do Direito

de Kelsen – o acesso ao domínio do ser espiritual das idéias e da sua realização nas

objetivações do espírito (LARENZ, 1991, p. 86).

A Citação de citação ou de segunda mão recebe o mesmo tratamento e regras das demais, exceto que deve

conter o termo “apud” (citado por). Lembre-se que primeiro deve ser mencionado o autor da citação e depois

o autor lido, o qual deve constar nas Referências. Veja o modelo a seguir:

Cassiolato e Lastres (2003, apud NORONHA; TURCHI, 2005, p. 8) definem os aglomerados de

maneira mais rigorosa, como “aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco

em um conjunto específico de atividades econômicas”.

3.3 ELEMENTOS NÃO ORIGINAIS EM CITAÇÃO

Sempre que desejar alterar a apresentação da citação original, o autor deve mencionar a modificação,

esclarecendo-a por expressões entre colchetes. Esses exemplos se referem a alterações ou supressões

ocorrentes em citações diretas.

Vejam-se as hipóteses abaixo:

[...]

Para indicar supressão de texto. Ex.:

O universal lógico do Direito é apresentado pelos neokantianos, de maneira estática

[...], esvaziando daquela função constitutiva que as categorias desempenham em

relação à experiência, e que [...] marca o valor do transcendentalismo kantiano.

[?] ou [!]

Para demonstrar dúvida [?] ou perplexidade [!] com a idéia do texto original. Ex.:

Disse Afrânio Silva Jardim: "Divergindo da doutrina majoritária, entendemos que a Lei

n°. 9.099/95 não mitigou o princípio da obrigatoriedade do exercício da ação penal

pública condenatória". [!]

[sic]

Para destacar erros ou incoerências contidas no original. Ex.:

Lê-se nos autos de inquérito policial: "quando o ladrão pulou a serca [sic], logo os

policiais o prenderam".

grifo nosso

Para indicar destaque de texto inexistente no original. Ex.:

Prossegue Afrânio Silva Jardim: "Na verdade, o legislador não deu ao Ministério

Público a possibilidade de requerer o arquivamento do termo circunstanciado e das

peças de informação que o instruírem quando presentes todas as condições para o

exercício da ação penal" (JARDIM, ano, pág., grifo nosso).

grifo do autor Para indicar grifo original da citação.

(JARDIM, ano, pág., grifo do autor).

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Especificidades:

Coincidência de sobrenomes de autores diversos: acrescentam-se também as iniciais dos

prenomes;

Mais de uma obra, do mesmo autor, em um mesmo ano: acrescentam-se letras minúsculas

logo após o ano (2004a, 2004b...), de acordo com a ordem alfabética dos títulos, tomando-se o cuidado de

também fazer essa especificação na lista de referências inserida no final do trabalho;

Referências a vários autores: separam-se por ponto e vírgula (MIRABETE, 1998, p. 12;

CAPEZ, 2000, p. 29).

Citação de trabalho com mais de três autores: coloca-se apenas o primeiro autor, seguido de

“et al”.

4 ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

Ao abreviar palavras, nomes e expressões no texto, o autor deve utilizá-las de forma padronizada. Quando a

abreviatura ou sigla for usada pela primeira vez no texto, o nome, palavra ou expressão deve preceder a

forma abreviada. Não utilizar:

Plural em abreviaturas;

Abreviaturas e siglas nos títulos e resumos de um trabalho;

Ponto nas abreviaturas de unidades de medida.

4.1 NUMERAIS

Devem ser escritos por extenso:

de zero a nove: cinco, quatro mil, três milhões, etc.

dezenas redondas: quarenta, cinquenta mil, sessenta milhões, etc.

centenas redondas: quatrocentos, trezentos mil, oitocentos milhões, etc.

Acima de milhar, é possível recorrer a dois procedimentos:

aproximação do número fracionário, como em 43,6 milhões;

desdobramento dos dois termos numéricos, como em 43 milhões e 635 mil.

As classes separam-se por pontos, exceto no caso de anos:

1.800 folhas

no ano de 1920

4.2 FRAÇÕES

Devem ser indicadas por algarismos, exceto quando ambos os elementos se situam de um a dez:

dois terços

1/14

As frações decimais devem ser escritas com algarismos:

0,3

12,75

4.3 PERCENTAGENS

São indicadas por algarismos, sucedidos do símbolo próprio:

5%

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70%

4.4 ORDINAIS

São escritos por extenso de primeiro a décimo, porém os demais se representam de forma numérica:

Terceiro

11º

4.5 DATAS

Quando completas, devem ser escritas da seguinte forma:

15 de abril de 1975

15 abr. 1975

15 ABR 1975

15.04.1975

Os nomes dos meses são escritos de acordo com os idiomas. Ex.: em inglês, com a primeira letra em

maiúscula, como: Mar., abreviatura de March.

Quando se indica apenas o mês e o ano:

maio de 1990

agosto de 2000

Referências a décadas devem apresentar-se com as palavras década ou decênio:

década de 1990

decênio de 1980

4.6 HORÁRIOS

São indicados como a seguir:

12 h 21 min 32 s.

22 h

Quando a indicação for aproximada, escrevem-se os números e a palavra horas por extenso:

pouco depois das quatro horas

às nove e meia horas da manhã

4. 7 QUANTIAS

As quantias são escritas por extenso de um a dez:

quatro reais

nove mil francos

cinco milhões de dólares

De onze em diante com algarismos:

25 reais

180 mil francos

55 milhões de dólares

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Quando ocorrem frações (cents, pences, etc.) registra-se a quantia exclusivamente de forma numérica,

acompanhada do símbolo respectivo:

US$ 130,30

R$ 20,00

5 QUADROS E TABELAS

Os quadros são compostos por informações em forma de texto e devem vir apresentados como o exemplo a

seguir:

Casarotto Filho e Pires (2001) adaptaram e apresentaram uma tipologia que apresenta as

características de cada uma das fases, desde as relações iniciais até atingir sua fase estruturada, conforme

pode ser observado no Quadro 2.

Pré-Clusters Nascimento do Cluster Desenvolvimento do Cluster Cluster Estruturado

Poucas empresas

isoladas voltadas a um

mesmo produto.

Maior concentração de

empresas e fracas

relações comerciais.

Aumento da concentração

com verticalização e início

de formação de consórcios.

Consórcios formalizados,

Sistema Local Estruturado, forte

parceria público-privada.

Quadro 2: Ciclo de vida de um cluster.

Fonte: Adaptado de Casarotto Filho e Pires (2001).

Os quadros devem ser chamados no texto, antes de serem inseridos (conforme demonstrado no exemplo

acima. Abaixo do quadro deve ser apresentado seu nome e respectiva numeração, bem como a fonte de

onde foi extraído. Tanto o texto interno como de referência é Arial, 9 ou Times New Roman, 10 para os

Quadros e Tabelas.

As tabelas, diferentemente dos quadros, contêm informações por meio de elementos numéricos, não

possuindo bordas nas laterais, tendo sua identificação numérica no topo, conforme o exemplo:

Tabela 1 – Critério Excursões: Valores de z e de p-valor no teste de Wilcoxon

Ano

2006 2007

Ano Quadrimestre 2º 1º 2º

2006 1º z = -0.6571 z = -3.5143 z = -4.3605

(0.5111) (0.0004)* (< 0.0001)*

2007 1º z = -2.8031

(0.0051)*

Tanto as tabelas quanto os quadros devem ser elaborados de modo a serem apresentados em uma única

página. Caso ultrapassem essa dimensão, cada página deve ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela

ou quadro, com a indicação de ser uma continuação da anterior.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigos

científicos. Rio de Janeiro, 2003.

________. NBR 6023: informação e documentação: elaboração de referências. Rio de Janeiro, 2002.

________. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento.

Rio de Janeiro, 2003.

________. NBR 6028: informação e documentação: resumos. Rio de Janeiro, 2003.

________. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos:

apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

________. NBR 14724: informação e documentação: elaboração de trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro,

2011.

________. NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. 2 ed. Rio de

Janeiro, 2011.