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ANO XIII – NÚMERO 40 – 2011 JOÃO CARLOS MARTINS BRAVO. BRAVíSSIMO! BEATLES COVER ALL YOU NEED IS LOVE HOMERO REIS “FEITOS PARA VENCER” LAUGI POPULAR DIFERENTE ENCONTRO LEONARDO DA VINCI HISTÓRIA PARA A REDE FESTA DA FAMÍLIA 2011 ONUVINCI: ELEMENTO DECISIVO NA VIDA DOS ALUNOS PROJETO DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL E PROFISSIONAL BULLYING, BRINCADEIRA DE MAU GOSTO FUNDAÇÃO DOM CABRAL, A 5ª MELHOR ESCOLA DE NEGÓCIOS DO MUNDO

Familia vinci 40

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ANO XIII – NúmerO 40 – 2011

JOãO CArlOs mArtINs

Bravo. Bravíssimo!BeAtles COver

all You need is loveHOmerO reIs

“Feitos para vencer”lAugI

popular diFerente

eNCONtrOleONArdOdA vINCI

HIstórIA pArA A rede

FestA dA FAmílIA 2011

ONuvINCI: elemeNtO deCIsIvO NA vIdA dOs AluNOs

prOJetO de OrIeNtAçãO vOCACIONAl e prOFIssIONAl

Bullying, BrINCAdeIrA de mAu gOstO

FuNdAçãO dOm CABrAl, A 5ª melHOr esCOlA de NegóCIOs dO muNdO

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Após o sucesso do encontro realizado no centro de convenções, em 2009, para comemorar os 40 anos de fundação da escola, quando contamos com a presença dos palestrantes

steven dubner e amyr Klink e apresentação da Banda móveis coloniais de acaju, tomamos a decisão de realizar um evento, dentro dos mesmos moldes, a cada dois anos. Foi assim que nasceu o “encontro leonardo da vinci – ideias – músicas – palestras”. o evento tem o objetivo de integrar toda a comunidade escolar (alunos, pais, professores e colaboradores) em torno da reflexão a respeito de questões como ética, superação, empreendedorismo, motivação, formação de valores, competência, responsabilidade, melhoria do desempenho pessoal e profissional, determinação e realização de sonhos. no dia 6 de agosto de 2011, sábado, acontecerá a segunda edição, novamente no centro de convenções ulysses Guimarães. como merece a Família vinci, os convidados foram escolhidos com muito carinho. contaremos com a presença dos palestrantes Homero reis e do maestro João carlos martins, além da apresentação do grupo vocal laugi e da Banda All You Need Is Love, cover dos Beatles. a realização do evento tem a finalidade de destacar, mais uma vez, a proposta pedagógica do leonardo da vinci de oferecer à comunidade um ensino de excelência e de educar e formar pessoas éticas e competentes. n

ideias, músicase palestras.evento Bianualda Família vinci

eNCONtrOleONArdOdA vINCI

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v

No decorrer de sua carreira, João carlos martins viveu intensamente sua paixão pela música. uniu jazz, música

sertaneja e samba à música erudita. É autor de uma magnífica salada de rit-mos que transformou o Hino nacional Brasileiro em uma grande celebração à cultura do país. ele é uma daquelas grandes pessoas que veio nos mostrar que absolutamente nenhuma limitação é capaz de impedir a realização de um sonho com excelência e maestria.

a carreira de um pianista brilhante, conhecido como o melhor intérprete da música de Johann sebastian Bach, foi interrompida por um acidente em um jogo de futebol que lesionou um nervo da mão direita. com vários trata-mentos, ele voltou a recuperar os movi-mentos, mas, com o correr dos anos, desenvolveu a doença chamada con-tratura de dupuytren que mais uma vez o fez parar de tocar.

João vendeu todos seus pianos e, tentando estar o mais longe possível da sua carreira de músico, tornou-se treinador de boxe. mas o amor pela música falou mais alto e o fez retor-nar para realizar grandes concertos. começou a usar a mão esquerda para suas peças. tentando utilizar ao máximo o movimento de suas mãos, criou um estilo único de tocar e apro-veitar ao máximo a beleza das peças clássicas. tempos depois, um tumor na mão obriga João carlos martins a abandonar de vez os teclados. “mor-reu o pianista e nasceu uma pessoa

com a determinação tal a ter uma mis-são”, descreve João.

começou a fazer aula de regência aos 64 anos e toca piano com três dedos. À frente da orquestra Bachiana Filarmônica, apresentou-se no Carne-gie Hall, em Nova York, lotou a sala são paulo com a companhia da dupla sertaneja chitãozinho & Xororó e tocou ao lado do jazzista dave Brubeck. “Fiz de cada músico da orquestra uma nota do meu piano”, diz. “antigamente con-seguia dedilhar 21 notas por segundo, hoje...”

a escola de samba vai-vai apresen-tou, no carnaval de 2011, na avenida, as paixões de João carlos martins. alguns componentes faziam referência ao pintor espanhol salvador dalí, artista plástico do surrealismo do século pas-sado. “ele viu uma apresentação minha e disse que eu mesmo deveria me con-siderar o maior intérprete de Bach do mundo. ele fez isso como pintor e teve esse reconhecimento 30 anos depois”, conta o maestro.

no ano de 2010, realizou mais de 150 espetáculos. seus assessores precisam revezar para acompanhá-lo. “talvez por serem jovens. certamente quando chegarem aos 70 anos como eu, vão perceber que tudo é mais fácil”, reflete João carlos martins que, quando não está ensaiando, dedilha composições no piano de cauda de seu apartamento para não perder a mobilidade que lhe resta de alguns dedos. “o problema das minhas mãos é coisa do passado”, afirma. n

sAmBA eNredO 2011

A músICA veNCeug.r.C.s vAI-vAI

“Feliz da vida lá vem o Bexigaexemplo de comunidadea música venceuo dom é luz que vem de deusda emoção vai-vai resplandeceu

dos céus, em um cortejo divinalos deuses da inspiraçãolançam talento a um mortalum ser abençoado, que hoje

brilha neste carnavalas sinfonias de Bach regeram

seu destinoorgulho brasileiroJovem pianista genialem “preto e branco” sucesso

internacional

na sua fé, resistiu!!!e a dor da adversidade

suplantou!!!com muita garra e amor

e assim, na sua força de superação,

Buscou a verdadeira vocaçãoum novo incidente o quis

derrubarmas com maestria se pôs a lutarpor seu idealluz da ribalta que jamais se

apagará (se apagará)e ao som de “Bravos e

aplausos”a saracura agora vem cantar”

Confiar é ser livre para agir.

HOmerO reIs

Ocoaching Homero reis ofe-rece palestras inovadoras e motivacionais. entre os assuntos abordados estão:

liderança, reuniões produtivas, como organizar seu tempo e ser mais produ-tivo, gestão de pessoas, como formar sucessores, coaching ontológico etc. para o “encontro leonardo da vinci”, a ser realizado no dia 6 de agosto de 2011, no centro de convenções ulys-ses Guimarães, ele prepara uma pales-tra exclusiva e especial voltada para os pais, alunos, professores e funcionários da escola, e tem como objetivo mostrar que nós somos “Feitos para vencer”.

irá abordar, entre outras coisas, as questões dos valores sociais na sociedade moderna versus a noção de valores, ética e comportamento cole-tivo. Homero apresenta os princípios que regem a noção de humanidade e humanismo e enfoca a relação entre maturidade, responsabilidade e con-troles sociais.

Homero reis é mestre em educa-ção, formado em coach ontológico empresarial pela newfield consulting – venezuela, pelo instituto tecnológico de estudos superiores de monterrey – méxico e psicanalista clínico da socie-dade psicanalítica ortodoxa do Brasil – spoB.

o profissional é referência na área de coaching ontológico e presidente da Homero reis e consultores. a empresa é pioneira na área de Coaching onto-lógico no país. Homero é consultor de empresas na área de desenvolvimento de pessoas e planejamento estratégico e professor do centro universitário de Brasília (uniceuB). recentemente completou o programa avançado de Coaching corpo e movimento em newfield – chile.

lIvrOs – ele escreveu os livros “Coaching ontológico – a teoria da decisão” e “Coaching ontológico – a doutrina fundamental”.

CoaChing ONtOlógICO – A teOrIA dA deCIsãO – o coaching no Brasil cresce a cada dia. a sua impor-tância ultrapassa os cursos de admi-nistração e hoje é utilizado não só por

empresários, mas também por profis-sionais que pretendem superar os seus limites. Homero reis traz para o leitor nesse livro os seus conhecimentos na área de gestão organizacional e a prá-tica resultante de horas de consultoria.

CoaChing ONtOlógICO – A dOutrINA FuNdAmeNtAl – muitas são as formas de se fazer e utilizar o coaching como ferramenta de desen-volvimento e superação. no entanto, o coaching ontológico mostra-se como a mais efetiva ferramenta de construção de equipes e gestores de alto desem-penho. com base em uma profunda análise dos processos pelos quais as pessoas e organizações aprendem a se comportar e, portanto, a gerar resulta-dos, o coaching ontológico apresenta novas e efetivas possibilidades para que gestores e suas equipes atinjam os mais altos níveis de desempenho e satisfação na vida. Coaching ontológico – a doutrina fundamental, novo livro de Homero reis, é um texto indispensável e fundamental para todos aqueles que querem entender e ultilizar de modo eficaz a metodologia do coaching onto-lógico.

Homero reis faz, nesse livro, uma apresentação detalhada e objetiva da metodologia de atuação do coaching ontológico, apresentando a seus lei-tores o resultado de mais de 30 anos de experiência em docência e consul-toria organizacional de alto nível. num texto empolgante e desafiador, Homero mantém sua marca registrada de escri-tor de fôlego, o que torna esse um livro essencial para todos os profissionais que lidam com pessoas. n

FeItOs pArA veNCer

perFIl de JOãO CArlOs mArtINs

Bravo. Bravíssimo!

Tudo tem uma razão. Se não

tivesse sofrido o acidente

aos 26 anos, talvez eu não tivesse tido a coragem de

me reinventar tantas vezes.

eNCONtrOleONArdO dA vINCI

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“pergunto-me se você consegue / sem necessidade de ganância ou fome, / uma irmandade humana. / imagine todas as pessoas / compartilhando todo o mundo.”JOHN leNNON

No ano passado houve as comemorações de 50 anos do surgimento dos Beatles, banda de maior sucesso e

influência no século XX. sempre atual, a banda de rock britânica The Bea-tles compõe a trilha sonora de várias gerações e fará parte da celebração do aniversário do centro educacional leonardo da vinci, no dia 6 de agosto de 2011, representada pela melhor banda cover da américa latina, a banda All You Need Is Love.

a banda conta com orquestra, efeitos especiais, instrumentos vin-tage, projeções e figurinos de todas as fases da banda para reviver com fidelidade cênica e sonora mais de 60 músicas de todas as fases dos Beatles.

o espetáculo All You Need Is Love presta seu tributo em grande estilo, com um show especial que aposta em arranjos originais, instru-mentos vintage, repertório amplo e na fidelidade de vozes, figurinos, tre-jeitos e até de diálogos em inglês no palco para proporcionar ao público a sensação mais próxima de estar diante do quarteto de liverpool. além de toda a precisão técnica, o con-certo conta com os mais talentosos representantes da américa latina de John lennon, paul mccartney, ringo starr, George Harri-son e George mar-tin, produtor conside-rado

do soul-funk à mpB, do axé ao Rock´n Roll, o laugi traz ao público uma sensação diferenciada e inesquecível.

composto por cantores profissionais e amadores, que veem na música uma forma de realização e um meio de trazer à plateia uma proposta musical diferenciada.

dessa maneira, conjuga a parte cênica, com dança e interpretação, à parte propriamente musical, que-brando paradigmas quanto a forma-tos vocais tradicionais. um exemplo disso foi seu primeiro espetáculo, o Laugi In Concert, realizado na sala Funarte plínio marcos, em novembro de 2005. um espetáculo eclético e ousado, com peças desde as eru-ditas contemporâneas até a música pop nacional e internacional.

Já em 2006, estreou o sutil conserto, com “s” mesmo, trazendo uma nova rou-pagem do show anterior, uma reestruturação musical e cênica que contou com novas interpre-tações e integran-tes. o espe-táculo teve o apoio da tv senado, que transmi-tiu o show em sua programa-ção.

em 2007, abriu o ano participando do show da banda shemah, na sala martins pena e do jogo de cena mulher, no teatro da caixa. em julho, realizou o espetá-culo laugi convida, no teatro dos Bancários, obtendo grande sucesso de público. ainda em julho, gravou o programa conversa de músico, a convite do seu apresentador, o maestro

músICA pOpulAr deum JeItO dIFereNtelauGi

All yOu Need Is love

lincoln andrade, para a tv senado, transmitido para todo o país. no mês de agosto, realizou seu grande con-certo anual, o espetáculo l, na sala martins pena do teatro nacional cláudio santoro. mais uma vez mos-trou ousadia, ecletismo e qualidade artística ao público, emocionando e divertindo.

o laugi participou do projeto natal nas cidades do dF, promovido pela secretaria de cultura do GdF, em dezembro de 2007. além de levar seu canto e alegria a nove cidades de Brasília, o grupo ainda foi convidado a participar da cantata de natal na esplanada dos ministérios, onde sim-

plesmente parou a lotada esplanada durante suas apresentações.

em outubro de 2008, realizou o seu grande concerto, o espetáculo Jeito Brasileiro, na sala Funarte plí-nio marcos, onde retratou as faces da arte brasileira não só na sua própria arte, mas na arte de outras culturas e países, fazendo com que o público se sentisse parte do espetáculo.

com isso, a associação artística laugi vem se fortalecendo a cada dia, fazendo da música um elemento que une mentes e corações, tanto para seus membros quanto para aqueles que têm a oportunidade de prestigiar suas apresentações. n

o quinto Beatle. os integrantes do All You Need Is Love já tocaram no mitológico estúdio Abbey Road, no qual os Beatles gravaram quase todo o repertório, viajaram no ônibus do grupo, apresentaram-se seis vezes no lendário Cavern Club (lá foram parabenizados pelo primeiro empre-sário dos Beatles, alan Williams, e por dave Jones, dono do Cavern Club) e tocaram no encerramento oficial do Annual Beatles Convention, a Bea-tle Week, em liverpool, na inglaterra, para mais de 100 mil pessoas. além disso, conheceram astrid Kirchherr, responsável pelo corte de cabelo e pelo design dos ternos dos Beatles e fotógrafa do período inicial da banda, durante a estada em Hamburgo.

Formado por sandro peretto (John lennon), césar Kiles (paul mccart-ney), thomas arques (George Har-rison), renato almeida (ringo starr) e anselmo ubiratan (George martin), o All You Need Is Love coleciona coincidências entre seus integran-tes e os verdadeiros Beatles. além de cada um ter a mesma estatura do beatle que representa no espetáculo, os músicos da banda cover trazem até características de personalidade semelhantes às de seus persona-gens, o que proporciona ainda mais veracidade ao espetáculo.

o beatlemaníaco césar, que aprendeu a tocar baixo com a mão esquerda, tem o carisma e o per-feccionismo de paul. sandro tem o sarcasmo e o timbre de voz de John. renato, músico de formação erudita que toca em bandas de rock desde os 15 anos, é brincalhão e irreve-

rente como ringo. thomas é tímido e irônico como George.

os instrumentos do espetáculo, que apresenta mais de sessenta músicas do repertório da banda, são os mesmos usados pelos Beatles. destaque para a bateria da marca Ludwig, de 1962, mesma marca e ano da usada por ringo starr; as gui-tarras das marcas Gretsch e Ricken-backer e o baixo Hofner, idêntico ao usado por paul mccartney. o espetáculo conta com um total de dez modelos de guitarras, incluindo ainda as marcas Epiphone, Fender e Gibson; dois violões, Fender e Gibson; três baixos, Hofner, Fender e Rickenbacker; além de um piano com pintura psicodélica, como o usado por paul nas fases dos dis-cos Sgt. Pepper`s e The Magical Mystery Tour. os amplificadores são da marca Vox, usada pelos Beatles durante toda sua carreira.

o figurino minucioso retrata quatro fases diferentes dos Beatles durante o espetáculo: os terninhos comportados dos tempos do Ed Sullivan Show; as já menos sóbrias vestes do segundo disco, With The Beatles; as fardas psicodélicas e coloridas de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club e The Magical Mystery Tour e o visual da época do disco Abbey Road. das abotoaduras às costeletas, nenhum detalhe é esquecido. até as botas usadas em All You Need Is Love foram feitas por mr. Green, o mesmo sapateiro inglês que fez os famosos calçados dos Beatles. n

eNCONtrOleONArdO dA vINCI

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Ocentro de convenções ulysses Gui-marães foi palco da grande festa em comemoração aos 40 anos do centro educacional leonardo da

vinci. pais, estudantes, funcionários e pro-fessores da escola assistiram às palestras de amyr Klink e steven dubner. após as pales-tras, o show da banda móveis coloniais de acaju encerrou festivamente o evento.

amyr Klink abordou, na palestra “com-petências Humanas: mudanças, desafios e perspectivas”, a importância do planejamento na realização de qualquer projeto e divertiu o público compartilhando as experiências que adquiriu em suas aventuras.

a segunda palestra foi a de steven dubner. com o tema “não sabendo que era impos-sível, ele foi lá e fez”, emocionou a plateia. Fundador da associação desportiva para deficientes (add) – instituição que promove o desenvolvimento de pessoas com deficiên-cia por meio de práticas esportivas adaptadas, ensino e cursos de capacitação, facilitando o processo de resgate da autoestima, integração e inclusão social – steven mostrou vários atle-tas (profissionais e amadores) nos vídeos que ilustraram sua palestra e ressaltou que não há limites para a superação humana. n

Festa de ouro em 2009mAIs de 3 mIl pessOAs pArtICIpArAm dA COmemOrAçãO

eNCONtrOleONArdO dA vINCI

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A rede

Os professores de Histó-ria da 3ª série do ensino médio de todas as unida-des do leonardo da vinci

decidiram adotar uma estratégia pedagógica diferente. com o objetivo de possibilitar aos alunos o desenvol-vimento e a apresentação dos resul-tados de seus trabalhos de uma nova forma, eles propuseram a criação de um blog. “verificamos que os alunos da 3ª série do ensino médio se sur-preendiam ao pesquisarem sobre a primeira fase da república brasileira (1889 – 1930), matéria comum no currículo da 8ª série. parecia algo novo a eles”, explica o prof. marcelo afonso.

segundo ele, essa impressão pode ser pela falta de um contato mais direto com o conteúdo e tam-bém pela passividade dos alunos

em aulas expositivas. diante disso, os professores se surpreenderam com a empolgação e a profundidade com que alguns grupos de alunos desenvolveram e apresentaram suas pesquisas. “Fazer trabalho usando a internet como plataforma facilita muito a fixação do conteúdo”, conta natália matos da 3ª série c, da uni-dade taguatinga.

os blogs como ferramentas peda-gógicas podem ser usados como recurso pedagógico do professor ou como estratégia pedagógica, pois torna o aluno agente ativo do pro-cesso de ensino-aprendizagem e abre inúmeras possibilidades de trabalhos pedagógicos, já que não se fica preso nem ao tempo, nem ao espaço de sala de aula. “a gente já usa a internet para fazer nossos trabalhos, porque lá podemos fazer

História pArAorganizar e trocar informações. acre-dito que, por isso, foi interessante o resultado do trabalho”, explica lucas simino, da 3ª série a, da unidade taguatinga. “Gosto de usar a internet como fonte de pesquisa, mas pre-firo utilizar informações retiradas em fontes oficiais, porque gosto de dar um ar mais acadêmico ao trabalho”, conta marta carvalho, da 3ª série B, da unidade taguatinga.

“acredito que o trabalho com os blogs ajudou também a fixar o con-teúdo que precisamos no vestibular, porque nos estimulou a buscar outras visões sobre os fatos históricos. por exemplo, no meu trabalho eu tive de lidar com a situação de a história ter dois lados” conta Fernanda delmon-dez, da 3ª série B, da unidade norte.

essa é a primeira experiência da escola no uso de blogs desenvolvidos pelos alunos como ferramenta peda-gógica. todo o desenvolvimento, a avaliação e a interação entre os alu-nos se deram por meio dos blogs e foram controlados e mediados pelos professores. os alunos foram orienta-dos a seguirem as regras da etiqueta que estabelecem os padrões de com-portamentos aceitáveis em ambientes virtuais (blogs, chats e etc).

para conhecer todos os blogs produzidos pelas turmas da 3ª série, do ensino médio, acesse: http://paineldecontroledotrabalho.blogspot.com n

pAtríCIA CArBrIassessora de comunicação

gOmes, mArIA JOãO; lOpes, ANtôNIO mArCelINO. Blogues escolares: quando, como e por quê? disponível em https://repositorium.sdum.uminho.pt/ bitstream/ 1822/6487/1/ Gomes 2007.pdf.

mANtOvANI, ANA mArgô. Weblogs na educação: construindo novos espaços de autoria na prática pedagógica. disponível em http://www.tise.cl/archivos/tise2005/02.pdf.

sOAres, elIANA mArIA dO sACrAmeNtO; AlmeIdA, CláudIA ZAmBONI. interface gráfica e mediação pedagógica em ambientes virtuais: algumas considerações. disponível em http://ccet.ucs.br/pos/especializa/ceie/ambiente/disciplinas/pge0946/material/biblioteca/sacramento_zamboni_conahpa_2005.pdf.

reFerêNCIAs BIBlIOgráFICAs

“Há necessidade de sermos homens e mulheres do nosso tempo, que

empregam todos os recursos disponíveis para dar o grande salto que a nossa educação está a exigir.”

pAulO FreIre

pesquisas mais direcionadas. então foi muito mais prazeroso fazer os trabalhos”, explica ariela castelo Branco, da 3ª série c, da unidade taguatinga.

a participação dos alunos foi obri-gatória, produzindo, dessa forma, mais de 60 blogs. eles se dividiram, em sala de aula, em oito grupos cor-respondentes às revoltas republi-canas, rurais e urbanas, ocorridas no período de 1889 a 1930. por-tanto, cada turma teve oito grupos que desenvolveram blogs sobre as seguintes revoltas:

• Revolução Federalista e revolta da armada.

• Canudos.• Contestado.• Revolta da Vacina.• Revolta da Chibata.• Cangaço.• Tenentismo e suas revoltas.• Coluna Prestes.

Foi criado um ambiente de con-tradição de ideias no qual alguns grupos defendiam a revolta e outros, a contrarreforma. isso possibilitou uma grande interação e discussão sobre essas revoltas tanto nos grupos em sala de aula, quanto entre as três unidades do leonardo da vinci.

a colaboração entre os colegas ajudou a desenvolver estratégias e habilidades gerais de solução de problemas pelo processo cognitivo implícito na interação e na comu-nicação. “a gente usava outras fer-ramentas das redes sociais para se

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realizada no mês de maio de 2011, a Festa da Família nas três unidades do centro educacional leonardo da vinci reuniu todas as

famílias do ensino Fundamental. durante toda a manhã, eles participaram de diver-sas atividades recreativas e pedagógicas.

conceição de maria, mãe do aluno ciro costa, do 5º ano da unidade tagua-tinga, conta que “a Festa foi maravilhosa. realmente integra a família”. “o legal é que a gente se diverte com nossos pais”, completa ciro.

Fernando santos marinho, pai do aluno miguel Gomes marinho, do 1º ano da unidade norte, afirma que a festa “é um incentivo para a gente estar aqui compartilhando com nossos filhos estes momentos agradáveis, o que engradece a família e faz com que as pessoas se conheçam mais”.

Julian marcondes, pai da aluna aga-tha de assis, do 4º ano da unidade sul, diz: “nós achamos a Festa da Família muito divertida, é um momento que ela pode se distrair e a gente interagir com os outros pais, os professores, conhecer outros estudantes”. n

Festa daFAmílIA 2011

uNIdAde NOrteuNIdAde

sul

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uNIdAdeNOrte

uNIdAde tAguAtINgA

Festa daFAmílIA 2011

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Aonuvinci é a simulação das nações uni-das do centro educacional leonardo da vinci, já em sua quarta edição. o evento ocorreu nos dias 2, 3 e 4 de junho de 2011

e foi realizado pela organização internationali nego-tia, com o apoio da organização das nações unidas (onu) e da união europeia.

a simulação de 2011 teve a participação de 430 estudantes, número bastante superior ao da primeira edição, que contou com cerca de 30 participantes. segundo Hércules nunes, professor de Geografia – cadeira responsável pela organização do evento, o crescimento aconteceu devido ao maior interesse dos alunos. o professor também destacou que cada nova onuvinci é um novo desafio para o colégio, que aco-lheu muito bem o projeto, inclusive com ajuda finan-ceira – a escola pagou 50% do valor das inscrições e arcou com grande parte dos custos.

uma peça muito importante nessa simulação é o órgão que fala dos fatos que aconteceram nas reu-niões dos comitês: a agência de comunicação, res-ponsável pela produção e organização dos jornais que circulam durante o evento. “a ac é o coração da onuvinci, pois ela destaca o que acontece de bom e de ruim e está presente em todos os comitês”, afirmou o professor Hércules nunes.

a cada edição, a onuvinci cresce um pouco mais e traz diversas novidades em todos os aspectos rela-cionados à sua realização. esse ano, a internationali inovou ao fazer uma parceria com a Facto – agência de comunicação, empresa júnior do curso de Jorna-lismo da universidade de Brasília, que trouxe ainda mais profissionalismo à organização dos jornais e à formação dos alunos durante os treinamentos e os

dias de simulação.o diretor andré Jorge pereira, do comitê do

supremo tribunal Federal (stF), disse que o pro-jeto é muito produtivo, já que traz uma experiência única para os estudantes, além de uma nova visão de mundo, conhecimento humano e a verdadeira visão de cidadania. a aluna Jadh castro participou da onuvinci pela primeira vez e afirmou que o evento foi muito proveitoso. Jadh também comentou que a simulação foi decisiva para sua escolha profissional, ela decidiu cursar direito depois de ter participado do comitê do stF, e não foi a única, muitos alunos decla-raram que o evento contribuiu para a decisão de suas carreiras profissionais.

após dois dias de trabalho, além de várias discus-sões e polêmicas acerca dos temas propostos pelos comitês, o evento se encerrou com a noite cultural, que divulgou a cultura dos países representados pelos delegados, além de expor o resultado de todo o traba-lho realizado pelos alunos envolvidos no projeto. na festa, os estudantes fizeram apresentações e monta-ram estandes para expor cultura, culinária, vestimen-tas, história e muito mais.

parabéns aos professores de Geografia, que traba-lharam com muita garra para realizar este evento, em especial ao professor Farid Wilson. n

ANNA AlICe NuNes, aluna da 3ª série c da unidade norteCAIO CésAr mANCIN, aluno da 3ª série B, da unidade norteNAtálIA mAtOs, aluna da 3ª série c da unidade taguatinga.os três alunos participaram da agência de comunicação durante a 4ª onuvinci.

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Aorientação profissional, muitas vezes, evita perda de tempo, uma vez que várias pessoas têm de

recomeçar o percurso profissional em função de uma escolha mal--feita. ela evita desvios, deixa o sujeito mais feliz e menos angustiado com a questão da escolha e do futuro profissional. definir o futuro não con-siste apenas em saber que profissão exercer, mas, acima de tudo, “o que ser” e “o que não ser”.

a forma como as pessoas enfren-tam os desafios e as mudanças envol-vidas na escolha profissional pode repercutir, de modo significa-tivo, em diversos aspectos e etapas posteriores de suas vidas, incluindo o desenvolvimento da aprendiza-gem. uma pro-fissão adequada amplia as pers-pectivas de rea-lização e bem--estar individuais e coletivos; reduz os custos emocionais e materiais, aumenta as oportunidades de cons-trução de uma sociedade mais saudável e produtiva. ela realiza a síntese entre o ser socialmente útil e reconhecido e o ser individualmente consciente e realizador. por meio dela, a prática do cotidiano, a apren-dizagem e a superação dos desafios se transformam em alegria e prazer autênticos.

os avanços tecnológicos, as novas ciências, a expansão das ciên-cias físicas e sua aplicação, o apro-veitamento das forças naturais, o conhecimento próprio e o desenvol-vimento da personalidade individual que as áreas humanas proporcionam

são algumas das muitas opções que desencadeiam novas visões e senti-mentos a respeito da vida profissio-nal. a amplitude da escolha faz com que o estudante se sinta cada vez mais indeciso e ansioso. devemos encarar isso como um benefício para o próprio jovem, pois ele deverá ser estimulado a ter várias opções e uma única decisão. a análise de todo o processo pode ser proposta e auxi-liada por um grupo de profissionais, mas a decisão é individual. os pro-jetos pedagógicos que envolvem a orientação profissional buscam cada vez mais o autoconhecimento e as

relações sociais e profissionais, certificando ao jovem que,

hoje, há interdepen-dência entre o lado

profissional e o pessoal. portanto, é importante tra-balhar os dois lados do adoles-cente: o pessoal e o profissional.

“todo adolescente é uma pessoa em

crise, na medida em que está desestrutu-

rando e reestruturando tanto seu mundo interior como

suas relações com o mundo exte-rior”. (BoHoslavsKY, 1998, p. 36)

acreditando que, quanto maior a clareza do aluno a respeito de suas habilidades e aptidões, das vanta-gens e desvantagens da possível profissão e maior conhecimento do mercado de trabalho, consequente-mente, maior será o foco e a objetivi-dade na escolha profissional, o soe do ensino médio, em parceria com um grupo de psicólogas de Goiânia, vai promover o 3º enduro vocacio-nal no leonardo da vinci. durante 3 dias, os alunos que decidiram parti-

cipar do enduro serão submetidos a testes de orientação profissional que indicarão a personalidade do aluno e suas competências e habilidades. a data será agendada após as provas do 2º período.

ainda como parte do projeto, o serviço de orientação educacional do leonardo da vinci promoveu, no período de 23/05 a 27/05 de 2011, o ciclo de palestras com profissio-nais visando oferecer aos estudan-tes a oportunidade de conhecer e refletir sobre as várias profissões. diante desse panorama, o trabalho de orientação profissional realizado visou atender à demanda desses alunos que muitas vezes se sentem angustiados, sem saberem qual seria a melhor profissão para eles.

as palestras realizadas consis-tem em propiciar condições para que o adolescente possa se conhe-cer melhor, buscar compreender a dinâmica das profissões e consigam, ao final do processo, eleger a profis-são mais adequada à sua personali-dade e à sua realidade sociocultural. assim, escolher envolve aprender com o que a vida pode oferecer, modificando visões distorcidas das profissões e construindo um conhe-cimento mais efetivo e significativo para o sujeito que busca a sua pro-fissão.

os palestrantes convidados – juí-zes, advogados, médicos, cineastas, publicitários, jornalistas, ar quitetos, engenheiros, psicólogos, econo-mistas e nutricionistas – procura-ram mostrar aos estudantes que os empregos estáveis são raros e, cada vez mais, há exigência de novas habi-lidades e mais qualificação. portanto, o jovem de hoje tem de estar prepa-rado para uma permanente busca da informação, independentemente da escolha que faça. mudanças cons-

BIBlIOgrAFIA:

leveNFus, rOsANe sCHOtgues. orientação vocacional ocupacional: novos achados teóricos técnicos e instrumentais para a clínica, a escola e a empresa. porto alegre: artmed, 2002

lIsBOA, mArIlu dIeZ. orientação profissional em ação: formação prática de orientadores. são paulo: summus, 2000

mACedO, rOBertO. seu diploma, sua prancha. 8ª ed. são paulo: saraiva, 1999

mINervINO, JOsé rOBertO. vocação e realização profissional: análise transacional e a questão vocacional. são paulo: paulinas,1987

prOJetO de OrIeNtAçãO vOCACIONAl etantes requerem indivíduos em movi-mento. acreditamos que o indivíduo que não seja estimulado a ter essa visão do mundo e que não busque ações diferenciadas está propenso a desenvolver os grandes males da humanidade atual: frustração, estag-nação e estresse.

depois das palestras, o estu-dante, por meio de testes aplica-dos nas sessões coletivas, tem um conhecimento das suas aptidões, interesses e personalidade capazes de identificar as habilidades de cada um. nesse momento, utilizamos várias técnicas, dinâmicas de grupo e testes vocacionais que ajudarão o estudante a desembaraçar a teia de dúvidas que o cercam no momento da escolha profissional.

o ideal é que o adolescente seja ativo em suas escolhas, que possa se basear na autoanálise, na compre-ensão pessoal, no reconhecimento de vantagens e exigências de uma ocupação. É preciso ainda que iden-tifique os requisitos profissionais e analise suas características pessoais, para que possa, então, escolher de forma a ser feliz com o que faz.

os projetos de vida não se cons-troem ao término do ensino médio, nem com o ingresso em uma facul-dade. acreditamos que os projetos de vida são semeados e cultivados durante toda a nossa existência e devem envolver as pessoas com as quais convivemos e a certeza de que somos essencialmente a parte mais importante do projeto. muito da nossa formação, devemos à escola. por isso, temos a convicção de que é na escola que aprendemos a escolher, a decidir, a mostrar nossas habilidades e a buscar sugestões, pois a comuni-dade escolar nos influencia. n

servIçO de OrIeNtAçãO eduCACIONAl dO eNsINO médIO

Uma profissão

adeqUada amplia as perspeCTivas de realização e bem-esTar

prOFIssIONAl

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Onde começa e onde ter-mina o bullying? o que o faz diferente de uma brin-cadeira entre crianças e

adolescentes? essas são perguntas que pais e mães frequentemente fazem e que se tornaram tão comuns no dia a dia de quem tem filhos em idade escolar.

“o bullying vai até o momento em que incomoda o outro”, esclarece o médico José marco andrade. ele foi um dos convidados do projeto sobre bullying desenvolvido pela coorde-nação disciplinar e pela orientação educacional do centro educacional leonardo da vinci, unidade sul. vol-tado para os alunos dos ensinos fun-damental e médio, o programa pro-moveu palestras com profissionais da área de saúde e direito.

“os palestrantes são pais de alu-nos da escola que foram convidados para serem parceiros nesse projeto (maior) que pretende desenvolver aqui na escola uma cultura de paz. achamos importante envolver os pais e a família”, explicou Jane mara cas-telo Branco, orientadora educacional.

com o projeto, o leonardo da vinci pretende promover cada vez mais, no universo escolar, relações humanas saudáveis e positivas, fun-damentais à formação de um cida-dão pleno. “percebemos que tanto vítimas quanto agressores envolvidos com bullying precisam de esclare-cimentos, estudos e reflexões sobre

o quanto é prejudicial esse tipo de violência que permeia os ambientes escolares”, esclarece Jane.

INFelIZmeNte, líder – um dos pontos bastante reforçados para os alunos que assistiram às pales-tras foi justamente a diferença entre bullying e brincadeira. “aprendi que o bullying é uma forma de agres-são contínua, repetida e que afeta alguém”, disse vinicius spinelli, 11 anos, aluno do 6º ano.

“Brincadeira é algo em que eu me divirto e o outro também. Quando o colega não se diverte, deixa de ser uma brincadeira e vira bullying, e essa prática pode ser conside-rada um ato infra-cional”, explicou a promotora adriana sette rocha de menezes durante a palestra. ela também é mãe de aluno e parceira do projeto.

durante duas horas, os alunos puderam conhe-cer os aspectos legais e psicológicos que envolvem o bullying e esclarecer dúvidas sobre essa ‘brincadeira de mau gosto’ que tem se tornado uma prática danosa entre crianças e ado-lescentes de todo o mundo.

o distrito Federal carrega o triste posto de ‘número um’ em vítimas

a educação só se concretiza em parceria. por esse motivo, os serviços de orientação edu-cacional e coordenação dis-ciplinar da unidade sul do leonardo da vinci convidaram pais para, juntos com a escola, debaterem a respeito de temas educacionais de grande rele-vância, iniciando pelo bullying.

para a realização do pro-jeto, contou-se com a pre-sença do médico José marco rezende andrade e da promo-tora de justiça adriana sette rocha de menezes, pais dos alunos thiago sette andrade, da 5ª série a, e Juliana sette andrade, da 8ª série c, e da jornalista Kátia maia, mãe dos alunos Guilherme e Bernardo, todos eles pais de alunos da unidade sul. outra parceira que fez toda a diferença para o sucesso do projeto foi a psicó-loga Glaucione souza, que faz o acompanhamento de diver-sos alunos do leonardo.

para a direção da insti-tuição, a presença e a con-tribuição dos pais e da nossa parceira, a drª. Glaucione, foi uma grande oportunidade para estreitar os laços, já que reconhecemos que o primeiro passo foi dado para a realiza-ção de um proposta sólida de integração entre a família e a escola.

prOF.ª márCIA FerreIrA NuNesdiretora pedagógicaunidade sul

umA BrINCAacha que tem a admiração dos cole-gas, mas o que ocorre é que ele é temido, e não é respeitado”, afirmou José marco. “um dia a máscara cai”, acrescentou.

segundo Glaucione souza, o agressor geralmente é uma pessoa com problemas familiares, pouca afetividade, transtornos de persona-lidade, falta de limites ou até mesmo com exemplo de violência dentro de casa com os próprios pais. e a vítima, muitas vezes, é alguém tímido, passivo, com condição dife-renciada – física, intelectual ou de orientação sexual. ela destaca: “não denunciar o bullying também pode ser uma forma de se anular no com-bate à prática”.

O que dIZ A leI – o bullying não está previsto no código penal com esse nome, mas é considerado crime ou ato infracional quando se trata de violência entre crian-ças e adolescentes. a promotora adriana menezes, que já trabalhou na vara da infância e da adolescên-cia, esclareceu os alunos sobre os aspectos legais da prática.

para a estudante isabela leitão, 11 anos, “descobrir que o bullying é uma forma de agressão que tem consequências na justiça foi o que mais me surpreendeu”, disse.

com o estatuto da criança e do adolescente (eca) nas mãos, a promotora mostrou que a lei prevê que pai e mãe eduquem seus filhos e que é dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação

dos direitos das crianças e dos ado-lescentes. (art. 70 do eca)

“Às vezes, o que a sociedade, a escola e a família não resolvem vai parar na justiça e essa não é sor-risos, mão na cabeça, tapinha nos ombros. a resposta da justiça é amparada no eca, é penal. a jus-tiça não trata bullying como brinca-deira”, disse.

a justiça prevê medida protetiva às crianças e ao adolescente (acima de 12 anos) e medida socioeduca-tiva, que pode ser uma advertência, obrigação de reparar o dano, presta-ção de serviços à sociedade e inter-nação em regime de semiliberdade ou internação em estabelecimento educacional. “em alguns casos, o pai e a mãe devem responder finan-ceiramente pelo dano, conforme prevê o código penal (art. 186/7)”, explicou adriana.

o projeto não se encerra com as palestras, é um trabalho diário e contínuo que a cada dia constrói um pouco mais o comprometimento da comunidade escolar com o bem comum. o projeto tem o objetivo de tornar os alunos agentes de transfor-mação pela paz. a julgar pelo que disse luiz Henrique lepesqueur, 11 anos, logo após assistir à palestra, a semente foi plantada: “o bullying é muito errado e quem faz isso não ganha nada, só piora a vida, desper-diça tempo e perde amigos”. n

KátIA mAIAmãe dos alunos Guilherme e Bernardo maia, da unidade sul.

BuLLYINg de bullying no Brasil. segundo pes-quisa feita pelo instituto Brasileiro de Geografia e estatística (iBGe), com crianças do 9º ano de todo o país, o dF lidera as estatísticas de vítima da prática, com 35,6%, seguido de Belo Horizonte e curitiba, com 35,3% e 35,2%, respectivamente.

quem é quem – “o bullying é um comportamento hostil e repetitivo para ferir o outro e que infelizmente sempre esteve presente na socie-dade”, lamenta Glaucione souza, psicóloga e especialista em análise do comportamento. segundo ela, “foi preciso receber um nome dife-rente para que o bullying pudesse ter

a atenção da mídia”, comple-menta.

também parceira do projeto desenvol-vido pelo leonardo da vinci, ela refor-çou, porém, que é preciso distinguir bem bullying de brincadeira e da

violência pontual. “uma coisa é vio-

lência, outra é brinca-deira, outra é bullying,

que pode ser também um ato de violência, seja ela verbal, sexual, física, psicológica, moral ou até vir-tual”, relatou.

durante as palestras, foi traçado o perfil do agressor do bullying e os alunos foram alertados: quem o pratica geralmente é alguém “que tem o sentimento de poder falso e

o bUllying vai aTé o

momenTo em qUe

inComoda o oUTro

deIrA de mAu gOstO

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desde 2008, o centro edu-cacional leonardo da vinci participa do programa paeX, da Fundação dom

cabral. essa parceria tem por fina-lidade o aperfeiçoamento das ges-tões pedagógica, administrativa e financeira do leonardo da vinci, a qualificação profissional dos seus gestores educacionais, bem como a melhoria dos serviços educacionais e da qualidade do ensino. a troca de experiências é um dos pilares dessa parceria que visa colocar em prática ferramentas gerenciais e estratégicas cada vez mais eficientes.

a Fdc é a única escola brasileira a figurar na pesquisa que leva em consideração a robustez da oferta de programas, a qualidade do corpo de professores, a cobertura de clientes e a rede internacional da instituição. a Fdc alcançou 85,9 de nota final, classificando-se como a melhor da américa latina. subiu da 6ª para a 5ª melhor posição este ano, entre

as 50 mais importantes business schools do planeta, de acordo com o ranking de educação executiva 2011, publicado pelo jornal inglês Financial Times. para se ter uma ideia do desenvolvimento da institui-ção, em 2009, a Fdc classificou-se em 16º lugar.

outro destaque internacional da Fdc é o 3º lugar na categoria dos chamados programas fechados, que são criados para atender a necessi-dades específicas de grandes empre-sas. em 2010, a Fdc ocupou o 8º lugar nesse quesito; em 2009, o 16º. Já em programas abertos, a escola ocupa agora a 10ª posição – no pas-sado era a 9ª e em 2009, a 13ª.

“esse reconhecimento não deve estar limitado à Fundação dom cabral e às organizações que fazem da nossa escola uma referência mundial”, diz emerson de almeida, fundador e presidente executivo da Fdc. “esse é um reconhecimento da maturidade do empresariado nacio-

a Fundação dom cabral alcançou a primeira colocação no ranking das 20 melhores escolas de educação executiva realizado anualmente pela revista américa economia. o estudo completo está na edição de novembro da publicação.

As AtIvIdAdes dO pAeX uNem O CONHeCImeNtO ACAdêmICO COm As prátICAs dO dIA A dIA dA esCOlA• Desenho do projeto empresarial com a empresa: desen-

volvimento conjunto da visão de futuro da empresa. elaboração e implementação do planejamento estraté-gico com a empresa, reavaliando individualmente o seu negócio.

• Contrato de resultados: anual, com perspectiva de três anos. o contrato de resultados deriva do projeto empre-sarial.

• Avaliações gerenciais mensais: controle, acompanha-mento e redirecionamentos necessários.

• Monitorias/metodologias: momento em que especialis-tas da Fdc e empresa trabalham em conjunto, unindo a teoria ao dia a dia das áreas financeira, comercial, pro-cessos e pessoas. a monitoria é feita de forma persona-lizada e as metodologias são desenvolvidas e implemen-tadas de acordo com as necessidades de cada empresa.

• Programa de Desenvolvimento de Dirigentes – PDD: anualmente, três executivos por empresa participam de um programa de formação de 96 horas, com ênfase em planejamento estratégico, operações e logística,

marketing, finanças, pessoas e processos.• Programa de Desenvolvimento de Dirigen-

tes avançado – pdda: espaço de discussão de temas emergentes da gestão para o principal exe-

cutivo ou aquele em formação que já tenha participado do pdd.

• Encontro Anual da Rede: presidentes e principais exe-cutivos participantes do paeX reúnem-se para discutir os resultados obtidos no ano, abrindo oportunidade de intercâmbio com outras empresas, setores, países e culturas. o encontro é uma oportunidade para trocar ideias sobre cenários e subsidiar a elaboração do pro-jeto empresarial.

• Comitê de Presidentes: em um grupo restrito, formado pelo principal dirigente de cada organização parceira, são discutidos temas atuais e problemas comuns, promovendo o desenvolvimento e a integração de executivos.

• Grupo de Dirigentes: profissionais se encontram e tro-cam experiências, ao mesmo tempo em que entram em contato com conteúdos atualizados de padrão interna-cional.

• Grupo de Gestão: formado por gerentes, dirigentes e o presidente (principal dirigente). com o monitoramento direto dos especialistas da Fdc em cada empresa de cada grupo, metodologias são desenvolvidas, adaptadas e implementadas nos diversos campos da gestão empre-sarial. esse grupo acompanha as metas estabelecidas em contratos de resultados e nas avaliações gerenciais mensais (aGm), tomando as atitudes necessárias para alcançá-las. n

FONte:site da Fundação dom cabral http://www.fdc.org.br

INterCâmBIO eNtre Os pArCeIrOs dA rede de empresAs, estImulAdA pelOs eNCONtrOs.

prOJetO empresArIAl

mONItOrIA

reuNIõesmeNsAIs de

ACOmpANHAmeNtOde resultAdOs Agm

FuNdAçãO dOm CABrAla 5ª melHor escola de neGócios do mundo

atividadescoletivas

atividades individualizadase por empresa

CONHeCImeNtO pdd

pdd AvANçAdO

INterCâmBIO

nal, comprometido com capacita-ção e desenvolvimento sustentável”, completa. almeida cumpre o último ano de seu mandato como presidente executivo da Fdc. ele assumirá, em 2012, a presidência da nova diretoria estatutária. “encerrar minha traje-tória à frente da instituição com um reconhecimento mundial como esse é uma das coisas mais gratificantes que poderiam acontecer”, diz.

o ranking de educação execu-tiva (The top 50 schools), divulgado anualmente pelo Financial Times, é composto pela combinação de duas listas: programas abertos – progra-mas intensivos com foco em temas específicos da gestão empresarial e ofertados ao mercado para executi-vos de diferentes empresas e progra-mas customizados – desenvolvidos para atender às necessidades espe-cíficas das empresas. em ambos os casos, 80% da avaliação considera a opinião dos participantes (abertos) e empresas clientes (fechados). o res-tante (20%) é avaliado pelo Financial Times, com base em dados quantita-tivos enviados pelas escolas de negó-cios. nesse ranking, que classifica as 50 melhores escolas de negócios do mundo, a Fdc ocupa o 5º lugar. n

pArCeIrA dO leONArdO dA vINCI NO pAeX – pArCeIrOs pArA A eXCelêNCIA, que CONquIstOu NO ANO pAssAdO O 3º lugAr NA CAtegOrIA de prOgrAmAs CustOmIZAdOs pArA empresAs, é HOJe A melHOr esCOlA de NegóCIOs dA AmérICA lAtINA

FdC é A melHOresCOlA de eduCAçãOeXeCutIvA dA AmérICA lAtINA

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revIstA dO CeNtrO eduCACIONAl leONArdO dA vINCIunidade sul: avenida W4 seps Quadra 703 conj. B, cep 70390-039, Brasília-dF Fone: 3226-6703 Fax: 3322-8617

unidade Norte: sGan 914 conj. i, cep 70790-140, Brasília-dF Fone: 3340-1616 Fax: 3340-5477unidade taguatinga: Qs 03 rua 420 lote 02 pistão sul, cep 71953-100, taguatinga-dF Fone: 3351-0606 Fax: 3561-3159

www.leONArdOdAvINCIdF.COm.Br

projeto Gráfico: BrIssAC studArt/FulltAleNt COmuNICAçãO – tiragem 10.000 exemplares - dIstrIBuIçãO grAtuItA

diretor Financeiro – diretor administrativo –

vice-diretor administrativo e Financeiro –diretora pedagógica da unidade sul –

diretora pedagógica da unidade norte –diretora pedagógica da unidade taguatinga –

diretor de planejamento e de Gestão pedagógica –revisor –

coordenação editorial –

prOF. JOrge ABdON mANZur IsmAelprOF. dAlvO CArdOsO de OlIveIrArOdrIgO FerOllA sIlvA mellOprOF a márCIA FerreIrA NuNesprOF a mArIA ApAreCIdA de sOuZA m. lImAprOF a sOlANge FOIZer sIlvAprOF. sérgIO JOsé deud BrumCArlOs HeNrIque mAgAlHães guedespAtríCIA CArBrI

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