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Familia vinci 46

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ANO XIII – NúmerO 46 – 2012

n FeIrA CulturAl 2012: CrIAtIvIdAde sem lImItes n Quem é este sujeItO dA eduCAçãO, O PrOFessOr?n PrOjetO trANsIçãO 2012 n PrOjetO de eduCAçãO seXuAl n AlImeNtAçãO sAudável n A ImPOrtâNCIA dAs HAbIlIdAdes sOCIAIs n CONCeItO de velHICe: NOvOs OlHAres, múltIPlAs INterPretAções n seNHAs INtelIgeNtes: dAdOs segurOs n AmOr PelA redAçãO n FeIrA CAPItAl estudANte

leONArdO dA vINCI

43 ANOs

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Há 43 anos, o Centro Edu-cacional Leonardo da Vinci começou suas atividades com uma proposta peda-

gógica que valoriza não só o conhe-cimento, mas também o desenvolvi-mento de habilidades, competência e a formação de valores. De lá para cá, milhares de jovens aprenderam a teo-ria, aliada ao melhor da prática, com professores qualificados e preparados para formar grandes cidadãos.

Atualmente, milhares de alunos utilizam modernas e amplas depen-dências nas três unidades educacionais (Sul, Norte e Taguatinga), com conforto, espaço e tecnologia que toda escola preocupada com a excelência deve oferecer. Laboratórios de última geração, bibliote-cas equipadas com com-putadores conectados à internet, auditórios, salas de arte e quadras polies-portivas. E tudo isso pla-nejado e pensado exclu-sivamente para facilitar o ensino e a aprendizagem dos estudantes.

O Leonardo da Vinci conta com uma equipe de profissionais bem qualificados, entre eles, professores, diretores, orientadores e coordenado-res. Semanalmente, os professores se reunem com os coordenadores peda-gógicos, coordenadores de compo-nentes curriculares e especialistas da área para planejarem, desenvolverem

e aplicarem estratégias inovadoras de ensino nas atividades da escola.

dIFereNCIAl – Um dos diferenciais da escola é a parceria incondicional entre professores e pais, o que con-tribui para a formação integral dos alunos. Nosso objetivo é estimular a formação de cidadãos capazes de agir, com consciência e senso crí-tico, diante de todas as situações que ocorrem na vida em sociedade.

O Leonardo da Vinci prepara seus estudantes para vencerem desafios,

para estarem prontos para mudanças, novas fases, novas descobertas e gran-des decisões. Assim, a equipe de profissionais do Centro Educacional Leo-nardo da Vinci está sem-pre disponível para edu-car e ensinar seus alunos a tomarem as melhores decisões.

PrOjetOs e eveNtOs – A escola estimula e pro-

move, todos os anos, dentro e fora das unidades, projetos que visam acelerar a descoberta dos potenciais literá-rios, artísticos, culturais, científicos, políticos, sociais e filosóficos de seus alunos. São projetos e eventos edu-cativos que estimulam o estudante a gostar de aprender.

XAdrez esCOlAr: Tem por finali-dade aumentar, desde cedo, o poder

de concentração, o raciocínio lógico e a visão estratégica dos estudantes.O diferencial desse projeto é orientar e direcionar a criança a praticar sua concentração.

desAFIO vINCI: São apresenta-dos aos alunos dos ensinos fun-damental e médio três dias de atividades, onde, em um deles, cada turma tem que apresentar a todos os alunos da escola peças, musicais ou danças relacionadas a temas específicos onde eles podem expressar a criatividade, iniciativa e cidadania, revelarem seus talentos e adquirirem conhe-cimentos.

OlIvINCI: É um torneio de jogos esportivos internos, com a finalidade de despertar e desenvolver as habili-dades físicas, o espírito de equipe e a competitividade saudável entre os estudantes. Usando os princípios do esporte educacional, as atividades despertam a autonomia, a crítica, a emancipação, o regionalismo e a cooperação.

ONuvINCI: é um projeto pedagó-gico que tem por finalidade opor-tunizar o desenvolvimento de habi-lidades de liderança, oratória e negociação, ampliar conhecimentos de política nacional e internacional, interagir com estudantes da UnB e conhecer futuras áreas de atuação profissional.

mIssãO

Feira Cultural 2012: Criatividade sem limites 10

Quem é este Sujeito da Educação, o Professor? 13

vIsãO

Projeto Transição 2012 14

Projeto de Educação Sexual 17

Alimentação saudável 18

vAlOres

A Importância das Habilidades Sociais 20

Conceito de Velhice: Novos Olhares, Múltiplas Interpretações 22

dIgItAl

Senhas inteligentes: Dados seguros 24

ACONteCe

Amor pela redação 26

Feira Capital Estudante 27

Eventos programados para os meses de outubro e novembro 27

NestA edIçãO:

vINCI

teNdO COmO vIsãO ser reCONHeCIdA COmO A melHOr INstItuIçãO eduCACIONAl dO dIstrItO FederAl,

O leONArdO dA vINCI vAlOrIzA A FOrmAçãO HumANA PArA A PrePArAçãO de grANdes CIdAdãOs

leONArdO dA vINCI – 43 ANOs

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Diretor Financeiro – PrOF. jOrge AbdON mANzur IsmAel Diretor Administrativo – PrOF. dAlvO CArdOsO de OlIveIrA Vice-Diretor Administrativo e Financeiro – rOdrIgO FerOllA sIlvA mellO Diretora Pedagógica da Unidade Sul – PrOF.a márCIA FerreIrA NuNes Diretora Pedagógica da Unidade Norte – PrOF.a mArIA APAreCIdA de sOuzA m. lImA Diretora Pedagógica da Unidade Taguatinga – PrOF.a sOlANge FOIzer sIlvA Diretor de Planejamento e de Gestão Pedagógica – PrOF. sérgIO jOsé deud brum Revisor – CArlOs HeNrIQue mAgAlHães guedes Coordenação Editorial – PAtríCIA CArbrI

FAmílIA vINCI é uma publicação doCeNtrO eduCACIONAl leONArdO dA vINCI.

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CeNtrO eduCACIONAl leONArdO dA vINCIunidade sul: Avenida W4 SEPS Quadra 703 Conj. B,

CEP 70390-039, Brasília-DF – Fone: 3226-6703 Fax: 3322-8617unidade Norte: SGAN 914 Conj. I, CEP 70790-140, Brasília-DF

Fone: 3340-1616 Fax: 3340-5477unidade taguatinga: QS 03 Rua 420 Lote 02 Pistão Sul,

CEP 71953-100, Taguatinga-DF – Fone: 3351-0606 Fax: 3561-3159

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A formação de valores e hábitos que a pessoa adquire ao longo de sua vida é, em grande parte, fruto do empenho da escola onde ela estu-dou e da criação familiar. No papel de educadora, é fundamental que a escola, ao tratar da formação moral e de valores, esteja empenhada em apresentar um conhecimento crítico de forma que o aluno saiba como proceder ao se deparar com peque-nos ou grandes problemas, questio-nando o que não lhe é aceito e nem aceite tudo o que lhe é colocado.

De acordo com a orientadora educacional do Ensino Médio, da Unidade Taguatinga, Prof.ª Sandra Couto, além do trabalho educacional, o Leonardo da Vinci contribui para a construção de valores em seus alunos tornando-os grandes cidadãos. “Nós seguimos uma carta de princípios éticos e temos a missão de transmiti-los aos nossos alunos”, disse San-dra, enfatizando o desejo da escola de educar e formar pessoas éticas e competentes.

O alunO JOãO lucas santOs de abreu, dO1º anO d, da unidade

taguatinga, leu cerca de 400 livrOs

nO anO de 2012.

PrOjetO “ler e esCrever, Que PrAzer!”: Este projeto garante aos estudantes a oportunidade de um aprendizado lúdico por meio da vivência de fantasias, além de estimular e consolidar o desenvolvimento das habilidades de ler, escre-ver, criar, analisar e argumentar criticamente.

resPONsAbIlIdAde sOCIAl: A escola possui diversas iniciativas que envolvem os alunos em visitas quin-zenais a um abrigo, desenvolvendo atividades lúdicas com as crianças abrigadas e estimulando o despertar da consciência social e da doação ao próximo.

INCeNtIvO e APOIO à FOrmA-çãO CONtINuAdA: Em uma cons-tante busca pelo aperfeiçoamento da gestão pedagógica, administrativa e financeira, o Leonardo da Vinci parti-cipa, desde 2008, do Programa Par-ceiros para a Excelência (PAEX), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), considerada a 5ª melhor escola de negócios do mundo e que conquistou, em 2011, o 3º melhor lugar na categoria de programas cus-tomizados para empresas.

A escola promove ainda vários outros projetos como:

AulA INAugurAl: Têm a finali-dade de orientar os estudantes e os pais sobre o funcionamento, as nor-mas e os objetivos do Leonardo da Vinci.

dIA dA CrIANçA NA COmPA-NHIA de um AmIgO: Atividade lúdica e recreativa com a finalidade de proporcionar aos estudantes um dia de lazer e aprendizado.

PrOduçãO ArtístICO-lIterá-rIA: Produção de trabalhos literários, cênicos, musicais e plásticos que são expostos no Encontro das Artes ou no Sarau Literário.

eduCAçãO seXuAl: Debate natu-ral sobre curiosidades, descoberta, dúvidas e questões sobre sexuali-dade humana.

CONsultOrIA: Especialistas orien- tam nossos professores no ensino de Matemática e da Filosofia, com a finalidade de melhorar o processo de ensino e de aprendizagem dos estu-dantes.

QuAlIvINCI: Programa de gestão da qualidade que tem por objetivo a excelência do ensino e dos serviços educacionais.

PrOjetO meNteINOvAdOrA: Parceria entre o Leonardo da Vinci e a Mind Lab Brasil que possibilita aos nossos estudantes um aprendizado muito mais prazeroso com a utiliza-ção de jogos de raciocínio.

FeIrA CulturAl: Atividade peda-gógica interdisciplinar que objetiva auxiliar os estudantes no desenvol-vimento da autonomia intelectual e estruturação do pensamento crítico.

PrOjetO eCOtrIlHAs: O Projeto Ecotrilhas é desenvolvido por meio da realização de atividades de eco-turismo, nos fins de semana e no recesso de julho.

mINHOCAsA: O Projeto Minhocasa tem por finalidade alinhar os conte-údos de sala de aula ao fomento de uma cultura de sustentabilidade entre os estudantes.

PrOjetO mINHOrtA: O Projeto Minhorta possibilita aos estudantes uma experiência fantástica de acom-panhamento dos processos de germi-nação e desenvolvimento dos vegetais.

PrOjetO de COletA seletIvA: O Projeto de Coleta Seletiva tem por finalidade conscientizar os estudantes sobre a importância de separar o lixo para o seu aproveitamento.

“a principal meta da educaçãO é criar hOmens que seJam capazes de fazer cOisas nOvas, nãO simplesmente repetir

O que Outras gerações Já fizeram. hOmens que seJam criadOres, inventOres, descObridOres. a segunda meta da educaçãO é fOrmar mentes que esteJam em cOndições de

criticar, verificar e nãO aceitar tudO que a elas se prOpõe.”jeAN PIAget

eduCAçãO PArAA vIdA tOdA

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é HOrA de mINd lAb!“Eba! Agora tem MenteInova-

dora”. É o que se escuta pelos cor-redores minutos antes de começa-rem as aulas do projeto também chamado de Mind Lab. Os alunos chegam, recebem o desafio do dia, procuram seus lugares e, em minu-tos, a concentração toma conta da sala de aula.

Os encontros buscam preparar os alunos para desafios do coti-diano e para que eles desenvolvam habilidades sociais, emocionais e éticas. “Os jogos levam as crianças a refletirem sobre atitudes e resolu-ção de problemas do dia a dia. Por exemplo, em alguns jogos eles per-cebem a importância do trabalho em equipe, ou ainda, que é preciso traçar uma estratégia para resol-ver o problema da melhor forma”, explica a coordenadora pedagó-gica da Unidade Norte, Lindaura.

A COmPetIçãOOs alunos das turmas de ensino

fundamental I que se destacam em sala de aula são indicados pelos professores para participarem de uma competição realizada na escola. Os que ganharem a com-petição na escola representarão o Leonardo da Vinci na etapa regio-nal, onde todas as escolas partici-

pantes do Mind Lab levarão seus representantes. A terceira etapa é a nacional e depois, a internacional.

É o caso dos alunos Gustavo Lopes, 11, e Henrique Takeshi, 9, do 4º ano, que representarão a escola na etapa regional nos dias 20 e 27 de outubro. Esperto, Gus-tavo fala como as aulas do Men-teInovadora mudaram sua postura dentro da sala de aula. “Depois que passei a jogar, minha concen-tração mudou, não converso mais em sala e consigo prestar mais atenção nas aulas”, explica. “Eu acho que tenho uma boa chance de chegar à final”, completa.

Assim como Gustavo, Henri-que Takeshi passou a prestar mais atenção nas aulas. “Me concentro mais nas aulas normais para ver se alguma coisa pode me ajudar mais nas damas”, conta. Ele res-salta a importância do apoio que recebe dos pais em casa. “Minha mãe comprou um tabuleiro de dama para mim e meu professor de xadrez me ajuda para que eu possa melhorar meu desempe-nho”. E quando questionado sobre a expectativa da etapa regional, ele é enfático. “Eu tenho certeza que o Leonardo da Vinci vai ser cam-peão”.

vINCIPara Aurileide de Oliveira,

mãe da aluna Cássia Maia (2º ano do Ensino Médio), os ensi-namentos que a escola propor-ciona acompanharam sua filha por toda a vida. “Estamos muito satisfeitos com a escola, com a didática e com o conteúdo dos professores e com a excelên-cia de ensino que o Leonardo oferece”, disse ela, afirmando que a qualidade na educação da filha se reflete no amadure-cimento de seu comportamento em casa.

APreNder PrA vAlerA preocupação dos pais em

buscar um ensino que possa atender melhor as expectativas em relação ao aprendizado dos filhos e a busca por um nível qualitativo da educação a ser ofe-recido é uma constante a cada início de ano letivo. E para que os resultados dessa escolha se tornem eficazes, é relevante, no momento de optar pela escola, observar o bom desempenho dos professores, os níveis de repetên-cia, de evasão e aprovação, sem contar o desempenho de seus estudantes no vestibular e Enem.

Nesse momento, ativida-des extracurriculares são bem aceitas, mas o essencial é que a escola esteja preparada para

capacitar seus alunos, tornando-os seres mais conscientes e críti-cos diante da sociedade em que se inserem.

De acordo com a orientadora educacional do Ensino Médio da Unidade Sul, Denise Braatz, o Leonardo da Vinci oferece uma grande estrutura para os alunos estudarem. “Nós disponibiliza-mos monitorias de várias disci-plinas no turno inverso aos de aula. Temos também um projeto chamado hábitos de estudo no qual orientamos o aluno sobre como estudar e esclarecemos dúvidas”. Afirmou ainda que o Leonardo da Vinci oferece ensino de qualidade e, por isso, seus alunos são diariamente pre-parados para exames como PAS, Enem e o vestibular tradicional da UnB, com excelentes resulta-dos a cada processo seletivo.

A mãe da aluna Lara Mun-dim (3º ano do Ensino Médio), Luciene Mundim, confirma a importância do Centro Educa-cional Leonardo da Vinci na pre-paração de sua filha nas provas de vestibular. “A dedicação aos estudos que a Lara tem é fruto do ensino de qualidade que ela recebe todos os dias”. Para Luciene, o trabalho que a escola faz pela educação de sua filha é indescritível.

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OlImPíAdAs dO CONHeCImeNtOFísica, Química e Matemática.

Com o propósito de tornar seus alu-nos campeões, o Leonardo da Vinci tem proporcionado aos alunos aulas extras dessas disciplinas para que os jovens possam se preparar melhor para as Olimpíadas anuais.

A professora de Química, Verô-nica Angotti, fala sobre a grande procura por parte dos alunos a essas aulas que são ministradas durante o período das Olimpíadas. “Buscamos incentivá-los a tomar gosto pela Quí-mica e já chegamos a ter 100 alunos em umas das aulas extras”. Ela conta ainda que uma parte dos alunos pro-curam as aulas apenas para aumen-tar o conhecimento. “Nem todos os alunos tem espírito competitivo, então procuram a aula pelo conheci-mento a mais que ela proporciona a eles e isso é muito bom”.

O mesmo acontece com Física e Matemática. Aluno da unidade de Taguatinga, Rafael Watanabe, 16, participa tanto da Olimpíada de Matemática, quanto da de Física. Na Olimpíada de Física, Rafael passou para a terceira fase e na de Mate-mática, ele aguarda o resultado da

segunda etapa. “Não sei se passo este ano, mas ainda tenho chance o ano que vem e vou me preparar ainda mais”, conta.

A importância do apoio dos pais nessa fase é essencial. Rafael pediu livros extras para que pudesse apro-fundar os conhecimentos. “Meus pais me apoiam muito. Peguei indi-cações de livros com os professores e pedi que minha mãe comprasse, ela chegou até com livros a mais, pois sabia que eles seriam importan-tes para mim”. E fala ainda do incen-tivo que recebe dos professores e o ambiente da escola. “Os professores geram um ambiente muito legal, que dá vontade de ficar aqui no colégio. Me sinto confortável em ficar aqui pelo suporte que recebo dos profes-sores”, elogia.

Para o professor e coordenador do componente curricular matemá-tica, Genildo Marinho, o desempenho dos alunos que participam das aulas extras melhora em todas as matérias. “Eles aprimoram não somente em matemática, mas no geral. Quebra paradigmas de que matemática é ruim e português é bom”, conta. n

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Política, música, moda. A Feira Cultural 2012 movimentou, no dia 18 de agosto, os corredores e salas das três unidades do

Centro Educacional Leonardo da Vinci. Em um mix de temas, mais de 4,5

mil pessoas compareceram ao evento para prestigiar os trabalhos desenvolvi-dos pelos alunos. Com temas preesta-belecidos, os alunos do Ensino Funda-mental do 1° ao 5° ano desenvolveram exposições e apresentações aprofun-

dando e pesquisando a fundo a temá-tica escolhida. E o trabalho valeu a pena. A criatividade e empenho garan-tiram som e um colorido todo especial nos textos, artigos de decoração e rou-pas utilizados nos trabalhos.

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FeIrA CulturAl 2012CRIATIVIDADE SEM LIMITES

uNIdAde sulNa Unidade Sul, o tema escolhido para a Feira Cul-

tural 2012 foi “O mundo em oito décadas”. Os alunos participantes montaram exposições em sala de aula sobre cada década. Dessa forma, cada turma pôde desfrutar, em sorteio aleatório, de um período específico, como a década de 30, a década de 40 e assim vai. As apresentações artís-ticas aconteceram após a visitação à exposição, na quadra coberta da escola, onde cada turma homenageou um can-tor diferente. De tudo um pouco: da alegria de Carmem Miranda ao encanto de Elvis Presley. Sem falar nas badala-das bandas de Rock e ícones pops como Michael Jackson e Madonna. A animação dos estudantes não teve limites e quem ganhou foram os pais, com belos espetáculos.

uNIdAde NOrteO Centro Educacional Leo-

nardo da Vinci na Unidade Norte abriu a feira cultural com alunos dos turnos da manhã e da tarde se revezando em apresentações surpreendentes. Sob o tema “Abrace o planeta terra e assuma seu compromisso com ele”, os alunos abordaram a importância dos animais para o equilíbrio eco-lógico do planeta Terra; coisas que eu posso fazer para ajudar meu planeta; fazer da preservação dos elementos naturais do nosso pla-neta um hábito; consumo cons-ciente da energia – se ligue nessa ideia; planeta água, nossa maior fonte de riqueza natural; saúde é o que interessa: corpo humano, nosso maior patrimônio; o poder das plantas; e fontes de energia alternativa: o planeta agradece. Entre as apresentações musicais, surgiram a clássica “Joga fora no lixo”, da cantora Sandra de Sá, e todo o carisma de Guilherme Arantes, em “Planeta Água”, e da Banda 14 Bis, em “Planeta Sonho”, em um mix que envolveu todas as artes.

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P resente na tradição, nos costumes e nos usos humanos, a imagem do professor pode ser delineada por meio dos mais variados contornos. Penso que, na atualidade, a imagem do professor aparece quase esvanecida, atrofiada e relegada a

um segundo plano. É por isso que, como professor e pesquisador, preocupo-me em aperfeiçoar a busca de um maior entendimento da problemática em torno do sujeito da educação, o professor.

O professor é um sujeito, um profissional singular que se afirma nos anseios, na capacidade de criação, de investigação e de imagina-ção. Um sujeito singular porque reflete, age, sente e se automodela, para não acabar sendo assujeitado, consumido por uma sociedade mecanicista e massificada pela rasura, pela superficialidade e pelo modismo inócuo.

Somente um sujeito que não se deixa modelar consegue lutar por aquilo que acredita, por aquilo que augura com garra, com paixão, construindo e reconstruindo-se sempre, como um ser em constante vir a ser.

O professor como sujeito da educação é aquele que promove uma formação (Bildung) voltada para a realização plena do homem reflexivo, moralmente livre e autônomo, diferentemente da ideia do mero adestramento, da repetição de elucubrações estéreis, da qual resulta o homem prisioneiro do seu próprio mundo, com limitadíssi-mas chances de transcendência.

O sujeito da educação está sempre presente, “olhar perfeitamente penetrante... respeitoso de uma natureza que ele compreende, ele dela se faz servidor. Mas ele está lá, para estabelecer o meio favorá-vel, segurar as rédeas do tempo, tornar os momentos propícios a sua discreta intervenção. Ele sabe os fins da educação. Como designá-lo? Um sábio? Um anjo guardião? Um mediador?” (Burgelin)

PARABÉNS a todos nós, professores do Leonardo da Vinci, verda-deiros sujeitos da educação! n

PrOF. NOrbertO mAzAIProfessor e Coordenador dos Componentes Curriculares Filosofia e Sociologia

QUEM É ESTE SUJEITO DA EDUCAçãO,

0 PrOFessOr?

uNIdAde tAguAtINgAA Unidade Taguatinga preparou estandes

para os alunos montarem suas exposições. A escola teve como tema “A influência das artes na história da humanidade”. Foram 28 apresentações divididas em cinco subtemas: escrita; artes plásticas; cinema, teatro e tele-visão; música e arquitetura. As apresentações e a exposição ocorreram de forma simultânea. Entre as personalidades artísticas, os jovens conseguiram trazer de volta a magia de Charles Chaplin, Lucio Costa, Ludwing van Beethoven, Vila Lobos, entre outros. Desenvoltura é a pala-vra para destacar o trabalho dos alunos. n

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Com o objetivo de tirar as dúvi-das e diminuir a ansiedade, o Projeto Transição do Cen-tro Educacional Leonardo da

Vinci visa à adaptação dos estudantes na passagem do 5º para o 6º ano e do 9º ano para o Ensino Médio.

O projeto é realizado principal-mente no mês de outubro, por meio de palestras e diversas atividades que proporcionam o contato com professores e estudantes do ano seguinte; os alunos participam de momentos que propiciam a troca de informações que orientam sobre o que mudará na rotina escolar.

A iniciativa do Serviço de Orienta-ção Educacional visou proporcionar aos nossos alunos situações e pro-postas pedagógicas que favoreçam o despertar para o reconhecimento e o comprometimento com a etapa que virá, além de preparar os alunos para que saibam enfrentar os obstáculos sem medo e com determinação.

dO 5º PArA O 6º ANO dO eNsINO FuNdAmeNtAl

Com o objetivo de facilitar a adap-tação dos estudantes do 5º ano para o 6º ano, realizamos o “Projeto Tran-sição” em nosso colégio. Neste ano, contamos com a colaboração da psi-cóloga Raquel Ramos Ávila, que reali-zou uma palestra de abertura do pro-jeto quando conversou com as turmas sobre a “Adolescência e a interferên-cia da mídia na formação humana”.

O projeto tem continuidade com um circuito de atividades com os professores de 6º ano, aula de inte-gração com os professores de Edu-cação Física com as presença das turmas de 6º ano, aula sobre educa-ção sexual com o professor de labo-ratório, rodas de conversa entre coor-denadores e orientadores dos dois segmentos e correio entre as turmas. Após a realização de todas as ativida-des propostas, cada estudante rece-berá um certificado de participação do projeto.

Como culminância, haverá um encontro entre professores do 6º ano e estudantes do 5º ano, assim como entregaremos a foto da turma com o calendário 2013, para que os estu-dantes guardem com carinho essa lembrança dos momentos vivencia-dos. O projeto é de grande relevância para os alunos do 5º ano porque pro-porciona a eles, por meio das vivên-cias citadas, uma maior segurança para enfrentar os novos desafios.

dO 9º ANO PArA O eNsINO médIO

A finalização do 9ª ano representa muito para a vida dos alunos, dos pais e dos educadores. Para alguns, essa passagem significa conquista, liberdade, autonomia; para outros representa perda de amizades, que-bra de rotinas e dependências fami-liares. Seja qual for a visão que os alunos têm, é fundamental prepará-

PrOjetO trANsIçãO 2012los, pois é inevitável a necessidade de um amadurecimento mais rápido.

Destacam-se alguns elementos naturais da mudança: trata-se de uma outra fase, com novas ami-zades, alteração de rotinas, novas disciplinas, mais afazeres acadêmi-cos e menos dependência familiar. O projeto de transição foi criado para aproximar as necessidades do Ensino Médio do aluno do nono ano, fazendo essa transição ser um pro-cesso gradativo e evitando preocupa-ções. É uma proposta de prevenção.

A transição não é apenas esco-lar: devemos lembrar que esta época coincide com a adolescência e, con-sequentemente, com mudanças físi-cas e emocionais importantes que irão interferir, em maior ou menor grau, dependendo da individuali-dade. Alguns ficam mais dispersos, em razão das mudanças ocorridas neles ou nos colegas; outros, mais dependentes dos amigos, aumen-tando as atividades sociais e negli-genciando os estudos; outros se apaixonam perdidamente; alguns se tornam contestadores, negando algumas normas e regras.

O SOE, em parceria com os coor-denadores e professores, verificou as principais necessidades dos alunos do 9º ano, considerou as dificulda-des e potencialidades dos educan-dos nessa fase da vida e ressaltou a importância da educação emocio-nal na preparação para o vestibular

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em janeiro de 2002, após pes-quisas, estudos, trabalhos e sensibilizações de professo-res e equipe técnico-peda-

gógica, foi implantado o Projeto de Educação Sexual no Ensino Fun-damental I no Centro Educacional Leonardo da Vinci. Para dar início, os profissionais contaram com uma formação no Instituto de Ciências Sexológicas e Orientação Familiar (ISOF), sob a coordenação da Dra. Jerusa Figueirêdo Netto.

Atualmente, o projeto também é desenvolvido no Ensino Fundamen-tal II, com as especificidades da faixa etária e do desenvolvimento psicos-sexual desses estudantes.

É papel da escola incluir o tema da sexualidade humana. A sexuali-dade é algo saudável e imprescindí-vel para o desenvolvimento humano. É muito importante compreender a sexualidade como um aspecto de vida inerente ao ser humano.

Portanto, para desenvolver esse projeto, é necessária a fundamenta-ção científica e didática constante, objetivando compreender a dinâ-mica dos papeis sexuais e das manifestações da sexualidade da criança e do adolescente numa vertente científica, his-tórica, cultural e social.

Por considerarmos de extrema responsabilidade lidar com um tema que sugere tantas interpreta-ções, é que a equipe de orientadoras do 1º ao 5º ano, responsável pela con-dução do projeto no Leonardo da Vinci, a coordenadora edu-cacional da 7ª e 8ª séries, Jane Castelo Branco, e a coordena-dora disciplinar, Maria do Carmo da Costa, da Unidade Sul, estão rea-lizando o terceiro encontro de uma série que tem por objetivo debater

que ocorre durante o ano todo, com o apoio do professor Marcos Cézar M. Ribeiro, do Serviço de Orientação ao Vestibulando (SOV), o qual, uma vez por semana, vem à escola para conversar e tirar todas as dúvidas dos estudantes.

Assim, foi feita a apresentação do Ensino Médio aos alunos, falou-se da importância de o jovem, num período de cobranças e influências, pensar nas escolhas e conhecer os cami-nhos possíveis. Para isso, reforçou a necessidade, na vida acadêmica, de planejamento, disciplina e determi-nação. E é nesse momento, quando o volume de conteúdo se intensifica, que a orientadora educacional do colégio atua.

O importante, nisso tudo, é orientá-los em cada comportamento. Se bem dosadas, são atitudes nor-mais da idade. O que não pode haver é negociação diante do que está errado. Nem os pais, nem a escola devem aceitar posturas que com-prometam o futuro do adolescente ou coloquem o estudo em segundo plano. A escola é prioridade nessa fase.

Para que eles se sintam acolhidos na transição, apresenta-se um vídeo contendo as principais dúvidas dos alunos do 9ª ano que foram respondi-das por aqueles que já passaram por esse momento, além de mensagens

gravadas pelos professores da 1ª série do Ensino Médio e pela equipe técnico-pedagógica dando as boas-vindas aos novos alunos.

Alunos que cursaram a 1ª série em 2012 e alunos que estão con-cluindo o Ensino Médio colaboraram contando suas experiências de uma forma interativa e descontraída. Por meio de suas falas, destacaram a importância dos hábitos de estudos, dedicação e empenho desde a 1ª série do ensino médio.

O vídeo foi um momento que beneficiou os alunos em conhecer as diferentes posturas adotadas pelos alunos do Ensino Médio, que deixam bem claro a necessidade de determi-nação, organização e disciplina, sem a necessidade de abdicar do lazer, do esporte e do convívio com os amigos.

Em outro momento, ainda dentro do projeto de transição, professores do Ensino Médio ministraram dois aulões, um envolvendo literatura, história e filosofia e outro, física, quí-mica e biologia, a fim de que os alu-nos vivenciem a dinâmica das aulas do ano seguinte. n

PrOF.ª deNyse brAAtz ArAujO – Orientadora Educacional do Ensino Médio – Unidade Sul

PrOF.ª mArIA CrIstINA NAsIAseNe – Orientadora Educacional 1º ao 5º ano – Unidade Sul

PROJETO DE eduCAçãO seXuAlvIsãO

A educação sexual não estimula a curiosidade e o desejo

sexual, o que os causa é o ocultamento, o mistério e o tabu (ignorância, culpa, medo etc), que gera ideias confusas, dúvidas, inseguranças,

malícias, fantasias deturpadas, além de supervalorizar os temas selecionados com a sexualidade

A formação educacional sexual desenvolvida sem repressão e com responsabilidade possibilita a aquisição do bom senso, da consciência crítica e da moralidade.

Uma educação sexual acertada evita a informação

– deformação conseguida por meios negativos e

talvez depravados, que condicionarão o indivíduo

pelo resto da vida.

A sexualidade normal em nenhum caso atenta contra a moral, o que escandaliza é a deformação. É necessário,

portanto, que, desde cedo e de acordo com o nível de maturidade, a criança aprenda

a discernir, neste campo, o natural do grosseiro antinatural.

questões relacionadas ao tema que envolvam o relacionamento social, os vínculos afetivos, a higienização e o cuidado com o corpo.

Toda essa preparação objetiva tra-balhar no sentido de acolher dúvidas dos alunos proporcionando uma des-mistificação de temas normalmente não esclarecidos devido à vergonha e à timidez em perguntar.

Dependendo da faixa etária, a abordagem nasce, inicialmente, a partir de questões colocadas em uma “caixinha de dúvidas”, que fica disponível na sala de aula. As infor-mações sempre partem das neces-sidades apresentadas pelos alunos. Na sétima e oitava séries, os alunos contam com uma palestra proferida por uma médica ginecologista.

Esse projeto favorece aos estu-

dantes a oportunidade de desenvol-ver e exercer sua sexualidade com responsabilidade, em seus aspectos biológico, social e afetivo, por meio de informações corretas e responsá-veis, compreendendo a sexualidade humana nas seguintes significações:

• No sentido ético: o que é certo, errado e que tipo de valor.

• No sentido estético: o que é belo, bom, melhor, feio e degradante.

• No sentido político: como convi-ver com o outro na dimensão da sua sexualidade. n

jANe mArA CIdAde CAstelO brANCOOrientadora Educacional da 7ª e 8ª séries da Unidade SulmArIA dO CArmO sOAres dA COstACoordenadora Disciplinar da 7ª e 8ª séries e Ensino Médio da Unidade Sul

vIsãO

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vIsãO

AlImeNtAçãO sAudávelPArA umA AlImeNtAçãO sAudável é NeCessárIO COmbINAr vArIedAde e

QuANtIdAde AdeQuAdAs de AlImeNtOs.

mudANçA de HábItOsMudando alguns hábitos alimentares é possível melhorar o desempenho escolar, aumentar a dispo-

sição e a concentração, além de aproveitar os benefícios adquiridos pela ingestão de alimentos ricos em nutrientes e vitaminas (como uma boa memória, sono tranquilo e aumento da imunidade).

Não é preciso que você mude toda a sua rotina alimentar de um dia para o outro (seu orga-nismo tem de ser acostumado aos poucos), mas veja algumas ações que você pode, aos poucos,

adotar como hábitos:• Faça pelo menos cinco refeições por dia (comer de 3 em 3 horas intercalando as refeições

principais com frutas ou lanches leves).• Beba bastante líquido. No mínimo 1,5 litro ou 8 copos de água, suco de frutas ou água

de coco por dia, para manter o organismo hidratado.• Evite o consumo excessivo de café, mate e guaraná natural, ricos em cafeína

(principalmente os mais ansiosos). Beba, no máximo, 4 xícaras pequenas de café por dia.

• Cuidado para não se viciar em produtos estimulantes e energéticos (mui-tos bebem para atravessar a noite estudando), pois eles prejudicam o organismo e pioram o quadro de ansiedade.• A má alimentação não fornece energia necessária para a maratona

de estudos e pode baixar o sistema imunológico deixando o estu-dante suscetível a doenças ocasionais como gripes e resfriados.• Mantenha um espaço curto entre as refeições para evitar a hiperglicemia baixa (queda na taxa de glicose) que pode cau-

sar tontura, suor frio e raciocínio lento. Evite longos períodos de jejum.

• Melhor fonte de energia é o carboidrato, presente em grande quantidade em massas e pães, ele é o principal

combustível para o cérebro, mantendo a força física e mental do organismo.

• Complexo B presente em produtos integrais e cereais também é um ótimo estimulante para o

cérebro (barrinhas de cereais e granola).• Minerais e ácidos graxos presentes em

nozes, castanhas, atum e salmão ajudam a manter a memória e a concentração

saudáveis.• As frutas, que possuem em abun-

dância vitaminas e minerais, aju-dam a manter a força física e

mental. n

FONtes:“Alimentação saudável”.

Disponível em <http://goo.gl/zfGVb>

“Alimentação”. Disponível em

<http://goo.gl/9Hv8U>

Para obter sucesso nos estudos, é funda-mental que mente e corpo estejam em sintonia. É necessário ter disciplina e dedicação e manter o equilíbrio entre a

rotina de estudos, a prática de atividades físicas, o descanso e uma alimentação balanceada.

Para manter o peso ideal e ainda obter todos os nutrientes de que o corpo necessita é impres-cindível ter uma dieta variada, na qual a defici-ência de um nutriente em certos alimentos seja compensada por sua presença em outros. Por isso, é muito importante consumir alimentos dos quatro grupos básicos (verduras, legumes e frutas; cereais; leite e derivados; carne). Uma dieta balanceada consiste em combinar varie-dade e quantidade adequadas de alimentos à idade e ao grau de atividade física de cada um.

O consumo de verduras, legumes e frutas fornece grande parte das vitaminas e sais mine-rais de que o nosso organismo necessita, além de fibras e pouca quantidade de carboidratos. É importante que a cada refeição haja o consumo de uma hortaliça e que, pelo menos uma vez ao dia, uma fruta seja consumida, de preferência fresca.

O consumo de cereais (como arroz, pães, massas, batata, mandioca, milho etc.) fornece ao organismo carboidratos (responsáveis pela grande parte da energia necessária às ativida-des do corpo), além de minerais, algumas vita-minas e fibras. As fibras são alguns carboidra-tos que não são digeridos pelo organismo, mas que estimulam o funcionamento do intestino. Os cereais integrais ou enriquecidos contêm mais fibras, vitaminas e sais minerais do que os cereais comuns; e o arroz malequisado (arroz que passa por um processo diferente, onde não há perda de sais minerais e vitaminas) tam-bém é mais saudável do que os outros tipos de arroz. O consumo de leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico, amendoim), castanhas e nozes é importante para o fornecimento de proteínas, lipídeos, minerais e algumas vitaminas do complexo B.

O consumo de leite e derivados (como queijo, iogurte, entre outros) fornece cálcio, proteína, vitamina D e gordura, além de alguns sais minerais. É preciso ter muito cuidado ao consumir a manteiga, pois ela é rica em gordura e pobre em proteína.

O consumo de carnes (carne de vaca, aves e peixe) e ovos abastece o organismo com mine-rais (principalmente o ferro), proteínas, lipídeos e algumas vitaminas. O consumo de carnes deve ser feito com moderação, já que a ingestão de gorduras animais em excesso pode trazer prejuízos.

Alimentos fritos e que contêm açúcar comum (balas, sorvetes, bolos, doces, chocolates etc.) devem ser evitados ou consumidos em pequenas quan-tidades, já que eles não fornecem nutrientes e são ricos em calo-rias. O consumo frequente desses alimentos e também das refeições tipo fast food levam ao aumento de peso e ao desenvol-vimento de proble-mas circulatórios.

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P reocupados em promover o desenvolvimento de compe-tências sociais entre nossos alunos, no mês de setembro,

o Serviço de Orientação Educacio-nal – SOE, em parceria com a psi-cóloga Raquel Ramos Ávila, ofereceu oficinas sobre as habilidades sociais para as turmas de 6º e 7º anos, da unidade Sul, em turno contrário, com o intuito de debater de forma mais abrangente o tema.

As oficinas foram a culminância de um trabalho que começou no início do ano, por meio de trocas de ideias, banners e rodas de conver-sas.

As habilidades sociais têm sido relacionadas à qualidade de vida uma vez que, por meio delas, o indi-víduo pode desenvolver relações interpessoais salutares no seu dia a dia. Pesquisas comprovam que, para que um adulto possa lidar adequa-damente com essas situações, é pre-ciso um aprendizado anterior, o qual começa na infância, por isso nossa preocupação em começarmos o tra-balho principalmente com as turmas dos 6º anos.

Além da família, que é o primeiro grupo social de uma criança, onde se inicia o aprendi-zado da convivência social, é na escola que ela entra em contato com indi-víduos da mesma idade e aprofunda habilidades e conhe-cimentos essenciais para uma vida em socie-dade. Esses relacionamen-tos entre pares são importantes para o desenvolvimento adequado do funcionamento interpessoal e pro-porciona oportunidades únicas para a aprendizagem de determinadas habilidades. A escola é um dos espa-ços ideais para aprender a conviver.

Quando essas habilidades não são trabalhadas ou não são corrigi-das a tempo, a interação social deixa de ser produtiva; daí a importância precoce da identificação de proble-

mas e, principalmente, de adoção de medidas preventivas diante de um comportamento antissocial, que é todo comportamento que, de alguma forma, rompe normas sociais. Pode-mos citar alguns exemplos de com-portamentos antissociais:

• Brigar com os outros (com gol-pes, insultos ou palavras ofensivas)

• Dizer palavrões• Perseguir, atormentar e amea-

çar os outros • Iniciar lutas corporais• Usar objetos que podem causar

ferimentos graves • Quebrar ou jogar no chão coi-

sas dos outros• Responder mal a um superior

ou autoridade• Mentir ou enganar para obter

ganhos materiais ou escapar de obri-gações

• Sair da sala de aula sem per-missão

• Negar-se a fazer as tarefas soli-citadas

• Chegar de propósito mais tarde do que o permitido

• Matar aulas frequentemente • Trapacear em prova ou competição

No Leonardo da Vinci, sempre pro-curamos tomar medidas especí-ficas para criar interações positi-vas entre alunos. Pesquisas compro-

vam que alunos com maiores habilidades

sociais e emocionais são menos propensos a serem

agressores, alvos ou espectadores passivos em casos de bullying, por exemplo. A fim de lidar com conflitos de forma eficaz e tranquila, precisam ser capazes de reconhecer quando estão ficando com raiva, e aprender a acalmar-se antes de reagir.

Não podemos esquecer que, a cada dia, nos deparamos com situ-ações que exigem aprendizagem de novos conhecimentos para res-ponder às necessidades da infância

e da adolescência. Para lidar com os desafios e demandas atuais, a criança precisa desenvolver um repertório cada vez mais elaborado de habilidades sociais. Essa área vem recebendo grande atenção, pois é considerada um indicador bastante preciso do ajustamento psi-cossocial e de perspectivas positivas para o desenvolvimento. A felicidade da criança é, muitas vezes, vista na perspectiva da ausência de pro-blemas ou, simplesmente, sob uma concepção de bens materiais, con-forto, diversão. Embora esses aspec-tos sejam importantes, não se pode ignorar que o seu bem-estar pode ser ampliado com a melhoria dos relacio-namentos em diferentes contextos.

Um repertório elaborado de habi-lidades sociais contribui decisiva-mente para relações harmoniosas com colegas e adultos na infância. São elas:

AutOCONtrOle e eXPres-sIvIdAde emOCIONAl: Contro-lar ansiedade, reconhecer emoções e sentimentos, tolerar frustrações, mostrar espírito esportivo.

CIvIlIdAde: cumprimentar pessoas, despedir-se, usar locu-ções como: por favor, obrigado, com licença, aguardar a vez de falar, fazer e aceitar elogios, seguir regras, fazer e responder perguntas, chamar o outro pelo nome.

emPAtIA: Observar, prestar atenção, ouvir e demostrar interesse pelo outro, reconhecer sentimento, compreender a situação, demons-trar respeito às diferenças, expres-sar compreensão pelo sentimentos ou experiencias do outro, oferecer ajuda, compartilhar.

AssertIvIdAde: Expressar sen-timentos negativos, falar sobre suas próprias qualidades ou defeitos, concordar ou discordar de opiniões com respeito, lidar com críticas e gozações, pedir mudança de com-portamento, negociar interesses con-flitantes, defender os próprios direi-tos, resistir à pressão dos colegas.

O nosso encontro foi muito importante na vida de todos

que participaram, pois aprendemos a diferenciar o que é bullying de atividades antissociais e a nos defendermos também. Eu adorei a experiência. ANA beAtrIz, 6º ano A

eu achei muito interessante aprender um pouco mais sobre bullying e

habilidades sociais, agora sei avaliar uma coisa da outra. Gostaria que a escola sempre fizesse projetos assim, pois agora os alunos não vão achar que qualquer coisinha é um problemão e vão saber falar se algo de errado estiver acontecendo. Aprendi muito com o projeto. Achei muito legal. Obrigada por terem nos proporcionado esse momento. Eu achei muito legal e aprendi que determinadas atitudes só podem ser consideradas bullying se se repetirem várias vezes. Se for uma vez ou outra é uma atitude antissocial. Aprendi também que se isso acontecer, deve ser “denunciado” imediatamente. Não pratique bullying !O bullying não é brincadeira e não deve ser realizado jamais. Se você pratica, pense e pare. Se você sofre com ele não tenha medo, denuncie! ANA luIsA sAyãO CAmPelO, 6º ano A e CAmIlA gArCIA, 6º ano B

A oficina de bullying serviu para termos mais consciência sobre o

que é praticado para não fazermos novamente. Na oficina, aprendemos sobre o que se trata e sobre o que é. Eu aprendi muito e nos divertimos e agora eu tenho mais consciência sobre o assunto tratado. Também acho que a maioria dos alunos que compareceram à oficina também estão com mais consciência sobre o bullying e as atitudes antissociais. Artur sIlvA NObre meNdes, 6ª A

eu achei muito interessante a oficina sobre o tema, principalmente

o jeito que foi trabalhada. Gostaria de participar de outros encontros como esse. Os slides estavam simples e objetivos, fáceis de serem compreendidos. A mensagem transmitida foi clara e objetiva e as atividades bem elaboradas. PedrO PINHeIrO dOs sANtOs, 6º ano C

vAlOres

A ImPOrtâNCIA dAs HAbIlIdAdes sOCIAIs

FAzer AmIzAdes: Fazer per-guntas pessoais, cumprimentar, aceitar e fazer elogios, oferecer ajuda, iniciar e manter conversação, enturmar-se, cooperar.

sOluçãO de PrOblemAs: Acalmar-se diante de uma situação problema, pensar antes de tomar decisões , identificar e avaliar pos-síveis alternativas de solução, esco-lher, implementar e avaliar o pro-cesso de tomada de decisão.

HAbIlIdAdes sOCIAIs: Seguir regras ou instruções orais, observar, prestar atenção, ignorar interrup-ções dos colegas, imitar comporta-

mentos socialmente competentes, aguardar a vez para falar, fazer e responder perguntas, oferecer, soli-citar e agradecer ajuda, elogiar e agradecer elogios, reconhecer a qualidade do desempenho do outro, atender pedidos, cooperar e partici-par de discussões. n

bIblIOgrAFIA: Psicologia das Habilidades Sociais na Infância / Teoria e Prática. Zilda A.P Del Prette e Almir Del Prette. Editora Vozes

PrOF.ª dANIele meNA PereIrAServiço de Orientação Educacional da Unidade Sul

paralidar cOm Os

desafiOs atuais, a criança precisa

desenvOlver um repertóriO de habilidades

sOciais.

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vivências irão influir na capacidade de enfrentamento das modificações que ocorrem com o aumento da idade, traduzindo-se em diferentes modelos de velhice.

Faz-se necessário haver uma reflexão e até mesmo uma (re)defini-ção de conceitos. A sociedade mui-tas vezes vê o idoso como um indiví-duo incapaz de exercer suas funções com êxito. É preciso fazer uma nova leitura frente às capacidades preser-vadas do idoso.

As experiências adquiridas ao longo da vida devem ser valorizadas e as perdas de capacidade física não devem ser o foco de atenção do idoso, que se sente isolado diante do pre-conceito que o estigmatiza e o exclui, até mesmo pela própria expressão “velho”, que gera para muitos uma interpretação ultrapassada.

A velhice, até meados do século XIX, era considerada improdutiva porque o velho era visto como pes-soa que não tinha condições de se assegurar financeiramente, atri-buindo como principal caracterís-tica a incapacidade de produzir e de participar ativamente no mercado de trabalho. Segundo Peixoto (1998), era denominado velho (vieux) ou velhote (veillard) aquele indivíduo que não desfrutava de status social, muito embora o termo velhote tam-bém fosse utilizado para denominar o velho que tinha sua imagem defi-nida como “bom cidadão”.

Contudo, os idosos hoje ganham um novo perfil. A imagem que as pessoas possuem sobre eles vem sendo transformada a cada dia, devido à contribuição da ciência e da tecnologia na área da saúde,

lazer, educação e de programas que oferecem espaço para o con-vívio e para a interação. Essa inte-ração contribui para a construção de novos modelos e paradigmas de envelhecimento.

Os problemas relacionados ao envelhecimento, tais como o surgi-mento de doenças degenerativas se refletem nas questões sociais, políticas e econômicas e, na maioria das vezes, podem ser superados com soluções adequadas, contribuindo para um envelhecimento bem-sucedido.

Segundo Lazaeta (1994:59 apud Perez, E. A. p. 59): é CertO Que O OrgANIsmO HumANO eXPerI-meNtA O desgAste INereNte à FINItude dOs seres vIvOs, mAs estA dImINuIçãO NãO sIgNIFICA NeCessArIAmeNte déFICIt, já Que O OrgANIsmO FuNCIONA COm NíveIs vArIAdOs de suPerávIt Ou de reservA e, O Que é mAIs ImPOr-tANte, eXIste A POssIbIlIdAde de INtervIr PArA AteNuAr e COmPeN-sAr Os eFeItOs de tAl desgAste sObre A CAPACIdAde dOs INdIví-duOs de seguIr desemPeNHANdO POr sI mesmOs suAs AtIvIdAdes COtIdIANAs.

É claro que não se pode evitar o processo de envelhecimento. No entanto, podemos colaborar para uma mudança sobre a maneira de como envelhecer, transformando-a numa fase de bem-estar e de inte-gração social. É fundamental rever os conceitos de velhice e entender que esta não significa necessaria-mente a redução de capacidade e a diminuição de atividades. Pelo con-trário, pode ser uma fase de enrique-cimento espiritual e vida aprazível,

envelhecer bem é uma arte contemplada por experiências de toda uma vida. Manifesto a minha admiração por todos

os indivíduos que viveram décadas árduas, e chegaram neste milênio acompanhando seus filhos e hoje, também, netos, vivenciando toda uma evolução no contexto familiar, social e cultural.

Em meio a uma tempestade de informações, era que se apresenta neste novo século, são obrigados, também, a se adaptarem a um novo cenário tecnológico e virtual, como meio de conquistar o seu espaço.

É muita mudança em pouco tempo! Este segmento etário que ganha cada vez mais destaque em números, na nossa sociedade brasileira. O enve-lhecimento da população nesta socie-dade contemporânea vem ganhando relevância em função do desenvol-vimento econômico e do crescente número de pessoas com mais de 60 anos no Brasil. A imagem dos ido-sos vem sendo modificada devido ao avanço das tecnologias na área da saúde, proporcionando, dessa forma, o aumento da expectativa de vida. O “novo idoso” está sendo influenciado por hábitos saudáveis.

Segundo Peixoto (1998), o aumento da faixa etária populacional constituiu-se num problema social, sobretudo em função das conse-quências econômicas, que afetou as estruturas capitalistas e, posterior-mente, o Estado, com o advento das aposentadorias.

A palavra “velho” carrega um sig-nificado preconceituoso que implica

vAlOres

CONCEITO DE VELHICENOvOs OlHAres, múltIPlAs INterPretAções

reFerÊNCIAs:DELEUZE, Gilles, filósofo francês. In: AFIN – Associação Filosofia Itinerante.

25/07/2007. Disponível em <http://afinsophia.blog.com/1957262/>DICIONÁRIO, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira e J.E.M.M., Editores, Ltda.

1986. Ed. Nova Fronteira S.A. Rio de Janeiro – RJ. LAZAETA, C.B. Aspectos sociales del envejecimento. In: PÉREZ, E.A. et al (Ed.).

La atención de los ancianos: un desafio para los años noventa. Washington: OPAS, 1994.

MERCADANTE, E. Velhice, uma questão complexa. In: Beltrina Corte, Elisabeth Frohlich Mercadante, Irene Gaeta Arcuri (organizadoras). Velhice, Envelhecimento (Complexidade). Vetor Editora, 2002, p. 27.

PEIXOTO, Clarice. In: Velhice ou Terceira Idade?. Org. Myrian Morais Lins de Barros. 4ª Ed. FGV, São Paulo, SP, 1998.

RAMOS, Paulo Roberto Barbosa. Citado por Janaína Rigo Santin. In: O Estatuto do Idoso: inovações no reconhecimento da dignidade na velhice, 19/07/2007.

RODRIGUES, N. C. In: MARQUES V. A.; COSTA G. A. e PINTO R. M. C. Avaliação do nível de atividade física, saúde e qualidade de vida de idosos participantes do Projeto AFRID/UFU, 2000.

fatores ambientais, sociais, psicológi-cos, culturais e econômicos. (MER-CADANTE, 2002).

Acrescenta a autora (2002, p. 27): “A velHICe, se ANAlIsAdA sOmeNte COmO umA QuestãO bIOlógICA, NãO revelA O seu lAdO sOCIAl. elA, Além de suA esPeCIFICIdAde bIOlógICA, lOCAlIzA-se em umA HIstórIA, e INsere-se Num sIs-temA de relAções sOCIAIs. AssIm, As vArIáveIs HIstórICAs e sOCIO-CulturAIs, PArtICulAres de CAdA sOCIedAde, sãO As Que FuNdA-meNtAm e eNtrAm PArA A COmPO-sIçãO e eXPlICAçãO dA vArIável velHICe bIOlógICA”.

Segundo o dicionário Aurélio (1986, p. 1760), a palavra “velho” tem, entre outros, o significado de muito antigo, de época remota. O pró-prio dicionário traz uma conotação de ultrapassado, de antigo e, analisando a palavra “velhice”, afirma que esta traz em seu bojo o significado de “idade avançada, pessoas velhas, e ainda reforça a questão da rabugice ou disparate próprio de velho”.

De acordo com Rodrigues (2000), o envelhecimento é um processo que depende de todas as vivências anteriores do indivíduo, desde sua infância até a maturidade, tanto sob o ponto de vista biológico quanto socioemocional e econômico. Essas

a velhice é uma idade esplêndida! ...nãO é um mal em si. amamOs as pessOas de fatO pelO

que elas sãO. achO que afina a percepçãO. veJO as cOisas que nãO via antes, percebO elegâncias às quais eu nãO era sensível.

agOra, eu as veJO melhOr, pOrque OlhO para alguém pelO que ele é, quase cOmO se eu

quisesse carregar cOmigO uma imagem dele, um perceptO Ou tirar da pessOa um perceptO.

tudO issO tOrna a velhice uma arte.gIlles deleuze, filósofo francês.

em que cada um pode construir a sua própria história.

Torna-se necessário a implemen-tação de projetos que incentivem o crescimento pessoal do idoso, res-peitando o processo de envelheci-mento como um fator sociocultural, havendo trocas nas inter-relações, proporcionando aos velhos a execu-ção de seus papéis de cidadão e ator social, rompendo os estereótipos de que o “velho” é um ser incapaz. Vale ressaltar, que nesta sociedade con-temporânea, o conceito de velhice vem passando por transformações, as quais estabelecem uma nova relação da cultura com o envelhecimento.

A forma preconceituosa com que a sociedade olhava o idoso vem sendo substituída por um novo olhar, percebendo este sujeito como um ser capaz de envelhecer com qualidade de vida que pode continuar apren-dendo novos conhecimentos e viven-ciar novas experiências reconhe-cendo-se como cidadão consciente de suas responsabilidades e direitos.

É necessário rever conceitos anti-gos que associam à velhice a noção de decadência e fragilidade do ser humano, superar, então, a situação de exclusão dos velhos, “encarando-se a velhice não só como questão fun-damental ao desenvolvimento, mas principalmente como direito humano fundamental”. (RAMOS, 2007 p. 08 ).

Pesquisas comprovam esses fatos, mostrando uma necessidade incontestável de se construir um novo conceito da velhice, e conse-quentemente, uma nova interpre-tação do que seja ser idoso e estar idoso, contribuindo para uma nova leitura dos velhos paradigmas.

Esta nova interpretação e este novo olhar se fazem reconhecer neste novo século. A criação do Estatuto do Idoso normatiza regras de amparo ao idoso, reforçando a necessidade do respeito, da dignidade e do lugar que todo cidadão deve ocupar no espaço terrestre. Políticas envolvendo temas voltados para o envelhecimento são discutidas e já se pode vislumbrar resultados refletidos na criação de Centros de Convivência, Núcleos de Estudos e pesquisa sobre o envelheci-mento e sobre a qualidade de vida. n

PrOFessOrA sOlANge mArIA lOPes de OlIveIrACoordenadora Pedagógica da unidade SulMestre em Educação – UCB

a não aceitação por parte dos mais jovens, gerando a exclusão social, além de impedir a inserção no mer-cado produtivo. É sabido que, com o passar do tempo, as características físicas se modificam intensamente e cada pessoa tem a sua própria forma de envelhecer.

A qualidade de vida de cada indi-víduo depende de hábitos saudáveis adquiridos ao longo da vida, de novas experiências, novas conquistas, e atuação no mercado de trabalho. O idoso traz consigo uma experiência de vida construída ao longo dos anos a ser compartilhada com pessoas de gerações mais jovens.

Para entender as perspectivas das pessoas diante do envelheci-mento é fundamental uma definição do que vem a ser velhice. O processo de envelhecimento deve ser conside-rado na sua totalidade incluindo os

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manter a segurança das informações é uma tarefa constante para empresas e pro-

fissionais responsáveis pela segu-rança de informações pessoais e empresariais. De acordo com o gerente de tecnologia (GETEC) do Centro Educacional Leonardo da Vinci, Eduardo Albuquerque, um dos papéis da governança de TI (Tecnologia da Informação) é monitorar e gerenciar risco a fim de manter a segurança dos dados que transitam nas redes e sistemas que apoiam os trabalhos da secretaria, tesouraria, site. “Nosso papel é fazer um traba-lho preventivo e proativo que crie mecanismos para o insucesso das possibilidades de ataques aos sistemas da escola”.

Segundo o gerente da GETEC, este papel preventivo pode con-tar com a colaboração de pais e alunos por meio da criação de

senhas seguras. “Outro detalhe importante é que os usuários dos nossos sistemas mudem constan-temente suas senhas, pelo menos a cada seis meses”.

O Centro Educacional Leo-nardo da Vinci faz campanhas de conscientização e disponibiliza em sua página na web informa-ções sobre a criação e alteração de senhas de acesso ao site. A escola coloca seus funcioná-rios à disposição dos pais para eventuais dúvidas e orientações a respeito dessas mudanças. E a equipe de TI informa: nunca utilize dados pessoais que pos-sam ser facilmente recuperados, como nome pessoal, data de nas-cimento, nome de familiares ou animais de estimação. Eles tam-bém lembram que não se deve gravar senhas de acesso no celu-lar ou fazer anotações sobre ela em cadernos ou agendas de uso externo.

dIgItAl

O Que é umA seNHA FOrte?As senhas são importantes para defender os usu-ários do acesso não autorizado aos computadores, e-mails, redes sociais e demais serviços usados nor-malmente hoje em dia. Quanto mais cuidado com a criação de senhas, mais proteção temos contra cra-ckers e pessoas mal-intencionadas.

CArACterístICAs de umA seNHA FOrteUma senha considerada forte:• Tem pelo menos oito caracteres.• Não contém seu nome de usuário, seu nome real

ou o nome da empresa.• Não contém uma palavra completa.• É bastante diferente das senhas anteriores.• Contém caracteres de cada uma destas quatro

categorias:

CAtegOrIA de CArACteres

eXemPlOs

Letras maiúsculas A, B, C

Letras minúsculas a, b, c

Números0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

Símbolos do teclado (todos os caracteres do teclado não definidos como letras ou números) e espaços

` ~ ! @ # $ % ^ & * ( ) _ - + = { } [ ] \

| : ; " ' < > , . ? /

dICAs PArA memOrIzAr seNHAs:• Crie uma sigla com base em uma informação

fácil de lembrar. Escolha uma frase significativa para você, como por exemplo, uma frase que lhe marcou ou faça uma frase, a partir de um acon-tecimento importante, como “Meu time recebeu o primeiro título em 10 de dezembro de 1958”, que poderia gerar a senha “Mtr1t10/Dez58”. Outro exemplo: “Nascimento do meu filho é 12 de dezembro de 2004”. Usando essa frase como guia, ficaria “Nmfe12/Dez,4” como senha.

• Substitua números, símbolos e grafia incorreta por letras ou palavras em uma frase fácil de lem-brar. Por exemplo, “Nascimento do meu filho é 12 de dezembro de 2004” pode se tornar “NasMe F1lhOeha12124”.

• Outra possibilidade é associar a senha a um hobby ou esporte predileto. Por exemplo, “Eu amo jogar tênis”, poderia gerar a seguinte senha “4mOJo-6arT3n1S”.

• Se você achar que deve anotar a senha para se lembrar, não a identifique como uma senha e guarde-a em um lugar seguro. n

FONte: Microsoft – Disponível em <http://goo.gl/3apj9> – acessado em 9/10/2012

seNHAs INtelIgeNtes:DADOS SEGUROS

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É com grande alegria que recebemos as informações sobre nos-sos alunos que participaram e ganharam os concursos de redação promovidos pela 1ª Bienal do Livro de Brasília e pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe).

1ª bIeNAl dO lIvrO de lIterAturAEle tem pinta de roqueiro e muito estilo. Mas na aparente timi-

dez revela-se um jovem ávido pelas palavras. Aos 11 anos, ele já experimentava a paixão por escrever seus primeiros textos. E os exemplos que ele segue são de peso.... na lista dos preferidos estão nada menos que Guimarães Rosa, Machado de Assis e Lord Byron. Assim é Vinicius Lara Carvalho, 16 anos. O aluno do 2º ano D, da Unidade Sul, conquistou o 3° lugar na categoria Conto/Crônica do 1° Concurso Estudantil Brasília de Literatura, oferecida pela 1° Bie-nal do Livro de Literatura em abril deste ano.

O gosto pela literatura vem de família. Um primo e uma tia tam-bém têm o costume de escrever e o incentivaram nessa jornada. Para o estudante do 2° ano “D”, da Unidade Sul, escrever se tornou mais do que um hábito. “Eu adoro escrever, mas de preferência no meu quarto. Desde criança tenho afinidade com as palavras”, conta.

Vinicius recebeu como prêmio uma bolsa e um notebook. Sur-preso com o resultado do concurso, ele fez questão de agradecer aos professores Carla Cunha (redação), Fernando (literatura) e José Ricardo (gramática). E afirmou que agora quer participar de outros concursos de literatura e já pensa no futuro: quer cursar letras.

CONCursO de redAçãO dO sINePeFoi também com muita felicidade que recebemos a notícia de

que três alunos ganharam concurso de redação 2012 do Sinepe. Como prêmio, os alunos receberam um tablet durante o lançamento da Feira Literária Infantojuvenil.

Os alunos participaram do concurso que tinha como tema “Ali-mentação Saudável”, para os concorrentes do Ensino Fundamental e “A Tecnologia na Educação”, para os estudantes do Ensino Médio. Todos os textos seguiram os critérios linguísticos condizentes com o período escolar do estudante.

Os ganhadores foram: • Juliana Figueiredo Araujo de Oliveira Gomes• Maria Eduarda Araujo Melo Natal• Mariana Rodrigues Makiuchi n

OlIvINCI dO eNsINO FuNdAmeNtAl IEm outubro, vai acontecer a Olivinci dos alunos do 1º ao 5º ano. O tema deste ano são os quatro elementos da natureza.

eveNtOs PrOgrAmAdOs PArA Os meses de OutubrO e NOvembrO

AmOr PelA redAçãO

FeIrA CAPItAl estudANte

dIA dA CrIANçA NA COmPANHIA de um AmIgOTambém no mês de outubro foi preparado com muito carinho um dia dedicado às crianças. Vão ser realizadas atividades lúdicas e recreativas, que oferecerão lazer e aprendizado.

óPerA dO mAlANdrONo dia 29 de novembro, os alunos do 9º ano e Ensino Médio da Unidade Norte apresentarão a “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque. Será a partir das 20h30 no Teatro Ulysses Guimarães na Unip (SGAS 913).

CANtAtA de NAtAlPara encerrar o ano, as turmas do Ensino Fundamental I apresentarão as tradicionais cantatas de Natal. A programação será divulgada no site da escola. n

O Centro Educacional Leonardo da Vinci participou entre os dias 16 e 19 e agosto, no Shopping Pátio Brasil, da Feira Capital Estudante. A escola montou um estande no evento onde apresentou experimentos nas áreas de física, química e biologia e despertou o interesse dos presentes pelo grande diferencial da escola, que é ensinar com a prática e com atividades criativas, todo o processo de aprendizado.

Os professores de física, Renato Nicastri e Felipe Tourinho, ajudaram nesse processo. Trouxeram para o evento a prática de teorias presentes no dia a dia. Com os experimentos, o que poderia parecer distante, atiçou os olhos curiosos dos jovens, num efeito de óptica. Com a formação de múltiplas imagens em espelhos pla-nos, mostraram como dois espelhos associados entre si podem conjugar múltiplas imagens.

E não parou por aí. O time de professores ainda realizou outro experimento de hidrostática, cha-mado de prova da existência da pressão atmosférica, pois com ape-nas um tubo de ensaio com água e um pequeno pedaço de papel o ar fora do tubo conseguiu, através de sua própria pressão, suportar o peso da água contida dentro do tubo. O outro experimento de hidrodinâmica, chamado de princípio de Bernoulli, mostrava, com a ajuda de um com-pressor de ar, o princípio físico capaz

eXPerImeNtOs de FísICA, QuímICA e bIOlOgIA AtrAem OlHAres CurIOsOs e demONstrAm Que Os CONHeCImeNtOs ACAdÊmICOs estãO PreseNtes NA NOssA rOtINA

de fazer um avião voar, pela simples diferença de pressão entre a parte de cima e a parte de baixo das asas de um avião.

Para os professores de biolo-gia, Silvio Miranda e Paulo Ricardo Menezes, essa foi uma boa oportu-nidade para os alunos discutirem e conhecerem mais sobre o mercado de trabalho. “Superamos nossas expectativas em relação à feira, pois conseguimos unir várias instituições e milhares de estudantes em prol da educação e inovação do Distrito Federal”, disse Silvio.

A sustentabilidade, outra marca da escola, não passou despercebida. O projeto Minhocasa, que reapro-veita o lixo orgânico que descarta-mos utilizando minhocas, atraiu os visitantes da feira. Outro projeto na

área de citologia permitiu aos pre-sentes verem células da mucosa da bochecha e hemácias, com sangue colhido por meio de um pequeno pique na ponta do dedo, por meio de lentes que garantem a ampliação em até 400 vezes.

FeIrA CAPItAl estudANteAconteceu entre os dias 16 e 19

de agosto no Shopping Pátio Brasil. Foi oferecida a estudantes de Ensino Médio, pré-vestibulandos e profissio-nais recém-formados. O objetivo foi reunir, no mesmo evento, institui-ções públicas e privadas de ensino, empresas de capacitação profissio-nal e jovens para participarem de uma grande experiência e troca de informações sobre educação e mer-cado de trabalho. n

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