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Farmacodinâmica Farmacodinâmica Profa Profa. . Fabiane Fabiane Hiratsuka Hiratsuka Veiga de Souza Veiga de Souza [email protected] [email protected]

Farma Codina Mica

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Farmacodinamica

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  • FarmacodinmicaFarmacodinmica

    ProfaProfa. . FabianeFabiane HiratsukaHiratsuka Veiga de SouzaVeiga de [email protected]@unb.br

  • FarmacodinmicaEstudo dos efeitos bioqumicos e fisiolgicos dos frmacos e

    seus mecanismos de ao

  • Receptores farmacolgicos

    A maioria dos frmaco produz suasaes por interagir comcomponentes do organismo.

    Em 1909, Paul Ehrlich criou otermo receptor para descrever aespecificidade da ao das drogas.

  • Receptores

    Molculas alvo por meio das quais mediadores

    fisiolgicos solveis produzem seus efeitos.

    Ex: receptor para acetilcolina, receptor para estrognio,

    receptor para hormnio do crescimento, etc.

  • A identificao dos receptores para frmacos, hormnios eneurotransmissores iniciou-se na dcada de 60, com o uso decompostos marcados radioativamente (ligantes) que ligavam-se com alta afinidade aos stios alvos.

    Tcnicas de biologia molecular e bioqumica tm levado purificao e clonagem molecular de centenas de genesespecficos para os receptores.

    Receptores farmacolgicos

  • Stios de ao de frmacos

    Proticos:

    Receptores para hormnios, NTs, etc;

    Canais inicos;

    Enzimas;

    Protenas transportadoras;

    No-proticos:

    cidos nuclicos;

    Constituintes da parede celular, etc.

  • Receptores farmacolgicos

    Independente de como so administrados, os frmacosinteragem com diferentes protenas, lipdios, carboidratos, eoutras substncias no organismo, entretanto, apenas algumasdessas interaes promovem efeito.

    Um stio de ligao no-especfico definido como umcomponente no qual o frmaco se liga sem promover efeito.

    Se a ligao ocorrer com um componente que promovaefeito na clula ou no organismo, esse componente chamadode receptor e a ligao dita especfica.

  • Especificidade

    Os receptores asseguram fidelidade nacomunicao pretendida por s responderem molcula sinalizadora especfica ou a molculascom estrutura qumica muito relacionada (como osfrmacos com o formato necessrio).

  • A ligao das drogas aos seus receptores pode envolvertodos os tipos de interaes conhecidas: inica, ponte dehidrognio, hidrofbica, interao de Van der Waals e ligaocovalente.

    A maioria das interaes droga-receptor envolve ligaesfracas mltiplas.

    As ligaes covalentes necessitam de energia considervelpara se romper, sendo praticamente irreversveis eprolongando a durao da ao do frmaco.

    As ligaes inicas tambm so fortes, mas podem serrevertidas por alteraes no pH.

    Relao entre estrutura e atividade

  • Afinidade

    Fora da interao entre o frmaco e o receptor determinadapela estrutura qumica da substncia;

    Sendo assim, pequenas alteraes na molcula do frmacopodem provocar alteraes significativas em suas

    propriedades farmacolgicas em decorrncia da alterao de afinidade por um ou mais receptores;

    A afinidade pode ser medida por sua constante de dissociao(Kd).

  • A droga e o receptor precisam apresentarcomplementariedademolecular em seusgrupos de ligao.

  • Receptores interagem de modo seletivo com ismeros pticosde um frmaco. Por exemplo: a levo-norepinefrina 100 vezesmais potente do que a dextro-norepinefrina.

    Em alguns casos, somente um ismero se ligar ao receptor(ex., dextrometorfano, ao contrrio do ismero L, no apresentapropriedades analgsicas e aditivas e no age atravs dosreceptores opiides).

  • Um enantimero de um par de frmacos com freqncia seliga mais avidamente (apresenta maior afinidade) ao receptordo que o outro enantimero. Como a nica diferena entreeles a estrutura estereoqumica, o formato tridimensional damolcula uma caracterstica crucial na afinidade de ligao.

  • Exemplos de estereosseletividade

    d- e L-hiosciamina, das quais somente a forma L ativacomo bloqueador de receptor muscarnico;

    Somente o ismero L da morfina tem atividade analgsica,embora ambos os ismeros atuem como antitussgenos;

    Somente o ismero L da noradrenalina eleva a pressoarterial.

    d-anfetamina estimulante do CNS mais efetivo que a L-anfetamina, mas so equipotentes para produziralucinaes.

  • Agonistas: frmacos que se ligam a receptoresfisiolgicos e simulam efeitos de compostosreguladores endgenos;

    Agonista total: droga com eficcia suficiente parapromover a resposta mxima do tecido.

    Interaes Frmaco-Receptor

  • Interaes Frmaco-Receptor

    Agonista Parcial: droga com nvelintermedirio de eficcia, deforma que mesmo quando 100%dos receptores esto ocupados,a resposta tecidual submxima;

    A incapacidade de um agonistaparcial produzir a respostamxima no decorrente deafinidade reduzida pelo receptor,pois agonistas parciais inibemcompetitivamente respostasproduzidas por agonistas totais.

  • Afinidade: tendncia do frmaco de se ligar ao receptor

    Eficcia: capacidade de uma vez ligado, ativar o receptor.

    Agonistas apresentam alta eficcia e antagonistas, eficcia zero.

  • Eficcia

  • Potncia

  • A e B so agonistas totais, enquanto C um agonista parcial.

    Notem a dissociao de potncia e eficcia: C mais potente que B, mas B mais eficaz que C.

  • Antagonistas: frmacos que se ligam ao receptor semcausar ativao, mas produzem efeito por inibirem a aodos agonistas.

    Interaes Frmaco-Receptor

  • Interaes Frmaco-Receptor

  • Antagonista competitivo reversvel- liga-se no mesmo stio de ligao do agonista;- inibio pode ser superadapelo aumento naconcentrao do agonista(reversvel);- no se reduz a respostamxima;- utilizados clinicamente.

    Exemplo: Prazosin nosreceptores adrenrgicos

    Agonist Agonist + Antagonist

    EC50A EC50B

  • Antagonismo competitivo reversvel

    Caracteriza-se pelo desvioda curva de concentraopara a direita, sem alterar a inclinao ou o efeitomximo;

    Em presena do antagonistacompetitivo reversvel a resposta mxima ocorre emconcentrao mais elevadado agonista (afeta a potnciado agonista).

  • Antagonismo competitivo irreversvel

    - liga-se no mesmo stio de ligao do agonista;- o antagonista contm grupo reativo que forma ligaescovalentes com o receptor o antagonista se dissocia de forma lenta ou nem se dissocia;- a inibio no pode ser superada pelo aumento naconcentrao do agonista (irreversvel);- respostas mximas so reduzidas;- a curva dose-resposta do agonista ser deslocada para a direita;- ferramenta experimental.

    Exemplo: fenoxibenzamina em receptores alpha-adrenrgicos

  • Antagonismo competitivo irreversvel

  • Antagonista no-competitivo

    No se liga no mesmo stio do agonista;

    Pode se ligar em um stio alostrico ou bloquear algumponto da seqncia de eventos desencadeada por umagonista;

    A inibio no pode ser superada com o aumento naconcentrao do agonista (irreversvel);

    A resposta mxima reduzida;

    A curva dose-resposta do agonista ser deslocada para adireita (reduo do efeito).

  • Antagonista no-competitivoExemplo 1: agmatina em receptores nicotnicos;Exemplo 2: fenciclidina (PCP) bloqueia o fluxo de clcio atravs

    do canal do receptor NMDA. Ela se liga em um stio dentro do canal aberto.

    Agonist

    Agonist + Antagonist

  • Antagonismo entre Frmacos

    Qumico: quando 2 substncias se combinam em soluo ea atividade da droga perdida (ex: dimercaprol (agentequelante) x metais pesados) ;

    Farmacocintico: uma substncia reduz a concentrao daoutra no stio de ao (ex: fenobarbital e varfarina) ;

    Fisiolgico: ocorre quando a ao de 2 agonistas, atuandoem 2 receptores diferentes possuem aes opostas (ex:histamina em receptor H1 causa broncoconstrio eadrenalina em receptores beta2 causa broncodilatao) .

  • Interaes Frmaco-Receptor

    Agonistas Inversos (antagonistas negativos): frmacos queestabilizam o receptor em sua conformao inativa.Importante apenas em situaes nas quais os receptoresdemonstram atividade constitutiva.

  • Exemplos:

    Tipo 1: Cimetidina (receptor H2)

    Tipo 2: Galamina (receptor M1)

    Tipo 3: beta-carbolinas(receptor GABAa)

    Diferentes stios de interao dos agonistas inversos

  • Ligao frmaco-receptor

  • Ligao frmaco-receptor

  • Receptores de reserva

    Nem todos os receptoresprecisam ser ocupados parapromoverem o efeito mximo de um tecido, receptores de reservaexistem para fornecer umamargem de segurana.

    Na juno neuromuscular hcerca de 20.000 receptores paraa acetilcolina, dos quais 1/4 a 1/2 podem ser bloqueados semafetar a resposta mxima do msculo.

  • Dessensibilizao e Taquifilaxia

    Termos usados para descrever a reduo gradual do efeitode um frmaco quando ele administrado de maneiracontnua ou repetida.

    Tolerncia: diminuio mais lenta, que leva dias ousemanas para se desenvolver.

    Resistncia: usada para descrever a perda de eficcia defrmacos antimicrobianos ou antitumorais.

  • Mecanismos de Dessensibilizao e Taquifilaxia

    Alterao nos receptores

    Perda de receptores

    Depleo de mediadores

    Aumento na degradao metablica do frmaco

    Adaptao fisiolgica

    Extruso ativa do frmaco das clulas

  • Neurotransmissores (NTs) liberados pela clula pr-

    sinptica difundem-se ~20-40 nm na fenda e ligam-se a receptores

    especficos na clula ps-sinptica.

    Receptores para NTs

  • Quando um frmaco se liga a um receptor na membranacelular, o sinal do frmaco extracelular precisa passar aosprocessos fisiolgicos intracelulares, isto precisa serconvertido (transduzido) a uma mensagem intracelular,processo denominado transduo de sinal, que ocorre pormeio de vrios mecanismos.

    O efeito de um frmaco depende dos seus receptores, dasvias de transduo as quais est acoplado, do nvel deexpresso dos receptores nas clulas e da capacidade celularde resposta.

    Acoplamento frmaco-receptor

  • O sinal extracelular transmitido do receptor para uma molcula sinalizadora intracelular. Ento, de uma molcula intracelular para outra em uma cascata sinalizadora.

    Ocorre a amplificao do sinal.

  • Superfamlias de Receptores

    Canais inicos regulados por ligantes

    Receptores acoplados protena G (GPCRs)

    Receptores enzimticos

    Receptores nucleares

  • Canais inicos regulados por ligantes

  • Protenas com subunidades mltiplas, contendodomnios transmembranares Transmisso sinptica rpida (milissegundos) Seletividade inica (ex. ctions X nions)

    Exemplos: nAChR, GABAA, glicina, 5-HT3 receptores do glutamato

    Caractersticas gerais dos receptores ionotrpicos

  • Acetilcolina o agonista endgeno. A nicotina tambm seliga ao receptor e abre o canal inico.

    O nAChR tem 5 subunidades.

    O nAChR da juno neuromuscular tem quatro subunidadesdiferentes (2). O receptor do gnglio autnomo contmapenas duas subunidades diferentes (2, 3).

    Cada subunidade forma parte do poro central de conduode ons.

    Receptor nicotnico da acetilcolina (nAChR)

  • Representao em 3D do nAChR.

  • H dois stios de ligao para a ACh no domnio extracelular do receptor.

    Ligao da acetilcolina ao receptor

  • Trs anis de aminocidos carregados negativamente formam o poro. Isto faz com que somente ctions atravessem o canal.

  • Estrutura tpica de uma subunidade do receptor da glicina, nAChR ou GABAA

    Cada subunidade consiste de cerca de 450-500 aminocidos (40-65 kDa).

    Domnio de ligao extracelular para o NT.

    Quatro domnios transmembrares compostos predominantemente de aminocidos hidrofbicos.

  • Subunidades dos receptores GABA e Glicina

    GABA Glicina

    6 subunidades - 3 subunidades - 3 subunidades - 1 subunidade - 1 subunidade - 1 subunidade - 1 subunidade - 3 subunidades

    - 4 subunidades - 1 subunidade

    As composies de subunidades dos receptores determinam seus perfis farmacolgicos

  • Sensibilidades do receptor GABAA a

    estes compostos so determinadas pela composio das

    subunidades.

    Moduladores da funo do receptor GABAA

    GABAPicrotoxina

    Zn e outros ons Anestsicos

    volteis

    Barbitricos

    lcool

    Neuroesterides

    Benzodiazepnicos

  • http://nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/2003/

  • Enquanto voc est lendoeste slide, um nmeroenorme de canais inicosest se abrindo e fechandoem seu crebro, na ordem de 1,000,000,000,000,000 (1015). A quantidade de onsmovendo-se nos canaisneste momento correspondea uma pitada de sal.

    Canais inicos

    http://nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/2003/illpres/salt.html

  • Receptores acoplados protena G (GPCRS)

  • A ligao do neurotransmissor promove uma alteraoconformacional no receptor, resultando na aquisio de uma alta afinidade pela protena G e, na produo de

    metablitos intracelulares. As respostas ocorrem na escala de segundos.

    Receptores metabotrpicos

  • Grande famlia de receptores, produtos de genes diferentes.

    Cada receptor contm 7 domnios transmembrana.

    Neurotransmissores ligam-se no lado extracelular do receptor.

    Protenas G ligam-se emregies intracelulares do GPCR.

    A ligao do neurotransmissoraumenta a afinidade pelaprotena G.

    GPCRs

  • Domnio de ligao ao agonista

    Domnio de ligao Prot. G

    GPCRs

  • Protena G mediando efeito de um agonista

  • Protenas G, 2 mensageiros e efeitos

  • Enzimas efetoras reguladas pelas protenas G

    Adenilato ciclase

    Fosfolipases C

    Adenilato ciclases e AMPc como 2mensageiro

    Adenilato ciclases, fixadas na membrana celular catalizam asntese de AMPc a partir do ATP.

    H pelo menos 9 formas de adenilato ciclases. Todas soestimuladas pela Gsa, mas diferem nas sensibilidades ainibio pela Gia.

    AMPc atua pela ativao da protena quinase dependentede AMPc (protein kinase A; PKA), que pode fosforilar outrasprotenas em resduos especficos de serina ou treonina.

  • Enzimas efetoras reguladas pelas protenas G

    Adenilato ciclase

  • Fosfolipase C e fosfolipdeos como 2mensageiros

    Membros da famlia Gq transduzem sinais entre os GPCRs eenzimas conhecidas como fosfolipases C.

    Estas enzimas utilizam fosfolipdeos como substratos.

    A ocupao do GPCR pelo ligante ativa a Gq. A subunidadeGq liga-se a fosfolipase na superfcie interna da membranacelular.

    A fosfolipase ativada rapidamente quebra o constituinte damembrana celular fosfatidilinositol bifosfato (PIP2) em inositoltrifosfato (IP3) e diacilglicerol (DAG). IP3 e DAG atuam como2 mensageiros.

  • Evoluo do conhecimento sobre as vias de transduo de sinal

  • Evoluo do conhecimento sobre as vias de transduo de sinal

  • Algumas protenas G so alvos de toxinas

    A subunidade Gsa modificada pela toxina da clera, queage inativando a atividade GTPsica da protena Gs. Istoresulta em ativao persistente da Gs. No intestino istoleva a elevaes nos nveis de AMPc, fazendo com que asclulas secretem grande quantidade de gua, resultando emdiarria.

    A toxina pertussis age sobre as subunidades Gi e G0,prevenindo suas ativaes pelos GPCRs. Com a reduodas aes inibitrias da Gi sobre a adenilato ciclase, osnveis de AMPc se elevam, causando a tosse caracterstica.

  • http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1994/

  • Toxina da cleraA bactria descoberta por Robert Koch em 1884, pode ser atacada por antibiticos, mas a doena

    causada por uma toxina bacteriana, que ativa irreversivelmente as

    protenas G das clulas epiteliais do intestino. Isto resulta em perda

    de gua e sais.

    Dos achados de Koch em 1884, demorou cerca de 100 anos at

    que os pesquisadores descobrissem a real causa da

    doena, o efeito da toxina bacteriana sobre as protenas G.

  • http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1994/

    A toxina atua como uma enzima que ativa a protena G, que no permite que ela se desative.

    A protena G ativada altera a funo das clulas epiteliais do intestino, causando enorme perda de gua.

  • H dois mecanismos principais que limitam a ao dosagonistas sobre os GPCRs:

    Dessensibilizao diminuio da interao entre oreceptor e a protena G. Ocorre por fosforilao dosresduos de serina e treonina nos GPCRs, por quinasesintracelulares especficas.

    Infra-regulao (down-regulation) exposioprolongada ao agonista leva a internalizao dosreceptores da membrana celular, diminuindo o nmerode GPCRs que interagem com as protenas G.

    Quando um GPCR estimulado por um agonista, o efeitogeralmente de durao limitada.

  • Receptores enzimticosMecanismo de ativao do receptor do fator de

    crescimento epidrmico (EGF)

  • Receptores com atividade enzimtica intrnseca; Tambm chamados de receptores ligados a tirosinaquinase; Possuem domnio de unio ao ligante extracelular, um segmento transmembrana e um domnio tirosina-quinase intracelular; Efeitos lentos (horas) e decorrentes da fosforilao de vrias protenas efetoras

    Exemplos:receptores da insulina, fatores de crescimento.

    Caractersticas gerais dos receptores enzimticos

  • Receptores enzimticos

  • Muito semelhantes aos receptores ligados a tirosinaquinase;

    Entretanto no possuem atividade enzimticaintrnseca, mas tm locais de ancoragem onde as enzimas tirosina-quinases se ligam.

    Receptores de citocinas

  • Receptores enzimticos

  • Receptores enzimticos

  • Receptores enzimticos

  • Receptores intracelulares/nucleares

  • So encontrados no citosol, onde se acoplam ao seuligante e se translocam para o ncleo; Os ligantes precisam ser altamente hidrofbicos paraatravessarem a membrana facilmente; Estimulam a transcrio de genes selecionados, com consequente produo de protenas; Efeitos lentos (horas).

    Exemplos:Receptores para esterides (progesterona, testosterona, glicocorticides...)

    Receptores intracelulares/nucleares