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CÂMARAS TRANSFORMADORAS FASCÍCULO Câmaras Transformadoras

Fasc Camaras Transform V5

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CÂMARAS TRANSFORMADORAS

FASCÍCULO

Câmaras Transformadoras

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CÂMARAS TRANSFORMADORAS

1 – OBJETIVO

Estabelecer critérios para elaboração de Projeto Civil de entradas consumidoras que envolvam a implantação de obras civis subterrâneas que contemplem Câmaras Transformadoras e respectivas canalizações para passagem de cabos.

2 - CÂMARA TRANSFORMADORA 2.1 – Definição É uma construção, em concreto armado, destinada a alojar os equipamentos de transformação a serem instalados pela ELETROPAULO.

2.2 – Emprego A caracterização do emprego de Câmara Transformadora será definida:

• conforme item 10 do Fascículo “Especificações e Montagens de Materiais e Equipamentos – Rede Subterrânea”;

• através de consulta preliminar junto à Eletropaulo, onde será determinado o tipo e a quantidade de Câmaras para o atendimento.

2.3 – Tipos de Câmaras Transformadoras

Os tipos de Câmaras Transformadoras são conforme Tabela 01:

Tabela 01 TIPO

CONSTRUÇÃO ITEM NOME SIGLA SISTEMA TRAFO (KVA) IMPLANTAÇÃO DESENHO

2.3.1 MINI CT PADRÃO MCT RADIAL ATÉ 500 VIA PÚBLICA CP-96-01

2.3.2 MINI CT COM VENTILAÇÃO

NATURAL MCTV RADIAL ATÉ 500 *INTERNA CP-96-02

2.3.3 CT PADRÃO CTP RADIAL / RETICULADO ATÉ 1000 VIA PÚBLICA CP-96-03

2.3.4 CT COM

VENTILAÇÃO NATURAL

CTV RADIAL / RETICULADO ATÉ 1000 *INTERNA CP-96-04

2.3.5 CT DE GRADE CTG RADIAL / RETICULADO ATÉ 1000 VIA PÚBLICA /

*INTERNA CP-96-05

2.3.6 CT DE 2.000 CTD RADIAL / RETICULADO 2.000 VIA PÚBLICA CP-96-06

CO

NST

RU

ÇÃ

O

IN-L

OC

O

2.3.7

CT DE 2.000 COM

VENTILAÇÃO NATURAL

CTDV RADIAL / RETICULADO 2.000 *INTERNA CP-96-07

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2.3.8

MINI CT RADIAL

INTERNA ATÉ 500 KVA

MCTPI500 RADIAL ATÉ 500 *INTERNA CP-96-27

2.3.9

MINI CT RADIAL

INTERNA ATÉ 1000 KVA

MCTPI1000 RADIAL ATÉ 1000 *INTERNA CP-96-29

2.3.10 MINI CT

RADIAL LEITO CARROÇAVEL

MCTPLC RADIAL ATÉ 1.000 VIA PÚBLICA / *INTERNA CP-96-26

C

ON

STR

ÃO

PR

É M

OLD

AD

A

2.3.11 CT PADRÃO CTPP RADIAL / RETICULADO ATÉ 1.000 VIA PÚBLICA /

*INTERNA CP-96-28

*Câmara Transformadora construída internamente no terreno do cliente. Nota:

• para os atendimentos com o emprego de Câmaras situadas dentro do terreno do INTERESSADO, as mesmas deverão ser dos tipos MCTV, CTV, CTG, CTD, CTDV, MCTPI500, MCTPI1000, MCTPLC e CTPP.

2 - DIRETRIZES TÉCNICAS 2.1 – Locação da Câmara Transformadora 2.1.1 – Quanto ao terreno

• deve ser projetada junto ao alinhamento do terreno do INTERESSADO com a via pública (passeio), totalmente dentro do terreno, no caso das câmaras pré-moldadas o acesso de pessoal e uma das ventilações deve preferencialmente ser localizado no passeio público;

• deve estar locada em área reservada, preferencialmente em recuos; • deve ser diretamente enterrada.

Notas:

• quando na hipótese de edifícios avançarem seus subsolos até o alinhamento, a Câmara pode ser projetada no interior da edificação, porém deve ter sua infra e superestruturas totalmente independentes da estrutura da edificação.

2.1.2 – Quanto aos seus lados

• deve ser posicionada de tal forma que um dos lados esteja na divisa com a via pública, vide Anexo 1, e conforme segue tabela 02:

Tabela 02

ALINHAMENTO COM A VIA PÚBLICA LADOS MCTPI500/ MCTPI1000 CTV CTG CTDV

A X X X B X X X X C X X X X D X X X

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2.1.3 – Quanto às condições locais (interferências, obstáculos, passagens, etc.)

• deve ser locada preferencialmente fora da passagem de veículos; • deve ser locada totalmente fora da área de estacionamento de veículos; • deve ser locada preferencialmente fora da projeção de marquise; • no perímetro e sobre as câmaras transformadoras não podem ser projetados

ou mantidos quaisquer tipos de obstáculos que possam afetar a instalação dos equipamentos e acesso à Câmara, a qualquer hora, tais como muros/muretas, postes, escadarias, gradis, árvores, jardins e outros;

• deve ser posicionada preferencialmente ao nível do passeio; • sua locação deve possibilitar a interligação direta, através de canalizações

subterrâneas (Linha de Dutos), com a rede na via pública e com o cubículo de entrada de energia.

Notas:

• deve ser previsto o acesso de caminhão da Concessionária próximo da Câmara Transformadora, para a instalação de equipamentos;

• havendo previsão de gradil junto à Câmara Transformadora, prever que este seja removível;

• somente será tolerada a locação da Câmara Transformadora sob marquise desde que a altura livre entre a superfície da tampa de entrada de equipamentos e a mesma seja de no mínimo 5,00 m (cinco metros);

• pode ser tolerado desníveis da Câmara Transformadora, para cima ou para baixo, de 1,00 m (um metro) em relação ao nível do passeio, mantendo-se as dimensões internas padrão da mesma;

• a CTG somente será empregada nos casos de edificações já existentes que não possuam recuos necessários para implantação dos outros tipos de Câmara Transformadora. A grade deve estar locada no passeio e o restante da construção totalmente dentro da propriedade do INTERESSADO.

2.3 – Componentes da Câmara Transformadora e Construções Adjacentes 2.3.1 – Entrada de Pessoal e Equipamentos

• Finalidade: possibilitar a movimentação de equipamentos e funcionários da

ELETROPAULO para serviços de implantação e manutenção nas Câmaras Transformadoras.

• Características: constituídas de aberturas na laje rebaixada ou não, onde são

instaladas tampas e grades padrão ELETROPAULO. Desenhos, projetos e materiais referentes, vide Tabela 03:

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Tabela 03

ITEM DESCRIÇÃO DESENHO EMPREGO FORNECIMENTO

TAMPA DE CONCRETO – TIPO I CP-96-08 MCTV, MCTPI500 ELETROPAULO

TAMPA DE CONCRETO – TIPO II CP-96-09 CTV, MCTPI 1000, MCTPLC, CTPP ELETROPAULO

TAMPA DE CONCRETO – TIPO III CP-96-10 CTDV INTERESSADO

GRADE METÁLICA – TIPO I CP-96-11 MCTV/CTV/CTDV INTERESSADO

GRADE METÁLICA – TIPO III CP-96-12 CTG INTERESSADO

2.3.1

GRADE METÁLICA - TIPO V CP-96-30 MCTPI500, MCTPI 1000, MCTPLC, CTPP INTERESSADO

Notas:

• para ambas as entradas, podem ser admitidas acréscimos na altura de no máximo 0,80m, mantendo-se as dimensões internas da Câmara Transformadora;

• para CTG, a entrada será única e com emprego de grade; • pode se admitido a previsão de revestimento das tampas de concreto da

entrada de equipamentos, conforme conveniência do INTERESSADO, desde que se obedeça as dilatações e aberturas das alças de içamento necessárias.

2.3.2 – Sistema de Ventilação

• Finalidade: efetuar ventilação interna da Câmara Transformadora para

manter a temperatura do ambiente adequada para o bom funcionamento dos equipamentos elétricos.

• Características: ventilação natural: constituídas de conjunto grades metálicas padrão ELETROPAULO, fixadas diretamente na laje superior.

Desenhos, projetos e materiais referentes, vide Tabela 04:

Tabela 04

ITEM DESCRIÇÃO DESENHO EMPREGO FORNECIMENTO

GRADE METÁLICA – TIPO I CP-96-11 MCTV/CTV/CTDV INTERESSADO

GRADE METÁLICA – TIPO III CP-96-12 CTG INTERESSADO 2.3.2

GRADE METÁLICA – TIPO V CP-96-30 MCTPI500, MCTPI

1000, MCTPLC, CTPP

INTERESSADO

2.3.3 - Sistema de Drenagem Interno

• Finalidade: manter o interior da Câmara Transformadora sem o acúmulo de água de qualquer procedência.

• Características: sistema constituído por rebaixo no piso de concreto abaixo da escada de acesso interligado ao sistema de drenagem do edifício, através de duto de água pluvial de diâmetro nominal igual a 102mm (4”).

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Notas: • na impossibilidade de interligação da Câmara Transformadora, através de

dutos, ao sistema de drenagem do edifício, deve ser previsto um poço independente para recalque.

• Para as câmaras pré-moldadas deve ser previsto sistema de separador água/óleo de acordo com o desenho CP 96-26.

2.3.4 - Sistema de Aterramento

• Finalidade: promover o aterramento de todos os componentes elétricos da Câmara.

• Características: sistema constituído pela implantação de hastes diretamente no solo e também por caixas de passagem, conectores e cabos para Câmaras em subsolos de edifícios.

Desenhos, projetos e materiais referentes, vide Tabela 06:

Tabela 06

ITEM DESCRIÇÃO DESENHO EMPREGO FORNECIMENTO

HASTE DE ATERRAMENTO MP-96-22 MCTV; CTV; CTG; CTDV; MCTPI500, MCTPI 1000,

MCTPLC, CTPP ELETROPAULO

CAIXA DE PASSAGEM CP-94-03 MCTV; CTV; CTG; CTDV; MCTPI500, MCTPI 1000,

MCTPLC, CTPP INTERESSADO 2.3.5

ATERRAMENTO P/ CT SUSPENSA CP-98-11

MCTV; CTV; CTG; CTDV; MCTPI500, MCTPI 1000,

MCTPLC, CTPP INTERESSADO

2.3.5 – Escada Metálica Padrão Removível

• Finalidade: possibilitar o acesso de pessoal ao interior da Câmara. • Características: escada metálica projetada para ser removida, quando

necessário, através de parafuso fixado junto a chumbador na parede. Desenhos, projetos e materiais referentes, vide Tabela 07:

Tabela 07 ITEM DESCRIÇÃO DESENHO EMPREGO FORNECIMENTO

ESCADA PADRÃO PARA CT CONSTRUÇÃO IN LOCO MP-96-21 MCTV; CTV; CTG;

CTDV INTERESSADO 2.3.6 ESCADA PADRÃO PARA CT

PRÉ-MOLDADA MP-96-20 MCTPI500, MCTPI 1000, MCTPLC, CTPP INTERESSADO

2.3.6 – Argola Metálica

• Finalidade: auxiliar o puxamento de cabos e movimentação de equipamentos no interior da Câmara.

• Características: instaladas nas paredes na posição horizontal, sempre no sentido oposto do centro das embocaduras/gavetas.

Desenhos, projetos e materiais referentes, vide Tabela 08:

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Tabela 08

ITEM DESCRIÇÃO DESENHO EMPREGO FORNECIMENTO

2.3.7 ARGOLA PADRÃO MP-96-23

MCTV; CTV; CTG; CTDV MCTPI500,

MCTPI 1000, MCTPLC, CTPP

ELETROPAULO

2.3.7 - Embocaduras e Gavetas

• Finalidade: elementos construtivos de acabamento de superfície e ponta de dutos, situados na interface da Câmara com as canalizações subterrâneas.

• Características: em função da quantidade de dutos adjacentes à parede da Câmara Transformadora e ângulo entre as canalizações e a parede, pode ser determinado o emprego de embocadura e/ou gaveta. Para verificação da quantidade de dutos, verificar Tabela 09:

Tabela 09

Nº DUTOS NA EMBOCADURA / GAVETA ITEM SISTEMA VIA PÚBLICA CAIXA "W" CABINE BARRAMº

RETICULADO ENTRADA PRIMÁRIA 8 A 12 - -

ENTRADA SECUNDÁRIA - 4 6

RADIAL

ENTRADA PRIMÁRIA 2 - -

2.3.8

ENTRADA SECUNDÁRIA - 4 6

Desenhos, projetos e materiais referentes, vide Tabela 10:

Tabela 10 ITEM DESCRIÇÃO DESENHO EMPREGO FORNECIMENTO

EMBOCADURA CP-91-04 MCTV; CTV; CTG; CTDV

MCTPI500, MCTPI 1000, MCTPLC, CTPP

INTERESSADO

2.3.8

BOCAL PARA DUTO DE PVC MP-96-09 MCTV; CTV; CTG; CTDV

MCTPI500, MCTPI 1000, MCTPLC, CTPP

INTERESSADO

Notas:

• locada na parede adjunta à via pública com profundidade mínima de 0,60 m e máxima de 1,00 m do passeio;

• deve ser prevista abertura na estrutura da parede adjunta à via pública com locação e dimensões a serem definidas em função de interferências existentes na via pública;

• quanto à locação, deverão estar o mais alto possível preferencialmente de acordo com o desenho padrão, caso não seja possível, locar nos pontos sugeridos no Desenho do Anexo I.

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2.3.8 - Linhas de Dutos

• Finalidade: interligar as Câmaras Transformadoras com o sistema de distribuição aéreo ou subterrâneo situado na via pública, bem como à cabine de barramentos ou caixa “W”, por onde passarão os cabos de média e baixa tensão.

• Características: conjunto de eletrodutos, envelopados em concreto ou não, sendo definido a quantidade de dutos conforme Tabela 09 e/ou através de consulta preliminar à ELETROPAULO.

Desenhos, projetos e materiais referentes, vide Tabela 11:

Tabela 11

Notas:

• seguir como referência o desenho CP-91-01 para Linha de Dutos envelopados;

• para a saída do circuito secundário deve ser observado a distância limite de 15,00m entre a Câmara Transformadora e a cabina de barramentos ou caixa tipo “W”;

• quando a linha de dutos dos circuitos secundários forem projetadas expostas no subsolo do edifício, os eletrodutos deverão ser de aço carbono zincado a fogo, tipo pesado e estar no mínimo a 2,30 m do piso acabado.

2.3.9 - Elementos divisores

• Finalidade: manter fisicamente um elemento divisor entre a Câmara Transformadora e o edifício com intuito de se obter uma independência física entre as estruturas.

• Características: o elemento divisor, quando necessário, deve ser definido pelo responsável pela elaboração do Projeto Civil e ter espessura mínima de 2,50cm.

2.3.10 – Tratamento Paisagístico

• Finalidade: adequar o Projeto Civil ao projeto paisagístico do empreendimento, quando necessário, observando as condições de acesso para serviços de implantação e manutenção e as possíveis interferências.

• Características: execução de, a critério do interessado, revestimentos, desníveis e outros detalhes em função do paisagismo.

LINHA DE DUTOS EMPREGO ITEM MATERIAL

DESENHO ENVELOPAMº DIÂMETRO EXT. (mm) VIA PÚBLICA INTERESSADO

PVC MP-96-01 SIM 132 SIM SIM

PEAD CORRUGADO FLEXÍVEL MP-96-02 SIM 155,5 SIM SIM 2.3.9

AÇO ZINCADO A QUENTE (*) - NÃO 100 NÃO SIM

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Notas:

• não será admitido a execução de jardins ou similares sobre quaisquer tipos de tampas;

• sobre as lajes, pode ser admitido jardim desde que seja especificado sistema de impermeabilização e drenagem das mesmas;

3 - NOTA GERAL O presente Fascículo substitui os seguintes documentos:

• Fascículo Câmaras Transformadoras – Edição de Julho de 2.002; • Comunicado Técnico número 11; • Nota Técnica CT-DP-371/97, CT-DH-327/97, CT-DE-553/97 de 27/08/97; • “Recomendações e Critérios para Projetos Estruturais de Câmaras

Transformadoras Apoiadas sobre Lajes de Subsolo de Edificações”, CAR 133/97 de 19/08/97, da ABECE – Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural.

4. PROJETO CIVIL 4.1 - Definição O Projeto Civil para a implantação de Câmara Transformadora em INTERESSADO tem por finalidade demonstrar a adequação das Diretrizes Técnicas (item 2) e Projetos Civis padrão da ELETROPAULO às condições locais do empreendimento. O Projeto Civil será constituído por:

• Construção In-loco: Projeto de Locação e Projeto Estrutural – Fôrma e Armação;

• Construção Pré-Moldada: Projeto de Locação. 4.2 – Projeto de Locação 4.2.1 - Composição O Projeto de Locação deve ser elaborado sobre o Projeto de Arquitetura do INTERESSADO e composto de:

• Planta do pavimento térreo, com interface com a via pública (seccionado após o Centro de Medição, Cabine de Barramentos ou Caixa “W”), demonstrando o posicionamento da Câmara Transformadora;

• Planta do 1º subsolo, contendo as informações internas da Câmara Transformadora bem como o posicionamento das Linhas de Dutos e a sua quantidade;

• Cortes longitudinais (2) e transversais (2) passando pela Câmara Transformadora (tampas), grades de ventilação, linha de dutos, Centro de

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Medição, Cabine de Barramentos ou Caixa “W”, demonstrando com clareza a independência estrutural entre a Câmara Transformadora e o edifício bem como os desníveis entre os pavimentos e a via pública;

• Planta de situação, onde será demonstrada a locação do terreno do INTERESSADO em relação à quadra, contendo a respectiva via pública, demonstrando também a interligação da obra interna com o sistema de distribuição da ELETROPAULO;

• Os desenhos deverão ser devidamente cotados, conforme desenhos padrões;

• Seção transversal das Linhas de Dutos; • Detalhe do Sistema de Ventilação, conforme desenhos mencionados na

Tabela 04; • Legenda padrão ELETROPAULO, conforme Anexo 2.

Observações:

• O INTERESSADO pode solicitar previamente a análise de um anteprojeto,

referente à locação da obra, antes da elaboração do Projeto Civil. O mesmo deve reproduzir ao máximo à futura locação da obra;

• Deve ser demonstrada a interligação do sistema de drenagem da Câmara Transformadora ao sistema de drenagem do edifício. Não havendo a possibilidade de demonstrar toda esta interligação, representar adjacente ao duto a nota: “INTERLIGADO AO SISTEMA DE DRENAGEM DO EDIFÍCIO”. O INTERESSADO deve encaminhar projeto específico (civil e elétrico) do sistema de drenagem quando o mesmo for independente da do edifício;

• A Linha de Dutos, para a rede primária situada na via pública, deve ser representada seccionada, com a indicação de profundidade e quantidade de dutos da mesma, com as seguintes notas: sistema aéreo: “DIRECIONADA AO POSTE A SER LOCADO PELA ELETROPAULO” (a ELETROPAULO irá fornecer o croqui do local de instalação do poste quando da análise do projeto);sistema subterrâneo: “DIRECIONADA PARA A REDE SUBTERRÂNEA DA ELETROPAULO”.

• Em função das condições locais, pode haver necessidade de adição de outras construções padronizadas pela ELETROPAULO, para possibilitar a interligação da rede de distribuição na via pública com a Câmara Transformadora e com a Cabine de Barramentos ou Caixa “W”. A ELETROPAULO definirá necessidade, o tipo e quantidade dessas construções através de consulta preliminar. Essas construções estão relacionadas conforme Tabela 12.

• A ELETROPAULO será responsável pela elaboração do Projeto Civil quando da necessidade de obras civis na via pública, para interligação do INTERESSADO ao sistema subterrâneo, inclusive pela sua execução. A responsabilidade da ELETROPAULO será efetuar os serviços, projeto e execução, até o alinhamento do terreno do INTERESSADO com a via pública.

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Tabela 12

DESCRIÇÃO DESENHO DIMENSÕES (m) POÇO DE INSPEÇÃO CP-93-01 4,00 X 2,00 X 1,90

MINI POÇO DE INSPEÇÃO CP-93-02 2,00 X 2,00 X 1,90 POÇO DE INSPEÇÃO PRÉ-MOLDADO CP-93-07 4,00 X 2,00 X 1,90

MINI POÇO DE INSPEÇÃO PRÉ-MOLDADO CP-93-08 2,00 X 2,00 X 1,90

CAIXA DE PASSAGEM - TIPO I CP-94-03 1,30 X 1,30 X 1,90

4.2.2 – Elaboração Deve ser elaborado em folhas tamanho padrão A1, escala 1:50, exceto:

• Planta de Situação: escala 1:500; • Seção transversal das Linhas de Dutos: escala 1:20; • Detalhe do Sistema de Ventilação: escala 1: 50.

4.2.3 - Apresentação O Projeto de Locação deve ser encaminhado à ELETROPAULO para análise da seguinte forma:

• 3 vias em papel; • arquivo digital em “dwg” em disquete ou CD-Rom; • cópia da ART do Engenheiro Civil Projetista; • carta oficializando o encaminhamento.

4.3 - Projeto Estrutural 4.3.1 – Construção In-Loco O Projeto Estrutural deve ser elaborado baseado no Projeto de Locação, nos desenhos padrão, carregamentos adicionais descritos abaixo e resistência dos materiais. Será composto de:

• Projeto de Fôrma; • Projeto de Armação.

4.3.1.2 – Carregamentos 4.3.1.2.1 – Cargas Permanentes

• Peso dos Transformadores:

500 kVA : 2,5 tf; 750 kVA (*): 3,2 tf; 1.000 kVA (*): 4,0 tf; 2.000 kVA (*): 6,5 tf.

(*) quando utilizados no sistema Reticulado, acrescentar 1,2 tf, referentes aos equipamentos Chave Primária e Protetor.

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4.3.1.2.1 – Cargas Acidentais

• Pressão Interna (carga de explosão) sobre as lajes e paredes: 6,0 tf/m2.

• Sobrecarga na laje superior: Atender NBR 10160

• (correspondente a uma sapata de caminhão dos Bombeiros): 1,0 tf/m2.

4.3.1.3 – Resistência dos materiais 4.3.1.3.1 – Concreto

• Resistência mínima característica à compressão (fck): 35 MPa; • Espessura de paredes e piso: 0,20m.

4.3.1.4 – Detalhes construtivos 4.3.1.4.1 – Aberturas na estrutura

• O projetista deve prever as devidas aberturas nas paredes e lajes, conforme necessidades de projeto, com os devidos reforços estruturais. Para a embocadura da Linha de Dutos em direção a via pública, deve ser prevista uma “faixa” para abertura na respectiva parede, onde a embocadura pode ser executada, desde a altura de 1,00m (um metro) do piso, até a laje superior da Câmara Transformadora. Tal medida se deve a possíveis interferências que impliquem na mudança de profundidade da implantação da Linha de Dutos, quando da execução de obras na via pública. A responsabilidade pela abertura e fechamento deste ponto da construção será do INTERESSADO.

4.3.1.4.2 – Argolas

• Os pontos de fixação das argolas deverão ser demonstrados na Planta de Fôrma, conforme descrito no item 2.3.6. Quando as mesmas ficarem na projeção da entrada de equipamentos, deverão ser deslocadas imediatamente, na mesma altura, para a esquerda ou a para direita fora desta projeção.

4.3.1.5 - Elaboração O Projeto Estrutural deve ser elaborado em folhas tamanho padrão e em escala 1:50, preferencialmente.

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4.3.1.6 - Apresentação O Projeto Estrutural deve ser encaminhado à ELETROPAULO para análise da seguinte forma:

• 2 vias em papel; • cópia da ART do Engenheiro Civil Projetista;

Notas:

• O Empreendedor e o calculista/projetista terão total responsabilidade (civil e criminal) pelos cálculos estruturais de concreto e ferragem da Câmara Transformadora, inclusive prevendo nesses cálculos a influência de uma eventual explosão do transformador e equipamentos internos à Câmara Transformadora.

4.3.2 – Construção Pré-Moldada. 4.3.2.1 – O empreendedor pode utilizar câmara pré-moldada de “fornecedor homologado” pela ELETROPAULO, neste caso estará dispensado de apresentação do projeto e cálculo estrutural. 4.4 – Análise e Liberação para Execução A ELETROPAULO efetuará análise do Projeto Civil, conforme as diretrizes contidas no presente Fascículo e baseado nos itens constantes no “check list”, conforme anexo 3. A liberação do Projeto Civil para execução estará condicionada à aprovação do respectivo Projeto Elétrico. Nota: Havendo necessidade de consultas técnicas à ELETROPAULO durante o decorrer da elaboração do Projeto Civil pelo INTERESSADO, para dirimir eventuais dúvidas que porventura o presente Fascículo não contemple, o INTERESSADO deve se dirigir diretamente à respectiva Unidade da ELETROPAULO, responsável pelo atendimento, para esclarecimentos e viabilização do Projeto.

5 - EXECUÇÃO DA OBRA A execução da obra deve seguir estritamente ao Projeto Civil elaborado pelo INTERESSADO.

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5.1 - Início Os serviços projetados somente podem ser iniciados após:

• Liberação do Projeto Civil pela ELETROPAULO; • Apresentação de cronograma de execução, com data de início prevista e

ART do Engenheiro Civil responsável pela execução.

A ELETROPAULO fornecerá ao INTERESSADO a relação de materiais padrão que deverão ser retirados nos almoxarifados da empresa.

5.2 – Acompanhamento das Obras Após o comunicado de início das obras pelo Interessado, a ELETROPAULO acompanhará o andamento da obra, conforme cronograma apresentado, onde um profissional da área Civil acompanhará a execução da obra, com objetivo de verificar a sua realização de acordo com a padronização da ELETROPAULO, bem como tirar eventuais dúvidas construtivas que porventura ocorram. As etapas onde haverá visita da ELETROPAULO no local da Obra serão:

• Locação da Obra; • Acompanhamento de etapas construtivas; • Recebimento da Obra.

A comunicação preliminar das etapas de visita deve ser solicitada pelo INTERESSADO em 48 horas. Caso a ELETROPAULO não seja comunicada para acompanhamento das etapas, a mesma pode tomar as devidas medidas, que podem ser até o não aceitamento da Obra. O INTERESSADO pode seguir como referência as Especificações Técnicas de construção da ELETROPAULO, conforme segue abaixo:

- Especificação referente à construção de Câmara Transformadora - Especificação referente à construção de Linha de Dutos

5.3 – Recebimento da Obra O recebimento da Obra será realizado em vistoria a ser feita pela ELETROPAULO em conjunto com o INTERESSADO, baseado nos itens constantes no “check list”, Anexo 4. Quando do recebimento da obra, o INTERESSADO deve formalizar junto à ELETROPAULO um Termo de Responsabilidade quanto à manutenção da fidelidade do Projeto Civil executado. Havendo necessidade posterior de alteração do Projeto, o INTERESSADO deve formalizar o pedido antecipadamente à ELETROPAULO.

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O INTERESSADO deve fornecer neste momento o cadastramento ‘as built’ da Obra, nas mesmas diretrizes para elaboração do Projeto Civil, em arquivo digital “dwg”, em disquete ou CD ROM. Após a aceitação e o recebimento da Obra Civil, a ELETROPAULO internamente viabilizará os serviços de montagens elétricas. 6 – ANEXOS Anexo 1 – Desenho de Posições das Câmaras Transformadoras em função de seus lados Anexo 2 – Legenda Padrão Anexo 3 – “Check List” de Análise do Projeto Civil Anexo 4 – “Check List” da Execução da Obra 7 – RELAÇÃO DE DESENHOS CITADOS

DES. ATUAL DESCRIÇÃO

CP-91 INSTALAÇÃO DE LINHA DE DUTOS CP-91-01 DUTOS ENVELOPADOS COM CONCRETO CP-91-04 EMBOCADURA

CP-96 INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES CP-96-01 MINI CT PADRÃO CP-96-02 MINI CT VENTILAÇÃO NATURAL CP-96-03 CT PADRÃO CP-96-04 CTV PADRÃO VENTILAÇÃO NATURAL CP-96-05 CT DE GRADE CP-96-06 CT 2000 CP-96-07 CT 2000 VENTILAÇÃO NATURAL CP-96-26 MINI CÂMARA RADIAL PRÉ-MOLDADA LEITO CARROÇÁVEL ATÉ 1000 KVA CP-96-27 MINI CÂMARA RADIAL INTERNA PRÉ-MOLDADA ATÉ 500 KVA CP-96-28 CÂMARA TRANSFORMADORA PRÉ-MOLDADA PADRÃO ATÉ 1000 KVA CP-96-29 MINI CÂMARA RADIAL INTERNA PRÉ-MOLDADA ATÉ 1000 KVA CP-96-08 TAMPA DE CONCRETO PARA MINI CT - TIPO I CP-96-09 TAMPA DE CONCRETO PARA CT PADRÃO - TIPO II CP-96-10 TAMPA DE CONCRETO PARA CT 2000 - TIPO III CP-96-11 GRADE METÁLICA DE VENTILAÇÃO MCTV - TIPO I CP-96-12 GRADE METÁLICA DE VENTILAÇÃO CTG - TIPO III CP-96-30 GRADE METÁLICA DE VENTILAÇÃO MCTPI500, MCTPI1000, MCTPLC, CTPP - TIPO VCP-96-13 CAIXA DE VENTILAÇÃO TIPO I CP-96-14 CAIXA DE VENTILAÇÃO TIPO II CP-96-22 TAMPA DE CONCRETO PARA CTP

CP-93 POÇO DE INSPEÇÃO CP-93-01 POÇO DE INSPEÇÃO 4,00 m x 2,00 m x 1,90 m CP-93-02 MINI POÇO DE INSPEÇÃO 2,00 m x 2,00 m x 1,90 m CP-93-07 POÇO DE INSPEÇÃO EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO 4,00m x 2,00m x 1,90m CP-93-08 MINI POÇO DE INSPEÇÃO EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO 2,00 m x 2,00 m x 1,90 m

Page 16: Fasc Camaras Transform V5

CÂMARAS TRANSFORMADORAS

CP-94 CAIXA DE PASSAGEM CP-94-03 CAIXA DE PASSAGEM - TIPO I CP-94-13 CAIXA DE PASSAGEM PARA ATERRAMENTO

MP-96 MATERIAIS CIVIS MP-96-20 ESCADA PADRÃO PARA CÂMARA TRANSFORMADORA PRÉ-MOLDADA MP-96 21 ESCADA PADRÃO MP-96-26 TAMPÃO ARTICULADO MP-96-01 DUTO DE PVC RÍGIDO COM PONTA E BOLSA PARA REDES SUBTERRÂNEAS MP-96-02 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL DE PEAD PARA REDES SUBTERRÂNEAS MP-96-08 LUVA PARA DUTO DE PVC RÍGIDO PARA REDES SUBTERRÂNEAS MP-96-09 BOCAL PARA DUTO DE PVC RÍGIDO PARA REDES SUBTERRÂNEAS MP-96-10 TAMPÃO PARA DUTO FLEXÍVEL DE PEAD PARA REDES SUBTERRÂNEAS MP-96-22 HASTE DE ATERRAMENTO MP-96-23 ARGOLA PADRÃO MP-96-28 TAMPA PARA CAIXA DE PASSAGEM MP-96-37 GUARNIÇÃO PARA CAIXA DE PASSAGEM MP-96-38 ESLINGA DE POLIESTER

CP-98 SISTEMA DE ATERRAMENTO CP-98-11 ATERRAMENTO EM CÂMARAS TRANSFORMADORAS SUSPENSAS

Valdivino/César