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Auditoria Prof. Fernando Gama

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  • Auditoria Prof. Fernando Gama

  • Auditoria Governamental

    u Diferentemente de outras disciplinas, a auditoria no uma matria linear.

    u Ela circular. Ou seja, ela no tem uma sequncia lgica e linear de estudo, j que possui mltiplas fontes de estudo. Temos as normas internacionais, as fontes nacionais, as normas do TCU, do controle interno, e recentemente, as NAG Normas de Auditoria Governamental.

  • Auditoria X Administrao

    u Disciplina sem uma sequncialinear

    u Difusau Utilizada em ramos distintosu Base nica

  • O que no auditoria

  • O que auditoria

  • Estudo Contextual

    u Esses exemplos mostram que este curso estestruturado para funcionar em uma nova perspectiva de ensino: o estudo contextual.

    u Para quem nunca ouviu falar sobre isso, talvezesteja apenas no associando o nome pessoa.

    u O estudo contextual ocorre quando o ensino feito com base em situaes do dia-a-dia para ilustrar o contedo a ser ensinado, ao invs de usar conceitos abstratos.

    u A contextualidade usada muito em provasrealizadas pelo CESPE onde se exige que o candidato raciocine sobre determinada situaoprtica.

  • Auditoria

    u Mas antes de comear o estudo de normas de auditoria, importante entender a lgica que est por trs, a base do que auditoria, j que muitas vezes as normas usam palavras diferentes para definir coisas em iguais em contextos variados.

  • Auditoria

    u Auditoria, por exemplo, pode ser considerada uma tcnica de contabilidade, segundo as normas da CFC.

    u Para o TCU, auditoria um instrumento de fiscalizao.

    u Para as normas internacionais, auditoria o exame independente de contas contbeis.

  • A quem se direciona essecurso

    u Esse curso de auditoria destina-sequeles alunos que estointeressados em concursos da reade controle e de gesto, como osdos Tribunais de Contas,Controladorias Gerais, Auditorias e,em certo grau, os cargos de fiscaistributrios.

  • Auditoria

    u Esse curso vai abordar a auditoria como tcnica da contabilidade, com enfoque na auditoria do setorpblico.

    u Vamos, nessa primeira parte, discutir:u A) conceitos de auditoria;u B) fundamentos do surgimento de auditoria;u C) relao da auditoria com o setor pblico;u D) classificao das auditorias no setor pblico;u E) dimenses da avaliao no setor pblicou F) NAG

  • Auditoria Primrdios

    u Como surgiu a auditoria?u poca das grandes navegaes

    u Necessidade de fazer cumprir normas distncia

    u Conferncia de clculos e nmeros de demonstraes contbeis

    u Relao de accountability

  • Auditoria

    u Ento vamos comear com trspequenas estrias.

    u FRIAS NO NORDESTE

    u O FAZENDEIRO E A PONTE

    u A LIO DE CASA

  • Auditoria & Accountability

    u A auditoria tem uma relao muitoforte e intrnseca com a accountability.

    u Mas o que vem a ser accountability.u Sempre que temos uma relao com

    um principal delegando autoridadee poder para um agente com vistas consecuo de um objetivo pr-determinado.

  • Accountability

    PRINCIPAL --- CONCEDE RECURSOS, AUTORIDADE, RESPONSABILIDADE PARA O AGENTE

    O AGENTE TEM O DEVER DE PRESTAR CONTAS SOBRE A SUA ATUAO.

    AgentePrincipal

    recursos

    Prestao de contas

  • Accountability e conflito

    u de se esperar que nem sempre o agente vai agir de acordo com o combinado..

    u Mais prxima da situao e maisconhecedor do negcio que o prpriodono, h uma tentao no agente emagir em benefcio prprio.

    u O QUE CHAMAMOS DE TEORIA OU CONFLITO DE AGNCIA.

  • TEORIA OU CONFLITO DE AGNCIA

    u A TEORIA OU CONFLITO DE AGNCIA OCORRE QUANDO H INCENTIVOS PARA QUE O AGENTE PROCEDA DE MANEIRA DIVERSA DO QUE A ACORDADA COM O PRINCIPAL.

    u PARA COIBIR ESSE TIPO DE PRTICA, SURGIU A AUDITORIA E A CONTABILIDADE

  • TEORIA DE AGNCIA

    u Assim, segundo essa teoria, os conflitos de agencia aparecem quando o bem estar de uma parte o proprietario denominada principal, depende das decisoestomadas por outra, responsavelpela gestao do patrimonio do principal, denominada agente.

  • Auditoria e Conflito de Agncia

    u Surgiu a necessidade da criao de um trabalho, uma funo, com a finalidade exclusiva de verificar se os agentes esto cumprindo as ordens e normas emanadas pelo patro (principal).

  • Auditoria e Conflito de Agncia

    u Nem sempre o agente (sim, o empregado) vai agir de acordo com o que preconiza o patro, porque os interesses so opostos e, por isso mesmo, para que o patro possa desfrutar da Cte DAzur necessrio que os funcionrios sejam muito bem vigiados

  • Auditoria e conflito de interesse

    u A assimetria de interesses significaque o agente na gesto em nome do principal (proprietrio) tende a defender interesses que sodiferentes dos interesses do proprietrio.

  • Auditoria e teoria de agncia

    u Agrava essa situao o que se chama de assimetria de informaes, ou seja, por estar emcontato direto com a gesto, o agente possui informaes que o proprietrio desconhece, essa a assimetria de informaes.

  • Auditoria e Teoria de Agncia

    u Deste feito, ensejou que um terceiro, independente da relaode agncia, verificasse as informaes prestadas pelo agenteao principal.

  • Auditoria e conflito de agncia

    u A teoria do agente diz que o patro entrega recursos para o agente, que gere o patrimnio, mas que, em troca deve lhe prestar contas da sua regular utilizao, para que o principal possa ter a certeza de que o dinheiro foi bem utilizado

  • Auditoria e conflito de agncia

    u Surge assim, a auditoria e a contabilidade, com a finalidadebsica de produzir relatrioscontbeis e demonstrativos para que o principal tivesse informaessobre a gesto do agente.

    u Assim, o bero da auditoria a auditoria das demonstraescontbeis.

  • Auditoria das Demonstraes

    u A auditoria das demonstraescontbeis a me de todas as auditorias. Por ser a primeira, elaque trouxe os principais paradigmassobre a atividade e a profisso de auditoria.

    u At hoje, as normas de auditoria das demonstraes contbeis orientam osprocedimentos em diversos outros campos de auditoria.

  • Auditoria das demonstraescontbeis

    u Assim, a auditoria das demonstraescontbeis criou uma infinidade de conceitos que orientou as auditoriasnos demais setores, tais como:u Auditoria ambiental;u Auditoria do setor pblico;u Auditoria de dvidas;u Auditoria interna.u Auditoria fiscal.

  • Auditoria das demonstraescontbeis

    u Assim, os princpios da independncia(real e aparente), a necessidade de teruma posio de integridade; da ausncia de interesses nos objetivos da fiscalizao, a neutralidade emrelao ao objeto auditado so todosprincpios oriundos das auditorias das demonstraes contbeis que soaplicveis a todas as reas da auditoria.

  • Auditoria das DemonstraesContbeis

    u No entanto, por muito tempo a auditoria das demonstraes contbeisfoi regulada pelas normas do ConselhoFederal de Contabilidade, chamada de NBC T 11.

    u As NBC T 11, editada em 93, reguloudurante muito tempo a prtica de auditoria das demonstraes contbeisno Brasil.

  • Auditoria das DemonstraesContbeis

    u No entanto, h um movimento grandenos ltimos anos de convergir as normas brasileiras de contabilidade(inclusive de auditoria) s normasinternacionais.

    u Nesse sentido, as normas de contabilidade pblica, por exemplo, mudaram bastante no ano de 2009, dando lugar s novas normas que estoem consonncia com as normasinternacionais.

  • Auditoria das DemonstraesContbeis

    u No campo da auditoria, as NBC T 11, que continham bastantecontedo regional, foramintegralmente substitudas pelasNBC TA, que revogaram a normaanterior e trataram de forma totalmente diversa os conceitos e procedimentos previstos na NBC T 11.

  • Estrutura das NormasBrasileiras de Contabilidade

    u Em fevereiro de 2009, o CFC editoua Resoluo 1156/09, que dispesobre a Estrutura das NormasBrasileiras de Contabilidade.

  • Normas de auditoria

    u As normas brasileiras de contabilidadeincluem:

    u a) cdigo de tica profissional do contabilista;

    u b) normas de contabilidade; u c) normas de auditoria independente; u d) normas de auditoria interna;u e) normas de percia

  • Normas de auditoria

    u Essas normas cobrem aspectosprofissionais (NBC P+) e tcnicos(NBC T+) para cada uma das reas:

    u Contabilidade;u Auditoria Independente;u Auditoria Externa;

    u Percia

  • Normas de auditoria

    u As NBCs P estabelecem preceitos de conduta para o exerccioprofissional, enquanto que as NBC Ts estabelecem conceitos tcnico-doutrinrios, de estrutura e procedimentos a serem aplicados.

    u A identificao da rea a que a norma se rerfere feita pela adioda letra que identifique a rea.

  • Normas de auditoria

    u Assim, no caso de auditoria independente, a sigla se completa com a letra A. Dessa forma, as normasprofissionais aplicveis auditoria externa dada pela sigla NBC PA(norma profissional de auditoria), enquanto que para as normas tcnicas dada pela sigla NBC TA (normatcnica de auditoria).

  • Normas de auditoria

    u Vamos ter um momento apropriadopara discutir essas mudanas naauditoria das demonstraescontbeis com mais detalhes.

    u Por ora, bom frisar os conceitos jexpostos para que possamos passara um tipo de auditoria importante, a auditoria no setor pblico.

  • Teoria de agente e setorpblico

    u Embora a teoria da agente tenhasido muito importante na definioda auditoria privada e das demonstraes contbeis, ela noexplica totalmente o surgimento da auditoria no setor pblico.

  • Teoria de agncia no setorpblico

    u O problema de agncia na searapblica, em sntese, pode sertratado da seguinte forma: o principal, proprietrio, somos ns, eleitores, outorgantes do mandato; e o agente o nosso governante, outorgado para exercer essafuno.

  • Teoria da agncia e setorpblico

    u Dessa forma, no mundo pblicoexistem dois aspectosextremamente relevantes, estanques auditoria contbil:

    u 1. O cumprimento de normas de gesto e;

    u 2. O desempenho da gesto

  • Auditoria no setor pblico

    u a auditoria das demonstraescontbeis na seara pblica, por si, no seria suficiente para verificar o cumprimento de normas que se aplicam aos gestores de recursospblicos.

  • Auditoria do setor pblico

    u Evidentemente, no se versa aquisobre as normas especficas de divulgao de resultados e demonstraes contbeis, poisjustamente nessas que se baseia a auditoria contbil ou financeira.

  • Auditoria do setor pblico

    u Na auditoria do setor pblico amplia-se o espectro para normas que regemos prprios atos de gesto, como porexemplo: licitaes, contratos, admisso de pessoal, atividades de fiscalizao, oramento, e at as atinentes ao prprio processo de divulgao das informaes sobre a gesto

  • Auditoria do setor pblico

    u Estes so exemplos de atividades queinterferem diretamente no manejo dos recursos pblicos, para os quais necessrio um acompanhamento paraminimizar a ocorrncia de burla snormas citadas anteriormente, queinfelizmente se materializam porclientelismo, fraudes e desvios de recursos.

  • Auditoria no setor pblico

    u Nesse sentido, a auditoria dasdemonstraes financeiras torna-seaplicvel a esses atos, mas necessitade um foco no voltado ademonstrao adequada dos efeitosfinanceiros desses atos sobre osrecursos pblicos, mas aferir que osprprios atos de gesto soexecutados conforme as normas eprincpios da administrao pblica.

  • Auditoria no setor pblico

    u Nesse ponto, que se aplica umamodalidade de auditoria que seaproxima da financeira mas com elano se confunde pelos motivos jexpostos: auditoria deconformidade ou complianceaudit.

  • Auditoria no setor pblico

    u Assim, da fuso dessas duasmodalidades, auditoria contbil,financeira ou das informaes, queverifica a adequao das informaesdivulgadas, e a auditoria deconformidade, que verifica se aexecuo da gesto atende s normasatinentes, que se originou aAuditoria de Conformidade

  • Auditoria no setor pblico

    u Portanto, em sntese, podemosafirmar o seguinte:

    u Auditoria de Conformidade =u Auditoria Contbil (Informaes) +

    Auditoria de Regularidade(Legalidade)

  • Regularidade x Conformidade

    u Os termos regularidade econformidade, embora no possuam omesmo significado, nos termosapresentados anteriormente, sotratados muitas vezesindiscriminadamente. Ento muitocuidado com a banca, que podediferenciar os conceitos, de acordocom os tpicos supra, ou trat-los deforma equivalente .

  • Regularidade x Conformidade

    u Na normas da Intosai (vamos ver o que Intosai ainda) suas normasinternacionais de auditoria governamental a definio de regularidade se equivale a conformidade, por abrangercontas e registros contbeis e, inobstante, cumprimento de normas.

  • Auditoria no setor pblico

    u Assim, no setor pblico, temos,resumidamente, os seguintes tiposde auditoria:

    u A) auditoria de conformidade, queinclui a auditoria financeira e dasdemonstraes contbeis e anlisedos atos de gesto (esta ltima,chamada de regularidade);

    u B) auditoria operacional.

  • Auditoria Operacional

    u Falamos acima do primeiro aspectoestanque auditoria contbil, que,em suma, seria o cumprimento denormas atinentes aos prprios atosde gesto dos recursos pblicos,formando a conformidade(conformidade ou compliance).

  • Auditoria Operacional

    u Entretanto, conforme citado, existeum segundo aspecto relevante nagesto pblica que fica estanque aoprocesso de auditoria contbil e daprpria auditoria de conformidade(que, importa recapitular, seria umafuso da auditoria contbil e deregularidade) que a anlise do que agesto consumiu e do que impactou nasociedade, independente documprimento das normas.

  • Auditoria Operacional

    u A essa anlise se direciona a Auditoria Operacional, ou de Desempenho ou de Gesto, ou, ainda, de otimizao de recursos(performance audit).

  • Auditoria Operacional

    u A auditoria operacional ou de gesto preocupa-se em verificar a economia, a eficincia e a eficcia, e tem por objetivo determinar:

    u (a) se a administraodesempenhou suas atividades com economia, de acordo com princpios, prticas e polticasadministrativas corretas;

  • Auditoria Operacional

    u (b) se os recursos humanos, financeiros e de qualquer outranatureza so utilizados com eficincia, incluindo o exame dos sistemas de informao, dos procedimentos de mensurao e controle do desempenhoe as providncias adotadas pelasentidades auditadas para sanar as deficincias detectadas; e

  • Auditoria operacional

    u (c) a eficcia do desempenho das entidades auditadas em relao aoalcance de seus objetivos e avaliaros resultados alcanados em relaoqueles pretendidos.

  • Auditoria do setor pblico

    u Ainda, pertinente trazer ainformao sobre a classificao daauditoria em caso de superposio:

    u Pode haver, na prtica, umasuperposio entre as auditorias deregularidade e operacional ou degesto. Nesse caso, a classificaoda auditoria depender de seuobjetivo principal.

  • Auditoria do Setor Pblico

    u Percebam que as definies acima sopropcias para que se desenvolva o processo de responsabilizao, quemuitas vezes ser referido comoaccountability, que a banca podecobrar como principal objetivo da auditoria governamental.

    u Principal Objetivo da Auditoria Governamental = Garantir a accoutability, responsabilizao do gestor de recursos.

  • Conformidade x Operacional

    u Inobstante as definies internacionaisno mbito do TCU, a EFS brasileira, existe a Auditoria de Conformidade e Auditoria de Natureza Operacional

    u A auditoria de conformidade do TCU , digamos, a soma da auditoria contbil e de regularidade, o que se assenta com as origens desta auditoria nos termos apresentados no incio da aula.

  • Conformidade x Operacional

    u Sobre auditorias de conformidadesuscito a definio da IN TCU 63/2010, art. 1o:

    u VIII. exame da conformidade: anliseda legalidade, legitimidade e economicidade da gesto, em relaoa padres normativos e operacionais, expressos nas normas e regulamentosaplicveis, e da capacidade dos controles internos de identificar e corrigir falhas e irregularidades;

  • Conformidade x Operacional

    u Esse contedo das auditorias de conformidadetambm est relacionado no art. 70, da Constituio Federal:

    u Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao diretae indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, serexercida pelo Congresso Nacional, mediantecontrole externo, e pelo sistema de controleinterno de cada Poder.

  • Conformidade x Operacional

    u Auditoria de conformidade:u Aspectos de:

    u Legalidade

    u Legitimitidade

    u Economicidade

  • Conformidade x operacional

    u Definio da Portaria TCU 90/2003:Roteiro de Auditoria de Conformidade:

    u Auditoria de conformidade Instrumentode fiscalizao utilizado pelo Tribunalpara examinar a legalidade e alegitimidade (*)dos atos de gesto dosresponsveis sujeitos a sua jurisdio,quanto ao aspecto contbil, financeiro,oramentrio e patrimonial.

    u (*) faltou a norma do TCU citareconomicidade

  • Conformidade x operacional

    u Percebam que essas normas noincluem economicidade, dimensode avaliao que veio a ser includana avaliao da prestao de contaspela IN 63/2010 supra citada.

  • Conformidade x Operacional

    u O artigo 1o. da IN TCU 63/2010 prevtambm o exame do desempenho:

    u IX. exame do desempenho: anlise da eficcia, eficincia, efetividade e economicidade da gesto em relao a padres administrativos e gerenciaisexpressos em metas e resultadosnegociados com a administrao superior ou definidos nas leis oramentrias, e da capacidade dos controles internos de minimizar riscos e evitar falhas e irregularidades;

  • Conformidade x Operacional

    u Assim, a auditoria de naturezaoperacional (ANOp) o meio que oTCU - e recentemente alguns TCEs -utiliza para materializar, ou seja,pr em prtica, a auditoria dedesempenho ou de gesto.

  • Operacional

    u No TCU a Auditoria de NaturezaOperacional se divide em duasmodalidades:

    u 1. Avaliao de DesempenhoOperacional 2. Avaliao deEficcia de Programa de Governo

  • Operacional: avaliao de desempenho operacional

    u 1a Auditorias de desempenhooperacional: focar aogovernamental quanto aos aspectosda economicidade, eficincia e eficcia; e

  • Operacional: avaliao de programas

    u 2a Auditorias de avaliao de programa: focar nos programas de governo, alm dos aspectos de economicidade, eficincia e eficcia, a efetividade da aogovernamental.

  • Operacional

    u Previso no Regimento Interno do TCU (Res. 155/2002):

    u Art. 239. Auditoria o instrumento de fiscalizao utilizado pelo Tribunal para:

    u ...u II avaliar o desempenho dos rgos e

    entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aosaspectos de economicidade, eficincia e eficcia dos atos praticados;

  • Operacional

    u Entretanto, o instrumento utilizado paramaterializar as avaliaes de desempenho a Auditoria de Natureza Operacional, em duasmodalidades:

    u 1a Auditorias de desempenho operacional: focar ao governamental quanto aosaspectos da economicidade, eficincia e eficcia; e

    u 2a Auditorias de avaliao de programa: focarnos programas de governo, alm dos aspectosde economicidade, eficincia e eficcia, a efetividade da ao governamental.

  • Operacional

    u Percebam que efetividade estatrelada apenas modalidadeavaliao de programas.

  • Dimenses da avaliao

    u No incio desta aula, foi ensinado queas avaliaes de uma auditoria contbil no buscavam atender a determinados aspectos relevantes naadministrao pblica. Esses aspectos, designados vrias vezes comoeconomicidade, eficincia, eficcia e efetividade, denominam-se dimenses de avaliao.

  • Dimenses da avaliao

    u Percebe-se que, no mbito da auditoria operacional, subsistem a economicidade, eficincia, eficcia, efetividade. Contudo a efetividade est ligada a modalidade de auditoria operacional denominada avaliaode programa

  • Dimenses da avaliao

    CONFORMIDADE OPERACIONAL

    LEGALIDADE EFICINCIA

    LEGITIMIDADE EFICICCIA

    ECONOMICIDADE ECONOMICIDADE

    EFETIVIDADE(na anlise de programas)

  • Dimenses de avaliao

    u Economicidade: Verificao se o preo pago pelo insumos envolvidosno objeto de auditoria razovelem relao a similares cujaqualidade no comprometeria a ao governamental Exame do oramento

    u Relao: Preo Praticado / MelhorPreo

  • Dimenses da avaliao

    u Eficincia: Verificao dos quantitativos de insumosempregados para gerar o resultadopretendido (metas) Exame do oramento e dos processos.

    u Relao: Quantidades empregadasno processo / Quantidades mnimaspossveis no processo

  • Dimenses da avaliao

    u Eficcia: Verificao dos resultadosem cumprimento de metas Examedos produtos esperados e produzidos.

    u Relao: Resultado Cumprido / Resultado Esperado (meta)

  • Dimenses de avaliao

    u Efetividade: Verificao do benefcio, impacto, efeito geradopelos resultados, isoladas as variveis exgenas do programa quecontriburam para esse benefcio.

  • Dimenses de avaliao

    u Efetividade

    u Relao: u Benefcios, impactos, efeitos esperados/ u (Benefcios, impactos, efeitos atingidos

    variveis exgenas)u Observar a regra do incompleto mas

    correto, por vezes no aparecer asubtrao das variveis exgenas na relaotrazida em uma afirmativa para julgamentodos Senhores sobre sua correo.

  • Dimenses da avaliao

    u Exemplo: Programa de MerendaEscolar da Regio X.

    u Economicidade: Valor dos alimentos, valor do transporte e distribuio, remunerao dos nutricionistas, custo da confecodos cardpios, custo das balanasde preciso, etc Oramento(preo).

  • Dimenses da avaliao

    u Eficincia: Forma de contratao dos insumos acima, avaliao dos nutricionistas, processo de levantamento dos quantitativos de arroz, feijo, farinha de trigo, gua, etc, considerando o valor nutricionalda merenda, perdas por perecimento, ciclo de compras, forma de requisioda distribuio (remunerao de insumos ociosos) Oramento(quantitativos) e processos.

  • Dimenses da avaliao

    u Eficcia: As metas so coerentes? Mdia de aumento de peso % de cada criana uma meta razovel? Nmero de refeies realizadas no melhor? Ou ser adequadoquantidade servida e consumida de alimentos? Foram cumpridas? metas- Produtos.

  • Dimenses da avaliao

    u Efetividade: Como e quantosbeneficirios foram atingidos? A famlia um beneficirio indireto? Havia beneficirios inscritos emprograma de alimentao familiar alm do de merenda escolar?

  • Dimenso da avaliao

    u Outro aspecto da dimenso aeqidade, ou seja, se o programavem sendo implementado demaneira justa entre seus clientesefetivos e potenciais.

  • Questes de concurso

    u (CESPE/ACE-TCU/2007/107) Suponha queuma auditoria, realizada em uma escolaagrcola federal subordinada ao Ministrio daEducao, tenha constatado falhas edeficincias na rea oramentrio financeira,no sistema escola-fazenda e na rea derecursos humanos. Nessa situao hipottica,a auditoria descrita um exemplo deauditoria de natureza operacional, queabrange, inclusive, avaliao de programas, oque permite equipe de auditoriapronunciar-se sobre o aumento da evasoescolar em virtude da situao.

  • Questes de concurso

    u (CESPE/ACE-TCU/2007/107) Suponha queuma auditoria, realizada em uma escolaagrcola federal subordinada ao Ministrio daEducao, tenha constatado falhas edeficincias na rea oramentriofinanceira, no sistema escola-fazenda e narea de recursos humanos. Nessa situaohipottica, a auditoria descrita um exemplode auditoria de natureza operacional, queabrange, inclusive, avaliao de programas, oque permite equipe de auditoriapronunciar-se sobre o aumento da evasoescolar em virtude da situao.

  • Questes de concurso

    u Fatia 01: Suponha que umaauditoria, realizada em uma escolaagrcola federal subordinada aoMinistrio da Educao, tenhaconstatado falhas e deficincias narea oramentrio financeira, no sistema escola-fazenda e na rea de recursos humanos. - Contexto

  • Questes de concurso

    u Fatia 02: Nessa situao hipottica, a auditoria descrita um exemplode auditoria de naturezaoperacional, que abrange, inclusive, avaliao de programas, o quepermite equipe de auditoria pronunciar-se sobre o aumento da evaso escolar em virtude da situao. - Correto

  • Questes de concurso

    u O gabarito C. Vale comentar que o fato de as falhas e deficincias se encontrarem no mbito da rea oramentrio financeira e de recursos humanos de uma escola podeminduzir o candidato a considerar a situaocomo de uma auditoria de regularidade. Contudo, est destacado em vermelho:

    u 1.0.41 Pode haver, na prtica, umasuperposio entre as auditorias de regularidade e operacional ou de gesto. Nesse caso, a classificao da auditoria depender de seu objetivo principal.

  • Questes de concurso

    u (CESPE/ACE-TCU/2007/108) Ojulgamento das contas dos gestorespblicos em virtude de danos ao erriodecorrentes de atos de gesto ilegtimaou antieconmica, ou por desfalques oudesvio de dinheiros, bens e valorespblicos, um meio de deteco defraudes propiciado pela fiscalizaoadotada pelo TCU, e a modalidadeespecfica de auditoria que o TCU utilizapara detectar fraudes a auditoria deconformidade.

  • Questes de concursos

    u (CESPE/ACE-TCU/2007/108) Ojulgamento das contas dos gestorespblicos em virtude de danos ao erriodecorrentes de atos de gesto ilegtimaou antieconmica, ou por desfalques oudesvio de dinheiros, bens e valorespblicos, um meio de deteco defraudes propiciado pela fiscalizaoadotada pelo TCU, e a modalidadeespecfica de auditoria que o TCU utilizapara detectar fraudes a auditoria deconformidade.

  • Questes de concursos

    u Fatia 01: O julgamento das contasdos gestores pblicos em virtude de danos ao errio decorrentes de atosde gesto ilegtima ouantieconmica, ou por desfalquesou desvio de dinheiros, bens e valores pblicos, - Contexto a classificar

  • Questes de concurso

    u Fatia 02: um meio de deteco de fraudes propiciado pela fiscalizaoadotada pelo TCU, - Errado.

    u Essa uma questo que prescindedo conhecimento de auditoria pararesolv-la uma vez que basta saber que julgamento de contas no meio de deteco de fraudes.

  • Questes de concurso

    u Um dos motivos do julgamento justamente estabelecer a caracterizao da fraude constatadapreliminarmente via fiscalizao, podendo ser esta na modalidadeauditoria.

    u Fatia 03: e a modalidade especfica de auditoria que o TCU utiliza paradetectar fraudes a auditoria de conformidade. Errado.

  • Questes de concurso

    u A deteco de fraudes no aspecto especfico da auditoria de conformidade.

    u O exame das dimenses de avaliao compreende a verificaode fraudes.

    u Questo errada

  • Questes de concurso

    u (CESPE/ACE-TCU/2007/123) Considere-se que, emcumprimento a deciso do TCU, tenha sido elaboradorelatrio de auditoria na rea de licitaes e contratosde determinado tribunal e tenham sido constatadas asseguintes falhas na conduo de procedimentoslicitatrios: edital de licitao com imposiesrestritivas competio; prvio cadastramento delicitantes no sistema integrado de cadastramentounificado de fornecedores; exigncias, durante a fasede habilitao de licitantes, de documentos no-previstos em lei especfica; falta de critrio deaceitabilidade dos preos unitrio e global. Nesse caso,a situao descrita caracteriza uma auditoriaoperacional.

  • Questes de concurso

    u (CESPE/ACE-TCU/2007/123) Considere-se que, emcumprimento a deciso do TCU, tenha sido elaboradorelatrio de auditoria na rea de licitaes e contratosde determinado tribunal e tenham sido constatadas asseguintes falhas na conduo de procedimentoslicitatrios: edital de licitao com imposiesrestritivas competio; prvio cadastramento delicitantes no sistema integrado de cadastramentounificado de fornecedores; exigncias, durante a fasede habilitao de licitantes, de documentos no-previstos em lei especfica; falta de critrio deaceitabilidade dos preos unitrio e global. Nessecaso, a situao descrita caracteriza uma auditoriaoperacional.

  • Questes de concurso

    u Diferente da questo anterior, verifica-se que a assertiva delineia umasituao em que os exames da auditoria focam o cumprimento de normas, especificamente da conhecidaLei 8666/93. Contudo, ao final, o enunciado classifica a situao comode auditoria operacional, gerando umainconsistncia - Errada

  • Questes de concurso

    u (CESPE/ACE-TCU/2008/134) No Brasil, as disposies constitucionais e legaisconferem s entidades fiscalizadorassuperiores poderes para examinar a economicidade, a eficincia e a eficcia da ao governamental, o quea INTOSAI denomina de auditoria de otimizao de recursos, que se insere, juntamente com a auditoria de regularidade, no mbito geral da fiscalizao pblica.

  • Questes de concurso

    u Fatia 1: No Brasil, as disposiesconstitucionais e legais conferem sentidades fiscalizadoras superiorespoderes para examinar aeconomicidade, a eficincia e aeficcia da ao governamental, -Correto, o controle sobre osaspectos operacionais.

  • Questes de concurso

    u Fatia 2: o que a INTOSAI denominade auditoria de otimizao de recursos, que se insere, juntamentecom a auditoria de regularidade, no mbito geral da fiscalizaopblica. Correto, est de acordocom a INTOSAI.

  • Questes discursivas

    u Questo 1u Podemos afirmar que a Auditoria de

    Conformidade oriunda deauditorias de duas naturezas, quaisso?

  • Questes discursivas

    u Podemos afirmar que a Auditoria de Conformidade oriunda de auditorias de duas naturezas, quaisso?

    u Auditoria das demonstraescontbeis ou financeiras Auditoria de legalidade dos atos de gestoou de regularidade

  • Questes discursivas

    u Questo 2u Como denominada a auditoria que

    se presta a avaliar dimenses de economicidade, eficincia e eficcia?

  • Questes discursivas

    u Como denominada a auditoria quese presta a avaliar dimenses de economicidade, eficincia e eficcia?

    u Auditoria Operacional, ou de Desempenho ou de Performance ou de Gesto

  • Questes discursivas

    u Auditorias no setor pblico, nos termosdo TCU

    u Nos termos empregados pela legislao do TCU, quais so as duas naturezas de auditorias existentes?

    u Quais as modalidades e as respectivasdimenses de avaliao consideradas nasAuditorias de Natureza Operacional?

    u O que visa cada dimenso de avaliao?

  • Questes discursivas

    u Nos termos empregados pelalegislao do TCU, quais so as duasnaturezas de auditorias existentes?

    u 1. Auditoria de Conformidade; u 2. Auditoria de Desempenho.

  • Questes discursivas

    u Sobre essas auditorias, suscito a definio da IN TCU 63/2010, art. 1o:

    u VIII. exame da conformidade: anliseda legalidade, legitimidade e economicidade da gesto, em relaoa padres normativos e operacionais, expressos nas normas e regulamentosaplicveis, e da capacidade dos controles internos de identificar e corrigir falhas e irregularidades;

  • Questes discursivas

    u IX. exame do desempenho: anlise da eficcia, eficincia, efetividade e economicidade da gesto em relao a padres administrativos e gerenciaisexpressos em metas e resultadosnegociados com a administraosuperior ou definidos nas leis oramentrias, e da capacidade dos controles internos de minimizar riscose evitar falhas e irregularidades;

  • Questes discursivas

    u Quais as modalidades e as respectivas dimenses de avaliao consideradas nasAuditorias de NaturezaOperacional?

  • Questes discursivas

    u As Auditorias de Natureza Operacional se dividem em duas modalidades:

    u Avaliao de Desempenho ou de Gesto, busca examinar em que medida as organizaes governamentais estooperando de forma econmica, eficiente e eficaz e trata de aspectos relacionados a prticas antieconmicas e ineficientes, cumprimento de metas previstas, aquisio, proteo e utilizao dos recursos de rgose entidades pblicas e cumprimento de dispositivos legais.

  • Questes discursivas

    u Avaliao de Programa de Governo, tem por objetivo avaliar a efetividade* de programas e projetos governamentais, assim como a economicidade, eficincia, eficcia e eqidade** de suaimplementao.

    u * Prerrogativa dessa modalidade ** Conforme comentado em aula, as dimenses no so exaustivas. Equidade um exemplo no visto em aula, mas que est expressa em documento maisatual do Tribunal.

  • Questes discursivas

    u O que visa cada dimenso de avaliao?u Economicidade: valor monetrio dos

    recursos/insumos adquiridos em relaoao padro esperado;

    u Eficincia: modo de utilizao dos insumos para produzir o resultado, de forma que o processo de produo noexceda o consumo de insumos, alm do padro esperado;

    u Eficcia: anlise dos resultados emrelao ao esperado sem prejuzo da avaliao da coerncia das metas e dos objetivos estipulados;

  • Questes discursivas

    u Efetividade: Verificao do benefcio, impacto, efeito geradospelos resultados, isoladas as variveis exgenas do programa quecontriburam para esse benefcio;

    u Equidade: verificao das diferenas de impacto da implementao do programa emgrupos de beneficirios diversos.

  • Auditoria - conceitos

    bom que o aluno saiba, a essaaltura, que a auditoria uma tcnicada contabilidade, ao lado de outras:a) Escriturao contbil;b) Demonstraes contabeis;c) Anlise das demonstraes

    contbeis.d) Auditoria

  • Auditoria - conceitos

    u Auditoria , portanto, tcnica contbilque atrves de procedimentosprprios, objetiva obter elementos deconvico que permitam julgar se osregistros contbeis foram efetuados deacordo com os princpios fundamentaisda contabilidade e se asdemonstraes contbeis refletemadequadamente a situao econmico-financeira da entidade.

  • Auditoria - conceitos

    u Percebam, na definio de auditoria, um conceito bemprximo do conceito de auditoria contbil ou auditoria das demonstraes contbeis.

    u Na verdade, a auditoria umprocesso que tem apenas trspartes, independente da rea a quese refira.

  • Auditoria - conceitos

    u Eu costumo dizer que um auditor fazapenas uma coisa na sua vidaprofissional toda:

    u A) vai a campo para identificar umasituao encontrada;

    u B) compara a situao encontrada com uma norma ou um critrio objetivo;

    u C) emite um parecer ou um relatrio a respeito do que encontrou, considerando a norma ou padro.

  • Auditoria - Conceitos

    u Assim, a auditoria uma tcnicaque visa analisar se determinadosfatos e atos esto consonantes comcritrios pr-estabelecidos,sustentada em procedimentosespecficos, devendo ser relatada asituao encontrada com respaldoem evidncias e provasconsistentes.

  • Auditoria - conceitos

    u Nessa concepo, a auditoria extrapola os limites das CinciasContbeis e mergulha em outrasreas do conhecimento com a mesma finalidade: verificar se atosou fatos pertinentes a tais reasesto de acordo com critriospredeterminados em regras, normasou padres.

  • Auditoria - conceitos

    u Surgem assim, as especializaes da auditoria:

    u Auditoria interna analisa os fatos e atos ocorridos dentro de umainstituio, por funcionrios destamesma instituio.

    u Auditoria externa ou independente osatos ou fatos so verificados porprofissional liberal ou instituioindependente da auditada.

  • Auditoria - conceitos

    u Auditoria Governamental analisaos atos e fatos levados a efeito no setor pblico.

    u Auditoria operacional como visto, atua avaliando metas institucionaisrelativas economicidade, eficincia, eficcia e efetividade.

  • Auditoria interna x controleinterno

    u comum a utilizao dos termosauditoria interna, controleinterno e controladoria comosinnimos. No mbito do setorpblico, a auditoria interna batizada de controle interno,enquanto a auditoria externa chamada de controle externo.

  • Auditoria interna x controleinternou Attie diz que s vezes se imagina ser o

    controle interno sinnimo de auditoriainterna (.) o que uma ideia totalmenteequivocada, pois a auditoria internaequivale a um trabalho organizado dereviso e apreciao dos controlesinternos, normalmente executados porum departamento especializado, ao passoque o controle interno se refere aprocedimentos da organizao adotadoscomo planos permamentes da empresa.

  • Auditoria interna x controleinterno

    u Auditoria interna pessoal e equipeque executa e zela pelo controleinterno.

    u Controle interno conjunto denormas e procedimentosestabelecidos pela administrao daempresa ou entidade para controlarcomportamentos.

  • Controle Interno

    u O controle interno pode ser entendidocomo a conjuno de todos osprocedimentos de controle exercidosde forma isolada ou sistmica no mbito da organizao, contrapondo-se ao termo controle externo. J a conjuno controles internos passa a idia de um conjunto ou parte de taisprocedimentos.

  • Controle interno

    u Mais adiante afirmam que aosomatrio das atividades decontrole, permeados ao longo daestrutura organizacional, pode-sechamar de sistema de controleinterno.

  • Auditoria interna

    u Auditoria segundo o CFC, constitui-seem um conjunto de procedimentostecnicamente normatizados.

    u executada por meio deacompanhamento indireto deprocessos, avaliao de resultados eproposio de aes corretivas para osdesvios gerenciais da entidade qualest vinculada.

  • Auditoria interna

    u Os trabalhos de auditoria internaso executados por unidade de auditoria interna ou por auditor interno especialmente designadopara a funo e tem como principal caracterstica o assessoramente da alta administrao, buscandoagregar valor gesto.

  • Auditoria interna

    u O IIA Institute of Internal Auditors uma organizao no governamentalque congrega entidades de controleinterno mundo afora

    u O IIA define auditoria interna comouma atividade independente e objetiva que presta servios de avaliao e de consultoria com o objetivo de adicionar valor gesto e melhorar as operaes de umaorganizao.

  • Auditoria interna

    u A auditoria auxilia a organizao aalcanar seus objetivos adotandouma abordagem sistemtica edisciplinada para a avaliao emelhoria da eficcia dos processosde gerenciamento de riscos, decontrole e de governanacorporativa.

  • Fraude e erro

    u Fraude o termo fraude aplica-se aatos voluntros de omisso emanipulao de transaes eoperaes, adulterao dedocumentos, registros e relatrios,demonstraes contbeis, tanto emtemos fsicos como monetrios.

  • Fraude e erro

    u Erro o termo erro aplica-se a atosinvoluntrios de omisso,desateno, desconhecimento oum interpretao de fatos naelaborao de registros edemonstraes contbeis, bomcomo de transaes e operaes daentidade, tanto em termos fsicos,quanto monetrios.

  • Fraude e erro

    u A preveno de fraude e erros de competncia da administrao e no do Auditor.

    u O papel primordial da auditoria interna dar assistncia administrao da entidade no cumprimento dos seusobjetivos, cabendo a funo de assessorara administrao no trabalho de prevenode fraudes e erros, obrigando a inform-la sobre essas ocorrncias.

  • Auditoria interna no setorpblico

    u A auditoria interna, enquantofuno de assessoramento da altaAdministrao Pblica, develocalizar-se no nvel mximo, acimados demais rgos gestores, a fimde preservar a autonomia funcionale efetuar recomendaes para a correo dos desvios com maiorindependncia.

  • Auditoria interna no setorpblico

    u No passado recente, a auditoria interna esteve ligada a rgosfazendrios, no mesmo nvel das unidades auditadas.

    u Atualmente, o setor pblicopercebeu a importncia da autonomia das auditorias internas e as posicionou no nvel mximo da estrutura da administrao.

  • Normas de auditoria governamental

    u Normas de auditoria so prticaspadronizadas que orientamprofissionais a seguirem requisitostcnicos uniformes.

    u No Brasil, as normas para atividade deauditoria governamental estobaseadas em literaturasinternacionais, como as normas doGAO (Escritrio Americano), daINTOSAI e do IIA.

  • Normas de auditoria governamental

    u Recentemente, no ano de 2010, o Tribunal de Contas da Unioestabeleceu as normas de auditoria do TCU (NAT), convergindo suasnormas de auditoria s normasinternacionais.

    u No obstante, importanteconhecer um pouco das normasinternacionais.

  • Normas de auditoria governamental

    Para o GAO, as normas de auditoria governamental constituem-se embalizamento para que os auditoresorientem seu trabalho, com vistas a uma melhor Administrao Pblica, melhores decises, mais abrangnciae maior transparncia.

  • Normas de auditoria governamental

    u J a Intosai Organizao Internacionalde Entidades Fiscalizadoras Superiores EFS, considera que as normas de auditoriaproporcionam ao auditor uma orientaomnima que ajuda a determinar aamplitudade das medidas e dosprocedimentos de fiscalizao que devemaplicar-se para cumprir o objetivo daauditoria. So os critrios ou padres comreferncias aos quais se avaliam osresultados da auditoria.

  • Normas internacionais

    u As normas internacionais para oexerccio profissional da AuditoriaInterna forma aprovadas pelo TheInstitute of Internal Auditors IIA,entidade internacional dedicada aodesenvolvimento profissional doauditor interno e da auditoriainterna.

  • Normas de auditoria - IIA

    u O propsito dessas normas so:u A) estabelecer princpios bsicos que

    representam a prtica da auditoriainterna na forma em que deveria ser;

    u B) fornecer um modelo para aexecuo e promoo de um amploleque de atividades de auditoriainterna que representem valoragregado

  • Normas internacionais - IIA

    u 3) servir de base para a auditoria interna

    u 4) incentivar a melhoria dos processos e operaes da organizao.

  • Normas internacionais - IIA

    u As normas, alm de um cdigo de tica, compreendem as Normas de Atributos, Normas de Desempenho e as Normas de Implementao, quese aplicam a tipos especficos de auditoria.

  • Normas internacionais IIA

    u O cdigo de tica est subdivido emprincpios e regras de conduta a queos profissionais e entidades de auditoria interna devem se submeter.

    u So princpios e regras de conduta: integridade, objetividade, confidencialidade e competncia.

  • Intosai

    u A Intosai cria, em suas normas, umnovo conceito, chamado de EFS Entidade Fiscalizadora Superior rgopblico de um pas que , qualquer queseja a sua denominao ou forma emque se tenha constitudo ouorganizado, exerce, em virtude de lei,suprema funo de auditoria pblicadesse Estado.

  • Intosai

    u O Tribunal de Contas da Unio TCU constitucionalmente o rgo supremode auditoria do Brasil, representando-o na Intosai. O TCU , portanto, umaEFS.

    u O objetivo da Intosai fomentar ointercmbio de idias e experinciasentre Entidades FiscalizadorasSuperiores no que se refere aocontrole das finanas pblicas.

  • Intosai

    u Cdigo de tica e Normas de Auditoria

    u A Intosai instaurou um cdigo detica internacional para osauditores do setor pblico, sendoum documento que engloba osvalores e princpios que devemnortear os seus trabalhos.

  • Intosai Cdigo de tica

    u O cdigo de tica da Intosai est divididoem captulos e contempla, os seguintesprincpios:

    u A) integridade exige que os auditorescumpram, tanto na forma, como naaparncia as normas de auditoria e detica. A integridade exige que osauditores cumpram os princpios deobjetividade e independncia, tenhamuma conduta tica e profissionalimpecvel e tomem decises de acordocom o interesse pblico.

  • Intosai cdigo de tica

    u B) independncia, objetividade eimparcialidade indispensvel queos auditores tenham independnciaem relao entidade fiscalizada eoutros grupos de interesse externo. Aobjetividade e a imparcialidade soinerentes s concluses contidas nospareceres e relatrios que devem sebasear exclusivamente nas provasobtidas e organizadas de acordo comas normas de auditoria.

  • Intosai cdigo de tica

    u C) Segredo profissional a informao obtida pelos auditoresno processo de auditoria no deverser revelada a terceiros, nemoralmente, nem por escrito.

  • Intosai cdigo de tica

    u D) Competncia profissional Osauditores no devem desenvolvertrabalhos para os quais no possuamcompetncia profissional necessria. Osauditores devem conhecer e cumprir asnormas, as polticas, os procedimentos eas prticas aplicveis de auditoria,contabilidade e gesto. Para tanto devembuscar atualizao continuada e melhoraras habilidades requeridas para odesempenho de suas atividadesprofissionais.

  • Intosai Normas de Auditoria

    u Alm do cdigo de tica, a Intosaitambm elaborou um extenso rol de normas de auditoria, divididas, da seguinte forma:

    u A) princpios bsicos;u B) Normas gerais;u C) Normas de Trabalho de campo;u D)Normas para elaborao dos

    relatrios.

  • Intosai Normas de auditoria

    u A) Princpios bsicos tm comoobjetivo auxiliar os auditores naformatao de seus pareceres e naelaborao dos relatrios nos casosem que no existam normasespecficas aplicveis.

  • Intosai normas de auditoria

    u B) Normas gerais so requisitosexigidos para que os auditores e entidades fiscalizadoras realizem suasfunes de auditorias e as normas pararelatar seus achados de maneiraadequada e eficaz, como, porexemplo, contratar pessoal com preparao adequada, formarauditores para que exeram suastarefas com eficcia, elaborar,manuais, etc.

  • Intosai normas de auditoria

    u C) Normas de trabalho de campo estas normas dizem respeito sfases de planejamento e execuoda auditoria. Mais adiante, veremosque as auditorias dividem-se emtrs fases (planejamento, execuoe relatrio). Estas normas dizemrespeito s duas primeiras.

  • Intosai normas de auditoria

    u D) Normas para elaborao dos relatrios estabelece elementosmnimos para a forma e a elaborao dos relatrios.

    u Iremos estudar com mais detalhesas normas de auditoria da Intosai, na medida das necessidades.

  • Auditoria como processo

    u A auditoria um processo, no um produto.

    u A auditoria um processo que passapor trs fases: a) planejamento, b) execuo e c) relatrio.

  • Auditoria como processo

    u A atuao da unidade de auditoria para cumprir com eficincia seusobjetivos precisa de um organizadoplano de ao, composto de duaspartes.

    u A primeira parte refere-se aosobjetivos macros, sob o ponto de vista do planejamento estratgico e tticoda EFS ou entidade de auditoria.

  • Auditoria como processo

    u A segunda parte do planejamento micro. o planejamentooperacional de cada auditoria.

    u Antes porm de definir o plano de ao importante ter em mente o papel da auditoria dentro da administrao pblica, qual o produto que vai ser gerado e qual a sua contribuio para a sociedade.

  • Auditoria - Planejamento

    u H, portanto, na auditoria, trs nveis de planejamento:

    u A) o planejamento estratgico, que define osobjetivos e as aes de longo prazo (os temasde maior significncia no TCU);

    u B) esse plano estratgico de longo prazo dividido no plano anual, chamado de planottico;

    u C) para cada auditoria, utilizado oplanejamento operacional para planejar a suaexecuo

  • Auditoria - planejamento

    Planificao Contedo

    Estratgica Plano Plurianual

    Reflexo institucional e de longo prazosobre quais devem ser as prioridadesdo rgo de auditoria para um perodoaproximado de 3 ou 4 anos, paracontrolar a parte mais signficativa daadministrao pblica

    Ttica - Anual Dentro da estratgia anterior, cabe aoplanejamento ttico escolher asatuaes que sero realizadas noexerccio

    Operacional a cada atuao

    Cada auditoria deve ser devidamenteplanejada para execuo maiseficiente possvel

  • Planejamento operacional

    u O objetivo do planejamento emqualquer trabalho prever com razovel segurana o que ocorrer nafase de execuo deste trabalho.

    u Assim, ao final da fase de planejamento, deve ser possvel saber a necessidade de recursos, inclusive osrespectivos custos, e os prazosestimados para a execuo do que estsendo planejado.

  • Planejamento operacional

    u Na auditoria governamental no diferente. Nos termos vistos na aulapassada, tanto a auditoria deconformidade quanto a operacionalpossuem dimenses de avaliaoque so objetivos de sua anlise.

  • Planejamento operacional

    u Dessa forma, h um processo nombito do planejamento daauditoria que se denomina seleodo objeto e limitao de escopo.Isso significa que uma auditoria doTribunal de Contas na SecretariaEstadual de Sade, provavelmente,no ter como abrangncia todas asatividades daquela Secretaria.

  • Planejamento operacional

    u Importa ressaltar que a fase deseleo dos objetos de auditoria,segundo os preceitos adotados noTribunal de Contas da Unio, queseguem as orientaes da INTOSAI,no parte do planejamentopropriamente dito, mas faseespecfica que antecede oplanejamento.

  • Planejamento operacional

    u Inobstante entender interessantevocs memorizarem o ciclo abaixo, que se refere auditoria operacional, vamos tratar de planejamento em sentido amplo, ouseja, incluindo a fase de seleopara compreenso da matria.

  • Planejamento operacional

  • Planejamento operacional

    u Retomando, se a prpria Secretariafosse definida como objeto de auditoria, a equipe de auditoresdeveria avaliar a convenincia e a oportunidade do que pretendemexaminar, tanto em virtude das prprias limitaes da equipe de auditoria ou do plano de fiscalizaodo Tribunal, quanto da importncia de suas verificaes para a sociedade.

  • Planejamento operacional

    u Se aprofundando no exemplo, a execuo para uma auditoria nasreas meio da Secretaria de Sade, ou seja, parte administrativa, podeenvolver procedimentos menoscomplexos dos que seriam exigidosem um exame das suas atividadesfim.

  • Planejamento operacional

    u Assim, um planejamento paraexaminar as reas meio, pode consistirbasicamente em delinear a forma maisadequada de examinar amostras paraexame das contrataes e aquisies e admisso de pessoal oucredenciamento de profissionais da sade terceirizados, por serem essas, em tese, as despesas mais relevantesdaquele rgo.

  • Planejamento operacional

    u J para examinar os problemas da reafim, mensurando sua economicidade,eficincia, eficcia e efetividade,talvez a equipe se depare com oseguinte problema: a rea fim naSecretaria de Sade a administraode vrios programas de governo e adistribuio de recursos para postos desade e hospitais.

  • Planejamento operacional

    u Nessas circunstncias, talvez aequipe entenda mais oportunoexaminar um desses programasadministrados pela Secretaria, queso reconhecidamente relevantespara a sociedade, exemplo,Programa de Combate a Dengue.

  • Planejamento operacional

    u Percebe-se que, nesse ponto, a equipej teria selecionado o objeto, quenesse caso no seria mais a Secretariade Sade, mas o Programa de Combatea Dengue, restando limitar seuescopo, ou seja, o que ser examinadono Programa citado. Dessa forma, o que ser executado torna-se maisprevisvel no planejamento da auditoria.

  • Planejamento operacional

    u A seleo das auditorias a primeiraetapa do processo, a partir da qual sodefinidos os programas e/ou rgos a seravaliados. Nessa fase, examinam-se as prioridades de governo, a relevncia das aes para reduzir os problemas da sociedade, a materialidade dos recursosenvolvidos e o risco de no se alcanaremos resultados esperados. Os programasselecionados so indicados paraelaborao de estudos de viabilidade. (Manual de Auditoria do TCU)

  • Planejamento operacional

    u Ainda, o processo de seleo necessrio face s diversas formasde atuao dos jurisdicionados ao controle externo governamental e escassez de recursos para osTribunais de Contas atuarem emtodas essas reas. A deciso do quese vai auditar deve se pautar porcritrios.

  • Planejamento operacional

    u H que se ter em mente que certasatividades desses tribunais, como osjulgamentos das contas de gesto, a emisso de pareceres prvios das contas de governo ou as solicitaesde fiscalizao por parte do legislativo possuem prazo legal, e devem ser priorizadas.

  • Planejamento operacional

    u Portanto, quando essas Cortesdecidem realizar uma auditoria deiniciativa prpria, h necessidadede, previamente sua execuo,haver o entendimento de que otrabalho escolhido potencial paraatingir resultados significativos.

  • Planejamento operacional

    u Partindo dessa premissa, o critriode seleo principal a capacidadepotencial de a auditoria adicionarvalor gesto pblica, ou maiorexpectativa de benefcio de controle. Assim, alguns indicadoresdesse potencial podem ser:

  • Planejamento operacional

    u - ausncia de trabalhos anteriores narea a ser examinada;

    u - discusses recorrentes, em especial no Poder Legislativo, sobre os rumos e o papel do que ser auditado, sejargo ou programa;

    u - ausncia de mensurao das melhorias na sociedade em virtude de entidade, ao especfica ou programaa ser examinado.

  • Planejamento operacional

    u A IN TCU 63/2010 suscita outros elementos que servem de critriopara a seleo de objeto de fiscalizao.

    u 1. Riscou 2. Materialidadeu 3. Relevncia

  • Planejamento operacional

    u Risco: possibilidade de algo acontecer e terimpacto nos objetivos, sendo medido emtermos de consequncias e probabilidades.

    u 2. Ausncia de informaes adequadas sobre o desempenho do objeto a ser selecionado ouinadequao das metas, indicadores apenasformais, considerando as dimenses de economicidade, eficincia, eficcia e efetividade.

    u 3. Falta de transparncia e legitimidade sobreas diretrizes, metas, prioridades e as responsabilidades sobre o objeto.

  • Planejamento operacional

    u Materialidade: volume dos recursosenvolvidos;

    u Em que pese a definio de materialidade serafeta a volumes de recursos envolvidos, deveser considerada a hiptese de que um objetoX, cujo oramento menor que o objeto Y, pode conter desvios de recursos, ousobrepreos e superfaturamento de maiorvulto do que Y, o que, do ponto de vista de materialidade, aponta para um maiorbenefcio de controle, que no se confundecom a prpria materialidade.

  • Planejamento operacional

    u O benefcio de controle pode serentendido como o prprio valor adicionado gesto pblica pelascontribuies da auditoria.

    u Entendam-se desvios de recursoscomo valores que formalmenteforam alocados ao objeto auditado, mas de fato no foram.

  • Planejamento operacional

    u Sobrepreo como o valor que foi oradoacima de um padro estabelecido para osmesmos quantitativos e qualitativos de insumos, como uma referncia de preosoficial ou mesmo valores de mercado.

    u Superfaturamento como o valor efetivamente despendido dos cofres pblicospor bens e servios que superaram um padroestabelecido para os mesmos quantitativos e qualitativos desses bens e servios, como umareferncia de preos oficial ou mesmo valoresde mercado.

  • Planejamento operacional

    u Relevncia: aspecto ou fatoconsiderado importante, em geralno contexto do objetivo delineado, ainda que no seja material oueconomicamente significativo ,