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Fichamento cidade cerzida ROCHA, Adair. Cidade cerzida: a costura da cidadania no morro Santa Marta.Rio de Janeiro, 3ª edição revista e ampliada. Ed. PUC -RIO/PALLAS, 2012 Estranho social: possibilidade da compreensão do outro na busca da convivência.p.9 Palavra social:inerente à vida em sociedade,e aí se estabelece um paradoxo:como ser sociedade sem ser reconhecido como tal?.p.10 Cidadania:se constroi no respeito às diferenças, na busca da superação das desigualdades, e na incorporação do outro como possibilidade de convivência.p.10 Ideal da cidade cerzida:nenhum morador ser tratado como estranho.p.10 Favela: esta na raiz da questão social brasileira.p.19 Cultura x território: o interesse do mercado da produção cultural,que vai buscar na favela a autenticidade existencial e cultural popular para o samba,para a historia do folclore, para a arte da poesia e do ritmo que balança a avenida,(é)o cerzimento perfeito com o conjunto da cidade e dos que veem de fora em busca de festa.p.33 Cidade: não é construid a partir de condições iguais.p.37 Instituições:priorizam a emancipação do individual sobre o coletivo.p.42 Mudança:so se da a partir da transformacao de cada pessoa em ciddao,em sujeito da mudança.p.67 Ponto de vista do rigor ideológico:o o morro alinha-se no campo da marginalidade.p.67 Linha divisória(cidade partida):capaz de falsear o tamanho real da cidade.p.72

Fichamento Cidade Cerzida

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Fichamento do Livro Cidade Cerzida-Adair Rocha

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Fichamento cidade cerzidaROCHA, Adair. Cidade cerzida: a costura da cidadania no morro Santa Marta.Rio de Janeiro, 3 edio revista e ampliada. Ed. PUC

-RIO/PALLAS, 2012

Estranho social: possibilidade da compreenso do outro na busca da convivncia.p.9 Palavra social:inerente vida em sociedade,e a se estabelece um paradoxo:como ser sociedade sem ser reconhecido como tal?.p.10

Cidadania:se constroi no respeito s diferenas, na busca da superao das desigualdades, e na incorporao do outro como possibilidade de convivncia.p.10

Ideal da cidade cerzida:nenhum morador ser tratado como estranho.p.10

Favela: esta na raiz da questo social brasileira.p.19

Cultura x territrio: o interesse do mercado da produo cultural,que vai buscar na favela a autenticidade existencial e cultural popular para o samba,para a historia do folclore, para a arte da poesia e do ritmo que balana a avenida,()o cerzimento perfeito com o conjunto da cidade e dos que veem de fora em busca de festa.p.33 Cidade: no construid a partir de condies iguais.p.37

Instituies:priorizam a emancipao do individual sobre o coletivo.p.42

Mudana:so se da a partir da transformacao de cada pessoa em ciddao,em sujeito da mudana.p.67

Ponto de vista do rigor ideolgico:o o morro alinha-se no campo da marginalidade.p.67

Linha divisria(cidade partida):capaz de falsear o tamanho real da cidade.p.72

Diversidade das cidades do asfalto: no perfil do asfalto no estarria falando de contribuies de entidades,mutires ou de outras praticas que requerem a participacao comunitria dos moradores locais.p.73

Noo de comunidade: sugere significados diferentes.p.74

Aglutinao local de moradores,com o objetivo politico de organizao e mobilizao.p.74

Poder:em geral sofre do vicio da arrogncia que impede perceber outras possibilidades.p.82

Rebelio do crime:pode reprimir o risco da fragilidade e do desejo.p.90

Cultura:cria mais fcilmente a interao entre morro e asfalto,seja por sua aparente neutralidade[...]seja pela curiosidade atiada por meio da via folclrica, ou ainda pelo estatuto de consolidao sociocultural da sabedoria do morro.p.95

Favela:lugar estratgico.p.99

Espao social da recluso.p.106

Estado e asfalto:tem efetivmente maior controle do poder,mas as formas autoritrias desse controle demonstram tambm sua fragilidade.p.100

Cidade:aparentemente se iguala mas a diferenciao permanece brutal no que diz respeito aos direitos.p.101-102

Sistema de controle social ou cidadania regulada: discute a cada momento a relao Estado-sociedade.p.107

Lgica instrumenttal do mercado e Estado:o estado garante a lgica ao se tornar responsvel pela consolidao d

as desiguldades.p.107

Exposio da ferida da cidade:esta localizada no morro.p.108

Policia:criada para proteger as classes dominantes.p.108

Cultura:ponto comum [...].espao propiciador de maior nitidez no reconhecimento do perfil das diversidades das dobras do poder.[...].A cidade pode deixar de ser partida para se cerzir na nova possibilidade da relao favela/asfalto.p.112

Se transforma cada vez mais na referencia poltica capaz de explicar e compreender o gesto,a opo e a critica.p.116 Poder da palavra e da imagem:so aqueles que atravessam a cidde.p.112

Formas de produo e divulgao do poder e do saber tem na escola,em seus diversos nveis,seu lugar oficial.p.113

Risco,trgico,morte e excluso: gestam processos e possibilidades que no se esgotam em explicaes lineares e sistmicas, de tal maneira que apenas uma teoria no consegue explicar o fenmeno em seu conjunto.p.125

Capitalismo:precisa da favela como espao da recluso,onde a ilegalidae e o excesso de ma de obra podem legitimar a existncia das leis.p.126

Povo :prcisa ser produtivo economicamente e submisso politicamente.p,127

Traamento diferenciado e deisgual:assumido pelo setor de segurana publica.p.127

Sistemas econmicos e polticos: se encolhem e se dilatam a cada nova expresso que se territorializa , a cada nova vontade de poder,impelidos pela ameaa de qualquer fragilidade que possa ser detectada,porque isso se reveste de denuncia.p.129

Iluso da liberdade:mantem a populao endividada.p.130

A grande aldeia global encontra formas de rompimento das prprias paredes sem quebrar as reclusoes"..p130

Compreenso:a possvel compreenso que um morador tem do seu espao no suficiente para AA compreenso da cidade.p.133

Sobrevivncia da diferena: se da nos embates que a resistncia resgata entre a comunicao e a cultura da sociedade de consumo e do mercado,nas manifestaes de massa que atravessam o cotidiano da festa.p.13

Discusso do saber e poder :caracteriza-se como um modelo excludente de organizao da sociedade,na medida em que a lgica da escolha dos dirigentes relaciona-se diretamente com a constituio e a proximidade dos aparelhos partidrios,ideologicamente identificados com a instituio a ser dirigida.p.143

Ciep:traz em seus limites os riscos da liberdade,da igualdade, da recluso ou da ressurreio,[...]da construo do saber e do poder a partir das estruturas mentais,espirituais,intelectuais,institucionais e materiais,que trancam a trama da rede que atravessa o cotidiano.p,146

Retomada do territrio:como avano da cidadania exige o protagonismo dos moradores.p.149

Segurana:so Pode funcionar num contexto de liberdade de transito.p.152

Territrio: demarca espao de controle.p.155

Cidadania:decorre da conjugao de direitos sociais e a perspectiva da democratizao ,no sentido de politiacao,isto ,da luta poltica por direitos.p.156

Tolerncia:tambm marca a superioridade de quem tolera.p.156

Cidade cerzida: superao da viso equivocada de duas cidades.p.157

Olhar de fora:mediado pelo espetculo miditico.p.168

Segurana:questo de poltica publica.p.170

Cultura como transformacao poltica: traz consigo a necessidade de inersao das posturas ortodoxas que historicamente foram mudando os eixos centrais da poltica para a economia,segundo a tradio marxista hegemnica.p.176