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Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Ano VI • nº 58 • abril • 2012

FIEAMNotícias Nº58

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Revista da Indústria

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Page 1: FIEAMNotícias Nº58

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Ano VI • nº 58 •abril • 2012

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Sistema Indústria do Amazonas na web

www.fieam.org.br

16Começa mais uma

edição dos Jogos Estaduais do SESI

14SESI entrega prêmio Construindo a Nação

Índice

12Samaúma II começa a

fechar parcerias com indústrias

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Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVESVice-Presidentes: NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA1º Secretário: ENGELS LOMAS DE MEDEIROS2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVADiretores: SÓCRATES BOMFIM NETO, FRANK BENZECRY, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS

ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA

Conselho Fiscal:Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSERSuplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados representantes junto ao Conselho da CNITitulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIXSuplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM

COORDENADORIA GERAL DO CENTRO DE SERVIÇO COMPARTILHADOLuiz Alberto Monteiro Medeiros

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETINGPaulo Roberto Gomes Pereira

GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo - MTb 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros - MTb 289/AMEvelyn Lima - MTb 151/AMMário Freire - MTb 092/AM

COLABORAÇÃOCássia GuterresMárcio Vieira - MTb/AM 0189Vanessa Damasceno

DiagramaçãoHerivaldo da Ma� a - MTb 111/AM

Capa e PublicidadesAndrea Monique Ribeiro

FOTOGRAFIASComunicação

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (0xx92) 3186-6576 Fax: (0xx92) 3233-5594 - acs@fi eam.org.br

Miguel Ângelo/CNI

OÍndice de Confi ança do Empre-sário Industrial, medido perio-dicamente pela Confederação

Nacional da Indústria, se manteve, no início do segundo quadrimestre, acima da média (57,9), o que demonstra que o segmento continua otimista sobre as condições atuais da nossa economia. Claro que esse estado de espírito refl ete a confi ança do empresariado nas recen-tes medidas adotadas pelo governo fe-deral, especialmente, a queda dos juros e as políticas anunciadas no Plano Brasil Maior.Se as perspectivas dos empresários se mantiveram positivas para os próximos seis meses sobre a economia - o índice subiu e fi cou em 58,1 pontos em abril - as expectativas sobre a empresa subiram ainda mais e fi caram em 64,1 pontos no mês.O próprio Índice de Expectativas, da Fundação Getúlio Vargas, que leva em conta a perspectiva do setor para os me-ses seguintes, atingiu em março o maior patamar desde julho de 2011.Aqui no Amazonas, temos outras ra-zões para estarmos otimistas, mas com o desempenho da nossa indústria para

este ano. De acordo com as pesquisas da Suframa sobre o primeiro trimestre de 2012, o Polo Industrial de Manaus regis-trou o segundo maior faturamento de sua história: US$ 9.082 bilhões.Esse resultado, de acordo com a análi-se da Suframa, representa um recuo de 3,41% em relação ao faturamento dos três primeiros meses de 2011, que foi de US$ 9,403 bilhões, resultado este dífícil de superar, tendo em vista tratar-se do recorde absoluto em toda a história do PIM. Ainda de acordo com os indicadores

da Suframa, o subsetor Eletroeletrôni-co (incluindo bens de informática) foi responsável por 43,13% do faturamento total do PIM no trimestre, seguido pelo setor de duas rodas, com 23,49%. Dos 21 subsetores produtivos pesquisados pela autarquia, dez apresentaram alta de fa-turamento.Na geração de emprego, o trimestre re-gistrou alta: 117.516 pessoas emprega-das na indústria, com a soma da mão de obra efetiva, temporária e terceirizada. Com relação ao mesmo período de 2011, esse número representou aumento de 2,48% na oferta de vagas.Apesar do cenário econômico mundial, para este ano, ainda ser de crise, reina no nosso parque industrial uma certa tranquilidade, que se observa no fato das empresas continuarem mantendo os investimentos planejados também por acreditar num projeto que vem gerando resultados acima da média há 45 anos.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FiEAM

Aqui no Amazonas temos outras razões para estarmos otimistas: de acordo com as pesquisas da Suframa, o PIM registrou no primeiro trimestre deste ano o segundo melhor desempenho da sua história

Editorial

ExpedienteDiretoria

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O secretário de Esta-do de Planejamento e Desenvolvimento

Econômico, Airton Claudino, garantiu que o governo entre-gará em 2014 a primeira etapa do Polo da Indústria Naval do Amazonas, com uma área construída de 38,8 km², a um custo de R$ 1 bilhão. O anún-cio aconteceu durante reu-nião de diretoria da Federa-ção das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), em 19 de abril. “Por delegação do governador Omar Aziz, a Se-plan é a gestora do projeto de implantação do Polo Naval. Se o projeto falhar, a culpa é minha”, disse ele.

Realizada apenas uma semana após o lançamento, também na FIEAM, da rede de Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Estado do Amazonas (leia matéria ao lado), que congrega 150 empresas fi liadas aos sindicatos da Indústria Naval (Sindna-val), da Construção Civil (Sinduscon-AM) e dos Armadores (Sindarma), a reunião com Claudino teve como principal item de pauta a apresentação das ações prelimina-res do Polo Naval do Estado.

De acordo com o secretário, a primeira etapa do projeto comportará 68 estaleiros, dois de grande porte, seis de médio e 60 de pequeno e micro portes, com atuação nos serviços de reparos, náutica e demais segmentos da cadeia produtiva naval. “Es-tamos na expectativa de que, para o fun-cionamento total desta primeira etapa do Polo Naval serão gerados cerca de 20 mil empregos diretos”, disse Claudino.

Para o secretário da rede de APLs do Estado, Carlos Araújo Rocha, o complexo industrial naval do Amazo-nas, náutico, off shore e de reparos, com base tecnológica e inovação, contribuirá no po-sicionamento do Estado em uma escala produtiva global no segmento, sendo baseado na política nacional de APLs.

“A implantação do Polo da Indústria Naval do Ama-zonas conta com apoio de 32 ministérios, pois é um projeto de amplo desenvolvimento

no Estado, trazendo oportunidades, como aumento da receita em impostos e geração de novos negócios, emprego e renda”, ex-plicou Rocha.

Com informações da Assessoria da Seplan.

Polo Naval já tem data para sair do ‘estaleiro’

Indústria

Secretário Airton Claudino, da Seplan, garante a primeira etapa do Polo Naval já em 2014, com 68 estaleiros

Airton Claudino, da Seplan, na reunião, ao lado do 1º vice-presidente da FIEAM, Athaydes Félix

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Área onde será

instalado o Polo Naval, na região

do Puraquequara, na zona Sul de

Manaus

Rede de APLs está no Brasil Maior

A rede de Arranjos Produtivos Locais do Estado do Amazonas já começa integrada ao Plano Brasil Maior, que concentra a política do governo federal para as áreas in-dustrial, tecnológica e de comércio exterior, com foco na inovação e no adensamento produtivo do parque industrial brasileiro. A integração permitirá aos empreendedores lo-cais acesso às políticas de desenvol-vimento do setor.

Ao anunciar a medida, em reu-nião na sede da FIEAM, a coordena-dora nacional de APLs do Ministé-rio do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Margarete Gandini, disse que já está defi nido o compartilhamento de uma agen-da de trabalho administrada pelo Ministério da Integração e Agên-cia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) com a realização de seminários e ofi cinas para traçar uma agenda regional de atividades dos APLs.

De acordo com dados da Seplan, o Amazonas possui, atualmente, dez APLs aprovados, entre eles o de pol-pas, extratos e concentrados de frutas regionais, artesanato, fi toterápicos e fi tocosméticos, e o de produção de madeira e móveis.

A rede de APLs agrupa empresas que atuam em um mesmo segmento e estão localizadas no mesmo territó-rio. Juntas, elas apresentam especia-lização produtiva e mantêm vínculos de articulação sob um determinado produto.

Segundo Margarete Gandini, os APLs sobrevivem da união e persis-tência de toda a cadeia nela inserida, mas podem e serão auxiliadas por políticas públicas desenvolvidas no Brasil Maior. Na cartilha nacional sobre o plano, o governo traça como meta ações especiais em desenvolvi-mento regional.

Reunião de lançamento da Rede de APLs, com presença de Margarete Gandini, do MDIC

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A Federação das Indústrias do Es-tado do Amazonas (FIEAM) recebeu, em 10 de abril, comitiva da Associação Empresarial Brasil-Turquia (ASEBT). O encontro foi uma oportunidade para prospecção de negócios. A comitiva foi recebida pelo vice-presidente da FIEAM, Athayde Mariano Felix. Faziam parte do grupo o secretário-geral da ASEBT, Me-vlut Emrah, o diretor-administrativo da Escola Belo Futuro, Fatih Ugur Ozorpak, e o representante do jornal turco Zamam, o colunista H. Bayram Ozturk.

Segundo Mevlut, a Confederação de Empresários e Industriais da Turquia (Tuskon), que é a maior entidade do se-tor empresarial do país, representa sete federações regionais e 150 associações, somando o montante de mais de 100 mil empresas.

Uma das pautas do encontro foi a missão “Ponte de Comércio-Turquia-Mundo 2012” que será realizada de 3 a

10 de junho, em Istambul, na Turquia. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) está à frente da orga-nização dos empresários brasileiros que visitarão a Turquia.

Dentre as oportunidades de negó-cio citadas na reunião, destaque para a possibilidade de investimento turco em produtos regionais, tais como os fi toterá-picos e fi tocosméticos. Sobre a produção industrial turca, destaque para a possibi-lidade de compra de materiais de cons-trução, expertise da Turquia.

FIEAM recebe comitiva da Turquia

Destaques

Comunicação digital para sindicatos patronais

Lideranças sindicais fi liadas à Fede-ração das Indústrias do Estado do Ama-zonas (FIEAM) ganharam mais uma oportunidade de avançar no mundo da internet com a ofi cina “Comunicação Di-gital: Como Entrar na Rede?”, ministrada em 15 de abril pela consultora de Comu-nicação e Negócios em Mídias Digitais, Cátia Lassalvia. A atividade integra o Programa de Desenvolvimento Associa-tivo (PDA), iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) voltada ao fortalecimento dos sindicatos patronais.

“A comunicação digital não é um fenô-meno passageiro, um modismo ou coisa de adolescente”, ensinou Cátia Lassalvia. “Isso porque impacta no relacionamento da empresa com seus públicos, na ima-gem organizacional e também no aspecto comercial”.

A consultora deu dicas para o geren-

ciamento de ferramentas de comunicação digital, incluindo mídias sociais, como Facebook, Twi� er, entre outros. “Tenha estratégias claras sobre sua participação na rede, trabalhe com conteúdo associa-do às demais ferramentas de comunica-ção utilizadas na empresa”, ensinou.

Mais informações sobre a programa-ção do PDA podem ser obtidas pelos (92) 31866644 e 32345576.

Consultora Cátia Lassalvia ministra palestra

ALE homenageia30 anos da Fucapi

Em comemoração aos 30 anos da Fundação Centro de Análise, Pesqui-sa e Inovação Tecnológica (Fucapi), a Assembleia Legislativa do Amazo-nas (ALE/AM), realizou sessão espe-cial em 29 de março, a partir de pro-posta do deputado Tony Medeiros. A diretora-presidente da fundação, Iza Assef, recebeu uma placa come-morativa e apresentou um resumo da trajetória de três décadas da Fu-capi, criada por iniciativa do profes-sor Ruy Lins.

No discurso, Assef destacou o trabalho desenvolvido pelo presi-dente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e também presidente do Conselho de Administração da Fucapi, Antonio Silva. “Agradeço a luta diária deste homem que nos orienta e dá força em nossa missão”. Silva se disse honrado por ter sido a FIEAM uma das organizações que constituiu o corpo técnico da Fucapi, e que, hoje, segundo ele, enche de orgulho os amazonenses ao gerar mão de obra qualifi cada para o Polo Industrial de Manaus.

A homenagem contou com a presença do secretário de Ciência e Tecnologia (Sect), Odenildo Senna, como representante do governador Omar Aziz; o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira; do rei-tor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), José Aldemir de Oliveira; e do superintendente do Sebrae/AM, Nélson Rocha.

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Empresas com boas práticas em Ges-tão da Responsabilidade Social Em-presarial têm até 15 de julho para

fazer inscrição no Prêmio SESI Qualidade no Trabalho (PSQT). O prêmio é o reconhe-cimento público às empresas industriais brasileiras por suas práticas diferenciadas de gestão e valorização de seus colabora-dores.

Em sua 15ª edição, o PSQT é uma pre-miação bianual por meio da qual o SESI destaca as empresas que desenvolvem as melhores práticas de responsabilidade social nas seguintes categorias: cultura or-ganizacional, gestão de pessoas, ambiente de trabalho seguro e saudável, educação e desenvolvimento, desenvolvimento socio-ambiental e inovação.

As práticas inscritas têm que estar em execução há pelo menos seis meses, con-tados até a data da inscrição. As vencedo-ras em cada modalidade ganham troféus, certifi cados como empresas socialmente responsáveis, além de contribuir na elabo-ração de um livro de referência no assunto e participar de seminários de divulgação das melhores práticas pelo país.

As inscrições devem ser feitas no site www.sesi.org.br/psqt até o dia 31 de ju-lho. Podem concorrer ao prêmio empre-sas industriais contribuintes do Sistema Indústria e empresas industriais optantes pelo Simples. São três modalidades de par-ticipação: micro e pequena empresa (até 99 empregados), média empresa (de 100 a 499 empregados) e grande empresa (500 ou mais empregados).

O prêmio já é reconhecido pelas indús-trias como estímulo à melhoria da quali-dade de vida dos funcionários. Segundo a Coordenação Nacional, em 14 edições, o prêmio recebeu mais de 15 mil inscrições.

Qualidade no trabalho dá prêmioSESI

“Responsabilidade social fortalece empresa”O diretor de Responsabilidade Social

Empresarial da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Vitor Sera-vali, disse que as empresas já começaram a disseminar as práticas da sustentabili-dade, mas que é necessário haver uma vi-são sistêmica. Ele foi um dos convidados do SESI Amazonas para o lançamento da 15ª edição do PSQT, em 11 de abril.

Para Seravali, que também é membro do Conselho da Fundação Abrinq, a em-presa se fortalece a partir do momento em que se envolve com a comunidade e com projetos socioambientais. Ele lembrou que até na Bolsa de Valores as empresas sustentáveis têm ações mais valorizadas.

O lançamento do PSQT 2012 contou com a participação de cerca de 100 repre-

sentantes de empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), entre diretores, gesto-res de RH, qualidade, meio ambiente e comunicação.

Durante o evento, a gerente de Recur-sos Humanos da Nokia do Brasil, Nadja Gonçalves, apresentou o case que garan-tiu à empresa o prêmio nas modalidades Gestão de Pessoas e Cultura Organizacio-nal no PSQT/2011.

A gerente de Relações com Mercado do SESI, Rosana Vasconcellos, disse que o Prêmio busca o fortalecimento do exer-cício da responsabilidade social empresa-rial, a qualidade de vida do trabalhador, o aperfeiçoamento dos padrões de trabalho, além da construção de ambientes seguros, saudáveis e produtivos no trabalho.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (92) 3186-6573 ou e-mail: [email protected]. Falar com Etienne Lopes.

Serviço

SESI /AM lançou a 15ª

edição do PSQT com a participação de representantes de 100 empresas

do PIM

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Uma comitiva de diretores e re-presentantes do Sebrae dos Es-tados do Amapá, Amazonas e

Roraima visitou, em 11 de abril, a Supe-rintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), com a fi nalidade de garantir apoio da autarquia para a realização do Amazontech, um dos maiores eventos de negócios, inovação e tecnologia da Amazônia Legal voltado para as micro e pequenas empresas.

Em reunião com o superintendente adjunto da Suframa, Gustavo Igrejas, a comitiva entregou o projeto básico do Amazontech e ofereceu espaço na pro-gramação do evento para a inclusão de palestras, ações e projetos de interesse da Suframa. “Queremos a Suframa conosco, não só nos apoiando, mas participando efetivamente do evento, pois a Suframa é um órgão estratégico para toda a Amazô-nia”, destacou o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá, João Carlos Alva-renga.

“Sabemos que a Suframa participa tradicionalmente do Amazontech e agora vamos aguardar uma solicita-ção formal do Estado que vai sediar o evento para decidir de que forma va-mos apoiar”, disse Gustavo Igrejas.

O Amazontech 2012 vai ocorrer num complexo de centros de conven-ções, na região conhecida como Marco Zero, em Macapá (AP), no período de 13 a 17 de novembro deste ano. Segun-do Alvarenga, já há recursos da ordem de R$ 4,3 milhões para a realização do evento que deverá reunir empresários, pesquisadores, estudantes, profi ssio-nais, parlamentares e gestores públi-cos de todos os Estados da Amazônia Brasileira.

Um grupo de diretores do Sebrae Amapá e o consultor geral do evento pelo Estado de Roraima estiveram em Manaus, acompanhados do Sebrae lo-

Amapá busca parcerias estratégicas no Amazonas

Amazontech2012

cal, cumprindo uma agenda de trabalho que incluiu visitas a órgãos e instituições relacionados ao tema Amazônia, e que pos-sam oferecer recursos, conhecimento e parce-rias a fi m de ampliar o leque de negócios e oportunidades do Amazontech. Depois do Amazonas, a co-mitiva seguiu para o Estado do Pará.

Na capital amazonense, a comitiva já se reuniu com representantes do Institu-to Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Fundação Centro de Análises, Pesquisas e Inovação Tecnológica (Fuca-pi), da Secretaria de Estado da Ciência

e Tecnologia (Sect), do Amazon Sat, do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), e do Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (SENAI).

Ainda de acordo com o diretor do Sebrae Amapá, João Carlos Alvarenga, uma das metas do Amazontech nesta oi-tava edição (desde a primeira edição em 2001, o evento vem percorrendo todos os Estado da Amazônia, exceto Rondônia) é reforçar os espaços de discussão e propo-sições de conhecimento.

“O Amazontech vem com dois eixos de atuação prioritários: primeiro, a ques-tão de tecnologias para micro e pequenas empresas; e, segundo, ampliar as ofertas de fóruns e debates temáticos sobre ino-vação, ciência, pesquisas, entre outros. Tudo isso sem esquecer a maior meta que é a geração de negócios”, fi nalizou Alvarenga.

4,3milhões de reais já estão garantidos como parte dos recursos para realização do Amazontech 2012, que vai acontecer em novembro, em Macapá (AP)

Diretores do Sebrae

em reunião com o superintendente

adjunto da Suframa, Gustavo Igrejas

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Aos 57 anos, o autônomo Sidnei Menganha não perdeu o entu-siasmo para encarar novos desa-

fi os em sua vida profi ssional. Consultor e instrutor da qualidade em empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), ele foi um dos 168 novos técnicos a re-ceber o canudo do Serviço de Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas), na solenidade de formatu-ra realizada em 20 de abril, no Clube do Trabalhador, no bairro São José.

Com o diploma do curso de auto-mação industrial em mãos, depois de dois anos de estudos, Menganha reve-lou que é um veterano nas escolas do SENAI, as quais frequenta desde os 15 anos de idade. “Esta instituição prepara as pessoas para enfrentar os desafi os e demandas industriais, pois forma desde a base até a especialização dessa mão de obra”, disse ele, que teve oportunidade de aprender mais sobre softwares e in-formática avançada, conhecimento apli-cado na indústria metalúrgica e eletroe-letrônica. Além da automação, o SENAI formou novos técnicos em mecânica, informática, manutenção e suporte em informática, administração industrial e eletroeletrônica.

Ao longo de dois anos, os alunos re-ceberam o aprendizado industrial nas Escolas SENAI Waldemiro Lustoza, lo-calizada na Cachoeirinha, e na “Antônio Simões”, no Distrito Industrial. Com carga horária média de 1,6 mil horas, os alunos passam a adquirir conhecimento

SENAI forma técnicos para o PIMQualifi cação

Diretores do Sistema

FIEAM e SENAI posam com parte da turma de formandos

nos cursos técnicos

Apenas o primeiro passoO mecânico de manutenção, Dario

Costa, de 27 anos, concluiu seu primeiro curso técnico em mecânica com a meta de aprimorar suas atividades e elevar a sua remuneração salarial. Segundo Dario, o período de estudo no SENAI foi apenas o primeiro passo na melhoria de sua vida fi nanceira. Para Dario, a formação em

mecânica trouxe mais responsabilidade quanto à qualidade de suas atividades na empresa onde trabalha.

“Esse curso do SENAI me fez ter mais estímulo para realizar o sonho de ser en-genheiro industrial. A qualifi cação nos faz ter uma nova visão de trabalho, res-ponsabilidade e de futuro”, disse Dario.

e s p e c í f i c o do dia a dia da indús-tria, com au-las teóricas e práticas em

laboratórios que simulam a produ-ção industrial e o

ambiente de chão de fábrica. Para o di-retor regional do SENAI/AM, Aldemur-pe Barros, os formandos estão aptos a seguir a profi ssão industrial, pois foram

habilitados por uma instituição que va-loriza o bem-estar e o aproveitamento intelectual do aluno, disponibilizando conteúdo programático atualizado, es-trutura adequada para o aprendizado e docentes com competência e experiência na disciplina ministrada.

“O SENAI tem como objetivo transfe-rir conhecimento profi ssionalizante aos trabalhadores da indústria brasileira, contribuindo com sua empregabilidade, bem como a permanência dos mesmos em seu trabalho”, disse Aldemurpe.

O formando Dario Costa, que concluiu o curso de mecânico de manutenção, também discursou

O formando Sidnei Menganha fez um dos discusos da noite

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Acesso rápido ao empregoPronatec

O Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (SENAI Amazonas) reservou 8.616 vagas gratuitas para

estudantes inscritos no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). São 8.036 vagas nos cursos de qualifi cação e 580 nos cursos técnicos. As vagas são destinadas a quem cursa o 2º ou 3º ano do ensino médio em escolas da rede estadual de ensino, para benefi ciários do Bolsa Família e para os participantes do programa Soldado Cidadão, das Forças Ar-madas. O acesso aos cursos de qualifi cação (Formação Inicial e Continuada) é contínuo, dependendo das modalidades oferecida ao longo do ano. Para os cursos técnicos, o SE-NAI abrirá edital na primeira quinzena de junho deste ano.

Criado para interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profi ssio-nal e Tecnológica (EPT) no país, o Pronatec acontece a partir de parceria do governo federal com o SENAI e outras instituições de ensino profi ssionalizante. No SENAI Amazonas, a maioria dos alunos pré-ma-triculados (cerca de 64%), é de concluintes do ensino médio, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O restante é dividido igualmente entre a Bolsa Família, por meio da Secretaria Municipal de Assis-tência Social e Direitos Humanos (Semas-dh) e as Forças Armadas.

A gerente geral de Educação, Tecnologia e Inovação do SENAI/AM, Sílvia Moreira Barros, explica que não há processo seleti-vo para as vagas nos cursos de qualifi cação, bastando o candidato preencher os requi-sitos constantes no Manual de Desenvolvi-mento e Apropriação do Sistec (Sistema do Ministério da Educação). Já para os cursos técnicos, que são de habilitação, o SENAI/AM defi nirá os pré-requisitos no Edital de Seleção.

Mais oportunidades

De acordo com o diretor regional do SE-

NAI/AM, Aldemurpe Barros, o aluno for-mado em um curso profi ssionalizante no SENAI amplia as oportunidades de empre-go e é reconhecido pelo mercado como um bom profi ssional, além de ganhar salários acima da média, já que são profi ssionais habilitados em funções específi cas que o mercado necessita. Ele afi rma que 81% dos egressos do SENAI têm emprego garantido na área de formação. Os outros 19%, diz o diretor, estão empreendendo ou trabalhan-do em outras áreas.

O Pronatec, segundo Barros, ainda dis-ponibilizará material didático gratuito e uma assistência estudantil para auxiliar o aluno no transporte até a escola. “Além dessa assistência, o aluno ainda encontrará no SENAI laboratórios bem equipados e professores habilitados para garantir uma

Alunos do Pronatec

em aula prática no laboratório de

comandos elétricos do SENAI Amazonas

Ana Maria Falcão, da Seduc, e Aldemurpe Barros, do SENAI/AM

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Acesso rápido ao emprego

SENAI e Seduc debatem o desafi oO SENAI Amazonas promoveu, em

20 de abril, na sede da organização, en-contro com gestores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para dis-cutir o funcionamento do Pronatec e da pré-matrícula nos cursos oferecidos pelo programa no Amazonas por meio do Sis-tema do Ministério da Educação (MEC), denominado Sistec.

Para a secretária adjunta da Seduc, Ana Maria Falcão, a expectativa é gran-de em relação ao cumprimento da meta. “Após este momento de capacitação e troca de informações, nossos gestores

vão fazer a movimentação necessária nas escolas para divulgar os cursos junto aos alunos”, afi rmou.

Algumas escolas já estão com alunos estudando no SENAI. É o caso da Escola Estadual Brigadeiro João Camarão, do bairro São Lázaro, e da Escola Estadual Ondina de Paula Ribeiro, no Japiim 1. A primeira fez pré-matrículas nos cursos de agente de inspeção da qualidade, auxiliar administrativo e auxiliar em web design.

De acordo com o secretário da E.E. On-dina de Paula Ribeiro, Adriano Valente Soares, os alunos da escola que fi zeram a

pré-matrícula estão tão empolgados que pensam em fazer mais de um curso. “Eles têm vontade de crescer na vida. Com um programa como esse ganha todo mundo, ganha o aluno e ganha a escola”, afi rmou o secretário.

Cada aluno pode cursar, no máximo, dois cursos pelo Pronatec. Dentre os cur-sos disponíveis, destaque para Eletricis-ta Industrial, Instalador e Reparador de Redes de Computadores, Eletricista de Automóveis, Mecânico de Usinagem, Soldador, Auxiliar Administrativo, entre outros.

formação de qualidade”, afi rmou.As aulas serão ministradas ao longo do

ano nas quatro Escolas SENAI de Manaus (de Ações Móveis e Comunitárias, “Anto-nio Simões” e “Demóstenes Travessa”, as três no Distrito Industrial, e “Waldemiro Lustoza”, na Cachoeirinha), e também nas quatro agências do SENAI nos municípios de Parintins, Iranduba, Coari e Itacoatiara.

Para garantir a vaga em um dos 40 cur-sos de qualifi cação oferecidos pelo SENAI Amazonas, o estudante deve procurar a se-cretaria de sua própria escola e efetuar uma pré-matrícula. Os cursos vão de auxiliar administrativo e operador de computador

a agente de inspeção da qualidade e auxi-liar de operações em logística. Mas também são oferecidas vagas nos cursos clássicos do SENAI, como Mecânico, Mecânico de Ma-nutenção de Máquinas Industriais, Mecâ-nico de Usinagem e Operador de Linha de Montagem de Equipamentos Eletrônicos. A relação completa dos cursos disponíveis pode ser acessada no site www.vocenain-dustria.com.br

Serviço:Informações sobre Pronatec:(92) 3182-9975 e 3182-9976/9977www.vocenaindustria.com.br

Instrutor Riley França ensina o serviço de Mecânico de Refrigeração para 23 alunos do Pronatec

Ana Maria Falcão, da Seduc, e Aldemurpe Barros, do SENAI/AM

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Samaúma II começa a fechar parcerias

Barco-escola

Com 95% da estrutura física erguida, o bar-co-escola Samaúma

II começou a fechar impor-tantes parcerias para sua estruturação e conclusão. As empresas MWM e Yamaha já estão com projetos pron-tos para equipar os labora-tórios de motor a diesel e de popa, respectivamente. Com a Trigolar e a Semp Toshiba, o SENAI Amazonas está em fase fi nal de negociação para estruturar os laboratórios de panifi cação e informática.

Em 16 de abril, o próprio presidente da Semp Toshiba, Afonso Antonio Hen-nel, acompanhado do diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Aldemurpe Barros, fez uma visita técnica à obra, no Estaleiro Alumínio Aplicado, no Distrito Indus-trial II, na zona Sul.

Ao se deparar com o barco a poucas semanas de ser colocado na água, para início da fase de acabamento, o executivo não escondeu o entusiasmo: “É uma obra magnífi ca”, disse ele. Segundo Hennel, a expectativa da empresa com o convênio é a melhor possível. “Essa parceria aconte-ce dentro de uma relação até natural da Semp Toshiba com o SENAI. No ano que vem estaremos completando 40 anos no Amazonas e são também 40 anos de bom relacionamento com o SENAI regional”, afi rmou o presidente.

Diferente do processo de 33 anos atrás quando foi construído o primeiro barco-

escola Samaúma, pioneiro na missão do SENAI Amazo-nas de levar aprendizagem e qualifi cação profi ssional a populações ribeirinhas de municípios e localidades de difícil acesso, na Amazônia, a construção do Samaúma II foi planejada desde o início para fazer deste uma referên-cia em sustentabilidade eco-lógica, sempre contando com parcerias estratégicas.

A partir da ideia do Departamento Nacional do SENAI de aproveitar a

construção do Samaúma II para investir num modelo de “barco verde”, o projeto passou a incluir uma estação de trata-mento de efl uentes, onde serão tratados líquidos das três redes geradas no barco, e um sistema para energia renovável, en-tre outras novidades. O desenvolvimen-to desses sistemas obedece à legislação ambiental brasileira em vigor.

Fundamental De acordo com o diretor regional do

SENAI/AM, Aldemurpe Barros, as par-cerias serão fundamentais para o bom funcionamento do Samaúma II, especial-mente essa com a Semp Toshiba, que é a maior fabricante nacional de eletroele-trônicos. A empresa deve responder pe-los recursos de informática e multimídia a serem utilizados por uma parte dos 34 cursos gratuitos previstos no programa do barco-escola.

Aldemurpe Barros apresenta o barco ao pre-sidente da Semp Thoshiba, Afonso Hennel

O barco “verde” do SENAI já fechou com MWM e Yamaha para equipar dois de seus laboratórios

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Acompanhado de gerentes e técnicos do SENAI/AM, Barros fez questão de mostrar ao presi-dente da Semp Toshiba, Afonso Hennel, cada detalhe incluí-do na embarcação, chamando

atenção para o fato de que o novo barco-escola, além de, como

o outro Samaúma, voltado para a qua-lifi cação de comunidades ribeirinhas, será uma referência de sustentabilidade ecológica.

Uma das soluções nessa área apre-sentada a Hennel é a da energia renová-vel do barco-escola a partir do uso de 80 placas fotovoltaicas, sufi cientes para ge-rar 14.400 wa� s e fazer funcionar o siste-ma de iluminação das salas, laboratórios, suítes e áreas de lazer da embarcação. Se-gundo Aldemurpe Barros, existe a possi-bilidade de instalação de até 130 metros quadrados de painéis fotovoltaicos, o que deve representar até 20% da energia consumida no barco-escola.

Previsto para entrar em ativi-dade no primeiro semestre de 2013, o Samaúma II vai reforçar o trabalho desenvolvido des-de 1979 pelo SENAI nas calhas dos prin-cipais rios da Ama-zônia por meio de sua pioneira uni-dade móvel fl uvial. Nesse período, o Samaúma certifi -cou 43.220 alunos

em 16 cursos de qualifi cação nas áreas de informática, eletricidade, mecânica, construção civil, marcenaria, alimentos, confecção do vestuário e empreendedo-rismo, entre outros.

O novo barco tem 42,5 metros de comprimento, sete a mais que o primei-ro, e terá suas instalações distribuídas em três conveses, com quatro salas de aula e sete laboratórios. O barco foi projetado para oferecer 34 cursos, embarcados e desembarcados, e atender a 3 mil alunos por ano, 500 a mais que o Samaúma I. O projeto é desenvolvido com recursos do Departamento Nacional do SENAI.

O barco-escola

Samaúma II tem previsão de ser

lançado na água no início de junho

deste ano

20%da energia consumida no barco-escola Samaúma II pode ser produzida por painéis fotovoltaicos a serem instalados na embarcação

SAMAÚMA I IIComprimento total 35,5m 42,5m Boca 8,0m 10,8m Pontal 2,2m 2,3mSalas de aula 4 4Laboratórios/oficinas 4 7Cursos 16 34Alunos/ano 2.500 3.000

Medida por medida, os dois barcos:

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SESI destaca ações sociais de escolas e empresas do EstadoConstruindo a Nação

O projeto “Ofi cina Escola Mecânica de Motocicletas”, da empresa Ya-maha Motor da Amazônia Ltda,

em parceria com o Pró-Menor Dom Bosco, foi o vencedor na categoria Iniciativas Pú-blicas e Privadas, do Prêmio Construindo a Nação (2011/2012). Pela primeira vez, o evento, que sempre foi voltado às escolas dos ensinos médio e fundamental, rece-beu projetos de organizações públicas e privadas.

O resultado da premiação foi anuncia-do em 25 de abril, pelo SESI Amazonas, no Clube do Trabalhador do Amazonas (CTAM), em evento que reuniu alunos e professores das escolas e organizações classifi cadas, representantes do Sistema FIEAM, das Secretarias de Educação do Município (Semed) e do Estado (Seduc).

Promovido pelo SESI, em parceria com o Instituto da Cidadania Brasil, a 6ª edição do prêmio teve 52 organizações inscritas, das quais 31 entregaram seus projetos. A premiação consagrou 15 fi na-listas.

De acordo com Silvana Aquino, su-pervisora de Desenvolvimento de Pesso-as e responsável pelos pro-jetos sociais e ambientais da Yamaha, o projeto “Ofi cina Escola Mecânica de Motoci-cletas” existe desde 2004 e já atendeu 400 jovens. Segundo ela, instrutores da Yamaha, treinados em São Paulo, ensi-nam durante um ano a teoria da mecânica. Além disso, os alunos têm aulas de portu-guês, matemática e religião.

“Depois dessa fase, os alunos são contratados e têm direito a uma bolsa, além de todos os benefícios de um funcionário. Receber esse prêmio é uma confi rmação de que estamos fazendo um bom trabalho”, disse a supervisora.

Diones dos Santos, ex-bolsista do pro-jeto e agora funcionário da Yamaha, disse que a experiência foi importante para seu

SESI e Instituto da Cidadania Brasil realizam a 6ª edição do Prêmio Construindo a Nação

desenvolvimento profi ssio-nal. “Ingressei no curso aos 16 anos e logo vi que have-ria oportunidade de cresci-mento se eu me esforçasse e mostrasse bom desempenho. Cresci como profi ssional e pessoa, e hoje, sou funcioná-rio efetivo”, disse.

Na mesma categoria fo-ram premiadas a Secretaria Municipal de Educação (Di-visão Regional de Educação 1), em 2º lugar, e em 3º lugar, a empresa Caloi Norte S.A.

Escolas premiadas

O vencedor da categoria Educação In-fantil foi o Centro Municipal de Educação Infantil Hermann Gmeiner, localizado no

bairro Planalto. O projeto “Aprendendo através de sucatas e tecidos”, da escoli-nha, estimula seus 175 alunos a preservar o meio ambiente por meio da arrecadação de materiais recicláveis, gincana, ofi cinas e passeatas de sensibilização da comuni-dade. “Temos uma recicloteca que trans-forma lixo em brinquedos educativos. As crianças adoram e os pais também se envolvem. Algumas mães aprenderam a trabalhar com tecidos nas ofi cinas da es-cola e já estão ajudando no sustento da fa-mília com artesanatos. O projeto é muito proveitoso”, disse a professora Gabriela Karolina Riker de Sousa, que é gestora da escola e coordenadora do projeto.

Os alunos da Escola Estadual Ângelo Ramazzo� i ganharam pelo segundo ano consecutivo o primeiro lugar na catego-ria Ensino Médio. Segundo a gestora da escola, Maria de Fátima Taveira, o Proje-

Luiz Medeiros,

Superintendente do SESI, entrega troféu à gestora

Gabriela Sousa

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SESI destaca ações sociais de escolas e empresas do Estado

EDUCAÇÃO INFANTIL1º Lugar - Centro Municipal de Educação Infantil Hermann Gmeiner - Manaus2º Lugar - Centro Municipal de Educação Infantil Graciliano Ramos - Manaus3º Lugar - Centro Municipal de Educação Infantil Blandino José Ribeiro - ManausENSINO FUNDAMENTAL1º Lugar - Escola Municipal Santo Agostinho - Manaus2º Lugar - Escola de Educação Básica Fundação Bradesco - Manaus3º Lugar - SESI – U.E. Dra. Emina Barbosa Mustafa - ManausENSINO MÉDIO1º Lugar - E. E. Angelo Ramazzotti - Manaus2º Lugar - E. E. Professora Maria Belém - Barreirinha (AM)EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS1º Lugar - Centro Municipal de EJA Professor Samuel Isaac Benchimol - Manaus2º Lugar - SESI - Centro Integrado do Trabalhador – Dolores Rodrigues Garcia – ManausINICIATIVAS PÚBLICAS E PRIVADAS1º Lugar - Yamaha Motor da Amazônia Ltda - Manaus2º Lugar - Secretaria Municipal de Educação – Divisão Regional de Educação 1 - Manaus3º Lugar - Caloi Norte S.A - ManausPLACA DE MENÇÃO HONROSA:DESTAQUE SOCIALENSINO FUNDAMENTAL E. E. Maria Rodrigues Tapajós - ManausEscola Municipal Firme na Fé – Manaus

Escolas e empresas vencedoras

to “Homem x Natureza” já faz parte da cultura da escola. “Toda nossa progra-mação culmina com uma feira em que os alunos procuram fazer o melhor. É uma competição saudável que faz a escola toda respirar a temática da preservação”, afi rmou.

Na categoria Educação de Jovens e Adultos (EJA), o 1º lugar fi cou com o Centro Municipal Professor Samuel Isa-ac Benchimol, enquanto na categoria Ensino Fundamental a ganhadora foi a Escola Municipal Santo Agostinho com o projeto “Uma escola cidadã na constru-ção da paz”.

O evento premiou com placa de men-ção honrosa, por Destaque Social na cate-goria Ensino Fundamental, a Escola Esta-dual Maria Rodrigues Tapajós e a Escola Municipal Firme na Fé.

De acordo com a gestora de Educa-

ção da Unidade Adalberto Ferreira do Valle, do SESI, Lize� e Coelho, o Prêmio Construindo a Nação vem crescendo tan-to que já abrange os municípios de Iran-duba e Barreirinha. “Esse prêmio torna-se brilhante, pois tem a participação de educadores, alunos, pais, comunidade. Agradeço a todos, principalmente ao Instituto Cidadania Brasil. O SESI tem a certeza de que todos nós estamos de fato construindo uma nova nação”, disse a professora.

Além da premiação, o evento contou com apresentações culturais dos alunos da Escola de Educação Básica Fundação Bradesco, Centro Municipal de Educação Infantil Hermann Gmeiner, Centro Inte-grado do Trabalhador Dolores Rodrigues Garcia (SESI), Escola Estadual Ângelo Ramazzo� i, Escola Estadual Professora Maria Belém.

Funcionários da Yamaha, empresa que teve projeto premiado, com o superintendente Luiz Medeiros

Alunos e professores da Escola Ângelo Ramazzotti comemoram prêmio na categoria Ensino Médio

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Aberta temporada de jogosJogos SESI/Estadual

A Samsung Eletronics da Amazô-nia sagrou-se campeã no desfi le de abertura dos Jogos Estaduais

do SESI 2012, em 27 de abril, no Clube do Trabalhador do Amazonas. Um público estimado em 4 mil pessoas, entre traba-lhadores da indústria e familiares, além da comunidade, acompanhou o tradicional desfi le de equipes que, neste ano, reuniu 36 das 132 empresas industriais inscritas na competição. A Samsung venceu entre as seis empresas que disputaram o desfi le. A Dafra fi cou em 2º lugar, e a TPV, em 3º.

Ao dar as boas vindas às empresas par-ticipantes e suas torcidas organizadas, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), em exercí-cio, Athaydes Mariano Félix, disse que essa é a verdadeira confraternização da classe industriária. “Podemos ver nessa festa o empenho e engajamento de todos: traba-lhadores e empresários”, disse. Athaydes e outras autoridades hastearam as bandeiras ofi ciais, enquanto a cantora Simone Ávila interpretava o Hino Nacional.

Um dos grandes momentos da soleni-dade fi cou nas mãos da trabalhadora-atleta da Jabil do Brasil, Deise Soares, velocista bicampeã nacional dos Jogos SESI, que

acendeu a tocha olímpica ao lado de outra trabalhadora-atleta da Jabil, Antonia Marli, do arremesso de peso, que pronunciou o juramento do atleta.

A 12ª etapa dos Jogos Estaduais do SESI vai reunir nos próximos quatro meses cerca de 6 mil trabalhadores-atletas de 132 em-presas do Polo Industrial de Manaus, que vão disputar 17 modalidades esportivas, oito coletivas (futebol sete master, futebol sete principal, futebol de campo, futsal, queimada, vôlei indoor, vôlei de praia e softbol) e nove individuais (dominó, sinuca numerada, xadrez, tênis de quadra, tênis de mesa, judô, natação, jiu-jítsu e atletismo). A modalidade futebol sete principal masculi-no reúne o maior número de empresas, 92; o futsal masculino vem a seguir, com 60.

Segundo o coordenador dos Jogos SESI, Alberto Júnior, os campeões das modalida-des coletivas e os atletas de melhor índice técnico nas modalidades de atletismo e natação estarão classifi cados para os Jogos Regionais que serão disputados em Porto Velho (RO) e Macapá (AP), em novembro.

As competições dos Jogos Estaduais serão realizadas de 7 de maio até o mês de julho nas arenas esportivas do Clube do Trabalhador e Vila Olímpica de Manaus.

Como presidente

em exercício, Athaydes Mariano

Félix hasteia a bandeira do

Sistema

Deise Soares (esquerda) acendeu a tocha olímpica, e Antonia Marli fez o juramento do atleta

Galeria da abertura

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Aberta temporada de jogos

Das empresas que desenvolveram o tema proposto para a abertura dos Jogos SESI, focado nas Olimpíadas de Londres, a Samsung conquistou os jurados com um desfi le ousado, em que 120 colaboradores da empresa tentaram criar uma atmosfera londrina no gramado do Estádio Rober-to Simonsen. Um grupo de funcionários representou a guarda real, e pontos turís-ticos de Londres foram apresentados em alegorias. Um dos pontos altos do desfi le foi a alegoria do Big Ben desenvolvida pelo

artista plástico de Parintins, Natal, que foi convidado pela Samsung para embelezar o desfi le.

Segundo o coordenador dos Jogos SESI na Samsung, Maurício Melo, os colabora-dores ensaiaram durante duas semanas para “fazer bonito” no desfi le. A autoria da coreografi a é do bailarino Rodrigo Reis, do Corpo de Performance Santa Bounce. “Nossa equipe está preparada para ganhar a competição. Já começamos bem sendo tri-campeões do desfi le”, disse ele.

Desfi le no clima olímpico londrino

A programação de abertura dos Jo-gos Estaduais do SESI, que começou às 17h, com shows musicais e apresenta-ções culturais em três palcos montados ao redor do Estádio Roberto Simonsen, teve como ponto alto a apresentação

dos alunos do Programa Atletas do Fu-turo, desenvolvido pelo SESI em par-ceria com a Recofarma, alem do Grupo Frutos do Pagode, do grupo de dança de rua No Estilo e do Grupo da 3ª Ida-de do SESI.

Dança e pagode no pré-show

As empresas Dafra (esq.) e Samsung fi zeram homenagem aos Jogos Olímpicos de Londes no desfi le

Galeria da abertura

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Investir num ambiente de trabalho se-guro e saudável é postura de empresas que valorizam as pessoas. A indústria

Brudden da Amazônia, fabricante de equi-pamentos de ginástica, é uma das clientes do Serviço Social da Indústria (SESI/AM) na área de Saúde e Segurança do Trabalho (SST).

Instalada ha 10 anos no Polo Industrial de Manaus (PIM), a empresa de origem ja-ponesa emprega 50 pessoas na fabricação de esteiras e bicicletas ergométricas da li-nha Movement.

Segundo a gerente administrativa da Brudden, Maria Keiko Uchida, o SESI é parceiro da empresa desde o início com os Programas de Saúde e Segurança do Traba-lho. “Temos o SESI como parceiro no Pro-grama de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)”.

Em 2012, a novidade é a implantação de um Programa de Ergonomia. A equipe do SESI já desenvolveu um laudo ergonômico, apontando as oportunidades de melhoria nos postos de trabalho, visando a qualida-de de vida do trabalhador.

“Com a parceria do SESI, nos sentimos mais confortáveis em relação às vistorias em nossa empresa, pois podemos mostrar como estamos evoluindo”, disse o diretor residente, Carlos Susumu Furuie.

“Sentimos segurança nos serviços do SESI e a equipe nos passa tranquilidade e

Saúde e segurança no trabalhoTreinamento

conhecimento. O SESI antecipa as necessi-dades da indústria, ou seja, antes da lei che-gar o SESI já oferece o serviço”, acrescentou a gerente administrativa.

Treinamento

No início de maio, as fi sioterapeutas do SESI/AM, Maria Fernanda Reis e Dália Raquel Diniz, ministraram o treinamento “Manuseio de Cargas” para um grupo de 23 funcionários, divididos em dois grupos.

Segundo Fernanda Reis, o treinamento

já é uma ação consequente do início da as-sessoria ergonômica. Na apresentação, as fi sioterapeutas deram dicas teóricas e práti-cas sobre o correto manuseio de cargas.

Segundo Dália Diniz, é importante sa-ber se posicionar e fl exionar as pernas para pegar uma carga, pois a postura incorreta pode causar lesões e até hérnia de disco.

Em junho, o SESI realizará o treinamen-to de Comitê Ergonômico na empresa com objetivo de formar uma equipe de trabalho preparada para implantar no dia a dia as soluções ergonômicas necessárias.

As fisioterapeutas

Maria Fernanda e Dália Raquel, do

SESI, orientam funcionários da

Brudden

Informações sobre serviços de Saúde e Segurança noTrabalho (SST)do SESI Amazonas:[email protected](92)3238-8888(92)3186-6621

ALGUMAS DICAS DAS ESPECIALISTAS:

• Procurar sempre elevar as caixas de uma mesa ou bancada para evitar descer até o chão;• Quando é necessário descer, sempre manter a

coluna reta e dobrar os joelhos para pegar a caixa;• Pegar a caixa por baixo; posicionar os pés de frente para a carga;• Nunca fazer movimentos de rotação do corpo enquanto manuseia a carga e jamais carregar cargas na cabeça

Serviço

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