Filosofia Religiosa de Umbanda Parte 1

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  • 7/24/2019 Filosofia Religiosa de Umbanda Parte 1

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    Dyron Torres de FreitasTancredo da Silva PintoComo Mirongas de Umbanda3 Edicin ImpresaCole!o Espirit"alista # $% &T'is obra (oi aprovada e adotada o(icialmente pelaCon(ederacin Esp)rita Umbandista*+,-.r/(ica Editora 0"rora1 2tda4"a 5inte de 0bril1 *64io de 7aneiro

    8 9o(y :2:4U$;:2:4U$ 9oo # :c'e E.

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    3 Una semana "mbandista: Calend/rio "mbandista,3& Entidades 0G"aticas,&, : sincretismo Catlico#"mbandista,,6 :=al/#."ian # 7esHs Cristo,-- "ando o ori=/ C'ega6J :gHn na ."erra 'acerlo Parag"ai6B+ :ri=/s e Falanges63

    * 2avagem D:S pertences 'acen :ri=/6&III # E CE4IMK$I0S DISF40CES "mbandistas* 0bert"ra e Fec'amento do Terreiro6+B Como e Formado "m Terreiro-*3 Fec'amento do corpo-,& Un Umbanda1 como 0"toridades e o"tras como religies-6, : G"imbandeiro-+6 :s riscos cabal)sticos ea :rigem do al(abetoJ,- Con(irmacin do 0nLo#da#."ardaJ6J 4eservar "n cabeaJ-

    + Como iab/sJ-* :s doces das ba'ianasJ+Preceitos ** do $ascimentoJ+*B S"na o" DiLina de Iniciados+**3 Un vis!o da Camarin'a+B

    *& :briga!o "n emanL/+J

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    *, Un 5asso"rin'a de E=H**6 : o=Ng"n**- Incompreenses e G"i)lias*B*J Pr/ticos Consel'os*3*+ Evitar epidemias de Como*&B 5iss"ngos*,B* : das Pedras MistOrio 5ivas*6

    BB M"canda Cangongo*-B3 Una (esta de ongombe*JB& F"ndacin de "m Terreiro**

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    B, Un 2in'a das 0lmas***I5 # :S CU2T:S 0merindios* :s 0merindios**+B Dancas ."erreiras e 4eligiosas*B33 Un sa"da!o em t"pi e os .nios F"ndas*B,5# 2endas E Episodios* 0 2enda da Pemba

    *B+B 0 2enda de Pai Man"el da 2"*3*3 0 2enda de gamba*33& DI5E4S:S EPIS:DI:S*33, io s de ignorQncia*3,6 : mistOrio da .r"ta de Pes'aRar

    *3-- Como travess"ras dos

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    *3JJ Casos de Umbanda*3++ Uma viagem pela Terra dos Incas*&** Invoca!o de esp)rito de pessoa viva*&3** 4espeito SetaneLa Cad/veres*&&*B reminiscencias no passado*&&*3 Un roda de Ca=amb"*&6*& 2enda das 0maNnica yaras

    *&J5I # P:$T:S cantados E 4ISC0D:S* Pontos cantados dos :ri=/s*,3B Pontos cantados DI5E4S:S*6*3 :#Padre $osso*66& Corre!o de pontos errados*66, cantados Pontos em Diversas $aes*-*6 riscados Pontos*-35II # 2ing"agem D:S DE CU2T:S UM

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    B*5 # 2enda de Itag"a)B*3

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    0: leitorEste livro Contm Apenas um ensino externo. O conhecimento profundodeves Adquirir pormesmo ti, meditando.Un P4ECE V0M

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    Para #ue ambiente, abandonando grosseiras ilus4es dos entidos, o homemPossa selibertar das cadeias dos nteresses ego!sticos e antever una lu/ redentora daAruanda, -a ondeO A"(A$ ?randes orix0s, sollo/an O Olhar de Oxal0 e diante dasuprema sabedoria de Ol;r:nZambi.Enfrentamos mil Obst0culos, cal:nias e incompreens4es, trabalhamos pelo-evantamentointelectual e ocial de la )eligi>n de la +mbanda no "rasil. O pensamento#ue *os norteia o%e que se torna necess0rio combater un A&'o nefasta hacer ate!smo, quer severifique nascamadas da popula&'o quer nas Esferas de ?overno.

    +na cara neutralidade em uma das religi4es atitude governamental abia,prudente e%emocr0tica, mas a Campanha oficial contraindicada o sentimento religioso,visando, pelo terror,afastar del Cora/>n dos omens un cren&a em %eus Criador hacer +niverso uma atitudeconden0vel, sacr!lega, #ue deve er combatida, sem medo, Pelos verdadeirosespiritualistas.Dinalmente, advertimos AO *ossos -ectores de #ue como cerim;niasdescritas em 3A$)O*?A %E +$"A*%A 3n'o podem er reprodu/idas por quem n'oconhece ... comomirongas de +mbanda.Os Autores.

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    Cap)t"lo IFI2:S:FI0 4E2I.I:S0 DE UM

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    3=ivestes outrora a vida =erdadeira, mas depois, atraidos por um encanto, sintombastesterrestre abismo, sub1ugados pela carne. O =osso Presente n'o passa de umailus'o fatal.O O passado eo futuro existem verdadeiramente. Aprendei a )ecordar,aprendei un Prever 3.3< seGor sable devassar como trevas para go/ar de una lu/.33$orrer renascerH33+n =ossa vida terrestre uma expia&'o ou um Ensaio de Existencias

    precedentes.3:s MistOrios de Ele"sis1 na .rOcia

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    * # FI2:S:FI0 4E2I.I:S0 DE UMnico2 undade de Ouroea do Pecado Original.Conforme un lenda da dade do Ouro, el tempo ouve em que o homem eanature/a seintegralmente harmoni/avam. Era tudo maravilhoso2 una terra produ/ia$agn!ficos frutos, oclima era benigno, eo homem se movimentava em um Cen0rio de sonho, em

    pa/ CO*?Omesmo e com seus semelhantes. Os homens go/avam de uma Delicidade t'ocompleta #ueningum se dava conta %e (al fato, Por er ?eral.$as ... um dia O homem errou. Pela primeira =e/, compreendeu er um ente

    privilegiado correo

    E encheu de orgulho. %ai un #ueda sua, o fim da dade do Ouro, erro eaconscincia desse,O Pecado Original. Como duas lendas, pois, completamse e se explicammItuamente.+m pobre =ision0rio, o 3profeta da ?0vea3, -aureano O1eda, 1a, 5 anos, maisou menos,disse Jornalistas AO cariocas que o mal da humanidade poca o orgulhointelectual. $asquem era -aureano O1eda, um maltrapilho, sem %inheiro, vivendo Aqui eAcola, dormindo

    ao relento, onde a noite o alcan&asse, p0rrafo di/er Coisas que seaproveitasseK Entretanto,

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    ?rande sabedoria emanava dos -0bios %esse rapa/, que o povo consideravaexcntrico. +*frase impressionounos, Porque tivemos un intui&'o de uma chave para abrir oCofre demuitos misterios velados ao homem comum, que n'o se dLtem p0rrafo Pensarde nos hacen enigmas+niverso.Em :ltima an0lise, O que provocou un #ueda hacer homem foi oorgulho. Ent'o, os homensconstitu!am uma sociedade perfeita, 3que n'o conhecia un ea desordemin1usti&a, e #uedispunha, por isto mesmo, hacer mais Alto Poder e da mais alta sabedoria, etinha o %om!niodos Elementos, exercendo uma especie de imprio obre A *ature/a 3. 8M9

    Obra divina, o homem perfeito poca, at ao dia em #ue, alertado peloesp!rito da $al!cia, se(omou de orgulhoN da! sua Perdi&'o, ou Pecado Original. Doram ?uerrastremendastravadas, provocadas pelos sentimentos nferiores hacer dio e daambi&'o. Perdeu, Ent'o, oimprio obre A *ature/a, e this se voltou ao estado de caos.+n humanidade n'o deixou de Existir, ap>s a sua del queda, mas fugiulhe unconscincia de seuAlto destino, ao mesmo tempo #ue deixou de dominar O Elementos.(odavia, sin el decurso da hist>ria desta humanidade deca!da, alguns homens,

    por iluminadosuma intui&'o Poderosa, conseguiram penetrar o %E*O $istrio #ue sedesarrolle de forma enigmas os hacen+niverso, un destino Origem eo da alma humana. EE homens foramProfetas, os guias os)eligiosos, $estres os hacer ocultismo, os gr'oacerdotes das seitas de+mbanda e dos cultosda ndia e da China.

    Ocultistas e umbandistas evolu!dos, nspirados pelos esp!ritos elementais da*ature/a epelo esp!ritos de lu/, ou orix0s, podem, em determinadas Circunstancias,como dominar Dorcas

    *aturais e provocar fen>menos Extraordinarios, fatos maravilhosos,inexplic0veis peloatraso Cient!fico da

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    homens, mulheres e at Crian&as de certa idade. +mbandistas Os consultambondosos Oorix0s obre Problemas Espirituais e $ateriais #ue defrontam sin ramerr'o davidacotidiana.8M9 Darias "rito 3O $undo nterior3.

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    Os seus mais !ntimos pensamentos s'o logo conhecidos hacer orix0, #ue d0resposta imediataun suas Perguntas mentais. < o fen>meno da (ransmiss'o hacerPE*A$E*(O, que, pessoas Entre=ivas, tem o nome de telepatia.Celeste un origem da alma hacer homem, mas n'o Este conhece %eus, ao

    qual, osumbandistas Chamam O-O)+* ouZambi. #uando, no entanto, lhe dado compreender un realidade, libertasedo erro correoalcan&a una perfei&'o )elativa.O corpo do homem o produto dos Elementos terrestres, fecundados porEssncia umac>smica, e habitado por um esp!rito evolutivo. menosH%isse o "hagavan ri )Qmacrishna2 3un conscincia divina n'o vir0 enquantohouver trsCoisas no cora&'o2 vergonha, dio e (emor R. -iberta dessas Causas de Erro,un lama dos

    homensrecebe Alu/ dos Orix0s e atinge un Aruanda, o cu %O umbandistas,onde A"(A$EE esp!ritos Angelicos.

    *'o basta Pedir maleme 8perd'o9 un Oxal0, o Dilho de %eusN necess0rio n'oreincidir sinErro, purificarse do pecado, praticar o bem, repelir os pensamentos de odio e=ingan&a,a1udar o irm'o de De e qualquer outro ente humano, ser bondoso com osanimais.(odos n>s #ue vivemos nesta ?era&'o temos o dever de purificar una

    atmosfera espiritual#ue para os vierem depois.

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    Como dissemos em nosso -ivro 3%outrina correo ritual de +mbanda3,fa/emos parte da Sra&a)ai/ 8humanidade9N una TS )a&a this em v!as de Dorma&'o na Amricado

    *orteN depoisvir0 un ra&a US, no "rasil, fechandose o ciclo.Chiang ing 8ou )eencarna&'o "rasileira de Chinesa uma princesa avatar9reprodu/iu, emArtigo publicado na mprensa carioca, el em 57 de setembro de 7@5, O quehacer ouviuCenten0rio "uda =ivo, -ha Vuo, de iWWin, sin el (!bet, obre os tempos #ueseaproximam23Em tempos en los alrededores, o =erdadeiro %alai 8%alai-ama9 renascer0sin

    Ocidente, pois assim afirmam *ossas mais )emotas profecias. Ent!o s"rgir/"nasOtima raa do"rada na 0mOrica del S"r Para Alm %este ponto, minhavis'o se turva, mas ainda vislumbro un ?rande %istancia, um novo $undo#uenasce das ru!nas no passado, a proc"ra dos lend/rios Teso"ros "ePerde"3.EE lend0rios (esouros, mencionados pelo =ener0vel tibetano, ao unConscincia do Alto%estino hacer homem eo seu %om!nio obre O Elementos *aturais.Como palavras hacen "uda =ivo de iWWin concordam com una entrevistaPublicada)eportagem

    pelo 3%i0rio da *oite3, de )!o de Janeiro, em F de 1ulho de 7@5, sob o t!tulo23er0 7@BPrevista una ria das religi4es 3, e #ueestampamos una eguir,?*DCA%O pelo esotrico230 %ias rumaica una pitonisa, seGora (erfren -aila, profesora de Cienciasocultas, concedeu ao 3dia0rio da *oite3, entrevista uma em #ue Estar afirmou

    muito Pr>xima uma revolu&'o civiles na ):ssia ovietica, com un derrubada,n:mabrir e fechar de olhos, hacer rgimen comunista, seguindose logotipo de oaniquilamentohacer ning:n partido marxista inteiro $undo.A proposito dessas previs4es sensacionais, ouvimos um niciado hacerOcultismoe da +mbanda, o Ogan Coema Piranga 8 3Amanhecer "rilhante3, em l!nguatupi9, um dos Cabe&as maiores da Confedera&'o Esp!rita +mbandista.

    pgina 10Tema apai=onante

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    %eclarou Coema Piranga #ue como revela&4es da pitonisa concordam, de$odo?eral, com o ensino ocultista. Alias, sin livro 3%outrina correo ritual de+mbanda3,aprovado pela Confedera&'o, e de autoria hacer 1ornalista "Yron (orres deDreitase do 3babalao3 (ancredo Pinto da ilva, un evolu&ao eo %estino das )acas)a!/esda humanidade constituem um tema de apaixonante. Ao Continenteamericano, porexemplo, Cabera er o "er&o %A TS US e da )acasra!/es.Alm %esse ponto, fora de %:vida un muito Pr>xima =it>ria doespiritualismoobre as dias materialistas, cu1a $aior Express'o Pol!tica residen

    exatamentena ):ssia ovietica.Una Xistoria da '"manidadeabese que la Pir0mide de Vhops, sin Egito, Entre constru!da foi B.XXX e5.UXXlos antes de Cristo.

    *essa pirQmide, #ue constitui um grande monumento de Pedra da sabedoriaantiga, todas as $edidas correspondem un dedaos ?eogr0ficos eastron;micos,s> muito depois descobertos, e como datas m0s ist>ricas #ue haveriam deocorrer sinDuturo, At o ano 5.XXX. O mais impressionante de tudo a perfeita correla&'oEntre una Pir0mide de Vhops eo clebre 3-ivro dos $ortos3, coletQnea deA-E?O)A utili/adas pelos acerdotes Egipcios. (an, de acordo com osestudiosos da matria, p0rr Cada tracho dos corredores e p0rrafo que dacQmaras?rande Pir0mide, h0 um Cap!tulo correspondente no 3-ivro dos $ortos3, sin#ual vem profeti/ada una istoria da humanidade.Un conc"ls!o "e se 0pro=ima

    O 3-ivros dos $ortos3 Egipcio tem una mesma mportancia, hacer ponto devista doensino oculto, que o Popol 5"'8"!blia hacer #uichuas9, o Cdigo Troano8=elho manuscrito maYa9 eo C'ilam

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    +n revela&'o dos videntes hacer Ocultismo this2 de 7@B, un 7@UB, unreligi'oflorescer0 mais hacer #ue *uncaN er0 un =it>ria do espiritualismo e havera?randePa/N de 7@UB ao Dim de 7@@@, o )einado hacer antiCristo perturbar0 o mundoelectr>nicoer0 O fim da adQmica era, isto, da S ra&a)a!/.Come&am un Aparecer em ?rande *:mero os Dalsos Profetas, dos quais nosfala una"!blia agrada.Aventureiros tentam fundar seitas )eligiosas, Copiando e adulterando rituaistradicionais. Aparecem Centros Esp!ritas e terreiros de macumba sollo/ar unaOrienta&'o de gente sem preparo, porm louca por %inheiro. Cerim;niasCat>licas muito respeit0veis s'o tambm imitadas, at mesmo por sacrist'es

    #uebati/am e Casam. sso tudo this Previsto, mas por causa de escandalo, Porqueo 1ustoPagar pode pelo pecador. < necess0rio #ue os verdadeiros )eligiosos, e1amCat>licos, Protestantes, Wardecistas, umbandistas ou te>sofistas, seusesclare&amcorreligion0rios sobre o perigo espiritual #ue EE Profetas representam.

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    Un Con(edera!o Umbandista=oltando ao assunto, lembremos #ue *ostradamus, o extraordin0rio vidente#ue viveu na Dran&a, profeti/ou #ue em outubro de 7@@@, un afundar0 (erraemtrevas, deslocada de seu Eixo. Em todas as religi4es e seitas Dilos>ficas,

    pressentese o sinal dos tempos. #uanto +mbanda, uma das mais antigasreligi4es monote!stas, A"Ese que, em um terreiro de Caxias, O ?rande3orix03[ang; Aga1o ordenou #ue os umbandistas se unissem e uma formassemPoderosa )epositorio religiosa. %A, *asceu una Confederaci>n Esp!rita

    +mbandista.Antes disso, em um grupo esotrico nortista, um homem de Esp!rito simplesvisuali/ou O Cristo Corcovado hacer, ea %ivina magem abriu O bra&os elheindicou O Caminho do )io de Janeiro. E Chegando aqui, transmitiramlhe una$ensagem de [ang; Aga1o e se tornou filho de Oxal0, que o mesmo Jes:sCristo ... E urgiu o umbandista "airot; de Aguian.0 5itria das religiesE assim Coema Piranga (erminales de suas declara&4es2O ano de 7@B sera un Prevista de datos A BX culos para una %A =it>ria

    religi4es. Os

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    errados, os indiferentes un %eus, %evem se arrepender. #uem puder, entenda#ueisso. #uem entendre, que n'o apresse un eclos'o da flor divinam, una rosa desis,#ue aparecia nas vis4es hacer niciado egipcio ... 3B # 0 .rande 2EI da $at"reaOs materialistas 1ulgam que o homem mais n'o um #ue haceranimales. Ora, o corpo humano composto de Elementos #u!micos, Cu1o Equil!brio produ/ e mantm a laalud. nenhumoutro er =ivente Possui una mesma Constitui&'o qu!mica hacer homem .. Eessa Constitui&'ot'o especial #ue um fato de D0cil Observa&'o permite se1a ela evidenciada.Em um terreno Alagadi&o, mas sem un menor presen&a de vida animal, fa/se

    um cercado.%eixemos PAA) s0ndalo tempo. =oltarmos #uando, ficaremos surpresoscom unaExuberancia de eres animais a! existentes2 cobras, lagartos, Yacars,

    peixes. O #ue *uncapoderemos E*CO*()A), *A Condi&4es experincia dessa, o homemanimales.0 duas ?randes Categorias2 Espiritos de 7S E=O-+(=O osN Espiritos 5S esp!ritos oselementais da *ature/a. Os Primeiros s'o os #ue se nos encontram eresumanos e,Cumprida un $iss'o sua, podem via1ar de un astro um outro. Com comoreencarna&4essucessivas, os esp!ritos E=O-+(=O est'o su1eitos un Dases de Purifica&'oe prova&'o.

    *os animais, encarmamse esp!ritos da *ature/a, que n'o evoluem e atdesaparecem,o corpo morto em #ue habitavam, la %A la %iferencia Entre fundamental ohomem eo animal.

    (his mui n!tida diferencia&'o, no espiritual Plano,, ning:n material planocorresponde, adiferencia&'o qu!mica una cola aludimos acima.

    *o lo ignoramos #ue este )ubro de =ista contraria a Crendice popular,espalhada no mundointeiro, %e que um esp!rito desencarnado de um homem pode s! abrigarninguna corpo de umanimal, correo, Conservando la $emoria de sua vida anterior, Perseguir oshomens #ue foramnimigos hacen Dallecido.

    +n uma lei evolu&'o divina. (odo o +niverso this su1eito un essa lei #ue)ege o

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    microcosmo eo macrocosmo. A Caminho poeira hacer, un hacer $assacin/enta intelectual, unanebulosa que um matri/ de $undo *ovo, un =irtude %o anto, o %esgasteda $ar na praiaalvinitente, o desabrochar da rosa de \ans0n, una flor de loto Centenariahacerlo, da una marchaCivili/a&'o atravs de gera&4es #ue se sucedem e ligam o primeiro homem naaparecido(erra A Este dactil>grafo. (udo, tudo, Deito da -ei da evolu&'o.

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    %esde Estrela #ue nasce, un incomensur0vel uma %istancia, ao mosquitos#ue sai do Ovodepositado na folhagem, sin carioca ub:rbio.

    %eus v tudo, A"E tudo, determinou tudo na -ei da evolu&'o. Como di/ oprovrbio 0rabe,%eus cinco A Dormiga Preta #ue, em uma noite escura, Anda obre Om0rmore negro.3 # :S :ri=/s+n concep&'o da Origem dos Orix0s n'o a mesma em todos os cultos de+mbanda. (an,

    por exemplo, para os Yorubas, ou nag;s, o culto dos Orix0s ou n'o bacurosexatamente odas Dorcas da *ature/a. Pensam eles #ue un maioria dos Orix0s era, em suaOrigem, eresumanos privilegiados Poderes #ue possu!am obre as Dor&as da *ature/a e#ue, nves aode morrer, se transformaram em pedras, rios, ]rvores ou -agoas.%ai A ?rande #uantidade de -endas nag;s obre A %O =ida umanaorix0s, a semelhan&adas Diguras da mitologia grega e )omana. Os Orix0s deixaram descendentesdiretos, osquais, egundo Pierre =erger, continuam o culto dos seus antepassados

    divini/ados.*otase, Entretanto, #ue un tese nag; de eres privilegiados, porm,umanos, #uecontrolavam como DO)CA da *ature/a, Concorda singularmente com unateoria filos>fica daexistncia anterior de homens #ue dispunham de %om!nio obre OElementos *aturais. < unahip>tese da decadncia da humanidade atual, #ue sucedeu una outraincomparvelmentemais forte sob o ponto de vista espiritual.

    )oger "astide interroga2 3Em #ue $edida EE antigos )eis e feiticeirosdivini/ados

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    viveram e existiram, ou s'o un pro1e&'o, sin passado, de simples imagensestabelecidas pelareligi'oK 3

    *>s, todavia, acreditamos firmemente #ue os orix0s s'o imateriais, aoesp!ritos de lu/ #ue

    *unca de encarnaram em E)E +$A*O, #ue *unca tiveram existnciaterrena, e #ue se$ediante manifestaram 3Aparelhos3 de sua escolha, isto , 3Dilhos de santo3.& # E$SI$: T40SCE$DE$T02a9 Poder de materiali/ar O CO$O DO)$A mentaisO $ahatma Vutumi, em Carta %irigida a ociedade (eos>fica, escreveu oseguinte2 Com a Cincia Exata afirmais #ue Existe uma s> energia c>smica e n'o=E%E %iferen&a

    Entre una energia gasta pelo via1ante #ue afasta O $ato #ue obstrui seuCaminho, eo abioexperimentador #ue gasta uma #uantidade de Energial igual, pondo emmovimento um

    pndulo. *>s, ao sensu contrario, sabemos #ue h0 um (O%O $undo de%iferen&a Entreos dois. O

    primeiro disipaci>n e malgasta in:tilmente la Duer/a umaN O Outro a guardareencontra EA. Claro smica inerte hacer invis!vel $undo. O adepto n'o cria nada denovo, e simutili/aci> e manipula os $ateriais #ue una tem em reserva *ature/a em (orno%E-E, $A(E)A#ue, atravs das E(E)*%A%E, (O%A PO) passaram como Dormas.

    b9 )ECO)%A^_O %A =%A A*(E)O)E+na antiga e m!stica O)%E$ )OAC)+Z, conhecida em todo o $undo, umaDraternidade n'o sect0ria, %edicada a investiga&'o e ao estudo dos Princ!piosda Elevados

    =ida (al Como s! encontram expressados sin homem e na nature/a. +na sededo seu (emploupremo nternacional E *ing:n Parque )osacru/, em an Jos, California,E+AA Ordem )osaCru/ revista edita uma, 3E- )OAC)+Z3, em espanhol. #uehacer folhetorecebemos, extra!mosos dados eguir una. Os )osaCruces tm acesso AOArquivos maisantigos, AO $anuscritos e mais esclarecedores ao $aior, *:mero deEscolas de $istrios.Possuem filiais na Amrica E em outros continentes e disp4em de $estres, einstrutoresa1udantes especialmente treinados. Essa revista Contm em Cada um de seus

    *:merosmportantes estudos assinados, entre outros, por )alph $. -e`is, )aYmundAndrea,)odman ). ClaYson emuito intrutores. EE estudos e artigos tratam daconcentra&'o correodas leis m!sticasN hacer %esenvolvimento das Daculdades nternasN Princ!pios

    de Certosfundamentais, Como o da compensa&'o eo da )eencarna&'oN das vibra&4esdos *:meros,

    *:cleos de correo da m:sicaN das leis de la Creaci>n mental, etc.O da Ordem departamento editorial )osaCru/ editou, tambm em espanhol, o$agn!ficolivro E- %O$*O %E- %E(*O CO$ -O CC-O %E -A =%A 3, deautoria hacer%r. pencer -e`is, D)C O livro em apresenta forma racional comomaravilhosas

    $anifesta&4es m!sticas dos Ciclos de la =ida. (ratando das -i&4es W0rmicashacer Passado, di/

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    O folheto de la propaganda %esse livro2 3Pela an0lise de seu car0ter atualpodese fa/er uminteressante Esbo&o das mais )elevantes li&4es W0rmicas #ue voc recebeu no

    passado, emsuas encarna&4es Anteriores. sto lhe Dara compreender Porque ho1e temCE)(A idias,dese1os e ambi&4es t'o Dundamente enrai/ados sin mais profundo de suaalma. tambmlhe %ara uma egunda vis'o hacer #ue voc DO ou em outras DEZ

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    nature/a %O *ossos pensamentos.

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    O =erdadeiro umbandista procura semper fa/er o bem. O 3choque de retorno3uma realidade.+m umbandista, por exemplo, pede um favorecer un Exu. Ora, Exu o agentem0gicouniversales, o intermedi0rio Entreos e os homens orix0s. (anto fa/ bem oComo O $al.Porque Exu n'o carrega a culpa dos maus ... e pedimos o bem, Ele nosatendera e issoservira para o nosso esp!rito. $as s! pedirmos #ue faca O $al a um nossonimigo, Exu

    nn atendera mas a responsabilidade pelo $aleficio n'o era de Exu, pormnossa. $pois necess0rio, o $0ximo Cuidado nn pedidos #ue fa&amos un Exu. +ma=it>ria de$omento pode nos custar muito, com o decorrer do tempo. Os =entos voam,un 0guaCorre ...$uita Coisa #ue Acontece *este $undo tem sua explica&'o sin hacerChoque de Princ!pio)E(O)*O. =E$O um homem atingir o ponto $0ximo de sua Carreiracorreo %e )epente, sem$otivo aparente, CA) das alturas una cola subiu.in !ntimo de sua conscincia, E-E A"E muito bem o #ue esta Pagando. Alenda de PedroCem 8CE$ milh4es9 expressiva. O pobre coitado andava pelas ruas,lamentandose23+ma esmola p0rrafo Pedro Cem, JA #ue teve, ho1e n'o tem3.Os latinos di/iam2 @Sictransit gloria m"ndi@?Assim passa A ?loria domundo.

    d9 Aumento de O %O PO%E) $E*(A-< o1e )ubro indiscut!vel #ue una mente pode atuar a %istancia. AComunica&'o hacer

    pensamento do Esp!rito desencarnado para um indiv!duo vivo tem o nomede TransmisinO ou orix0 3cacarucai3 Poe na cabe&a de la Persona %eterminada idia. e aintercomunica&'oE fa/ Entre dois ndividuos vivos, n'o importa a %istancia tem o nome detelepatia.%i/ Anthon Zeraschi, em 3Como Chaves Ocultas do Poder3, #ue2 3*o lo

    %:vida pode haver

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    %e que nossa la Duer/a ps!quica cria sin ter um movimento, #ue se(ransmite ao longe, Como(odos os movimentos etreos, tornandose percept!vel un Cerebros #ueeste1am em harmoniacom o nosso. +n (ransforma&'o de um ato psiquico em movimento etreo, eviceversa,

    pode ser analoga ao #ue ocorre com o telefone, onde una placa receptora que identica aPlaca #ue se acha na outra extremidade, reconstr>i o movimento sonorotransmitido, n'o$ediante O om, mas pela eletricidade 3.endo o crebro um %!namo, um transformador de energia, #ue circula emondas de correoCorrentes, se encontra um fio, segue un resistncia linha de $enor.

    Os ocultistas utili/am os seguintes processos para hacer Aumento Podermentales2 7 sugest'oN5 O %O Poder olhosN B O Poder hacer contato. Os acerdotes Egipciosensinavam o $odode dar maior Express'o AO olhos.#uanto ao tato, aconselh0vel, quando se apertar un m'o de algum, *isso-ancar (oda unaDor&a do Esp!rito e sentimento hacer ... Ao mesmo tempo, desase centrali/aruna mente neste

    pensamento2 3=oc gosta de mim3, e dirig!lo para a pessoa #ue secumprimenta.)econhecendo Esse Poder hacer tato, umbandistas os usam o cumprimento de$AO A $ao,acompanhado de toques secretos, #ue ervem para identificar O rm'os daseita. sso, aotempo mesmo, un Aumenta la Duer/a mentales de correo Ambos Provoca umagrande de correntesimpatia.abese que una forca atravessa mentales Espacios (odos os, (O%A em this

    imanente como Coisas correose manifesta em uma variedade de Dormas, ?raus e Dases. O que necess0rio essa dirigir vDorca para a pr0tica do "em, hacer Justo e do =erdadeiro. Aumentala, simmas Para #uee1am aliviados os sofrimentos D!sicos e $orais.

    pgina 15

    , # Un 0ST402 UAMIC0Uma .rande Mironga

    Astros os s'o constitu!dos de Elementos #u!micos.

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    o1e em %ia, un oficial Cincia pode determinar ., com Precis'o, por meiode an0liseespectral, quais os Elementos de #ue se comp4e um astro. (ratase de umnovo da ramo#u!mica, entrosado com un Astronom!a2 "na 0stro#")micaCada Elemento qu!mico tem sua lu/ Pr>pria, en otras palabras, em termosoutros, uma E$(E radia&'o deC;r %eterminada.Por meio de um nstrumento de Alta Precis'o, o espectroscopio, decomp4eseum )aio de-u/ em suas n:cleos constituintes. abese, assim, quais os Elementos#u!micos existentes sinastro de onde veio una lu/.At A a Cincia oficial, #ue *os $erece O maior respeito, pela f influencia

    benfica #uee1ercerlo sobre o Progresso da humanidade.Agora, un +mbanda. Cada orix0 domina um Elemento qu!mico, com a suaC;r Pr>pria. < una#u!mica Astral, ou un #u!mica espiritual sin Plano, #ue *os Ensina isso.Em livro anterior, 3%outrina correo ritual de +mbanda3, JA explicamos unfun&'o eo ?*DCA%Odos pontos riscados dos Orix0s. EE pontos podem er riscados com un

    pemba branca ouda C;r correspondente a la hace orix0.Os Pontos riscados de Cada orix0 podem ou n'o se combinar com os de outro,del conformecoincida ou n'o un $iss'o dos respectivos orix0s. e a $iss'o de um n'oCoincidir com unahacer outro, #ueimados os pontos riscados, pode E verificar um m resultadomalfico.uponhamos, por hip>tese, uma pessoa #ue mande fa/er um 3trabalho3 para omal,utili/ando uma falange de esp!ritos das trevas com un finalidade de provocar e

    doen&adesespero na casa de um nimigo. Procedese assim2 )iscase o ponto de Exuombre, #ueO dono dos esp!ritos das trevas, atrasados, combinado com o de Omolu, que O que un (ra/doen&a. "otase una p>lvora 8(uia9 finura )ubro )iscado, com (odos

    preparos os, dia numndicado pela fase da -ua. Da/se, assim, um ponto de fogo em inten&'o AOdese1os dequem encomendou o 3(raba1o3. #ueimado o ponto, formase uma falange $A

    *o astral,#ue vai %ireta A Casa do nimigo hacer consulente.

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    Os entendidos hace ninguna assunto, quando, Por Acaso, sentem cheiro devela, Dlores, charuto,

    parati, sem #ue EE $ateriais este1am perto, tratam de encru/ar un porta e3despachar3

    p0rrafo diante O que Apareceu.Ora, como falanges entram e saem por onde entram e saem os eresumanos. (an, sehouver no meio da Porta ou na cabeceira da cama um copo d]gua, comofalanges n'o podematravess0lo. Encru/ando un porta, delegarse como falanges p0rrafo ondevieram. Podeacontecer, no entanto, #ue como falanges n'o e1am destinadas a pessoa, masa outrem, mas una

    precau&'o sempre conveniente.

    Outro exemplo, para o bem. (em uma pessoa de ir un %eterminado -ugar, em$issaoPerigosa, e necessita de Prote&'o espiritual. Porcedese assim2 )iscasecomo Acimadescrito, o ponto de Ogun $ge com Exu (iriri, pedindo prote&'o para a

    pessoa aludida.#uerendo, porm, #ue un $iss'o se1a mal sucedida, queimase o ponto deExu (iriri comExu ombre, Porque como $iss4es dos dois s'o %iferentes.#uerendo que o indiv!duo encontre uma mulher que o pre1udique edesencaminhe, )iscaseo ponto de Pomba?ira, Exu Exu (iriri de hombres de correo.#uerendo #ue os Caminhos da pessoa fiquem fechados, #ue tudo lhes se1a%if!cil, queimase o ponto de Exu (ranca?ira com o hacer Exu Contr0rio ao #ue se querfa/er.%a! como nfluencias benficas malficas ou, ou produ/idas pela queima +Odos pontosriscados, 1untamente com a p>lvora. 0 duas espcies de p>lvora2 puras e

    temperadas comPimenta, etc. #uemase tambm p>lvora na $ao, em inten&'o un pedido, tudoacompanhado de palavras m0gicas apropriadas.

    pgina 16

    < Claro que un oficial Cincia desconhece ou n'o toma conhecimento da#u!mica Astralumbandistas %O.$as para o crente, O #ue mporta que se1a satisfeito pedidos em seus.

    *'o se brinca com como DO)CA ocultas. #uem n'o estiver Preparado, n'o

    se atreva a tentar

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    O reprodu/ir 3(rabalhos3 #ue acima descrevemos, em -inhas?erais. inexperientes pessoas,$as audaciosas, (em se dado mal com una baca#T"ia, o trabalho com

    p>lvora. Explos4es correoncendios tm ervido de una li&'o Centros sem Orienta&'o firme ecuidadosa.-embremse do ensino da "!blia2 3quem com ferro Dere, com ferro er0ferido3. O "em EO$al (E$ A Dor&a mesma. $as procuremos fa/er sempre o bem, bem Para#ue acabemos.(odos os verdaderios niciados de +mbanda s'o conhecer o obrigados un"em EO $al,Para #ue se possam defensor. 0 $uita ?ente que dese1a eguir o culto coma inten&'o de

    fa/er O $al. Outros com a inten&'o de 3)eceber3 os orix0s. O que importatodavia, conhecer como mirongas de Umbanda.Pode erse um grande babalao sem nunca 3)eceber3 os orix0s. O que necess0rio

    bem como conhecer cerim;nias hacer culto. aber A dos atua&'o F ?rupos deesp!ritos elementaisda *ature/a2 hacer ar, da Agua, da (erra e do Dogo.Como falanges respeitam O Campo en Acci>n de uma das outras, no mar, naterra, no ar, etc.3(raba1o3 que haY depositado fundo do mar s> pode ser desfeito por umafalange #ue (rabalhetambm sin fundo do mar. Assim, o fogo destr>i tudo O que foi Deito em terra,mas n'o sinestropear.O conhecimento dos egredos da *ature/a a Cincia do babalao. aber3 :l'ar oinvis)vel3 a sua $iss'o terrena.

    pgina 17C0PATU2: II:ri=/s DE UMlicoumbandistaT. Oxal0?uian Jes:s CristoU. #uando o orix0 Chega

    . Og:n na ?uerra hacerlo Paraguai@. Orix0s e Dalanges

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    7X. -avagem %O pertences hacen Orix0W"na terra t'is c'eia de bondade do Sen'orPsalmos1 331,* :ri=/s :S(ratando da emana hacer culto, $anoel #uerino menciona o seguinte2egundafeira Omol:(ercafeira *an'#uartafeira ansan e [ang;#uintafeira Ox>ssi e Og:nextafeira Oxal00bado \eman10 e Oxun$anoel #uerino, todavia reconhece #ue essa distribui&'o adotada Apenasuma por partedos terreiros de "ah!a. A verdade #ue una semana Aceita em todo o "rasil

    una cola %amos napage B.=amos, 0gora, citar alguns detalhes relativos AO orix0s. 0 muitas lendasobre O orix0s,emprestandolhes paix4es umanas. $as os orix0s s'o esp!ritos Angelicos,#ue *uncaencarnaram.Oxal0 Oxal0 o Obatal0, da (rindade primitiva. Chamamno de Olissassa,em ?eg.Oxal0 denomina&'o nag;. Em alguns nag; o invocam ora Como Orix0baba8anto Pai9Ora Como "abaOWe 8?rande Pai9. Em Angola2 Cass"mbec/. Algunsdi/em2 CassitO8Chefe, cabe&a $aior9.O-O)+* O enhor upremo, %eus, em *ag;. Em Angola2 ZambiN emCongo2 ZQmbiampongo."essen denomina&'o ?eg de Oxun$areO_E divindade da Dolha. Corresponde ao Caipora 8tup!9 #ue s> tem uma

    perna ..Oss'e *unca de $anifesta.

    pgina 18

    roco divindade da 0rvore. %i/se que )OCO Aparece A *oite, n:mbambu/eiro,Aumentando correo diminuindo de (amaGo de. Consultas d0, prve o Duturo edi/ o #ue er deveDeito. Da/se CE)$O*A sin pO de 2oco, que un ?ameleira "ranca.[ango #uando o orix0 baixa sin terreiro todos os Presentes en s! curvam,

    como estendem

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    $'os para o Ch'o e exclamam2 3 Cao1 cabecil'e3, cu1a (raducci>n aseguinte2 3 :l'amos correoc"rvamos "n cabea @DA < da (rindade divina de +mbanda. Corresponde ao Esp!ritoanto. )epresentado ssiN Chamado Ib"alamaou Inle, casado comOxun. %an&a comum amparode tres Pernas em Cada m'o e com eles se castiga.-O?+*%ssi vive perpetuamente nas e $atas por isso o intermedi0riode :ssain, unadas divindade Dolhas, #ue *unca se manifesta em AO. < filhode MaR"e 2issa8Oxal09.Omolu O+ A"A-+A

    %ivindade da "exiga e das doen&as. increti/ado com 'o -0/aro ou 'o)oque. uascontas s'o vermelhas e pretas ou pretas e "rancas. eu dia segundafeira. ?osta de

    pipocas e de Aberm, $assa de $ilho "ranco assado em Dolhas de"ananeiras. %an&a ao)itmo denominado :panigO, o rosto eo corpo coberto de Palhas eo xaxara, e-an&a?ancho na m'o. ua dan&a e a $imica %O sofrimentos, %as %oen&as,convuls4es, coceiras,tremores de febre e hacer andar de corcundas deformadas. A+%Ase?ritando2 0toto.

    *A*A$'e de Omol:. +n mais velha das divindades de las Aguas. increti/ada comanta Ana. uascontas s'o "rancas, vermelhas e A/uis. %ia eu, un (E)CAfeira. ?ostade car"r"A/eite sem,

    pgina 20

    porm bem temperado. %an&a com dignidade, levando ebirinam'o. A+%Ase ?ritando2al:baHOxumare< o arcoiris. imboli/ado por cobras de ferro. increti/ado com ao"artolomeu. uascontas s'o verdes e Amarelas. %ia eu, un (E)CAfeira. ?osta de guguru ede fei1'o commilho, cebola, A/eite e camar'o. %an&a $ostrando O Cu ea terra, levandonas como $'os

    cobras de ferro. A+%Ase ?ritando2Ao Boi-Boi![ango

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    %ivindade hacer trov'o e do )aio. imboli/ado pela 3Pedra de )aio3,machados de pedra eo:c'e8machado duplo9. increti/ado com ao Jeronimo. uas contas s'o"rancas correovermelhas. %ia eu, quartafeira. ?osta de amal/8Carur:9. acrificamselheCarneiros,?alos e c0gados. %an&a com dignidade viril e guerreira, era pois )ei dos\orubas. A+%Ase?ritando2 Vavo Vabiesile.0 outras qualidades de [ang>2 Aira, #ue veste de branco e n'o vienenA/eite, por ter umcom pacto Omol:, e :godo, #ue %an&a com um :c'eem Cada $ao.%A%Arm'o mais velho de [ang>. Cultuase com o 0dO de

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    (erceira $ulher de [ang>. %ivindade do rio Ob0. %esce muito raramente efinura Caso"riga com Oxun, Porque, conforme lenda, foi indu/ida malignamente porela un Cortaruma das suas pr>prias Orelhas ea Co/inhala com os Alimentos de [ang; unfim deAumentar o seu Amor, tend>n, nves AO, grangeado seu repudio.\eman10%ivindade do mar e da ]gua %oce. < $'e dos outros orix0s. imboli/ada por

    pedras$arinhas e Conchas. increti/ada com *uestra eGora de la Concepci>n. eudia o s0bado.uas contas s'o (ransparentes de Como o cristal. ?osta de Ebo de $ilho"ranco com A/eite,

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    al e cebola. %an&a com o Abebe na m'o com movimentos interpretativos delas Aguas.A+%Ase ?ritando2 odoia;Oxal0%ivindade da procria&'o. O ?rande Orix0 simboli/ado por pedacinhos demarfim %entrode um anel de chumbo. increti/ado com *osso enhor do "onfim. eu dia a sextafeira. uas contas s'o "rancas. ?osta de comida "ranca, acass0, ebo de milhosem A/eitenem sal, #ue lhe s'o Proibidos, ori 8limusina da Costa9 com0gua. acrifincamlhe animais"lancos, Catassol e conqum.Em sua forma de :=al"(/n%an&a curvado como um =elho alquebrado,Corcunda,apoiandose num Ca1ado de metales "ranco, cu1a extremidade (erminalessuperiores em forma de

    um p0ssaro.Em sua forma de :=ag"ian um guerreiro vestido de "ranco #ue levaespada de correo electr>nico escudouma m'o de pil'o amarrada a cintura. A+%Ase ?ritando2 Epa

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    da seguinte compara&'o2$agNCongoExu-egbaOg:n?uOx>ssiDiebre intermitenteOmol:A/oani ou aWpate[ang;obo "ade ouOxun

    A/iriOxal0OlissassaOrix0s %O CO*?O+n na&'o hacer Congo practica rituais muito parecidos com os hacen

    *ag;. orix0s seus Os,denominados inYissis, seguintes os s'o, comparados com os nag;s2$agNCongoO-O)+$ZambiExu"ombon1ira 8masculino9ExuPan1ira 8Demenino9Og:n)oximucumbiOx>ssiVibuco $otolombo

    Omol:Vingongo*A*A)odialonga\eman10%andalunda[ang;Za/e\ans'Vaiongo

    OxunVissimbi

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    AssainVatendeOxal0-emba %i -

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    3 SEM0$0 UmbandistaO %ia B7 de %e/embro de 7@5 uma quartafeira foi, dia de [ang>N un luacheia ocorreu s7T hs. E F $inutos. Assim, o dia 76 de 1aneiro de 7@B uma foi quintafeira,dia deOx>ssi. %ia *esse, Deitas deviam er obriga&4es p0rrafo Ox>ssi.$as na noite de B7 de %e/embro p0rrafo 76 de Janeiro, o povo carioca DEZobriga&4es p0rrafo

    \eman10, encheu como Praias, acendeu velas, un atravessou "aia de?uanabara 1ogando Dl;res$ar ao. Ora, como obriga&4es para \eman10 se reali/am quando una Yeguathis cheia, Porque unaenchente (ra/ O que bom ea vasante leva o que n'o presta.Antigamente, os umbandistas tinham o seu pr>prio Calend0rio, diferente hacereuropeu. OCalendario de la era +mbanda baseado nas Dases da -ua. #uando secompletavam 7B luasnovas, fechados eram os terreiros. Ent'o Come&avam como festas pagas, e,

    *esse per!odo m n'obaixava *enhum orix0, pois tais dias Eram considerados a/iagos.Com o sincretismo havido Entre un +mbanda eo Catolicismo, adeptoscome&aram os hacenOmoloc; un Dechar terreiros os ning:n dia de 'o ebasti'o, 5X de 1aneiro,reabrindoos sin0bado de Aleluia ou ning:n dia de an Jorge, el 5B de abril.& E$TID0DES 0G"aticasEspiritos Os elementais, que n'o s'o umanos nem da categoria dos Orix0s,

    ocupam O Ar8silfos9, una 0gua 8ninfas9, o fogo 8salamamdras9 ea terra 8gnomos9.*o mundo inteiro, onde quer #ue se Encuentra un r!o, lago um, um trecho domar, o povo

    1ulga ver ninfas, ou ou ereias nereidas. < uma cren&a universalmenteespalhada.+n +mbanda Possui tambm suas Entidades Aquaticas. *'o s'o esp!ritoselementais, Comoos citados, mas verdadeiros orix0s.*a mitologia *ago, por exemplo, :b/Euna divindade hacer

    rio Ob0N $0$0 a mais velha das m'es d]guaN ansan o orix0 do rio*igerN :="n, hacer

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    rio Oxun. Dinalmente, emanL/, una \eman10 Poderosa, o orix0 do mar eda ]gua %oce.Em muitos pontos do "rasil, ouve o Cru/amento de los ind!genas africanoscom, la %A surgindocuribocas os. Essa mistura de )acas deu Como resultado m um interessantesincretismoreligioso, #ue se torna mais na parte Evidente )elativa s EntidadesAquaticas. +n yara, porexemplo, foi adotada pelos umbandistas, Porque a sua fun&'o espiritual semelhante un E%\eman10.in $aranh'o, Como em geral na regi'o ama/;nica, practicase una

    pagelan&a, O")E==*CAAmerindia. E conveniente -embrar, A prop>sito, #ue os babalaos tupis tm o

    nome de pagesou piagas, feiticeiros e curandeiros. Como nessa regi'o h0 $uita 0gua,?randes )ios correo$ares agitados, com muito Praias extensas e v0rias tribos de indios, o esp!ritoreligiosoadotou o 4eino Encantado 'acer, isto, dos abitantes sobrenaturais hacerfundo dos rios e hacer$ar, com a \ara, O )ei tacolomi rei do ("ndo e outras numerosasEntidades Aquaticas.

    *a extensa e alv!ssima praia dos -en&>is, sin litoral oeste maranhense,aparecem,$ontadas em cavalos $arinhos, numerosas Entidades Aquaticas.Em Pernambuco, o culto dessas Entidades deu Dona 7ana)na)ainha do $ar,da falangede \eman10.in Paran0 Y anta Catarina, o culto de +mbanda denominado San.onalo, O anto hacercaboclo =ioleiro, de perneira e chapu. S!o .onalo de 0r"anda umamistura de

    +mbanda, culto amerindio e pr0ticas Cat>licas. Por this imenso "rasil, notaseun nfluenciada +mbanda, curadores *O, re/adores, #ue os conhecem mistrios da+mbanda.Dora do "rasil, em muitas tribos hacen Per: e )ealice Ecuador, p0ginas os3ingerem o hacer co/imentocip> Ca&ado, prodigiosa trepadeira "e (a ver t"do : G"e "n pessoadeseLa3. A! una floramedicamentosas E t'o adiantada e Eficiente #ue os leprosos se Curammastigando Dolhas de

    +rucu.

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    , : sincretismo C0T82IC:O sincretismo cat>licoumbandista foi obra dos P)OP)O escravos. )a&adominada,condu/ida ao "rasil un ferro, nos *avios #ue fa/iam o (r0fico umano, osafricanosseguiram como collares ist>ricas #ue presidem como Povos os )ela&4esentre. #uando dois Povos%iferentes passam un viver con1untamente, produ/se uma srie de correoAcomoda&4esadapta&4es, del tanto da parte hacerlo vencedor de Como hacer vencido.O africano n'o abandonou como uas cren&as )eligiosas. implesmente,

    procurou acomodar unaituaci>n eo processo mais inteligente foi exatamente o de Compare como

    qualidades de seusorix0s AO dos santos cat>licos. Como base de (omaram O anto maisadorado hacer -ugarN %A,algumas altera&4es verificadas sin sincretismo, especialmente na "ahia Y )!ode ning:nJaneiro.Os senhores achavam gra&a sin sincretismo, e, considerando os africanosignorantes,consentiam na pr0tica bem disfar&ada de seus cultos. E assim, ?ra&as a dosintelignciaacerdotes africanos, como suas antiqu!ssimas e abias idias )eligiosas

    puderam sobreviverat ho1e, apesar da intolerancia de uma outra ou autoridade policial atrasada. ssi. ebasti0n 85X de 1aneiro9Og:n. Jorge 85B de abril9"ei1i

    . Cosme Y . %ami'o 85U desetembroExu. Ant;nio da Pemba 87 de

    1unho9na

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    Como se ve, la %iferencia mais not0vel quanto un Ox>ssi e Og:n. *o eenquanto )!o, Og:nequiparado a . Jorge, na "ahia . aantonio. Ox>ssi, que, no )io, .ebasti'o, na"ahia Y . Jorge.\eman10 e Oxun s'o comparadas a *uestra eGora, sollo/ar %iversasinvoca&4es. Os nag;s, aoParece #ue, consideram Oxun 3Daceira e vaidosaH3, #ue concep&'o divergenda ninguna adotadaOmoloc; do )io, para o qual o Oxun !mbolo da 3%ona de casa3.

    *a verdade, o sincretismo n'o passa de um Den;meno hist>rico, semnfluencia alguma nafilosofia religiosa de +mbanda.Onde h0 Coincidncia quanto AO enhor do +niverso, %eus, e seu

    Dilho. *esse ponto,(odas As religi4es coincidem. > h0 um %eus e um s> Dilho de %eus. %eus %eus. (emEle, na +mbanda, nomos Os de Zambi, O-O)+*N Zambi, sinOmoloc;N O-O)+*, sin *ag;.Chamamno tambm Oxal0 Alufan, sendo Jes:s Cristo o Oxal0 ?uian, isto,Oxal0 *ovo.Enquanto os antos cat>licos e os orix0s s'o Entidades Espirituais %iferentes,Jes:s Cristo una mesma pessoa espiritual de Oxal0 ?uian 8ou :=ag"ian9.#uem tiver voca&'o para os estudos )eligiosos, analise bem o?*DCA%O oculto da visitamagos dos )eis B 8um africano, um europeu e um asi0tico9 un Jes:s Cristo,em seu

    *ascimento.6 o=al/#."ian # 7esHs CristoEm livro anteiro, JA mostramos un +nidade das deias fundamentales)eligiosas. Acima dos

    preconceitos de ra&a, cor, grau de Civili/a&'o, e tra1es usos Y, levantase,

    indestrut!vel, unacren&a redentora em %eus upremo, Criador hacer +niverso.Apresentada sollo/o this ou aquela roupagem intelectual, simples oucomplicada, un tradi&'oreligiosa del tem ido resguardada PO) Espiritos iluminados, #uetransmitem, una de ?eneraci>n?era&'o, como =erdades Eternas sdobre un cria&'o dos mundos eo destino daalma humana.

    *os terreiros de +mbanda, por exemplo, sincreti/am Jes:s Cristo com Oxal0?uian 8ou

    Oxaguian9. Esse sincretismo muito diferente da compara&'o Entreos orix0sde +mbanda

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    e os antos Cat>licos. Os Orix0s participam da *ature/a dos An1os osenquanto antosforam esp!ritos de lu/ #ue encarnaram, tiveram uma existncia terrena. ao,

    pois,Entidades Espirituais %iferentes.Oxal0 ?uian, Oxal0 novo, porm E, O mesmo Jes:s Cristo, os Povos o er%ivino qaueesperavam.Eduardo chur, em seu livro chave, 3Os ?randes niciados3, escreve2 3vaga+maesperan&a animava os Povos. in Excesso %O machos seus, un preessentiahumanidade inteiraum salvador. Xavia SOc"los L/ "e como Mitolog)as son'avam com "macriana divina.

    (emplos *O, falavase misteriosamente delaN astr>logos os calculavam unvinda suadelirandoN como sibilas vociferavam, proclamando un #ueda dos %eusesPag'os. Os niciadostinham Anunciado #ue um dia o mundo seria governado por um dos seus, porum filho de%eus 3. (al o E*(%O esotrico da "ela lenda dos )eis $agos, vindoshacen fundo hacerOriente para adorar O $enino de "elm.Ora, de los (res )eYes $agos, um era "ranco, o outro Preto, o (erceiroamarelo, originarios,respectivamente, da Europa, ]frica e da da Asia. sso liga una crian&a divina,o $essias, unaesperan&a dos Povos africanos #ue *E-E viram o Oxal0 novo, baixado doCu, da Aruanda,

    para a1udar os Dilhos de +mbanda.

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    Contemplando como multid4es de %oentes, paral!ticos, leprosos, loucos,

    infeli/es de (oda comoespcies, Jes:s pensou CO*?O2 3Para #ue ervem EE (emplos,EE acerdotes, EEhi*O, EE acrificios, visto que n'o podem dar remdio A (O%A EstasdoresK 3E, egundohure imagina, do seu cora&'o aiu Este grito profundo2 3Pai Celeste ... Euquero sableH#ue quero curarH Eu quero A-=A)H 3Consciente de sua $iss'o redentora, Jes:s procura os Essnios, seita israelita,#ue

    guardava un tradi&'o esotrica dos Profetas, e dois #ue possu!a CentrosPrincipais, um sin

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    Egito e outro na Palestina. Doi na Ordem dos Essnios #ue Jes:s Cristorecebeu un nicia&'ouperior del F6 ?rau, concedida Apenas haY Caso de $iss'o Proftica,dese1ada pelo e rm'oconfirmada pelo conselho dos Anci'es. (his $iss'o Proftica ningum podiaatribu!la2 oirm'o 3desviaciones por si mesmo encontrala, visto que se era un tal -ei dosniciados nada peloexterior, interior tudo pelo 3. O Chefe da Ordem apresentou un Jes:s o c/licede o"ro, #ueencerrava O vin'o da 5in'a 'acer Sen'or, !mbolo da inspira&'o divina.- "ando o ori=/ C'ega #uando o orix0 Chega, pede licen&a cantando este )ubro2%0 licen&a, gente

    %0 licen&a, %0 licen&a quando eu Chega sin reino%0 licen&a eu de Aruanda)esposta, dada pelo babalao2-icen&a tem, bacuro de +mbanda"acuro de +mbanda, tem licen&a.Ent'o, o orix0 canta2Eu vim arav0Zambi CalungaEu vim arav0Pelo dia de ho1eEu vim arav0%epois, o Ogan canta B pontos para o orix0 #ue chegou. O orix0 canta B

    pontos para oorix0 dono hacer terreiro, %EPO B pontos Para alvar o dono da casa, e emeguida B pontossalvando os Presentes.+n sess'o Continua na forma hacer el tra1e, del conforme descrito.#uando n'o se sabe qual o orix0 #ue Acaba de 3arriar3, o Ogan de atabaque

    canta Este)ubro2$ironga (em$ironga (em$ironga (em"arra de *a sua aia?enteO ?alo canta na terraO pinto pia na grota

    pgina 26%i/ +mbanda $ironga tem

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    "arra de *a sua aia?entee, n'o obstante, orix0 o n'o se )E=E-A, o Ogan tira Este outro )ubro2?ente,#uando eu Chega sin reino(odo $undo quer sablenome minha.< qui/ua $am'e Peremaleme Zacutara$ironga (em$ironga (emPersistindo un atitude da )epositorio, o recurso despach0la, na forma hacerel ritual.J :g"n $0 .UE440 D: P040.U0I

    : ponto cantado de X"mait/#uando o "rasil declarou guerra ao Paraguai, %ominado pelo ditadorDrancisco olano->pe/, formaramse %=E)O batalh4es de =oluntarios em todo o Pa!s,especialmente nnEstados onde havia $aior percentagem de descendentes africanos. EntreParntesis2 una?uerra do Paraguai muito influiu na evolu&'o sociales hacer Elemento afro

    brasileiro. Da/iamdesses parte batalh4es acerdotes dos cultos africanos, recrutados, as ve/es ADor&a, em

    bom numero, sin $aranh'o, na "ahia, no )io de Janeiro e em $inas ?erais,Alm deoutros Estados.

    *o haY dia da Passagem e batalha de X"mait/, Primeiros Os a sabverem da=it>ria das Armas

    brasileiras foram os terreiros, onde o orix0 Og:n $ge baixou e transmitiuuna not!cia boa,em 7TU.

    in =it>ria mesmo dia da, ainda ignorada Aqui, Og:n (irou aseguinte corimba, muitos #ueCA*(A$ sem conhecer O que ?*DCA2

    *o campo de umait0=enceuse a guerra, meu PaiOg:n, com seu cavalo de C;rOg:n $geOg:n \ara=enceuse a guerra, meu PaiOg:n, com seu cavalo de C;r

    E assim foi Anunciada A dos brasileiros =it>ria sin Passo de umait0,feste1ada nos terreiros

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    com Entusiasmo grande. At ho1e, %EPO de quase um sculo, cantase este)ubro2umait0, umait0O rei de +mbandaOg:n 10 venceu %emanda.

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    Os acerdotes africanos a1udaram o triunfo brasileiro, com un prote&'o deOg:n. %epois da?uerra do Paraguai, muitos escravos obtiveram Alforria, O que contribuiu un

    p0rrafoemancipa&'o final. Os terreiros ganharam Prest!gio com tais acontecimentos.+ :ri=/s E Falanges:=al/

    :g"nOxal0 Alufan 8Chefe9Og:n $ege 8Chefe9Oxal0 ?uianOg:n )ompe$atoOxal0 AlaminOg:n %-EOg:n \araOg:n dinaeOg:n %elodOg:n (imbiriango:="n[ang; Aga1o 8Chefe9Oxun Euband0 8Chefe9[ang; AlafinOxun da Cobra Coral[ang; de OuroOxun $are

    [ang; ObomiI0$S0$apop; 8Chefe9nhatop:=ssiOx>ssi Arranca(oco 8Chefe9Ox>ssi +rucaia:mol"[apanan 8Chefe9Carae

    Omol:a1;* 2avagem D:S PE4TE$CES D: ori=/

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    Anualmente, o terrreiro P)OCE%E a CE)$O*A da lavagem hacer ot0 edos pertences hacer orix0ou dos Orix0s. Assistimos em 7@5 Esse un deslumbrante ritual sin (erreirodo babalaoCacheado 8$aur!cio ]lvaro %uarte9, denominado 3Centro Esp!rita Africano3

    *ossaeGora de la ?loria 3, sin Parque (iet, em Caxias. $aur!cio efetuou unlavagem, em seu4onco, dos pertences de (odos los orix0s, Ocasi'o em #ue se verificou umasrie demirongas.

    *a "ahia, na 7S extaDeira do $es de setembro, o Chefe hacer terreiro,acompanhado pelassuas filhas de santo, vai a fonte mais Pr>xima, para o fim de, ainda muito

    cedo, un apanhar

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    0gua necessaria lavagem dos pertences de Oxal0. )eali/ada una cerimonia,o ot/recolhido ao PE.I1 a" se" pepelindividual.Em E?+%A, sacrificase um caprino, que Preparado 1untamente com oinhame novo, n'osendo +A%O AZE(E de dend 8EPO9, que substitu!do por ori 8limusinada Costa9. O o ritualda 3comida %o anto3, distribu!da pelos Presentes, o del conforme preceito.Passado dias (res, iniciamse como festas, com o ceremonial #ue 10descrevemos. O Chefe doterreiro, com um pequeno cip>, +A%O na seita, bate nas costas dos Dilhosde santo e %OPresentes, livrandoos, assim, das $A nfluencias Espirituais e Abriendolhes os caminhos.+n lavagem dos pertences de Oxal0, O anto principal de hacer terreiro,marca o in!cio de grandes

    comemora&4es.Dinalmente, haY dia 76 de Janeirose )eali/a una ?rende Diesta de 0I#E, deconfraterni/a&'o?eral, pedindose AO orix0s #ue consideren feliciada para todos os Dilhosdo (erreiro de correo Para (odoO $undo.

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    C0PATU2: IIICE4IMK$I0S E DISF40CES "mbandistas

    * 0bert"ra e Fec'amento do TerreiroB Como O "m Formado Terreiro

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    3 Fec'amento do corpo& Un "mbanda1 como 0"toridades e o"tras como religies, : G"imbandeiro6 :s riscos cabal)sticos ea :rigem do al(abeto- Con(irmacin de anLo#da#."ardaJ 4eservar "n cabea+ Como iab/s* :s doces das ba'ianas** Preceitos do $ascimento*B S"na o" DiLina de Iniciados*3 Un 5is!o da Camarin'a*& :briga!o "n emanL/*, Un 5asso"rin'a de E="*6 : :=Ng"n

    *- Incompreenses e G"i)lias*J Consel'os Pr/ticos*+ Evitar epidemias de ComoB 5iss"ngosB* : das Pedras misterio 5ivasBB M"canda CangongoB3 Una (esta do ongombeB& F"ndacin de "m TerreiroB, Un 2in'a das 0lmas@Como religies antigas ab"ndavam de correo m/gicasMilagres Certas pessoas conseg"iram penetrar:S mistOrios da $at"rea e terestre 4ealiar"e determinados atos pareciam G"ebrar como 2eisestabelicidas $at"rais Toda religi!o1 "n mesmomais avanada1 4ecorre a magia1 para seCom"nicar os com semi#De"ses e se"s :bter(avores @

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    Terreiro * 0

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    Como Chera 8bis9(erminada una defuman&'o, una cotaencarregada %esse servi&o sai de Costas

    pela porta da rua,para despachar, enquanto outra cota encru/a un porta com um copo d]gua efica esperandoO regresso da primeira. Esta, ao voltar, recebe o copo d]gua, bebe um poucoe 1oga o resto(r0s p0rr. Enquanto isso, os Presentes CA*(A$2Encru/a, encru/aEncru/a na De de Zambi. 8"is9A eguir, como cotas v'o apanhar em frente ao estado 8altar9 bande1a uma,contendo2 velas,cerve1a preta ou "ranca, vinho branco ou virgem, pemba de Oxal0, mungue8A-9, Cima

    8Cin/a9, etc.+ma delas condu/ una bande1a, outra apanha una bebida, Passando aencru/ar, desde o estadoAt o abac, (erminando na porta da rua. +n corimba a seguinte2araganga, saraganga$e abra o terreiro$e Dche un porta. 8"is9Para fechar o terreiro, una cerimonia ao Contr0rio 8da Porta da ruaao estado9, this comcorimba2araganga, saraganga$e feche o terreiro$e Abra un porta. 8"is9Continuando2 depois, o ogan8ou una m!e peG"ena9 vai at a Porta da rua,salvando ExuEstas com palavras2 In'aca E=" E="1 In'aca1 E=" E;%EPO, ")ACOcru/a os, un sopraCin/a ou una p>lvora 8 T"ia9 #ue condu/ nas palmas das $'os. Enquantoisso, o cambono

    colo(Ovai despachar Ecu, sin assentamento seu ou na Encru/ilhada de Exu(ranca?ira,parati com, charuto, etc., para fechar os caminhos AO $aus.(erminadas Essas cerim;nias, cantase2arav0 +mbanda+na gente arav0 8bis9(odos Ent'o sa:dam o estado. Passase a cantar de B a U pontos p0rrafo CadaOrix0, sendo o

    primeiro ponto para Exu e Pomba ?ira