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FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO UNIVERSIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS - FEDERAL DE GOIAS - UFG UFG

Fisiologia do Sistema Digestório

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Page 1: Fisiologia do Sistema Digestório

FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO

UNIVERSIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS - FEDERAL DE GOIAS -

UFGUFG

Page 2: Fisiologia do Sistema Digestório

Para quê precisamos

comer?

Page 3: Fisiologia do Sistema Digestório

Para a reposição de água, substratos

energéticos, vitaminas e sais

minerais.

Page 4: Fisiologia do Sistema Digestório

Mas como comemos de tempos em

tempos...

Page 5: Fisiologia do Sistema Digestório

... reservamos substratos

energéticos.

Page 6: Fisiologia do Sistema Digestório

A DIGESTÃO HUMANA

• Função do trato gastrintestinal:• Digestão e absorção dos nutrientes.

• Atividades do trato gastrintestinal:1. Motilidade

2. Secreção

3. Digestão

4. Absorção

Page 7: Fisiologia do Sistema Digestório

SISTEMA GASTRINTESTINAL

Page 8: Fisiologia do Sistema Digestório

SISTEMA GASTRINTESTINAL

Page 9: Fisiologia do Sistema Digestório

– FUNÇÕES:

– 1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais.

– 2- Transformação mecânica e química das macromóléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.

– 3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sangüíneos da mucosa do intestino.

– 4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.

– Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.

– Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.

– Ingestão: Introdução do alimento no estômago.

– Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.

– Absorção: Processo realizado pelos intestinos.

– Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal.

Órgãos Anexos:

• * GLÂNDULAS PARÓTIDAS • * GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES • * GLÂNDULAS SUBLINGUAIS • * FÍGADO • * PÂNCREAS

Page 10: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO MECÂNICA

• Mastigação

• Deglutição

-fase oral

-fase faríngeana

-fase esofágica

Page 11: Fisiologia do Sistema Digestório

OS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS COM A DIGESTÃO

Page 12: Fisiologia do Sistema Digestório

OS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS COM A DIGESTÃO

Page 13: Fisiologia do Sistema Digestório

Boca

• A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.

Page 14: Fisiologia do Sistema Digestório
Page 15: Fisiologia do Sistema Digestório

  Língua: 

• - Função de deglutição (engolir o alimento).

        Glândulas salivares: 

• - Glândulas exócrinas que têm função de produzir a saliva, que tem função de fazer a digestão química dos alimentos ingeridos;

• - 3 glândulas: submaxilar, submandibular (ou sublingual ) e parótida;

Page 16: Fisiologia do Sistema Digestório

Composição da Saliva:

• - Água: umidifica o alimento;• - Sais minerais: Tiocianeto, bactericida (principalmente contra os

estreptococos - cárie);• - Muco: (glicoproteína) - torna o alimento deslizável, ajudando no

peristaltismo; - Enzima ptialina ou amilase salivar - age sobre os carboidratos de reserva (amido e glicogênio) , fazendo a primeira quebra, e transformando-os em maltose (dissacarídeo) e dextrina (oligossacarídeo);Obs: As enzimas digestivas são todas hidrolíticas, ou seja, realizam a reação na presença de água.

• Após a deglutição, o alimento passa para o esôfago, que através do peristaltismo (fortes contrações da musculatura circular, comandadas principalmente pelo nervo vago) empurra-o para a abertura do estômago.

Page 17: Fisiologia do Sistema Digestório

Glândulas salivares Glândula parótida - Com

massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha;mais fluida-espumosa-2º molar Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.Mais viscosa

• Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do soalho da boca. Mais líquida.

Page 18: Fisiologia do Sistema Digestório

DENTES• Os dentes são estruturas que cortam e moem a comida, iniciando

um tratamento mecânico dos alimentos no processo de digestão. O alimento triturado, reduzido a pequenas porções, é digerido por enzimas hidrolíticas.

• A primeira enzima a agir sobre o alimento é a amilase da saliva, que digere o amido (um polissacarídio) em moléculas de maltose (um dissacarídio). A saliva é secretada por três pares de glândulas salivares: as submaxilares, as sublinguais, as parótidas. Diariamente, cerca de um litro de saliva é produzido, principalmente durante às refeições. A secreção de saliva é um ato reflexo estimulado pelo sabor, aroma ou pela vista do alimento. A mistura de saliva e comida segue pelo esôfago até chegar ao estômago. Aí, a amilase salivar ainda age sobre o amido do bolo alimentar, até que o pH abaixe pela adição de suco gástrico, uma secreção de pH ácido.

Page 19: Fisiologia do Sistema Digestório

Faringe

• É um órgão comum ao sistemas digestório e respiratório.

• Na região entre a boca e a faringe encontram-se as tonsilas (amígdalas) direita e esquerda.

• Epiglote- durante a deglutição, uma cartilagem (epiglote) se curva e a laringe se eleva. Isso fecha a entrada para a laringe e permite a passagem do alimento só para o esôfago.

Page 20: Fisiologia do Sistema Digestório

DEGLUTIÇÃO

• Para alcançar o interior do estômago, o bolo alimentar sofre o processo de deglutição: após a mistura do alimento com a saliva, a língua, por ação voluntária, move a mistura de saliva e alimento em direção à faringe. A seguir, o processo de deglutição é de natureza involuntária: a respiração é inibida, a laringe é elevada e a glote se fecha. O palato mole sobe para fechar a cavidade nasal. Ao passar, o bolo alimentar força para baixo a epiglote, que cobre a glote; abre-se o esfíncter hipofaringiano. Ocorre uma onda de contração muscular da parede do esôfago, em direção ao estômago, até o alimento atravessar o esfíncter gastroesofagiano e chegar ao estômago.

Page 21: Fisiologia do Sistema Digestório

Esofâgo• Abaixo e a partir da faringe, os

movimentos e a mistura do alimento no tubo digestivo são causados por contrações e relaxamentos rítmicos lentos dos músculos involuntários da parede do tubo. Esse mecanismo é denominado peristalse.

Page 22: Fisiologia do Sistema Digestório

Estômago

• O estômago é uma porção dilatada do tubo digestivo onde o alimento sofre ação química (enzimática) e física, passando, após, pouco a pouco, para o intestino delgado. O armazenamento de alimento ocorre principalmente na parte superior (região fúndica) do estômago e a ação muscular se dá principalmente nas regiões do meio (corpo) e inferior(pilórica).

Page 23: Fisiologia do Sistema Digestório

• ESTÔMAGO

Page 24: Fisiologia do Sistema Digestório
Page 25: Fisiologia do Sistema Digestório

Parede do estômago

Page 26: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO ESTOMACAL

• No estômago, os movimentos de peristalse misturam o alimento com as secreções gástricas. Nos intestinos, esse movimento divide e redivide continuamente o bolo alimentar, misturando-o de modo completo e o fazendo deslocar-se lentamente para diante.

Page 27: Fisiologia do Sistema Digestório

ESTÔMAGO

• O suco gástrico (de pH ácido) tem um efeito antisséptico sobre as bactérias que vêm com a comida, e também digere parcialmente as proteínas. Entretanto, a remoção cirúrgica do estômago não é fatal para o organismo, pois o alimento pode ser totalmente hidrolisado no intestino delgado.

• A parede do estômago possui glândulas gástricas que secretam o suco gástrico. Este apresenta enzimas hidrolíticas que foram sintetizadas, nas células gástricas, pelo retículo endoplasmático e exportadas pelo complexo golgiense.

• As secreções gástricas compreendem a mucina, que lubrifica mais ainda o bolo alimentar, o ácido clorídrico liberado pelas células parietais do estômago, e enzimas. Para produzir o ácido, o estômago bombeia prótons (íons H+) ativamente para cavidade gástrica.

• Das enzimas gástricas, a pepsina degrada as proteínas em polipeptídios. A renina é uma enzima que causa a coagulação da caseína (proteína) do leite. Esta enzima ocorre principalmente em mamíferos jovens.

• Uma pessoa produz, em média, dois a três litros de suco gástrico por dia.

• A mistura de partículas alimentares parcialmente digeridas e das secreções líquidas , que se acumula no estômago, é denominada quimo.

Page 28: Fisiologia do Sistema Digestório

INTESTINO DELGADO

• Os primeiros 25 centímetros, aproximadamente, constituem o duodeno, ao qual segue o jejuno (porção muito longa), e a parte final, o íleo, com 1,2 a 1,5 metros de comprimento.

• Quando o alimento em estado semifluido (quimo) passa ao duodeno através da válvula pilórica, estimula a secreção de suco pancreático e de fluido das glândulas tubulares da parede intestinal.

Page 29: Fisiologia do Sistema Digestório

Os intestinos e o fígado• O intestino delgado é uma longa porção do

tubo digestivo. Ele é afilado, e possui cerca de 7,6 metros de comprimento.

Page 30: Fisiologia do Sistema Digestório

Endoscopia mostrando o interior do duodeno"

• "

I.D- Suco pancreático neutraliza a acidez do quimo e contém diversas enzimas: tripsina-amilase pancreática- lipase. Bile (não contém enzimas, sua ação é detergente)

Page 31: Fisiologia do Sistema Digestório

Pâncreas• O suco pancreático apresenta muitas qualidades de enzimas, entre

as quais a tripsina, a quimotripsina, a carbopeptidase, que decompõem proteínas e peptídios em aminoácidos; a amilase, que hidrolisa os polissacarídios em glicose e maltose, completando a ação iniciada pela amilase da saliva; e a lipase, que transforma lipídios em ácidos graxos e glicerol. Outras enzimas decompõem ácidos nucléicos.

• Os bicarbonatos, secretados pelas células dos dutos pancreáticos, neutralizam a acidez do quimo, tornando o conteúdo intestinal ligeiramente alcalino. Essa ação evita ulcerações no intestino e torna-o um ambiente propício para a atividade das enzimas pancreáticas sobre o alimento. A secreção do suco pancreático pode ser de 500 a 1000 ml.

Page 32: Fisiologia do Sistema Digestório

Intestino delgado• No intestino, uma terceira secreção, a bile, age sobre o bolo

alimentar. A bile é produzida pelo fígado, e alcança a luz do intestino pelo duto colédoco. A bile não é uma secreção que têm enzimas. O que se encontra na bile são os sais biliares, que auxiliam o processo digestivo reduzindo, fisicamente, os lipídios a pequenas gotículas. Esse processo é denominado emulsificação. Os lipídios emulsionados são facilmente digeridos pelas lipases do suco pancreático. A bile é secretada pelo fígado numa quantidade que varia entre 250 a 1000 ml por dia. Uma pequena quantidade de bile (cerca de 33 ml) é armazenada na vesícula biliar. Se a passagem da bile for mecanicamente obstruída por cálculos biliares ou infecções do duto colédoco, certos pigmentos biliares acumulam-se no sangue e nos outros tecidos do corpo, produzindo icterícia, o amarelecimento da pele e uma região do globo ocular, a esclerótica ("o branco do olho").

• Os pigmentos biliares são produtos da degradação da hemoglobina de hemácias velhas. Eles dão à urina e às fezes suas colorações características, do amarelo ao castanho.

Page 33: Fisiologia do Sistema Digestório

Funções do Fígado • - Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras

ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase; Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;  Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;

• - Metabolizar lipídeos; • - Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores

imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;

• - Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo; Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.

Page 34: Fisiologia do Sistema Digestório

FUNÇÕES DO FÍGADO• O fígado, além da secreção da bile, armazena glicose (em forma de

glicogênio); O fígado ainda trabalha: na síntese de proteínas, regulando a concentração de aminoácidos no sangue; auxilia na metabolismo e excreção de substâncias tóxicas, transformando amônia em uréia, por exemplo; produz um fator antianêmico que auxilia na produção de hemácias, e também destrói hemácias envelhecidas; produz a heparina, um anticoagulante do sangue; armazena vitaminas; e relaciona-se com o metabolismo hormonal.

• As glândulas da mucosa do intestino delgado secretam o íon bicarbonato neutralizador de ácidos e também grande quantidade de muco, mas não sintetizam enzimas. O epitélio intestinal é substituído totalmente a cada 36 horas aproximadamente.

Page 35: Fisiologia do Sistema Digestório

fígado

• É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal.

Page 36: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO E ABSORÇÃO

• Digestão quebra física e química de nutrientes complexos em moléculas simples.

• Absorção transporte de moléculas simples pelo epitélio intestinal

Page 37: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO E ABSORÇÃO• Superfície do Id extensa convoluções

superficiais em 3 níveis: pregas circulares (não estão presentes em todas as espécies); vilosidades (em todas as espécies);

• Borda em Escova -microvilosidades microscópicas. Na base das vilosidades estruturas similares a glândulas criptas de Lieberkühn

Page 38: Fisiologia do Sistema Digestório

Intestino Delgado e adaptações absortivas

Page 39: Fisiologia do Sistema Digestório

Fig. 1- Epitélio intestinal- vilosidades e criptas de Lieberkühn

Page 40: Fisiologia do Sistema Digestório

• Enterócitos céll. epiteliais que recobrem as vilosidades e criptas ápice membrana apical que contém microvilosidades.

• Glicocálice recobre a membrana apical e encaixa as microvilosidades camada gelatinosa de glicoproteína enzimas digestivas e outras proteínas

DIGESTÃO E ABSORÇÃO

Page 41: Fisiologia do Sistema Digestório

• Membrana basolateral base e lado das céll semelhante às demais membranas celulares importante papel na absorção intestinal.

• Junções firmes ligações entre os enterócitos faixa estreita de ligação entre enterócitos adjacentes passagem de água e eletrólitos, mas não moléculas orgânicas

DIGESTÃO E ABSORÇÃO

Page 42: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO E ABSORÇÃO

• Espaço lateral espaço entre os

enterócitos, separa-se do líquido

do lúmen intestinal apenas pelas

junções firmes. Na extremidade

oposta o líquido separa-se do

sangue apenas pelo endotélio dos

capilares intestinais Ambos

barreiras permeáveis a água e

pequenas moléculas fluxo

relativamente livre

Page 43: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO E ABSORÇÃO

Fig. 2- Enterócito.

Page 44: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO E ABSORÇÃO• Células caliciformes secretam muco que

mistura-se ao glicocálice capa viscosa captura moléculas próximo à membrana apical.

• Camada estacionária de água associada ao muco e ao glicocálice barreira de difusão, por onde os nutrientes passam antes de entrar nos enterócitos

Page 45: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO• Redução física fluxo do alimento pelo

tubo digestivo e a superfície exposta às ações de enzimas digestivas.

• Mastigação e motilidade do estômago distal, auxiliados pelo HCl e pepsina (alimentos de origem animal).

Page 46: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO– Redução química Hidrólise cisão de uma

ligação química pela inserção de uma molécula de água catalisada pela ação das enzimas

– 2 fases:• Luminal • Membranosa

Page 47: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO – Fase luminal enzimas que agem dentro do

lúmen intestinal e que se originam das glândulas GI geralmente, hidrólise incompleta polímeros de cadeia curta.

– Fase membranosa hidrólise por enzimas quimicamente ligadas ao epitélio superficial do ID (originárias dos enterócitos) monômeros absorção pelo epitélio.

Page 48: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - FASE LUMINALCarboidratos

ligações [1-4] -amilase pâncreas (todas sps) e gl. salivares (algumas sps) ligações

[1-6] fase membranosa

Page 49: Fisiologia do Sistema Digestório

Amilopectina (amido) de batata

maltose dextrina-limite

ligação 1:6ligação 1:4

maltotriosealfa-amilase

Produtos da hidrólise do AMIDO pela alfa-amilase glicose

Page 50: Fisiologia do Sistema Digestório

Fig 3-Principais formas de amido dietético: amilose e amilopectina e os polissacarídios resultantes de digestão da fase luminal

Page 51: Fisiologia do Sistema Digestório

Structure of a branched starch molecule and the action of α-amylase. The colored circles represent glucose monomers linked by α-1,4 linkages. The black circles represent glucose units linked by α-1,6 linkages at the branch points. The α-1,6 linkages and terminal α-1,4 bonds cannot be cleaved by α-amylase. Berne et al., 2004

DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS

Page 52: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - FASE MEMBRANOSA

• Ação hidrolítica de enzimas sintetizadas

dentro dos enterócitos contato do

substrato com o epitélio porção catalítica

projeta-se em direção ao lúmen

intestinal camada aquosa estacionária,

muco intestinal e glicocálice próximo ao

local de absorção

Page 53: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - FASE MEMBRANOSA

Carboidratos

• enzimas específicas nomeadas de

acordo com seus substratos.

Page 54: Fisiologia do Sistema Digestório

Lactose

Lactose

Glicose Galactose

b

c

Fig. 5- Digestão luminal (a), membranosa (b) dos carboidratos e produtos absorvidos (c).

FASE MEMBRANOSA - CARBOIDRATOS

a

Lactase

Page 55: Fisiologia do Sistema Digestório

Sacarose

Sacarose

Glicose Frutose

b

c

Fig. 5- Digestão luminal (a), membranosa (b) dos carboidratos e produtos absorvidos (c).

FASE MEMBRANOSA - CARBOIDRATOS

a

Sacarase

Page 56: Fisiologia do Sistema Digestório

Amido

Maltose

Glicose

Isomaltose Maltotriose

Glicose Glicose

Maltase Isomaltase

b

c

Fig. 5- Digestão luminal (a), membranosa (b) dos carboidratos e produtos absorvidos (c).

FASE MEMBRANOSA - CARBOIDRATOS

a Amilase

Maltase

Page 57: Fisiologia do Sistema Digestório

Fig. 33-2 Functions of the major brush border oligosaccharidases. The glucose, galactose, and fructose molecules released by enzymatic hydrolysis are then transported into the epithelial cell by specific transport proteins. The glucose-galactose transporter is also known as SGLT1 and the fructose transporter as GLUT5. G, Glucose; Ga, galactose; F, fructose. Berne et al., 2004

(SGLT1)

Digestão e absorção de dissacarídeos da dietaLACTOSE e SACAROSE

salivar epancreática

Amidoglicogênio

SacaroseLactose

Page 58: Fisiologia do Sistema Digestório

Absorção de glicose/galactose nas microvilosidades (borda-em-escova) do intestino delgado

http://faculty.uca.edu/~johnc/trans1440.htm veja animação online: http://www.stolaf.edu/people/giannini

Page 59: Fisiologia do Sistema Digestório

Proteínas

grandes moléculas de proteínas são hidrolisadas em cadeias de pequenos

peptídios digestão luminal. De peptídios a aminoácios geralmente, fase

membranosa.

DIGESTÃO - FASE LUMINAL

Page 60: Fisiologia do Sistema Digestório

Início da digestão das proteínas:

estômago (pepsina)

Page 61: Fisiologia do Sistema Digestório
Page 62: Fisiologia do Sistema Digestório

FASE LUMINAL - PROTEÍNAS

Enzima Ação Fonte Precursor Ativador

Pepsina Endopeptidase Gll. gástricas Pepsinogênio HCL – pepsina

Quimosina

Endopeptidase Gll. Gástricas

Quimosinogênio ?

Tripsina Endopeptidase Pâncreas Tripsinogênio EnterocinaseTripsina

Quadro 1- Enzimas da fase luminal da digestão das proteínas

Page 63: Fisiologia do Sistema Digestório

FASE LUMINAL - PROTEÍNAS

Enzima Ação Fonte Precursor Ativador

Quimotripsi-na Endopeptidase Pâncreas Quimotripsinogênio Tripsina

Elastase Endopeptidase Pâncreas Pró-elastase Tripsina

Carboxipeptidase A Exopeptidase Pâncreas Pró-carboxipeptidase A Tripsina

Carboxipeptidase B Exopeptidase Pâncreas Pró-carboxipeptidase B Tripsina

Quadro 1- Enzimas da fase luminal da digestão das proteínas

Page 64: Fisiologia do Sistema Digestório

FASE LUMINAL - PROTEÍNAS

• A digestão das proteínas na fase luminal começa no estômago pepsina (pH ótimo de 1-3) e HCl digestão do tecido conjuntivo partículas pequenas. A digestão (f. luminal) completa-se no intestino delgado.

Page 65: Fisiologia do Sistema Digestório

TripsinogênioTripsinogênio TripsinaTripsina

Quimotripsinogênio Quimotripsinogênio Pró-elastase Pró-elastase

Pró- Pró-carboxipeptidase A carboxipeptidase A

Pró-carboxipeptidase BPró-carboxipeptidase B

Quimotripsina Quimotripsina Elastase Elastase

Carboxipeptidase A Carboxipeptidase A Carboxipeptidase Carboxipeptidase

B B

Enterocinase

FASE LUMINAL - PROTEÍNAS

Fig. 4 – Ativação dos zimógenos pancreáticos. A ação autocatalítica da tripsina sobre o tripsinogênio forma uma alça de retroalimentação positiva

Page 66: Fisiologia do Sistema Digestório

FASE MEMBRANOSA

• Ação hidrolítica de enzimas sintetizadas

dentro dos enterócitos contato do

substrato com o epitélio porção catalítica

projeta-se em direção ao lúmen

intestinal camada aquosa estacionária,

muco intestinal e glicocálice próximo ao

local de absorção

Page 67: Fisiologia do Sistema Digestório

Digestão final de polipeptídeos pelas enzimas da borda-em-escova (constitucionais) do intestino delgado

Page 68: Fisiologia do Sistema Digestório

• ID proteases da borda em escova dos enterócitos aminoácidos livres, dipeptídeos, tripeptídeos e oligopeptídeos.

• Aa, di e tripeptídeos são absorvidos.

FASE MEMBRANOSA - PROTEÍNAS

Page 69: Fisiologia do Sistema Digestório

ABSORÇÃO INTESTINAL

• movimento de produtos da digestão através da mucosa intestinal e para dentro do sistema vascular

Page 70: Fisiologia do Sistema Digestório

ABSORÇÃO INTESTINAL

• 2 vias: a) transcelular enterócitos e b) paracelular junções firmes. a+b= eficiência

Page 71: Fisiologia do Sistema Digestório

ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS

• 1)gradiente de concentração

• 2) co-transporte de Na+ proteínas de transporte na membrana apical gradiente para o Na+ Na+ +K+ + ATPase. Enterócito m. basolateral espaços laterais sangue

Page 72: Fisiologia do Sistema Digestório

Lúmen

Enterócito

Sangue

ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS

Na+

Glicose

Na+

Galactose

Frutose Frutose

Galactose

Glicose

Na+

K+ATP

Membrana

apical Membrana

basolateralFig. 6 – Mecanismo de absorção dos monossacarídeos.

Page 73: Fisiologia do Sistema Digestório

Lúmen

Enterócito

Sangue

ABSORÇÃO DAS PROTEÍNAS

Na+

Aminoácidos

Na+

Dipeptídeos e tripeptídeos

Aminoácidos

Na+

K+ATP

Membrana

apical Membrana

basolateral

Peptidases

Fig. 7 – Mecanismo de absorção dos aminoácidos, di e tripeptídeos.

Page 74: Fisiologia do Sistema Digestório

Fig. 33-7 A wide variety of dipeptides and tripeptides is taken up across the brush border plasma membrane by a single type of H+-powered secondary active transport protein. The H+ gradient is created by Na+-H+ exchangers in the brush border membrane. In the epithelial cell cytosol, peptidases cleave most of the dipeptides and tripeptides to single amino acids, which leave the cell at the basolateral membrane by facilitated transport. Berne et al., 2004

Absorção de polipeptídeos e aminoácidos (enterócitos)

Page 75: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO E ABSORÇÃO

LIPÍDIOS

Page 76: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO E ABSORÇÃO - LIPÍDIOS

• não se dissolvem na água emulsificação ação das enzimas hidrolíticas no intestino.

• Principais lipídios da dieta triglicerídio, colesterol, éster de colesterol e fosfolipídios. Vitaminas A, D, E e K são absorvidas junto com lipídios

Page 77: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - LIPÍDIOS• 4 fases: emulsificação, hidrólise, formação

de micelas e absorção

Gordura dietética

Para redução de gotículas de lipídios transformação em uma

suspensão estável em água ou soluções aquosas

Page 78: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - LIPÍDIOS

Gordura dietética

Estômago

estômago temperatura e agitação quebra dos glóbulos de lipídios

Page 79: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - LIPÍDIOS

Gordura dietética

Estômago Duodeno

duodeno ácidos biliares e fosfolipídios redução da tensão

superficial e das gotículas

Page 80: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - LIPÍDIOS

Gordura dietética Estômago JejunoDuodeno

jejuno ação combinada da lipase e co-lipase separação dos ácidos graxos de cada extremidade da molécula de triglicerídio = 2 ácidos graxos livres e um monoglicerídio esterase de colesterol e fosfolipase ácidos graxos não-esterificados, colesterol e lisofosfolipídios. Produtos da digestão hidrolítica +

fosfolipídios + fosfolipídios micelas difundem-se pela camada de água estacionária para dentro dos enterócitos

Page 81: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - LIPÍDIOS

Gordura dietética Estômago JejunoDuodeno Íleo

Íleo ácidos biliares são absorvidos no íleo proteínas especializadas no co-transporte de

Na+.

Page 82: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - LIPÍDIOS

Triglicerídios

Monoglicerídios

Ácido graxo

Ácido graxo

Lipase

Page 83: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - LIPÍDIOS

Ésteres do colesterol

ColesterolÁcidoGraxo

Hidrolase dos

ésteres do colesterol

Page 84: Fisiologia do Sistema Digestório

DIGESTÃO - LIPÍDIOS

Fosfolipídios

LisolecitinaÁcidoGraxo

Fosfolipase A2

Page 85: Fisiologia do Sistema Digestório

ABSORÇÃO - LIPÍDIOS

Enterócito Lúmen Sangue

Ac. biliar

1

Col

MG

LL

AGL

Micela

23

ColE

TG

FL

Col

MG

LL

AGL

+ AGL

+ AGL

+ AGL

4

Quilomícron

Exocitose

Linfa

Canal torácico

Fig. 8 - Absorção dos lipídios – Col= colesterol; ColE= éster de colesterol; AGL= ácidos graxos livers; LL= lisolecitina; MG= monoglicerídios; FL= fosfolipídios; TG= triglicerídios

Page 86: Fisiologia do Sistema Digestório

ABSORÇÃO DE ÍONS

Page 87: Fisiologia do Sistema Digestório

ABSORÇÃO DE ÁGUA

• paracelular e transcelular osmose qualquer

direção, depende da pressão osmótica a água

se movimenta para manter a ingesta isosmótica

• Nutrientes absorvidos concentrações excedem

as do sangue gradiente que favorece a

difusão a partir dos espaços celulares para os

capilares

Page 88: Fisiologia do Sistema Digestório