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Fisioterapia Neurológica II

Fisioterapia Neurológica II. Definição “ Resistência que um examinador percebe ao movimentar passivamente um membro de um indíviduo”. (Cohen, 2001)

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Fisioterapia Neurológica II

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Definição“Resistência que um examinador percebe ao

movimentar passivamente um membro de um indíviduo”.

(Cohen, 2001)“Resistência muscular ao alongamento

passivo ou estiramento”.(O’Sullivan e Schmitz, 2004)

Nível de tensão muscular em repouso Inspeção, palpação e movimentação passiva

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Grau de contração residual muscular em repouso

Inervação normal

Fatores de resistênciaa) Inércia físicab) Rigidez mecânico-elástica dos tecidosc) Contração muscular reflexa

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Tônus postural▪ Padrão de tensão muscular que existe por

todo o corpo▪ Afeta os grupo musculares

Anormalidades do tônus muscular Hipertonia Hipotonia Distonia

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Frequente na síndrome piramidalLesão das vias corticofugais

Mobilização passiva fusos musculares

Arco reflexo motoneurônios

Hipertonia espástica ou Espasticidade▪ Evidente com movimentos rápidos

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A espasticidade é um dos distúrbios motores mais freqüentes e incapacitantes observados nos indivíduos com lesão do

sistema nervoso central, que compromete o neurônio motor superior ao longo da via

córtico-retículo bulbo-espinal

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Principais lesões: Paralisia cerebral Lesão medular Lesão encefálica▪ traumáticas, tumorais, vasculares, infecciosas e

degenerativas

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Reflexos tendíneos rápidos

Espasmos flexores e extensores involuntários

Sinal de babinski Reflexos cutâneos

exagerados Perda de precisão no

controle muscular Padrões de movimentos

dissinérgicos

Cadência anormal Paresia Clônus Perda de destreza Fatigabilidade Contraturas Posturais anormais Deformidades Limitações funcionais

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Sinal de caniveteo estiramento passivo do músculo

espástico encontra grande resistência inicial que cessa bruscamente

Abertura de um canivete

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Alternância cíclica espasmódica de contração e relaxamento muscular em

resposta do alongamento mantido de um músculo espástico

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Dorsiflexão do hálux com separação dos outro dedos durantes a estimulação da parte lateral do pé

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Indicadores quantitativos e qualitativos para identificar os padrões clínicos de

disfunção. 1. Escala Modificada de Ashworth2. Goniometria 3. Marcha

pacientes deambuladores pode ser avaliada desde uma observação clínica até as formas mais detalhadas como o laboratório de marcha.

eletromiografia4. Testes de avaliação das habilidades do membro

superior e da dinamometria da preensão

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5. Medida da Independência Funcional (MIF): para demonstrar as alterações das habilidades nas atividades de vida diária

6. Índice de Barthel: também é um método quantitativo de avaliação do grau de independência nas AVDs

7. Escala Visual de Analogia de Dor

8. Avaliação quantitativa da Força Muscular

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Não existe um tratamento de cura definitiva da lesão;

O tratamento é multifatorial visando diminuição da incapacidade;

O tratamento deve estar inserido dentro de um programa de reabilitação;

O tempo de tratamento deve ser baseado na evolução funcional.

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CinesioterapiaMecanoterapiaEstimulação elétrica funcionalÓrtesesTerapia ocupacional HidroterapiaTermoterapia

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Os agentes farmacológicos mais utilizados são:

Baclofen Benzodiazepínicos Dantrolene Sódico Clonidina Tizanidina

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NEURÓLISE COM FENOLO fenol acarreta uma axoniotmese química, destruindo a bainha de mielina das fibras, com preservação do tubo endoneural, diminuindo o tônus muscular.

Indicação: neurólise de nervos motores. Em caso de nervos mistos, esta interrupção pode gerar um

estímulo nociceptivo interpretado na forma de dor no território denervado.

A incidência de disestesia é de 10% a 30%

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NEURÓLISE POR TOXINA BOTULÍNICAA neurotoxina mais empregada clinicamente é a toxina botulínica tipo A (TBA). Esta toxina atua bloqueando a liberação da acetilcolina na terminação pré-sináptica.

Os efeitos iniciais da TBA podem ser observados entre o 3º e o 10º dia após a aplicação.

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A aplicação pode ser feita sob eletroestimulação e ou eletromiografia

A técnica de aplicação em múltiplos pontos parece promover melhores resultados;

Pode-se injetar em mais de um músculo no mesmo procedimento

A critério médico, o procedimento deve ser realizado sob sedação ou anestesia geral

A colocação de gessos pode ser considerada após a neurólise com TBA com o objetivo de alongar o músculo relaxado.

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Rizotomia Dorsal Seletiva espasticidade graveVantagens:

o baixo custo, baixos índices de complicações, não sendo necessários controles neurocirúrgicos subseqüentes.

Desvantagens: ablativo, irreversível, que não permite

ajustes e não atua na distonia

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Neurotomia Periférica (Seção Mecânica e por

Radiofreqüência)

Indicada principalmente para nervos motores

Tratamento focal

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Estimulação Medular Implanta eletrodo de EE na região

epidural cervical.

Apesar de alguns trabalhos mostrarem efeito positivo, com a estimulação do corno posterior da medula cervical para o tratamento da espasticidade, não há consenso quanto a utilização deste método a longo prazo na literatura

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Cirurgia do Sistema Músculo Esquelético

músculos e tendões Objetivos

desenvolvimento motor a melhora postural o desenvolvimento dos membros qualidade da marcha▪ reduzir o gasto de energia ▪ a melhora da qualidade de vida