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Edição 05 | Julho e Agosto de 2011 | Distribuição gratuita Folha do Bom Retiro Perfil: conheça a história de um personagem pra lá de inusitado Ensaio fotográfico mostra evento da Escola de Música Arte Musical Deixe claro que limites podem colaborar no processo de educação dos seus filhos Aumente seu capital fazendo investimentos “Transformando a comunidade através do serviço” Fim das ferias com a garotada Mais da metade do ano se foi e já é hora de dar adeus às férias. A Folha do Bom Retiro traz dicas para os pais continuarem aproveitando o ano com seus filhos ´ Divulgação | www.wallcoo.com

Folha do Bom Retiro

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Este jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. Nasceu da intenção de membros da nossa comunidade em servir os moradores, comerciantes e visitantes do nosso bairro. A distribuição alcança os bairros Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre.

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Page 1: Folha do Bom Retiro

Edição 05 | Julho e Agosto de 2011 | Distribuição gratuita

Folha doBom Retiro

Perfil: conheça a história de um personagem pra lá de inusitado

Ensaio fotográfico mostra evento da Escola de Música Arte Musical

Deixe claro que limites podem colaborar no processo de educação dos seus filhos

Aumente seu capital fazendo investimentos

“Transformando a comunidade através do serviço”

Fim das ferias com a garotada

Mais da metade do ano se foi e já é hora de dar adeus às férias. A Folha do Bom Retiro traz dicas para os pais

continuarem aproveitando o ano com seus filhos

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FOLHA DO BOM RETIROEste jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade.

Tiragem: 1000Suelen Lorianny - Editora ChefeTiago Brandão - RevisãoE-mail para contato - [email protected] - @ibbrCuritiba | www.ibbr.org.brDiagramação: Diego Silva - [email protected]

Expediente Colaboradores

Suelen Lorianny | Estudan-te de jornalismo e é amante do teatro. Apaixonada por movimentos sociais e cultu-rais. Publica seus textos no blog – www.revolucaono-palco.wordpress.com

Paola Rodrigues | Cursa jornalismo na Universidade Positivo

Aline Calefi | Jornalista e mãe. Experiência em jornal,

TV e assessoria de impren-sa. Contato: alinecalefi @gmail.com

Ana Letícia Pie | Perfi l - Jornalista e pós-graduanda em Gestão da Criativida-de e Inovação pela Pontifí-cia Universidade Católica do Paraná (PUC). Já atuou como assessora de imprensa e atualmente é redatora de uma agência de comunica-ção e fotógrafa. Apaixonada

ExpedienteExpediente ColaboradoresColaboradores

Economia

Por Ana Letícia Pie

Aplicar seu dinheiro e tornar-se um pequeno in-vestidor requer cuidado e conhecimento na área. Exis-tem algumas maneiras de in-vestir dinheiro em negócios rentáveis, através do merca-do fi nanceiro, como a bolsa de valores, bancos e outras. Mas antes é preciso entender qual o perfi l de um pequeno investidor que, inicialmente precisa ter uma vida fi nan-ceira estável. Segundo o ge-rente fi nanceiro e aplicador da bolsa, Edenílson Dalbos-co, existem tipos diferentes de investidor, sendo eles o conservador, o moderado e o

arrojado. O conservador possui

aversão a riscos e prefere usar seu dinheiro da manei-ra mais segura possível, por meio dos bancos. Ele investe através de poupança bancá-ria, que rende aproximada-mente 6% ao ano. Também utiliza o CDB (Certifi cado de Depósito Bancário) e os fundos de renda fi xa. O in-vestidor moderado costuma aplicar em fundos de renda fi xa e em fundos de inves-timentos formados por tí-tulos de crédito imobiliário e até mesmo, ações de risco baixo ou moderado. Já o in-vestidor arrojado, disposto a correr riscos mais altos e

conseqüentemente, a obter maior rentabilidade e lucro em suas aplicações, tem ou-tras opções. As opções de investimento mais rentáveis são normalmente as menos seguras. No Brasil, elas estão na BOVESPA (Bolsa de Valo-res do Estado de São Paulo) e na BM&F (Bolsa de Mercado-rias e Futuro). A BOVESPA possui mais de 400 empresas em seu portfólio. Entre elas encontram-se as chamadas blueships, empresas sólidas e grandes como a Petrobrás. A BM&F proporciona maior retorno fi nanceiro, embora traga muitos riscos para o investidor. No entanto, é a preferência de empresas de

Investimentos aumentam seu capitalagro-negócio, que a usam para captar recursos e obte-rem garantia de preço para sua mercadoria no futuro. O pequeno investidor, para aplicar na BM&F, deve ter uma situação fi nanceira con-trolada, pois os valores in-vestidos são altos. Já na BO-VESPA, compra-se uma ação a partir de 100 reais, o que a torna mais acessível do que a BM&F.

Para efetivar aplicações na bolsa de valores, a pessoa necessita associar-se a uma corretora. Ali obtém supor-te para aprender a lidar com ações. Também pode ocorrer por meio da utilização de um software chamado Home Broker. Esse sistema permite ao investidor fazer aplicações no seu computador pessoal. Além disso, é fundamental entender como funciona a bolsa, no caso a BOVESPA. Devem-se fazer dois tipos de análise. A fundamentalista, escolher o tipo de mercado no qual o investimento será feito. E a análise técnica, atra-vés de gráfi cos, que opta pelo melhor momento de compra e venda das ações. De acordo com Dalbosco, não entender de análise técnica “é apostar

no escuro”. Dalbosco também diz

que o mercado de ações é muito volátil, quando se trata de riscos e bene-fícios. Um dos motivos pelo qual o mercado de ações é inconstante é a in-terconexão entre as bolsas de valores do mundo. Se na China a bolsa cai, no resto do mundo as bolsas sofrem infl uência direta. Outro mecanismo orien-tador dos investimentos é o risco país, indicador que determina a instabili-dade econômica do país. No caso do Brasil hoje este nível está baixo, o que é relativamente bom. Soma-se a isto a elevada taxa de juros que rege a economia, uma das mais altas do mundo, fazen-do que haja um intenso fl uxo de dólar no país, derrubando sua cotação, evidenciando que é bom investir aqui. O proble-ma é quando a economia está instável, então os in-vestidores estrangeiros retiram o dólar do Brasil, fato que proporciona o aumento do valor da mo-eda no país.

por design, fã do Interna-cional e crítica (informal) de cinema nas horas vagas.

Milene Camargo de Je-sus | Pedagoga formada pela Universidade Fede-ral do Paraná. Traba-lha em uma escola com valores cristãos. Ama o que faz e acredita ser agente de transformação na vida de cada um dos seus alunos.

Divulgação

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Aromas, truques e dicas que podem te ajudar

Educação

Por Milene Camargo de Jesus

É bem provável que você já tenha ouvido esse ditado popular em algum momento da sua vida. No entanto, você já parou pra pensar no seu significado?

Temos percebido o quanto nossas crianças, fi-lhos e alunos têm tido com-portamentos muito difíceis. Alunos já não mais reconhe-cem os professores como autoridade, faltando com respeito sem se preocupa-rem com as conseqüências de seus atos. Nas famílias, filhos que não obedecem aos pais, que conseguem o que querem com choro, ma-nha e birra.

Questionamos: o que está acontecendo com as crianças? Mas para obter-mos uma resposta, talvez devêssemos fazer outra pergunta: o que esta acon-tecendo com os pais?

Cada vez menos as crianças e adolescentes compreendem o significa-do da palavra LIMITE por conseqüência do relaciona-mento familiar. Se por um

lado nas décadas de 40 e 50 a maneira de educar os filhos era no sentido verti-cal, nos quais os pais exer-ciam autoridade sem maio-res questionamentos, no final da década 60, surgem

então, pessoas incomoda-das com todo esse “auto-ritarismo” optando pela permissividade. Acontece que a permissividade foi abrindo caminhos para a falta de limites, tendo as-sim, conseqüências negati-vas para as crianças no seu desenvolvimento emocio-nal e social.

A falta de limites pode

provocar nas crianças uma sensação de abandono, pois não há orientação do que se pode ou não fazer por par-te dos pais, criando assim, uma ilusão de que ela pode fazer o que quiser na hora que quiser.

As conseqüências da falta de limites, são crian-ças que não aceitam regras, seja em atividades simples, em casa ou na escola, e até apresentam dificuldade para se relacionar com ou-tras pessoas.

Colocar limites não significa ser autoritário. Através dos limites, os pais ensinam as crianças a res-peitarem o próximo, a sa-berem lidar com os erros e com o NÃO, tão temido nos dias de hoje.

É importante lembrar que os pais não podem e nem devem privar seus fi lhos da liberdade, mas sim, colocar limites de forma afetiva, com amor, diálogo e sendo objetivos em relação às re-gras postas. Isso os ajudará a serem adultos mais segu-ros e terem relacionamentos sociais mais estáveis.

http://osmargomes.com.br

OSMAR GOMESReflexões e mais... Anuncie

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Utilidades

Por Suelen Lorianny

Seu armário é lindo, re-cheado de roupas lindas e tudo muito organizado. Mas às vezes o clima não colabora e algumas coi-sas emboloram e mofam. O que também prejudica e estragam muitas peças em nosso guarda-roupa são as traças. Então, aqui vai algumas dicas para combater esses males:

-Como eliminar o cheiro de mofo nos armários?Prepare um sachê com cravos da Índia e espalhe nos armários e gavetas. -Como acabar com as tra-ças?Espalhe pimenta-do-reino em grão ou naftalinas nos armários e gavetas.

Já na cozinha as dicas são outras. Para quem gosta de bacon, mas não sabe como deixar crocante e

sem gordura, existe uma solução. Para quem quer guardar gema de ovo e não sabe como, também existe um truque espe-cial. E aquele omelete que não fica macio há tempos, vai ser o omele-te mais delicioso do mo-mento, seguindo a dica. -Como deixar as tiras de bacon bem sequinhas?Envolva-as em papel manteiga e leve-as ao mi-croondas por 3 minutos. -Como guardar gemas por três dias?Na geladeira, cobertas com água ou óleo. -Como fazer omeletes mais macios?Para cada ovo, acrescen-te 1(uma) colher de sopa de leite e uma pitada de fermento em pó, só então bata os ovos.

Colaboração: Denize Eiras

“E de pequeno que se torce o pepino”

“Cada vez menos as crianças e adolescentes compreendem o significado da palavra LIMITE por

consequência do relacionamento

familiar”

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Pais e filhos

Por Aline Calefi Lima

As férias escolares de julho são um problema para muitos pais, pois nem sempre é possível ti-rar férias no trabalho nes-te período e aqueles que conseguem, não sabem muito bem o que fazer com as crianças em dias frios e chuvosos. Mas, se você conseguiu ficar em casa alguns dias ou pos-sui alguém de confian-ça – nestas horas os avós e tios são extremamente valiosos – confira algu-mas dicas para entreter as crianças e se divertir tam-bém, mesmo que as férias tenham acabado.

A primeira dica é a dis-ponibilidade. Não adianta nada estar em casa se for mais interessante assistir a “Vale a pena ver de novo” e deixar as crianças brin-cando sozinhas. Participe, dê idéias, aproveite o pou-co tempo que estão juntas.

A segunda dica é sempre ter um plano B nos dias frios e chuvosos quando não for possível sair de casa com as crian-ças. Um filme infantil e pipoca é sempre uma boa idéia, mas cuidado para

não se tornar uma ativida-de entediante, caso esteja chovendo há dias.

Monte uma peça de tea-tro, conte histórias, vistam fantasias, escolham músi-cas para dançar e cozinhe com eles. As crianças ado-ram o contato com a comi-da e ensiná-las a fazer um bolo, por exemplo, é uma boa pedida.

Aproveite esses dias para visitar museus, par-ques, fugir um pouco do shopping, do videogame e do computador. Troque ex-

periências: quantas vezes você já contou como eram as brincadeiras quando você era criança? Faça uma destas brincadeiras com os seus filhos.

Abaixo algumas idéias dos brinquedos que você pode construir com eles:

Bambolê- Como fazer? Corte 1,5

metro de mangueira de gás. Una as pontas com fita cre-pe, formando um aro. Para os menores, que ainda não conseguem girar o bambo-

lê em torno da cintura, faça aros pequenos usando 60 centímetros de conduíte. Você pode colocar arroz, pedrinhas, guizos e semen-tinhas dentro dele antes de fechar. Na hora em que os pequenos estiverem rodan-do o brinquedo, vão escu-tar um agradável som. - Como brincar? A criança coloca o bambolê na cintu-ra e o roda. Para mantê-lo girando, é preciso movi-mentar o quadril, como um rebolado. É possível também rodá-lo em outras

Como aproveitar o tempo com os filhos

Loja - Schaff erDes. Hugo Simas, 1249 lj 03Curiti ba-PR (41) 3319-5659oti cafocalschaff [email protected]

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partes do corpo: no pesco-ço, nos braços e nas pernas, além de jogá-lo para cima e tentar encaixar nos braços. Para que todos brinquem juntos, organize uma com-petição. O objetivo pode ser ficar mais tempo com ele em torno da cintura ou bambo-lear andando, sem deixar o brinquedo cair.

Pipa- Como fazer? Corte um quadrado de folha de jor-nal com 32 centímetros de lado. Apenas para marcar o papel, dobre a folha ao meio, formando um triân-gulo. Abra a folha deixando a marca em posição vertical e vire para trás a ponta de cima. Com um palito, faça um furo em cada uma das outras pontas. Corte um pe-daço de linha de 30 centíme-tros, passe pelos furos das pontas direita e esquerda e amarre. Agora faça a ra-biola. Corte 70 centímetros de linha e amarre tirinhas de jornal nela, uma seguida da outra. Prenda esse fio na ponta de baixo. Por fim, fixe a linha do carretel no centro do fio preso nas laterais. - Como brincar? A criança segura a linha e começa a correr. Enquanto ela avan-ça, o vento ajuda a colocá-la no alto. Para fazer essa atividade em grupo, você pode organizar um campe-onato em que o desafio é ficar mais tempo com o pa-pagaio no ar. - Lembrete - Só é possível brincar em dias de vento e longe da rede elétrica. Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br

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Perfil

Por Suelen Lorianny

Um lugar que deseja ser pisado. Sentei-me na platéia, vazia. Escolhi a melhor cadeira, da fila D.

Costumo ir ao teatro toda semana, mas dessa vez não paguei entrada e nem passei na bilhete-ria, pois estava fechada às duas horas da tarde. Meu ingresso consegui com um pedido: “posso entrar no teatro só para olhar o palco?” A recep-cionista achou muito es-tranho. “É rapidinho, só quero olhar, não vou nem pisar”. Mesmo achando a situação esquisita, ela me deixou entrar. Fiquei ali por alguns minutos.

Passei a reparar o pal-co de jeitos que nunca ti-nha visto. Especialmente neste que eu já havia en-cenado em cima e também já fiz parte de sua fiel platéia. Ele é todo preto, deve ter uns nove metros de largura e uns quatro de comprimento. Tama-nho médio. Já vi palcos bem menores e outros gi-gantescos. Mas aquele é confortável, deixa a cena por completo, nada tão perto e nada tão distante.

Dessa vez sentei-me na platéia composta ape-

nas por mim, para assistir um espetáculo composto apenas por ele, o palco.

Fico imaginando como seria se ele tives-se sentimentos. Na ver-dade, eu considero que tenha, mesmo sabendo de todo o conceito de ob-jeto inanimado. Talvez pela minha aproximação com a vida artística, mas garanto que essa loucu-ra não é só minha, pelo contrário, muitos atores consideram aquele lugar tão pisado, um possui-dor de muitos sentimen-tos. Como se ele tivesse todos os sentimentos do mundo em sua superfície e que a cada peça divide um pouco com os perso-nagens que, conseqüen-temente, dividem um pouco com quem assiste as encenações. Não tem como você olhar para um palco e enxergar somen-te um chão. No mínimo você se imagina ali em cima, passando vergonha ou sendo a estrela do mo-mento.

Sai dali e fui a cami-nho de uma praça perto do teatro. Nessa praça acontecem muitos even-tos culturais. Na própria calçada já assisti a muitas peças. E quando me dei

conta disso, percebi que ali era outro palco. Olhei ao redor e vi muitas pes-soas passando por aquele palco, pisando, tropeçan-do, paradas e não imagi-nando que são figurantes do meu momento. A cal-çada é um palco da vida real. De vez em quando é delimitado para artistas apresentarem ali suas fa-las decoradas e suas mar-cas ensaiadas.

Mas o que existe de tão sagrado nessa relação de palco e ator? “Quando entra no palco todo ator se encontra no ápice, ali eu me sinto plena”, pala-vras de uma jovem atriz curitibana, Patricia Cret-ti que convive com esse chão especial desde pe-quena. O relacionamento dos dois é de respeito, ela sabe que qualquer lu-gar que possa fazer tea-tro se torna um palco, e a partir desse momento, qualquer chão passa a ter vida e dar vida.

O palco carrega uma teatralidade, que é o po-der de transformar qual-quer coisa em cima dele em teatro. É o lugar onde acontece por concreto a relação entre público e o artista. É onde o persona-gem ganha vida.

Quando fui visitar outro santuário artístico - como o diretor Geraldo Vieira define a sala de te-atro, me deparei com um palco que estava no mes-mo nível que meus pés. Talvez esse fosse mais humilde.

A platéia ficava ao seu redor, um degrau mais alto que ele. É, talvez não seja só humildade, mas sim carência. Quer a atenção de todos, coloca as cadeiras em 180 graus dentro de uma sala anti-ga e escura. As luzes são direcionadas somente em seu centro. Comprovado, ele é carente. O ilumina-dor estava lá testando e mapeando a peça daque-la noite. Pessoa de cara fechada e quieta, um ho-mem baixinho, conhecido por ser chato, dá atenção total a este palco. Nem me atrevi a falar com ele, pois a sua concentração na mesa de luz era imen-sa. Percebi que ele é um dos responsáveis por esse palco ser mimado.

“Aqui não é só um palco. É onde tudo que o personagem sente pode ser liberado. Fora do palco o personagem está preso, dentro dele é a sua liberdade”. Fernan-

da Caris tem 19 anos e tem certeza de que ali é seu lugar. Para a atriz, o palco não é para todos, ele seleciona os seus. Ga-rante que isso aconteceu com ela: “O palco me es-colheu”, diz com muita convicção.

Para subir no palco você tem que ter algo cer-to a fazer, a dizer. Entrar em cena sem motivo é uma ofensa. Palcos exis-tem aos milhares. Cada um da sua cor, tipo e ta-manho. Uns são palcos de arena ou semi-arena, ou-tros são palcos italianos, outros palcos elizabeta-nos. Andei por muitos lugares, visitando vários pedestais dos atores.

Aquele que fica abai-xo dos pés dos que bri-lham não se incomoda em ser pisado. Ao ser escolhido para ser o pal-co de um espetáculo, seu orgulho aumenta. Pisam, pulam, caem, deitam, bei-jam, sujam. Ator faz tudo isso. Quem entende esse amor entre o ator e o pal-co? Um casal que vive en-tre tapas e beijos. O ator está ali para isso e o pal-co também. Desde que o personagem de cada ator ganhe vida ao pisá-lo, ele está ali.

Pisem em mim

Diego Silva

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Paola RodriguesA micro empresária,

Patricia Marguê, formada em engenharia fl orestal criou um absorvente ecológico, sustentável e reutilizável. O absorvente feminino natural é feito de esponja marinha revestida por um tecido de algodão orgânico.

A ideia do absorvente com esponja marinha veio através de uma amiga chilena da engenheira, lembrando que mulheres em outros países usavam diferentes formas de absorção. Curiosa, Patricia, que tinha alergia aos absorventes descartáveis usou alternativa dada pela amiga.

Algum tempo depois ela pensou que outras poderiam passar pelo mesmo problema que ela com relação às alergias. Adaptou a idéia da esponjinha para o absorvente natural e a comercialização dos absorventes vem sendo posta em prática desde 2009. A “técnica” da esponja é antiga e já era usada antes dos anos 20. Para se proteger, as mulheres faziam almofadinhas com esponjas marinhas ou ervas.

A criação da micro empresária é mais uma alternativa sustentável para o não uso dos absorventes descartáveis, que são despejados nos aterros de lixo do país. Além da sua criação, existem outras alternativas para mulheres que se interessam por produtos sustentáveis. Um

deles é o absorvente que é feito de camadas de tecido de algodão e pode ser lavado e reutilizado; outra alternativa seria o absorvente interno, conhecido como “MoonCup”, que é um copinho de silicone também reutilizável.

Não existem dados precisos de quantos absorventes são jogados por mês em aterros, mas sabemos que há uma grande quantidade de um produto que não se integra a natureza e também não se decompõe. Os descartáveis fazem mal para algumas mulheres, devido aos componentes químicos contidos neles. Segundo a micro empresária, a esponja marinha usada nos absorventes naturais tem propriedades antifúngicas e antibacterianas, além de ser inodoro.

No momento, a micro empresaria importa a esponja da Europa, mas ela e o marido têm interesse em começar a cultivar alguma espécie por aqui para facilitar a produção. O absorvente foi o fi o condutor para montar sua loja onde os produtos são em sua maioria sustentáveis.

Para quem se interessar pela iniciativa ou está curioso para conhecer o produto, acesse o site www.calasbrasil.com.br onde você encontra todos os produtos da loja para compras online. E se desejar fazer uma visita a loja, ela está localizada no endereço: Des. Hugo Simas, 1249 - Lj02 Curitiba - PR – Brasil.

Sustentabilidade Revista Parafuso

Alternativa sustentavel para mulheres

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“Eu sei que essa área é do futuro, e pode me dar uma estabilidade muito boa!”Roberto, estudante de Tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas

PROFISSÃO

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Para quem tem alergia a absorventes artificiais surge uma nova possibilidade

Por Nathalia Cavalcante

Saindo desse ambi-ente artístico, vamos para a Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Siste-mas. Que curso de nome gigante é esse? O curso ex-iste há um bom tempo, só mudou o nome. Primeiro foi chamado de Tecnologia da informação, depois Tec-nologia em sistemas da in-formação e agora esse que você acabou de conhecer.

Sabe esse cara da foto de baixo, no canto da pá-gina? Ele é o Roberto Ilari-on Esteves Eufl ausino, que cursa tecnologia em análise e desenvolvimento de siste-mas. São três anos de curso, voltados à programação, com atenção ao mercado de trabalho. A matemática

Tecnólog@ em análise e desenvolvimento de sistemas

é estudada novamente du-rante o curso, mas somente sistemas lineares e matriz-es. Isso mesmo que você estuda no ensino médio, sacou?!

No segundo semes-tre do curso o aluno já está pronto pra fazer progra-mas. Os professores os le-vam em laboratórios para a realização de programações básicas. No terceiro, você pode se arriscar em imple-mentações de sistemas, ou seja, você vai poder pôr em prática a sua façanha! Mel-hor ainda se você estiver com um estágio na mão, as-sim o curso pode fl uir com mais facilidade. A área é a nova sensação e está em alta. “Eu sei que essa área é do futuro, e pode me dar uma estabilidade muito boa!”, lembra.

Pessoal, mais um in-tegrante para a nossa con-versa, lembra?! O Roberto já cursou seis meses de Di-

reito! É, isso mesmo! Ele vai se unir ao Thiago e a Allana. Por isso, não deixe de ler as próximas edições da Parafuso, porque nas revistas que estão por vir, vamos trazer pra você mais cursos legais e essa tal conversa, que você não pode perder! Fechado?! Até a próxima, galera!

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Programação IBBR

Av. Des. Hugo Simas 1750, Curitiba – PRwww.artemusical.org.br | [email protected]

Telefone: (41) 3077-7749

Atendimento de segunda a sexta,das 9h às 12h – 13h às 18h

E sábado das 9h às 13h

Quarta-feira, 3 de agosto20h - Culto de Oração

Sexta-feira, 5 de agosto07h30 - Reunião de Oração

Domingo, 7 de agosto09h - Comunhão IBBR (café da manhã)10h - EBD11h - Culto de Edificação - Ceia do Senhor19h - Culto de Adoração - Ceia do Senhor

Sexta-feira, 12 de agosto07h30 - Reunião de Oração

Sábado, 13 de agosto20h - Evento especial Mês dos Jovens/Adolescentes

Domingo, 14 de agostoDia inteiro - Dia dos Pais IBBR10h - EBD11h - Culto de Edificação19h - Culto de Adoração

mulheresdesegunda.wordpress.com

De terça a domingo, a gente luta!”“

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Sexta-feira, 19 de agosto07h30 - Reunião de Oração

Sábado, 20 de agosto20h - Encontro de Casais IBBR

Domingo, 21 de agosto10h - EBD11h - Culto de Edificação12h - Almoço Construção19h - Culto de Adoração

Sexta-feira, 26 de agosto07h30 - Reunião de Oração

Sábado, 27 de agosto20h - Intercâmbio dos Jovens/Adolescentes com Congregação V. Sandra

Domingo, 28 de agosto10h - EBD11h - Culto de Edificação19h - Culto de Adoração

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Mural de Fotos

Barbosa e CavalcantiAdvogados Associados Rua Barão do Rio Branco, 63 - Conj. 1410 14º andar - Edifí cio Barão

fone: (41) 3076-8044 | cel: (41) 9219-0189 | e-mail: [email protected]

“pois Tu, Senhor, tens sustentado o meu direito, e

a minha causa”Salmos 9:4