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A Leia nesta edição: Rio + 20 Um futuro? ... Voluntários da Cruz Vermelha na Cúpula dos Povos A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sus- tentável (Rio + 20) encer- rou com a apresentação de um documento, cujo título tem a pretensão de dizer que o resultado das negociações contempla a todos, já que a frase Os voluntários socor- ristas da Cruz Vermelha realizaram durante a Cúpula dos Povos aten- dimento de primeiros so- corros, recebendo mais de 350 pessoas em seu estande. Segundo Ale- xandre, coordenador dos Voluntários e representantes da Cruz Vermelha na Cúpula dos Povos afirmativa está na primei- ra pessoa do plural: “O Futuro que Queremos”, mas, na realidade deve- ria ser interrogativa, ou seja, “Que futuro quere- mos?”, visto que o texto divide opiniões. Para os movimentos sociais faltou ousadia Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Julho 2012 - Ano II - Nº 15 Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] por parte das autori- dades na exigência de definições claras sobre responsabilidades espe- cíficas, repasses finan- ceiros, discriminação de prazos para a adoção de medidas e a ampliação de poderes do Progra- ma das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Por outro lado, líderes e autoridades governamentais con- sideraram um avanço. Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o documento final da Rio+20 “fornece uma base sólida para promo- ções do desenvolvimen- to sustentável”, um con- ceito que se popularizou durante o evento. A participação da so- ciedade civil, por meio de manifestações e deba- tes, na chamada Cúpula dos Povos, evento pa- ralelo à Rio+20, tornou- -se um capítulo a parte desta história, reunindo cerca de 80 mil pessoas, entre indígenas, religio- sos, representantes de diversas organizações e movimentos sociais e de classe. Os repre- sentantes de diversos segmentos da socieda- de também redigiram um documento, que foi entregue a Ban Ki-moon, com críticas às decisões da Conferência. Segundo outras opi- niões, a Rio + 20 não foi o ideal, mas representou avanços, um ponto de partida. As discussões deverão continuar e pro- por caminhos e ações que garantam a susten- tabilidade do planeta e a inclusão de todos num sistema econômico con- sumista e excludente. Eis aí o desafio. Página 2 –Recadastramento de Voluntários Página 3 – Formatura da 5ª Turma da Guarda Mirim Página 4 – Rio + 20 - Federação Internacional da Cruz Vermelha discute Segurança Alimentar Página 5 – Entrevista com a voluntária Alaíde Favorita de Andrade Página 9 – Projeto de Inclusão Produtiva visa autonomia familiar – Artigo: A Palavra como instrumento de felicidade Página 11 – Artigo: Violência Psicológica = Pancadas Internas – Informação sobre os projetos sociais da Cruz Vermelha de VR voluntários no evento, as ocorrências variaram de fraturas a problemas de pressão arterial, tonturas e incômodos devido ao forte calor. A equipe de socorristas contou com 100 voluntários. Equipe da Cruz Vermelha de Volta Redonda visita exposição do CICV na Rio + 20 Veja na página 3 Foto: ASCOM/CVB

Folha Humanitaria JUL 2012

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folha, humanitaria

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A

Leia nesta edição:

Rio + 20 Um futuro? ...

Voluntários da Cruz Vermelhana Cúpula dos Povos

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sus-tentável (Rio + 20) encer-rou com a apresentação de um documento, cujo título tem a pretensão de dizer que o resultado das negociações contempla a todos, já que a frase

Os voluntários socor-ristas da Cruz Vermelha realizaram durante a Cúpula dos Povos aten-dimento de primeiros so-corros, recebendo mais de 350 pessoas em seu estande. Segundo Ale-xandre, coordenador dos

Voluntários e representantes da Cruz Vermelha na Cúpula dos Povos

afirmativa está na primei-ra pessoa do plural: “O Futuro que Queremos”, mas, na realidade deve-ria ser interrogativa, ou seja, “Que futuro quere-mos?”, visto que o texto divide opiniões.

Para os movimentos sociais faltou ousadia

Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Julho 2012 - Ano II - Nº 15Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected]

por parte das autori-dades na exigência de definições claras sobre responsabilidades espe-cíficas, repasses finan-ceiros, discriminação de prazos para a adoção de medidas e a ampliação de poderes do Progra-ma das Nações Unidas

para o Meio Ambiente (Pnuma). Por outro lado, líderes e autoridades governamentais con-sideraram um avanço. Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o documento final da Rio+20 “fornece uma base sólida para promo-ções do desenvolvimen-to sustentável”, um con-ceito que se popularizou durante o evento.

A participação da so-ciedade civil, por meio de manifestações e deba-tes, na chamada Cúpula dos Povos, evento pa-ralelo à Rio+20, tornou--se um capítulo a parte desta história, reunindo cerca de 80 mil pessoas, entre indígenas, religio-

sos, representantes de diversas organizações e movimentos sociais e de classe. Os repre-sentantes de diversos segmentos da socieda-de também redigiram um documento, que foi entregue a Ban Ki-moon, com críticas às decisões da Conferência.

Segundo outras opi-niões, a Rio + 20 não foi o ideal, mas representou avanços, um ponto de partida. As discussões deverão continuar e pro-por caminhos e ações que garantam a susten-tabilidade do planeta e a inclusão de todos num sistema econômico con-sumista e excludente. Eis aí o desafio.

Página 2 –Recadastramento de VoluntáriosPágina 3 – Formatura da 5ª Turma da Guarda MirimPágina 4 – Rio + 20 - Federação Internacional da Cruz Vermelha discute Segurança AlimentarPágina 5 – Entrevista com a voluntária Alaíde Favorita de AndradePágina 9 – Projeto de Inclusão Produtiva visa autonomia familiar – Artigo: A Palavra como instrumento de felicidadePágina 11 – Artigo: Violência Psicológica = Pancadas Internas – Informação sobre os projetos sociais da Cruz Vermelha de VR

voluntários no evento, as ocorrências variaram de fraturas a problemas de pressão arterial, tonturas e incômodos devido ao forte calor. A equipe de socorristas contou com 100 voluntários.

Equipe da Cruz Vermelha de Volta Redonda visita exposição do CICV na Rio + 20Veja na página 3

Foto: ASCOM/CVB

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 2 - JULHO 2012

EXPEDIENTE

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Angela Maria Moura Brasil Tolomelli Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Francisco SeverinoContato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJO Jornal Folha Humanitária não se responsabiliza por conceitos e opiniões expressos nos artigos assinados

Filial de Volta Redonda na Rio + 20Palavra do Presidente AtençãoVoluntariado29 anos da Filial

de Volta Redonda“E nessas voltas que essa

vida dá...” (Benito de Paula).Pois é, após tantos anos,

eis-me de novo na Presidência da Cruz Vermelha de Volta Redonda. Durante muitos anos o cargo foi ocupado pelos ami-gos José Raimundo Macedo e Flávio Tolomelli.

Porém, nunca me afastei da entidade da qual fui um dos fundadores, e seu primeiro Presidente, muito embora já houvesse um Posto de Cruz

Vermelha no bairro São Geral-do, comandado à época pela Irmã Elizabeth Alves. Ocupei outros cargos na Diretoria, mas, em virtude de compromissos profissionais, não pude per-manecer na Presidência, cargo de muita responsabilidade e que demanda muito tempo disponível. Felizmente a Cruz Vermelha de Volta Redonda permaneceu em ótimas mãos, Conselheiros e Diretores, que transformaram a entidade

Luís Henrique Veloso MaltaPresidente da Cruz Vermelha

de Volta Redonda

numa das mais atuantes.O destino houve por bem

me trazer de volta à Presidên-cia.

Espero, de coração, levar a bom termo a confiança em mim depositada.

Os desafios são muitos, assim como foram no passado. Triunfaremos, assim como foi anteriormente.

RecadastramentoO Setor de Voluntariado da Cruz Vermelha de Volta Redonda

está recadastrando seu quadro de voluntários.Comparecer à sede na Rua 40, nº 13, Vila Santa Cecília.

Trazer duas fotos 3x4.

Voluntários NovosJunte-se a nós!

INFORMAÇÕES:Tel: (24) 3076-2500, ramal 207.

E-mail: [email protected]

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo AvilaWeb Developer: Migliore Publicidade

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]

Tiragem: 4 mil exemplaresColaboradores: Claudia Franklin e Esther Melo.

Nota de esclaRecimeNto:A Cruz Vermelha Brasileira-Filial de Volta Redonda não

possui cobradores domiciliares e nem autoriza a doação em dinheiro a seu favor. Mais informações: (24) 3076.2500

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 3JULHO 2012

Filial de Volta Redonda na Rio + 20Uma equipe da Cruz

Vermelha de Volta Re-donda visitou, no dia 23 de julho, a exposição de fotos “Contaminação por armas – devastação do meio ambiente e so-frimento da população”, no estande do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Rio + 20, no Parque dos

Atletas. As fotos retratam o trabalho do CICV e o drama das pessoas, prin-cipalmente da população civil, atingidas por armas nos conflitos armados.

O pessoal da Filial também visitou a Cúpula dos Povos e fez contato com os voluntários so-corristas que atuaram no evento.

ILP Nicolino Gulhot recebe visita da Cruz Vermelha de VR

Formatura da Guarda Mirim

Funcionários e voluntários da Cruz Vermelha em visita ao Asilo Nicolino Gulhot

Inspetora Ana Paula Queiroz de Oliveira, coordenadora do projeto (esq.), alunose Claudia Franklin do Setor de Voluntariado da Cruz Vermelha de VR

A Cruz Vermelha é parceira no projeto oferecendo o curso de Noçõesde Primeiros Socorros

A equipe da Filial de Volta Redonda na Cúpula dos Povos

A Instituição de Lon-ga Permanência – Asi-lo Nicolino Gulhot, de Resende, recebeu uma equipe da Cruz Verme-lha de Volta Redonda no dia 18 de junho. O presidente da instituição, Joaquim Corrêa Pereira e a assistente social Marcia Andreia Nunes apresentaram as ins-talações e os cuidados dedicados aos idosos.

Informaram ainda sobre a campanha “Adote um Idoso” para manutenção dos custos.

Informações pelo te-lefone: (24) 33542357 ; e-mail: [email protected]

Ou pelo site: www.asilonicolinogulhot.org.br

A Filial de Volta Re-donda doou cobertores, leite e roupas para a instituição.

A quinta turma de Guar-da Mirim de Volta Redonda formou-se no dia 5 de julho, em solenidade promovida no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Santa Cruz.

A cerimônia de entrega dos diplomas para os 46 estudantes, com idade mé-dia de 12 anos, do ensino fundamental da Rede Pública de Ensino, contou com mo-mentos marcantes de home-nagens e agradecimentos.

O Projeto Guarda Mirim

em agentes multiplicadores das atividades desenvolvi-das.

A Cruz Vermelha de Vol-ta Redonda é parceria no projeto, com o curso de No-ções de Primeiros Socorros.

Os participantes também recebem informações sobre: Planejamento familiar; Ética; Direitos Humanos e Cidada-nia; Prevenção ao uso de entorpecentes; Defesa do patrimônio; Prevenção da violência doméstica; Saúde pública; Educação no trân-sito; Prevenção ao uso de drogas (lícitas) e Oficina do esporte.

busca implementar ações voltadas para a prevenção da violência e da criminalidade, transformando seus alunos

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 4 - JULHO 2012

Rio + 20

A palestra da Federação Internacional da Cruz

Vermelha na Rio + 20 contou com a

participação da Diretora-geral da Organização

Mundial da Saúde, Dra. Margaret Chan (primeira

à esq.) e da diretora-executiva da Organização

das Nações Unidas-Programa Mundial de

Alimentos, Estharin Cousin (segunda da

esq. para dir.) e outros conferencistas

No dia 18 de ju-nho, no Aterro do Flamengo, onde foi estru-

turada a Cúpula dos Povos, a Federação In-ternacional organizou o Painel: “o papel da ju-ventude e da mulher no avanço da agenda de segurança alimentar”.

Os parceiros organiza-dores foram: Organiza-ção das Nações Unidas para Agricultura e Ali-mentação, Programa Alimentar das Nações Unidas, Associação de Agricultores Asiáticos, Voluntários das Nações Unidas, e IDEAL, “pro-v idência agr icul tura”

membro da Organização Internacional de Agricul-tura Orgânica.

Na manhã do dia 20 de junho, o presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Walmir Moreira Serra, participou da Primeira Reunião Plenária da Con-ferência Rio+20, com os líderes mundiais (abertura

Segurança Alimentar e Calamidades: temas abordados pela Cruz Vermelha

oficial), representando a FICV. Nesse mesmo dia, a FICV defendeu o au-mento de recursos para fortalecer a resiliência das pessoas e comunida-des, em palestra que con-tou com a participação da Diretora-geral da Organi-zação Mundial da Saúde, Dra. Margaret Chan, e da diretora-executiva da Organização das Na-ções Unidas-Programa Mundial de Alimentos, Ertharin Cousin, entre outros importantes con-ferencistas.

O último evento orga-nizado pela Federação Internacional aconteceu no dia 21 de junho, cujo tema “Vulnerabilidade e avaliação da capacidade (VCA) - Ferramentas para a construção de resiliência” foi abordado pelo Diretor Sênior para Segurança Al imentar da FICV, Kiflemariam Amdemariam, no Parque dos Atletas. Ele ressal-tou: “Se você transfor-mar a vulnerabilidade em capacidade, então terá a sustentabilidade”.

Fotos: ASCOMCVB

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 5JULHO 2012

Filial de Volta Redonda faz 29 anos

“Aqui na Cruz Vermelha adquiri uma grande experiência de vida” • • • Entrevista • • •

Alaíde Favorita de Andrade, voluntáriaaqui na sede da Filial, pe-dindo ajuda para voltar para Brasília. Com muito custo consegui que ele me desse o telefone de uma parenta. A partir daí consegui locali-zar um irmão dele, que veio até aqui para reencontrá-lo, foi um momento de muita emoção.

São muitas histórias como essa, de pessoas procurando um apoio ou uma ajuda, que passaram por aqui. Sempre que podí-amos, procurávamos aten-der.

o que de positivo a senhora pode destacar dessa experiência?

Aprendi a lidar como todo tipo pessoas. Adquiri muita bagagem, uma gran-de experiência de vida. A minha família não queria que eu viesse para Cruz

Vermelha, por medo que eu fosse para fora do país. Os convites foram muitos. Aqui foi a minha vida e continua sendo. Fico muito agrade-cida pelo apoio que recebi, principalmente no período da doença de meu filho, principalmente do apoio do Dr. Flávio Tolomelli que era presidente da Filial na época.

Que mensagem a se-nhora quer deixar para todos nós da cruz Ver-melha, seja funcionário ou voluntário?

Que continuem na Cruz Vermelha, que não deixe que acabe. A gente lutou muito para isso. Eu conside-ro a Cruz Vermelha minha família, e não é só isso, ela é importante no mundo todo. Estou muito agradecida de estar aqui.

drama das famílias.durante todo esse

tempo, nos conte uma história que mais marcou sua vida como voluntária?

A Cruz Vermelha tem muita história. Tem uma que me marcou muito. Um dia, um rapaz bem jovem (me-nos de 18 anos) apareceu

Alaíde Favorita de Andrade, conheci-da também como Lala, ou apenas

Dona Alaíde, ingressou na Cruz Vermelha de Volta Redonda no ano de sua fundação, em 1983. Durante estes 29 anos, trabalhou como voluntária e também como funcionária, acumu-lando muita experiência e histórias para contar. Con-fira:

Há quanto tempo a senhora trabalha como voluntária na cruz Ver-melha de Volta Redonda?

Eu entrei na Cruz Ver-melha em 1983. Eu tinha 54 anos, a única senhora no meio de muitos jovens, cerca de 200 voluntários, acadêmicos de medicina, odontologia, enfermagem. Uma época muito boa.

em quais setores já participou?

Comecei como volun-tária, depois cheguei a tra-balhar como funcionária na secretaria e em outras funções. Mais tarde conti-nuei como voluntária. Fiz o curso de primeiros socorros e de instrutora. Participei de um setor muito impor-tante na Cruz Vermelha, o Departamento de Busca de Paradeiro. É um traba-lho de investigação para localizar as pessoas que estão desaparecidas, mas é preciso ser muito forte, porque acompanhamos o

Em 13 de julho de 1983, a Cruz Vermelha Brasileira-Filial do Muni-cípio de Volta Redonda foi elevada à categoria de filial. Antes funciona-va no bairro São Gerado como um posto avançado coordenado pela Irmã Eli-zabete.

Desde então, a Cruz

Vermelha Brasileira-Filial do Município de Volta Redonda presta serviços à comunidade: recolhe e dis-tribui donativos, empresta aparelhos ortopédicos, entre outros.

Realiza campanhas beneficentes, participa de vários eventos de médio e grande porte, prestan-

do serviço voluntário no atendimento de primeiros socorros, além de mi-nistrar palestras sócio--educativas.

Desenvolve projetos para informar e capacitar pessoas no intuído de melhorar as condições de vida da população vulne-rável, atraindo novos vo-

luntários e colaboradores. Oferece vários cursos

de capacitação profissio-nal.

A Filial de Volta Re-donda atua na comuni-dade, com o objetivo de contribuir para o bem--estar social, através da informação, da prevenção e de ações humanitárias.

Fotos: ASCOMCVB

Conheça alguns de nossos trabalhos:

Cruz Vermelha de Volta Redonda13 DE JULHO DE 2012

29 anos de AÇÕES HUMANITÁRIAS

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Projeto visa promover autonomia familiar

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 9JULHO 2012

Projeto visa promover autonomia familiar

A PALAVRA COMO INSTRUMENTODA FELICIDADE

O Setor de As-sistência Assis-tência Social da Cruz Vermelha

de VR inicia neste mês de julho, o Projeto de Inclusão Produtiva, em parceria com a Secretaria Munici-pal de Ação Comunitária (SMAC), com o objetivo de incentivar a qualificação profissional, visando pro-mover a autonomia fami-liar, como instrumento de enfrentamento da pobreza.

Além das aulas profis-

sionalizantes, haverá um espaço para abordagem de assuntos diversos, tais como, previdência social, meio ambiente, comunica-ção no trabalho, auto-estima, direitos sociais.

Segundo a assistente social, Daiana Souza, a meta é atender ao público dos programas de prote-ção social e transferência de renda (atendidos pelos CRAS e pelo CREAS), moradores de Volta Re-donda.

as primeiras turmas iniciarão no dia 18 de julho de 2012.

cuRsos

estÉticaDuração: 04 meses, to-

talizando 196 horas/ aula.Horário: segunda e quarta de 13h às 17h. Período de execução: 08 horas semanais, sendo 04 ho-ras por dia e duas vezes por semana. Número de participantes: 15 Pessoas.

Módulos: Massagem Cor-poral, Drenagem Linfática, Limpeza de Pele, Depila-ção, Manicure e Pedicure. Local de Inscrição: CRAS Santo Agostinho. Obs: le-var toalha de rosto e toalha de banho.cuidadoR de idosos

Duração: 02meses to-talizando 96 horas/ aula. Horário: Terça e quinta de 13h às 17h. Período de execução: 08 horas semanais, sendo 04 ho-ras por dia e duas vezes

por semana. Número de participantes: 27 Pessoas. Local de Inscrição: CRAS Três Poços.

mecÂNica de KaRtDuração: 02 meses

totalizando 24 horas/aula. Horário: Quarta de 9h às 12h. Período de execução: 03 horas semanais, às quartas. Número de partici-pantes: 25 pessoas. Local de Inscrição: CRAS Sider-lândia. Local das aulas: Kartódromo Internacional de Volta Redonda.

“Nenhum espelho reflete melhor a imagem do homem do que suas palavras” Juan Luis Vives (filósofo espanhol)

Esther MeloParapsicóloga

Em nossa vida, gastamos gran-d e p a r t e d o tempo usando

a palavra.Com o exercício da

palavra você pode cons-truir o bem e o mal, para si próprio e para aque-les que o rodeiam. Por isso, é necessário que você procure compre-ender um pouco mais a respeito da palavra que articula, pois com ela poderá estar semeando

a felicidade ou a infeli-cidade.

A palavra oral ou es-crita é o veículo do seu pensamento que exterio-riza os seus sentimen-tos e emoções. Desta maneira, você deverá usar a palavra como ins-trumento da felicidade que tanto almejamos. A palavra sempre está car-regada de sugestões po-sitivas ou negativas que criam ou suscitam na mente das pessoas que

a ouvem estados emo-cionais e sentimentais de alegria ou de tristeza, de paz ou turbulência, de fé ou descrença, de coragem ou medo.

Conhecendo o poder criador da palavra, é preciso que você a use, tanto quanto possível, como instrumento para a criação da felicidade pessoal e daquelas pes-soas com quem convive.

• Valorize o ato de falar:

• Não desperdice o tempo com palavras vazias;

• Use a palavra com equilíbrio;

• No diálogo, permi-ta que o outro também tenha a palavra;

• Tenha cu idado com as discussões;

• Não exerc i te a maledicência;

• Saiba crit icar – Saiba: o que falar, como falar, quando falar e para que falar.

Ao usar a palavra, se-meie o entendimento, a paz, a harmonia, o amor e a verdade e você esta-rá construindo, a partir de seu mundo íntimo, a felicidade tão sonhada.

Nossos pequenos mundos individuais são criados pelas nossas palavras.

Use-as com parci-mônia. Seja mais um vencedor.

Reine em seu mundo com sabedoria.

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 11JULHO 2012

Violência Psicológica=Pancada InternasEste é um problema

com tantas sut i lezas que, muitas vezes, nem a própr ia v í t ima tem noção de que está sen-do alvo deste t ipo de agressão.

Muito se fala acerca da violência domésti-ca no que diz respeito a murros, pontapés e outras coisas piores. E este t ipo de violência acaba sendo mais fácil de denunc ia r , desde que a vítima se encha de coragem para ta l , uma vez que existam marcas físicas que pro-vam a agressão.

A tortura causada pela violência psicoló-gica é a mais comum e também a forma de pressão silenciosa mais existente atualmente e é tão grave quanto à

física... É um compor-tamento tópico de quem ameaça, rejeita, humi-lha, discrimina... Sem esquecer da violência moral que é caracteri-zada pela calúnia, difa-mação e injúria.

P a r a i s s o , e s t a s pessoas recorrem fre-quentemente a pa la-vras depreciat ivas ou humilhantes, capazes de abalar seriamente a auto – estima do agre-dido.

No te -se que es te problema atinge todo o tipo de pessoas, mes-mo aquelas comumente consideradas inteligen-tes ou cu l tas ; essas a t r a v é s d e a t i t u d e s egocêntr icas buscam a atenção contínua e a satisfação de todas as suas vontades ul-

trapassando os limites alheios.

Com base neste en-tendimento destaca-se a importância de identi-ficar as violências sutis que a inda se encon-tram em estágio inicial. No entanto, aponta-se como um grande pro-blema a dificuldade na identificação deste tipo de violência, em razão desta aparecer diluída em atitudes aparente-mente não relacionadas ao conceito de violên-cia. Acaba sendo silen-ciosa, pois a averbação acontece entre as pare-des das casas, no choro contido e na ilusão de que isso não acontecerá mais. Porque os atos depreciativos acabam por se colocar quando está nervoso, ou até

mesmo os fami l ia res não dão impor tânc ia por achar ser uma fase; sem ter a noção do quão mal isso pode causar.

Sua importância é relevante sob dois as-pectos: primeiro devido ao sofrimento indescri-tível que imputa às suas vít imas, muitas vezes si lenciosas e, em se-gundo porque compro-vadamente a violência doméstica, seja ela de qual tipo, pode impedir um bom desenvolvimen-to f ís ico e mental da vít ima e das crianças que presenciam.

Então, por mais di-fícil que se possa pa-recer, deve-se buscar uma boa comunicação, um entendimento entre as partes e isso não sendo possível, a medi-

Claudia Franklinpsicóloga

[email protected]

da cabível é a busca de direitos garantidos pela nossa legislação. O ór-gão de proteção nesse caso é a delegacia mais próxima!

Grupo de Fortalecimento de Vínculos para idosos

Piloto CidadãoSocioludoteca

O Grupo de Fortaleci-mento de Vínculos para Idosos tem como foco desenvolver atividades que contribuam no pro-cesso do envelhecimento saudável, no desenvol-vimento da autonomia e de sociabilidade nos vínculos familiares, do convívio comunitário e na prevenção de situação de risco social.

As atividades vão des-pertar para as experimen-tações artística, culturais, esportivas e de lazer, valorizando suas expe-riências e estimulando o potencial de escolha e decisão.

O Grupo se reúne na sede da Cruz Vermelha de Volta Redonda, toda segunda-feira, de 7h30 às 8h30.

inscrições para novas turmas

Os interessados deve-rão procurar o nosso Setor de Serviço Social de se-gunda a sexta-feira, de 13h às 18h, com os seguintes documentos:- cópia da certidão de nasci-mento ou identidade;- cópia do comprovante de residência;- cópia do documento da tipagem sanguínea- declaração da escola;- 1 (uma) foto 3 X 4.

O projeto denominado Socioludoteca - “A arte do brincar, ensinar e aprender” objetiva unir arte e educação em uma perspectiva ludoterápica. Tem como proposta oferecer às crianças e aos adolescentes o estímulo para a prática de leitura, iniciação e incentivo à educação, cultura, história, potencialização do ser humano (em diferentes fases do desenvolvimento) e sua preparação para cidadania.

O público a ser atendido compreende em crian-ças e adolescentes de 6 a 17 anos. Os encontros são semanais, todas as quartas-feiras das 15h às 17h.

Informações: Tel: (24) 30762500 ramal: 231

Agên

cia P

or A

qui