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S Leia nesta edição: Tabagismo Medidas educativas: um caminho para a prevenção O controle no Brasil Segundo a Organização Mun- dial da Saúde (OMS) morrem no mundo cerca de 5 milhões de pessoas vítimas do consumo do tabaco, enquanto que no Brasil, este número fica em torno de 200 mil. Embora a ciência vem demonstrando os efeitos noci- vos do fumo à saúde, pessoas ainda são motivadas a fazerem o uso do tabaco e como conse- quência tornam-se dependentes. Segundo a médica Ana Lúcia Peixoto Quaresma, coordenadora do Programa Municipal de Controle ao Tabagismo e Outros Fatores de Risco, de Volta Redonda, alguns fatores facilitam a iniciação e à de- pendência do cigarro, entre eles o próprio estresse da vida moderna. “O cigarro é um “amigo silencioso”, e por meio da nicotina, que faz com que nosso organismo libere subs- tâncias como a dopamina, seroto- nina e endorfina, proporciona uma sensação de bem estar, mas infe- lizmente é um prazer que mata”, enfatizou Ana Lúcia, destacando ainda que o preço baixo e o fácil acesso por menores de idade con- tribuem para a iniciação ao fumo, principalmente dos adolescentes. Outro desafio a ser enfrentado nesse combate são as agressivas estratégias de marketing das grandes companhias transna- cionais de tabaco. Entre elas o patrocínio de atividades culturais e o financiamento de ações so- ciais, promovendo uma reputa- ção positiva para ampliar seus negócios. Os principais alvos são crianças e adolescentes. Cerca de 90% dos tabagistas começaram em idades entre 11 a 19 anos. A educação é fundamental para a prevenção do uso do ta- baco. Os jovens treinados para resistirem à pressão social; os que sabem das dificuldades em deixar de fumar e os que conhecem as consequências do tabagismo para a saúde, têm maior probabilida- de de não começarem a fumar. No Brasil, há 15 anos tem-se conseguido alcançar resultados positivos por meio do Programa de Controle do Tabagismo. Um marco importante a se destacar é a Lei Federal 9294/96, que pro- íbe o fumo em locais fechados, por chamar atenção sobre os ma- lefícios do cigarro também para as pessoas que não fumam. “Em 2009, a OMS declarou que no Brasil, morrem por hora 23 pes- soas vítimas do tabagismo ativo e sete por dia, devido ao fumo passivo, não tem outra doença, seja AIDS, dengue, entre outras que mata nessa proporção”, afirmou a médica Ana Lúcia. Segundo a médica, a so- ciedade tem que ser sensibili- zada cada vez mais sobre os males provocados pelo cigarro à saúde, ao meio ambiente e até mesmo ao convívio social. É importante destacar também, que as pessoas que conseguem superar sua dependência, res- gatam sua qualidade de vida, sua autoestima e sua saúde. “Para cada pessoa que conse- gue parar de fumar, pelo menos cinco deixam de adoecer, já que, comprovadamente, a fumaça do cigarro permanece estável num raio de 100 metros, por oito horas”, explicou a médica. Além de prevenir a inicia- ção ao hábito de fumar, devem ser eliminadas as fontes de exposição involuntária ao fumo do tabaco, e o apoio/promoção aos programas de abandono do cigarro. Isto implica a união das áreas culturais, sociais e políticas e a divulgação da legislação, muita das vezes não respeitada. Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Maio 2013 - Ano IV - Nº 25 Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] Pág. 2 – Campanha do Agasalho Pág. 3 – Entrega de carteirinhas para os novos voluntários Pág. 4 – 150 anos da Cruz Vermelha no mundo Pág. 5 – Formatura da terceira turma de Cuidador de Idosos – Socioludoteca amplia suas atividade – Informações sobre Projetos sociais e cursos Pág. 10 – Programa de Controle e combate ao tabagismo em Volta Redonda – artigo: Falta compromisso? Pág. 11 – artigo: A RESPONSABILIDADE DO CONSUMO A médica Ana Lúcia Peixoto Quaresma é coordenadora do Programa de Controle ao Tabagismo e Outros Fatores de Risco, de Volta Redonda

Folha Humanitaria Maio 2013

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Folha Humanitaria Maio 2013

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Page 1: Folha Humanitaria Maio 2013

S Leia nesta edição:

TabagismoMedidas educativas: um caminho para a prevenção

O controle no Brasil

Segundo a Organização Mun-dial da Saúde (OMS) morrem no mundo cerca de 5 milhões de pessoas vítimas do consumo do tabaco, enquanto que no Brasil, este número fica em torno de 200 mil. Embora a ciência vem demonstrando os efeitos noci-vos do fumo à saúde, pessoas ainda são motivadas a fazerem o uso do tabaco e como conse-quência tornam-se dependentes.

Segundo a médica Ana Lúcia Peixoto Quaresma, coordenadora do Programa Municipal de Controle ao Tabagismo e Outros Fatores de Risco, de Volta Redonda, alguns fatores facilitam a iniciação e à de-

pendência do cigarro, entre eles o próprio estresse da vida moderna. “O cigarro é um “amigo silencioso”, e por meio da nicotina, que faz com que nosso organismo libere subs-tâncias como a dopamina, seroto-nina e endorfina, proporciona uma sensação de bem estar, mas infe-lizmente é um prazer que mata”, enfatizou Ana Lúcia, destacando ainda que o preço baixo e o fácil acesso por menores de idade con-tribuem para a iniciação ao fumo, principalmente dos adolescentes.

Outro desafio a ser enfrentado nesse combate são as agressivas estratégias de marketing das grandes companhias transna-

cionais de tabaco. Entre elas o patrocínio de atividades culturais e o financiamento de ações so-ciais, promovendo uma reputa-ção positiva para ampliar seus negócios. Os principais alvos são crianças e adolescentes. Cerca de 90% dos tabagistas começaram em idades entre 11 a 19 anos.

A educação é fundamental para a prevenção do uso do ta-baco. Os jovens treinados para resistirem à pressão social; os que sabem das dificuldades em deixar de fumar e os que conhecem as consequências do tabagismo para a saúde, têm maior probabilida-de de não começarem a fumar.

No Brasil, há 15 anos tem-se conseguido alcançar resultados positivos por meio do Programa de Controle do Tabagismo. Um marco importante a se destacar é a Lei Federal 9294/96, que pro-íbe o fumo em locais fechados, por chamar atenção sobre os ma-lefícios do cigarro também para as pessoas que não fumam. “Em 2009, a OMS declarou que no Brasil, morrem por hora 23 pes-soas vítimas do tabagismo ativo e sete por dia, devido ao fumo passivo, não tem outra doença, seja AIDS, dengue, entre outras que mata nessa proporção”, afirmou a médica Ana Lúcia.

Segundo a médica, a so-ciedade tem que ser sensibili-zada cada vez mais sobre os males provocados pelo cigarro à saúde, ao meio ambiente e

até mesmo ao convívio social. É importante destacar também, que as pessoas que conseguem superar sua dependência, res-gatam sua qualidade de vida, sua autoestima e sua saúde. “Para cada pessoa que conse-gue parar de fumar, pelo menos cinco deixam de adoecer, já que, comprovadamente, a fumaça do cigarro permanece estável num raio de 100 metros, por oito horas”, explicou a médica.

Além de prevenir a inicia-ção ao hábito de fumar, devem ser eliminadas as fontes de exposição involuntária ao fumo do tabaco, e o apoio/promoção aos programas de abandono do cigarro. Isto implica a união das áreas culturais, sociais e políticas e a divulgação da legislação, muita das vezes não respeitada.

Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Maio 2013 - Ano IV - Nº 25Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected]

Pág. 2 – Campanha do AgasalhoPág. 3 – Entrega de carteirinhas para os novos voluntáriosPág. 4 – 150 anos da Cruz Vermelha no mundoPág. 5 – Formatura da terceira turma de Cuidador de Idosos – Socioludoteca amplia suas atividade – Informações sobre Projetos sociais e cursosPág. 10 – Programa de Controle e combate ao tabagismo em Volta Redonda – artigo: Falta compromisso?Pág. 11 – artigo: A RESPONSABILIDADE DO CONSUMO

A médica Ana Lúcia Peixoto Quaresma é coordenadora do Programa de Controle ao Tabagismoe Outros Fatores de Risco, de Volta Redonda

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 2 - MAIO 2013

EXPEDIENTE

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Francisco Severino de Almeida Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Luiz Gonzaga ForsterContato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJO Jornal Folha Humanitária não se responsabiliza por conceitos e opiniões expressos nos artigos assinados

E d i t o r i a l

8 de maioO Dia Mundial da Cruz

Vermelha é comemorado no dia 8 de maio, em ho-menagem a Henri Dunant, seu fundador. A instituição foi criada há cerca de 150 anos e durante todo esse tempo passou por várias mudanças para atender as demandas do mundo mo-derno, mas não perdeu de vista seu princípio maior: atenuar e prevenir o sofri-mento humano.

A Cruz Vermelha está entre as marcas mais re-conhecidas no mundo, no entanto, muitos ainda não têm a dimensão do seu tra-

balho humanitário e os ris-cos que seus funcionários e voluntários estão expostos para atender as necessida-des de pessoas vítimas de guerras, conflitos armados, bem como daquelas afeta-das por tragédias naturais ou provocadas por homem, como vimos recentemente no incêndio em Santa Ma-ria, RG.

Durante seu tempo de existência a Cruz Vermelha vem promovendo valores como a sol idar iedade e humanidade, imprimindo no meio da sociedade o ideal de que podemos ser

Carla Beatriz TiburcioEditora

humanos melhores.Nesta edição, o tema

combate ao tabagismo re-força o princípio de que a educação e o envolvimento de vários setores da socie-dade são fundamentais na promoção da saúde e da cidadania.

Boa leitura.

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo ÁvilaWeb Developer: Migliore PublicidadeColaboradora desta edição: Rita Procópio e Diego Raffide

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]: 4 mil exemplares

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Cruz VermelhaFilial de Volta Redonda

Campanha do Agasalho“Aqueça seu coração e mude o clima deste inverno”

Doe agasalhos e cobertores As doações podem ser entregues na sede da Cruz Vermelha de

Volta Redonda: Rua 40, nº 13, Vila Santa Cecília.Informações: 3076.2500

Consciência solidáriaDoe materiais em bom estado de conservação.

Abrace esta causa.

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 3MAIO 2013

Marluce, coordenadora regional dos Desbravadores ao lado do Presidente da Cruz Vermelha de Volta Redonda, Luís Henrique Veloso Malta, do diretor tesoureiro, Paulo Pereira Tiburcio e do coordenador municipal dos Desbravadores de Volta Redonda, Henrique

Filial de Volta Redonda recebe novos voluntários

Pedra Selada

A Cruz Vermelha de Volta Redonda entregou 85 carteirinhas para os voluntários, no dia 4 de maio.

O presidente da Filial de Volta Redonda, Luís Henrique Veloso Malta, saudou os novos voluntá-rios, ressaltando a impor-tância deste trabalho para o desenvolvimento das atividades da instituição, opinião comparti lhada pelo diretor tesoureiro, Paulo Pereira Tiburcio, que destacou a partici-pação e presença dos jovens.

Na ocasião, o res-ponsável pelo Setor de Voluntariado, Alexsander Urias Luiz, explanou so-bre a nova proposta de formatação do setor, que

oferece quatro vertentes para o trabalho voluntário:

Socorro: Suporte de primeiros socorros em atividades esportivas, culturais, entre outras.

Social: Simulados de primeiros socorros, arre-cadação de alimentos em eventos, representação da Cruz Vermelha em eventos e pesquisa de informações geográficas e estatísticas.

Campanha: triagem de roupas, alimentos e brinquedos (separação e organização dos dona-tivos)

Gestão e risco: ge-renciamento de abrigo, em situação de calami-dade.

Estiveram presentes no evento 30 desbrava-

No dia 18 de maio, 35 voluntários da Filial de Volta Redonda, 16 da Filial do RJ e dois da Filial de São Pedro da Aldeia vão participar de um passeio à Pedra Selada, em Visconde de Mauá. A caminhada tem como proposta promover a integração das Filiais do Estado do Rio de Janeiro, por meio de atividades que desenvolvam a consciência ambiental. Esta é uma iniciativa da Filial de VR, como projeto piloto.A subida para o pico da Pedra Selada deve ser percorrida por cerca de 4 horas.

dores, que receberam um “boton” da Cruz Verme-lha, para ser usado du-rante as ações realizadas em parceria pelas duas

instituições. Destacamos as presenças da coor-denadora Regional dos Desbravadores, Marluce e do coordenador muni-

cipal, Henrique.Ao final do evento,

todos os presentes par-ticiparam de um coquetel de confraternização.

Page 4: Folha Humanitaria Maio 2013

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 4 - MAIO 2013

150 anos de ação humanitária com as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

DIA MUNDIAL DA CRUZ VERMELHA

Notícias da Cruz Vermelha Internacional

Em 1863, no mesmo ano em que foi criada a Cruz Ver-melha, a primeira Sociedade da Cruz Vermelha – a Sociedade para o Alívio dos Feridos – foi fundada no estado de Württem-berg, na Alemanha. Agora, 150 anos depois, o Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho tem 188 Sociedades

Nacionais, constituindo a maior rede humanitária de solidarie-dade e cooperação do mundo.

Atualmente são três os símbolos utilizados pela Ins-tituição: a Cruz Vermelha, o Crescente Vermelho (mais usado pelos países árabes) e o Cristal Vermelho (adotado pelas sociedades israelenses).

No dia 8 de maio é comemorado o Dia Mundial da Cruz Vermelha em homenagem ao seu fundador, o suiço Henri Dunant que nasceu nesta data.

Dunant presenciou no ano de 1859, a batalha de Solferino, na Itália. Sensibilizado pelo sofrimento dos feridos abandonados à própria sorte, mobilizou o povoado daquele local para prestar socorro a cerca de 40 mil soldados feridos no campo de guerra.

Em 1862 publicou o livro “Re-cordações de Solferino”, baseado na experiência vivida na Itália. Neste livro, Dunant propôs a criação de uma organização internacional que permitisse melhorar as condições

de vida e prestar auxílio às vítimas da guerra. Assim, surgiu o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, o início de tudo.

Hoje o Comitê Internacional da Cruz Vermelha é o guardião das Convenções de Genebra, e seus Protocolos Adicionais, que são a essência do Direito Internacional Hu-manitário (DIH), que se constituem em um conjunto de leis que rege a conduta dos conflitos armados e bus-ca limitar seus efeitos. Eles protegem especificamente as pessoas que não participam dos conflitos (civis, profis-sionais de saúde e de socorro) e os que não mais participam das hosti-lidades (soldados feridos, doentes, náufragos e prisioneiros de guerra).

Voluntário do Crescente Vermelho Palestino e colaboradores do CICV descarregam artigos de

Socorro (cobertores, utensílios de cozinha, artigos de higiene, etc.) para os palestinos cujas casas foram

demolidas pelas Forças de Defesa de Israel.

© CICV / J. Barry / il-n-00063-18

Cruz Vermelha Cristal VermelhoCrescente Vermelho

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 5MAIO 2013

As alunas do curso de Cuidador de Idosos foram capacitadas para o mercado de trabalho

Aulas de música fazem parte da programação da Socioludoteca. Na foto,o professor Guarneci ensinando iniciação musical para os alunos

Atividades lúdicas incentivam as crianças a despertaro gosto pela leitura

Projeto de Inclusão Produtiva forma terceira turma de Cuidador de Idosos

Socioludoteca amplia atividades

Projetos Sociais Nossos cursos

Projeto Sinta essa Energia

No dia 6 de maio foram entregues os certificados para as alunas da terceira turma do curso de Cuidador de Idosos, oferecido por meio do Projeto de Inclusão Produtiva.

O cuidador é uma profissão

que está cada vez mais valo-rizada, exigindo uma melhor capacitação para atender o mercado de trabalho, visto que a expectativa de vida da popu-lação vem aumentando.

O projeto disponibiliza ainda

os cursos de Estética, Manicure e Design de Unhas.

Informações na Cruz Ver-melha ou no Centro de Refe-rência da Assistência Social (CRAS) de seu bairro. (Ver no quadro Projeto Sociais)

O projeto Socioludoteca, criado em 2012, objetiva des-pertar, por meio de um espaço lúdico, o interesse pela leitura. As atividades ludoterápicas visam despertar nas crianças o prazer pelo aprendizado. “Du-rante esse processo, a equipe de profissionais (psicólogo e psicopedagogo) pode observar alguma necessidade ou dificul-dade da criança no que se refere à aprendizagem”, explicou a psi-copedagoga Viviane de Paula.

Atualmente, o projeto am-pliou o leque de atividades, com as aulas de Kickboxing e de flau-ta, o que vem proporcionando às crianças a possibilidade de aprender música e se exercita-rem fisicamente, pois as aulas

são semanais e orientadas por professores. “Com esta amplia-ção das atividades em nosso projeto, conseguimos observar uma maior motivação das crian-ças, até mesmo nas atividades propostas por nós na Socioludo-teca com o objetivo de incentivar a leitura, trabalhar a socialização e cidadania”, afirmou a psicóloga Darlene Santos.

As inscrições para participar da Socioludoteca estão abertas para crianças a partir de 6 anos. É só entrar em contato pelo telefone 3076-2500, ramal 231 ou comparecer à Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília-Setor de Ações Sociais, entrar contato com a Psicóloga Darlene e a Psicopedagoga Viviane.

Inclusão ProdutivaInformações:

- na Cruz Vermelhade Volta Redonda

Tel: 30762500, ramal 218setor de Assistência Social

- No Centro de Referência da Assistência Social (CRAS)

de seu bairro

- CurSoS -

ESTÉTICADuração: 04 meses totalizando 196 horas/ aula.Período de execução: 08 horas semanais, sendo 04 horas por dia e duas vezes por semana.

CuIDADor DE IDoSoSDuração: 02 meses totalizando 96 horas/ aula;Período de execução: 08 horas semanais, sendo 04 horas por dia e duas vezes por semana.Manicure/Designer de Unhas - In-formações no Setor de Assistência Social

Grupo de Fortalecimento de Vínculos para idosos Desenvolve atividades que con-tribuam no processo de enve-lhecimento saudável, no desen-volvimento da autonomia e de

sociabilidade nos vínculos fami-liares, do convívio comunitário e na prevenção de situação de risco social. As reuniões acontecem na sede da Cruz Vermelha de Volta Redonda, toda segunda-feira, de 7h30 às 8h30.

Piloto CidadãoInscrições abertasOs interessados deverão procurar o nosso Setor de Serviço Social de segunda a sexta-feira, de 13h às 18h, com os seguintes docu-mentos:- cópia da certidão de nascimento ou identidade;- cópia do comprovante de resi-dência;- cópia do documento da tipagem sanguínea- declaração da escola;- 1 (uma) foto 3 X 4.

SocioludotecaO Projeto Socioludoteca - “A arte do brincar, ensinar e aprender” objetiva unir arte e educação em uma perspectiva ludoterápica, para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.Inscrições abertas para novas turmasInformações: 30762500, ramal 231

Primeiros SocorrosCarga horária: 40 horasHorário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento

Cuidador de IdososCarga horária: 60 horasHorário: oito sábados de 8h30h às 17hInvestimento: R$150,00 + 1Kg de alimento

resgate Carga horária: 60 horasHorário: oito sábados de 8h30 às 17hInvestimento: R$ 200,00 + 1Kg de alimentoPré-requisito: ter o certificado do curso pri-meiros socorros.

Feridas com técnicas de curativosCarga horária: 16 horasHorário: dois sábados de 8h30 às 17hInvestimento: R$100,00 + 1Kg de alimento

Aplicação de InjetáveisCarga horária: 12 horasHorário: um sábado e meio de 8h30 às 17h e 8h30 às 12h30Investimento: R$140,00 + 1Kg de alimento Público alvo: profissionais da área de saúde.

Estão incluídos nos valores:inscrição, apostila

e certificado aos aprovados.

Em parceria com a Cruz Vermelha de Volta Redonda, a mestra em Reike, Sheila, está

oferecendo o atendimento toda sexta-feira. As sessões são realizadas em horários marcados. Contatos: Anne Sheila: Tel.: (24) 33504105 / 9815-5590 (vivo) / 8156-6290 (tim) ou envieum e-mail para: [email protected]

site: http://www.reikitradicional.com.br/

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 10 - MAIO 2013

O Programa de Controle do Tabagismo realiza campanhas de forma lúdica. Na foto voluntárias se “vestem” para representar um pulmão saudável e um pulmão doente pelo uso do tabaco

Programa de Controle do Tabagismoem Volta Redonda

Em 2010, foi iniciado nas unidades básicas de saúde de Volta Redonda, a capacitação de todos os profissionais para implementar grupos terapêuticos cognitivos comportamentais de controle e combate ao tabagis-mo. Segundo a coordenadora do Programa, a médica Ana Lúcia Peixoto Quaresma, 70% dos participantes dos grupos param de fumar em 30 dias de tratamento, e 30% diminuem em mais de 80% o consumo diário de cigarros, até pararem em um ano, período em que ocorre o acompanhamento do grupo.

A médica ressaltou que o ta-bagismo é a única droga que tem a tríplice dependência: compor-tamental, psicológica e química, o que dificulta a cessação; mas se a pessoa está disposta a

parar, com remédio (adesivos, gomas e de uso oral) ou sem, ela vai conseguir. A experiência com os grupos mostra que as pessoas que deixam de fumar se sentem mais livres, recuperam o olfato, o paladar e a autoestima. Desconstroem uma vida com ci-garro, mas constroem uma nova vida mais saudável sem ele.

Ela informou ainda que, neste mês de maio, a Saúde e a Educação de Volta Redonda realizaram, por meio do Progra-ma Saber Saúde na Escola, a capacitação de 100 professores das redes pública municipal e estadual. “A escola é um suporte neste trabalho, com a partici-pação de mais multiplicadores neste processo de sensibilização da sociedade”, ressaltou a coor-denadora.

Falta compromisso?

Diego Raffideé jornalista responsável pela

Revista Por [email protected]

São diversos os significa-dos do termo “PALAVRA” no dicionário de língua portugue-sa, mas neste texto vou expli-citar apenas um. “Promessa verbal: não falto, dou-lhe a minha palavra.” Pois é, aqui no Brasil, creio eu, este específico significado não é levado a sério por algumas pessoas. Mas deve ser normal, pois num país em que os próprios políticos elegem corruptos para assumir ou reassumir cargos, perde-se a credibilidade, ainda mais atitudes de representantes do povo, que deveriam estar ali representando os mesmos. Vai ver que neste caso, o termo “palavra”, mencionado acima, tenha sido confundido e

“promessa verbal” queira dizer conchavo.

Por mais que não tenha-mos muitos bons exemplos, não podemos usar isto como argumento, até porque cada pessoa é diferente da outra. Portanto, afirmo também que existem pessoas que têm compromissos e os executam com muito profissionalismo e honestidade, inclusive na política. Por falar em pessoas que “cumprem com o que dizem”, fico feliz por ver em nossa região a chegada de novas e grandes empresas, comandadas por jovens líde-res e executores de suas em-preitadas, nascidos e criados no Sul Fluminense. Mas fico

sorumbático ao ver o contrá-rio, jovens desestimulados, encostados no seu trabalho, em pais, maridos, esposas ou em expressivas pensões. Nem digo só os jovens, pois sabemos que tem muita gente grande “empurrando a vida com a barriga”.

Mas se você parar para analisar vai ver que uma coisa pode interferir na outra. Uma pessoa organizada com seus compromissos profissionais, que mantém suas contas em dia, procura resolver as pen-dências de seus negócios com agilidade e competência, pode encontrar uma barreira ao deparar com um prestador de serviço que não tenha o

mesmo compromisso, com uma autarquia que não tenha a mesma presteza, com um órgão que não lhe atenda da maneira que gostaria, entre muitos outros. Então, você se depara com problemas que não queria estar passando e, de uma maneira ou de outra, terá que enfrentá-los e, o prin-cipal, terá que resolvê-los. Vai ver que é por isso que foram criados os termos “jeitinho brasileiro” ou “o ano começa depois do carnaval”.

Depois desta reflexão, tento colocar na balança e analisar. Será que eu conhe-ço mais pessoas que têm comprometimento ou mais pessoas descompromissadas?

Sinceramente, prefiro não ficar pensando nisso e ir usando o velho e bom senso para seguir tanto com a vida, como com o trabalho. Fazer o melhor, e quando vier uma intempérie, respirar fundo e não deixar que a podre burocracia ou a incompetência de terceiros nos afete. Aí eu passo a bola para você, está faltando com-promisso?

Page 11: Folha Humanitaria Maio 2013

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 11MAIO 2013

A RESPONSABILIDADE DO CONSUMO

Antes o homem acre-ditava que a natu-reza tinha alma e

a endeusava. Os deuses não estavam em esfera espiritual como atualmen-te nós assim concebemos, mas eram tidos como par-te integrante da natureza; sendo assim, homem e natureza não eram obje-tos separados; estavam juntos, ligados por uma força superior, provenien-te talvez da própria cren-ça, pois, desde que o mundo é mundo, que o homem é produto daquilo que acredita ser. E o ho-mem tinha com a natureza uma relação de troca: as necessidades humanas eram básicas - caçava para comer, vestir, etc. Mas, na medida em que o homem foi crescendo mentalmente, a sua ma-neira de pensar, de ser, de agir e consequentemente de viver, foi mudando e com isso, a maneira de produção também. A vida foi exigindo uma perfor-mance mais consumista dos seres humanos; e no intuito de consumir cada vez mais, a natureza virou um “estorvo”: rios, lagos e cachoeiras são soterra-dos, grandes florestas são derrubadas, ruas viram asfalto....

Ah, o asfalto! Essa

maravilhosa ferramenta política! Esse fiel cabo eleitoral que já colocou e continua colocando muita gente no poder!

Progresso de um lado, regresso de outro, o fato é que as ações do homem trouxeram benefícios, mas em contrapartida, nos en-sinou sobre o egoísmo, o egocentrismo, a vaidade, o poder do status, etc. E, em nome do poder, do status, se polui e se paga para poluir, para devastar...

Analisando o mal que causamos à natureza e, em consequência disso, a nós próprios, podemos observar que, esse mal começa já AO NASCER-MOS, porque, tudo o que a gente precisa para FA-BRICAR coisas, vem da NATUREZA. Até as coi-sas que a gente chama de ARTIFICIAL, tem sua MATÉRIA PRIMA retirada da natureza.

Quando planejamos ter um FILHO, não pen-samos que esse filho será mais um consumidor: pra comer, pra vestir, pra res-pirar...enfim, pra tudo. São mais elementos retirados da natureza que certa-mente pouquíssimos de nós repomos. Pra cada SER HUMANO que nasce, são MENOS árvores, me-

nos água, menos animais, MAIS poluição, MENOS espaço, e obviamente mais lixo.

Comprar, comprar, comprar... Muitas vezes por comprar, porque nem damos conta de usar e depois nem sabemos o que fazer com aquilo que compramos; vestimos nosso corpo, nossa casa, nos enchemos de coisas das quais nem sempre precisamos; se nos ocu-pássemos em “vestir” nossas mentes antes de nos cobrirmos de “coisas”, talvez percebêssemos o que estamos fazendo com o mundo que “Ele” deixou para que cuidás-semos. Perceberíamos então que fabricamos coisas incompatíveis para o “equipamento” do qual somos formados. Não entendeu? Por exemplo: nossos ouvidos não fo-ram fabricados para a capacidade do estrondo-so nível de decibéis que o forçamos a suportar com os nossos maravilho-sos “artefatos” de “fazer barulho”; temos apenas dois pés e milhares de sa-patos; dez dedos e duas orelhas e um milhão de anéis e brincos; no local de trabalho, por exemplo, pouquíssimos são os que usam o mesmo copo para

água durante todo o dia; e assim vai; enchemos nossa casa de “coisas”; coisas todas retiradas da natureza; quem irá repor? Será que a natureza terá tempo hábil para repor aquilo que dela retiramos já que o estamos fazendo em excesso?

Parafraseando o livro “Tecendo Fios na Educa-ção: da informação nas redes à construção do conhecimento mediada pelo professor”, da editora CRV e de autorias diver-sas, que reúne educação e recursos tecnológicos, faço uma associação, com a educação que mui-tos de nós não tivemos e que, por consequência não soubemos dar a aos filhos, e vejo que, também nessa “meada”, ainda há muitos fios para serem tecidos e que é preciso muitos “tecedores” nesse “tear”; portanto, que pos-samos fazer a diferença nos juntando a esse grupo de “tecedores”, ajudando--os a encontrar os pontos perdidos e a “tecer” essa malha, pois, esse é o único caminho para que nossos netos, bisnetos ou filhos tenham um “aga-salho” de qualidade aqui na terra; a isso podemos simplesmente chamar A M O R! Até já!

Por Rita Ferreira ProcópioEspecialista em Meio Ambiente

[email protected]

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