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“Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fi zer neste lugar” (2 CR 7.15)
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Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou Chegou a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora!a hora! capacidade para 2.800 pessoas espaços para jovens e crianças
estúdios de televisão e rádio café e livraria estacionamento de dois andares espaços de lazer e muito mais
agosto
Estamos no sétimo mês do ano e muitos leitores, desafortunadamente, perderam o controlo das
suas vidas, isto é, se é que um dia o tiveram. Não fique irritado, por favor, e não me interprete mal, mas continue a ler. Responda ago-ra a esta pergunta: “não seria o liderar-se a si mesmo o começo de tudo?” Além do mais, se não per-seguimos os nossos próprios obje-tivos, porque é que outra pessoa haveria de seguir o nosso exem-plo? Nem os insanos se espelham nos infelizes ou frustrados. Milhões de pessoas têm seguido os ensinamentos que se transmi-tem no Centro de Ajuda Espiritual, os mais eficazes que existem no Mundo, os quais têm potenciali-zado pessoas de todos os estratos sociais a verem os seus proble-mas superados e os seus objetivos alcançados. Refiro-me, é claro, aos ensinamentos de Cristo. Temos sido covardemente ataca-dos pelos média que, por sua vez, movidos por interesses obscuros e manipuladores de religiosos e sectários, não têm medido as consequências de incitar nas pes-soas menos informadas o crime de criticar, julgar, insultar, amea-çar e odiar uma Instituição bené-fica, séria, transparente e correta, em todos os sentidos. Estes têm pago um grande preço pelos er-ros cometidos! Em resposta às injustiças e ameaças sofridas, os membros do CdAE – Igreja Universal do Reino de Deus em Portugal Continental e Ilhas – decidiram construir, em território norte-nho, a sua primeira Catedral da Fé, deixando, assim, um exem-plo de perdão, superação, amor e realização para que todos os que reconhecem que precisam da união familiar, do bem-estar físico, do equilíbrio emocional, do sucesso económico, da estabilida-de sentimental e, sobretudo, da paz interior. Que todos possam encontrar neste lugar dedicado a Deus, como Casa de Oração para todos os povos, a vida por Ele pro-metida: “... eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (João 10.10). Venha, participe nesta inauguração e determine no seu coração que, a partir desse dia, os seus objetivos serão alcança-dos. Ainda que seja apenas por curiosidade, verá que, ao partici-par, não se arrependerá. Não se deixe manipular pelos mal-inten-cionados, mas seja livre para des-frutar da vida que merece como cidadão de bem.
Será um prazer recebê-lo/a!Bp. Júlio Freitas
O grande objetivo deste imponente edifício, construído pelo Centro de Ajuda Espiritual,
é de servir não apenas a população do Porto, mas todos aqueles que, através de um simples passo, atravessarem as portas. Nada foi deixado ao acaso, tendo a comodidade sido imprescindível quando se tratou de tomar uma decisão no tocante a qualquer aspeto da construção da Catedral da Fé.
Desde que o CdAE entrou em Portugal sentiu logo uma necessidade de construir um templo de raiz. Necessidade de oferecer tanto aos membros, como aos frequentadores e aos simpatizantes do seu trabalho, um local que
pudessem chamar de seu, com todas as comodidades e serviços.
O projeto foi fruto de um árduo trabalho de pessoas. Foram milhares os que se reuniram e venderam rifas, organizaram jantares de convívio, realizaram bazares, entre outras iniciativas, tudo com o intuito final de arrecadar a verba necessária para que o projeto se concretizasse.
Todas as pessoas que passarem por este CdAE vão ter acesso a um tratamento personalizado, caraterística da IURD, em qualquer
lugar do Mundo. Irão estar disponíveis palestras, terapias de grupo e seminários, que abrangerão as áreas profissional, familiar sentimental e, sobretudo, espiritual. São modelos de apoio facultado, através dos quais qualquer pessoa pode ter a oportunidade de reavaliar a sua situação de vida e tomar uma atitude para a modifi car.
A verba estimada despendida na construção da obra foi de 18 milhões de euros, os quais serão reavidos pelo número de pessoas que ali entrarem e virem as suas vidas serem transformadas.
CARATERÍSTICAS DO CdAE NO PORTOO edifício do CdAE foi construído num terreno com mais de 17.000m², contando com dois átrios: o principal, com capacidade para 2.800 lugares sentados, onde irão
ter lugar as palestras; e um segundo, com capacidade para 200 lugares sentados, destinado aos estudantes.
Nesse local estarão também os serviços de apoio ao funcionamento ao CdAE, a área administrativa, os serviços de segurança, a livraria, a parte da restauração e ainda os estúdios para rádio e televisão. Foram transformados 230m² em seis salas (incluindo um berçário), correspondendo cada uma às etapas de desenvolvimento da criança, desde o seu nascimento até aos 12 anos.
Em agosto, a nova
abre as portas
Construída de raiz, a Catedral foi pensada inteiramente para atender a todas as necessidades do povo. “Abrimos estas portas que o acolherão, sempre que do seu abrigo necessitar”
Em agosto, a nova Em agosto, a nova Em agosto, a nova
abre as portasabre as portasabre as portas
Em agosto, a nova Em agosto, a nova Catedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do Porto
SARA DAMÁSIO [email protected]
Tudo começou
assim...
VÃO ESTAR DISPONÍVEIS PALESTRAS, TERAPIAS DE GRUPO E SEMINÁRIOS, QUE ABRANGERÃO
AS ÁREAS PROFISSIONAL, FAMILIAR SENTIMENTAL E, SOBRETUDO, ESPIRITUAL
E agora?
Nº 344De 25 a 31 de julho de 2010
EDIÇÃO NACIONAL
5 0 . 0 0 0 E X E M P L A R E S
SEMPRE AO SEU LADO
Diretor: João FilipeJornal de distribuição gratuita
f o l h a d e p o r t u g a l . p t
PUB
Em Portugal são já 231 casos de tráfico humano, mas só um está
em prisão efetiva
No ano passado, 94% dos traba-lhadores do Estado foram avalia-
dos. Agora, há uma nova proposta
O abandono escolar desceu 13,7%, mas ainda é superior à
média da União Europeia
PORTUGAL EM XEQUE...PÁG. 10
PORTUGAL EM XEQUE...PÁG. 11
SOCIEDADE...PÁG. 09
SERVIÇOS CAUSA
As queixas contra as empresas de telecomunicações, os bancos, os fornecedores de água e de gás e as transportadoras triplicaram em quatro anos. Os consumidores têm “garras”, mas ainda falta muita ação
em
TEMA CAPA...PÁGS. 06/07
UM PRESO POR TRÁFICO
HUMANO
» Destaques desta edição
DIRETORES AVALIADOS
MAIS 32 MIL
AINDA HÁ ABORTO
CLANDESTINOTrês anos depois, as mulheres
portuguesas ainda
recorrem à clandes-tinidade
FERNANDO SERRASQUEIRO(dir), secretário de Estado do Comércio e Defesa do Consumidor, admite falhas no sistema, mas defende que Portugal está muito à frente de vários países europeusASSUNTO POLÉMICO...PÁG. 08F
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1 – O que é que acha da fama de ser a jurada boazinha de “Ídolos”?
Já pensou que horror seria se dissessem que sou a mais carrasca? Tenho uma visão muito diferente da que tem o Marco Camargo e o Luiz Calainho, os outros jurados, pois já estive no lugar dos candidatos e sei do nervosismo, da timidez e das oscilações na voz que podem atrapalhar a performance. Então, vou tratá-los com mais paciência e carinho. Mas a pessoa tem que me emocionar e, se não tiver personalidade, serei a primeira a dizer “não”.
2 – Quais são as lições que tira de ser jurada de “Ídolos”?
Na primeira temporada, sofri muito para dizer “não” às pessoas. Hoje, não sofro mais e estou ali para somar à música brasileira num programa de credibilidade mundial. Outra difi culdade é quando chegam dez candidatos que não têm o nível que queremos. É muito triste e cansativo, pois, parece que estamos diante da porta da esperança, que se abrirá para surgir o novo ídolo.
3 – “Ídolos” cumpre um papel semelhante ao dos festivais da “Record”?
Não é justo dizer que cumpre o papel dos festivais, que eram mágicos nas décadas de 60 e 70. Ali surgiram os grandes artistas do Brasil, desde Gilberto Gil, Elis Regina, Caetano Veloso, Rita Lee, a Toni Tornado e Elza Soares. Na verdade, “Ídolos” é o espaço para que pessoas novas possam mostrar o seu talento para o Brasil e talvez acrescentem algo à música popular brasileira.
4 – Quando é que descobriu que gostaria de ser cantora?
A minha mãe diz que, quando eu tinha três anos, ia ver se eu estava acordada e me encontrava a cantar. Dos 7 aos 17 anos, estudei piano, o que me fez ter mais a certeza do meu amor pela música. Porém, quando estava com o “Funk Como Le Gusta” e já tínhamos um público muito grande, senti que, a partir dali, só poderia melhorar e disse: “agora posso ser cantora.” Trabalhava no Tribunal da Justiça de São Paulo e pedi a exoneração. Isso aconteceu, também, quando passei a pagar as contas a cantar.
5 – Como é que a formação em Direito a ajuda na sua carreira?
Sei ler um contrato de maneira diferente e, principalmente, tenho a segurança de ser formada, porque a mulher já é vista de maneira, às vezes, preconceituosa na Sociedade e a cantora é sempre associada à loucura. E, em relação a ser negra, infelizmente, às vezes, ouço absurdos. Sou de uma família de classe média, tenho
um pai metalúrgico e uma mãe professora primária, ambos aposentados, e fomos criados pelo meu avô que dizia que sem estudos não conseguiríamos nada.
6 – Qual é a diferença entre fazer parte de bandas e ser cantora solo?
Ter feito parte de várias bandas deu-me uma base e a segurança. Cresci com elas, tanto que, quando ataquei uma carreira a solo, estava muito preparada. É muito gostoso fazer só o que você
curte a 100%. Mesmo assim, um dos momentos mais complicados foi quando saí do “Funk Como Le Gusta”. Quando gravei o meu primeiro disco a solo não pensava em sair, mas o trabalho tomou
uma proporção tão grande que percebi que não havia outra alternativa.
7 – Já se sentiu discriminada por ser negra?
Difi cilmente algum negro dirá que nunca sofreu discriminação. Eu já entrei em lojas em que as pessoas me olhavam como quem diz: “o que você está a fazer aqui?” Quando quis gravar o meu primeiro disco, em 1994, soube que um produtor renomado disse: “não vou gravar um CD com a Paula Lima, porque não sei como o mercado aceitará uma cantora negra.” A ralação e difi culdade do negro ainda são maiores. Porém, com mais educação e pessoas atuando em muitas áreas, isso mudará.
8 – Como avalia a situação da mulher brasileira?
Hoje, as mulheres são independentes, seguras e não dependem de marido. As pessoas também já aceitam mulheres em cargos de chefi a. É muito bacana termos duas mulheres candidatas à presidência do Brasil. E termos a Beyoncé, a Lady Gaga e a Madonna, mulheres tão poderosas. Nós estamos muito bem na foto, sabemos o que queremos e temos o que dizer.
9 – Que cuidados tem para ser um sinónimo de beleza para a mulher negra?
Não tenho neuras. Quando trabalho quero estar com a pele boa, uma roupa bacana e maquilhada adequadamente. Em casa, uso calças listadas, malhinha de lã quente, cabelo amarrado e óculos, feliz da vida! Também sou um pouco preguiçosa para a ginástica, mas levo a sério quando faço os exercícios. Já em relação ao cabelo, tinha muito mais trabalho quando o alisava. Todos os dias, era uma hora em frente ao espelho para tentar deixá-lo perfeito. Hoje, só uso alguns cremes que realmente fazem a diferença.
10 – Como está a ser a experiência de protagonizar o musical “Cats”?
Está a ser maravilhoso. Não imaginava que fosse gostar tanto de ser atriz--cantora. Antes, não era muito fã de musicais teatrais e não tinha o hábito de os ver. Agora, sou uma fã calorosa e não vou perder mais nenhum. É um trabalho árduo, pesado e duro, mas transformo-me com o maior
prazer na gata “Grizabella”, que é rejeitada pela tribo e muito triste. Exteriorizar esse tipo de sentimento talvez tenha sido muito difícil, pois o meu show e a minha música são para cima.
PAULA LIMA10 PERGUNTAS a
GUILHERME [email protected]
A cantora paulistana de 40 anos parece estar a viver um dos melhores momentos
da sua carreira. Jurada do programa “Ídolos”, da “Rede Record”, protagonista do musical “Cats” e prestes a lançar o 5º CD a solo, que contará com a música “Ela é a Tal”, da trilha da novela “Ribeirão do Tempo”, da “Record”. A própria garante que: “estou amando conciliar tantas atividades e descobri que sou workaholic”. Com 18 anos de carreira e com passagem por bandas, como “Funk Como Le Gusta”, conta como é ser mulher, negra e cantora bem-sucedida.
A cantora, jurada e protagonista de um musical conta-nos um pouco mais sobre a sua carreira e a sua vida
“Dificilmente algum negro dirá que nunca sofreu discriminação”
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| 3 DOMINGO25 • JULHO • 2010entrevista
NÓS [MULHERES] ESTAMOS MUITO BEM NA FOTO,
SABEMOS O QUE QUEREMOS E TEMOS O QUE DIZER
direito de resposta
tecnologia
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Pernas biónicasPernas biónicasPernas biónicasPernas biónicasPernas biónicasPernas biónicas
Num comunicado em que apresenta os resultados da Execução
Orçamental de janeiro a junho de 2010, o Ministério das Finanças diz que, no primeiro semestre, o défi ce do subsetor Estado “registou um valor de 7.763 milhões de euros, o que representa um aumento de 462 milhões de euros” em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os casos foram detetados em seis unidades. O Hospital de S. José,
em Lisboa, cobrou incorretamente a taxa moderadora de uma consulta a 1.307 utentes que fi zeram um exame neurológico. A situação originou uma queixa na Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, a qual exige a devolução do dinheiro. São 5.500 euros para os doentes e 155 mil para o Serviço Nacional de Saúde.
Défice não pára de subir
Hospitais cobram a mais
Q uanto aos fundamentos que motivaram a sua ação, muitas explicações foram
entrando na comunicação social. Inicialmente, as notícias referiam que um homem fora de si tinha destruído o CdAE em Faro “porque a Igreja não lhe pagou a obra”. A motivação era as dívidas da Igreja ao referido senhor. Ora, aí estava o fundamento. De perna curta, pois, quem fez a obra não foi o referido Eleutério e esta estava já paga, para além de que a obra não era de 2004 sequer e a dívida, naturalmente, não podia existir sem a obra.
Eleutério foi detido e, como qualquer arguido, tinha e tem direito a um advogado. Esperemos que dos bons, pois bem vai precisar.
Ainda antes da detenção alguém o questionou “se era um credor e se a
obra era o CdAE de Faro” que parecia ser recente. A Igreja não tinha pago. Ora aí estava. Versão complicada de passar, pois nunca se tinha ouvido, na praça pública, que a Igreja não honrava os seus contratos.
A versão muda pela primeira vez. Que não eram dívidas, mas que tinha vendido casas, apartamentos e feito doações à Igreja. Isso poderia efetivamente suceder, mas seria facilmente constatável, pois, pelo menos, os imóveis, transmitem-se por escritura. Já sabemos que as doações em dinheiro são mais difíceis de comprovar ou desmentir.
Perguntaram-lhe “quando isso teria sucedido” e Eleutério terá dito que “em 2004”. Porque estava com dificuldades financeiras, fez estas doações. Mais tarde, alterando para outra versão, terá dito que, afi nal, não eram casas e que a mulher e os fi lhos não o deixaram vender as casas, mas um cavalo (de 30.000 euros), jóias, carros e camionetas. Isto já terá dito ele à porta do tribunal, após ser
ouvido pelo juiz. Esta já seria uma história que, quanto à motivação, seria mais difícil de desmontar, pois os documentos de suporte a essas vendas podem não referir preços. Quem teria aconselhado esta nova versão e explicado que as anteriores cairiam como um baralho de cartas ?
Vendeu tudo e diz, “em difi culdades fi nanceiras”, ter entregue 104 mil euros
no CdAE em Faro. Quem tem tanto aos 36 anos? Quem consegue tanta liquidez, sem sequer sacrifi car bens imóveis que diz ter, e pode afi rmar que estava pobre, com difi culdades fi nanceiras ?
Muitos têm saboreado esta história. Mas qualquer homem ou mulher atento e inteligente, que se questiona, sobre este e outros assuntos, não pode
acreditar numa história destas!Este senhor, na data da hipotética
doação, teria 36 anos. Vivia com dificuldades financeiras e tinha 104.000 euros para doar? Tinha casas (que não vendeu nem doou), motas, carros, camionetas e cavalo e vivia com difi culdades?
Desde 2004, sentindo-se enganado, nunca se dirigiu ao CdAE, que
veio a atacar, confirmando com este ato que bem sabia onde era o edifício, para reclamar fosse o que fosse ?
O que fez este homem desde 2004? Como viveu? Porque nunca reclamou?
Uma das respostas mais surpreendentes, para quem conhece um pouco dos factos, é que este CdAE nem sequer existia em 2004. O
contrato promessa é de 2005 e o CdAE terá, necessariamente, funcionamento posterior. Nada aí existia, senão uma ofi cina desativada. E posso afi rmá-lo, porque visitei o espaço antes da assinatura do contrato-promessa.
Seriam perguntas fáceis de colocar, mas que não iriam permitir que a história passasse, que fosse saboreada por quem não se quer questionar e que
prefere efabulações.Claro que, fossem
quais fossem os motivos, nada permitiria esta conduta ou justifi caria os danos provocados.
Essa é já uma parte da história, bem verdadeira, e que se prende com o apuramento dos danos e a punição da conduta do infrator. Está entregue às entidades competentes, que atuaram de pronto, e bem, imobilizando quem reconheceu ter perdido a cabeça, se é sequer que a tem, e que os tribunais já tomaram em mão. Confi emos na justiça que falará a seu tempo.
FACTOS VS ESPECULAÇÕESNo final da tarde do passado dia 13 de julho, um homem de 42 anos, que sabemos agora chamar-se Eleutério Cortes, entrou pela ampla porta principal do CdAE em Faro, com uma escavadora, que diz ter pedido a um amigo, e destruiu o que conseguiu, até ser parado pela oportuna intervenção das forças policiais. Foi identificado e, na manhã seguinte, presente a juiz, correndo contra o mesmo um processo--crime com os factos bem fixados. Este foi o resultado imediato da ação de Eleutério
Martim Menezesadvogado
Uma das respostas mais surpreendentes, para quem conhece um pouco dos factos, é que este CdAE nem sequer existia em 2004. O contrato promessa é de 2005 e o CdAE terá, necessariamente, funcionamento posterior
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| 5 DOMINGO25 • JULHO • 2010sete dias
A empresa da Nova Zelândia, Rex Bionics, desenvolveu umas pernas robóticas que permitem a paraplégicos caminhar ou até mesmo subir degraus. Espera-se que, no próximo ano, as “Rex”, nome dado às pernas robóticas, possam ser comercializadas em todo o Mundo. Para já, só se encontram à venda na Nova Zelândia e custam cerca de 118 mil euros. Os utilizadores desta alternativa poderão controlar todos os movimentos através dos controlos de mão.
devolvem andar a paraplégicos
Num País onde, desde 2008, há um serviço que permite a separação do casal
em 40 minutos, mas ainda não é possível contratar serviços de Internet e de telefone fixo sem ficar ligado durante 12 ou 24 meses à operadora de telecomunicações. Estranho? Sim, e muito. E se o consumidor quiser o serviço apenas por uns meses? E se fi car desempregado e não puder custear o serviço? E se desejar tão-somente “descasar-se”? Estas são as perguntas a que os operadores não dão resposta.
A técnica dos contratos de fidelização tem-se expandido e hoje é praticada pela quase totalidade dos serviços de comunicações. As operadoras sabem que é mais rentável manter um cliente do que conquistar outro e difi cultam a desistência de um serviço, lançando novos iscos, para que estes não “fujam”.
Numa semana em que o País assistiu ao escandaloso processo de falência de uma agência de viagens – a Marsans – à qual o Estado não exigiu as garantias
mínimas para operar
em Portugal, os consumidores continuam a ser obrigados a “apertar o cinto” por causa do plano de austeridade e as queixas, no setor do consumo, não param de aumentar.
MOBILIZADOS PARA A DEFESAOs números mais expressivos são os do Livro de Reclamações, instrumento há quatro anos alargado à totalidade dos serviços (públicos e privados) que mantêm contatos diretos com os consumidores. Assim,
se, em 2006, foram aceites 82 mil queixas, em 2009 registaram-se 211 mil – triplicando em apenas quatro anos.
No topo da escala da insatisfação encontram-se as telecomunicações, valores já confirmados pelos dados da DECO, a principal associação de defesa dos consumidores. Até na Provedoria de Justiça se assiste a um aumento do
número de queixas. Em 2009, este organismo recebeu um total de 1.179 reclamações na rubrica que engloba os direitos dos consumidores.
Mas, apesar do aumento da confl itualidade, “Portugal tem dos melhores edifícios legislativos de defesa do consumidor”, defende Jorge Morgado, secretário-geral da DECO, e sublinha que existe uma nova atitude por parte das empresas, para a qual terá contribuído o êxito de ações protagonizadas por essa associação. A primeira
vitória ocorreu em 1999, quando a PT teve de devolver a taxa de ativação, cobrada sempre que se discava um número. A ação foi ganha no Supremo Tribunal e as pessoas foram ressarcidas do que gastaram durante
os dois anos em que essa taxa foi cobrada. Outro triunfo emblemático foi: o fim das cauções exigidas pela EDP para ativar o serviço de eletricidade. Na opinião de Jorge Morgado, estes casos demonstram também que os portugueses estão mais mobilizados para a defesa dos seus direitos. “O nosso problema não é da lei; o que falta é a fi scalização.”
OPERADORES DE TELECOMUNICAÇÕES
SÃO O ALVO DO MAIOR NÚMERO DE QUEIXAS DOS CONSUMIDORES
ISABEL BARBOSA [email protected]
NAS TELECOMUNICAÇÕES - as questões relacionadas com o acesso à Internet e ao telefone móvel;NOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS - o gás; NA CONSTRUÇÃO CIVIL - as empreitadas e a compra e venda de imóveis; NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - as lavandarias; NO COMÉRCIO - na maioria dos casos, as questões relacionadas com as técnicas agressivas de vendas.
Os consumidores portugueses estão cada vez mais informados e esclarecidos, mas a verdade é que existem setores relativamente aos quais ainda encontram dificuldades no exercício dos seus direitos:
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ÕES
FOTO: LUSA
6 | DOMINGO25 • JULHO • 2010 TEMA CAPA
número de queixas. Em 2009,
TEMA CAPAA CAPA
Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!Sim, senhor!
PT: A primeira vitória dos
consumidores ocorreu em 1999,
quando esta empresa teve de devolver a
taxa de ativação, cobrada sempre que se discava
um número
ASAE: É a polícia do consumidor e combate a concorrência desleal
210.824 queixas
Reclamar? As queixas contra as empresas de telecomunicações, os bancos, os fornecedores de água e de gás e as transportadoras “explodiram”. Os consumidores têm “garras” e fazem valer os seus direitos
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1. Ao proceder a uma reclamação, elabore correspondência de for-
ma objetiva em duas vias, endereçada à empresa ou ao órgão público. A cor-respondência deve conter uma bre-ve exposição dos factos, a partir de quando e porquê se acha prejudicado ou insatisfeito, indicando as providên-cias que espera que sejam tomadas dentro de trinta dias, datar e assinar.
2. A entrega do documento pode ser feita pessoalmente, exigindo
que, na sua cópia, conste o protocolo “recebido”, a rubrica e a assinatura de quem o atendeu. Na impossibilidade de entregar pessoalmente pode re-meter uma via pelo Correio com aviso de receção. A via que ficar consigo se-rá utilizada como prova no processo, caso os seus direitos continuem a ser violados.
3. Atenção: as reclamações feitas via telefone e sem provas con-
cretas não constituem uma base se-gura para exigir os seus direitos.
4. Não reagir “a quente”. É im-portante estar bem informado
e, no contato pessoal com empresas ou órgãos públicos, bem documenta-do, mantendo a calma.
5. Informar-se sobre a eventu-al existência de “provedores”
das empresas para dirimir as diver-gências com os clientes. No entanto, o grau de abertura destes “provedores” às causas dos clientes pode variar.
Dicas para b
em reclam
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Quero o meu problema
resolvido já!
Eis uma série de sugestões que poderão ajudar a tarefa do consumidor:
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| 7 DOMINGO25 • JULHO • 2010tema capaa capaa capaa capatema capaa capaa capa
O Banco de Portugal analisou 17.408 reclamações de clientes bancários – 8.923 provenientes do Livro de Reclamações das instituições de crédito e 8.485 remetidas diretamente ao Banco de Portugal – o que representa um aumento de 22% face ao ano passado, mas, mesmo assim, significativamente menor face ao crescimento que se tinha registado em 2008.
Entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2010, a entidade emitiu 977 recomendações e determinações específi cas com vista à sanação de situações de incumprimento detetadas e instaurou 23 processos de contra-ordenação. Entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2010, o supervisor bancário levou a cabo 784 ações de inspeção a 124 entidades fi nanceiras entre
inspeções à distância, “cliente mistério” e ações credenciadas, de acordo com o Relatório de Supervisão Comportamental.
De acordo com o documento divulgado
pelo regulador, “as ações de inspeção incidiram, particularmente, sobre matérias em que se registaram alterações mais profundas das normas aplicáveis, designadamente o crédito aos consumidores e os preçários”.
O Banco de Portugal chamou ainda à atenção para “a importância
dos preçários enquanto instrumento de fi scalização transversal da adequação das práticas das instituições em todos os seus produtos e serviços”. Paralelamente,
durante o mesmo período, foram fi scalizadas 4.611 campanhas de publicidade, numa média de 329 campanhas por mês.
BANCO DE PORTUGAL analisou 17 mil
reclamações contra bancos
Queixas de clientes bancários cresceram 22%
CASO BPP: Clientes do Banco Privado Português manifestaram-se à porta da instituição, reclamando o acesso às suas contas bancárias
LIVRO DE RECLAMAÇÕESTotal de queixas (2009) 210.824
SETORESAutoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) 113.552Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) 39.159Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres 21.768
Banco de Portugal 11.570Entidade Reguladora da Saúde 7.635
DECOTotal de contatos (2009) - 381.790
SETORESTelecomunicações 102.232Banca65.733
Bens de consumo (eletrodomésticos, informática, aparelhos de telecomunicações...) 2.1768Serviços de fornecimento público (água, eletricidade e gás) 11.570
Habitação (construção, garantias e qualidade dos edifícios) 7.635
RECLAMAÇÕES ATINGEM MAIS DE 210 MIL REGISTOS EM
2009, O TRIPLO EM QUATRO ANOS
DIREITOS DOS CONSUMIDORES:
Persistência e informação permitem
aos consumidores ganhar muitas batalhas
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A taxa de abandono escolar precoce em Portugal foi de 31,2% em 2009,
menos 4,2 pontos percentuais do que em 2008 e menos 13,7 do que em 1999, mas ainda assim é mais do dobro da média europeia, revelou o Eurostat, isto no contexto da Europa 2020, a “estratégia para o crescimento sustentável e inclusivo” e que traça metas em diversos indicadores.
A taxa de abandono escolar em Portugal em 2009 só é igualada pela da Espanha (31,2%) e superada pela de Malta (36,8). Os restantes 27 países da União Europeia (UE) apresentam valores inferiores, desde a Itália (19,2) até à Eslováquia (4,9). Por seu lado, a média de abandono escolar precoce dos 27 países da União Europeia situou-se em 14,4% em 2009, menos 0,5% do que em 2008, sendo que a meta para 2020 é a redução para os 10 pontos percentuais.
A MAIS ACENTUADASegundo o Eurostat, o abandono
escolar precoce em Portugal era de 46,6 pontos percentuais em 1998, passando para 41,2 em 2003, 38,8 em 2005, 39,1 em 2006, 36,9 em 2007 e 35,4 em 2008. Este desceu assim quase 13,7 pontos percentuais
em dez anos em Portugal, sendo mesmo a redução mais acentuada em toda a União Europeia.
República Checa, Lituânia, Luxemburgo, Áustria, Polónia, Eslovénia e Finlândia são os países que já apresentam taxas inferiores à meta de 10% traçada pela União Europeia para 2020.
AS RAZÕES DA REDUÇÃOA taxa de abandono escolar precoce reporta-se a pessoas com idades entre os 18 e 24
ABANDONO ESCOLARABANDONO ESCOLARABANDONO ESCOLAR
Taxas europeias Malta ......... 36,8%Portugal ..... 31,2%Espanha ...... 31,2%Itália ........... 19,2%Finlândia ....... 9,9%Áustria ......... 8,7%Lituânia ........ 8,7%Luxemburgo ... 7,7%R. Checa ........ 5,4%Polónia ......... 5,3%Eslovénia ...... 5,3%Eslováquia .... 4,9%
anos, que não completaram o ensino secundário, nem estão inscritos em ações de educação e formação.
Para a ministra da Educação, a maior oferta educat iva no ensino secundário, a disposição das famílias dos alunos para as questões escolares e as “Novas Oportunidades” foram os motivos que levaram a esta redução. E, apesar desta diminuição dizer respeito a
Inferior a 15% em 2020
Reduzir para metade o abandono escolar é o objetivo do Governo, colocando, o País ao nível da média europeia
ISABEL ALÇADA: A ministra
da Educação traçou como meta para 2020 “um máximo de 10 a 15% de
portugueses” sem o 12º ano
completo
OS VALORES DE PORTUGAL SÓ SÃO IGUALADOS PELOS
DE ESPANHA E SUPERADOS
PELOS DE MALTA
O Ministério da Educação pretende que, em 2020, a taxa de abandono escolar em Portugal seja infe-rior a 15%, revelou a ministra Isabel Alçada, a qual ainda sublinhou que “Portugal registou de 2008 para 2009 a maior subida da década”, sendo de
toda a União Europeia o País com melhor performance. “Reduzimos [a taxa de abandono escolar] 4,2 pontos percentuais, o que significa que mais 32 mil pessoas completaram o ensino secundário ou estão em sistemas de educação e formação. Isto representa um progresso imenso”, comentou em declarações à Lusa.Recordando que Portugal pretende uma escolaridade obrigatória de 12 anos, Isabel Alçada traçou como meta para 2020 “um máximo de 10 a 15% de portugueses” sem o 12º ano completo.A nível dos 27 países da União Europeia, a meta para a próxima década é uma redução para os 10%, quando, em 2009, a média europeia se ti-nha situado nos 14,4%, menos 0,5 pontos percentuais do que em 2008.Para Isabel Alçada, os valores registados por Portugal significam que “a oferta do ensino secundário é atrativa para os jovens e adultos portugueses”, mostrando que o País “pode alinhar na estratégia eu-ropeia que pretende que haja cada vez menos adultos a sair do siste-ma educativo antes de completar a escolaridade obrigatória”.
dez anos, Isabel Alçada atribui o mérito da diminuição da taxa de abandono escolar em Portugal aos mandatos que governaram a Educação desde 2005, ou seja, ao PS.
TAXA DE ABANDONO ESCOLAR: Continua a descer em
Portugal, mas ainda é mais do dobro da média europeia. Entre os “27”, só Malta
tem uma taxa superior
ISABEL BARBOSA [email protected]
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ABSURDO!A taxa de abandono escolar desceu 13,7
pontos percentuais numa década, mas ainda é superior à média da UE. Isabel Alçada apontou
algumas justificações para esta diminuição
O atual e o anterior Governo, ambos do PS, trouxeram a debate a real
avaliação da função pública, onde se incluem os professores, os médicos e os demais trabalhadores do Estado. Tudo isto porque o senso comum, muitas vezes errado, diz que os trabalhadores do Estado são promovidos por antiguidade, i ndependentemente da produtividade apresentada. E todos nós nos habituámos a observar os vários serviços estatais sem grande rigor, como locais onde existe muito o famoso “deixa andar”.
Porém, agora existe uma nova
FUNÇÃO FUNÇÃO FUNÇÃO PÚBLICAPÚBLICAPÚBLICAFUNÇÃO PÚBLICAFUNÇÃO FUNÇÃO FUNÇÃO PÚBLICAFUNÇÃO PÚBLICAFUNÇÃO PÚBLICAFUNÇÃO FUNÇÃO FUNÇÃO PÚBLICAFUNÇÃO
Muitas são as vezes em que os diretores públicos são criticados por causa dos “chorudos” prémios de desempenho, quando os seus serviços não apresentam grandes índices de produtividade
proposta para premiar os diretores-gerais e os presidentes dos organismos públicos, a qual consiste em dois parâmetros muito bem defi nidos, a saber: a redução dos custos do seu serviço e a dependência da avaliação dos seus subordinados. Avaliação esta que será feita através de um questionário
facultativo, que é como quem diz obrigatório, uma vez que dele depende o facto de ser ou não premiado pelo desempenho.
Esta medida já fazia parte do Programa
de Estabilidade e Crescimento (PEC),
tendo como finalidade controlar as f inanças
públicas e sendo, primeiro, distribuída uma carta de missão aos trabalhadores, que depois receberão um questionário que servirá para determinar a avaliação das chefi as.
AVALIAÇÕES JÁ EM CURSOSegundo informação do Governo, no ano passado, 94% dos trabalhadores do Estado
já foram avaliados à luz do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública
(SIADAP), tendo o número de trabalhadores avaliados aumentado cerca de 4% em relação a 2008.
Foram, entretanto, feitas auditorias a 220 organismos,
as quais apresentam alguns dos problemas do SIADAP. Auditorias estas que tiveram como fi nalidade averiguar como estava a ser aplicado o SIADAP e se os prémios atribuídos
estavam a obedecer às quotas definidas. Em 1% dos casos não foram respeitadas as quotas e em 5% existiu uma má articulação entre os objetivos e os funcionários, tendo mesmo, em alguns casos, os objetivos sido apresentados a meio ou até mesmo no fim do ano.
AVALIAÇÃO: Professores, médicos e demais trabalhadores do Estado serão submetidos a avaliações de desempenho para que possam
vir a ser alvo de promoções
SIADAP: Em 2009, a maioria dos trabalhadores
públicos já foi avaliada com base neste inovador
sistema
JOÃO FILIPE [email protected]
NO ANO PASSADO, 94% DOS TRABALHADORES DO ESTADO JÁ FORAM
AVALIADOS À LUZ DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (SIADAP)
Em relação a 2009, o número de avaliados aumentou 4%
estavam a obedecer às quotas definidas. Em 1% dos casos não foram respeitadas as quotas e em 5% existiu uma má articulação entre os objetivos e os
| 11DOMINGO25 • JULHO • 2010portugal em xequepopoportugal em xequetugal em xequetugal em xequertugal em xequer
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Desde 2008 que uma grave crise económica se abateu sobre o Mundo, tendo atingido o panorama financeiro global, mas parece que o mundo “da bola” se encontra imune e as contratações continuam a decorrer a bom ritmo
Crise no Crise no Crise no futebol?futebol?futebol?
Com o fim do Mu nd ia l de Futebol começou a fervilhar a
Liga Zon Sagres, embora ainda se esteja a desenrolar a chamada pré-época, fase escolhida pelos clubes para prepararem física, técnica e taticamente os seus jogadores. Altura em que se estruturam os plantéis, a fi m de se poder desenvolver uma boa época para as respetivas cores.
À PARTIDA... O Benfica parte na linha da frente, uma vez que é o campeão em título, tendo agora como função revalidá-lo. Só que, este ano, o Sporting de Braga quererá, com certeza, estabelecer-se
como o 4º grande. Todavia, o Porto não quererá voltar a ser surpreendido pelo seu rival (Benfi ca) e o Sporting de todos é o que parece ter menos pressão, uma vez que foi o clube que realizou a pior época dos quatro candidatos.
se encontra imune e as contratações continuam a decorrer a bom ritmo e as contratações continuam a decorrer a bom ritmo e as contratações continuam a decorrer a bom ritmo e as contratações continuam a decorrer a bom ritmo
Benfica SportingPorto
Manteve o mesmo treinador, mas deixou sair o guarda-redes Quim e contratou Roberto, o espanhol que era a 3ª opção no Atlético de Madrid. Da Argentina chegaram Gaitán e Jara, havendo ainda que contar com o regresso de Balboa. No entanto, Jorge Jesus pede ain-da mais reforços, uma vez que já perdeu uma das suas “jóias da co-roa”, Di Maria, podendo vir a per-der ainda Coentrão, David Luiz, Ruben Amorim, Cardozo e Luisão, o que seria, de facto, um furacão no seio do plantel encarnado.
A contratação de Paulo Sérgio apresenta-se como uma surpre-sa e traz consigo uma grande ex-petativa. Para a defesa chegaram três jogadores, o argentino Tor-siglieri, Evaldo e Nuno André Co-elho, podendo até já estar fecha-da a defesa do Sporting, a menos que aconteçam algumas saídas. No meio campo entram dois joga-dores, Maniche e Valdés, um traz consigo a experiência e o outro a magia como extremo. Vão ainda regressar Vítor Golas para a ba-liza, André Santos que se deverá impor no meio campo leonino na posição 6, André Mar-tins e Diogo Salomão, estes dois últimos poderão ter fins diferen-tes, o primeiro deverá ir rodar noutro clube e o segundo poderá revelar-se nesta época.
A principal mudança na equipa azul e branca foi a contratação do jovem técnico André Villas Boas, de 32 anos. Há ainda que referir as contratações de Kieszek e dos defesas Tiago Ferreira, Sereno e Emídio Rafael; no meio cam-po, talvez a principal contratação deste defeso, João Moutinho, ex-capitão do Sporting, e Souza; no ataque entraram James Rodri-guez, sondado pelo Benfica e con-tratado pelo Porto; contando-se também com o regresso de Cas-tro e de Ukra.
JOÃO FILIPE [email protected]
A LIGA 2010/2011
ESTÁ QUASE A ARRANCAR, MAS PRIMEIRO CHEGA
A SUPERTAÇA JÁ NO DIA 7
INDÚSTRIA: Hoje em dia, gasta-se menos do que há uns anos atrás, mas ainda assim muito acima das possibilidades da maioria dos clubes
JORGE JESUS: Umas das
vantagens do Benfi ca perante os adversários
foi a manutenção do treinador
ANDRÉ V. BOAS: Foi a aposta de
Pinto de Costa para comandar o Porto, o que poderá ser um risco devido à ainda
pouca experiência do treinador de 32 anos
PAULO SÉRGIO: È o substituto de Carlos Carvalhal para esta época, mostrando-se
confi ante e bastante ambicioso
TORSIGLIERI: O argentino
foi contratado para reforçar
a defesa e com ele também chegaram, Nuno A.
Coelho (ex--Porto) e
Evaldo (ex-Sp. de Braga)
REFORÇOS: Gaitán e Jara têm dado nas vistas na pré-época encarnada
EMÍDIO RAFAEL:
Ex-Académica
SURPRESA: A ida do ex-capitão leonino para o Dragão
é defi nitivamente a maior surpresa do defeso
SERENO E UKRA:
Com o ex--Olhanense
volta também Castro
ROBERTO: O guarda-redes contratado ao Atlético de
Madrid tem causado muitas dúvidas aos benfi quistas, já
Balboa luta para fi car no plantel
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COMEÇA A ÉPOCA EM CASA FRENTE À ACADÉMICA
COMEÇA A ÉPOCA COM A VISITA À NAVAL
COMEÇA A ÉPOCA COM A VIAGEM A PAÇOS DE FERREIRA
| 13DOMINGO25 • JULHO • 2010desporto
Esclareça, de seguida, todas a s suas dúvidas a respeito deste saudável e
importante alimento.
QUANTOS SE PODEM COMER POR SEMANA? Para uma criança, uma pessoa de estatura pequena ou média,
ou que não pratique desporto, recomendam-se 3 a 4 ovos por semana. Já uma pessoa corpulenta ou que pratique algum tipo de exercício físico intenso poderá comer até 7 ovos, sem nenhum problema.
FAZ SUBIR OS NÍVEIS DE COLESTEROL?É verdade que o ovo contém colesterol, porém, inúmeras investigações têm vindo a desmitificar a ideia de que o colesterol ingerido no ovo por
pessoas saudáveis aumenta o risco de virem a ter doenças cardiovasculares.
É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS SALMONELAS?A salmonela é produzida pela manipulação incorreta dos alimentos, para a evitar, compre e use apenas ovos com a casca intacta e limpa. Lave bem as
mãos e os instrumentos de cozinha; não parta os ovos no canto do recipiente onde os vai bater e não separe as claras das gemas com a própria casca. Vigie o tempo de cozedura para destruir possíveis bactérias e cozinhe bem
as tortilhas. E conserve todos os alimentos, frescos ou cozinhados, no frigorífi co, sobretudo no verão.
É MELHOR O BRANCO OU O ESCURO?Não existem quaisquer diferenças nutricionais entre um e outro. A cor do ovo deve-se à raça da galinha e não a fatores relacionados com a alimentação da ave.
COMO DEVE SER CONSERVADO?No frigoríf ico, pois assim mantém-se fresco durante 4
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semanas para além da data de validade. Coloque os ovos num compartimento independente, afastados dos outros alimentos,
para que não absorvam sabores nem odores. As claras e as gemas, juntas ou em separado, podem ser congeladas, mas sempre sem a casca e depois de serem levemente batidas. Estas chegam a durar um ano, quando conservadas desta forma.
CONSERVE TODOS OS ALIMENTOS,
FRESCOS OU COZINHADOS,
NO FRIGORÍFICO
CARLA VAZ [email protected]
Uma pessoa pessoa saudável pode comer até 7 ovos por semana
OVOS: Este é um alimento que deve ser bem conservado e cozinhado, a fi m
de evitar danos para a saúde
É saudável, natural, completo, contém proteínas de elevada qualidade e oito aminoácidos essenciais. O que mais se pode pedir de um alimento?
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14 | DOMINGO25 • JULHO • 2010 o seu corpo
CULINÁRIA
PREPARAÇÃO:
Previamente demolhe a gelatina em água fria. Entretanto, num recipiente, bata as natas. Quando estas apresentarem uma boa consistência, adicione o leite condensado. Bata sempre. Escorra a gelatina e, sem ferver, derreta no lume. Adicione, envolvendo delicadamente, a gelatina ao preparado de natas e ao leite condensado. Junte, então, o coco, voltando a mexer. As claras são batidas em castelo e adicionadas ao preparo já pronto. Mexa com cuidado. Numa forma vai ao frigorífico. Ao desenformar polvilhe com coco ralado.
MOUSSE SUAVE
DE COCOINGREDIENTES:
5 FOLHAS DE GELATINA 2 DL DE NATAS 1 LATA DE LEITE CONDENSADO 70G DE COCO RALADO PARA DECORAR 4 OVOS
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aminoácidos essenciais. de elevada qualidade e oito aminoácidos essenciais. de elevada qualidade e oito
O que mais se pode pedir O que mais se pode pedir
u corpou corpou corpo|É saudável, natural, completo, contém proteínas completo, contém proteínas de elevada qualidade e oito de elevada qualidade e oito completo, contém proteínas de elevada qualidade e oito completo, contém proteínas
aminoácidos essenciais. de elevada qualidade e oito aminoácidos essenciais. de elevada qualidade e oito
O que mais se pode pedir O que mais se pode pedir
DOMINGO25 • JULHO • 2010 o seu corpou corpou corpo
benefíciose os seusovoovoovo
O que mais se pode pedir de um alimento? O que mais se pode pedir de um alimento? O que mais se pode pedir O que mais se pode pedir de um alimento? O que mais se pode pedir de um alimento? O que mais se pode pedir
Este CdAE estará acessível não só de carro, mas também de transportes, estando localizado a apenas 500m
da rotunda da Boavista. Quem se deslocar de carro
até à Catedral da Fé terá à sua disposição um estacionamento coberto, de dois andares, com capacidade para 300 veículos.
O espaço Unipro também estará representado na Catedral da Fé, local onde estarão ao dispor de todos os visitantes vários artigos. Estes poderão ler enquanto desfrutam de um espaço com acesso a boa comida e a um atendimento simpático, o “Comfé” do CdAE.
A Catedral da Fé terá ainda um local reservado para os jovens, onde estes terão a oportunidade de partilhar as suas histórias e ambições para o futuro. Também a rádio e a televisão terão um espaço destinado somente aos seu trabalho.
Todas as pessoas que desejarem vão ter a oportunidade de serem recebidas nas salas de atendimento, onde estarão os voluntários do CdAE.
O átrio principal de congressos e palestras está equipado com ar condicionado e com todas as comodidades.
Os visitantes poderão ter acesso ao batistério, uma piscina
com água aquecida, devidamente equipada para todas as pessoas que quiserem celebrar o seu batismo.
Estará ainda disponível um jardim, que ocupará 1.712m² e que terá uma fonte, proporcionando assim um ambiente acolhedor, onde serão também facultados momentos de bem-estar e lazer.
Em agosto, a nova
abre as portasCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do PortoCatedral do Porto
Auditório principal
Espaços de lazer
Batistério
Estacionamento
Salas EBI
Tem capacidade para 2.800 lugares sentados e é onde serão realizadas as principais palestras do CdAE
Conheça os cantos à Casa
Nada foi deixado ao acaso no novo Centro de Ajuda, cada pormenor tem o objetivo fi nal de fazer quem o procura sentir--se bem em todos os sentidos
Existe também ao seu dispor um estacionamento coberto, de dois andares, com capacidade para 300 veículos
Os 230m² destinados à Escola Bíblica Infantil, transformados em seis salas, receberão crianças de acordo com a sua etapa de desenvolvimento
1º templo em Portugal construído
de raiz
TERÁ UM LOCAL RESERVADO PARA OS JOVENS, ONDE
ESTES TERÃO A OPORTUNIDADE DE PARTILHAR AS SUAS
HISTÓRIAS E AMBIÇÕES PARA O FUTURO
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