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Número 27 • Ano VII • Abril/Junho 2004
FFFFFolhaolhaolhaolhaolhaVivaVivaVivaVivaVivaJornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe . Floresta conVida
Espécies Exóticas eEspécies Exóticas eEspécies Exóticas eEspécies Exóticas eEspécies Exóticas eOrnamentais Ornamentais Ornamentais Ornamentais Ornamentais (cont.)(cont.)(cont.)(cont.)(cont.)
Dia Mundial do Ambiente5 de Junho (pag.16)
TILIA-COMUM (Género Tilia)
A Tília-Comum (Tilia platyphyllos) ou Tília de
Folhas Grandes é uma árvore da família das Tiliaceas
originária da Ásia Ocidental e Europa (Centro e Sul).
Trata-se de uma árvore robusta, de folha caduca, que
pode ultrapassar 30 m de altura. A sua copa é ampla,
ramosa e estreitamente arredondada, os seus ramos
são divergentes e os raminhos jovens são de cor verde-
avermelhado. A sua folhagem é densa, tendo as folhas
um tamanho que varia entre 6 e 9 cm de comprimento,
podendo raramente atingir 15 cm, facto que caracteriza
esta espécie arbórea e a torna a espécie da Europa
com as maiores folhas.
Foto: Adriano Nave
Tília - Comum , Tilia platyphyllos
SumárioEspécies Exóticas e Ornamentais (cont.)
Eles fizeram... Nós contamos...
Encontros Distritais dos Clubes da Floresta
Click...24
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16
143
Dia Mundial do Ambiente
Propriedade: NICIF – Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de Letras daUniversidade de Coimbra, Aeródromo da Lousã, Chã do Freixo - 3200-395 Lousã, Tel.: 239 996126 / 239 992251– Fax: 239 992302 • Director: Luciano Lourenço • Equipa de redacção: Graça Lourenço, Adriano Nave •Fotografias: Membros dos Clubes da Floresta, Adriano Nave • Design e Composição: Adriano Nave •Impressão: Ediliber, Lda. • Tiragem: 1000 exemplares • Periodicidade: Trimestral • Distribuição Gratuita •Depósito Legal: 117549/97.FOLHA VIVA2
FolhaVivaJornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe • Floresta ConVida
Número 27 • Ano VI • Abril / Junho 2004
F I C H A T É C N I C AF I C H A T É C N I C AF I C H A T É C N I C AF I C H A T É C N I C AF I C H A T É C N I C A
Tulipeiro, Liriodendrum tulipifera
Espécies Exóticas e Ornamentais (cont.)
Por Melany Ferreira
As suas flores, que florescem em Junho, são pequenas, de cor branca-amarelada, com uma suave
fragrância, dispostas em cimeiras pendentes. (http://web.reed.edu/trees/info.html).
Para além de serem procuradas para a infusão de chá, as flores da tília, são também um importante
recurso utilizado pelas abelhas na produção de mel.
Cultiva-se com frequência, por ser uma das árvores que proporcionam uma sombra agradável e muito
intensa, pela disposição quase horizontal das suas folhas, para além de que se reproduz com facilidade por
estaca ou mergulha, se bem que apresenta um crescimento um pouco lento.
Sendo assim, a tília possui um importante valor ornamental, e é frequentemente utilizada nos parques e
arruamentos, também devido à sua forma resistente à poluição.
Foto
: Adr
iano
Nav
e
TULIPEIRO (Género Liriodendrum)
A Liriodendrum tulipifera é uma espécie que
pertence à família das Magnoliáceas sendo
vulgarmente conhecida por tulipeiro, em virtude das
suas flores lembrarem as tulipas.
Originária da parte oriental da América do Norte,
esta espécie foi introduzida no nosso país no início do
século XIX, onde encontrou, na região litoral a norte do
Mondego, boas condições para o seu desenvolvimento,
existindo inúmeros exemplares considerados “árvores
monumentais” de interesse público.
O tulipeiro é uma espécie impressionante que
pode atingir cerca de 60 metros. Tipicamente apresenta
um tronco direito e uma copa estreita e de lados
paralelos enquanto jovem, tornando-se ampla e com
ramos inferiores robustos.
As suas folhas verde escuras, brilhantes da parte
superior e cerosas, de cor esbatida, na página inferior,
apresentam uma forma quase quadrada e parecem
atrair insectos e um grande número de abelhas que se
podem encontrar na folhagem durante o Verão.
FOLHA VIVA 3
As suas bonitas flores, situadas nas
extremidades dos ramos, são de cor amarelo-
-esverdeadas e são semelhantes às tulipas, mas muitas
vezes torna-se difícil vê-las, uma vez que normalmente
estão escondidas pela folhagem.
Apesar de ter sido introduzida como espécie
ornamental, esta árvore tem outras vantagens,
nomeadamente o facto de ter crescimento rápido e
grande porte, o que dá lugar a uma madeira clara, de
muito boa qualidade, largamente utilizada na América
do Norte.
Foto: Adriano Nave
Tulipeiro, Liriodendrum tulipifera
Fonte: http://northerncrown.com/images/
Tulipeiro, Liriodendrum tulipifera
Tulipeiro, Liriodendrum tulipifera
Foto
: Adr
iano
Nav
e
FOLHA VIVA4
Foto
: Ana
Car
valh
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Cipreste - Comum, Cupressus sempervirens
FOLHA VIVA 5
PERSPECTIVA E CONÓMICA E SOCIAL
A produção portuguesa de plantas ornamentais, que em 200, tinha um valor de 225 milhões de euros,
destina-se sobretudo ao auto-consumo e tem uma posição insignificante no comércio internacional. Este é um
sector que tem crescido muito nos últimos anos, embora seja uma actividade muito vulnerável às crises
económicas e que está também muito dependente das encomendas da construção civil e das autarquias,
sectores que têm apresentado também dificuldades económicas.
Segundo a Eurostat, o consumo per capita de flores e plantas ornamentais na Península Ibérica situa-se
entre 20 e 40 euros. Este valor ainda não está apurado para o nosso país, mas presume-se que seja inferior ao
espanhol (30€), o que é um consumo reduzido, tendo como termo de comparação os 90€ dos países do Norte
da Europa.
As vendas das plantas ornamentais, tanto de exterior como de interior, estavam estimadas em 2001, em
25 milhões de contos, sendo que 10 milhões correspondem às importações e 5 milhões à produção para
exportação (Frutas, Legumes e Flores,
n.º58). Devido à falta de estatísticas, torna-
se difícil obter números exactos no que diz
respeito às vendas internas, mas o
crescimento é estimado em pelo menos
1 milhão de contos, sendo os Espaços
Verdes e as Autarquias os principais
destinos do comércio de plantas
ornamentais. “As plantas ornamentais são
uma cultura lucrativa e com potencial no
mercado português, pois este ainda
recorre muito à importação” (Frutas,
Legumes e Flores, n.º 69, pp.63) – em
2002 importaram-se 7,8 milhões de euros
em ornamentais.
Há que apostar cada vez mais na
produção nacional, pois em Portugal a
produção de plantas ornamentais terá
seguramente um papel decisivo, não só n a
diversificação das actividades agrícolas,
como também na fixação das populações n o
meio rural através da criação de emprego.
PERSPECTIVA HISTÓRICA E CULTURAL
A presença de plantas exóticas em Portugal tem-se vindo a incrementar nos dois últimos séculos. As
espécies exóticas introduzidas nos últimos 25 anos foram 184, quase o quádruplo das espécies espontâneas
que foram identificadas nesse mesmo período. Deste modo, as espécies introduzidas são actualmente cerca
de 500 e considerando que existem no país 3200 espécies, a proporção das espécies exóticas naturalizadas
é de 15,6% (ALMEIDA, J. e FREITAS, H., 2001).
No que se refere às espécies ornamentais, em Portugal houve sempre um fascínio por elas - especialmente
as exóticas – e também o gosto de as coleccionar nos jardins públicos e familiares, pois estão associadas à
sombra, ao abrigo e à protecção. São, por exemplo, extremamente importantes nos espaços recreativos,
como praças e parques de diversões para crianças, pois criam uma base moral e ética no comportamento
destas ao interagir com este meio (SIMÕES, Sara Martinho e BRITO, Luís Miguel, 2000). Assim sendo, as
crianças podem e devem participar em muitas das actividades de manutenção relacionadas com os espaços
recreativos, incutindo-lhes, deste modo, o sentido de responsabilidade e de pertença.
Salgueiro - Chorão, Salix Babylonica
Foto: Ana Carvalho
FOLHA VIVA6
FOLHA VIVA 7
Foto: Ana Carvalho
Araucaria, Araucaria Bidwillii
Porém, nos últimos tempos tem-se vindo a verificar, cada vez
mais, uma preocupação em utilizar aquilo que é nosso, ou seja, as
espécies autóctones. Isto deve-se a várias razões, nomeadamente
ao aparecimento de uma consciência ecológica, à descoberta do
valor ornamental de tantas das nossas espécies e, ainda, ao facto de
as nossas espécies estarem melhor adaptadas às nossas condições
ambientais, o que proporcionará, à partida, um melhor comportamento,
nos espaços verdes urbanos, em relação às exóticas.
Em termos culturais, as árvores em geral, mas sobretudo as
exóticas e ornamentais, em particular, podem ser interessantes pelo
seu significado ou simbologia. (VIÑAS, 1995). Por exemplo, há árvores,
que pelo seu significado, são muito utilizadas em simbologia heráldica
na arquitectura vernácula como é o caso das herdades, prédios
rústicos, palácios e monumentos. Por exemplo, utilizar três ciprestes
à entrada significa “guia, bem-vindo e hospitalidade”. Existem,
também, árvores que costumam “emprestar” os seus nomes a ruas,
praças, povoações e lugares, seja por tradição de terem sido muito
plantadas nessa zona, seja por haver aí povoamentos naturais, ou
mesmo por conotação política.
Já as árvores exóticas sempre foram conotadas com a riqueza,
uma vez que nos princípios da sua comercialização só eram
acessíveis monetariamente aos mais abonados; é por exemplo o caso
das palmeiras.
Muitas árvores têm também uma simbologia religiosa, muitas
delas citadas, inclusive nas Sagradas Escrituras e outras muito
representativas de outros tipos de religião e culturas. São por isso
utilizadas, por exemplo, em cemitérios, considerando-se aqui algumas
das suas características, como sejam a forma e a estrutura alargada,
a folhagem persistente de cor verde escura, a flor pouco vistosa e o
fruto insignificante, uma vez que este é o símbolo da vida.
Palmeira-da-China, Trachicarpus fortunei
Palmeira-das-Canárias, Phoenix canariensis
FOLHA VIVA8
Foto: Ana Carvalho
Foto: Adriano Nave
Eucalipto, Eucalyptus globulus
Foto: Ana Carvalho
FOLHA VIVA 9
PERSPECTIVA AMBIENTAL
Em termos ambientais, as espécies arbóreas, sejam ou não exóticas e ornamentais,
apresentam algumas vantagens e também alguns inconvenientes. No que concerne aos aspectos
positivos, importa referir os efeitos benéficos dos espaços arborizados no local onde estão
implantadas, em particular nas cidades. De facto, as estruturas verdes na cidade (árvores de
arruamento, árvores em parques e jardins públicos e privados, florestas dentro e à volta das
cidades) têm vindo a ser reconhecidas como importantes contributos para melhorar a qualidade
ambiental urbana. Desta forma, tem-se demonstrado que, na paisagem urbana, os espaços
arborizados podem minimizar muitos dos impactes ambientais decorrentes do crescimento
urbano, melhorando o ambiente químico e físico, moderando o microclima e a temperatura do ar,
melhorando a hidrologia urbana e a qualidade do ar ou reduzindo o ruído (SOARES, A. L., CASTEL-
BRANCO, C. e REGO, F. Castro, 2003)
Relativamente aos aspectos negativos, importa referir que ao longo dos tempos, a
introdução pelo Homem de espécies exóticas tem tido e continua a ter um impacto ecológico e
económico, afectando constantemente os ecossistemas e a nossa forma de viver. Algumas das
espécies exóticas que foram introduzidas no nosso país, invadem os nossos ecossistemas e
expulsam as espécies que os caracterizam, sendo este um fenómeno que é crescente em Portugal.
Foto: Adriano Nave
Plátano, Platanus
Tulipeiro, Liriodendrum tulipifera
Foto: Adriano Nave
Tília - Com
um , Tilia platyphyllos
FOLHA VIVA10
O problema mais grave é que somos muitas
vezes nós que contribuímos para o seu agravamento.
É por estas razões que estas espécies são
designadas de invasoras, o que quer dizer que são
“espécies que se expandem naturalmente sem a
intervenção directa do Homem, em habitats naturais
ou semi-naturais, produzindo alterações significativas
ao nível da composição, estrutura ou processos dos
ecossistemas. Com maior frequência estas espécies
são exóticas, mas podem também ser nativas.”
(www.ci.uc.pt/invasoras).
Em Portugal, muitas das espécies que são
actualmente invasoras foram introduzidas no passado
para os mais diversos fins, nomeadamente: fixação
de areias, estabilização de taludes, utilização da
madeira ou dos taninos, sebes vivas, alimentação, ou,
simplesmente, como ornamentais. Do total de espécies
ornamentais introduzidas em outros ambientes, em
todo o mundo, quase metade se tornou invasora com
o tempo.
A intervenção do Homem não é necessária para
a reprodução e expansão das espécies invasoras,
uma vez que estas se propagam eficientemente pelos
seus próprios meios. O Homem pode, no entanto, criar
habitats que são favoráveis para a grande maioria
delas, como por exemplo, a construção de estradas e
linhas de caminho de ferro que constituem preciosos
locais para a sua expansão (ALMEIDA, J. e FREITAS,
H., 2001).
A solução para o problema das espécies
invasoras passa pela prevenção. Existe já, em
Portugal, legislação ambiental (Decreto-Lei n.º 565/99
de 21 de Dezembro) que proíbe a introdução de
qualquer espécie sem que para o efeito sejam
adquiridas as autorizações necessárias.
Foto: Adriano Nave
s hibrida
FOLHA VIVA 11
Segundo aquele Decreto-Lei, “É proibida a
cedência, a compra, a venda, a oferta de venda, o
transporte, o cultivo, a criação ou a detenção em local
confinado, a exploração económica e a utilização
como planta ornamental ou animal de companhia de
espécimes das espécies […] consideradas como
comportando risco ecológico, como forma de prevenir
a possibilidade de introdução na Natureza ou de
repovoamento a partir de evadidos.”
Contudo, não há muita fiscalização e uma das
dificuldades associadas a este problema é que cada
um de nós contribui para ele, por exemplo, quando
fazemos uma viagem e trazemos uma plantinha para
colocar no jardim. A educação do público tem um papel
essencial na prevenção. Alguns de nós nunca tinha
sequer ouvido falar deste problema das espécies
invasoras…
FOLHA VIVA12
Foto: Ana Carvalho
Palmeira-das-Canárias, Phoenix canariensis
Acácia - Bastarda, Robinia pseudoacacia
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, João Domingues de e FREITAS, Helena (2001) – “The
Exotic and Evasive Flora of Portugal”, in Botanica Complutensis n.º25,
pp. 317-327;
CASTRO, Luís Fernando Torres de (2000) – “As Plantas
Autóctones na Composição dos Espaços Verdes Urbanos”, in
Comunicações do III Encontro Nacional de Plantas Ornamentais, Associação
Portuguesa de Horticultura, Viana do Castelo, pp. 301-305;
D.G.A. (1994) – “Carta de Distribuição de Acácias e Eucaliptos
– Notícia Explicativa”, in Atlas do Ambiente, Publicação do Ministério
do Ambiente e Recursos Naturais, Lisboa;
FABIÃO, António Manuel D. (1996) – “Árvores e Florestas”,
Colecção EuroAgro, 2ª Edição, Publicações Europa-América, XXX;
GOES, Ernesto (1984) – “Árvores Monumentais de Portugal”,
Publicação da Portucel, Lisboa;
GOES, Ernesto (1991) – “A Floresta Portuguesa – sua
importância e descrição das espécies de maior interesse”, Publicação
da Portucel, Lisboa;
HUMPHRIES, C. J. et al (1996) – “Árvores de Portugal e Europa”,
Edição portuguesa publicada pelo FAPAS – Fundo para a Protecção
dos Animais Selvagens - e pela Câmara Municipal do Porto, Porto;
SIMÕES, Sara Martinho e BRITO, Luís Miguel (2000) – “A
importância das Plantas Ornamentais no Espaço Recreativo de Escolas
Primárias”, in Comunicações do III Encontro Nacional de Plantas
Ornamentais, Associação Portuguesa de Horticultura, Viana do Castelo,
pp. 339-347;
SOARES, A. L., CASTEL-BRANCO, C. e REGO, F. Castro (2003)
– “Os efeitos dos Espaços Arborizados na Cidade”, in Floresta e Ambiente
n.º 61, Parede, pp. 29-30;
TELLES, Gonçalo Ribeiro e CABRAL, Francisco Caldeira (1999)
– “A Árvore em Portugal”, Assírio&Alvim, Lisboa;
VIÑAS, Francesc Naves (XXXX) – “El Árbol en Jardineria y
Paisagismo – Guia de Aplicación para España y países de clima
mediterráneo y templado”, 2ª Edição, Ediciones Omega, Barcelona;
· Revista Frutas, Legumes e Flores N.º 58 de Maio de 2001, pp.
73-76;
· Revista Frutas, Legumes e Flores N.º 69 de Março/Abril de
2003, pp. 63-65.
Outros Recursos:
· http://www.portalflorestal.com
· http://www.naturlink.pt/
· http://www.ci.uc.pt/invasoras
· http://web.reed.edu/trees/info.html
· http://www.hoytarboretum.org
· http://www.friendsoftrees.org/
· http://selectree.calpoly.edu/
FOLHA VIVA 13
Foto: Adriano Nave
Eles fizeram…Nós contamos… Eles fizeram…Nós contamos… Eles fizeram… Nós contamos…
O Clube da Floresta “AltamenteFlorestais” da Escola EB 2,3 RainhaSanta Isabel – Carreira, tiveram um 3ºperíodo cheio de actividade. No sentidode incentivar uma maior dinâmica naescola e um maior respeito pelasiniciativas realizadas ao longo do ano,estes deram o exemplo com arecuperação de bicicletas da escola ecom o levantamento de trilhos pedestres.Continuem!
FOLHA VIVA14
O Clube da Floresta “O Camaleão” da Escola E.B.
2,3 Dr. António de Sousa Agostinho, em Almancil, teve um
ano pleno de actividades relacionadas com a floresta e com
o ambiente. No dia 15 de Maio, os nossos amigos
participaram numa acção de limpeza e remoção de entulhos
e outros resíduos, organizada pela Câmara Municipal de
Loulé, que abrangeu diversos locais da freguesia de Almancil.
Alguns dias depois, a 19 de Maio, os alunos do Clube
realizaram também uma visita guiada ao Centro de Triagem
de São João da Venda e a um Aterro Sanitário.
Em Abril, o Clube da Floresta “Os Linces” da
APPACDM de Castelo Branco visitou a Feira do
Associativismo, promovida pelo IPJ, onde realizaram
actividades relacionadas com o tema “Floresta, Espaço
e Aventura”. Dois meses depois, em Junho, realizaram
uma visita de estudo ao palácio de Vila Viçosa e à
Coudelaria de Alter-do-Chão, juntamente com toda a
comunidade escolar, onde os professores e monitores
procuraram despertar nos alunos o respeito e a
compreensão pelo ambiente natural que os rodeia.
O III Encontro Concelhio de Clubes da Floresta deBraga, teve lugar na Mata/Parque do Bom Jesus no dia 6 deJunho de 2004, inserido numa Jornada Ambiental, comactividades educativas, culturais e lúdicas e de Educação para aCidadania, no sentido de formar cidadãos, empenhados na defesado bem comum, do Meio Ambiente e da Vida do Planeta.
Participaram nesta iniciativa 250 alunos e 15 Professorese durante as actividades foram distribuídas mensagens bilingues,sobre o Ambiente e a Floresta, aos turistas nacionais eestrangeiros, como esta: Não é a Terra que pertence ao Homem,mas sim o Homem que pertence à Terra.
Durante o terceiro período do ano lectivo os alunospertencentes ao Clube da Floresta “Os amigos dosBacorinhos” da E.B. 2 de Tábua realizaram trabalhostridimensionais, tais como a construção de jogos didácticose de brinquedos, a partir de materiais naturais, reciclados, demadeira ou corticite, entre outros.
Eles fizeram…Nós contamos… Eles fizeram…Nós contamos… Eles fizeram… Nós contamos…
FOLHA VIVA 15
Para a comemoração deste dia a Câmara Municipalde Loulé organizou uma exposição de trabalhos sobre otema “Escola Ambiente”, na qual participaram os nossoscolegas do Clube “O Camaleão” com painéis trabalhadoscom tampas, garrafas e garrafões de plástico.
O Clube da Floresta “Águia-real”comemorou o DiaMundial do Ambiente, juntamente com a restante comunidadeescolar, realizando uma caminhada pela Geira Romana, naqual puderam contactar directamente com a Natureza e omeio ambiente, assim como com as heranças deixadas pelosromanos. Segundo os nossos amigos, esta foi uma actividadebastante enriquecedora.
Inserido no Programa de Encerramento do AnoLectivo da Escola EB 2/3 da Pedrulha e relacionado como Dia Mundial do Ambiente, o Clube “O Sentinela daFloresta” promoveu a “Barraquinha do Ambiente” ondedesenvolveu uma série de actividades, nomeadamente:exposição e lançamento de papagaios de papel, execuçãode moinhos de papel e oficina de origamis (dobragem depapel).
DIA MUNDIAL DO AMBIENTEDIA MUNDIAL DO AMBIENTEDIA MUNDIAL DO AMBIENTEDIA MUNDIAL DO AMBIENTEDIA MUNDIAL DO AMBIENTE
5 de Junho5 de Junho5 de Junho5 de Junho5 de Junho
FOLHA VIVA16
Integrado no Projecto de Educação e Sensibilização Ambiental 2003/2004, aLipor-Serviço Municipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, promoveu emMaio o concurso “Operação Energia”, no qual participou o Clube da Floresta “Pulmõesdo Mundo” da E.B. 2,3 de Viso, tendo-lhes valido um honroso primeiro lugar.
O concurso consistia na realização deum trabalho escrito sobre as EnergiasRenováveis e elaboração de uma maqueta apartir de materiais reutilizados. O prémio paraeste clube foi um forno solar e algum valormonetário.
Parabéns aos intervenientes!
Na E.B.2,3 António José de Almeida de Penacova aComemoração do Dia Mundial do Ambiente esteve a cargo doDepartamento de Ciências da Natureza mas, o Clube da Floresta“Os Corvos” empenhou-se a ajudar os colegas. Dasactividades desenvolvidas destacam-se a fixação de informaçãocientífica sobre algumas espécies vegetais existentes no mini-parque, a palestra proferida pelo biólogo Dr. Carlos Fonsecasobre as espécies vegetais do concelho de Penacova, bemcomo, a realização de actividades lúdicas no mini-parque, queculminaram com um Peddy-Paper.
FOLHA VIVA 17
Semana do Ambiente1 a 5 de Junho, 2004
Clube da Floresta “Hedera helix”
PROGRAMADia 1 (Terça-Feira)Manhã (08h-30m) - Visita de Estudo ao Baixo Vouga Lagunar(5ºC)
Tarde (15h-45m) - Vídeo-show: “Vamos cuidar da Atmosfera”pela Drª Lucília do FAPAS, para os alunos do Clube Hederahelix. Local: BIBLIOTECA
Dia 2 (Quarta-Feira)· Feira do Ambiente· Visita à Cerciespinho pelo Clube Hedera helix
(grupo B) com participação nos ateliers do ambiente.
Dia 3 (Quinta-Feira)Manhã (10h-20m às 11h-50m)Tarde (15h-45m às 16.30m) Local: BIBLIOTECA
FILME com debate:PORTUGAL, UM RETRATO NATURALPara alunos do Clube Hedera helix e outras turmas a designar
Dia 4 (Sexta-Feira) - tardeFESTA DO AMBIENTE no Parque SerralvesPara alunos do Clube Hedera helix e turma do 5º A
Dia 5 (Sábado):DIA MUNDIAL DO AMBIENTEParticipação na XXIV Marcha Juvenil da Montanha …ao Caramulo.
Dia 3- Quinta -FeiraFILME e debatePORTUGAL, UM RETRATO NATURALLocal: BIBLIOTECAManhã: 10.20 às 11.50 Tarde: 15.45 às 16.30
DIA MUNDIAL DO AMBIENTEDIA MUNDIAL DO AMBIENTEDIA MUNDIAL DO AMBIENTEDIA MUNDIAL DO AMBIENTEDIA MUNDIAL DO AMBIENTE
5 de Junho5 de Junho5 de Junho5 de Junho5 de Junho
FOLHA VIVA18
O Clube da Floresta “O Milhafre”, da EB 2 de Albergaria-a-Velha comemorou o Dia Mundial do Ambiente com um o peddy pa-per “Aprender a Descobrir” – Dia Mundial do Ambiente integrado naFeira do Presente e do Futuro. O peddy paper “Aprender a descobrir”criou uma grande expectativa em nós durante a sua organização.Estávamos curiosos em saber como os nossos colegas iriam reagir.Mas… depois ficámos decepcionados ao sentirmos a falta de muitosdos nossos colegas para apoiarem as suas equipas, gritando,aplaudindo e puxando por elas. Não houve vibração nem eco. Valeua pena todo o empenho dos alunos do Clube da Floresta. Foi umtrabalho divertido que nos proporcionou momentos de convívio,alegria, amizade, animação e descontracção.
FOLHA VIVA 19
Data:
9 de Maio, 2004
Local:Serradela – Serra da Cabreira e Parquede Campismo de Vieira do Minho
Organização: Coordenação Distrital de Braga doPROSEPE, Câmara Municipal de Vieirado Minho e as EB 2,3 de Palmeira eReal, com 24 Clubes da Floresta, 102professores e 986 alunos.
EEEEE N C O N T R ON C O N T R ON C O N T R ON C O N T R ON C O N T R O SSSSS DDDDDISTRITISTRITISTRITISTRITISTRITAISAISAISAISAIS
D I S T R I T O D E BRAGA
FOLHA VIVA20
Programa:09H00/10H00 – chegada e início dasactividades;percursos pedestres e registos deobservação na Serra da Cabreira(Serradela-Turio), com cavalos da GNR deapoio;12H30 – almoço no Parque de Campismode Vieira do Minho (os Clubes levaram ofarnel e a organização teve uma refeiçãovolante fornecida pela Câmara Municipalde Vieira do Minho);13H30 - Actividades em palco (teatro,ginástica aeróbica, danças, desfiles ecanções);15H00 – Encerramento do IV Encontro,com a presença das Entidades
convidadas.
D O SD O SD O SD O SD O S CCCCC L U B E SL U B E SL U B E SL U B E SL U B E S D AD AD AD AD A FFFFF LLLLL O R E S TO R E S TO R E S TO R E S TO R E S TAAAAA
FOLHA VIVA 21
Ocorreu no dia 14 de Maio de 2004, oEncontro Distrital dos Clubes da Florestado Distrito do Porto, na serra de Santa Justa(Concelho de Valongo), com cerca dequinhentos participantes. No período da manhãdesenvolveram-se um conjunto de actividadesque incluiam oito percursos pela serra e visitasa diversos locais ( LIPOR, ETAR de Campo ede Ermesinde, Museu da Lousa,…, etc.). Asactividades desenvolvidas no período da tardetiveram a colaboração de diversas entidades,das quais se destacam o Corpo de Bombeiros,os Escuteiros de Valongo, e a GNR.
D I S T R I T O D O P O R T O
D I S T R I T O D E S A N T A R É M
No dia 26 de Maio de 2004 decorreu no Agroal, o Encontro Distrital de Santarémdos Clubes da Floresta, o qual contou com a participação de escolas dos concelhos deOurém, Cartaxo e Torres Novas, com um total de 180 alunos. A presença de dois membros daQuercus foi fundamental para a realização de uma visita guiada de interpretação da fauna,flora, e geomorfologia do local.
FOLHA VIVA22
O Encontro destes nossos amigos da floresta
realizou-se a 4 de Junho de 2004. Mais uma vez o contacto
com a natureza foi essencial e a iniciativa decorreu no
Vale de Rossim, Serra da Estrela.
D I S T R I T O D A GUARDA
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