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Organização Concelhia de Ovar È 917966341 | @ [email protected] | 8 www.ovar.pcp.pt * Praça da República, 7 3880-171 OVAR À Aberto todos os sábados: 10h00 - 12h30 pelas obras de defesa da marinha Há décadas que os agricultores da Marinha enfrentam o drama da invasão das águas salgadas nos seus terrenos, ameaçando pessoas, animais, edifícios e outros bens. Apesar dos municípios vizinhos (Estarreja e Murtosa) já terem avançado com obras de protecção dos seus territórios, em Ovar os agricultores desesperam pelas obras de protecção da Marinha. Neste sentido o PCP apresentará, na próxima reunião da Assembleia Municipal, uma moção no sentido de exigir, junto do Governo, o avanço urgente destas obras. A sessão será no dia 21/Julho, às 21h30, no edifício da Câmara Municipal. Participe! MOÇÃO A SUBMETER A VOTAÇÃO NO DIA 21 DE JULHO O concelho de Ovar tem um potencial agrícola de excelência, donde se destacam os solos da Marinha e da Ribeira. Naquela zona produz-se milho, feijão, batata, carne e leite. À excepção do leite, o país é deficitário em todos estes produtos ou até altamente deficitário, como é o caso dos cereais. Estes solos são, por isso, de uma importância estratégica. A falta de construção de infraestruturas de defesa deste terrenos, associada às intervenções de afundamento docanal da barra de Aveiro para melhorar o acesso ao porto comercial, tem levado ao aumento da amplitude das marés, facilitando a invasão de água salgada dos terrenos. O avanço progressivo das águas salgadas tem levado à perda de valiosos terrenos agrícolas devido à salinização dos solos, com consequências verdadeiramente dramáticas no rendimento dos agricultores. Só entre a Marinha e a Ribeira já se perderam cerca de 100 hectares de solos produtivos e as águas salgadas chegam hoje onde nunca chegaram. Ao longo dos anos o Estado tem-se furtado às suas responsabilidades, não construindo estas importantes obras de defesa. Ao mesmo tempo, e por falta de intervenção pública, os agricultores constroem defesas (valas e diques) para proteção dos seus terrenos, mas muitas vezes são multados pelo Ministério do Ambiente porque não o podem fazer. O Estado não faz o que devia, e impede os proprietários de garantir as condições para a sua subsistência. Os agricultores estão portanto confrontados com uma situação de insustentabilidade que necessita de uma reso- lução urgente. Tendo em conta o exposto, a Assembleia Municipal, reunida no dia 21 de Julho de 2014, delibera: • Exortar o governo a avançar o mais rapidamente possível com obras que visem à protecção da Marinha e da Ribeira do avanço das águas salgadas; • Exortar o governo a criar mecanismos de compensação para agricultores com as terras salinizadas ou que são impedidos de pastorear os gados. Julho/2014

Folheto - PCP apresenta moção em defesa das obras na Marinha e na Ribeira

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Organização Concelhia de OvarÈ 917966341 | @ [email protected] | 8 www.ovar.pcp.pt

* Praça da República, 7 3880-171 OVARÀ Aberto todos os sábados: 10h00 - 12h30

pelas obras de defesa da marinha

Há décadas que os agricultores da Marinha enfrentam o drama da invasão das águas salgadas nos seus terrenos, ameaçando pessoas, animais, edifícios e outros bens. Apesar dos municípios vizinhos (Estarreja e Murtosa) já terem avançado com obras de protecção dos seus territórios, em Ovar os

agricultores desesperam pelas obras de protecção da Marinha.

Neste sentido o PCP apresentará, na próxima reunião da Assembleia Municipal, uma moção no sentido de exigir, junto do Governo, o avanço urgente destas obras.

A sessão será no dia 21/Julho, às 21h30, no edifício da Câmara Municipal. Participe!

MOÇÃO A SUBMETER A VOTAÇÃO NO DIA 21 DE JULHO

O concelho de Ovar tem um potencial agrícola de excelência, donde se destacam os solos da Marinha e da Ribeira. Naquela zona produz-se milho, feijão, batata, carne e leite. À excepção do leite, o país é deficitário em todos estes produtos ou até altamente deficitário, como é o caso dos cereais. Estes solos são, por isso, de uma importância estratégica.

A falta de construção de infraestruturas de defesa deste terrenos, associada às intervenções de afundamento docanal da barra de Aveiro para melhorar o acesso ao porto comercial, tem levado ao aumento da amplitude das marés, facilitando a invasão de água salgada dos terrenos.

O avanço progressivo das águas salgadas tem levado à perda de valiosos terrenos agrícolas devido à salinização dos solos, com consequências verdadeiramente dramáticas no rendimento dos agricultores. Só entre a Marinha e a Ribeira já se perderam cerca de 100 hectares de solos produtivos e as águas salgadas chegam hoje onde nunca chegaram.

Ao longo dos anos o Estado tem-se furtado às suas responsabilidades, não construindo estas importantes obras de defesa. Ao mesmo tempo, e por falta de intervenção pública, os agricultores constroem defesas (valas e diques) para proteção dos seus terrenos, mas muitas vezes são multados pelo Ministério do Ambiente porque não o podem fazer. O Estado não faz o que devia, e impede os proprietários de garantir as condições para a sua subsistência.

Os agricultores estão portanto confrontados com uma situação de insustentabilidade que necessita de uma reso-lução urgente.

Tendo em conta o exposto, a Assembleia Municipal, reunida no dia 21 de Julho de 2014, delibera:

• Exortar o governo a avançar o mais rapidamente possível com obras que visem à protecção da Marinha e da Ribeira do avanço das águas salgadas;

• Exortar o governo a criar mecanismos de compensação para agricultores com as terras salinizadas ou que são impedidos de pastorear os gados.

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