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Políticas Articuladas, Ações Continuadas e Novos Eixos ao Estado do Piauí 2011

FÓRUM DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO

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FÓRUM DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO. Políticas Articuladas, Ações Continuadas e Novos Eixos ao Estado do Piauí 2011. HISTÓRICO DE LUTA. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: FÓRUM DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO

Políticas Articuladas, Ações Continuadas e Novos Eixos ao

Estado do Piauí2011

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2002: Inúmeras Denúncias e Ocorrências de Aliciamento e Trabalho Escravo levaram à criação da

CEPTE/PI – 1ª Comissão Estadual de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo no Piauí; organizada pelos movimentos sociais (CPT/PI, FETAG/PI, SPM/PI) e SRTE/PI;

2002-2003: Pesquisa de campo pela CEPTE, realizada em 07 (sete) municípios piauienses (Miguel Alves, Barras, União, Esperantina, Uruçuí, Corrente e São Raimundo Nonato), de onde eram mais freqüentes os casos e abusos aos trabalhadores rurais, traçando PERFIL/RAZÕES DA MIGRAÇÃO E AUSÊNCIA EM INJEÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS;

2003: Lançamento da 1ª Campanha de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo no PI pela CEPTE com Publicação da Realidade no Estado;

2004: Implantação do Projeto “Trilhas da Liberdade” com membros da CEPTE e Cáritas Diocesana em Formação e Políticas Públicas de Geração de Renda a Corrente e Barras, criatório e produção de peixes e beneficiamento de amêndoas de babaçu.

2004: Sociedade Civil e Organizações Públicas instalam o FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO. PI ocupava a 5ª posição, atrás do Maranhão, Pará, Tocantins e Bahia;

2004: Lançamento do Plano Estadual de Erradicação do Aliciamento e de Prevenção ao Trabalho Escravo; Revisado e Atualizado em 2008 em 04 eixos: Prevenção, Repressão e Fiscalização, Políticas Públicas e Ações Interestaduais;

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2005: Em articulação com o Fórum, a ONG Repórter Brasil executou o Programa “Escravo, Nem Pensar”, em parcerias com o Governo Federal.

Em 2007: Em articulação do Fórum, assegurou Orçamento Plurianual (2008 -2011), para financiamento das ações do Plano Estadual;

Fórum, Legislativo e Executivo

Estadual em entendimento, estabelecem fiscalização e Lei mais severa no Enfrentamento ao TE: Promulgada a Lei Estadual 5.677/2007 que estabelece a suspensão de benefícios fiscais e a proibição de contratação pela administração pública de empregadores incluídos na Lista “Suja”;

Instituído o Comitê Gestor de Erradicação do Aliciamento e de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo, composto por representantes do governo estadual com objetivo de implementar políticas públicas aos municípios gravemente expostos ao trabalho forçado no PI;

2008: Fórum lança Campanha Multimídia de Combate ao Aliciamento de Trabalhadores.

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2008: Através de articulações e mobilizações, o Governo Estadual aderiu ao Pacto Interestadual de Combate ao Trabalho Escravo, organizado por cinco Estados (PI, MA, PA, BA, TO);

Audiência Pública na Assembléia Legislativa/PI para discussão da PEC 438/2001, com campanhas de coleta de assinaturas à sua aprovação pelo parlamento federal; Realizou Ato Público em praça para coleta de assinaturas;

E, organizou Caravana com lideranças e trabalhadores para Brasília, em mobilização Nacional da PEC 438/2011;

Por articulação do Fórum, instituiu-se a Gerência de Combate ao Trabalho Escravo, no Governo Estadual para direcionar as ações do Plano Estadual;

Articulou reuniões de trabalho para acompanhamento e implantação do Programa Marco Zero, em reuniões com SINE RURAL, SETRE e SRTE/PI;

2008-2010: Fórum implantou Programa de Prevenção “Educar para Libertar”, em 26 (vinte e seis) municípios piauienses, alcançando 1005 pessoas, dentre lideranças sociais, educadores e gestores municipais;

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2009: Fórum articulou audiências públicas junto à Fundação CEPRO/PI, através do Projeto de Pesquisa: “Migração de Trabalhadores do Piauí: Causas e suas Relações com Trabalho Escravo Contemporâneo” em 20 cidades piauienses;

2009-2010: Fórum articulou Projeto de um Centro de Apoio a Migrantes Vítimas em Condições Análogas a de Trabalho Escravo e/ou Trabalho Degradante ao Governo Estadual (SASC, SETRE, SEAD, SRTE/PI) em parceria com a sociedade civil organizada;

2009: Formalizou Convênio com a Repórter Brasil para formação do Programa Nacional “Escravo, Nem Pensar”; E, apoiou o I Encontro Nacional do Escravo Nem Pensar, em Açailândia – MA, numa ação formativa aos professores capacitados pelo programa;

2009: Articulou para que fosse veiculada Nova Campanha via CCOM, no Estado do Piauí, não alcançando êxito;

2009: Fórum articulou e acompanhou a destinação do 1º assentamento a 50 famílias de trabalhadores rurais resgatados em Monsenhor Gil-PI (Nova Conquista);

2010: Em parceria com o Fórum, o Ministério Público do Trabalho realizou audiências públicas em Barras e Picos, para tratar do aliciamento e intermediação dos trabalhadores piauienses para colheita de cana-de-açúcar;

2010: Em articulação do Fórum, realizou-se o I Concurso Estadual “Educar para Libertar - A Educação na Prevenção e Combate ao trabalho escravo no Estado do Piauí” - com a multiplicação de conhecimento e prevenindo a população sobre trabalho escravo contemporâneo;

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Em 2011, o Fórum realizou Ato Público no Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, 28 de janeiro, em memória e respeito ao fatídico assassinato de auditores fiscais do trabalho e motorista, em Unaí – MG (2004), durante ações fiscais, com panfletagens, exposição de dados e empresas na Lista Suja, expressões artísticas, coleta de assinaturas para aprovação da PEC 438/2001.

O Fórum em audiência com o Governo Estadual entregou Carta - Manifesto com as reivindicações atuais no Enfrentamento ao Aliciamento e Trabalho Escravo;

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2011: Na condição de instituição supra-institucional, o Fórum enfrenta dificuldades pragmáticas, tais quais:

Em gerir e/ou reivindicar ações do Plano Estadual, tendo em vista que a maioria das ações articuladas envolvem políticas públicas e o Executivo Estadual.

Não há indicativo de representantividade por parte do Governo Estadual à Gerência de Combate ao Trabalho Escravo que responda e direcione a continuidade do Plano a esta área;

Paralisada formação e não há recursos disponíveis voltados para o programa Educar para Libertar no Piauí e demais ações de Enfrentamento ao Trabalho Escravo;

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Comitê Gestor em articulação com o Fórum, desde então criado, enfrentou entraves, frágil, com pouca representatividade, ações isoladas realizadas que não correspondiam às ações inscritas no Plano de Trabalho de Enfrentamento ao Trabalho Escravo; A exemplo disso: Assentamento Nova Conquista, as famílias esperam por água, energia, estradas e finalização das moradias.

Arquivada Pesquisa referente à Migração Contemporânea e paralisada discussão sobre o Centro de Habilitação Profissional aos Trabalhadores;

Campanhas Estaduais que deveriam ser permanentes, tendo em vista os índices de trabalho escravo em 11 (onze) empresas na Lista Suja e 43 municípios em ALICIAMENTO, não são veiculadas; (conforme mapa ao lado mostra).

Deveria haver maior empenho dos Parlamentares Federais do Piauí na aprovação da PEC 438/2001, paralisada no Congresso Nacional;

Cada instituição permanente do Fórum, trabalha com ações preventivas, de fiscalização, repressão, dentro de suas competências, mas as políticas públicas para reverter ou reduzir tais situações de aliciamento e trabalho escravo ainda requer compromisso e vontade política.

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Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Piauí – SRTE/PI

Comissão Pastoral da Terra do Piauí – CPT/PI

Serviço Pastoral do Migrante do Piauí – SPM/PI

Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Piauí – FETAG/PI

Rede Um Grito Pela Vida

Caritas Brasileira Regional do Piauí

OAB/PI

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