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Francisco J. S. Alves Relatório de Actividades do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática em 2003

Trabalhos do CNANS, 16 Lisboa, Janeiro 2004 1

Relatório de Actividades do CNANS em 2003

Francisco J. S. Alves

Trabalhos do CNANS, 16 Lisboa, Janeiro de 2004

Adaptação gráfica: Francisco Alves, a partir da linha gráfica dos “Trabalhos do CIPA”.

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Índice

Prioridades estratégicas ………………………………………………………………....… 3 Dados quantitativos sobre rotinas administrativas e operacionais ……............................... 5 A inventariação legal de sítios arqueológicos subaquáticos ……………………........…… 6 Uma experiência sui generis ………………………………………………….…………. 6 Mergulhar em naufrágios …………………………………………………………...…….. 6 Formação ………………….………………………………………………………...…….. 7 Achados fortuitos …………………………………………………………………...…….. 8 Intervenções de terreno ………………………………………………...……………...….. 9 Pareceres no quadro de Estudos de Impacto Ambiental e de projectos de obras em meio aquático ou no interface ………………………………. 20 Intervenções directas no âmbito de projectos de obras em meio aquático ou no interface 20 Projectos ……………………………...………………………………………………….. 22 Projectos de prospecção de zonas de praia com detectores de metais …………...…… …24 Publicações ………………………………………………………………..……...…… …24 Outros trabalhos publicados ……………………………………………………….……. 26 Conferências e comunicações …………………………..………………………….……. 27 Exposições ………………………………………………………………………….……. 28 Protocolos ……………………………...…………………..…………………………….. 29 Relações Internacionais …….............................................................................…………. 29 Projecto Anser ………………………………………………………………...…………. 29 Brasil …………………………………………………………………………………..… 30 França ………………………………...…………………………….…………………… 31 Hong-Kong ………………………………………………………….…………………… 31 Roménia…………………………………………………………………………...……… 32 Sri Lanka………………………………………………………………………….……… 32 Suécia……………………………………………………………………..……………… 32 Estágios e bolsas …...……………………………………………………..……………… 33 Carta Arqueológica …………………………………………………………..………….. 34 Arquivos e inventários ……………………..…………..……………………..………….. 34 Biblioteca ………………………………………………………………………………... 35 Laboratório de conservação …………………………………………………………...… 35 Efemérides ……………………………………………………………………………….. 35 Providências judiciais e disciplinares ……………………………………………………. 36 Pessoal do Quadro e colaboradores regulares ………………….……………………..…. 37 Equipamento ………………………………………………………………...…………… 40

Anexo 1. Thermopylae/Pedro Nunes – Projecto de Despacho de Inventariação ……….…..… 41 Anexo 2. Faro A – Projecto de Despacho de Inventariação ………………………...............… 43 Anexo 3. Océan – Projecto de Despacho de Inventariação ….…………..…...……….…...…. 45 Anexo 4. Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática …………….................. 47 Anexo 5. Cursos efectuados e participantes …………………...………………………….…... 50 Anexo 6. Processos relativos a Estudos de Impacte Ambiental (EIAs) e a outras obras

informados em 2003 .…………...……………………………………........… 59 Anexo 7. Lista de pessoas habilitadas a dirigir trabalhos arqueológicos

de âmbito náutico e/ou subaquático …………………..…………………….....…… 62 Anexo 8. Bibliografia entrada em 2003 ……………...……...…...…….................................... 63

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Relatório de Actividades do CNANS em 2003

Prioridades Estratégicas Em 2003 o CNANS continuou a eleger como prioridades estratégicas

1. o desenvolvimento da participação pública na salvaguarda do património cultural subaquático numa perspectiva de sustentabilidade patrimonial e lúdica, e no reconhecimento de que um dos pressupostos essenciais do sucesso desta política é o do envolvimento da comunidade do mergulho amador neste objectivo;

2. a salvaguarda do património cultural subaquático português onde quer que ele se encontre;

3. a defesa dos princípios da Carta do ICOMOS (Sófia, 1996) e da Convenção sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático da UNESCO (Paris, 2001), que os adoptou integralmente; Francisco Alves – Memorando justificativo para a Assembleia da República com vista à ratificação por Portugal da Convenção sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, da UNESCO. Lisboa, 18 de Setembro de 2003.

4. o aperfeiçoamento das rotinas básicas de gestão.

Nestes termos, o CNANS, deu especial ênfase ao cumprimento dos seguintes objectivos no quadro de cada uma destas prioridades estratégicas:

1. a) Promoção da sensibilização e formação pública elementar na sua área de especialidade dirigida especialmente ao mergulho amador, através da adopção do programa de formação da Nautical Archaeology Society (NAS) do Reino Unido, adoptado em numerosos países de todos os continentes e recomendado pelo International Comitee on Underwater Cultural Heritage (ICUCH) do International Council of Monuments and Sites (ICOMOS);

b) Promoção da celebração de protocolos com entidades públicas e privadas, com vista ao melhor desenvolvimento dos referidos objectivos;

c) Promoção da criação de itinerários arqueológicos subaquáticos visitáveis em sítios de navios naufragados com interesse histórico e arqueológico, numa perspectiva simultaneamente pedagógica, lúdica e turístico-cultural, sustentável patrimonialmente. Assim, em 2004 continuará a promover a política de visitas aos sítios de naufrágios

i) de Faro A, situado nas águas do cabo de Santa Maria, a 20 m de profundidade;

ii) do Thermopylae-Pedro Nunes, situado nas águas de Cascais, a 30 m de profundidade;

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iii) do Océan, situado nas imediações da praia da Salema, a 6 m de profundidade. Para o efeito o CNANS providenciará no Verão a reactivação do itinerário, legendado e visitável em regime de self-service (através de cabos-guia). Criado em 1993 pelo Museu Nacional de Arqueologia em colaboração com a associação cultural Arqueonáutica – Centro de Estudos, o itinerário Océan foi uma iniciativa pioneira no Atlântico europeu.

d) Promoção, para o efeito do ponto anterior, da protecção legal de tais sítios (inventariação publicada em “Diário da República”), de modo a criar-se em cada caso uma adequada moldura jurídica, indispensável à cobertura legal da sustentabilidade da gestão científico-patrimonial e administrativa de tais projectos.

d) Continuação do desenvolvimento de iniciativas em articulação com o Parque Natural da Arrábida, com vista à montagem em 2004 de uma reserva arqueológica subaquática visitável para peças arqueológicas de ferro de grandes dimensões e de escasso valor venal (canhões, âncoras, etc.). Esta iniciativa, além de constituir uma importante infraestrutura arquivística, museológica e turística, permitirá reunir e conservar em melhores condições, peças, muitas vezes ao abandono, cuja conservação laboratorial é difícil, precária, dispendiosa, e muitas vezes injustificada.

e) Apoio ao desenvolvimento de projectos essencialmente participados por voluntários, de que são exemplo iniciativas como o projecto IPSIIS, de prospecção com detectores de metais em áreas de praia dos Concelhos de Portimão e Lagoa, assim como de iniciativas inspiradas nos programas pioneiros desenvolvidos pela NAS, “Mergulhar com um Objectivo”, “Adoptar um Naufrágio”, e “Fazer um Inventário” – esta última podendo corresponder a projectos de carta arqueológica subaquática como os desenvolvidos entre 1998 e 2000 no estuário do rio Arade e em 2003 na zona de Sagres, promovidos pelo Grupo de Estudos Oceânicos-GEO, em articulação e com o apoio do CNANS. Alberto Machado – Relatório do projecto de prospecção arqueológica subaquática no estuário do Rio Arade (1998-2000). GEO. Portimão, 2001.

Alberto Machado e Mário Rui Sousa – Relatório da 1º campanha (2003) no âmbito do projecto de Carta Arqueológica Subaquática da zona de Sagres. GEO. No prelo.

2. Apresentação de propostas de iniciativas, a efectuar no plano cultural e diplomático junto de países terceiros, interessando o património cultural subaquático comum, nomeadamente com vista ao estabelecimento de iniciativas de cooperação nesta área, no espírito da Carta do ICOMOS e da Convenção da UNESCO para a Protecção do Património Cultural Subaquático. Merecem aliás referência as iniciativas semelhantes precedentemente tomadas pelo CNANS referentes à Índia, ao Brasil e à América Latina. Neste sentido, serão de aprofundar os contactos desenvolvidos em 2003 em Hong-Kong e no Sri Lanka, com representantes de países da região Oriente/ Pacífico.

3. Promoção de iniciativas tendentes à ratificação por Portugal da Convenção da UNESCO supracitada.

4. Continuação do esforço de aperfeiçoamento funcional de todos os âmbitos de gestão do CNANS, com particular prioridade para a questão dos achados fortuitos.

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Com efeito, o CNANS reconhece que esta questão, que tem contornos simultaneamente científicos, administrativos e operacionais, constitui um importante ‘barómetro’ do relacionamento da administração pública com a comunidade do mergulho amador – na qual se integra a esmagadora maioria dos achadores fortuitos.

Aliás, como em muitos outros países, este é um dos aspectos mais complexos da gestão do património arqueológico subaquático em Portugal, devido à obrigatória tramitação administrativa, técnico-científica e operacional de cada processo, que tem de passar pelas fases de declaração, elaboração do auto, peritagem técnico-científica preliminar (implicando quase sempre uma ou várias intervenções de terreno), registo arqueográfico subaquático e/ou de gabinete, inventariação administrativa, publicação em Diário da República, avaliação científica final, avaliação financeira, acordo mútuo e enquadramento orçamental. Só então o achador poderá ser contemplado com a metade do valor estabelecido (no caso de achados isolados), ou com o valor de tabela estabelecido (no caso de achados complexos ou coerentes, como é o caso dos vestígios não dispersos de navios afundados).

Acresce a esta complexidade o facto de certos casos ficarem na dependência de especialistas externos ao CNANS que, além de terem de estar interessados, têm de estar disponíveis; ou, noutros casos, de estes processos serem por vezes de grande complexidade, requerendo um parecer jurídico cuja elaboração raramente pode ser feita em tempo desejável. Disto é exemplo o caso recente, na Berlenga, do achado sucessivo de bocas de fogo de retrocarga, tendo manifestamente a mesma origem, o que veio evocar uma questão internacionalmente reconhecida como muito problemática juridicamente – a dos achados sucessivos de artefactos de um mesmo contexto arqueológico – quer já identificado, quer inferido arqueologicamente com forte presunção. Francisco Alves – Achado fortuito de bocas de fogo de retrocarga, de bronze, nas águas da Berlenga. Informação CNANS 2003/233, de 8 de Agosto. (Pºs CNANS 1982/016, 2001/115 e 2001/116).

Dados quantitativos sobre as rotinas administrativas e operacionais Em 2003 a correspondência do CNANS cifrou-se em 1414 entradas e 1053 saídas. Foram elaboradas 354 informações, 16 das quais respeitantes a Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e 18 relativas a outras obras ou assuntos correlativos, abertos 153 processos, dos quais 13 correspondentes a achados fortuitos oficialmente declarados, e iniciados 3, relativos a inventariações de sítios arqueológicos subaquáticos correspondentes a navios naufragados (Thermopylae/Pedro Nunes, Faro A e Océan). No terreno foram realizadas 40 missões e 5 intervenções no quadro de obras em meio aquático ou na interface, em ambos os casos de duração diversa.

Nota: por missões e intervenções deve entender-se o seu âmbito unitário global, e não parcelar, pelo que o respectivo número efectivo de fases de missão é muito superior ao referido (40), o que corresponde, por sua vez, a um número de dias ainda maior.

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A inventariação legal de sítios arqueológicos subaquáticos – uma aposta na fruição sustentável de sítios arqueológicos subaquáticos paradigmáticos

Thermopylae/Pedro Nunes Texto da proposta de inventariação – Anexo 1.

Clara Viana – O veleiro mais veloz do mundo está a apodrecer em Cascais. “Público-Local” (Lisboa): 60. Lisboa, 16 de Outubro de 2003.

Marta Vicente Manta – Pedro Nunes. “Mundo Submerso”, 80: 44-45. Lisboa, Novembro de 2003.

Faro A Texto da proposta de inventariação – Anexo 2.

Jean-Yves Blot – Faro A - Relatório da missão de 10-24 de Junho de 2002 e dados anteriores (Verão de 2000). “Trabalhos do CNANS”, 10. Lisboa, Maio de 2003. Pº CNANS 1996/013.

Océan Texto da proposta de inventariação – Anexo 3.

Francisco Alves – O Itinerário Arqueológico Subaquático do Océan. “O Arqueólogo Português”, IV-8/10: 455-467. Lisboa, 1990-1992 [1997].

Uma experiência sui generis, espontânea, sem o envolvimento do CNANS: a visita à aldeia submersa de Vilarinho das Furnas Abel Coentrão – Aldeia submersa de Vilarinho das Furnas transformada em museu rural subaquático. “Público-Local” (Porto): 45: 45. Lisboa, 25 de Agosto de 2003.

Mergulhar em naufrágios Mergulhar em vestígios de navios naufragados tornou-se nas últimas duas décadas e, em particular, na última, o nec plus ultra do mergulho amador e da indústria do turismo cultural. E a par da expansão crescente desta actividade à escala mundial consagraram-se definitivamente duas noções: a do significado enriquecedor do património cultural subaquático – historicamente, culturalmente, educativamente e ludicamente; e, a do implícito empobrecimento e desertificação da paisagem subaquática sempre que este património é destruído, pilhado, ou explorado inadequadamente. Noções que se traduziram progressivamente na consagração dos princípios de sustentabilidade e da conservação in situ como opção preferencial no uso do património cultural subaquático.

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Assim, tal como esta última noção constitui um dos axiomas centrais da Carta do ICOMOS e da Convenção da UNESCO, fácil é entender que a noção de património cultural subaquático, que engloba a totalidade dos vestígios antrópicos em meio subaquático – e que inclui o património arqueológico e o não arqueológico – exige uma gestão baseada no referido princípio de sustentabilidade. Por isso, tanto por razões de índole patrimonial, como científica, cultural, educativa, turística, desportiva e lúdica, todo o património cultural subaquático tem que ser inventariado, gerido, usado e desfrutado na estrita observância deste princípio. Por isso, o programa central de Carta Arqueológica – Inventário Nacional do Património Arqueológico Náutico e Subaquático, desenvolvido pelo CNANS (ver adiante) regista quaisquer vestígios, particularmente de naufrágios, datando até à actualidade. Mergulho de graça [no Belluccia, o “melhor e mais famoso naufrágio de Espírito Santo”]. “Mergulho”, 79: 17. São Paulo, Dezembro de 2002. Fátima Martins e José Tourais – “Madeirense” em Porto Santo. “Notícias do Mar”, 217: 20-23. Lisboa, Outubro de 2003.

Luís Quinta – Editorial. Exemplo a repetir. “Mundo Submerso”, 65: 1. Lisboa, Julho de 2002.

Formação Na sequência do acordo estabelecido com a Nautical Archaeology Society do Reino Unido, o CNANS continuou a ministrar Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática na modalidade desenvolvida por esta entidade. Tutor NAS creditado: Francisco Alves; instrutor NAS creditado e coordenador: João Gachet Alves; instrutores associados: José Bettencourt e Pedro Caleja. Sobre os Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática – Anexo 4.

Cursos efectuados desde 2002 e entre 1994 e 1996 e respectivas listas de participantes – Anexo 5.

No ano lectivo de 2002-2003 (2º semestre), Francisco Alves, director do CNANS, na sequência de um protocolo celebrado entre o IPA e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, leccionou:

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• a disciplina Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática, cadeira de opção da Licenciatura em História, Variante de Arqueologia;

• dois seminários de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática do Curso de Pós-Graduação em Arqueologia e Património, respectivamente em Lisboa e em Silves.

Achados fortuitos Lista dos Processos de achados fortuitos oficialmente declarados em Portugal em 2003:

• Achado fortuito de uma boca de fogo em bronze, octavada entre a platibanda de culatra e os munhões, na Figueira da Foz, por Nuno Miguel Pena de Almeida Carneiro. Pº CNANS 2003/017. Depositada no CNANS. Avaliação concluída, em fase de inventariação.

• Achado fortuito de um cepo de âncora romana em chumbo nas proximidades do Cabo Espichel, por António José Ferreira Monge Valente Garcias. Pº CNANS 2003/022. Ainda in situ. Missão de verificação e recuperação em 2004.

• Achado fortuito de uma âncora de almirantado com cepo na Praia da Falésia, Albufeira, por Luís António de Sousa Bexiga. Pº CNANS 2003/027. Depositado provisoriamente na doca de Olhão. Missão de arqueografia realizada.

• Achado fortuito de uma boca de ânfora com as asas no sítio das Quatro Águas, Ria Formosa, Faro, por José Fernando Vieira. Pº CNANS 2003/036. Peça recuperada mas ainda não entregue ao CNANS, após o que a tramitação será reactivada.

• Achado fortuito de onze moedas de prata e uma de ouro no litoral do Concelho de Pombal. Pº CNANS 2003/040. Depositadas no CNANS. Em fase de inventariação.

• Achado fortuito de duas mós de Pedra nas imediações de Sesimbra, por António José Garcias. P.º CNANS 2003/041. A peça está in situ, assoreada, tendo o achador ficado de avisar oportunamente o CNANS para se efectuar a respectiva missão de verificação e recuperação.

• Achado fortuito de uma âncora com cepo de madeira ao largo do Farol do Bugio pelo Mestre da embarcação Ana Sofia durante a pesca de arrasto. P.º CNANS 2003/067. Depositada no CNANS. Em fase de registo arqueográfico.

• Achado fortuito de uma boca de fogo em bronze nas proximidades da Boca do Rio, Vila do Bispo, por José Marcolino dos Santos Serpa. P.º CNANS 2003/093. Achado declarado mas não relocalizado, pelo que o achador ficou de avisar oportunamente o CNANS.

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• Achado fortuito de uma âncora de armação de pesca na Baía da Armação, Setúbal, por Jorge Ribeiro. Pº CNANS 2003/094. Avistamento a confirmar em 2004.

• Achado fortuito de três âncoras e sete bocas de fogo em ferro, mosquetes e projécteis, a sul de Sines, por Pedro Leite. Pº CNANS 2003/094. P.º CNANS 2003/099. Avistamento a verificar em 2004.

• Achado fortuito de 250 moedas de várias épocas e um selo de chumbo a sul de Esposende, por Manuel da Silva Martins. Pº CNANS 2003/118. Depositadas no Museu Municipal de Esposende, actualmente em trânsito no CNANS. Em fase de inventariação.

• Achado fortuito de duas moedas de cobre perto da ribeira de S. Pedro, S. Pedro de Muel, por João Paulo Rodrigues do Nascimento. Pº CNANS 2003/119. Depositadas no CNANS para registo arqueográfico e inventariação.

• Achado fortuito de uma âncora de pedra na Praia da Oura, Loulé, por Nuno Miguel Pena de Almeida Carneiro. Pº CNANS 2003/145. Depositada no CNANS para registo arqueográfico e inventariação.

Intervenções de terreno As intervenções de terreno do CNANS ou com ele directamente articuladas, decorreram sob a forma de missões de verificação, registo e peritagem (a), de intervenções de emergência e salvamento (b), de projectos plurianuais (c), de intervenções programadas no quadro de obras em meio aquático ou de interface (d), de prospecções (e), de projectos de valorização (f), de acções projectos de cooperação internacional, nomeadamente de formação (g), e de projectos de inventário e carta arqueológica (h). Entendeu-se privilegiar o respectivo enunciado por ordem cronológica, sendo cada uma precedida da respectiva letra de código, e elegendo-se como descritores complementares o local, a natureza e o objectivo, os participantes, e as referências documentais mais significativas.

1. (c) 7 Janeiro a 20 Maio Portimão, Porto, Rio Arade. Missões (32 dias) de registo arqueográfico e reimersão de peças de madeira da estrutura de navios antigos recuperadas em 2002 no âmbito do projecto ProArade. Pº CNANS 2001/095. Emanuel Perez, Jorge Nicola, Annabel Worthington, Nuno Silva e Rui Nicolau

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2. (e) (c) 11 a 15 Janeiro, 26 Junho Praia da Bordeira, Carrapateira, Aljezur (águas de). Missões no âmbito do projecto de prospecção e delimitação da zona dos destroços da nau espanhola La Condesa, naufragada em 1555: testes preliminares de prospecção magnética rebocada a SW do porto de Peniche (11,12,13,14 de Janeiro – JYB e AP); prospecção magnética rebocada (15 de Janeiro – JYB, AP e PO); missão de reconhecimento do nível de desassoreamento na sequência de uma informação dada a esse respeito por um dos achadores (26 de Junho – JYB, ASM, PC e PO). Pº CNANS 2001/152. Jean-Yves Blot, António Pata, António Sá Martins, Pedro Caleja e Paulo Oliveira. Jean-Yves Blot – Primeiros trabalhos de campo 2003 - ensaios de magnetometria (Peniche, Carrapateira) (11-15 de Janeiro). Relatório CNANS, Março 2003. Jean-Yves Blot – CNANS/RPM Mission Portugal. Relatório CNANS, Dezembro 2002.

3. (a) 8 de Janeiro Ilha Berlenga (ancoradouro natural). Prospecção magnética no âmbito das missões de verificação do achado sucessivo de duas bocas de fogo de retrocarga, do século XVI, na zona do ancoradouro natural da Ilha Berlenga. Po CNANS 1982/008, 2002/115 e 2002/116. Jean-Yves Blot, António José Pata. Jean-Yves Blot – Artilharia de bronze e de ferro assinalada no fundeadouro da Berlenga em Setembro de 2001. CNANS, Setembro 2001. Jean-Yves Blot – Apontamento sobre os berços da Berlenga. Relatório CNANS, Outubro 2001.

4. (e) (c) 2, 3, 7 a 9,17 Fevereiro, 15, 16 Março, 17 Maio, 19, 21, 22, 26, 27, 29 a 31 Julho, 2 a 4 e 6 a 12 Agosto. Ilha Berlenga (ancoradouro natural). Projecto de carta arqueológica do ancoradouro natural da Ilha Berlenga. Registo do relevo submarino e achados associados (cepos de pedra e esboço de uma tipologia). Pº CNANS 1998/114 e 2001/152. Jean-Yves Blot com as participações sucessivas de A. Carvalho, L. Fonseca, Miguel Galvão, José Augusto Silva, João Bispo, J. P. Fazenda, J. Miranda Ferreira, M. J. Almeida, P. Oliveira, João G. Alves (Fevereiro), P. Gonçalves, M. Laíns, J. Traveira, C. Maricato (Março), G. Garcia (17 de Maio), D. Miranda, L. Silva, L. Veríssimo, T. Freitas, L. Fonseca, R. Teixeira Duarte (Julho), J. Miranda Ferreira, R. Teixeira Duarte, M. J. Almeida (Agosto). Jean-Yves Blot – O potencial arqueológico da ilha Berlenga. Memorando para a Reserva Natural da Berlenga. “Trabalhos de Arqueologia”, 2. Lisboa, Novembro 2001.

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Jean -Yves Blot – Relatório das prospecções visuais efectuadas na Berlenga entre 2 e 17 de Fevereiro de 2003. Junho de 2003. Jean-Yves Blot – Relatório dos trabalhos efectuados em 2003 no âmbito do projecto de carta arqueológica do ancoradouro natural da Ilha Berlenga. No prelo.

5. (a) 13 Fevereiro Rio Sado, Setúbal. Missão de peritagem de uma estrutura de barco em madeira abandonado. Tratava-se de parte da estrutura axial de uma embarcação recente, de madeira, abandonada algumas centenas de metros a jusante de diversos estaleiros navais. Pº CNANS 2001/105. Francisco Alves, Paulo Rodrigues, João Gachet Alves e Pedro Neto.

6. (a) 21 Março, 19 Maio Olhão, Porto de Pesca Missão de registo arqueográfico de uma âncora de Almirantado recuperada fortuitamente em redes de pesca de arrasto. Pº CNANS 2003/027. Emanuel Perez, Jorge Nicola, Rui Nicolau e Nuno Silva.

7. (d) 22-23 Março Rio Mondego, Figueira da Foz. Missão de prospecção com magnetómetro no âmbito do projecto de construção do Terminal Papeleiro do Porto. Pº CNANS 2001/106. Jean-Yves Blot, Hélder Tareco, António Rino, Fernando Almeida. Ricardo Rodrigo, Jean-Yves Blot, Hélder Tareco e João Alves – Relatório da missão de prospecção arqueológica por detecção remota e verificação subaquática no âmbito do projecto de obra de dragagem na área do futuro Terminal Papeleiro da Figueira da Foz. “Trabalhos do CNANS”, 13. Lisboa, Novembro de 2003.

8. (d) 29 Março e 3 Abril Rio Mondego, Figueira da Foz. Missão de prospecção com sonar de varrimento lateral no âmbito do precedente projecto de obra. Pº CNANS 2001/106. Ricardo Rodrigo, Hélder Tareco, António Rino, Paulo Oliveira. Ricardo Rodrigo, Jean-Yves Blot, Hélder Tareco e João Alves – Relatório da missão de prospecção arqueológica por detecção remota e verificação subaquática no âmbito do projecto de obra de dragagem na área do futuro Terminal Papeleiro da Figueira da Foz. “Trabalhos do CNANS”, 13. Lisboa, Novembro de 2003.

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9. (b) 30 Março a 2 Abril Canal Principal e Cale da Veia da Ria de Aveiro. Missão de prospecção com sonar de varrimento lateral nas zonas arqueológicas Ria de Aveiro B e C na previsão das obras do Programa POLIS. Pº CNANS 2001/111. Ricardo Rodrigo, Hélder Tareco, António Rino, Paulo Oliveira. Ricardo Rodrigo, Hélder Tareco, João Alves e Inês Pinto – Relatório da missão de prospecção com sonar de varrimento lateral nas zonas arqueológicas Ria de Aveiro B e C. “Trabalhos do CNANS”, 17. No prelo.

10. (b) 4 a 6 Abril Rio Lima, Lanheses/Lugar da Passagem. Missão de prospecção com sonar de varrimento lateral entre Lanheses e Viana do Castelo, o que permitiu obter um excepcional registo da piroga nº 4, em fase de recuperação. Pº CNANS 2002/099. Ricardo Rodrigo, Hélder Tareco, António Rino, Paulo Oliveira. Ricardo Rodrigo, Hélder Tareco – Relatório da missão de prospecção com sonar de varrimento lateral no rio Lima. No prelo.

11. (b) 4 a 11 Abril Rio Lima, Lanheses/Lugar da Passagem. Missão de recuperação da Piroga nº 4. Pº CNANS 2002/099. Francisco Alves, Eric Rieth, Miguel Aleluia, Patrícia Carvalho, José Bettencourt, Pedro Gonçalves, Paulo Oliveira, João Gachet Alves. Francisco Alves – Relatório da missão de salvamento arqueológico da piroga nº 4 achada fortuitamente em 2002 no Rio Lima, nas imediações do Lugar da Passagem/Lanheses. No prelo. Mónica Bello – Águas passadas. “Grande Reportagem”, c/ “Diário de Notícias”, 6 de Dezembro de 2003: 78-82. 12. (a) 10 Abril, 8 Maio e 12, 26 Junho Largo Vitorino Damásio, Lisboa. Vistoria de uma estrutura portuária antiga, em madeira, tendo diversas amostras dado entrada no CNANS. Pº CNANS 2003/021. Maria Luísa Pinheiro Blot, Francisco Alves e Paulo Rodrigues. Francisco Alves – Relatório da visita às escavações no Largo Vitorino Damásio, Santos, Lisboa. CNANS,12 de Junho de 2003. Maria Luísa Pinheiro Blot – Sobre as estruturas em madeira descobertas durante as obras de construção do parque de estacionamento subterrâneo do Largo Vitorino Damásio. Informação Interna CNANS, de 17 de Abril de 2003.

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13. (a) 11 Abril Praia da Mareta, Vila do Bispo (águas de). Missão de vistoria e registo de um fragmento de tabuado e de cavilhas de bronze, na sequência de um presumível achado por Jorge Traveira. Pº CNANS 2003/153. Emanuel Perez, Nuno Traveira. 14. (a) 24, 30 Abril, 7 Maio e 26 Junho Santa Apolónia, Lisboa. Vistoria de achados de correntes e de peças de madeira de embarcação, as quais deram entrada no CNANS. Pº CNANS 2001/081. Maria Luísa Pinheiro Blot e Pedro Caleja. Maria Luísa Pinheiro Blot – Achados ocorridos nas obras do Metropolitano de Lisboa na área do túnel da futura estação de Metro de Santa Apolónia, Lisboa. Informação Interna CNANS, de 29 de Abril de 2003. 15. (b) 19-23 Maio Rio Lima, Lanheses/Lugar da Passagem. Missão de prospecção resultando no achado e recuperação da Piroga nº 5. Pº CNANS 2003/059. Miguel Aleluia, Pedro Caleja, Pedro Gonçalves, Paulo Oliveira e Luís Castro. Francisco Alves – Relatório da missão de salvamento arqueológico da piroga nº 5 achada fortuitamente em 2003 durante uma missão do CNANS no Rio Lima, nas imediações do Lugar da Passagem/Lanheses. No prelo. Mónica Bello – Águas passadas. “Grande Reportagem”: 78-82, c/ “Diário de Notícias”, 6 de Dezembro de 2003.

16. (a) 20 Maio Rua dos Correeiros (BCP), Lisboa. Vistoria técnica das condições de conservação das ruínas no subsolo do BCP. Pº CNANS 2003/079. Jacinta Bugalhão, Francisco Alves, Pedro Gonçalves e António Sá Martins. Pedro Gonçalves – Parecer relativo à intervenção subsequente à alteração do nível freático. CNANS, 14 de Julho de 2003.

17. (b) 21 Maio Boca do Rio, Budens, Vila do Bispo. Participação de Ricardo Rodrigo na missão do IPA de escavação de salvamento de uma inumação da época romana na falésia da Boca do Rio, recorrendo a técnicas de alpinismo. Pº IPA S-272. Cidália Duarte, Filipa Neto, Pedro Barros, Gertrudes Branco e Ricardo Rodrigo.

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Carla Tomás – A mulher da falésia. Um esqueleto feminino com quase dois mil anos, encontrado numa escarpa perto da praia da Salema, no barlavento algarvio, ajuda a reconstituir a história de uma antiga comunidade romana. “Expresso-Única”: 24-25. Lisboa, 15 de Agosto de 2003. Roger Green – Unravels the mystery behind a 2000-year-old skeleton 2000-jahre altes skelett in der algarve entdeckt. “Essential Algarve”: 18-22. 2003.

18. (h) 1 Junho, 26 Agosto, 7 Outubro, 4-11-18-25 Novembro, 2 e 17 Dezembro. Gaio, Moita. Inventário do espólio do estaleiro do Gaio com registo sistemático das entrevistas com Mestre José Lopes, construtor de embarcações tradicionais no âmbito do Protocolo celebrado com a C. M. da Moita. Pº CNANS 1999/052. Teresa Silva, Francisco Alves, Paulo Rodrigues, Jorge Godinho. Paulo Rodrigues, Ricardo Rodrigo, José Bettencourt, Pedro Caleja, Jorge Godinho e Francisco Alves – Missão de verificação em três sítios arqueológicos de embarcações tradicionais do rio Tejo no Concelho da Moita. “Trabalhos do CNANS”, 3. Lisboa, Novembro de 2001. Paulo Rodrigues – Relatório dos trabalhos efectuados em 2003 no âmbito do Projecto de inventário do património náutico do Concelho da Moita. No prelo. Pedro Neves – A morte lenta das fragatas. “Correio da Manhã-Domingo Magazine”:32-35. Lisboa, 4 de Janeiro de 2004.

19. (a) 3 e 5 Junho Cabo Sardão, a sul (águas de). Missão de verificação e registo de um canhão de bronze achado fortuitamente e declarado oficialmente por Sérgio Miguel dos Santos Marques. Pº CNANS 1996/110. Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves, Sérgio Miguel dos Santos Marques e Jorge Agostinho. Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves – Relatório da missão de verificação do achado fortuito de um canhão em bronze perto do Cabo Sardão (2003). No prelo.

20. (a) 3 Junho Almograve (águas de).Missão de verificação e recuperação de um canhão de bronze achado fortuitamente e declarado oficialmente por Sérgio Miguel dos Santos Marques. Pº CNANS 2001/110. Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves, Sérgio Miguel dos Santos Marques e Jorge Agostinho. Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves – Relatório da missão de verificação e recuperação de um canhão de bronze achado fortuitamente nas imediações de Almograve (2003). No prelo.

21. (a) 4 Junho Baía de Sines. Missão de verificação e registo preliminar de um conjunto de lastro de navio e de (1 de 3) canhões de ferro achados fortuitamente e declarados oficialmente

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por José Maria André Alves Martins. Pº CNANS 2001/117.

Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves e José Maria André Alves Martins.

Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves – Relatório da missão de verificação de um núcleo de canhões de ferro achado fortuitamente na baía de Sines (2003). No prelo.

22. (d) 5 Junho e 25-26 Agosto

Rio Mondego, Figueira da Foz.

Missões de verificação dos alvos detectados durante a prospecção geofísica, no âmbito do projecto de construção do Terminal Papeleiro do Porto. Pº CNANS 2001/106.

Ricardo Rodrigo, João Gachet Alves, Flávio Calippo e Pedro Caleja.

Ricardo Rodrigo – Relatório da missão de prospecção arqueológica por detecção remota e verificação subaquática no âmbito do projecto de obra de dragagem na área do futuro Terminal Papeleiro da Figueira da Foz. “Trabalhos do CNANS”, 13. Lisboa, Novembro de 2003.

23. (c) 8 a 23 Junho

Cabo de Santa Maria, Faro (ao largo do).

3ª campanha (7ª missão) no âmbito do projecto de prospecção e registo dos destroços do navio Faro A, datável de finais do século XVII, achados fortuitamente e oficialmente declarados por João Miguel Pinto Galvão e José Augusto Barros Silva, em 1996. O sítio tem estado oficialmente interditado ao mergulho amador e sob estreita vigilância das autoridades, mas desde 2003, na sequência de um protocolo celebrado entre o IPA a empresa Hidroespaço, encontra-se aberto a visitas guiadas e enquadradas por monitores desta empresa e, episodicamente, por um elemento do CNANS-Algarve (Emanuel Perez). A campanha de 2003 teve por objectivo o alargamento da prospecção visual na zona ocidental e SW do sítio e a definição do espectro de dispersão primária da artilharia neste sector, a caracterização pormenorizada não intrusiva da artilharia, bem como o registo tridimensional (perfis transversais) do núcleo central constituído por barras de ferro e artilharia do mesmo metal. Os dados relativos à terceira parte (registo tridimensional) foram posteriormente tratados em ambiente CAD por T. Fraga e R. Sasaki, e irão integrar o relatório geral da campanha, actualmente em preparação. Pº CNANS 1996/013.

Jean-Yves Blot, Pedro Caleja, Tiago Fraga, João Gachet Alves, Emanuel Perez, Miguel Aleluia, João Miguel Pinto Galvão, José Augusto Barros Silva, João Bispo, Annabel Worthington, Randy Sasaki (a lista completa dos participantes é referida no relatório).

Jean-Yves Blot – Faro A - Relatório da missão de 10-24 de Junho de 2002 e dados anteriores (Verão de 2000). “Trabalhos do CNANS”, 10. Lisboa, Maio de 2003.

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24. (g) 14 a 30 Junho Pestera cu Oase, Roménia. Pº CNANS 2003/057. Participação de Ricardo Rodrigo na prospecção e no registo topográfico de uma gruta com restos humanos pré-históricos, com acesso subaquático, sob a direcção de Erik Trinkaus. Erik Trinkaus, Oana Moldovan, Stefan Milota, Adrian Bîlgar, Laurentiu Sarcina, Sheela Athreya, Shara E Bailey., Ricardo Rodrigo, Gherase Mircea, Thomas Higham, Christopher Bronk Ramsey, and Johannes van der Plicht – An early modern human from the Pestera cu Oase. “Proceedings of the National Academy of Sciences”, Vol. 100, nº 20: 11231-11236. September 30, 2003. Teresa Firmino – Ossos mais antigos do “Homo Sapiens” na Europa descobertos na Roménia. “Público”: 34. Lisboa, 24 de Setembro de 2003.

25. (b) (c) 23 Junho a 16 Julho Rio Arade, Portimão. Campanha de registo, desmontagem e recuperação da parte exposta do navio Arade 1, do séc. XVII, no âmbito do projecto ProArade. Pº CNANS 2002/136. Eric Rieth, Paulo Rodrigues, João Gachet Alves, Miguel Aleluia, Emanuel Perez, Paulo Camargo, Andreia Machado e Annabel Worthington. Eric Rieth, Paulo Rodrigues e João Gachet Alves – Relatório da missão de desmontagem e recuperação das estruturas da parte exposta do caso do navio Arade 1 no âmbito do projecto ProArade (campanha 2003). No prelo.

26. (f) 27 Junho Salema, Budens, Vila do Bispo (águas de). Vistoria da preparação da instalação de um itinerário visitável no sítio do Océan. Pº CNANS 1993/026. António Sá Martins, Pedro Caleja e Paulo Oliveira. Francisco Alves – O Itinerário Arqueológico Subaquático do Océan. “O Arqueólogo Português”, IV-8/10: 455-467. Lisboa, 1990-1992 [1997]. 27. (b) (c) 29 Junho a 5 Setembro Canal de Mira, Ria de Aveiro. Campanha de escavações na área de dispersão da carga do navio dos meados do século XV Ria de Aveiro A, no âmbito do Projecto “Ria de Aveiro A – 2000” (FCT). Pº CNANS 2001/122. Patrícia Carvalho, José Bettencourt, Pedro Ventura, Joana Pereira e Inês Pinto (a lista completa dos participantes é referida no relatório). José Bettencourt e Patrícia Carvalho, em colaboração com Inês Pinto, Joana Pereira, Pedro Ventura, Pedro Gonçalves e João Coelho – Relatório dos trabalhos efectuados em 2003 no âmbito do projecto “Ria de Aveiro A 2000” (FCT). “Trabalhos do CNANS”, 14. Lisboa, 2003.

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28. (f) 17-18 Julho

Cabo de Santa Maria, Faro (ao largo do).

Instalação dos cabos-guia (“fios de Ariane”) para as visitas ao sítio dos destroços de Faro A. Pº CNANS 1996/013.

Emanuel Perez, José Vieira.

29. (e) (g) 21 Julho

Foz do rio Tejo (ao largo da).

Missão de prospecção geofísica na plataforma continental portuguesa, nas águas de Lisboa-Setúbal, com auxílio do submarino nuclear NR-1, de pesquisa oceanográfica, da Marinha dos Estados Unidos da América, no âmbito da colaboração do Institute of Nautical Archaeology com o CNANS.

Brett Phaneuf, com o apoio de Pedro Caleja. Pº CNANS 2003/018. Francisco J. S. Alves – Apontamento sobre a missão de prospecção do submarino nuclear NR-1 em 2003 no âmbito do programa de Carta Arqueológica de Portugal-Inventário Nacional do Património Subaquático. Lisboa, 11 de Janeiro de 2004.

30. (b) (c) 24 Julho a 28 Agosto

Canal de Mira, Ria de Aveiro.

Campanha de sondagens na periferia do sítio do navio do século XV Ria de Aveiro A. Pº CNANS 1992/008.

João Alves, Miguel Aleluia, Paulo Camargo, Flávio Calippo, Fernando Colaço, Edgar Coquenão e Leonel Silva. João Gachet Alves – Relatório da campanha de sondagens na imediata periferia da zona do casco do navio do século XV Ria de Aveiro A. “Trabalhos do CNANS”, 15. Lisboa, 2004.

31. (a) 1 e 5 Agosto

Antigo Palácio do Governador da Torre de Belém, Lisboa.

Vistoria da zona do achado de duas estacas de madeira descobertas em meio húmido, junto aos alicerces do Antigo Palácio do Governador da Torre de Belém, podendo tratar-se de elementos de um cais situado em zona intertidal, de acordo com a planta de Filipe Folque (1856-58), e sua remoção para o CNANS. Pº CNANS 2003/104.

Maria Luísa Pinheiro Blot, Pedro Caleja. Maria Luísa Pinheiro Blot – Sobre a descoberta dos fragmentos de estacas em madeira junto aos alicerces do antigo Palácio do Governador da Torre de Belém, Lisboa, durante as obras de construção de um parque de estacionamento subterrâneo. Informação Interna CNANS, de 5 de Agosto de 2003.

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32. (b) 4 a 11 Agosto

Canal Principal da Ria de Aveiro (Ria de Aveiro B).

Missão de prospecção visual articulada com os resultados da prospecção com sonar de varrimento lateral, na zona arqueológica Ria de Aveiro B, em consequência do Programa POLIS. Pº CNANS 2002/101.

Ricardo Rodrigo, João Gachet Alves, Paulo Camargo, Flávio Calippo, Miguel Aleluia, Edgar Coquenão e Hélder Tareco. Ricardo Rodrigo, Hélder Tareco, João Alves e Inês Pinto – Relatório da missão de prospecção com sonar de varrimento lateral nas zonas Ria de Aveiro B e C. “Trabalhos do CNANS”, 17. Janeiro 2004.

33. (a) 14 Agosto, 3 Novembro e 16 Dezembro

Mercado da Ribeira, Lisboa.

Vistorias das escavações da empresa de arqueologia ERA, efectuadas na sequência do aparecimento de estruturas portuárias em alvenaria, com cofragens de madeira, e de um cais de silharia com uma escadaria adossada. Pº CNANS 2003/023.

Maria Luísa Pinheiro Blot, Francisco Alves, Pedro Gonçalves. Francisco Neves – Obras no Mercado da Ribeira podem ter tropeçado em antigo porto de Lisboa. “Público” Local-Lisboa, 29 de Setembro de 2003: 50.

Maria Luísa Pinheiro Blot – Estruturas portuárias descobertas nas obras do Mercado da Ribeira. Lisboa. Informação Interna CNANS, de 3 de Novembro de 2003.

Francisco J. S. Alves – Sobre a intervenção arqueológica em curso no subsolo do Mercado da Ribeira Parecer CNANS, de 6 de Novembro de 2003.

Pedro Gonçalves – Sobre a intervenção arqueológica em curso no subsolo do Mercado da Ribeira – cuidados relativos ao levantamento da escadaria. Parecer CNANS, de 6 de Novembro de 2003.

34. (a) 29 Agosto e 2 Setembro

Francelos, Gaia (águas de).

Contactos com Amadeu José de Sousa Santos, achador declarante de um núcleo de canhões de ferro descobertos fortuitamente nas águas de Francelos, no âmbito de duas missões de verificação (ambas frustradas devido à falta de visibilidade da água). Em contrapartida, foram recolhidas numerosas informações sobre outros vestígios e uma abundante documentação sobre naufrágios, que deram imediatamente entrada na Carta Arqueológica do CNANS. Pº CNANS 2001/042.

Francisco Alves, Ricardo Rodrigo, Amadeu José de Sousa Santos, Vanessa Loureiro e Flávio Calippo. Francisco Alves e Ricardo Rodrigo – Apontamento sobre a missão de verificação de um núcleo de canhões de ferro achado fortuitamente nas imediações de Francelos (2003). No prelo.

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35. (a) 3 e 4 Setembro Esposende (águas de). Missão de verificação de um núcleo de canhões de ferro achados fortuitamente por Alberto Carlos Cardoso Magalhães. Pº CNANS 1999/017. Ricardo Rodrigo, Vanessa Loureiro, Flávio Calippo, Alberto Magalhães e Manuel da Silva Martins. Ricardo Rodrigo – Missão de verificação de um núcleo de canhões de ferro achado fortuitamente nas imediações de Esposende. “Trabalhos do CNANS”, 18. Lisboa 2004. No prelo.

36. (g) 5 Setembro a 6 Outubro Rio Charente, França. Participação de João Gachet Alves na campanha de escavação de uma barca fluvial da época romana (meados do séc. II a meados do Século V) no rio Charente, , em Taillebourg. Projecto CNRS-DRASSM. Arqueólogo responsável – Eric Rieth.

37. (a) 22 Setembro Margem do rio Mondego, Coimbra. Vistoria de uma obra em zona urbana ribeirinha justificando prevenção cautelar no plano arqueológico náutico. Pº CNANS 2003/132. Ricardo Rodrigo e Helena Moura. Ricardo Rodrigo – Visita ao local de construção de um empreendimento imobiliário na baixa de Coimbra, junto ao rio Mondego. Informação CNANS 2003/304, de 21 de Outubro.

38. (a) 20-21, 25 a 27 Novembro Avenida D. Carlos I, Lisboa. Missões de vistoria, registo, desmontagem e remoção, pelo CNANS, dos restos de uma estrutura portuária antiga de madeira, com numerosos elementos arquitecturais de navios, no quadro de uma obra assistida arqueologicamente pela empresa GeoArque. Pº CNANS 2003/021. Maria Luísa Pinheiro Blot, Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves, João Gachet Alves, João Coelho, José Bettencourt, Rui Henriques e Carla Maricato. Maria Luísa Pinheiro Blot – Sobre os vestígios da Avenida D. Carlos I, Lisboa, e a intervenção final assegurada pelo CNANS. Informação Interna CNANS, de 3 de Novembro de 2003.

39. (g) 22 Novembro a 18 Dezembro Galle, Sri Lanka (golfo de). Participação de Ricardo Rodrigo na campanha de escavação nos destroços do navio holandês Avondster, situados na baía de Galle, sob a direcção de Robert Parthesius. Pº CNANS 1995/018. Robert Parthesius, Karen Millar, Somasiri Devendra, Jeremy Green Eds. – Sri Lanka Maritime Archaeologicak Unit report on the Avondster Project 2001-2002. Amsterdams Historisch Museum/the Mutual Heritage Centre. The Netherlands/Sri Lanka, 2003.

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40. (g) 29 Novembro

Galle, Sri Lanka (golfo de).

Francisco Alves efectua um mergulho de reconhecimento no sítio dos destroços do navio holandês Avondster, situados na baía de Galle, em fase de escavação sob a direcção de Robert Parthesius. Pº CNANS 1995/018. Robert Parthesius, Karen Millar, Somasiri Devendra, Jeremy Green Eds. – Sri Lanka Maritime Archaeologicak Unit report on the Avondster Project 2001-2002. Amsterdams Historisch Museum/the Mutual Heritage Centre. The Netherlands/Sri Lanka, 2003.

Pareceres no quadro de Estudos de Impacto Ambiental e de projectos de obras em meio aquático ou no interface A emissão de pareceres com as medidas minimizadoras dos estimados impactos negativos sobre o património cultural subaquático, de obras em meio aquático ou no interface, constitui uma das atribuições do CNANS no âmbito das suas competências específicas de gestão. Em 2003, o CNANS emitiu parecer sobre um conjunto de processos desta natureza, cuja lista figura no Anexo 6. Francisco Alves – Circular do CNANS sobre os princípios e os critérios metodológicos exigíveis no quadro de trabalhos arqueológicos prospectivos no âmbito de obras incidindo sobre o meio aquático. Informação CNANS 2003/249, de 26 de Agosto. Pº 2001/153.

Intervenções directas no âmbito de projectos de obras em meio aquático ou no interface O CNANS tem também vindo a intervir directamente no terreno através de acções de minimização específicas no âmbito de projectos de obras desta natureza (através de prospecções, escavações e/ou acompanhamentos de obra). Estas intervenções, que implicam um enquadramento protocolar e contratual específico e se baseiam numa tabela de encargos aprovada pelo IPA, decorrem exclusivamente de duas circunstâncias:

• quando, em última instância, o mercado de trabalho da arqueologia profissional não dá resposta às solicitações – e, neste plano, o CNANS envia por norma a todas as entidades promotoras de obras desta natureza a lista de arqueólogos que reconhece, por curriculum e experiência, estarem genericamente habilitados à direcção dos trabalhos arqueológicos de âmbito náutico e ou subaquático – vide Anexo 7 (as habilitações específicas de cada arqueólogo decorrem das respectivas experiências profissionais efectivas);

• e/ou por solicitação expressa das próprias entidades promotoras de obras desta natureza.

Assim, em 2003, o CNANS foi responsável directo por intervenções no âmbito das seguintes obras:

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• Sistema Intermunicipal de Saneamento da Ria de Aveiro - SIMRIA. Pº CNANS 1998/006.

Desde 1999, as intervenções consistiram em prospecções subaquáticas em todos os corredores de atravessamento de canais e no acompanhamento arqueológico de todas as fases intrusivas de obra (abertura de valas, fundações e dragagens), tendo consistido durante o ano de 2003 no acompanhamento arqueológico da construção do Interceptor Vouga.

• Construção da doca de recreio da piscina oceânica de Oeiras. Pº CNANS 2000/070.

Pedro Caleja, Filipe Castro, António Sá e Miguel Aleluia – Relatório final dos trabalhos arqueológicos de prospecção subaquática no âmbito da construção dos molhes do Porto de Recreio de Oeiras. “Trabalhos de Arqueologia”, 12. Lisboa, Agosto de 2003.

• Alargamento do cais do Clube Naval de Cascais. Pº CNANS 2002/125.

João Gachet Alves, Ricardo Rodrigo, Miguel Aleluia, João Pedro Cardoso – Relatório da missão de prospecção arqueológica subaquática no âmbito da construção do novo cais do Clube Naval de Cascais. Trabalhos do CNANS, 9. Lisboa 2003.

• Construção do terminal papeleiro do Porto da Figueira da Foz. Pº CNANS 2001/106.

Ricardo Rodrigo – Relatório de missão de prospecção arqueológica por detecção remota e verificação subaquática no âmbito do projecto de obra de dragagem na área do futuro Terminal Papeleiro da Figueira da Foz. “Trabalhos do CNANS”, 13. Lisboa, 2003.

• Construção do cais de granéis sólidos do Porto de Aveiro. Pº CNANS 2000/102.

Acompanhamento de dragagens 24x24 horas, 7 dias por semana. Preparação da escavação de salvamento de emergência, a iniciar em Janeiro de 2004, na sequência do aparecimento em 29 de Outubro de 2003 dos vestígios de um navio de casco trincado, datado pelo radiocarbono do século XV. Arqueólogo responsável convidado pelo CNANS: Pedro Ventura.

Francisco Alves – Notícia sobre o aparecimento de vestígios de um navio do século XV durante as dragagens de ampliação do Porto de Aveiro. Revista da APA. Lisboa, 2004. No prelo.

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Projectos O CNANS desenvolveu em 2003 os seguintes projectos:

No âmbito do projecto global ProArade

• A campanha de 2003, no âmbito deste projecto de intervenção arqueológica global no leito do rio Arade, incidiu sobre a desmontagem e recuperação da parte exposta do casco do navio Arade 1, descoberta em 2001. Francisco Alves, Eric Rieth, Alberto Machado e Gilson Rambelli (Filipe Castro, por razões de força maior, esteve impossibilitado de participar). Francisco Alves – Acerca dos destroços de dois navios descobertos durante as dragagens de 1970 na foz do rio Arade (Ferragudo, Lagoa). In “As Rotas Oceânicas - Sécs XV-XVII” (4as Jornadas de História Ibero-Americana - Portimão, 7 a 9 de Maio de 1998): 29-92. Coordenação de Maria da Graça Mateus Ventura. Edições Colibri. Lisboa, 1999. Filipe Castro – The Arade 1 Ship 2002 Field Season. Volume 1 – The Site. Ship Lab Report 3. Texas A&M University – Department of Anthropology – Nautical Archaeology Program. December 2002. Filipe Castro – The Arade 1 Ship 2002 Field Season. Volume 2 – The Ship. Ship Lab Report 5. Texas A&M University – Department of Anthropology – Nautical Archaeology Program. January 2003. Filipe Castro – The Arade 1 Ship 2002 Field Season. Volume 3 – The Artifacts. Ship Lab Report 6. Texas A&M University – Department of Anthropology – Nautical Archaeology Program. January 2003. Gilson Rambelli, Flávio Rizzi Calippo e Paulo F. Bava de Camargo – Participação brasileira na campanha de arqueologia subaquática do projecto Arade (ProArade) 2002, Portugal. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paul (MAE-USP). São Paulo, Abril 2003. José Bettencourt, Patrícia Carvalho e Pedro Caleja – Relatório dos trabalhos efectuados em 2002 no âmbito do projecto ProArade nos sítios Arade B2 e C. Lisboa, Maio de 2003. Pº CNANS 2001/095. Eric Rieth, Paulo Rodrigues e João Gachet Alves – Relatório da missão de desmontagem e recuperação das estruturas da parte exposta do caso do navio Arade 1 no âmbito do projecto ProArade (campanha 2003). No prelo. Francisco Alves, Eric Rieth, Filipe Castro, Gilson Rambelli, Alberto Machado – As campanhas de 2002 e 2003 no âmbito do projecto ProArade. Ponto da situação. II Encontro de Arqueologia do Algarve (Silves, 17 e 18 de Outubro de 2003). No prelo.

[vide Intervenções 25]

• Arade 1. No final de 2003 Vanessa Loureiro iniciou um projecto de investigação no âmbito de um DEA, 1º ano de um doutoramento de 3ème Cycle na Universidade de Paris 1, centrado sobre a parte do casco do navio desmontada e recuperada no âmbito da campanha supra-referida. Orientador: Eric Rieth, com o acordo de Filipe Castro, co-responsável pelo projecto ProArade e responsável pela intervenção nos destroços do navio Arade 1 desde a campanha de 2002. Eric Rieth, Paulo Rodrigues e João Gachet Alves – Relatório da missão de desmontagem e recuperação das estruturas da parte exposta do caso do navio Arade 1 no âmbito do projecto ProArade (campanha 2003). No prelo.

No âmbito do projecto global Ria de Aveiro A • “Ria de Aveiro A 2000” (FCT). Estudo da mancha da carga derramada. Projecto

apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, permitindo ao IPA conceder a Patrícia Carvalho uma bolsa de iniciação à investigação científica. Investigador responsável: Francisco Alves; investigadores associados/arqueólogos responsáveis: José Bettencourt, Patrícia Carvalho, Pedro Ventura e Joana Pereira. Relatórios dos trabalhos de 2003 e de 2002. [vide Intervenções 27]

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Francisco J. S. Alves Relatório de Actividades do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática em 2003

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• Investigação sobre a geometria e o processo de construção do casco através da execução de maquetas à escala de 1:1 em contraplacado e em poliuretano a partir dos elementos recuperados da estrutura do casco do navio. Concepção e orientação: Francisco Alves; execução: José Bettencourt e Susana Martinez.

Carrapateira. Definição da área de dispersão dos destroços da nau espanhola La Condesa, naufragada em 1555. Projecto apoiado pela Fundação RPM Nautical. Arqueólogo responsável: Jean-Yves Blot. Jean-Yves Blot – Primeiros trabalhos de campo 2003 - ensaios de Magnetometria (Peniche, Carrapateira) (11-15 de Janeiro). Relatório CNANS, Março 2003. Jean-Yves Blot – CNANS/RPM Mission Portugal. Relatório CNANS, Dezembro 2002. [vide Intervenções 2]

Berlenga. Carta arqueológica do fundeadouro natural. Projecto apoiado pela Fundação RPM Nautical. Arqueólogo responsável: Jean-Yves Blot. Jean-Yves Blot – O potencial arqueológico da ilha Berlenga. Memorando para a Reserva Natural da Berlenga. “Trabalhos de Arqueologia”, 2. Lisboa, Novembro 2001. Jean -Yves Blot – Relatório das prospecções visuais efectuadas na Berlenga entre 2 e 17 de Fevereiro de 2003. Junho de 2003. Pº CNANS 2001/152. Jean-Yves Blot – Relatório dos trabalhos efectuados em 2003 no âmbito do projecto de carta arqueológica do ancoradouro natural da ilha Berlenga. No prelo. [vide Intervenções 3]

Faro A. Prospecção e arqueografia dos destroços do navio naufragado, com vista à instalação de um itinerário subaquático visitável. Arqueólogo responsável: Jean-Yves Blot. Jean-Yves Blot – Faro A - Relatório da missão de 10-24 de Junho de 2002 e dados anteriores (Verão de 2000). “Trabalhos do CNANS”, 10. CNANS, Maio de 2003. [vide Intervenções 23]

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Cais do Sodré – Investigação no âmbito de um doutoramento de 3ème Cycle na Universidade de Paris 1 – Paulo Rodrigues, orientador: Eric Rieth. Paulo Rodrigues - Éude de la charpente transversale du navire du Cais do Sodré, Lisbonne, du XVème-XVIème siècles. DEA, Mémoire de DEA 1º ano de um doutoramento de 3ème Cycle. No prelo, a publicar nos “Trabalhos de Arqueologia”, do IPA (em inglês).

Projectos de prospecção de zonas de praia com detectores de metais

Continuou a desenvolver-se, em articulação directa com o CNANS, um projecto de prospecção com detectores de metais em zonas de praia dos Concelhos de Portimão e Lagoa, superintendido a partir de 2003 por Alberto Machado e coordenado por José de Sousa. Alberto Machado e José de Sousa – O projecto IPSIIS de prospecção com detectores de metais em zonas de Domínio Público Marítimo dos Concelhos de Portimão e Lagoa. II Encontro de Arqueologia do Algarve (Silves, 17 e 18 de Outubro de 2003).

O caso Português. In Lucinda Canelas – Os tesouros arqueológicos e os detectores de metais no Museu Britânico em Londres. “Público”: 36-3.Lisboa, 9 de Dez de 2003.

Em Dezembro de 2003 o CNANS decidiu enquadrar um projecto idêntico de prospecção com detectores de metais em zonas de praia dos Concelhos de Oeiras e de Cascais, superintendido por Pedro Caleja e coordenado por João Pedro Cardoso.

Publicações

“Trabalhos do CNANS”

A partir de 2001, o CNANS, inspirado no modelo gráfico adoptado pelo Centro de Investigação em Arqueociências do IPA (CIPA), iniciou a edição dos seus principais documentos de trabalho (relatórios, memorandos, etc.), numa série não periódica, em formato de impressão electrónica, intitulada “Trabalhos do CNANS”, que se prevê ficar disponível progressivamente no site do CNANS em formato pdf. Os números editados até à data são os seguintes:

0 José Beleza Moreira, João Pedro Cardoso, Ricardo Rodrigo e Francisco Alves – Relatório final da intervenção arqueológica no âmbito das dragagens de 2001 na concha de São Martinho do Porto. Lisboa, Dezembro de 2001. Pº CNANS 2000/008.

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1 Francisco Alves, Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves e Miguel Aleluia – Relatório das missões de verificação de uma presumível estrutura portuária em madeira descoberta durante as obras de construção do novo Porto de Peniche. Lisboa, Janeiro de 2001. Pº CNANS 2000/143.

2 Jean-Yves Blot – O potencial arqueológico da ilha Berlenga. Memorando para a Reserva Natural da Berlenga. Lisboa, Novembro 2001. Pº CNANS 1998/114.

3 Paulo Rodrigues, Ricardo Rodrigo, José Bettencourt, Pedro Caleja, Jorge Godinho e Francisco Alves – Missão de verificação em três sítios arqueológicos de embarcações tradicionais do rio Tejo no Concelho da Moita. Lisboa, Novembro de 2001. Pº CNANS 1999/052.

4 Patrícia Carvalho, Vanessa Loureiro, Carla Martinho, Inês Pinto, Tânia Casimiro – Estudo de Impacte Ambiental do projecto de ligação ferroviária ao Porto de Aveiro. Lisboa, Abril de 2002. Pº CNANS 2000/112.

5 Pedro Caleja, José Bettencourt e João Pedro Cardoso – Relatório final dos trabalhos arqueológicos de prospecção subaquática e acompanhamento de dragagens no âmbito da construção da Doca de Recreio de Olhão. Lisboa, Agosto de 2002. Pº CNANS 1999/069.

6 Ricardo Rodrigo – Relatório preliminar da escavação arqueológica de emergência dos destroços do navio Ria de Aveiro F. Lisboa, Novembro de 2002. Pº CNANS 2002/031.

7 Pedro Caleja – Relatório final dos trabalhos arqueológicos de acompanhamento de dragagens no âmbito das obras de valorização da Marginal de Portimão - Doca de Apoio à Náutica de Recreio. Lisboa, Dezembro de 2002. Pº CNANS 1999/102.

8 José Bettencourt e Patrícia Carvalho, em colaboração com Joana Pereira, N’zinga Oliveira, Pedro Ventura – Projecto ‘Ria de Aveiro A – 2000’ (FCT). Vol. I: Relatório da campanha de 2002; Vol. II: Relatório preliminar de estudo das cerâmicas. Lisboa, Fevereiro de 2003. Pº CNANS 2000/122.

9 João Gachet Alves, Ricardo Rodrigo, Miguel Aleluia, João Pedro Cardoso – Relatório da missão de prospecção arqueológica subaquática no âmbito da construção do novo cais do Clube Naval de Cascais. Lisboa, Abril de 2003. Pº CNANS 2002/125.

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10 Jean-Yves Blot – Faro A - Relatório da missão de 10-24 de Junho de 2002 e dados anteriores (Verão de 2000). Lisboa, Maio de 2003. Pº CNANS 1996/013.

11 José Bettencourt, Patrícia Carvalho e Pedro Caleja – Relatório dos trabalhos efectuados em 2002 no âmbito do projecto ProArade nos sítios Arade B2 e C. Lisboa, Maio de 2003. Pº CNANS 2001/095.

12 Pedro Caleja, Filipe Castro, António Sá e Miguel Aleluia – Relatório final dos trabalhos arqueológicos de prospecção subaquática no âmbito da construção dos molhes do Porto de Recreio de Oeiras. Lisboa, 2003. Lisboa, Agosto de 2003. Pº CNANS 2000/070.

13 Ricardo Rodrigo, Hélder Tareco e João Alves – Relatório de missão de prospecção arqueológica por detecção remota e verificação subaquática no âmbito do projecto de obra de dragagem na área do futuro Terminal Papeleiro da Figueira da Foz. Lisboa, Novembro de 2003. Pº CNANS2 001/106.

14 José Bettencourt e Patrícia Carvalho, com a colaboração de Inês Pinto, Joana Pereira, Pedro Ventura, Pedro Gonçalves e João Coelho – Relatório dos trabalhos efectuados em 2003 no âmbito do projecto ‘Ria de Aveiro A 2000’ (FCT). Lisboa, Dezembro de 2003. Pº CNANS 2000/122.

15 João Gachet Alves – Relatório da campanha de sondagens na imediata periferia da zona do casco do navio do século XV Ria de Aveiro A. Lisboa, Janeiro de 2004. Pº CNANS 1992/008.

16 Francisco Alves - Relatório de actividades do Centro Nacional de

Arqueologia Náutica e Subaquática em 2003. Pº CNANS 1998/172.

17 Ricardo Rodrigo, Hélder Tareco, João Alves e Inês Pinto – Relatório da missão de prospecção com sonar de varrimento lateral nas zonas Ria de Aveiro B e C. Lisboa, Janeiro 2004. Pº CNANS 1993/013.

18 Ricardo Rodrigo – Missão de verificação de um núcleo de canhões de ferro achado fortuitamente nas imediações de Esposende. Lisboa 2004. No prelo. Pº CNANS 1999/017.

Outros trabalhos publicados

Francisco Alves – Anatomia de um naufrágio. Apontamento sobre a perda da nau da Índia Nossa Senhora dos Mártires, destroçada em 1606 junto à fortaleza de São Julião, na barra do rio Tejo. Actas do 5º Encontro de História Local do Concelho de Oeiras: O Tejo e a Expansão: 15-26. Câmara Municipal de Oeiras. Oeiras, 2003.

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Maria Luisa B. H. Pinheiro Blot – Os portos na origem dos centros urbanos. Contributo para a arqueologia das cidades marítimas e flúvio-marítimas em Portugal. “Trabalhos de Arqueologia”, 28. IPA. Lisboa, 2003.

Conferências e comunicações

Em 2003 os elementos do CNANS apresentaram publicamente os seguintes trabalhos:

Francisco Alves – O património cultural subaquático da Ria de Aveiro. Conferência proferida no quadro do ciclo “Herança Cultural na Sala de Aulas”. Aveiro, 23 de Abril de 2003.

Francisco Alves – O princípio da participação cívica na gestão do Património Cultural Subaquático. II Encontro de Arqueologia do Algarve (Silves, 17 e 18 de Outubro de 2003).

Francisco Alves, Eric Rieth, Filipe Castro, Gilson Rambelli, Alberto Machado – As campanhas de 2002 e 2003 no âmbito do projecto ProArade. Ponto da situação. II Encontro de Arqueologia do Algarve (Silves, 17 e 18 de Outubro de 2003).

Jean-Yves Blot – Faro A: um sítio de naufrágio do final do século XVII nas águas da ilha de Faro. II Encontro de Arqueologia do Algarve (Silves, 17 e 18 de Outubro de 2003).

Jean-Yves Blot – A partilha do espaço: navegação, arqueologia e turismo no fundeadouro da ilha Berlenga. Simpósio “O Mar no Futuro de Portugal” (Academia de Marinha, Lisboa, 22 a 24 de Outubro de 2003). Lisboa, 23 de Outubro de 2003.

Maria Luisa Pinheiro Blot – A participação de Portugal no projecto ANSER – Anciennes Routes Maritimes de la Méditerranée: uma Carta Arqueológica do Mediterrâneo Ocidental. II Encontro de Arqueologia do Algarve (Silves, 17 e 18 de Outubro de 2003).

Maria Luisa Pinheiro Blot – Os portos naturais da fachada atlântica portuguesa na história de rotas marítimas mediterrânicas. Os subsolos urbanos e os fundos marinhos interrogáveis sobre actividades portuárias do passado. Simpósio “O Mar no Futuro de Portugal” (Academia de Marinha, Lisboa, 22 a 24 de Outubro de 2003).

Maria Luisa Pinheiro Blot – Paléogéographie côtière et activités portuaires dans le littoral portugais: une archéologie de contacts méditerranéens sur la façade atlantique. 1º Seminario Internacional “Evolución paleoambiental de los puertos y fondeaderos antiguos en el Medirerrâneo Occidental”.. Alicante, 14-15 Novembre 2003.

Pedro Gonçalves – La conservation au Centre National d’Archéologie Nautique et Subaquatique. Le cas d’Aveiro A – Du site à la cuve de traitement. 7º Seminário “Os Antigos Navios de Pisa: o problema da conservação, restauro e exposição museológica” (Pisa, 12 de Novembro de 2003).

Pedro Gonçalves – Um projecto de monitorização e caracterização físico-química de sítios arqueológicos subaquáticos – A problemática dos objectos em ferro. Encontro Internacional “Ligas Metálicas: Investigação e Conservação” (Porto, 13 e 14 de Novembro de 2003).

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Exposições

• A exposição ‘Um Mergulho na História’, organizada em boa hora pelo Museu da Câmara Municipal Portimão, foi apresentada em 2003 no Museu Nacional de Arqueologia, após a sua primeira apresentação, em 2002, no edifício da antiga Fábrica Feu, em Portimão.

Museograficamente bem concebida, esta exposição, que teve um assinalável êxito, não teria sido possível sem o contributo de um conjunto de entidades e personalidades que estiveram e estão na primeira linha da luta pela salvaguarda e valorização do património arqueológico subaquático do rio Arade; e a quem é devida a sua expressão substantiva, nomeadamente em textos, documentação gráfica, fotográfica, videográfica, maquetas, e em artefactos cedidos.

Entre eles, obrigatório é citar o CNANS (cuja colaboração precedeu, aliás, o âmbito do Protocolo celebrado entre o IPA e a C. M. de Portimão), o Grupo de Estudos Oceânicos-GEO, o IPSIIS (grupo do projecto de prospecção com detectores de metais em zonas de praia dos Concelhos de Portimão e Lagoa), mas também Hélder Mendes, José de Sousa, Alberto Machado, e muitos outras personalidades que seria impossível citar aqui.

• Em colaboração com a Câmara Municipal de Aveiro, o CNANS organizou no final de 2003 uma exposição sobre o tema ‘A Ria de Aveiro e a arqueologia náutica e subaquática em Portugal’, que será apresentada em 2004 na ‘Casa da Capitania’, o edifício emblemático do centro de Aveiro, por ocasião da sua inauguração como sede da Assembleia Municipal.

• Em colaboração com a Câmara Municipal de Ílhavo, o CNANS, a par da preparação do projecto de musealização dos vestígios do navio do século XV descobertos no canal de Mira, junto à ponte da Barra e actualmente em tratamento de conservação, prevê uma primeira apresentação pública de um núcleo temático no Museu Marítimo de Ílhavo entre Maio e Agosto de 2004.

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Protocolos Em 2003 o CNANS promoveu a elaboração de protocolos de colaboração, a celebrar em 2004 entre o IPA e as seguintes entidades:

• Câmara Municipal de Faro. Pº CNANS 2002/055.

• Câmara Municipal de Cascais. Pº CNANS 2001/068.

• Diverscove-Escola de Mergulho, Lda., Carvoeiro, Lagoa. Pº CNANS 2003/076.

• Exclusive Divers, Lda., Cascais. Pº CNANS 2003/108.

• Grupo de Estudos Oceânicos-GEO, Portimão. Pº CNANS 2003/109.

Protocolos precedentemente celebrados

• Universidade de Aveiro (17 de Março de1995). Pº CNANS 1995/009.

• Câmara Municipal de Ílhavo (17 de Maio de 2001). Pº CNANS 2001/052.

• APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A (8 de Março de2002). Pº CNANS 2001/113.

• Grupo de Amigos do Museu de Marinha (08 de Março de 2002). Pº CNANS 2001/046.

• Câmara Municipal de Portimão (27 de Abril de 2002). Pº CNANS 2000/145.

• Câmara Municipal da Moita (24 de Outubro de 2002). Pº CNANS 1999/052.

• Hidroespaço Lda., de Faro (29 de Out de 2002). Pº CNANS 2000/160.

• Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (6 de Dezembro de 2002). Pº CNANS 2000/106.

Relações internacionais

Projecto ANSER

O Projecto europeu ANSER tem por objectivo a valorização do património arqueológico subaquático relacionado com os portos e os fundeadouros antigos (bem como os vestígios de naufrágios como testemunhos de rotas marítimas), enquanto elementos activos no desenvolvimento dos respectivos territórios. A área em foco é o Mediterrâneo Ocidental, inscrevendo-se nele o Algarve como região periférica detentora de património arqueológico de cultura mediterrânica.

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Cronologia dos dados: da Pré-História até ao final do Renascimento.

O projecto prevê a implementação de uma base de dados (carta arqueológica aberta e evolutiva) em rede entre todas as regiões envolvidas no Projecto, o que dará uma visibilidade internacional aos empreendimentos desenvolvidos em cada região participante, proporcionando a difusão da informação junto do grande público, bem como a formação de protagonistas activos no âmbito da gestão e preservação do património subaquático.

Regiões participantes: Campânia, Lácio, Toscânia, Ligúria, Pisa (Itália), CNRS - Universidade de Aix-en-Provence (Provence, Alpes Côte d’Azur - França), Andaluzia, região de Alicante e Catalunha (Espanha), Argélia, Marrocos, Malta, e Algarve (Portugal, através do CNANS, cujos coordenador e representantes pelo CNANS são Francisco Alves, Maria Luisa Pinheiro Blot e Paulo Rodrigues). Maria Luisa Pinheiro Blot – A participação de Portugal no projecto ANSER – Anciennes Routes Maritimes de la Méditerranée: uma Carta Arqueológica do Mediterrâneo Ocidental. II Encontro de Arqueologia do Algarve (Silves, 17 e 18 de Outubro de 2003).

http://www.projet-anser.net

Brasil Em Janeiro de 2003, Francisco Alves efectuou pesquisas em diversos arquivos públicos e privados de S. Paulo e do Rio de Janeiro, centradas sobre o reflexo na imprensa de descobertas ou explorações de navios portugueses em águas brasileiras e sobre dois dos mais intrigantes mitos da arqueologia subaquática do Brasil dos últimos trinta anos: o da localização na ‘Pedra do Xaréu’ (baía de Guanabara, Rio de Janeiro) de uma caravela portuguesa do século XVI, e de ânforas, quiçá da época romana – este último achado podendo ser indício, quer de uma colecção de antiguidades perdida num naufrágio da época moderna, quer de um depósito de réplicas contemporâneas para “envelhecimento”, quer ainda do naufrágio de um navio daquela época. E embora esta hipótese pareça improvável, ela deixou de ser inverosímil no plano teórico e histórico-arqueológico, não só devido à evolução dos conhecimentos nas últimas décadas sobre as navegações antigas e sobre as migrações oceânicas e transoceânicas, como também devido às experiências resultantes de numerosos projectos desenvolvidos à escala internacional no domínio da arqueologia experimental. Eugénia de Medeiros – O mistério das ânforas gregas. “Manchete”, nº 1350: 98-99., de 4 de Março de 1978.

Júlio Bandeira – Ânforas provam presença dos fenícios no Brasil. “Jornal do Brasil” - 1º Caderno: 15, de 23 de Setembro de 1982.

Romanos no Brasil antes dos portugueses? “Primeiro de Janeiro”, de 7 de Outubro de 1982.

Romanos chegaram ao Brasil antes de Pedro Álvares Cabral. “Diário de Notícias”, de 22 de 0utubro de 1982.

Flávio Martins (com pesquisa de Wilsimar Ribeiro Barbio) – O Mistério das Ânforas. “Mergulhar”: 46, de Novembro-Dezembro de 1982.

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Romanos no Brasil 17 séculos antes de Álvares Cabral – “Correio da Manhã”: 29, de 21 de Dezembro de 1982. Romanos no Brasil antes dos Portugueses. “Diário de Notícias”, de 26 de Fevereiro de 1983. Ney Reis – Mergulhador: ânforas são farsa. “Manchete”: 129, de 9 de Abril de 1983. Robert F. Marx – Ancient Amphorae Found in Brasil. “Oceans”, 4: 19-21. Oceanic Society. July 1984.

No reconhecimento da importância em fomentar a cooperação luso-brasileira no domínio do património arqueológico subaquático – dada a vastidão efectiva do património comum neste âmbito –, tal como no ano anterior, em 2003 o CNANS convidou uma equipa de arqueólogos subaquáticos da Universidade de S. Paulo (Gilson Rambelli, Paulo Camargo e Flávio Calippo) a participar em diversas campanhas dos projectos em curso, nomeadamente no rio Arade e na Ria de Aveiro. Gilson Rambelli, Flávio Rizzi Calippo e Paulo F. Bava de Camargo – Participação brasileira na campanha de arqueologia subaquática do projecto Arade (ProArade) 2002, Portugal. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paul (MAE-USP). São Paulo, Abril 2003. França Na continuidade de uma estreita colaboração científica iniciada antes da criação do CNANS, o arqueólogo naval e subaquático francês Eric Rieth, professor na Universidade da Paris I, do CNRS, e responsável pelo Departamento de Arqueologia Naval do Musée de la Marine, foi convidado em 2003 a participar na missão de recuperação da piroga nº 4 do rio Lima e a dirigir a campanha de desmantelamento e recuperação da parte exposta do casco do navio Arade 1. Eric Rieth, Paulo Rodrigues e João Gachet Alves – Relatório da missão de desmontagem e recuperação das estruturas da parte exposta do caso do navio Arade 1 no âmbito do projecto ProArade (campanha 2003). No prelo. [vide Intervenções 25] João Gachet Alves foi convidado em Setembro a participar na campanha de escavação de uma barca fluvial da época romana, no rio Charente, sob a direcção de Eric Rieth. [vide Intervenções 36] Hong-Kong A convite da organização, Francisco Alves participou no Workshop Regional Ásia-Pacífico da UNESCO relativo à Convenção sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, realizado de 18 a 20 de Novembro em Hong-Kong, tendo estabelecido numerosos contactos com especialistas e autoridades de países da região nesta área do património. http://www.unesco.org

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Roménia Ricardo Rodrigo, do CNANS, foi convidado a participar nos trabalhos preliminares de investigação na gruta de Pestera cu Oase, na Roménia, projecto que tem uma componente portuguesa (João Zilhão, é arqueólogo co-responsável) e que poderá vir a constituir um dos mais importantes sítios da pré-história recente europeia e mundial. O CNANS aceitou o convite para se associar a este projecto, pelo que o apoiará dentro das suas possibilidades, menos pelo prestígio que reverterá a Portugal desta participação, do que pelo facto de esta gruta só ser acessível por via subaquática, o que representa uma experiência formativa inovadora a duplo título (em arqueologia e em mergulho) para os elementos do CNANS que venham a participar no projecto. Erik Trinkaus, Oana Moldovan, Stefan Milota, Adrian Bîlgar, Laurentiu Sarcina, Sheela Athreya, Shara E Bailey., Ricardo Rodrigo, Gherase Mircea, Thomas Higham, Christopher Bronk Ramsey, and Johannes van der Plicht – An early modern human from the Pestera cu Oase. “Proceedings of the National Academy of Sciences”, Vol. 100, nº 20: 11231-11236. September 30, 2003. Teresa Firmino – Ossos mais antigos do “Homo Sapiens” na Europa descobertos na Roménia. “Público”: 34. Lisboa, 24 de Setembro de 2003.

[vide Intervenções 24] Sri Lanka Em Dezembro, Francisco Alves participou na reunião anual do International Comitee on Underwater Cultural Heritage do ICOMOS, de que é membro, realizada na cidade de Galle, no Sri Lanka, aproveitando, durante esta estadia, para visitar o local dos destroços do navio Avondster, da VOC (originalmente inglês) que são actualmente objecto de um programa de investigação de cooperação bilateral (Holanda-Sri Lanka) visando nomeadamente a formação e o treino de uma equipa de arqueologia subaquática neste último país. Robert Parthesius, Karen Millar, Somasiri Devendra, Jeremy Green Eds. – Sri Lanka Maritime Archaeologicak Unit report on the Avondster Project 2001-2002. Amsterdams Historisch Museum/the Mutual Heritage Centre. The Netherlands/Sri Lanka, 2003.

[vide Intervenções 39 e 40] Suécia No final de Junho, Francisco Alves participou na reunião do Projecto MoSS (Monitoring, Safeguarding and Visualising the Underwater Cultural Heritage) realizada em Forsvik, na Suécia, na sua qualidade de avaliador externo do projecto. O projecto MoSS é um projecto europeu que integra a Alemanha, a Dinamarca, a Finlândia, a Holanda, o Reino Unido e a Suécia, e incide, naquela tripla perspectiva, sobre quatro destroços de navios: a coga de Dresser (A), o Vrow Maria (F), o Burzgand Noord 10 (H) e o Eric Nordvall (S). http://www.mossproject.com

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Estágios e bolsas

Em 2003 o CNANS proporcionou os seguintes estágios e bolsas:

• no laboratório de conservação

– a Gonçalo Velosa, aluno do 5º ano da Licenciatura em Conservação e Restauro da Escola Superior de Tecnologia de Tomar do Instituto Politécnico de Tomar, um estágio académico em Conservação de Bens Arqueológicos Provenientes de Meios Húmidos e Subaquáticos, realizado entre 3 de Março de 2003 e 30 de Maio de 2003;

– a Ana Filipa de Oliveira, aluna do 5º ano da Licenciatura em Conservação e Restauro da Escola Superior de Tecnologia de Tomar do Instituto Politécnico de Tomar – um estágio académico em Conservação de Bens Arqueológicos (materiais orgânicos) Provenientes de Meios Húmidos e Subaquáticos, iniciado em 13 de Novembro de 2003 e com fim previsto em 31 de Maio de 2004;

• com vista à montagem de um banco de dados dendrocronológicos em Portugal

– a Inês Pinto, um estágio com início em 1 de Setembro de 2003, com a duração de nove meses, ao abrigo de um protocolo celebrado entre o IPA e o Instituto de Emprego e Formação Profissional;

• no âmbito de um Diplôme d’Études Approfondies, na Universidade de Paris I (1º ano de doutoramento de 3ème Cycle)

– a Vanessa Loureiro, centrado sobre o navio Arade 1, a partir dos elementos do casco recuperados em 2003, tendo como primeira fase a respectiva arqueografia de pormenor. Orientador: Eric Rieth;

• no âmbito do projecto “Ria de Aveiro A – 2000”, apoiado pela Fundação para a Ciância e Tecnologia – FCT

– a Patrícia Carvalho, uma bolsa de iniciação à investigação científica, com uma duração anual, renovável, centrada sobre o estudo da mancha da carga do navio do século XV Ria de Aveiro A.

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Carta Arqueológica Em 31 de Dezembro de 2003 contavam-se 6855 casos registados no programa de Carta Arqueológica - Inventário Nacional do Património Náutico e Subaquático. Foi concluído o preenchimento do 1º volume do respectivo Livro de Cadastro e iniciado o 2º volume. Esta tarefa implica a verificação sistemática dos dados coligidos até à data (Maria Luisa Pinheiro Blot). Foi criada e actualizada uma nova base de dados para um controle mais eficiente das existências (Rui Henriques). Em 2003 o programa de Carta Arqueológica registou um notável acréscimo, com a introdução de centenas de novos dados em resultado da criação de uma equipa específica de pesquisa (Vanessa Loureiro, Carla Maricato, Joana Pereira, Pedro Ventura, Rita Teixeira, Tiago Fontes e Pedro Narciso) no âmbito da participação de Portugal, através do CNANS-IPA, no projecto ANSER. Coordenação de Maria Luisa Pinheiro Blot e Paulo Rodrigues). Francisco Alves – Para uma Carta Arqueológica do património náutico e subaquático em qualquer parte do mundo. “Arqueología Subacuática – II Jornadas Latinoamericanas – Inventarios y Cartas Arqueológicas aplicados al Patrimonio Sumergido” (Santiago de Chile, 22-24 de octubre del 2001). Jean-Yves Blot e Maria Luisa Pinheiro Blot – De la glaciation de Wurm aux derniers temps de la marine à voile: Éléments pour une carte archéologique du patrimoine immergé au Portugal. “O Arqueólogo Português”. IV-8/10, p. 425-454. Lisboa, 1990-1992. Jean-Yves Blot e Maria Luisa Pinheiro Blot – Problématique d’une recherche entreprise pour le compte du Museu Nacional de Arqueologia (M.N.A.) de Lisbonne dans le cadre du programme de recensement du patrimoine culturel immergé. "O Arqueólogo Português", IV-8/10: 469-485. 1990-1992. Arquivos e inventários Foi actualizada a inventariação do acervo arqueológico depositado no CNANS, tendo sido criada para o efeito uma base de dados a correlacionar futuramente com a da Carta Arqueológica. Em 2003 o arquivo de fotografias (tiragens em papel) foi integralmente organizado e indexado, tendo o trabalho equivalente efectuado sobre os arquivos de diapositivos e de CDs ficado substancialmente adiantado. Estes arquivos foram definitivamente armazenados em ambiente climatizado, dando aí entrada, igualmente, o acervo de vídeos (Francisco Alves, Edgar Coquenão e Inês Pinto).

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Biblioteca Obras adquiridas em 2003: Anexo 8. (Graça Abrantes).

Laboratório de Conservação No primeiro trimestre concluiu-se a instalação da unidade de tratamento de madeiras antigas do laboratório de conservação (por impregnação a quente com polietilenoglicol/PEG em solução aquosa), que foi inaugurado a 12 de Maio pelo Ministro da Cultura. Os primeiros elementos em tratamento são as pirogas 1 e 2 de Geraz do Lima e as estruturas do casco do navio Ria de Aveiro A. (Pedro Gonçalves e João Coelho).

No último trimestre iniciou-se o projecto de criação de um banco de dados dendrocronológicos (ainda não existente em Portugal), assente numa parceria entre o CNANS e o CIPA, tendo sido admitida como estagiária Inês Pinto, ao abrigo do protocolo existente entre o IPA e o IEFP.

Em 2003, o laboratório de conservação do CNANS continuou a assumir um papel de formação e a proporcionar estágios especializados, o que se tornou uma rotina derivada da a sua especificidade e do seu carácter único no contexto nacional.

Efemérides

• A 12 de Maio o Ministro da Cultura inaugurou a unidade de tratamento de madeiras antigas do laboratório de conservação do CNANS, a única do género existente em Portugal, celebrando-se assim o Dia Mundial do Património Cultural Subaquático (ICOMOS). Carla Pacheco – Instalações de nível mundial - Laboratório preserva navio antigo – uma caravela quinhentista vai ficar quatro anos em tratamento antes de ser exposta. “Correio da Manhã”, 12 de Maio de 2003: 47.

Novo laboratório começa a tratar vestígios de navio do século XV - Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática abre primeira unidade do género. “Público-Local” (Lisboa), 12de Maio de 2003: 41.

Ana Vitória – Criada unidade de tratamento de madeiras antigas. “Jornal de Notícias”, 12 de Maio de 2003: 36.

Brèves du Secretariat/News from the Secretariat. 18 Avril et le patrimoine subaquatique/18th April : underwater cultural heritage. Nouvelles/News ICOMOS, Volume 12, nº 2 : 7, Décembre/December 2003.

• A 31 de Dezembro as instalações do CNANS foram visitadas pelo Director-Geral do Património Cultural da República Popular da China.

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Providências judiciais e disciplinares • Em 17 de Fevereiro, na sequência das

iniciativas desencadeadas pelo CNANS, foi apreendido em Madrid pelas autoridades judiciais um sino de bronze recuperado em 1987 (ou 1988) nas imediações do forte de Buarcos por José Peneda, quando mergulhava em companhia de Manuel Laíns; cedido alguns anos mais tarde a Roberto Mazzara, foi por este ilegalmente traficado para Espanha e, em 2003, anunciado o seu leilão em Madrid por um milhão de dólares, com a mirabolante alegação, arquivisticamente ‘armadilhada’, de ter pertencido à caravela Santa Maria, de Cristóvão Colombo. http://www.arrakis.es/~histres Iba a ser subastada en Madrid. Patrimonio requisa la campana de la nao Santa María al reclamarla Portugal. “El Mundo”, 17 de Fevereiro de 2003. Misterioso sino encontrado em Portugal apreendido em Madrid. “Público” : 44. Lisboa, 18 de Fevereiro de 2003. Cristóvão Colombo. O barulho que um sino faz. “Visão”, 20 de Fevereiro de 2003: 20. O sino de Colombo. As autoridades judiciais espanholas apreenderam o sino de uma caravela naufragada descoberto em águas portuguesas e levado para Madrid para ser vendido em hasta pública. “Independente”, 21 de Fevereiro de 2003: 53. Sino de Colombo. Apreensão em Madrid. “Expresso-Única”: 38. Lisboa, 22 de Fevereiro de 2003.

• Em 22 de Setembro, o CNANS desencadeou um processo oficial de pedido de abertura de um inquérito às circunstâncias da recuperação, não autorizada, de um pano de muro das ruínas romanas de “Quarteira Submersa”, que culminou com a deterioração e o abandono dos respectivos restos num depósito de sucata da Câmara Municipal de Loulé.

De referir que fora previamente comunicado à arqueóloga responsável pelo projecto de prospecção naquele sítio, a decisão de o CNANS recuperar, conjuntamente com a sua equipa, um pano de muro daquelas ruínas submersas, por considerar excepcional o potencial evocativo do referido testemunho nos planos geomorfológico arqueológico e museológico. Pº CNANS 1998/051.

Rosa Amaral – Arqueólogos metem água. Uma equipa de arqueólogos retirou sem autorização parte de um muro romano do fundo do mar, partindo-o e abandonando-o num depósito de ferro-velho da Câmara de Loulé. “Independente”, 24 de Outubro de 2003: 29.

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Pessoal do Quadro e colaboradores regulares

Graça Abrantes, bibliotecária

graç[email protected]

Miguel Aleluia, assistente de arqueólogo [extensão CNANS Aveiro] [email protected] Curriculum

Francisco J. S. Alves, Director [email protected] Curriculum

João Gachet Alves, arqueólogo, coordenador cursos NAS e assessoria geral em missões e projectos, nomeadamente no âmbito de obras [email protected] Curriculum

José Bettencourt, arqueólogo, associado aos projectos RAVA e assessoria geral em missões e projectos [email protected] Curriculum

Jean-Yves Blot, arqueólogo consultor / Projectos Carrapateira, Berlenga e Faro A [email protected] Curriculum

Maria Luisa P. Blot, arqueóloga, coordenadora do Inventário-Carta Arqueológica e do projecto ANSER, e assessoria na temática da arqueologia portuária [email protected] Curriculum

Pedro Caleja, arqueólogo, gestor de processos de achados fortuitos e inventariações, e assessoria geral em missões e projectos, nomeadamente no âmbito de EIAs e obras [email protected] Curriculum

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Rute Caleja, secretariado [email protected]

João Pedro Cardoso, consultor do Inventário-Carta Arqueológica [email protected] Curriculum

Patrícia Carvalho, arqueóloga bolseira IPA-FCT / Projecto “RAVA-2000”. [email protected] Curriculum

João Coelho, conservador-restaurador [email protected] Curriculum

Jorge Godinho, consultor de fotografia [email protected] Curriculum Pedro Gonçalves, técnico de conservação e restauro [email protected]

Curriculum

Rui Henriques, Lic. em História, gestor da base de dados do Inventário-Carta Arqueológica [email protected] Curriculum

Vanessa Loureiro, arqueóloga bolseira IPA-CNANS /Projecto Arade 1 [email protected] Curriculum

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Susana Martinez, arqueóloga / Projecto Ria de Aveiro A - Maquetas [email protected] Curriculum Jorge Nicola, consultor técnico-operacional [extensão CNANS Algarve] [email protected] Curriculum

Emanuel Perez, assistente de arqueólogo [extensão CNANS Algarve] [email protected] Curriculum Inês Pinto, arqueóloga, estagiária IPA-IEFP – Projecto CNANS-CIPA - Criação de um Banco de Dados Dendrocronológicos em Portugal. [email protected] Curriculum

Ricardo Rodrigo, assistente de arqueólogo, coordenador de intervenções no âmbito de EIAs, obras e de missões de prospecção geofísica, e assessoria geral em missões e projectos [email protected] Curriculum

Paulo Jorge Rodrigues, arqueólogo /Projecto Cais do Sodré e assessoria geral em missões e projectos, nomeadamente no âmbito de EIAs, obras e estudos de arqueologia naval [email protected] Curriculum António Sá, consultor de logística e infraestruturas de mergulho [email protected] Curriculum

Conceição Silva, secretariado, contabilidade [email protected]

Hélder Tareco, eng.º Físico, consultor de intervenções de prospecção geofísica [email protected] Curriculum

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Equipamento António Sá Martins construiu para o CNANS uma plataforma-catamaran sobre flutuadores cilíndricos de fibra de vidro, de 6x4m, que foi baptizada com o nome de Pândora, para apoio aos trabalhos arqueológicos subaquáticos; e começou a transformar a lancha Ariane para a adequar à realização de missões de geofísica.

Foram adquiridos para o laboratório de conservação diversos equipamentos, entre os quais uma estufa, uma balança de precisão, um cofre e um sistema de circulação e filtragem para tanques de conservação preliminar de madeiras.

As infraestruturas informáticas do CNANS foram reforçadas, nomeadamente a nível de tratamento de imagem e de dados geofísicos.

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Anexo 1 Thermopylae/Pedro Nunes - Projecto de Despacho de Inventariação

Em 1868 foi desenhado e construído para a “Abardeen Line”, por Bernard Waymouth e Walter Wood, um clipper de 948 tn., de construção compósita (tabuado de casco em madeira e cavername em ferro), que foi baptizado com o nome de Thermopylae.

O seu tipo de construção e a forma do casco procurava combinar a capacidade de carga com a velocidade, essencial para efectuar a longa viagem da rota do comércio do chá entre a China e Inglaterra, sendo o “gémeo” do célebre Cutty Sark, hoje exposto em Greenwich.

O advento dos navios a vapor e a abertura do canal do Suez um ano depois da sua construção relegou o Thermopylae para as rotas do comércio do Pacífico no Canadá e posteriormente Austrália.

Em 1896 o Thermopylae foi vendido à Marinha de Guerra Portuguesa, sendo então rebaptizado de Pedro Nunes e objecto de alteração e transformação em Navio-Escola.

Decidido o seu abate por o casco de madeira se encontrar em mau estado, em 1897, altura em que foi desarvorado e transformado em pontão, o navio acabou os seus dias utilizado com alvo e torpedeado, afundando-se a 13 de Outubro de 1907, por ocasião de um exercício naval durante um festival marítimo na baía de Cascais, na presença da família real.

A evolução subsequente dos princípios e critérios relativos ao património cultural subaquático, o crescimento do interesse público sobre este tema, assim como o advento do mergulho amador, voltariam entretanto nas últimas décadas a trazer à actualidade o caso do navio Pedro Nunes, transformando-o num mito em incessante crescimento devido à prolongada ausência de localização visual dos seus destroços.

Muito recentemente a tutela desta área do património cultural recebeu a informação de que estes vestígios tinham sido identificados em mergulho, assistindo-se desde então a um crescendo de interesse pela visita ao local.

Os destroços visíveis distribuem-se numa área com um comprimento de cerca de 70 m por 10 m de largura, centrada num ponto com as seguintes coordenadas geográficas: 38º 40’ 45’’ N e 009º 23’ 55’’W (datum europeu). O que resta do navio apresenta-se muito deteriorado, com o tabuado exterior do casco solto do cavername em ferro.

Torna-se assim imperativo assegurar simultaneamente a fruição pública deste singular documento do património cultural subaquático assim como as condições que garantam a sua melhor preservação, atendendo a significado cultural do mesmo, à sua fragilidade e desprotecção perante o mergulho menos avisado e, justamente, ao seu potencial lúdico, turístico-cultural e pedagógico-educativo.

Nestes termos determino:

1 – a inventariação do sítio arqueológico constituído pelos destroços do navio Pedro Nunes, ex-Thermopylae, ao abrigo do disposto nos artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei n.º 164/97, de 27 de Junho, e especialmente do ponto 6 deste último artigo;

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2 – a fixação de uma zona especial de protecção com 200 m de raio em torno do centro da área dos destroços, cujas coordenadas geográficas são as supra-referidas.

3 – a interdição da zona em questão,

a) ao trânsito e ao fundeamento de embarcações,

b) a quaisquer actividades amadoras ou profissionais de pesca, colocação de covos ou de quaisquer sinalizações, etc.

c) a quaisquer actividades amadoras ou profissionais de mergulho subaquático,

d) a quaisquer obras que possam ter efeitos intrusivos e perturbadores dos vestígios em questão e/ou do seu meio envolvente, quer ou não alterando a sua topografia, como dragagens, deposição de sedimentos, inertes ou quaisquer outros elementos.

4 – Exceptuam-se ao disposto no presente despacho,

a) as actividades promovidas pelo próprio órgão de tutela desta área do património arqueológico ou por entidades ou pessoas singulares, colectivas, públicas ou privadas, por ele credenciadas,

b) os dispositivos de sinalização e amarração acordados pelo órgão de tutela desta área do património arqueológico com as entidades competentes na matéria,

c) as obras ou actividades acordadas com o órgão de tutela desta área do património arqueológico e por ele acompanhadas.

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Anexo 2

Faro A - Projecto de Despacho de Inventariação Pº CNANS 1996/013

Em 1996, João Miguel Pinto Galvão e José Augusto Barros Silva, residentes em Faro, descobriram os restos de um navio naufragado durante um mergulho recreativo a 20 metros de profundidade e a cerca de uma milha da costa, que declararam oficialmente.

As missões desenvolvidas subsequentemente pelo Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática neste sítio arqueológico – que foi convencionalmente designado Faro A – permitiram definir e caracterizar a respectiva mancha de destroços. Estes distribuem-se em torno de um núcleo principal que assume a forma de um tumulus oblongo que se sobreleva do fundo de areia, cujo centro se situa num ponto com as seguintes coordenadas geográficas: 36º 58.341 N e 007º 59.043 W (WGS 84).

Este tumulus, que tem cerca de 28 m de comprimento por 6m de largura, é constituído por um amontoado de concreções ferruginosas sobre o qual se distribuem diversas bocas de fogo de ferro. Outros vestígios da carga e do armamento do navio apresentam-se com uma grande dispersão em torno e no rasto do núcleo principal.

As observações e os estudos de pormenor já feitos e em curso, designadamente graças a um conjunto de pratos de estanho recuperado, os quais apresentavam punções da conhecida família Edgecumbe, da Cornualha, muito bem datadas, legitimam a presunção de os destroços de Faro A poderem pertencer a um navio inglês do último quartel do séc. XVII.

O sítio de Faro A, apesar de não apresentar quaisquer vestígios com valor venal, mas porque durante muitos anos foi associado ao imaginário dos tesouros afundados que tanta curiosidade mal orientada suscita, tem sido objecto de especial protecção por parte das autoridades competentes.

No entanto, a experiência de meio século de desenvolvimento do mergulho amador e da gestão nesta área do património vieram sublinhar em todo o mundo a importância decisiva da participação cívica na salvaguarda, valorização e fruição deste tipo de sítios. E o sucesso em numerosos países, de soluções simultaneamente participativas e formativas, desta índole, permite hoje considerá-las verdadeiras alternativas à mera interdição da prática do mergulho amador em sítios arqueológicos subaquáticos que não se encontram em situação de risco. Encontra-se assim delineada uma adequada resposta aos desafios contemporâneos que se colocam à gestão sustentável do património cultural subaquático.

Por sua vez, em Portugal, como em todo o mundo, os operadores do mergulho desportivo e turístico-recreativo são por definição os maiores defensores deste princípio de sustentabilidade da gestão do património subaquático, nomeadamente cultural.

Estando finalmente reunidas, no caso do Faro A, as condições que garantem a compatibilidade entre aquele princípio de gestão e a sua fruição recreativa, pedagógico-educativa e turístico-cultural, entende-se que este sítio arqueológico subaquático merece ser contemplado com um quadro de protecção legal específico.

Nestes termos, determino:

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1. a inventariação do sítio arqueológico constituído pelos destroços do navio Faro A, ao abrigo do disposto nos artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei n.º 164/97, de 27 de Junho, e especialmente do ponto 6 deste último artigo;

2. a fixação de uma zona especial de protecção com ¼ de milha de raio em torno de um ponto de referência da área dos destroços, cujas coordenadas geográficas são as supra-referidas.

3. a interdição da zona em questão, a) ao trânsito e fundeamento de embarcações; b) a quaisquer actividades amadoras ou profissionais de pesca, colocação de covos ou

de quaisquer sinalizações, etc.; c) a quaisquer actividades amadoras ou profissionais de mergulho subaquático; d) a quaisquer obras que possam ter efeitos intrusivos e perturbadores dos vestígios

em questão e/ou do seu meio envolvente, quer alterem ou não a sua topografia, tais como dragagens, deposição de sedimentos, inertes ou quaisquer outros elementos.

4. Exceptuam-se ao disposto no presente despacho, a) as actividades promovidas pelo próprio órgão de tutela desta área do património

arqueológico ou por entidades ou pessoas singulares, colectivas, públicas ou privadas, por ele credenciadas;

b) os dispositivos de sinalização e amarração acordados pelo órgão de tutela desta área do património arqueológico com as entidades competentes.

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Anexo 3

Océan - Projecto de Despacho de Inventariação Pº CNANS 1977/001

Nos anos sessenta do século passado mergulhadores locais descobriram nas imediações da praia da Salema (Budens, Vila do Bispo), a trezentos metros da costa, os destroços de um navio de guerra, que no final dessa década e no início da seguinte foram objecto de resgate. Na ocasião, à excepção de dois fragmentos de bocas de fogo de bronze, que deram entrada no Museu de Marinha, as peças mais valiosas recuperadas foram vendidas em hasta pública.

Na década seguinte, os vestígios ainda subsistentes neste local, foram identificados pelo arqueólogo Jean-Yves Blot como tendo pertencido ao navio-almirante francês Océan, de 80 canhões, varado e incendiado a 18 de Agosto de 1759, na sequência dos combates travados com uma esquadra inglesa, no que constituiu um dos episódios da Guerra dos Sete Anos

De 1981 a 1992, o sítio do Océan foi objecto de intervenções arqueológicas de registo e salvamento por parte do Museu Nacional de Arqueologia, tendo aí tido lugar, em 1984, a primeira campanha de arqueologia subaquática realizada em Portugal.

Em 1993, o Museu Nacional de Arqueologia e a associação cultural Arqueonáutica Centro de Estudos montaram no local dos destroços do Océan um Itinerário Arqueológico Subaquático, com as mais expressivas peças ligadas entre si por cabos (“fios de Ariane”). Estas peças foram legendadas através painéis explicativos, ficando a maior âncora do sítio assinalada à superfície por uma bóia de grandes dimensões para facilitar a localização e a visita do sítio por mergulhadores amadores. O Itinerário Arqueológico Subaquático Océan foi uma iniciativa pioneira na Europa atlântica, que se revestiu de assinalável sucesso, mas acabou por não ter sequência.

Reconhecendo-se no entanto que esta iniciativa pode constituir uma infra-estrutura essencial no âmbito de uma política de gestão sustentável do património cultural subaquático, dada a sua valência turístico-cultural e pedagógica-educativa, o Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática propõe-se efectuar anualmente, durante a época estival, a respectiva montagem e desmontagem, facultando assim a qualquer mergulhador uma visita assistida – sem guia – a este incomparável sítio arqueológico subaquático do barlavento algarvio.

Entende-se portanto que este sítio deve ser objecto de protecção legal, específica.

Nestes termos, determino:

1. a inventariação do sítio arqueológico constituído pelos destroços do navio Océan, ao abrigo do disposto nos artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei n.º 164/97, de 27 de Junho, e especialmente do ponto 6 deste último artigo;

2. a fixação de uma zona especial de protecção com 150 m de raio em torno de um ponto de referência da área dos destroços cujas coordenadas geográficas são as seguintes: Lat. – 37º 03.787 N; Long. – 008º 49.163 W (WGS 84).

3. a interdição da zona em questão,

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a) ao trânsito e fundeamento de embarcações, excepto as empregues para a visita de mergulhadores amadores ao sítio, e que deverão apenas ficar presas à bóia de sinalização do mesmo;

b) a quaisquer actividades amadoras ou profissionais de pesca, colocação de covos ou de quaisquer sinalizações, etc.;

c) a quaisquer actividades amadoras ou profissionais de mergulho subaquático;

d) a quaisquer obras que possam ter efeitos intrusivos e perturbadores dos vestígios em questão e/ou do seu meio envolvente, quer ou não alterando a sua topografia, tais como dragagens, deposição de sedimentos, inertes ou quaisquer outros elementos.

4. Exceptuam-se ao disposto no presente despacho os dispositivos de sinalização e amarração acordados pelo órgão de tutela desta área do património arqueológico com as entidades competentes.

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Anexo 4

Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática

O Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS) iniciou em 2002 a realização de Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática abertos ao grande público sem quaisquer requisitos de idade ou habilitações.

Este programa de sensibilização e formação está organizado de acordo com o modelo criado pela Nautical Archaeology Society (NAS) do Reino Unido, com quem o CNANS estabeleceu um acordo de colaboração.

O programa de cursos NAS encontra-se hoje adoptado em mais de duas dezenas de países

de todos os continentes

Em Portugal o CNANS é a entidade promotora e certificadora dos cursos NAS

Os Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática não pretendem formar arqueólogos ou técnicos de arqueologia. Para isso existem estabelecimentos de ensino específicos. Eles pretendem apenas proporcionar a todos os interessados e apaixonados por História, por Arqueologia e pelo meio aquático: • um enriquecimento pessoal através do aumento da capacidade de desfrutar os vestígios do

passado e o seu meio envolvente; • uma tomada de consciência do que deve ser ou não feito para preservar e perpetuar essa

herança; • a difusão dos mais elementares métodos não intrusivos de registo com vista a esse

objectivo; • a sensibilização para o facto de que qualquer actividade intrusiva incidindo sobre este

património só deve e pode ser realizada de acordo com todos os requisitos científico-profissionais e legais;

• a divulgação dos padrões técnico-científicos e ético-deontológicos hoje internacionalmente exigíveis nesta área do património e do saber, de que são expressão

• a Carta do ICOMOS (Sófia, 1996) • e a Convenção para a Protecção do Património Cultural Subaquático da

UNESCO (Paris, 2001).

Os Cursos compõem-se de 4 Níveis precedidos por um Introdutório, que têm um conteúdo teórico-prático de dificuldade gradual. O Nível Introdutório e o Nível 1 exigem total assiduidade devido ao seu carácter intensivo e devem ser frequentados em sequência, não sendo tida em consideração qualquer experiência ou qualificação

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obtida anteriormente.

No decurso de qualquer dos dois primeiros Níveis é possível desenvolver actividades pontuando para os Níveis 2 e 3.

Nível Introdutório. Sensibilização preliminar. Introdução teórica e prática às noções básicas da disciplina, com ênfase nos seus princípios e no registo 2D. Tem uma duração de um dia, preferencialmente ao Sábado ou Domingo. Tem uma carga total de 6 horas, distribuídas por sessões teóricas, teórico-práticas e práticas, estas em meio virtual (piscina), ou excepcionalmente (em função das circunstâncias e/ou das aptidões dos participantes) em meio natural, subaquático ou ribeirinho.

Nível 1. Desenvolvimento de aptidão à prospecção não intrusiva e ao registo. Introdução teórica e prática às noções básicas da disciplina, com ênfase no seu historial, nos seus métodos e técnicas, especialmente de âmbito prospectivo não intrusivo e de registo 3D. Tem uma duração de dois dias, preferencialmente em sequência, ao Sábado e Domingo. Tem uma carga total de12 horas, distribuída diariamente por sessões teóricas, teórico-práticas e práticas.

A partir deste Nível, estimula-se o desenvolvimento prático do conceito

“MERGULHAR COM UM OBJECTIVO” nas suas três vertentes:

“Mergulhar registando” “Adoptar um vestígio” “Fazer um inventário”

Nível 2. Participação em 8 eventos-módulos creditados pelo CNANS (conferências, aulas, visitas guiadas, etc.) e execução de um mini-projecto de prospecção orientado pelo CNANS.

Nível 3. Participação em trabalhos práticos creditados pelo CNANS num mínimo de 100 horas, com vista ao desenvolvimento de aptidões em 5 das 6 áreas seguintes: prospecção (posicionamento, registo, etc.); aplicações informáticas; escavação (manuseamento de sugadoras, uso de balões, manuseamento de vestígios perecíveis, etc.); tecnologia antiga (réplicas, construção naval, etc.); arqueografia (desenho e fotografia); conservação.

Nível 4. Trabalho em 3 sítios arqueológicos náuticos e/ou subaquáticos durante pelo menos 12 meses após ter completado o Nível II e escrever um trabalho sobre um tema ou um sítio afim, susceptível de publicação numa revista da especialidade – o que se traduz numa aptidão para assessorar um arqueólogo-director de projecto.

INSCRIÇÕES

As inscrições no Nível Introdutório e no Nível 1 dos Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática são abertas não só a mergulhadores amadores como também a não mergulhadores. Estes últimos não participam nos exercícios subaquáticos propriamente ditos,

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sendo-lhes distribuídos exercícios alternativos. O CNANS fornecerá todo o equipamento didáctico, incluindo um dossier ou um CD de curso, à exclusão de qualquer equipamento individual de mergulho. Será lavrada uma Declaração pela participação no curso de Nível Introdutório e um Certificado pela participação no curso de Nível 1, desde que preenchido o requisito da frequência integral de cada um deles.

O nível mínimo de qualificação de mergulho para os participantes nas aulas práticas de exercícios subaquáticos é o exigido para a prática do mergulho amador.

O CNANS recusará discricionariamente a participação de qualquer inscrito que não revele a aquaticidade necessária à execução dos exercícios a realizar em meio aquático em perfeitas condições de segurança.

Nota: Os participantes mergulhadores nos Cursos deverão estar cobertos por um seguro de mergulho (DAN, FPAS, ou outro).

O montante da inscrição individual é de 50€ por dia de curso de Nível Introdutório (1 dia) e de Nível 1 (2 dias).

Pré-inscrição. A confirmação do interesse em frequentar um curso poderá ser feita por qualquer meio de comunicação, embora se recomende o correio electrónico. Para o efeito, use a tecla “Pré-inscrição electrónica”. No caso de preferir inscrever-se pelo correio, use a tecla “ficha de inscrição”, que lhe permite imprimir uma ficha para posterior envio pelo correio. Na sequência da recepção pelo CNANS de uma pré-inscrição, o candidato receberá imediatamente um aviso de recepção.

Inscrição definitiva. A confirmação definitiva de uma inscrição, depois de confirmada a existência de vagas para o curso escolhido, é feita mediante entrega ou envio ao CNANS de um sinal de 12,5€, no caso do Nível Introdutório, ou de 25€, no caso do Nível 1, por cheque traçado, passado em nome do Instituto Português de Arqueologia. O restante pagamento efectua-se depois da confirmação da existência de um número de inscrições que permita a constituição de um grupo com um número de elementos suficiente. Os restantes pagamentos são efectuados no início de cada curso.

INFORMAÇÕES

João G. Alves, MA, Instrutor NAS, c/o CNANS � 96 846 31 92

[email protected]

Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática Av. da Índia, 136 1300-300 Lisboa – Tel: 21 362 37 99 – Fax: 21 363 05 29

[email protected]

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Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática

Participantes

Curso 01 Nível Introdutório - 01 Portimão, 26 de Agosto de 2002 Ana Patrícia dos Reis Ramos Andreia Ribeiro R. Veliça Machado Armando Melo de Lucena Carla Sofía Rigueiro Martinho Carlos Alberto Catarino Machado Claudio Wittmer José António Bettencourt José Bruno da Costa Cruz José Fernando S. M. Vieira Maria de Fátima Noronha Miguel João Pereira F. Aleluia Miguel Jorge N. A. F. Madureira Nelson Augusto de Sousa Nuno Filipe Duarte e Silva Paulo Jorge Pinho Rodrigues Pedro António N. S. Pinto das Neves Pedro Miguel Gonçalves Caleja Rui Miguel Vicente Nicolau Susana Victoria Martinez Martinez Vanessa Ferreira Loureiro

Curso 02 Nível Introdutório - 02 26 de Outubro de 2002 André Macedo Faria Manique Silva António Gonçalves Ventura António Guilherme Branco Gonzalez Cláudia Maria P. B. Paulino Pinto João Carlos Gonçalves Gomes Coelho Maria de Fátima Paiva Barreto Mónica Maria Fritz da Fonseca Belo Nuno Miguel Marques Libório Pedro Alexandre T. Gonçalves Ventura Rui Nelson da Encarnação Santos Teresa Rosa Gomes da Crus Silva Tiago Carneiro do Pereiro Vera Alexandra Justo Antunes Vitor Manuel Jesus Vargas

Curso 03 Nível Introdutório - 03 Lisboa, 9 de Novembro de 2002 Alberto Manuel Vitor Braz Armando A. Cottim Clara Ruas P. Coelho N. Bandeiras Emanuel Oliveira Dias Santos Fabian Reicherdt Fernando Girão Marques Isabel Canto de Loura João Manuel Coelho da Silva Ruivo José Alberto C. Nunes Bandeiras Kioko Koiso Leonel Amândio Monteiro da Silva Luis José Almeida Gomes Luis José Paxiuta Sa Couto Maria da Fé Albuquerque Maria Teresa Freitas Rodrigues Pal Andreas Bakken

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Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática

Participantes

Curso 04 Nível 1 - 01 Moita, 23 e 24 de Novembro de 2002 André Macedo Faria Manique Silva António Guilherme Branco Gonzalez Cláudia Maria Parreira B. Paulino Pinto João Carlos Gonçalves Gomes Coelho Maria de Fátima Paiva Barreto Mónica Maria Fritz da Fonseca Belo Pedro Alexandre Tavares Gonçalves Ventura Rui Nelson da Encarnação Santos Teresa Rosa Gomes da Crus Silva Tiago Carneiro do Pereiro Vera Alexandra Justo Antunes Vitor Manuel Jesus Vargas

Curso 05 Nível 1 - 02 Cascais, 1 e 2 de Fevereiro de 2003 Alberto Manuel Vitor Braz Armando A. Cottim Fabian Reicherdt Fernando José Figueiredo Girão Marques João Manuel Coelho da Silva Ruivo Leonel Amândio Monteiro da Silva Maria da Fé Albuquerque Maria Teresa Freitas Rodrigues

Curso 06 Nível Introdutório - 04, Lisboa, 22 de Fevereiro de 2003 António José F. Monge V. Garcias António Manuel Algarvio Coelho António Manuel C. C. Cordeiro Diogo da Gama Lobo Salema da Costa Helder Manuel Costa Pires Pereira Maria Paula A. C. Ferreira Santos Matilde V. M. Ataide Cordeiro Paulo Jorde da Costa Santos Paulo Jorge Picado da Silva Rui Manuel da Costa Ramalhal Teresa Maria André Gomes de Albuquerque Teresa Monteiro Ramos da Costa

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Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática

Participantes Curso 07 Nível Introdutório – 05 Lisboa, 23 de Fevereiro de 2003 Barros Cristóvão António Carlos Gabriel Garcia Da Silva David José De Matos Puna Loupo Hugo Ricardo Bastos Martins Ledo Humberto Jorge Alves Da Rocha Oliveira Joel Carlo De Medeiros Morgado Jorge Filipe Fonseca Pereira Da Silva Maria Filomena Mestre Limpo Paulo Augusto Cabrita Oliveira Paulo Jorge Luz Santos Vilarinho Pedro Alexandre Rodrigues Marques Alves Pedro Dias Pessoa De Araujo Sergio Telmo Da Cunha Rego Masse Oliveira Susana Catita

Curso 08 Nível 1 – 03 Sesimbra, 1 e 29 de Março de 2003 António José F. Monge V. Garcias António Manuel Algarvio Coelho António Manuel C. C. Cordeiro Carlos Gabriel Garcia da Silva Diogo da Gama Lobo Salema da Costa Helder Manuel da Costa Pires Pereira Joel Carlo de Medeiros Morgado Maria Paula A. C. Ferreira Santos Matilde V. M. Ataíde Cordeiro Paulo Jorge da Costa Santos Paulo Jorge Picado da Silva Rui Manuel da Costa Ramalhal Teresa Maria André Gomes de Albuquerque Teresa Monteiro Ramos da Costa

Curso 09 Nível Introdutório – 06 Lisboa, 10 de Maio de 2003 António Próspero Bruno Miguel Soares Stuart Torre Edgar Rodrigues Coquenão Luís de Melo Grandvaux Barbosa Luís Manuel Barriga Serafim Juan Manuel Flores Gonzalez Maria João Azevedo Nuno Miguel Pena de Almeida Carneiro Paulo Alexandre Miranda Pedro Filipe Camilo Baiona Calado Ricardo Jorge Ferreira Gonçalves Coelho Dias Sónia Cristina de Sousa Martins Calado

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Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática Participantes

Curso 10 Nível Introdutório – 07 Portimão, 07 e 08 de Julho de 2003

Ana Patrícia Ramos Andreia Ribeiro Romão Veliça Machado Nuno Filipe Duarte e Silva Rui Miguel Vicente Nicolau Ana Rita Martinho Gomes Helder Mendes João Paulo Carrasquinho Jorge Soares Nicola Mário Rui de Morais Mendes e Sousa Nuno Alexandre Campos Claudio Wittmer João Manuel Passos Baltazar José Fernando Vieira Maria de Fátima Noronha Nelson Augusto de Sousa Jo Onslow Michael de Bandeira Paulo Manuel Matias Martins Pedro Jorge Castro Leite Stefan Bernhard Fend

Curso 11 Nível 1 – 04 Portimão, 09 a 14 de Julho de 2003

Ana Patrícia Ramos Andreia Ribeiro Romão Veliça Machado Nuno Filipe Duarte e Silva Rui Miguel Vicente Nicolau Ana Rita Martinho Gomes Helder Mendes João Paulo Carrasquinho Jorge Soares Nicola Mário Rui de Morais Mendes e Sousa Nuno Alexandre Campos Claudio Wittmer João Manuel Passos Baltazar José Fernando Vieira Maria de Fátima Noronha Nelson Augusto de Sousa Jo Onslow Michael de Bandeira Paulo Manuel Matias Martins Pedro Jorge Castro Leite Stefan Bernhard Fend

Curso 12 Nível Introdutório – 08 Lisboa, 11 de Outubro de 2003 Alexandre Costa Ana Russo Ana Sofia Barata Mendes André Pereira Correia Carlos Manuel A. Correia Carlos Manuel Lameiro Bandeira Moura Cíntia Marta Oliveira Sousa Elsa Maria da Costa Viana Baptista Fernando José Oliveira Lopes de Carvalho Hélder Nuno Lourenço Ribeiro Ilídio Henriques Fernandes do Lago Inês Isabel Fernandes Bártolo João José Mateus Martins Jorge Russo José Carlos Máximo da Costa Luciano Mesquita Luís Miguel Almeida Nuno Manuel Oliveira Alvares Tiago Nuno Oliveira Pedro Baptista Rui Luís Santos Costa Sérgio Alexandre Pereira Pinheiro Teresa Paula Dias Braz Vítor Manuel Gomes de O. Vasques

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Cursos de Introdução à Arqueologia Náutica e Subaquática

Participantes Curso 13 Nível 1 – 05 Lisboa, 29 e 30 de Novembro de 2003

Edgar Rodrigues Coquenão Juan Manuel Flores Gonzalez Maria Filomena Mestre Limpo Paulo Alexandre Miranda Pedro Dias Pessoa De Araújo Susana Catita

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Cursos Intensivos de Iniciação à Arqueologia Subaquática

Participantes Curso 01 Nível 1 - 01 Lisboa, 15 e 16 Outubro 1994 Ana Catarina Abrantes Garcia Ana Lucinda Nunes António Pedro Costeira Fialho Carlos Manuel dos S. Monteiro Franco David Pedro Marques Grades Fernando Boaventura M. Simões Gonçalves Francisco Lopes Melo Jorge Filipe F. Pereira da Silva Kátia Martingo Reis Bittencourt Luís Alberto das Neves Ribeiro Luís Manuel da C. Rodrigues Veríssimo Luís Miguel de M. Cardoso Silva Luís Xavier Baena Mourão Manuel Silva Veiga Maria João F. C. Bacelar Velez Miguel Carneiro M. de Sousa Rosa Pedro Jorge Dias loureiro Pedro Miguel Pires Oliveira Sónia Maria Florêncio Domingos

Curso 02 Nível 1 - 02 Coimbra, 18,19 e 20 Novembro 1994 António Carlos Sá Martins António M. Ribas Costa e Silva Elsa Pratas Fernando Duarte Oliveira Ildefonso João Diogo Henriques Ribeiro José António Medeiros Rodrigues José Júlio Vieira da Cunha Panagiotis Sapantopoulos Paulo Jorge P. de L. Vieira Gomes Sónia Maria C. Ferreira Pinto Vasco Fernando R. João Keating

Curso 03 Nível 1 - 03 Lisboa, 16, 17 e 18 Dezembro 1994 Ana Sofia Cantante Marques Carla Maria Louro Maricato David Pedro Marques Grades Frederico Jorge de P. e C. Fernandes Lyra Heliodoro Tarcísio Pacheco da Silva Joana Isabel R. Gaspar de Freitas João Alves João Manuel P. e Sousa Melo João Nuno S. N. Costa Campinas João Pedro F. V. H. Candeias Fernandes Júlio Henriques Fernandes Penas Kátia Teixeira M. Reis Bittencourt Luís Manuel da C. Rodrigues Veríssimo Luís Manuel do Sacramento Correia Luís Pedro Fernão Bagulho Maria do Céu M. P. Pinto Ganhão Maria Vaz Bravo Ferreira Mário Vargas Horta Patrícia Ana L. David Bastos Pedro Miguel Pires de Oliveira Ricardo Manuel C. de Melo Cabrita

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Cursos Intensivos de Iniciação à Arqueologia Subaquática

Participantes Curso 04 Nível 1 - 04 Angra do Heroísmo, 2, 3 e 4 Setembro 1995 André de Abreu F. Leal de Sousa Carlos Manuel Ramos Brasil Eduardo Sousa Almeida Elói de Figueiredo Ribeiro Francisco Cipriano da Silva Coelho Francisco Duarte Gomes Codorniz Francisco João dos R. Pedroso Lima Francisco Xavier D. P. Lima e Sousa Frederico José de Melo Rocha Pereira Gustavo Miguel Soares da Costa João José Soares do Amaral José Rocha Pereira Júnior José Simas B. Rodrigues Dias Madalena Maria M. do Carmo Correia Maria Manuel Velazquez Ribeiro Miguel António Monteiro Correia Paulo Alexandre de Paiva Monteiro Paulo do Carmo Barbas Gingão Sérgio Reinaldo Gabriel Ferreira Thomas Spiker Valdemar Domingos Fagundes Reis

Curso 05 Nível 1 - 05 Angra do Heroísmo, 5, 6 e 7 Setembro 1995 Aida Maria Dionísio Rechena Albano Gonçalo Beja Pereira Ana Maria Gracio Gonçalves António Manuel Silva de Oliveira Fernando Jorge A. Pinto Cardoso Filipe Matos dos Reis Frederico Pedro G. C. Viana Teixeira Heliodoro Tarcísio Pacheco da Silva Isabel Adelaide F. Paula da Silva João Paulo A. S. de Medeiros Constância José Augusto Guedes da Silva José Olívio Mendes Rocha José Pedro Viegas Pinto Luís Filipe Moutinho de Miranda Maria Joana M. Teixeira Taveira Maria Margarida M. Duarte Casqueiro Nuno Miguel Morão Salvador Nuno Miguel R. Melo de Figueiredo Paula Cristina Marques Lourinho Paulo Alexandre O. Sousa Santos Pedro Nuno V. F. Moniz Borba Rui Miguel M. S. Sousa Teixeira Sérgio Alberto F. Resendes

Curso 06 Nível 2 - 01 Angra do Heroísmo, 8, 9 e 10 Setembro 1995 António Manuel Silva de Oliveira Carlos Manuel Ramos Brasil Eduardo Sousa Almeida Elói de Figueiredo Ribeiro Fernando Jorge A. Pinto Cardoso Francisco Cipriano da Silva Coelho Francisco Duarte Gomes Codorniz Frederico José de M. Rocha Pereira Gustavo Miguel Soares da Costa Isabel Adelaide F. Paula da Silva João José Soares do Amaral João Paulo A. S. de Medeiros Constância José Pedro Viegas Pinto José Rocha Pereira Júnior José Simas B. Rodrigues Dias Madalena Maria M. do Carmo Correia Maria Joana M. Teixeira Taveira Miguel António Monteiro Correia Paula Cristina Marques Lourinho Paulo Alexandre de Paiva Monteiro Paulo do Carmo Barbas Gingão Sérgio Alberto Fontes Resendes Sérgio Reinaldo Gabriel Ferreira Thomas Spiker

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Cursos Intensivos de Iniciação à Arqueologia Subaquática

Participantes

Curso 07 Nível 2 - 02 Angra do Heroísmo, 11, 12 e 13 Setembro 1995 Aida Maria Dionísio Rechena Albano Gonçalo Beja Pereira Ana Maria Gracio Gonçalves André de Abreu F. Leal de Sousa Filipe Matos dos Reis Francisco João dos R. Pedroso Lima Frederico Pedro G. C. Viana Teixeira Heliodoro Tarcísio Pacheco da Silva José Augusto Guedes da Silva José Olívio Mendes Rocha Luís Filipe Moutinho de Miranda Maria Manuel Velazquez Ribeiro Maria Margarida M. Duarte Casqueiro Nuno Miguel Morão Salvador Nuno Miguel R. Melo de Figueiredo Paulo Alexandre O. Sousa Santos Pedro Nuno V. F. Moniz Borba Rui Miguel M. S. Sousa Teixeira Valdemar Domingos Fagundes Reis Vanda Paiva da S. Sérgio Coelho

Curso 08 Nível 1 - 06 Torres Novas, 1, 2 e 3 Dezembro 1995 Ana Maria Alves dos Santos Artur Jorge F. Pessoa de Amorim Carlos Neves Gil António Barata Garcia João Carlos Pereira Nazário João Manuel Pereira João Manuel Pereira Carvalho Jorge Manuel Gameiro Rodrigues José Artur Ruivo Simões José Manuel P. Trincão Marques Luís Alexandre Costa Oliveira Manuel Francisco Valério Romão Marco Alexandre M. Soares Pereira Maria de la Salete da Ponte Nicole Salgueiro Mota Gomide Pedro João V. Pais de Brito Pedro Jorge S. S. Ferreira do Rosário Rowney Alves Furfuro Sérgio Teixeira Gomide

Curso 09 Nível 2 - 03 Torres Novas, 8, 9 e 10 Dezembro 1995 Ana Maria Alves dos Santos Artur Jorge F. Pessoa de Amorim Carlos Neves Gil António Barata Garcia João Carlos Pereira Nazário João Manuel Pereira João Manuel Pereira Carvalho Jorge Manuel Gameiro Rodrigues José Artur Ruivo Simões José Manuel P. Trincão Marques Luís Alexandre Costa Oliveira Manuel Francisco Valério Romão Marco Alexandre M. Soares Pereira Maria de la Salete da Ponte Nicole Salgueiro Mota Gomide Pedro João V. Pais de Brito Pedro Jorge S. S. Ferreira do Rosário Rowney Alves Furfuro Sérgio Teixeira Gomide

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Cursos Intensivos de Iniciação à Arqueologia Subaquática

Participantes

Curso 10 Nível 1 - 07 Figueira da Foz, 26, 27 e 28 Abril 1996

Ana Margarida Serra Ferreira Ana Paula Braz Abrantes Garcia António Alfredo da S. Mota Lopes António José Ramusga Tinoco António Pedro M. da M. Batarda Fernandes Carlos Manuel Serras Lobo Eduardo Baltasar Esteves Traveira Elisa Coimbra Matos Florêncio Francisco S. do Amaral Granadas Francisco Cardoso Pinheiro Borges Gonçalo José P. Chorão de Carvalho Gustavo Eduardo G. Bizarro de Portocarrero Helena Maria S. Alegre Caetano Jorge Alberto B. Esteves Traveira José Herculano S. M. Chorão de Carvalho Manuel António R. Costa Lains Maria Isabel L. Pinheiro de Almeida Maria Margarida Coelho Pereira Maria Margarida M. do Rosário Nunes Mário Paulo P. de Carvalho Lopes Patrícia Francisco Ramos Pedro Miguel T. Graça Gonçalves Regina Maria C. G. R. Esteves Trajeira Rui Manuel P. de Carvalho Lopes Rui Miguel Henriques Venâncio Teresa Barbara de Azevedo Baleizão Vítor Manuel Lopes Machado

Curso 11 Nível 2 - 04 Figueira da Foz, 3, 4 e 5 Maio 1996

Ana Margarida Serra Ferreira Ana Paula Braz Abrantes Garcia António Alfredo da S. Mota Lopes António José Ramusga Tinoco António Pedro M. da M. Batarda Fernandes Carlos Manuel Serras Lobo Eduardo Baltasar Esteves Traveira Elisa Coimbra Matos Florêncio Francisco S. do Amaral Granadas Francisco Cardoso Pinheiro Borges Gonçalo José P. Chorão de Carvalho Gustavo Eduardo G. Bizarro de Portocarrero Helena Maria S. Alegre Caetano Jorge Alberto B. Esteves Traveira José Herculano S. M. Chorão de Carvalho Manuel António R. Costa Lains Maria Isabel L. Pinheiro de Almeida Maria Margarida Coelho Pereira Maria Margarida M. do Rosário Nunes Mário Paulo P. de Carvalho Lopes Patrícia Francisco Ramos Pedro Miguel T. Graça Gonçalves Regina Maria C. G. R. Esteves Trajeira Rui Manuel P. de Carvalho Lopes Rui Miguel Henriques Venâncio Teresa Barbara de Azevedo Baleizão Vítor Manuel Lopes Machado

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Francisco J. S. Alves Relatório de Actividades do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática em 2003

Trabalhos do CNANS, 16 Lisboa, Janeiro 2004 59

Anexo 6

Processos relativos a Estudos de Impacte Ambiental (EIAs) e a outras obras informados em 2003

Processos relativos a Estudos de Impacte Ambiental (EIAs) informados em 2003

• EIA das obras de melhoria de acessibilidade e segurança da barra do Douro. Pº CNANS 1999/090

• EIA da plataforma multimodal de Cacia. Pº CNANS 2000/112.

• EIA da melhoria da barra do Cávado. Pº CNANS 2001/090.

• EIA das instalações de apoio ao Trem Naval de Rebocadores de Setúbal e do estudo de incidências ambientais da área de jurisdição da Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra (APSS). Pº CNANS 2001/105.

• EIA do projecto de regularização do rio Pranto. Pº CNANS 2001/133.

• EIA da dragagem do canal de acesso à ponte cais e aos estaleiros de Caminha. Pº CNANS 2002/063.

• Plano de definição de âmbito do EIA do porto de pesca da Fuseta, Olhão. Pº CNANS 2002/142.

• EIA da construção do terminal de recepção de produtos betuminosos no porto da Figueira da Foz. Pº CNANS 2002/149.

• EIA da zona de abrigo no Bico, Murtosa. Pº CNANS 2002/153

• EIA do Clube Pérola da lagoa de Óbidos. Pº CNANS 2002/155.

• EIA da costrução do Terminal Multimodal de Xabregas, Lisboa. P.º CNANS 2003/001.

• EIA da barragem de Castelo do Bode. P.º CNANS 2003/062 .

• EIA do projecto de recuperação do fosso das muralhas de Peniche. P.º CNANS 2003/069.

• EIA do projecto de dragagem da bacia de manobras a norte do porto de pesca do largo de Aveiro. P.º CNANS 2003/075.

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Francisco J. S. Alves Relatório de Actividades do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática em 2003

Trabalhos do CNANS, 16 Lisboa, Janeiro 2004 60

• Plano de definição de âmbito do EIA do projecto de requalificação ambiental da Barrinha de Mira. Pº CNANS 2003/094.

• EIA da empreitada de estabelecimento da bacia de rotação do canal de acesso e da construção do novo terminal multiusos do porto de Leixões. Pº CNANS 2003/097.

Processos relativos a outras obras informados em 2003

• Alterações ao plano de urbanização da UP5 em Portimão. Pº CNANS 2001/054.

• Gasoduto de transporte de gás natural Sines/Aveiras – Setúbal-travessia do estuário do Sado. Pº CNANS 2002/006.

• Dragagens do porto de Portimão. Pº CNANS 2002/036.

• Projecto WINDTOUR. Pº CNANS 2002/066.

• Variante à EN 347 – Montemor-o-Velho/Alfarelos. Pº CNANS 2002/073.

• A10 – sublanços Arruda dos Vinhos/Carregado (A1) – trecho 2 e Carregado (A1) Benavente. Pº CNANS 2002/152.

• Plano de urbanização da cidade de Aveiro. P.º CNANS 2003/003

• Projecto de construção de um delfinário no anteporto de Portimão. P.º CNANS 2003/009.

• Plano intermunicipal de ordenamento da Ria de Aveiro. Pº CNANS 2003/080.

• Plano de urbanização das margens do Ave – antigo Plano Director Municipal de Santo Tirso. Pº CNANS 2003/091.

• Obra do parque de estacionamento no palácio do Governador da Torre de Belém. Reforço de medidas preventivas. Pº CNANS 2003/104.

• Engigás, SA – rede de distribuição de gás natural de Vagos. Pº CNANS 2003/126.

• Plano de ordenamento da albufeira de Crestuma-Lever. Pº CNANS 2003/129.

• Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Vilamoura. Pº CNANS 2003/130.

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Trabalhos do CNANS, 16 Lisboa, Janeiro 2004 61

• POLIS de Coimbra. Pº CNANS 2003/132.

• Projecto variante entre a estação de Pinheiro e o km 94 da linha do Sul. Pº CNANS 2003/136.

• Centro de Energia das Ondas. Pº CNANS 2003/138.

• Projecto turístico de Vila-Formosa, Odemira. Pº CNANS 2003/150.

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Anexo 7

Lista de pessoas habilitadas a dirigir trabalhos arqueológicos de âmbito náutico e/ou subaquático em função da respectiva natureza

Mário Jorge Rocha de Almeida

E-mail: [email protected]

Nuno Bicho

E-mail: [email protected]

Jean-Yves Blot

E-mail: [email protected]

António Manuel Pereira Nunes Camarão

E-mail: [email protected]

Cristóvão Pimentel Fonseca

E-mail: [email protected]

Maria Teresa Freitas

E-mail: [email protected]

Carlos Alberto Catarino Machado

E-mail: [email protected]

Ivone Magalhães

E-mail: [email protected]

Pedro André Santos Neto

E-mail: [email protected]

N’Zinga Katiamela Machado de Oliveira

E-mail: [email protected]

Joana Vidal de Azevedo Dias Pereira

E-mail: [email protected]

Cândida Simplício

E-mail: [email protected]

Pedro Manuel da Costa Ventura

E-mail: [email protected]

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Anexo 8

Bibliografia adquirida em 2003

ABBELLEIRA MÈNDEZ, Sagrario, coord.- Rande 1702: arde o mar. Commemorative exhibition III centenary battle of Rande. Museo do Mar de Galicia. Vigo, 2002 (Oferta). Actas - Encontros Património Vila do Conde. Câmara Municipal de Vila do Conde. Vila do Conde, 2003 (Oferta). As Ilhas e o Brasil. CEHA. Funchal - Madeira, 2000 (Oferta). BEAUDOUIN, François - Les Bateaux du Douro. Museu de Etnografia e História. Porto, (s.d.) (Oferta). Bilan scientifique du Département des Recherches Archéologiques subaquatiques et Sous-Marines 2000. Département des Recherches Archéologiques Subaquatiques et Sous-Marines, Sous-Direction de l'Archéologie, Direction de l'Architecture et du Patrimoine Ministère de la Culture et de la Communication. Marseille, 2002 (Oferta). Bilan scientifique du Département des Recherches Archéologiques subaquatiques et Sous-Marines 2001. Département des Recherches Archéologiques Subaquatiques et Sous-Marines, Sous-Direction de l'Archéologie, Direction de l'Architecture et du Patrimoine, Ministère de la Culture et de la Communication. Marseille, 2002 (Oferta). BLOT, Maria Luísa B. H. Pinheiro - Os Portos na Origem dos Centros Urbanos. “Trabalhos de Arqueologia”, 28, IPA. Lisboa, 2003 (Oferta). CALICÓ, Ferrán - Numismatica Española - Catalogo de todas las monedas emitidas desde los Reyes Catolicos a Juan Carlos I 1474 a 1994. Gabinete Numismático Callicó S.L. Barcelona, 1994 (Oferta). CAMARDA, Guido; SCOVAZZI, Tullio, eds.- The protection of the underwater cultural heritage: legal aspects. Giuffrè Editore, Università degli Studi di Milano, Bicocca, Facoltà di Giurisprudenza. Milano, 2002 (Compra). CARPENTIER, V.; GHESQUIÈRE, E.; MARCIGNY, C. - Graffiti "Marins" des églises du Val de Saire (Manche). Musée Maritime de l'Ile Tatihou. Saint-Vaast-la-Hougue, 2002 (Compra). CARREL, Toni (Editor) - Submerged Cultural Resources Site Report - Charles H. Spencer mining Operation and Paddel Wheel Steamboat - Glen Canyon National Recreation Area. Santa Fé - New Mexico: Southwest Cultural Resources Center Professional Papers, 1987 (Oferta). DAMONTE, Laurent - De la Manoeuvre des Navires Antiques. Oxford : Oxbow Books 1996 (Oferta). DELGADO, James P.; HALLER, Stephen A.- Golden Gate National Recreation Area, Gulf of the Farallones - National Marine Sanctuary and Point Reyes National Seashore. Santa Fé - New Mexico: Southwest Cultural Resources Center Professional Papers, 1989 (Oferta). DELGADO, James P.- 1990 Inventory of Large Preserved Historic Vessels. Washington: U.S. Department of the Interior Nacional Park Service - National Maritime Initiative, 1990 (Oferta).

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Diálogos de nación: una política para la interacción de las culturas. Ministerio de Cultura. Bogotá, 2002 (Oferta). DOMINGUES, Francisco Contente - Os Navios da Expansão (Vols. I e II). Lisboa, 2000 (Oferta). FERREIRA, Ana Margarida [et al..] - Sociedade Arqueológica da Figueira 1898-1910: centenário. Museu Municipal Dr. Santos Rocha. Figueira da Foz, 1999 (Oferta). GARCIA, Dominique; VALLET, Laure, dirs.- L' espace portuaire de Lattes antique. "Lattara" - Mélanges d' Histoire et d' Archéologie de Lattes, 15. Association pour le Développement de l'Archéologie en Languedoc-Roussillon. Lattes, 2002. (Compra). GARDNER, Ian - Kellis Literary Texts. (Dakhleh Oasis Project: Monograph 4). Oxbow Books. Oxford, 1996 (Compra). JORGENSEN, Anne; PIND, John; JORGENSEN, Lars; CLAUSEN, Birth (eds.) - Maritime Warfare in Northern Europe. PNM-Publications from The Nacional Museum. Copehnagen, 2002 (Compra). KOIOSO, Kioko - Mar, Medo e Morte. Lisboa: Tese de Mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Lisboa, 2002 (Oferta). LABADIE, C. Patrick- Submerged Cultural Resources Study - Pictured Rocks National Lakeshore. Santa Fé - New Mexico: Southwest Cultural Resources Center Professional Papers, 1989 (Oferta). LENIHAN, Daniel J., ed.- Submerged Cultural Resources Study - USS Arizona Memorial and Pearl Harbor National Historic Landmark. Santa Fé - New Mexico: Southwest Cultural Resources Center Professional Papers, 1989 (Oferta). LUÍS, Luís - As Cerâmicas Campanienses de Mértola. “Trabalhos de Arqueologia”, 27. IPA. Lisboa, 2003 (Oferta). MAY, Jeffrey-Dragon - Report on Excavations at an Iron Age (Vols. I e II) . Oxbow Books. Oxford, 1996 (Compra). MILNE, Gustav - Nautical Archaeology on the Foreshore, Hulk Recording on the Medway. Royal Commission on the Historical Monuments of England, 1998 (Oferta). Modos de Ser, maneras de soñar: retos para una agenda de políticas públicas de las Américas en cultura. 1ª Reunion Interamericana de Ministros y Altas Autoridades de Cultura en el Ambito del CIDI (Cartagena de Indias). Ministerio de Cultura. Bogotá, 2002 (Oferta). MORRIS, Don P. and LIMA, James - Channel Islands National Park and Channel Islands National Marine Sanctuary - Submerged Cultural Resources Assessment. Santa Fé - New Mexico: Submerged Cultural Resources Unit - Southwest Region - National Park Service. 1996 (Oferta). MORRISON, J. S.– Greek and Roman Oared Warships 399-B.C..Oxford: Oxbow Books 1996 (Compra). MOWAT, Robert J. C.- The Log Boats of Scotland with notes on related artefacts types. Oxford, 1996 (Compra).

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