FT - Gravidez e o álcool

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/20/2019 FT - Gravidez e o álcool

    1/2

     

    FICHA DE TRABALHO

    EF.30.r2

    Grávidas que admitem ter bebido durante a

    gestação são 19% 14/09/2015 

    Estudo defende que deve ser reforçada a mensagem de que na gravidez o consumo de

     bebidas alcoólicas deve ser completamente interrompido e que a grávida deve ser ajudada

    a não beber durante este período.

    19% das grávidas declararam ter ingerido bebidas alcoólicas após

    conhecimento da gravidez, sendo este consumo sobretudo “esporádico”. O

    dado faz parte de um estudo-piloto que inquiriu 1104 grávidas em centros de

    Saúde da região de Lisboa, realizado pelo Serviço de Intervenção nos

    Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

    No estudo O con sum o de álcoo l na gr avidez   constatou-se que 1% das

    inquiridas tomaram bebidas alcoólicas até ficarem “alegres” e/ou fizeram

    consumos “binge”. 

    Mas, por comparação com o seu padrão de consumo nos 12 meses anteriores, constata-se que, entre as que já eram

    consumidoras, 74% abandonaram o consumo (13,7% ainda antes de terem conhecimento da gravidez, porventura no âmbito

    do seu planeamento, e 60,6% após conhecimento desta).

    De entre as que mantiveram o consumo de bebidas alcoólicas (26% das consumidoras), metade (13%) diminuíram-no.

    “As alterações ao consumo na gravidez ocorrem sobretudo aquando do conhecimento desta e são motivadas pela

    necessidade de evitar problemas de saúde para o futuro filho”, lê-se no sumário executivo deste estudo que vai ser

    apresentado na segunda-feira, no auditório do Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa.

    O SICAD refere que os resultados do estudo aconselham a que sejam divulgadas “mensagens claras” com a mensagem

    de “não é seguro beber qualquer copo na gravidez”. Isto porque, nas respostas encontraram “um certo  consenso em torno

    da ideia de que o consumo de bebidas alcoólicas na gravidez tem efeitos nega tivos no bebé”, mas também detetaram

    alguma “ambiguidade quanto ao tipo de consumo que é nocivo”. 

    O consumo abusivo de álcool durante a gravidez está associado a anomalias no feto, de entre as quais se destaca a

    Síndrome Alcoólica Fetal, em que os bebés afetados nascem subdesenvolvidos e com peso abaixo do normal.

    Segundo o Portal de Saúde, a grávida “não deve beber rigorosamente nada”, uma vez que “o álcool ser á absorvido pelo

    organismo do bebé através do sistema circulatório”. A ingestão de álcool durante a gestação pode retardar o crescimentodo feto e provocar lesões cerebrais.

    Curso: Turma:

    Nome:

    Disciplina: Ciências Naturais

    Módulos nº.: 1 Designação do Módulo: E quando um + um deixam de ser dois…

    O que saber antes, durante e depois!

    Ficha de Trabalho – Cuidados a ter na gravidez

    Docente: João Silva 

  • 8/20/2019 FT - Gravidez e o álcool

    2/2

     

    FICHA DE TRABALHO

    EF.30.r2

    Em casos mais graves, os bebés nascem com malformações físicas e orgânicas, sofrem de perturbações do comportamento

    (hiperatividade, descoordenação motora, dificuldades de aprendizagem e de linguagem), desenvolvimento emocional

    retardado e atraso mental. “Estes sintomas podem ser ligeiros, mas também podem ser graves e prolongar em-se até à

    idade adulta, sobretudo no que respeita às doenças mentais e do comportamento”, explica o Portal da Saúde. 

     A maioria das grávidas inquiridas considera também que, a família, o companheiro ou amigos, e por outro, os profissionais

    de saúde, discordam/discordam totalmente do consumo moderado de bebidas alcoólicas na gravidez. Na maior parte dos

    casos, o companheiro das participantes era consumidor de bebidas alcoólicas.

    Praticamente todas avaliaram como” fácil ou muito fácil” não beberem qualquer  bebida alcoólica neste período.

     A representação de que familiares/companheiro/amigos discordam do consumo moderado de bebidas alcoólicas na

    gravidez diminui a probabilidade de consumirem bebidas na gravidez.

    O estudo piloto inquiriu grávidas que estavam a ser seguidas em centros de saúde no Agrupamento de Centros de Saúde

    Lisboa Norte, Central e Ocidental/Oeiras).

    Os autores defendem que deve passar a ser “prática generalizada” no acompanhamento à gravida (e à mulher que planeia

    engravidar) a identificação do consumo de bebidas alcoólicas e, caso este exista, apoiar a grávida para que o consiga

    abandonar.

    Após ler atentamente o texto, responda às questões.

    1. Indica a percentagem de grávidas que admitiram ter consumido álcool durante a gravidez, neste estudo.

    2. Refere as consequências do consumo de álcool no desenvolvimento do feto e após o nascimento.

    3. De entre as mulheres que engravidaram ou planearam a gravidez, qual a percentagem das que continuaram aconsumir álcool.

    4. Qual é a opinião das grávidas, dos familiares/amigos/companheiro, face ao consumo de álcool na gravidez.

    5. Dá sugestões para prevenir/evitar esta situação referida na notícia.