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INSTRUÇÃO NORMATIVA TÍTULO: INVESTIMENTOS NO SEGMENTO OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES – EMPRÉSTIMO VIGÊNCIA:01/10/2014 ÁREA: DIRETORIA DE INVESTIMENTOS Nº: DIGI 011 VERSÃO: 02 Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 Fundação de Seguridade Social SUMÁRIO DA INSTRUÇÃO Página 01 Objetivo 02 02 Definições 02 03 Referências 05 04 Norma 05 05 Prazos de Liquidação 06 06 Vedações 07 07 Limites de Investimentos 07 08 Liquidação das Operações 08 09 Atrasos nas Amortizações 09 10 Encargos Financeiros 10 11 Renegociação de Operações 10 12 Amortizações com Cessação do Vínculo Empregatício 11 13 Cancelamento de Inscrição e Manutenção do Vínculo Empregatício 11 14 Suspensão do Contrato de Trabalho e Cancelamento da Inscrição 11 15 Procedimentos de Concessão e Renegociação 12 16 Competências 13 16.1 Supervisão de Empréstimos e Financiamentos (Semfi) 13 16.2 Gerência de Controle Internos e Gestão de Riscos - Gecor 14 16.3 Gerência Financeira - Gefin 15 16.4 Gerência de Tecnologia e Informação - Getec 15 16.5 Gerência de Contabilidade - Gcont 15 16.6 Gerência de Benefícios - Geben 16 16.7 Supervisão de Informações Cadastrais - Sicad 16 16.8 Gerencia de Relacionamento - Gerel 16 16.9 Gerencia Jurídica - Gejur 17 16.10 Gerência de Atuária - Gerat 17 16.11 Diretor de Investimentos 17 17 Casos Omissos e Imprevistos 17 18 Disposições Transitórias 17 19 Anexos 17 19.1 Anexo I - Cálculo da Remuneração Estimada de Assistido (REA). 18 19.2 Anexo II - Formulário Termo de Adesão ao Contrato de Mútuo 20 19.3 Anexo III - Contrato de Mútuo, devidamente registrado no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos de Brasília. 21

Fundação de Seguridade Social INSTRUÇÃO …simulador.ceres.org.br/producaoweb/SisSiteceres.nsf/temp/digi-011... · DIGI 011 002 Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014,

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INSTRUÇÃO NORMATIVA TÍTULO: INVESTIMENTOS NO SEGMENTO OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES – EMPRÉSTIMO

VIGÊNCIA:01/10/2014

ÁREA: DIRETORIA DE INVESTIMENTOS Nº: DIGI 011 VERSÃO: 02

Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014

Fundação de Seguridade Social

SUMÁRIO DA INSTRUÇÃO Página 01 Objetivo 02 02 Definições 02 03 Referências 05 04 Norma 05 05 Prazos de Liquidação 06 06 Vedações 07 07 Limites de Investimentos 07 08 Liquidação das Operações 08 09 Atrasos nas Amortizações 09 10 Encargos Financeiros 10 11 Renegociação de Operações 10 12 Amortizações com Cessação do Vínculo Empregatício 11 13 Cancelamento de Inscrição e Manutenção do Vínculo Empregatício 11 14 Suspensão do Contrato de Trabalho e Cancelamento da Inscrição 11 15 Procedimentos de Concessão e Renegociação 12 16 Competências 13 16.1 Supervisão de Empréstimos e Financiamentos (Semfi) 13 16.2 Gerência de Controle Internos e Gestão de Riscos - Gecor 14 16.3 Gerência Financeira - Gefin 15 16.4 Gerência de Tecnologia e Informação - Getec 15 16.5 Gerência de Contabilidade - Gcont 15 16.6 Gerência de Benefícios - Geben 16 16.7 Supervisão de Informações Cadastrais - Sicad 16 16.8 Gerencia de Relacionamento - Gerel 16 16.9 Gerencia Jurídica - Gejur 17 16.10 Gerência de Atuária - Gerat 17 16.11 Diretor de Investimentos 17 17 Casos Omissos e Imprevistos 17 18 Disposições Transitórias 17 19 Anexos 17 19.1 Anexo I - Cálculo da Remuneração Estimada de Assistido (REA). 18 19.2 Anexo II - Formulário Termo de Adesão ao Contrato de Mútuo 20 19.3 Anexo III - Contrato de Mútuo, devidamente registrado no Cartório

do 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos de Brasília. 21

DIGI 011 002

Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 2/40

1 OBJETIVO

1.1 Regulamentar o processo de investimento no segmento de aplicação Operações com Participantes na modalidade de Empréstimo, para os participantes e assistidos dos Planos de Benefícios administrados pela Ceres, observados os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência, tendo em vista a legislação aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

2 DEFINIÇÕES

• ABDI. Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

• AETQ. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado . É o responsável civil, criminal e administrativo pela gestão, alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela Fundação Ceres, bem como pela prestação de informações relativas à aplicação dos mesmos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais administradores.

• Assistidos . Participantes de Plano de Benefícios ou seus beneficiários,

em gozo de benefício de prestação continuada previsto nos regulamentos dos planos de benefícios.

• BACEN. Banco Central do Brasil . Órgão federal que executa a política

monetária do governo, administra as reservas internacionais do País e fiscaliza o Sistema Financeiro Nacional.

• Beneficiário. Dependente de participante, de assistido, ou pessoa por

eles designada, inscrito em plano de benefícios nos termos do respectivo regulamento, para fins de recebimento de benefícios por ele oferecidos.

• BPD. Benefício Proporcional Diferido . Instituto que, em razão da

cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador ou associativo com o instituidor antes da aquisição do direito a benefício pleno programado, faculta ao participante a interrupção de suas contribuições para o custeio de benefícios previdenciários, optar por receber, em tempo futuro, um benefício programado, quando do preenchimento dos requisitos regulamentares.

• Cheques sem Fundos. Cheque sem cobertura de fundos registrado em

nome do titular no Banco Central do Brasil.

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• CIDASC. Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa

Catarina.

• CMN. Conselho Monetário Nacional . Órgão superior do Sistema Financeiro Nacional. Tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País.

• Comitê de Investimentos. Colegiado consultivo responsável pela análise das propostas de negócios recebidas na Ceres. Constituído pelos três diretores executivos da Fundação, o gerente de controles internos e gestão de riscos, o gerente de investimentos e representantes dos patrocinadores, dos assistidos e do Conselho Deliberativo.

• Contrato de Mútuo - Segundo o art. 586 do Código Civil (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), é o empréstimo de coisas tangíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

• Diretor de Investimentos . É o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado para o segmento de aplicação Operações com Participantes.

• Direx. Diretoria Executiva da Fundação Ceres.

• EFPC. Entidade Fechada de Previdência Complementar.

• Embrapa. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

• EMATER-MG. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais

• EMATER-DF. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal.

• EPAMIG. Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais.

• Epagri. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina.

• Empréstimo . Operação de investimento no segmento de aplicação Operações com Participantes, conforme definido pela Resolução CMN nº 3.792/2009.

• GAPI. Grupo de Análise Preliminar de Investimentos . Colegiado

consultivo responsável pela análise preliminar das propostas de negócios protocoladas na Ceres. Constituído pelos três diretores

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Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 4/40

executivos da Fundação, o gerente de controles internos e gestão de riscos, o gerente de investimentos e o gerente jurídico.

• Geben. Gerência de Benefícios.

• Gcont. Gerência de Contabilidade.

• Gecor. Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos.

• Gefin. Gerência Financeira.

• Gejur. Gerência Jurídica.

• Gerat . Gerência de Atuária.

• Gerel. Gerência de Relacionamento.

• Getec. Gerência de Tecnologia e Informação.

• Iminente . Participante que já preencheu todos os pré-requisitos para

solicitar a aposentadoria, com exceção da rescisão de contrato com o patrocinador.

• IN. Instrução Normativa. Instrumento de normatização da Ceres.

• INPC. Índice Nacional de Preços ao Consumidor . É o índice

calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE com o objetivo de balizar os reajustes de salário.

• IOF. Imposto sobre Operações Financeiras . Imposto cobrado sobre

as operações de crédito e seguro realizadas por instituições financeiras e seguradoras.

• Margem Consignável. Valor limite que pode ser deduzido do salário ou

do benefício do mutuário para o pagamento das prestações do empréstimo.

• Mutuante. Aquele que, num contrato de mútuo, cede alguma coisa por

empréstimo - neste caso, a Ceres - Fundação de Seguridade Social.

• Mutuário . Contratante de operação de investimento na modalidade empréstimo com a Fundação Ceres.

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• Participante. Empregado de patrocinador inscrito em plano de benefício administrado pela Ceres.

• Patrocinador. Empresa que cria ou participa de um plano de beneficio

complementar junto à Fundação Ceres e paga uma contribuição em nome de seu empregado.

• Pecúlio. Montante a ser pago de uma só vez ao beneficiário quando

ocorrer morte do participante.

• Pensionista. Beneficiário de participante ou de assistido falecido.

• Pendência Financeira. Ocorrência registrada em órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa Experian.

• Pendência Interna. Pendência financeira existente junto à Ceres.

• Política de Investimentos . Conjunto de normas, diretrizes e estratégias, com visão de longo prazo e horizonte de planejamento de 60 meses, conforme estabelecido pela Resolução CMN nº 3.792/2009, para a gestão dos recursos garantidores de cada plano de benefícios administrado para um determinado ano civil.

• Pontuação de Risco. Atributo sob a forma de score para avaliação do risco de crédito em uma operação de investimento na modalidade empréstimo com participantes de planos de benefícios administrados pela Ceres.

• Protesto de Título. Ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida. A lavratura do protesto é atribuição do Tabelião do Protesto de Títulos.

• QQM. Quota de Quitação por Morte . Seguro que quita o saldo devedor da operação de empréstimo contratada em caso de ocorrência de óbito do devedor.

• Regime de Monitoramento do proponente. Situação na qual os

proponentes de operações de investimentos com participantes estejam vivenciando uma situação que sinaliza uma condição de risco que pode não ser aceitável. É alcançado em caso de ocorrência positiva em qualquer um dos atributos estabelecidos nesta Instrução Normativa: Pendências Internas, Pendências Financeiras, Protestos do Estado, Cheques sem fundos, Anotações no SPC, réu em ações judiciais.

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• RGRT. Recursos Garantidores das Reservas Técnicas dos planos de benefícios administrados pela Ceres. São os ativos do programa de investimentos, adicionadas as disponibilidades e deduzidos os valores a pagar, classificados no exigível operacional do referido programa. Os RGRTs não incluem dívidas que as patrocinadoras têm com as Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPCs.

• Remuneração Líquida de Participante de Outras Patro cinadoras

(RLPO). Valor mensal líquido em reais recebido pelo participante em decorrência de vínculo empregatício. Será calculada com base no maior valor entre a Remuneração do Participante e do Salário de Participação, conforme valores atualizados na base de dados da Ceres, descontados sobre essa base os respectivos cálculos de imposto de renda, contribuição INSS e contribuição Ceres.

• Remuneração Líquida de Salário de Participação (RLS P). Valor

calculado com base no Salário de Participação, conforme valor atualizado na base de dados da Ceres descontados imposto de renda, contribuição para o INSS e contribuição previdencial para a Ceres.

• Remuneração Líquida de Assistido ou Pensionista (RL A). Valor

líquido recebido pelo assistido ou pensionista, com base no pagamento dos benefícios de aposentadoria efetuado pela Ceres, calculada como uma média aritmética simples dos valores líquidos de aposentadoria complementar recebidos da Ceres nos últimos doze meses anteriores à data do pedido do empréstimo. Excluem-se do cálculo da média os valores líquidos resultantes de pagamentos acumulados de suplementações de benefícios de competências anteriores ao mês do pagamento e o abono anual (13º). A média deverá ser calculada com o número mínimo de quatro valores líquidos.

• Remuneração Esperada de Assistido (REA). Valor líquido estimado

que um participante irá receber na data da sua aposentadoria programada.

• Resolução CMN nº 3.792/2009. Dispõe sobre as diretrizes de

aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar, constituído pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores.

• Representante Local. Representante do patrocinador responsável

pelos planos de benefícios na unidade de lotação do Mutuário-Devedor.

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• Reserva de Poupança . Montante correspondente às parcelas de

contribuição dos participantes vertidas mensalmente aos planos de benefícios.

• Saldo Líquido das Contribuições Pessoais (SLCP). Somatório das

contribuições e jóias recolhidas à Ceres pelo participante, excluídos os aportes provenientes de entidades fechadas de previdência complementar, corrigido conforme as regras do plano de benefícios, descontados o imposto de renda e a taxa de administração.

• SECOP. Sistema de Controle da Mesa de Operação . Sistema eletrônico no qual ficam registradas todas as operações de resgate de recursos dos planos junto ao custodiante realizadas pela Gerência Financeira da Fundação Ceres.

• Semfi. Supervisão de Operações com Participantes . Unidade operacional da estrutura organizacional da Fundação Ceres responsável pela análise técnica das propostas de empréstimos recebidas.

• SEP. Sistema de Empréstimo a Participante. Sistema eletrônico no

qual ficam registradas todas as operações com participantes.

• Serasa Experian. Empresa de análises e informações para decisões de crédito e apoio a negócios.

• SIAPE. Sistema Integrado de Administração de Recursos

Humanos . É um sistema de abrangência nacional criado com a missão de integrar todas as plataformas de gestão da folha de pessoal dos servidores públicos, gerido pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

• Sicad . Supervisão de Informações Cadastrais . Unidade operacional

da estrutura organizacional da Fundação Ceres responsável pela organização cadastral.

• SIGMAC. Sistema de Gestão de Margens Consignadas do Governo

Federal , desenvolvido pela Consist (ConsisteSCA) e operado por meio da plataforma computacional gerenciada pela CSA Net, para controle e gestão de margens consignáveis e transmissão centralizada de dados consignados para a folha de pagamentos dos servidores públicos federais.

• Sistema Gefin. Sistema de gestão financeira utilizado pela Gerência

Financeira da Fundação Ceres no qual são registradas todas as movimentações financeiras da entidade.

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• SIOPE. Sistema de Investimentos Operações com Participante s -

Empréstimo . Sistema gerido pela Fundação Ceres para administrar as operações de investimentos realizadas no segmento operações com participantes.

• Tabela Price. É um método utilizado na amortização de empréstimos

que tem como principal característica o fato das prestações ou parcelas serem fixas ao longo do período de amortização. É conhecido também por Sistema Francês de Amortização.

• Unidade de Lotação. Local de trabalho do participante de acordo com a

estrutura organizacional existente nas empresas patrocinadoras e conforme explicitado no contracheque emitido pelo patrocinador.

• Valor de Referência de Empréstimo (VRE). Equivale a R$ 3.362,35

em 1º junho de 2014, reajustável anualmente em 1º de junho de cada ano, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor- INPC.

3 REFERÊNCIAS

3.1 Resolução BACEN CMN nº 3.792/2009. 3.2 Fundos de Pensão: coletânea de normas: atualizada até setembro de 2013:

Brasília; MPS, SPPC, 2013. 722p. 3.3 GUIA PREVIC: Melhores Práticas em Fundos de Pensão. MPS, PREVIC.

Novembro de 2010. 34 p. Brasília-DF. 3.4 GUIA PREVIC: Melhores Práticas de Investimento. MPS, PREVIC.

Novembro de 2011. 25 p. Brasília-DF. 3.5 GUIA PREVIC: Melhores Práticas de Governança para Entidades Fechadas

de Previdência Complementar. MPS, PREVIC. Setembro de 2012. 25 p. Brasília-DF.

3.6 Política de Investimentos - Fundação Ceres. 3.7 DIGI 006, Versão 5. Empréstimos Simples, de 03.01.08 – revogada. 3.8 DIGI 007, Versão 2. Empréstimos Simples aos Empregados da Embrapa, de

21.03.2011 – revogada. 4 NORMAS 4.1 Os investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes

referem-se a empréstimos para participantes e assistidos, feitos com recursos dos planos de benefícios complementares administrados pela Ceres.

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4.2 Na análise das propostas são considerados os princípios de segurança,

rentabilidade, solvência, liquidez e transparência e a legislação aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

4.3 A análise da proposta somente será iniciada após a entrada da

documentação original na sede da Ceres.

4.4 A Operação de investimento será contratada por meio de formulário próprio, de natureza contratual, denominado TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO DE MÚTUO - EMPRÉSTIMO SIMPLES, assinado pelo mutuário, observando-se o que segue:

4.4.1 Para participantes, devem constar no TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO

DE MÚTUO – EMPRÉSTIMO SIMPLES, além da assinatura do Mutuário, a assinatura e o carimbo do Representante Local do patrocinador responsável pelos planos de benefícios na unidade de lotação do proponente.

4.4.2 Para assistidos, deve constar no TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO DE

MÚTUO – EMPRÉSTIMO SIMPLES, além da assinatura do Mutuário com firma reconhecida, o nome, o endereço e a assinatura de duas testemunhas.

4.4.3 Para participantes em Autopatrocínio ou em Benefício Proporcional Diferido

- BPD, deve constar no TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO DE MÚTUO – EMPRÉSTIMO SIMPLES, além da assinatura do Mutuário com firma reconhecida, o nome, o endereço e a assinatura de dois avalistas que sejam participantes do mesmo plano de benefício do proponente, em dia com as suas obrigações junto à Ceres.

4.5 Efetivado o crédito na conta bancária do mutuário, a desistência do

empréstimo somente será processada por meio de liquidação antecipada, incidindo sobre o saldo devedor todos os encargos financeiros contratuais calculados “pro rata tempore”.

4.6 Requisitos mínimos de elegibilidade do participant e:

4.6.1 Para ser elegível à concessão de empréstimo pela Ceres o participante não pode estar em regime de monitoramento, que é alcançado quando for constatada ocorrência positiva em: Pendências Internas, ou Pendências Financeiras, ou Protestos, ou Cheques sem fundos, ou Anotações no SPC ou réu em ações judiciais.

4.6.2 Estar em dia com as contribuições previdenciárias junto à Ceres.

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4.6.3 Pendências Internas: ausência de ocorrências

4.6.4 Pendências Financeiras: ausência de ocorrências.

4.6.5 Protestos: ausência de ocorrências.

4.6.6 Cheques sem fundos: ausência de ocorrências.

4.6.7 Anotações nos órgãos de proteção ao crédito: ausência de ocorrências.

4.6.8 Pontuação de risco: pontuação considerada aceitável, calculada com base no sistema de pontuação de risco em uso.

4.6.9 Disponibilidade de margem consignável suficiente, comprovada por meio de documentação oficial atualizada emitida pelo patrocinador.

4.7 No Termo de Adesão deve haver autorização expressa do proponente para liquidação do empréstimo nos prazos pactuados por meio de consignação em folha de pagamento do patrocinador, desconto automático do valor da prestação e de ajustes decorrentes de atrasos nos pagamentos ou alterações nos encargos financeiros, mediante a assinatura de Autorização de Débito em Conta.

4.8 No Contrato de Mútuo deve haver cláusula específica na qual o proponente

autoriza o órgão pagador de salário a informar em que instituição bancária deposita os seus proventos.

4.9 No contrato de Mútuo deve haver cláusula específica de consignação da

reserva de poupança. 4.10 Os requisitos listados de 4.6.1 a 4.6.9, com exceção do item 4.6.2, não se

aplicam para os participantes de planos da Embrapa. Para esses é obrigatória a disponibilização de senha usada no Sistema de Gestão de Margens Consignadas do Governo Federal – SIGMAC, para fim exclusivo de conhecimento da margem consignável do proponente e determinação do valor mensal previsto para a amortização do investimento, no momento da análise de crédito.

4.10.1 O uso da senha de acesso ao Sistema de Gestão de Margens Consignadas do Governo Federal – SIGMAC é indispensável para a simulação de empréstimos.

5 PRAZOS DE LIQUIDAÇÃO DAS OPERAÇÕES.

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5.1 Os investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes na modalidade empréstimo terão um prazo máximo de liquidação de 60 (sessenta) meses.

5.1.1 Para participantes em Autopatrocínio ou em BPD, o prazo máximo de

amortização é de 12 (doze) meses para todos os planos.

5.2 O prazo máximo de amortização não pode exceder a data prevista para a concessão da aposentadoria programada por tempo de contribuição, conforme estabelecido no regulamento do plano de benefícios do proponente.

5.2.1 Caso o prazo solicitado exceda esta condição, e for de interesse do

proponente manter o prazo máximo de liquidação de 60 (sessenta) meses, será considerada para efeito do cálculo do montante a ser concedido, a Remuneração Estimada de Assistido (REA).

5.3 Havendo saldo devedor remanescente ao final do prazo inicialmente

pactuado para liquidação, mantidos os encargos financeiros e a margem consignável, a operação de investimento pode ter seu prazo de liquidação prorrogado a critério do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ da Fundação Ceres.

5.4 Caso exista algum saldo devedor quando o Mutuário entrar em gozo de

benefício, o débito sofrerá os acréscimos previstos nessa norma e será descontado o valor máximo de 30 % (trinta por cento) do benefício para pagamento até a quitação do débito.

6 VEDAÇÕES 6.1 São vedadas as operações de investimentos com inadimplentes, salvo se a

finalidade for para quitação ou amortização de débitos através de folha de pagamento, sem liberação de novos recursos:

6.2 Com participantes cujo prazo de inscrição em plano de benefícios

administrados pela Ceres seja menor do que 18 (dezoito) meses. 6.3 Com participantes e assistidos que tenham ações judiciais contra a Ceres,

relativas a operações de empréstimos ou financiamentos imobiliários. 6.4 Com devedores de planos de benefícios administrado pela Ceres em

processo de cobrança judicial.

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Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 12/40

6.5 Com participantes e assistidos em regime de monitoramento ou com prestações em atraso, salvo se a finalidade da operação de empréstimo for para quitação ou amortização de débitos, sem liberação de novos recursos.

7 LIMITES DE INVESTIMENTOS

7.1 Além dos limites estabelecidos na Resolução CMN nº 3.792/2009, os limites individuais são determinados considerando:

a) a margem disponível calculada por meio do sistema SIGMAC. b) a Remuneração Líquida de Participante de Outras Patrocinadoras

(RLPO);

c) a Remuneração Líquida de Salário de Participação (RLSP);

d) a Remuneração Esperada de Assistido (REA);

e) os prazos de pagamento;

f) o Valor de Referência de Empréstimo (VRE);

g) a margem consignável;

h) o Saldo Líquido das Contribuições Pessoais (SLCP) do proponente.

7.2 A determinação do limite do empréstimo será feita da seguinte forma: 7.2.1 Participantes:

a) Saldo Líquido das Contribuições Pessoais (SLCP) do proponente;

b) Da Embrapa: em função da margem consignável calculada pelo SIGMAC;

c) Das outras patrocinadoras: por meio da Remuneração Líquida de Participante de Outras Patrocinadoras (RLPO);

d) Na condição de iminentes: Remuneração Esperada de Assistido (REA), considerando um prazo máximo de liquidação da operação de 60 (sessenta) meses e o limite individual fixado nesta IN.

7.2.2 Assistidos: determinado em função da margem consignável de 30% da Remuneração Líquida de Assistido (RLA) recebida da Fundação Ceres, considerando um prazo máximo de liquidação da operação de 60 (sessenta) meses e o limite individual fixado nesta IN.

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7.2.3 Participantes Autopatrocinados: determinado em função da margem consignável, da Remuneração Líquida de Salário de Participação (RLSP) ou da Remuneração Esperada de Assistido (REA), considerando um prazo máximo de amortização de 12 (doze) meses independente do plano a que pertencer e o limite individual fixado nesta IN.

7.2.4 Participantes inscritos em BPD: determinado em função da margem

consignável, da Remuneração Esperada de Assistido (REA), considerando um prazo máximo de amortização de 12 (doze) meses, independente do plano a que pertencer e o limite individual fixado nesta IN.

7.3 Os limites individuais são determinados em valores equivalentes ao Valor de Referência de Empréstimo - VRE em vigor para os planos de cada patrocinador na data da operação, considerando os valores abaixo:

a) Planos da Embrapa: 30 x (trinta vezes) o VRE

b) Planos da Epagri: 30 x (trinta vezes) o VRE

c) Planos da EMATER-MG: 30 x (trinta vezes) o VRE

d) Planos da EMATER-DF: 30 x (trinta vezes) o VRE

e) Planos da Epamig: 30 x (trinta vezes) o VRE

f) Plano da Cidasc: 30 x (trinta vezes) o VRE

g) Planos da Ceres: 30 x (trinta vezes) o VRE

h) Plano da ABDI: 30 x (trinta vezes) o VRE.

7.4 Para participantes em Autopatrocínio e para aqueles em Beneficio

Proporcional Diferido o limite individual é 05 (cinco) vezes o Valor de Referência de Empréstimo-VRE do respectivo plano.

7.5 O valor das operações de investimentos com participantes é limitado a 80%

(oitenta por cento) do Saldo Líquido das Contribuições Pessoais do proponente existente na data da operação e aos limites estabelecidos nesta IN.

7.6 Os limites considerados para determinação da margem consignável são os

seguintes:

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7.6.1 Participantes: margem consignável disponível calculada pelo sistema SIGMAC para participantes da Embrapa, ou 30% (trinta por cento) da Remuneração Líquida de Participante de Outras Patrocinadoras (RLPO), ou 30% (trinta por cento) da sua Remuneração Esperada de Assistido (REA). O limite calculado não poderá ser superior ao valor de margem consignável informado oficialmente pela patrocinadora.

7.6.2 Assistidos: margem consignável de 30 % (trinta por cento) do valor da sua

Remuneração Líquida de Assistido (RLA) recebida da Fundação Ceres. 7.6.3 Autopatrocinados: margem consignável de 20% (vinte por cento) da

Remuneração Líquida de Salário de Participação (RLSP).

7.6.4 Inscritos em BPD: margem consignável de 20% (vinte por cento) da Remuneração Líquida Esperada de Assistido (REA).

7.7 No cálculo do valor da margem consignável devem ser considerados os

valores relativos a pagamentos de Empréstimo Simples, Empréstimo de Quitação do Financiamento Imobiliário e do próprio Financiamento Imobiliário, além do pagamento de outros débitos eventualmente existentes.

8 LIQUIDAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE INVESTIMENTOS

8.1 A liquidação das operações contratadas será feita em amortizações mensais

e consecutivas, ocorrendo o primeiro pagamento no mês imediatamente seguinte ao da liberação dos recursos em conta corrente do proponente.

8.1.1 Será utilizada a Tabela Price para amortização dos investimentos; 8.2 Para o participante, a amortização deverá ocorrer mediante consignação

mensal processada em folha de pagamento do empregador, autorização para débito do valor da prestação em conta bancária do mutuário, boleto bancário ou outra forma definida e escolhida pela Ceres.

8.3 Para o participante em Autopatrocínio ou inscrito em BPD a amortização

deverá ser feita mediante autorização de débito em sua conta corrente ou conta salário, boleto bancário ou outra forma definida pela Ceres.

8.4 O assistido deve ter o valor amortizado mediante consignação mensal

processada na folha de benefício da Fundação Ceres, autorização para débito do valor da prestação em sua conta ou conta salário, boleto bancário ou outra forma definida pela Ceres.

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Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 15/40

8.5 Na autorização de débito devem constar:

a) a autorização para débito automático em conta bancária ou conta

salário;

b) a autorização para o órgão pagador de salários informar em qual

instituição bancária deposita os seus proventos e;

c) a concordância do proponente em manter a citada conta no banco

especificado até a liquidação da operação.

8.6 Caso ocorra a mudança de domicílio bancário, o devedor deve providenciar autorização de débito em conta para o novo Banco, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

8.7 Em caso de suspensão da autorização de débito em conta e da não

apresentação de nova autorização de débito o CONTRATO DE MÚTUO-EMPRÉSTIMO SIMPLES assinado entre as partes será tido como vencido, integral e automaticamente, devendo o mutuário quitar o saldo devedor remanescente no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

8.8 Não ocorrendo a consignação em folha de pagamento, ou o débito

automático ou a liquidação por boleto bancário, o mutuário deverá efetuar o pagamento da amortização ou da diferença diretamente à Ceres, até o 10º (décimo) dia útil do mês subsequente ao vencido.

8.9 Caso o pagamento da prestação mensal não ocorra até o 10º dia útil

subsequente, sobre o prazo excedente serão cobrados os acréscimos financeiros correspondentes.

8.10 Nos casos de duplicidade de pagamento da prestação devidamente

comprovados, o valor creditado indevidamente será corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até a data da devolução e depositado em conta corrente do mutuário ou utilizado para quitação total ou parcial de débitos em atraso.

9 ATRASOS NAS AMORTIZAÇÕES

9.1 Sobre as amortizações mensais em atraso incidirão atualização monetária

“pro rata tempore”, calculada com base na variação do INPC, juro de mora de 1% (um por cento) ao mês e multa de 2%, incidentes a partir da data de vencimento da parcela mensal.

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Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 16/40

9.2 O mutuário deve ser comunicado formalmente por meio eletrônico, fax ou

carta convencional sobre a forma de pagamento da parcela em atraso. 9.3 Na falta de pagamento de 03 (três) prestações, consecutivas ou não, ou

atraso de qualquer valor por prazo superior a 90 (noventa) dias, a Ceres pode determinar o vencimento antecipado do contrato, com a cobrança do saldo devedor total existente na data.

9.3.1 Nesses casos, o nome do mutuário inadimplente será encaminhado a órgão

que preste serviço de proteção ao crédito e pode ter o título protestado, observando-se os procedimentos previstos na legislação.

9.4 Em caso de cobrança judicial decorrente de inadimplência, sobre o saldo

devedor acrescido dos encargos financeiros e multas, incidirão honorários advocatícios estipulados em 10% (dez por cento), além das respectivas custas processuais e demais gastos feitos pela Ceres para a cobrança.

9.5 No caso de perda salarial do mutuário em que o valor da prestação devida

exceda significativamente a margem de consignação pactuada, o prazo de pagamento poderá, em caráter de excepcionalidade, ser prorrogado com redução do valor da prestação mensal.

10 ENCARGOS FINANCEIROS

Os encargos financeiros que incidem sobre as operações contratadas são a

taxa de administração, os juros, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a taxa de seguro, que é a Quota de Quitação por Morte (QQM).

10.1 Taxa de administração: 1,0% (um por cento) cobrada sobre o montante da operação e deduzido do valor liberado no ato da concessão.

10.2 Juros: são mensais e específicos por plano de beneficio complementar de

cada patrocinador. 10.2.1 Embrapa: para os participantes dos planos do patrocinador os juros são

diferenciados em função do prazo do empréstimo: a) até 24 (vinte e quatro) meses de prazo - juros de 1,20% (um inteiro e

vinte centésimos) ao mês;

b) acima de 24 (vinte e quatro) meses de prazo, juros de 1,30% (hum

inteiro e trinta centésimos) ao mês.

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Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 17/40

10.2.2 Os juros poderão ser alterados para mais ou para menos, em 1º de fevereiro de cada ano, limitados à variação ocorrida no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC no período considerado, visando assegurar no mínimo a rentabilidade atuarial do Plano Básico e a rentabilidade adequada ao plano Embrapa-FlexCeres.

10.2.3 Para os participantes dos planos patrocinados pela EMATER-MG, EMATER-DF, EPAMIG, Epagri, CIDASC e ABDI os juros são de 0,75% (setenta e cinco centésimos) ao mês, incidente sobre o saldo devedor reajustado, acrescido da correção pelo INPC.

10.2.4 Para os participantes dos planos do patrocinador Ceres, os juros são de

0,65% (sessenta e cinco centésimos) ao mês, incidente sobre o saldo devedor reajustado, acrescido da correção pelo INPC.

10.2.5 Para os assistidos de todos os planos, independente do patrocinador, os

juros são de 0,65 % (sessenta e cinco centésimos) ao mês, incidente sobre o saldo devedor reajustado, acrescido da correção pelo INPC.

a) Não se aplica para assistidos em auxílio doença ou em auxilio reclusão vinculados ao plano da patrocinadora Embrapa. b) Nesses casos, os assistidos da Embrapa em auxilio doença ou em auxilio reclusão serão considerados como participantes ativos.

10.3 IOF: será cobrado para cada operação contratada com base na legislação

em vigor e deduzida do valor contratado no ato da liberação dos recursos. 10.4 Taxa de seguro (QQM-Quota de Quitação por Morte): é específica por

patrocinador, cobrada sobre o montante de cada operação contratada e deduzida do valor contratado no ato da liberação dos recursos.

10.4.1 No caso de óbito, na liquidação da operação o saldo devedor será corrigido

pro rata tempore, considerando o mês e dia da ocorrência.

10.4.2 A taxa de seguro não quita prestações em atraso, as quais, depois de devidamente corrigidas pelo INPC e acrescidas dos encargos correspondentes, serão descontadas da pensão ou do pecúlio devido aos beneficiários, designados ou herdeiros legais, conforme o caso.

10.4.3 No caso de renegociação, a taxa de seguro será cobrada sobre o valor total da nova operação.

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11 RENEGOCIAÇÃO DA OPERAÇÃO DE INVESTIMENTO

11.1 A renegociação pode ser feita somente uma vez, após o pagamento de no mínimo 30% (trinta por cento) do total das prestações da operação contratada. É permitida a renegociação da operação visando alterar o prazo ou o valor contratado, a redução do valor das amortizações ou a quitação de valores em atraso.

11.2 Nesses casos, o saldo devedor será corrigido pro rata tempore até a data da concessão e acrescido dos encargos referentes à QQM, IOF e Taxa de Administração.

11.3 É permitida a liquidação antecipada e, nesta situação, o saldo devedor será

atualizado pro rata tempore entre a data da concessão e a data da liquidação antecipada.

12 AMORTIZAÇÕES EM CASO DE CESSAÇÃO DE VINCULO

EMPREGATÍCIO

12.1 Ocorrendo a cessação de vínculo empregatício e mantida a inscrição no plano de benefício, sob a forma de autopatrocínio ou BPD, as prestações devidas devem ser pagas por meio de desconto automático em conta corrente de titularidade do mutuário, boleto bancário, depósito identificado ou outra forma de pagamento definida pela Fundação.

12.2 Na cessação de vínculo empregatício, no pedido de resgate ou de portabilidade, o saldo devedor deve ser quitado totalmente, inclusive com o uso das verbas rescisórias junto ao patrocinador no momento da rescisão do contrato de trabalho e dos recursos existentes no Saldo Líquido das Contribuições Pessoais, observada a legislação.

12.1.1 Se esses recursos não forem suficientes para quitação total da dívida, o

saldo devedor remanescente deve ser pago à vista.

12.1.2 Em situações de excepcionalidade e a critério da Ceres poderá ser autorizada a liquidação parcelada até o limite de prazo do contrato original, mediante a apresentação de dois fiadores que, por meio de um acordo de consolidação de dívida, responderão solidariamente pelo exato cumprimento das condições pactuadas.

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12.1.3 Os fiadores devem ser participantes de plano de benefícios, adimplentes junto à Ceres, com Saldos Líquidos das Contribuições Pessoais individuais que, quando somados, sejam superiores ao saldo devedor da operação pactuada. Devem ainda ser residentes no mesmo município do devedor, ser detentores de ativos reais equivalentes a 120% (cento e vinte por cento) do valor da dívida total na data da proposta de renegociação e renunciar expressamente ao benefício de ordem de nomeação de bens, conforme previsão do artigo 828 do Código Civil.

12.1.4 Caso algum fiador venha a falecer, se tornar insolvente ou incapaz e o

valor atualizado das garantias oferecidas remanescentes fique abaixo de 120% (cento e vinte por cento) do valor da dívida total atualizada, o devedor deve apresentar novo fiador no prazo de 30 dias, sob pena de vencimento antecipado da operação.

12.1.5 Havendo qualquer tipo de renegociação é necessária a garantia de aval

dos dois fiadores na nova proposta, que deve ser apresentada no prazo de 30 dias, sob pena de vencimento antecipado da dívida, com as consequências previstas nesta IN.

13 CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO e MANUTENÇÃO DE VÍNCUL O EMPREGATÍCIO

13.1 Na ocorrência de cancelamento de inscrição no plano de benefícios com

permanência do vínculo com o patrocinador, o contrato de empréstimo será considerado extinto e o saldo devedor eventualmente existente deve ser quitado no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

13.2 Em caráter de excepcionalidade, pode ser autorizada a manutenção da

operação de empréstimo, com a manutenção da continuidade do desconto das prestações na folha de pagamento do patrocinador, em débito automático em conta salário ou conta corrente de titularidade do mutuário, mediante Acordo de Débito Automático, ou pagamento por boleto bancário, até a liquidação integral da dívida decorrente do contrato de empréstimo, vedada a renovação.

14 SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO

14.1 Na ocorrência de suspensão do contrato de trabalho com o patrocinador e

cancelamento da inscrição no plano de beneficio complementar

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Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 20/40

administrado pela Ceres, o saldo devedor deve ser quitado na data do cancelamento da inscrição.

14.2 Caso isso não ocorra, no ato de cancelamento da inscrição deve ser firmado

um novo contrato de empréstimo no valor do saldo devedor, com a garantia de dois fiadores participantes de plano de benefícios e adimplentes junto à Ceres, .

14.3 Os fiadores devem residir no mesmo município do mutuário, possuir bens

cujos valores de mercado sejam superiores ao valor total da dívida e renunciar expressamente ao benefício de ordem de nomeação de bens, conforme previsão do artigo nº 828 do Código Civil.

14.4 Caso algum fiador venha a falecer, se tornar insolvente ou incapaz, o

mutuário deverá apresentar novo fiador no prazo de 30 dias, sob pena de vencimento antecipado da dívida, com as consequências previstas nesta IN.

14.5 Havendo qualquer tipo de renegociação, é necessária a garantia dos dois

fiadores na nova proposta, que deve ser apresentada no prazo de 30 dias, sob pena de vencimento antecipado da dívida, com as conseqüências previstas nesta IN.

14.6 Não ocorrendo a formalização do novo contrato com a garantia de aval de

dois fiadores, o contrato terá o vencimento antecipado do total da dívida e o saldo devedor deve ser quitado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob pena de adoção das medidas de cobrança judicial, protesto registrado em cartório e inscrição do devedor no cadastro de órgão de proteção ao crédito.

15 PROCEDIMENTOS DE CONCESSÃO E RENEGOCIAÇÃO

15.1 A operação de investimento com participante na modalidade empréstimo

será contratada em formulário próprio, de natureza contratual, denominado TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO DE MÚTUO-EMPRÉSTIMO SIMPLES, disponível no site da Ceres, na Gerência de Relacionamento ou junto ao responsável do patrocinador pelo plano de beneficio complementar na unidade de lotação do proponente.

15.2 O TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO DE MÚTUO-EMPRÉSTIMO

SIMPLES deve ser preenchido e assinado pelo proponente, pelo responsável do patrocinador pelo plano de beneficio complementar na unidade de lotação do proponente, por 02 (duas) testemunhas e, se for o caso, por 02 (dois) fiadores participantes de plano de beneficio administrado

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pela Ceres em dia com as obrigações previdenciárias e financeiras, e encaminhado à Fundação Ceres.

15.2.1 O TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO DE MÚTUO-EMPRÉSTIMO

SIMPLES, assinado entre esta Fundação e o mutuário é parte integrante do CONTRATO DE MÚTUO-EMPRÉSTIMO SIMPLES, registrado no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos de Brasília-DF e disponível no site da Fundação Ceres.

15.2.2 A assinatura do Termo de Adesão pelo mutuário implica na autorização,

irrevogável e irretratável, para a Fundação Ceres promover a averbação da consignação mensal da amortização do empréstimo em folha de pagamento do patrocinador, em conta corrente de titularidade do mutuário, em conta salário ou na folha de benefício, conforme o caso.

15.2.3 O valor da operação de empréstimo, descontadas as parcelas referentes à

Taxa de Administração, Quota de Quitação por Morte (QQM) e aos tributos legais, deve ser liberado em nome do proponente por meio de crédito em conta corrente de sua titularidade, em instituição financeira por ele indicada, na qual tenha autorizado os pagamentos do empréstimo conforme assinatura de AUTORIZAÇÃO DE DÉBITO EM CONTA.

15.3 A falta das informações ou incorreções de dados no TERMO DE ADESÃO

que implicarem em atraso na liberação dos recursos e gerarem despesas adicionais com o reencaminhamento do crédito serão de responsabilidade do mutuário.

15.4 São aceitas procurações específicas unicamente para assinatura do

TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO DE MÚTUO-EMPRÉSTIMO SIMPLES, desde que tenham sido emitidas com data de até 30 (trinta) dias anteriores à data de assinatura do pedido de empréstimo.

15.5 O cancelamento da consignação em folha de pagamento é de exclusiva

iniciativa e competência da Fundação Ceres e somente poderá ser processado após a efetiva quitação do saldo devedor do empréstimo.

15.6 Os pedidos de renegociação de empréstimos seguem os mesmos

procedimentos estabelecidos para os pedidos de concessão de empréstimo.

15.7 Os fiadores devem residir no mesmo município do mutuário, possuir bens

cujos valores sejam superiores aos valores solicitados, considerando o total da dívida, inclusive acessórios e despesas judiciais, e renunciar expressamente ao benefício de ordem de nomeação de bens, conforme

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Aprovada pela Resolução de Diretoria 097/2014, de 04/ 09/ 2014 22/40

previsão do artigo nº 828 do Código Civil. Em caso de óbito, insolvência ou incapacidade de qualquer fiador, o mutuário deve apresentar novo fiador no prazo de 30 dias, sob pena de vencimento antecipado da dívida, com as conseqüências previstas nesta IN.

15.8 Havendo qualquer tipo de renegociação do contrato de empréstimo, os

fiadores devem assinar o novo termo no prazo de 30 dias, sob pena de vencimento antecipado da dívida, com as conseqüências previstas nesta IN.

16 COMPETÊNCIAS 16.1 Compete à Supervisão de Operações com Participantes (Semfi): 16.1.1 Verificar o valor da margem consignável de cada proponente no momento

da análise da operação, com base em informação emitida pelo patrocinador ou utilizando o Sistema Informativo de Gestão de Margem Consignável, no caso de participantes de planos da Embrapa.

16.1.2 Proceder à análise de crédito e emitir parecer sobre cada proposta de

investimentos de empréstimos simples submetida à sua apreciação, observados os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência.

16.1.3 Encaminhar as propostas analisadas à consideração da Gecor e Gejur, para análise e pareceres de risco e jurídico, respectivamente.

16.1.4 Submeter à decisão do Diretor de Investimentos as proposta de investimentos, depois de analisadas pela Semfi, Gejur e Gecor.

16.1.5 Encaminhar para a Gefin as propostas de investimentos aprovadas recebidas do Diretor de Investimentos para a devida liquidação financeira.

16.1.6 Comunicar a Gerel sobre as propostas vetadas ou em regime de monitoramento.

16.1.7 Manter arquivadas e disponíveis em meio eletrônico as propostas em regime de monitoramento, aprovadas ou vetadas pelo Diretor de Investimentos.

16.1.8 Apresentar mensalmente ao GAPI - Grupo de Análise Preliminar de Investimentos, sob orientação do Diretor de Investimentos, um resumo da situação das propostas de empréstimos recebidas, especificando as que foram aprovadas ou vetadas, as que estão em monitoramento e as que estão em análise.

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16.1.9 Propor ao Diretor de Investimentos procedimentos e estratégias que visem

melhorar a gestão dos investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes.

16.1.10 Tomar as providências necessárias ao perfeito gerenciamento das atividades de modo a aumentar a segurança, solvência, liquidez, rentabilidade e transparência das aplicações feitas.

16.2 Compete à Gerência de Controles Internos e Ges tão de Riscos - Gecor. 16.2.1 Proceder à análise de crédito e emitir parecer sobre cada proposta de

empréstimos simples submetida à sua apreciação.

16.2.2 Acompanhar e controlar os valores das operações com Participantes, considerando a legislação aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar e a Política de Investimento dos diferentes planos de benefícios administrados.

16.2.3 Analisar mensalmente a documentação relativa às operações realizadas verificando se todos os procedimentos e rotinas regulamentares estão em conformidade com normas e marcos legais.

16.2.4 Verificar mensalmente se os procedimentos administrativos e jurídicos de cobrança, os valores das amortizações mensais e o saldo devedor de todas as operações não liquidadas estão em conformidade com a legislação e normas em vigor.

16.2.5 Avaliar mensalmente se os resultados estão em conformidade com os

indicadores aprovados na Política de Investimentos, sugerindo alterações para a sua adequação, se for o caso.

16.2.6 Apresentar mensalmente ao GAPI um resumo da situação do segmento de

aplicação Operações com Participantes e propor melhorias, se for o caso.

16.2.7 Revisar semestralmente o modelo de análise de crédito em uso nas operações com participantes.

16.2.8 Informar ao Diretor de Investimentos não conformidades identificadas,

propondo alternativas para solucioná-las bem como procedimentos e estratégias que visem melhorar a gestão dos investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes.

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16.3 Compete a Gerência Financeira – Gefin

16.3.1 Encaminhar à Geben os arquivos dos débitos mensais relativos às operações pactuadas com assistidos e pensionistas, objetivando o correto processamento dos descontos em folha de benefícios do mês.

16.3.2 Efetuar as liquidações financeiras das operações de investimentos

aprovadas pelo Diretor de Investimentos, providenciando os resgates dos valores pactuados junto ao custodiante e registro no SECOP, encaminhando aos bancos conveniados os valores nominais de cada operação aprovada.

16.3.3 Proceder à cobrança das amortizações mensais pactuadas nas operações

de investimentos e processadas via desconto automático nas contas bancárias de titularidade dos mutuários que não tiveram essas prestações descontadas na folha de pagamento do patrocinador ou na folha de benefícios, independentemente dos motivos que impediram o desconto.

16.3.4 Proceder à cobrança das amortizações mensais devidas via emissão e

remessa de boletos bancários, se for o caso. 16.3.5 Manter rígido controle sobre as operações com as amortizações em atraso

ou inadimplentes, enviando avisos de cobrança visando manter a liquidez em todas as operações.

16.3.6 Constatada a inadimplência de qualquer operação de empréstimo por prazo superior a 61 (sessenta e um) dias, encaminhar a documentação à Gcont para registros contábeis de aprovisionamento para perdas e, se for o caso, para a Gerência Jurídica, para as providências cabíveis.

16.3.7 Atualizar mensalmente o saldo devedor de cada operação contratada e

gerar os valores das amortizações devidas. 16.3.8 Tomar as providências necessárias ao perfeito gerenciamento e controle

das atividades de modo a aumentar a segurança e a rentabilidade das aplicações feitas.

16.3.9 Conciliar mensalmente todos os recebimentos, devoluções de pagamentos

e liberações de novas aplicações, consolidando os saldos iniciais e finais de cada mês.

16.3.10 Conferir mensalmente o saldo devedor de cada operação, gerar o valor

das amortizações devidas e encaminhá-lo aos patrocinadores para desconto na folha de pagamento.

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16.3.11 Adotar as providências necessárias para a inclusão dos inadimplentes no

Cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito, seguindo as determinações legais, notadamente quanto a prazos e comunicações necessárias.

16.3.12 Apresentar mensalmente ao Grupo de Análise Preliminar de

Investimentos-GAPI, um resumo das operações liquidadas e a liquidar, bem como dos atrasos nas amortizações.

16.3.13 Propor ao Diretor de Investimentos procedimentos e estratégias que visem

melhorar a gestão dos investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes.

16.4 Compete à Gerência de Tecnologia e Informação - Getec

16.4.1 Supervisionar as manutenções evolutivas e corretivas realizadas no Sistema de Investimentos Operações com Participantes Empréstimo-SIOPE, assegurando que a operacionalização e desenvolvimento do sistema ocorram de maneira adequada e compatível com os recursos de hardware e software disponíveis na Ceres, atendendo as necessidades operacionais demandadas.

16.4.2 Proceder à operação do SIOPE observando os princípios de segurança da informação, confidencialidade, integridade e disponibilidade, inclusive com recursos técnicos de auditoria de sistema.

16.4.3 Disponibilizar, para as operações de concessão do SIOPE via Internet, um canal criptográfico seguro, por meio de certificação digital, que garanta o sigilo e a integridade da transação durante todo o caminho entre o navegador web do usuário e o servidor da Ceres.

16.4.4 Dar suporte às áreas e usuários do SIOPE visando solucionar problemas ocorridos ou melhoramentos nas rotinas utilizadas.

16.4.5 Adotar as providências necessárias à integração do SIOPE com outros sistemas em uso pelos patrocinadores, como o SIAPE no caso da Embrapa, assim como com os demais sistemas gerenciais da Ceres, agilizando e conferindo maior controle e segurança às operações de empréstimo.

16.4.6 Comunicar ao Diretor de Investimentos qualquer não conformidade encontrada e propor medidas corretivas, procedimentos e estratégias que visem melhorar a gestão dos investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes.

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16.5 Compete à Gerência de Contabilidade - Gcont

16.5.1 Conferir mensalmente os valores emprestados e recebidos, conciliando os saldos iniciais e finais de cada mês e registrar as operações de investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes - empréstimo simples, atentando para a segregação entre os planos de benefícios.

16.5.2 Propor ao Diretor de Investimentos procedimentos e estratégias que visem melhorar a gestão dos investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes.

16.6 Compete à Gerência de Benefícios - Geben

16.6.1 Determinar mensalmente os benefícios a serem pagos a assistidos e

pensionistas, processando o desconto de valores devidos pelos beneficiários decorrentes de operações de empréstimo com participantes, com base nas informações processadas e disponibilizadas pela Gefin.

16.6.2 Ao processar o pagamento de pecúlio por morte, efetuar o desconto de valores eventualmente devidos pelo beneficiário, decorrentes de operações de investimentos com participantes.

16.6.3 Enviar à Gefin o arquivo da folha de benefícios do mês, contemplando os descontos lançados em sua totalidade, os não lançados e os descontados parcialmente.

16.7 Compete à Sicad

16.7.1 Solicitar à Gefin, antes da liberação da reserva dos ex-participantes, os valores atualizados de débitos resultantes de operações com participantes e processar o desconto no montante informado.

16.7.2 Informar, sempre que solicitada, o Saldo Líquido das Contribuições Pessoais (SLCP) e a situação cadastral atualizada.

16.7.3 Informar à Gefin, logo após o registro do formulário de Cancelamento de Inscrição (SOC), o nome ou a relação dos participantes que se desligaram dos respectivos planos de benefícios.

16.7.4 Encaminhar tempestivamente à Gefin e à Gecor cópias das certidões de óbito dos mutuários, ou relatório de óbitos da Dataprev – SISOB, e de rescisão contratual com a patrocinadora, para que sejam tomadas as

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decisões cabíveis, principalmente no que se refere à liquidação das operações de investimentos pactuadas.

16.7.5 Na ocorrência de pedidos de Portabilidade, havendo empréstimos com participantes, descontar da parcela de recursos dos participantes, composto pelas contribuições pessoais, facultativas, aportes e portabilidade de outras entidades, o valor atualizado de todos os débitos existentes na Fundação Ceres.

16.8 Compete à Gerência de Atendimento Relacionamen to - Gerel

16.8.1 Prestar aos participantes e assistidos todas as informações solicitadas sobre as operações de empréstimo simples, disponibilizando aos interessados o Termo de Adesão ao Contrato de Empréstimo Mútuo.

16.8.2 Informar aos proponentes o resultado da avaliação das propostas de operações com participantes, principalmente quando vetadas ou em regime de monitoramento.

16.8.3 Informar aos participantes e assistidos sobre acréscimos no valor das amortizações mensais, resultantes de atrasos nos pagamentos pactuados, a serem descontados em folha de pagamento do patrocinador ou folha de benefícios, a partir de relação nominal recebida tempestivamente da Gefin.

16.8.4 Propor ao Diretor de Investimentos procedimentos e estratégias que visem melhorar a gestão dos investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes.

16.9 Compete à Gerência Jurídica - Gejur

16.9.1 Proceder à análise de crédito e emitir parecer sobre cada proposta de empréstimos simples submetida à sua apreciação.

16.9.2 Verificar sempre que necessário a situação do proponente junto a sites dos tribunais estaduais de justiça e cartório de protestos de títulos do município constante da proposta.

16.9.3 Notificar extrajudicialmente os titulares de operações inadimplentes, notadamente quanto aos prazos e comunicações necessários, protestar os contratos e, se for o caso, em face da relevância do débito, iniciar os procedimentos para a cobrança judicial da dívida.

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16.9.4 Propor ao Diretor de Investimentos procedimentos e estratégias que visem melhorar a gestão dos investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes.

16.10 Compete a Gerência de Atuária - Gerat

16.10.1 Determinar e disponibilizar para a Semfi, após aprovação da Direx, o valor

da taxa anual da QQM de cada plano de beneficio, a ser cobrada nas operações de investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes - Empréstimo.

16.10.2 Avaliar e emitir parecer, sempre que solicitado pelo Diretor de Investimentos, sobre a adequação atuarial e financeira dos valores atualizados do Fundo Garantidor de Empréstimos.

16.10.3 Propor ao Diretor de Investimentos procedimentos e estratégias que visem melhorar a gestão dos investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes.

16.11 Compete ao Diretor de Investimentos.

16.11.1 Decidir sobre as operações de investimentos no segmento de aplicação

Operações com Participantes.

17 CASOS OMISSOS 17.1 As dúvidas e os casos omissos não previstos nesta IN, preservando os

direitos dos participantes e os interesses dos planos de benefícios serão decididos pelo Diretor de Investimentos e, na sua ausência, pelo Diretor Superintendente ou pelo Diretor de Seguridade, nesta ordem.

18 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 18.1 As disposições constantes da IN DIGI 006, versão 005, de 03/01/2008 e da

IN DIGI 007 versão 002, de 06/04/2013, permanecem em vigor somente para aqueles contratos de empréstimos simples concedidos sob suas égides e que estejam em situação de normalidade, não podendo, em hipótese alguma, ser usadas para a concessão ou renovação de empréstimos a partir da data de aprovação desta IN pela Diretoria Executiva.

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19 ANEXOS 19.1 Anexo I - Metodologia de cálculo da Remuneração Estimada de Assistido.

19.2 Anexo II - Formulário Termo de Adesão ao Contrato de Mútuo - Empréstimo Simples.

19.3 Anexo III - Contrato de Mútuo, devidamente registrado no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos de Brasília-DF, sob nº ....

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ANEXO I

Metodologia de cálculo da Remuneração Esperada de A ssistido

A Remuneração Esperada de Assistido (REA) é calculada para cada plano de benefícios, segundo as expressões matemáticas abaixo.

Planos de Benefícios Definidos (Básicos)

A Remuneração Esperada de Assistido é uma previsão de aposentadoria programada de participante (BENap), calculada pela diferença entre o salário de participação projetado para a época da aposentadoria programada plena (SPproj) e o valor de referência (VR) , acrescida essa diferença do abono de aposentadoria (AB), caso o participante tenha 30 anos ou mais de tempo de serviço ou de contribuição reconhecido pelo RGPS ou outro regime público de previdência. Este resultado não pode ser inferior a 20% do salário de participação projetado ou inferior a 20% do valor de referência. O que for menor é denominado de benefício mínimo no plano BD (BENmin).

Neste plano a fórmula usada para o cálculo da REA é:

BENap = [(SPproj – VR) + AB] ≥ BENmin

sendo que:

SPproj = SPatual x (1+ Tx. Salarial) k

AB = MIN (20% x SPproj ; 20% x VR)

BENmin = MIN (20% x SPproj ; 20% x VR)

onde, K = tempo em anos completos decorridos entre a data de vigência do salário de participação e a data prevista de aposentadoria programada plena. SPproj

e SPatual têm o mesmo limite que é 3 (três) vezes o VR. Tx. Salarial = É a taxa de crescimento real de salários, aprovada pelo Conselho Deliberativo. Planos de Contribuição Variável (Flex)

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A REA é a meta estimada da aposentadoria programada do participante (METAap), calculada considerando o somatório do saldo de conta constituído (SCconst) e do saldo de conta a constituir (SCaconst) convertido numa renda mensal vitalícia com base num fator atuarial indexado à idade (FAid).

O SCconst é resultado das contribuições efetivamente recolhidas pelo participante, mais aquelas que a patrocinadora fez em seu nome, referentes à parcela para a cobertura da aposentadoria programada, somando-se também os aportes recolhidos e os valores portados de outras instituições, devidamente corrigidos com base na variação patrimonial.

O SCaconst é o resultado de uma simulação, projetada da data atual até a data prevista da meta estimada da aposentadoria programada, com base numa taxa de juro aprovada pelo Conselho Deliberativo para cada plano de benefícios e no acúmulo das contribuições dos participantes e patrocinadoras, referentes à aposentadoria programada..Essas contribuições, que são estimadas com base na taxa de contribuição, expressa em percentual e incidente sobre o salário de participação, evoluem no tempo com base numa taxa de crescimento real do salário, aprovada pelo Conselho Deliberativo para cada plano de benefícios.

O FAid é expresso por idade e estabelece a conversão do somatório do SCconst e SCaconst em uma renda mensal vitalícia, calculada com base na expectativa de vida baseada na tábua de sobrevivência AT-83, utilizada no plano de benefícios.

Portanto,

METAap = (SCconst x (1 + Tx. Juros)n/12 + SCaconst ) / FAid onde SCconst = saldo disponibilizado na conta privativa do participante disponível no site da Ceres, registrado como Reserva FlexCeres Participante + Reserva FlexCeres Patrocinadora. SCaconst = ∑n

i=1 ∑ym=1 { [ (Txi

part + Txi patroc) x SPi

atual x (1 + Tx. Salarial)m ] } x (1 + Tx. Juros)(n-i)/12

onde: Tx i part é parcela da taxa de contribuição normal/facultativa do participante referente à cobertura da meta estimada.

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Tx i patroc é a parcela da taxa de contribuição normal da patrocinadora referente à cobertura da meta estimada. Tx. Juros = É a taxa de juros reais, aprovada pelo Conselho Deliberativo por plano de benefícios. Tx. Salarial = É a taxa de crescimento real de salários, aprovada pelo Conselho Deliberativo por plano de benefícios. i representa a evolução mensal do tempo expresso em número cardinal. n é o número de meses acumulado da data atual até a data prevista da aposentadoria plena. m é a evolução do tempo determinada com data básica do mês de maio de cada ano. y é o número de meses acumulado, com início no mês de maio da data atual até a data prevista da aposentadoria plena.

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Cidade:

E-mail:

Matrícula Ceres

Banco UF

Matrícula Patroc.:

Matrícula Patroc.:

CPF: CPF:

Nome: CPF:

CONCESSÃO

Valor Pretendido

Conferi, Atualizei e Confirmo o endereço acima registrado

Nome: (Sistema)

Telefone Residencial: Telefone Comercial: Celular:

CÓD PATMatrícula Patrocinadora

Termo de Adesão às condições estabelecidas no Contrato de Mútuo-Empréstimo Simples, registrado no Cartório do 1º Ofício de Registro deTítulos e Documentos de Brasília-DF, bem como na Instrução Normativa sobre empréstimo, disponibilizada no site da Ceres, que oparticipante aqui identificado declara conhecer, concordar e subordinar-se, para o cumprimento das obrigações que ora solicita e assume,referente à contratação da operação de empréstimo financeiro simples, conforme dados abaixo:

MUTUANTE

CERES

Ceres - Fundação de Seguridade Social

SHCN-CL 202 Bloco C Brasília/DF CEP 70832-535 CNPJ: 00.532.804/0001-31

Fone: (61) 2106 0200 Fax: (61) 2106 0267

TERMO DE ADESÃO AO CONTRATO DE MÚTUO - EMPRÉSTIMO S IMPLES

Nome:

ETIQUETA

Li e concordo com o contrato de empréstimo simples e a Instrução Normativa em vigor, disponibilizado no site da Ceres.

Local, data

MUTUÁRIO

(Sistema) (Sistema)

Endereço:CEP UF

E-mail Pessoal:

Agência - DV

Margem Consignável

R$ (Sistema)

CPF

(Sistema)

R$

Prazo

Nº Conta Corrente - DV

LOCAL/DATA/CARIMBO/ASSINATURA

Praça

REPRESENTANTE DADOS DO EMPRÉSTIMO CONCEDIDO

Nome:

Assinatura do Mutuário-Devedor

Banco: Agência: Nº da Conta Corrente:

Local, data: Assinatura do Mutuário:

AUTORIZAÇÃO DE DÉBITO EM CONTA - Autorizo o Banco abaixo indicado, por prazo indeterminado, a debitar em minha conta corrente, valor suficiente para o pagamento de prestação (ões) de empréstimo simples à Ceres - Fundação de Seguridade Social.

Assinatura da Testemunha INome:

Assinatura da Testemunha II

AVALISTA

CPF Remuneração Assinaturado Fiador I

CPF Remuneração Assinaturado Fiador IINome: Matrícula Ceres:

Matrícula Ceres:

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ANEXO III

CONTRATO DE MÚTUO-OPERAÇÃO DE INVESTIMENTOS COM PARTICIPANTES E ASSISTIDOS MODALIDADE EMPRÉSTIMO SI MPLES. A Ceres - Fundação de Seguridade Social com sede no SHCN-CL 202, Bloco “C”, em Brasília, Distrito Federal, inscrita no CGC sob o nº 00532804/0001-31, doravante denominada Mutuante, neste ato representada por seu Diretor Superintendente, e o participante ou o assistido dos Planos de Benefícios Complementares administrados pela Fundação Ceres que se qualificar, doravante designado Mutuário , resolvem celebrar esta operação de investimentos denominada EMPRÉSTIMO SIMPLES, mediante compromisso formal caracterizado pelo Termo de Adesão ao Contrato de Mútuo - Empréstimo Simples, que será regida pela legislação aplicada as entidades fechadas de previdência complementar, pelas instruções normativas da Fundação Ceres e pelas seguintes cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - A Mutuante concede ao Mutuário um valor em reais mediante sua solicitação e após aprovação da proposta de empréstimo, cuja liberação dar-se-á por meio de crédito em conta corrente de titularidade do Mutuário indicada no Termo de Adesão a este Contrato de Mútuo-Empréstimo Simples, constante do Cadastro da Fundação Ceres e assinado pelo Mutuário na presença de duas testemunhas.

Parágrafo Primeiro - O Mutuário declara conhecer e concordar com todos os termos da legislação que rege as operações de investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes das Entidades Fechadas de Previdência Complementar e com todos os termos das instruções normativas da Mutuante relativos a investimentos no segmento de aplicação Operações com Participantes que integram o presente contrato, disponíveis no sítio da Mutuante.

Parágrafo Segundo - O Mutuário concorda que a amortização deste Empréstimo Simples seja feita em prestações mensais e sucessivas, no valor e no prazo mencionado no referido Termo de Adesão ao Contrato de Mútuo-Empréstimo Simples, por meio de desconto em folha de pagamento do patrocinador, de outro órgão pagador de salários e proventos, ou em folha de pagamento de complementação de benefícios da Fundação Ceres, autorizados de forma irrevogável pelo Mutuário, ocorrendo o primeiro pagamento no mês imediatamente seguinte a liberação dos recursos em conta corrente do proponente. Será utilizada a Tabela Price para amortização dos investimentos.

Parágrafo Terceiro - Se por qualquer motivo o desconto em folha de pagamento do patrocinador não ocorrer, o Mutuário autoriza a Fundação Ceres a levar a débito as prestações devidas da operação de empréstimo simples em qualquer conta corrente de que seja titular, em qualquer instituição financeira no país. Em caso de suspensão da autorização de débito em conta e a não apresentação de nova autorização de débito, o CONTRATO DE MÚTUO-

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EMPRÉSTIMO SIMPLES assinado entre as partes será tido como vencido, integral e automaticamente, devendo o Mutuário quitar o saldo devedor remanescente no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo Quarto - O Mutuário participante de planos de benefícios

complementares do patrocinador Embrapa quando da submissão da sua proposta de investimento, concorda em fornecer a sua senha de acesso ao SIGMAC, específica e exclusivamente para comprovação da sua margem consignável e determinação do valor da amortização mensal do empréstimo simples objeto desta negociação.

Parágrafo Quinto - O Mutuário, participante de planos de benefícios

complementares das patrocinadoras CERES, EPAGRI, CIDASC, EPAMIG, EMATER-MG, EMATER-DF e ABDI, autoriza seu respectivo patrocinador a informar o valor da sua margem consignável quando da submissão da proposta de contrato de empréstimo simples, com fins específicos de determinação do valor da amortização mensal do empréstimo simples. CLÁUSULA SEGUNDA - O Mutuário ao receber os valores pactuados do empréstimo simples creditado em sua conta corrente, dele se confessa devedor por seu valor contido no Termo de Adesão, garantindo saldá-lo nos termos e nos limites das obrigações assumidas. CLÁUSULA TERCEIRA - Fica estabelecido que, no caso de Mutuário participante de planos de benefícios complementares do patrocinador Embrapa, o saldo devedor e o valor da prestação mencionados no Termo de Adesão serão acrescidos de juros mensais diferenciados em função dos prazos de amortização, conforme abaixo:

Parágrafo Primeiro - Os juros mensais são de 1,20% (um inteiro e vinte centésimos), para os contratos com prazo de amortização de até 24 (vinte e quatro) meses, e de 1,30% (um inteiro e trinta centésimos), para os contratos com prazo de amortização acima de 24 (vinte e quatro) meses.

Parágrafo segundo - O Mutuário , participante do patrocinador Embrapa, concorda que a taxa de juros pode ser alterada unilateralmente pela Mutuante, para mais ou para menos, em 1º de fevereiro e 1º de agosto de cada ano de vigência deste contrato, limitada a variação ocorrida no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC no período considerado, visando somente assegurar a rentabilidade atuarial do plano de benefícios definidos Embrapa Básico e rentabilidade adequada ao plano de contribuição variável Embrapa FlexCeres. CLÁUSULA QUARTA - Para o Mutuário participante dos planos de benefícios das patrocinadoras EMATER-MG, EMATER- DF, EPAMIG, EPAGRI, CIDASC e ABDI, o saldo devedor e o valor da prestação inicial mencionados no Termo de Adesão serão acrescidos mensalmente, de juros mensais de 0,75% (setenta e cinco centésimos) e de correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor-INPC.

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CLÁUSULA QUINTA - Para o Mutuário assistido de qualquer patrocinadora e o participante de planos de benefícios complementares da patrocinadora Fundação Ceres de Seguridade Social, o saldo devedor e o valor da prestação inicial mencionados no Termo de Adesão serão acrescidos mensalmente, de juros mensais de 0,65% (sessenta e cinco centésimos) e de correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor-INPC.

Parágrafo primeiro - O previsto no caput desta cláusula não se aplica para assistidos em auxílio doença ou em auxilio reclusão, vinculados ao plano da patrocinadora Embrapa;

Parágrafo segundo - No caso do parágrafo primeiro, os assistidos da Embrapa em auxilio doença ou em auxilio reclusão serão considerados como participantes ativos. CLÁUSULA SEXTA - Para Mutuários de qualquer patrocinador, o pagamento e a dedução dos valores referentes ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a taxa de seguro de morte, denominada de QQM-Quota de Quitação por Morte e a Taxa de Administração serão feitos no ato da concessão do empréstimo.

Parágrafo Primeiro - O Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, será cobrado para cada operação contratada com base na legislação em vigor.

Parágrafo Segundo - A Taxa de administração será equivalente a 1,0% (um por cento) cobrada sobre o montante da operação contratada.

Parágrafo Terceiro - A Quota de Quitação por Morte-QQM (Taxa de seguro) será calculada em percentual e específico por patrocinador e incidirá sobre o total do montante de cada operação contratada. CLÁUSULA SÉTIMA - No caso de óbito do mutuário haverá a liquidação da operação quitando-se o saldo devedor existente na data do evento, corrigido pro rata tempore

Parágrafo Primeiro - A QQM não quita prestações em atraso, as quais, depois de devidamente corrigidas pelo INPC e acrescidas dos encargos correspondentes, serão descontadas da pensão ou do pecúlio devido aos beneficiários, designados ou herdeiros legais, conforme o caso.

Parágrafo Segundo - No caso de renegociação a taxa de seguro será cobrada sobre o valor total da nova operação. CLÁUSULA OITAVA - O Mutuário participante de qualquer plano de benefícios complementares administrado pela Mutuante declara que está de acordo com o prazo máximo de 60 (sessenta) prestações mensais iguais e consecutivas para a liquidação desta operação de investimento modalidade empréstimo simples.

Parágrafo Primeiro - Havendo, ao final do prazo pactuado, saldo devedor remanescente, o Mutuário participante de qualquer plano de benefícios complementares administrado pela Mutuante, declara que está de acordo com a prorrogação dos prazos de pagamento dos empréstimos pactuados, nas mesmas condições de pagamento do contrato original, sobretudo, quanto aos encargos

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financeiros e a margem consignável. Ocorrendo essa hipótese, a prorrogação deve ser autorizada pelo Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ.

Parágrafo Segundo - Não sendo autorizada a prorrogação do prazo para pagamento ao final do prazo pactuado, o saldo remanescente deverá ser quitado no prazo máximo de 30 (trinta) dias a partir do vencimento da última parcela.

Parágrafo Terceiro - O prazo de pagamento levará em conta o prazo para início regulamentar do benefício programado.

Parágrafo Quarto - Para autopatrocinados e participantes em BPD o prazo máximo de amortização é de 12 (doze) meses para todos os planos.

Parágrafo Quinto - Caso exista algum saldo devedor quando o Mutuário entrar em gozo de benefício, o débito sofrerá os acréscimos previstos nessa norma e será descontado o valor máximo de 30 % (trinta por cento) do benefício para pagamento até a quitação do débito. CLÁUSULA NONA - Fica acertado entre as partes a possibilidade de liquidação antecipada ou a amortização extraordinária da dívida assumida.

Parágrafo Primeiro - Em qualquer situação, o saldo devedor será atualizado pro rata tempore, entre a data da concessão e a data da liquidação antecipada ou amortização extraordinária, tendo como base a taxa de juros estipulada nesse contrato.

Parágrafo Segundo - O valor da amortização extraordinária não pode ser inferior ao valor equivalente a uma prestação mensal.

CLÁUSULA DÉCIMA - Não sendo efetuado o desconto da amortização mensal devida na folha de pagamento do patrocinador ou em débito em conta corrente fica o Mutuário obrigado ao pagamento da amortização mensal correspondente, até o 10º (décimo) dia útil do mês subsequente à data de vencimento, por meio de depósito identificado, ordem bancária ou ficha de compensação, através do Banco do Brasil S.A., a favor da Ceres-Fundação de Seguridade Social, CNPJ nº 00.532.804/0001-31. CLÁUSULA DECIMA-PRIMEIRA - Este contrato pode ser renegociado uma única vez e sem a liberação de recursos, visando alterar o prazo contratado ou à redução do valor das amortizações, após a liquidação de no mínimo, 30% (trinta por cento) do total das prestações da operação contratada, devendo nesses casos o saldo devedor ser corrigido pro rata tempore, até a data da concessão e acrescido dos encargos referentes à QQM, IOF e Taxa de Administração. CLÁUSULA DECIMA-SEGUNDA - Em caso de cessação do vínculo empregatício com o patrocinador e cancelamento da inscrição em plano de beneficio administrado pela Ceres, fica acertado entre as partes que a Mutuante pode declarar o vencimento antecipado do contrato em vigor e a exigibilidade imediata do total da dívida.

Parágrafo Primeiro - Ocorrendo a cessação do vínculo empregatício, o Mutuário concorda na retenção pelo patrocinador de numerário a que tem direito

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decorrente da rescisão do seu contrato de trabalho e o repasse para a Mutuante do valor correspondente ao total do saldo devedor do empréstimo contratado ou de parcela desse saldo devedor.

Parágrafo Segundo - Na ocorrência de cessação do vínculo empregatício e cancelamento da inscrição em plano de beneficio administrado pela Ceres, o Mutuário concorda com a utilização dos valores existentes no seu Saldo Líquido das Contribuições Pessoais para quitação do saldo devedor do contrato de empréstimo em vigor.

Parágrafo Terceiro - Se depois da liquidação deste empréstimo simples houver Saldo Líquido das Contribuições Pessoais positivo, o Mutuário terá direito ao resgate ou a portabilidade dos valores para outra entidade de previdência complementar.

Parágrafo Quarto - Se após o uso dos valores decorrentes da rescisão do contrato de trabalho com o patrocinador e dos valores do Saldo Líquido das Contribuições Pessoais ainda assim houver dívida remanescente do contrato de empréstimo em vigor, o Mutuário concorda em pagar o saldo devedor remanescente no prazo máximo de trinta dias. Parágrafo Quinto - Em caráter de excepcionalidade a Ceres poderá manter a programação inicial de amortização do contrato em vigor, desde que o Mutuário apresente garantia real equivalente a no mínimo 120% (cento e vinte por cento) do saldo devedor do contrato de empréstimo na data de cancelamento da inscrição no plano de beneficio administrado pela Ceres ou dois fiadores, participantes do mesmo plano de benefícios complementares e que tenham, isoladamente ou em conjunto, Saldo Líquido das Contribuições Pessoais superior ao saldo devedor do mutuário e margem consignável de salário. Parágrafo Sexto - Os fiadores também assinam o novo Termo de Adesão ao Contrato de Mútuo-Empréstimo Simples, na qualidade de devedores solidários, abrindo mão do benefício de ordem, cientes das condições aqui ajustadas, inclusive no que se refere à autorização de desconto em seus salários e contas correntes, e com as quais concordam e se comprometem plenamente. CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA - No caso de cessação de vínculo empregatício com o patrocinador e inscrição em autopatrocínio ou no instituto do Benefício Proporcional Diferido-BPD, o Mutuário concorda em quitar integralmente a dívida existente, no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data de tal evento.

Parágrafo Primeiro - Ocorrendo a cessação do vínculo empregatício, o Mutuário concorda com a retenção pelo patrocinador de numerário a que tem direito decorrente da rescisão do seu contrato de trabalho e o repasse para a Mutuante do valor correspondente ao total do saldo devedor do empréstimo contratado ou de parcela desse saldo devedor.

Parágrafo Segundo - Em caráter de excepcionalidade a Ceres poderá manter a programação inicial de amortização do contrato em vigor, desde que o Mutuário apresente garantia real equivalente a no mínimo 120% (cento e vinte por cento) do saldo devedor do contrato de empréstimo na data da inscrição em autopatrocínio ou no instituto do Benefício Proporcional Diferido-BPD, ou dois fiadores participantes

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do mesmo plano de benefícios complementares que tenham isoladamente ou em conjunto Saldo Líquido das Contribuições Pessoais superior ao saldo devedor do mutuário.

Parágrafo Terceiro - Os fiadores também assinam o novo Termo de Adesão ao Contrato de Mútuo-Empréstimo Simples, na qualidade de devedores solidários, cientes das condições aqui ajustadas e com as quais concordam e se comprometem plenamente.

Parágrafo Quarto - Não ocorrendo os pagamentos devidos nas datas pactuadas a Mutuante poderá considerar o contrato vencido e exigir a imediata quitação do total da dívida do devedor ou de qualquer um dos fiadores solidários, independentemente da ordem de nomeação, podendo ser proposta ação judicial contra o Mutuário, contra qualquer um dos fiadores solidários, ou contra todos.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA - No caso de suspensão do contrato de trabalho com o patrocinador com cancelamento da inscrição em plano de beneficio administrado pela Ceres, o Mutuário concorda em quitar a integralmente a dívida existente no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data de tal evento.

Parágrafo Primeiro - Em caráter de excepcionalidade a Ceres poderá manter a programação inicial de amortização do contrato em vigor, desde que o Mutuário apresente garantia real equivalente a no mínimo 120% (cento e vinte por cento) do saldo devedor ou dois fiadores participantes de plano de benefícios complementar administrado pela Ceres que tenham, isoladamente ou em conjunto, Saldo Líquido das Contribuições Pessoais superior ao saldo devedor do mutuário, na data do cancelamento da inscrição no plano de beneficio administrado pela Ceres.

Parágrafo Segundo - Os fiadores também assinam o novo Termo de Adesão ao Contrato de Mútuo-Empréstimo Simples, na qualidade de devedores solidários, cientes das condições aqui ajustadas e com as quais concordam e se comprometem plenamente.

Parágrafo Terceiro - Não ocorrendo os pagamentos devidos nas datas pactuadas a Mutuante pode considerar o contrato vencido e exigir a imediata quitação do total da dívida, do devedor ou de qualquer um dos fiadores solidários, independentemente da ordem de nomeação, podendo ser proposta ação judicial contra o Mutuário ou qualquer dos fiadores solidários, ou contra todos. CLÁUSULA DÉCIMA-QUINTA - Na ocorrência de cancelamento da inscrição em plano de beneficio administrado pela Ceres e manutenção de vínculo empregatício com o patrocinador, o Mutuário desde já autoriza, em caráter irretratável, a continuidade dos descontos das prestações em folha de pagamento do patrocinador, até a liquidação integral da dívida decorrente do mútuo, que em nenhuma hipótese será renovado, permanecendo válidas as demais condições estabelecidas na cláusula primeira. CLÁUSULA DÉCIMA-SEXTA - O Mutuário concorda que havendo atrasos no pagamento de qualquer prestação, ou de parte da prestação, seja qual for a causa, sobre os valores em atraso incidirão atualização monetária “pro rata tempore”,

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calculada com base na variação do INPC no período considerado, juro de mora de 1% (um por cento) ao mês, e multa de 2%, incidentes a partir da data de vencimento da parcela mensal.

Parágrafo Único - A parcela em atraso, com os encargos da inadimplência, será cobrada juntamente com a prestação seguinte. CLÁUSULA DÉCIMA-SETIMA - Na falta de pagamento de 03 (três) prestações, consecutivas ou não, ou atraso de qualquer valor por prazo superior a 90 (noventa) dias, à Mutuante pode determinar o vencimento antecipado do contrato, com a cobrança do saldo devedor total existente na data, com o que concorda o Mutuário.

Parágrafo Primeiro – Ocorrendo o previsto no caput desta cláusula, fica estabelecido que a Mutuante encaminhe aos órgãos de proteção ao crédito o nome do Mutuário inadimplente, observando todos os procedimentos previstos na legislação, podendo, ainda, o contrato ser protestado.

Parágrafo Segundo - Se ocorrer cobrança judicial em decorrência de inadimplência do Mutuário, sobre o total do débito, acrescido dos encargos mensais pela inadimplência, incidirá honorários advocatícios, estipulados em 10% (dez por cento) e ainda as respectivas custas processuais. CLÁUSULA DÉCIMA-OITAVA - O Mutuário autoriza que o patrocinador ou, se for o caso, qualquer outro órgão pagador de salários, forneça a qualquer momento para a Mutuante, o nome do banco ou agente financeiro e o número da conta corrente na qual recebe seu salário e/ou proventos. CLÁUSULA DÉCIMA-NONA - Não constituem novação deste contrato nem podem ser invocadas como precedentes para a repetição de fato consentido, quaisquer tolerâncias da Mutuante no que respeita ao cumprimento das obrigações assumidas pelo Mutuário. CLÁUSULA VIGÉSIMA - Fica eleito o foro da cidade de Brasília, DF como competente para dirimir qualquer demanda resultante deste contrato, podendo a Mutuante optar pelo domicílio do Mutuário. Brasília, DF, 01 de outubro de 2014.