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Fundação Lucas Machado Educacional Faculdade de Ciências Medicas de Minas Gerais Fibras, receptores e neurotransmissores do sistema nervoso simpático. João Pedro Rodrigues Pereira Belo Horizonte- MG

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Fundação Lucas Machado Educacional Faculdade de Ciências Medicas de Minas Gerais

Fibras, receptores e neurotransmissores do sistema

nervoso simpático.

João Pedro Rodrigues Pereira

Belo Horizonte-MG

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Gânglios simpaticos para e

pré vertebrais. Ramos comunicantes

cinzentos nos ns. Espinhais. Distribuição segmentar: T1;

T2; T3-T6; T7-T11; T12-L2. Fibras simpáticas: Ns.

Esplâncnicos.

Fibras, receptores e neurotransmissores do Sistema nervoso simpático

I-Fibras do S. N. Simpático

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Fibras, receptores e neurotransmissores do Sistema nervoso simpático

II-Receptores adrenérgicos e sua localização nos diferentes órgãos .

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Circulação em geral; Vasoconstrição; Dilatação da íris; Relaxamento intestinal; Contração dos esfíncteres intestinais; Contração pilomotora; Contração do esfínctere vesical; Redução da complacência em veias;

Maior afinidade da norepinefrina

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II- Receptores adrenérgicos e sua localização nos diferentes órgãos .

II.1. Receptores alfa

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II.2. Receptores beta e via beta-adrenergica:

Agonista, receptor, estímulo extracelularEstímulo intracelularAlteração no metabolismo do Ca2+ citosólico

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II- Receptores adrenérgicos e sua localização nos diferentes órgãos .

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F

II.2. Receptores beta e via beta-adrenergica:

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II.3. Efeitos b-adrenérgicos no coração (b1)

A fosforilação da fosfolambam promove desinibição, ativa a bomba de cálcio do RSP, acarretando maior e mais rápida recaptação de Ca2+ pelo RSP, o que promove melhora do relaxamento, ou seja, efeito lusitrópico

Quanto ao efeito b-adrenergico exercido sobre o nó-sinusal ela provoca efeito cronotrofico = aumento na velocidade de geração de estímulos que é traduzido por aumento no número de batimentos cardíacos.

E sobre o nó atrioventricular, feixe de His e fibras de Purkinje e acarreta efeito dromotrópico, ou seja, aumento da velocidade de condução do impulso, corresponde ao encurtamento do espaço PR no eletrocardiograma.

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II- Receptores adrenérgicos e sua localização nos diferentes órgãos .

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Da mesma forma, os receptores B2 distribuem-se em diversos órgãos (sistema genito-urinário, pulmões, gorduras), além dos vasos sanguíneos e coração. Quando na parede dos vasos, sua estimulação se associa à vasodilatação, e no coração participam do aumento do inotropismo e do cronotropismo.

No coração de humanos, tanto o b1 quanto o b2 coexistem, entretanto há o predomínio do b1.

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II- Receptores adrenérgicos e sua localização nos diferentes órgãos .

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A adenil ciclase é preferencialmente estimulada por b2. Verificação no

átrio direito e ventrículos .

Efeito inotropico positivo máximo por estimulação de b1 e b2 nos atrios e ventrículos.

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II.4.Dessensibilização e downregulation dos receptores b-adrenérgicos.

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II.5. b-receptor 3 e 4 Embora o receptor b3 tenha sido encontrado nos vasos

sanguíneos, realmente pouco se sabe de sua real presença e importância com relação ao sistema cardiovascular. Participação dos receptores b3 no metabolismo de lipídeos. E ele seria primariamente expressado nos tecidos adiposos branco e marrom, nos quais ele mediaria a lipólise e termogênese quando estimulados pela noradrenalina.

Recentemente, tem sugerido a existência de outro β-receptor: b4, presente no tecido adiposo marrom e mediando uma estimulação máxima lipolítica, entretanto, ainda se discute se esse tipo de receptor nada mais é que um estado particular do receptor b1.

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Síntese começa no axoplasma, mas é completada dentro das vesículas secretórias das fibras nervosas adrenérgicas.

Na medula adrenal a nrepinefrina é metilada e convertida a epinefrina.

A norepinefrina exita principalmente os receptores alfa. A Epinefrina exita ambos os receptores de forma aproximadamente igual.

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III- Neurotransmissores do S.N. Simpático

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III.1. Remoção do local secretório da norepinefrina:

1. Recaptação para dentro da própria terminação nervosa-proc. Ativo; remove 50% a 80%.

2. Difusão para os fluidos corporais.3. Destruição de pequenas quantidades por enzimas

teciduais.

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III- Neurotransmissores do S.N. Simpático

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III.2 Considerações fisiológicas e farmacológicas sobre a epinefrina:

A adrenalina é um potente estimulador dos receptores alfa e beta adrenérgicos, de modos que seus efeitos sobre os órgãos alvo são complexos.

Pressão arterial: é uma das drogas vasopressoras mais potentes

1. Estimulação direta do miocárdio, que aumenta a forca de contração ventricular: INOTRÓPICA POSITIVA

2. Aumento da freqüência cardíaca: CRONOTRÓFICA POSITIVA3. Vasoconstricão.

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III- Neurotransmissores do S.N. Simpático

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III.2 Considerações fisiológicas e farmacológicas sobre a epinefrina:

Efeitos cardíacos: A adrenalina é um poderoso estimulante cardíaco. Atua diretamente sobre os receptores b1 predominantes do miocárdio e das células do marca passo e do tecido condutor.

Efeitos sobre os músculos lisos: Dependem do tipo de receptor adrenérgico presente no músculo.

1. Em geral o músculo liso gastrointestinal é relaxado pela epinefrina. Esse efeito é devido a ativação dos receptores alfa e beta adrenérgicos. Ocorre redução do tônus intestinal da freqüência e da amplitude das contrações espontâneas.

2. Contrai os trigono e os músculos esfincterianos.

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III- Neurotransmissores do S.N. Simpático

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III.2 Considerações fisiológicas e farmacológicas sobre a epinefrina:

Efeitos respiratórios: A adrenalina afeta a respiração primariamente ao relaxar a musculatura brônquica. Na asma a inibição da secreção de mastócitos é mediada por receptores b2adrenergicos, enquanto os efeitos na mucosa são mediados por receptores alfa.

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III- Neurotransmissores do S.N. Simpático

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III.2 Considerações fisiológicas e farmacológicas sobre a epinefrina:

A administração de pequenas doses de adrenalina pode determinar a queda da pressão arterial. Isso se deve a maior sensibilidade dos receptores b2 vasodilatadores à adrenalina do que dos receptores alfa constritores.

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III- Neurotransmissores do S.N. Simpático