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1 Fundos de investimento - Alocação Externa Agosto 2020 Gestora Ibiuna Fundo: Ibiuna Hedge, Ibiuna Hedge STH e Ibiuna Long Short Comentário da gestora: “Macro O Ibiuna Hedge STH FIC FIM rendeu +0,72 % em agosto, acumulando alta de 14,23% (673% do CDI) no ano e de 19,31% (499% do CDI) em 12 meses. A estratégia Macro segue explorando um ambiente global de recuperação de preços depois do forte choque deflacionário imposto pela pandemia ente março e maio. Como descrevemos anteriormente, as perspectivas de tratamento/vacina contra o Coronavirus e, principalmente, a magnitude dos estímulos fiscal e monetário implementados mundo afora vão dando sustentação à expectativa de retomada da economia global e a um ambiente de investimentos pró-risco. Esse cenário deve seguir se traduzindo no curto prazo na continuidade de estímulos fiscal e monetários sem precedentes, em um Dólar globalmente mais depreciado, pressão altista em preços de commodities e inflação de preços de ativos financeiros. No Brasil, esse ambiente global construtivo segue contrastando com a incerteza e ruído em torno da fragilidade fiscal exacerbada pelo combate ao Coronavirus, em particular nas discussões para a compatibilização da extensão do auxílio emergencial / novo programa de renda mínima com a volta à vigência efetiva do teto de gastos em 2021. Neste contexto, a estratégia macro detém as seguintes principais posições: Na renda fixa no Brasil, retomamos no fim de agosto posição tática aplicada na curva de juros DI, diante da expectativa de manutenção de juros Selic inalterados em 2,0% por um longo período e uma provável pausa no ruído em torno do orçamento federal para 2021. Por outro lado, mantemos risco alocado a posições aplicadas em juro real e compradas em inflação na parte intermediária da curva. Nos Estados Unidos, seguimos com posição aplicada em US Treasuries diante da sinalização pelo FED da disposição a empreender novos estímulos caso a retomada perca f orça. No México, voltamos no fim de agosto a deter posições aplicadas na curva de juros TIIE diante da perspectiva de retomada de cortes de juros em 2021 após uma provável pausa no curto prazo influenciada por alta transitória de inflação nesse segundo semestre. Na renda variável, o cenário favorável a ativos de risco embasa exposição moderada comprada em índices de bolsas nos Estados Unidos e em mercados emergentes. No Brasil, mantemos principalmente exposição visando a captura de alfa puro via posições long-short não direcional. No portfólio de moedas, seguimos vendidos no Dólar americano contra uma cesta de moedas G-10 e emergentes de qualidade. Por outro lado, essas posições tem sido combinadas com um posicionamento tático vendido em Real, Peso Colombiano e Lira Turca contra o US Dólar. Em Commodities, seguimos com posições compradas em ouro e cobre e adicionamos petróleo. O Ibiuna Hedge apresentou um retorno de +0,47% no mês de Agosto/20. No mercado de juros Brasil, destaque para a posição tomada na inflação implícita. No livro de moedas, destacamos a posição vendida em dólar e comprada em moedas globais. Também foi destaque a posição comprada em Dólar/Real. O Ibiuna Hedge STH apresentou um retorno de +0,72% no mês de Agosto/20. No mercado de juros Brasil, destaque para a posição tomada na inflação implícita. No livro de moedas, destacamos a posição vendida em dólar e comprada em moedas globais. Também foi destaque a posição comprada em Dólar/Real. Renda Variável Após quatro meses consecutivos com altas expressivas (+9% ao mês em média), o mercado acionário brasileiro apresentou relativa estabilidade em agosto com o Ibovespa recuando apenas -3,4% no mês. O cenário de injeção maciça de liquidez nas economias globais e redução agressiva das taxas básicas de juros continua vigente, ao mesmo tempo que os diversos auxílios sociais são pagos para as populações mais afetadas. Tal “suporte” econômico contribuiu para que a maioria das empresas reportassem resultados no segundo trimestre com quedas menos expressivas do que originalmente prevíamos. Mesmo assim, o 2º trimestre de 2020 f oi o pior da história econômica recente (série do IBGE desde 1996) apresentando uma queda de -9,7% versus o 1º trimestre (como comparação, o 2º pior dado desde 1996 foi o 4º trimestre de 2008 com recuo de -3,8%). No Brasil, a pandemia de COVID-19 começou a dar os primeiros sinais de recuo nas últimas semanas do mês. De qualquer forma, ainda esperamos um processo lento e gradual até a vacinação em massa da população. Já no cenário político, começamos a ver a real discussão em relação a continuação dos auxílios emergenciais e a sustentabilidade do orçamento para 2021. Dada a frágil situação fiscal brasileira, essa incerteza política tem criado volatilidade no mercado e impactado negativamente os preços dos ativos. Em relação ao nosso portfólio, neste mês fizemos alterações marginais em nossas posições com reduções em distribuição de combustíveis (UGPA3), educação (Y DUQ3) e embalagens (KLBN11), e mantivemos inalteradas nossas posições em v arejo (VVAR3 e CRFB3), elétricas (ELET6 e CESP6), incorporadoras de baixa renda (DIRR3 e TEND3), proteínas (JBSS3 e MRFG3) e commodities (VALE3 e GGBR4). Adicionamos uma posição tática em Hypera (HYPE3) dado seu desempenho operacional recente melhor que o esperado e a geração de valor das últimas aquisições. Vale ainda ressaltar que, apesar do valuation bastante atrativo, o setor bancário continua apresentando uma performance aquém da do mercado. Os resultados reportados pelos bancos aumentaram as preocupações dos investidores em relação a redução de receitas devido aos planos de renegociação de dívidas com taxas menores. Desta forma, a incerteza em relação à volta dos retornos sobre patrimônio (ROEs) dos bancos aos patamares pré-pandemia persiste, e afetou a performance das ações listadas. Apesar deste revés transitório, nós mantivemos nossas posições dada nossa tese de investimento baseada na nossa projeção de recuperação dos retornos (ROEs) para patamares mais normalizados em 2021 dado os altos níveis de provisionamento já constituídos pelos bancos. O Ibiuna Long Short STLS apresentou um retorno de +0,68% no mês de Agosto/20. O setor de consumo básico teve destaque com posição em empresas de alimentos. No setor industrial, a principal contribuição veio da posição em empresas de distribuição de combustíveis.

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Fundos de investimento - Alocação Externa Agosto 2020

Gestora Ibiuna Fundo: Ibiuna Hedge, Ibiuna Hedge STH e Ibiuna Long Short Comentário da gestora: “Macro O Ibiuna Hedge STH FIC FIM rendeu +0,72 % em agosto, acumulando alta de 14,23% (673% do CDI) no ano e de 19,31% (499% do CDI) em 12 meses. A estratégia Macro segue explorando um ambiente global de recuperação de preços depois do forte choque deflacionário imposto pela pandemia ente março e maio. Como descrevemos anteriormente, as perspectivas de tratamento/vacina contra o Coronavirus e, principalmente, a magnitude dos estímulos fiscal e monetário implementados mundo afora vão dando sustentação à expectativa de retomada da economia global e a um ambiente de investimentos pró-risco. Esse cenário deve seguir se traduzindo no curto prazo na continuidade de estímulos fiscal e monetários sem precedentes, em um Dólar globalmente mais depreciado, pressão altista em preços de commodities e inflação de preços de ativos financeiros. No Brasil, esse ambiente global construtivo segue contrastando com a incerteza e ruído em torno da fragilidade fiscal exacerbada pelo combate ao Coronavirus, em particular nas discussões para a compatibilização da extensão do auxílio emergencial / novo programa de renda mínima com a volta à vigência efetiva do teto de gastos em 2021. Neste contexto, a estratégia macro detém as seguintes principais posições: Na renda fixa no Brasil, retomamos no fim de agosto posição tática aplicada na curva de juros DI, diante da expectativa de manutenção de juros Selic inalterados em 2,0% por um longo período e uma provável pausa no ruído em torno do orçamento federal para 2021. Por outro lado, mantemos risco alocado a posições aplicadas em juro real e compradas em inflação na parte intermediária da curva. Nos Estados Unidos, seguimos com posição aplicada em US Treasuries diante da sinalização pelo FED da disposição a empreender novos estímulos caso a retomada perca f orça. No México, voltamos no fim de agosto a deter posições aplicadas na curva de juros TIIE diante da perspectiva de retomada de cortes de juros em 2021 após uma provável pausa no curto prazo influenciada por alta transitória de inflação nesse segundo semestre. Na renda variável, o cenário favorável a ativos de risco embasa exposição moderada comprada em índices de bolsas nos Estados Unidos e em mercados emergentes. No Brasil, mantemos principalmente exposição visando a captura de alfa puro via posições long-short não direcional. No portfólio de moedas, seguimos vendidos no Dólar americano contra uma cesta de moedas G-10 e emergentes de qualidade. Por outro lado, essas posições tem sido combinadas com um posicionamento tático vendido em Real, Peso Colombiano e Lira Turca contra o US Dólar. Em Commodities, seguimos com posições compradas em ouro e cobre e adicionamos petróleo. O Ibiuna Hedge apresentou um retorno de +0,47% no mês de Agosto/20. No mercado de juros Brasil, destaque para a posição tomada na inflação implícita. No livro de moedas, destacamos a

posição vendida em dólar e comprada em moedas globais. Também foi destaque a posição comprada em Dólar/Real. O Ibiuna Hedge STH apresentou um retorno de +0,72% no mês de Agosto/20. No mercado de juros Brasil, destaque para a posição tomada na inflação implícita. No livro de moedas, destacamos a posição vendida em dólar e comprada em moedas globais. Também foi destaque a posição comprada em Dólar/Real. Renda Variável Após quatro meses consecutivos com altas expressivas (+9% ao mês em média), o mercado acionário brasileiro apresentou relativa estabilidade em agosto com o Ibovespa recuando apenas -3,4% no mês. O cenário de injeção maciça de liquidez nas economias globais e redução agressiva das taxas básicas de juros continua vigente, ao mesmo tempo que os diversos auxílios sociais são pagos para as populações mais afetadas. Tal “suporte” econômico contribuiu para que a maioria das empresas reportassem resultados no segundo trimestre com quedas menos expressivas do que originalmente prevíamos. Mesmo assim, o 2º trimestre de 2020 f oi o pior da história econômica recente (série do IBGE desde 1996) apresentando uma queda de -9,7% versus o 1º trimestre (como comparação, o 2º pior dado desde 1996 foi o 4º trimestre de 2008 com recuo de -3,8%). No Brasil, a pandemia de COVID-19 começou a dar os primeiros sinais de recuo nas últimas semanas do mês. De qualquer forma, ainda esperamos um processo lento e gradual até a vacinação em massa da população. Já no cenário político, começamos a ver a real discussão em relação a continuação dos auxílios emergenciais e a sustentabilidade do orçamento para 2021. Dada a frágil situação fiscal brasileira, essa incerteza política tem criado volatilidade no mercado e impactado negativamente os preços dos ativos. Em relação ao nosso portfólio, neste mês fizemos alterações marginais em nossas posições com reduções em distribuição de combustíveis (UGPA3), educação (Y DUQ3) e embalagens (KLBN11), e mantivemos inalteradas nossas posições em v arejo (VVAR3 e CRFB3), elétricas (ELET6 e CESP6), incorporadoras de baixa renda (DIRR3 e TEND3), proteínas (JBSS3 e MRFG3) e commodities (VALE3 e GGBR4). Adicionamos uma posição tática em Hypera (HYPE3) dado seu desempenho operacional recente melhor que o esperado e a geração de valor das últimas aquisições. Vale ainda ressaltar que, apesar do valuation bastante atrativo, o setor bancário continua apresentando uma performance aquém da do mercado. Os resultados reportados pelos bancos aumentaram as preocupações dos investidores em relação a redução de receitas devido aos planos de renegociação de dívidas com taxas menores. Desta forma, a incerteza em relação à volta dos retornos sobre patrimônio (ROEs) dos bancos aos patamares pré-pandemia persiste, e afetou a performance das ações listadas. Apesar deste revés transitório, nós mantivemos nossas posições dada nossa tese de investimento baseada na nossa projeção de recuperação dos retornos (ROEs) para patamares mais normalizados já em 2021 dado os altos níveis de provisionamento já constituídos pelos bancos. O Ibiuna Long Short STLS apresentou um retorno de +0,68% no mês de Agosto/20. O setor de consumo básico teve destaque com posição em empresas de alimentos. No setor industrial, a principal contribuição veio da posição em empresas de distribuição de combustíveis.

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(Investe preponderantemente nos fundos Ibiuna Hedge FIC FI Multimercado - CNPJ: 12.154.412/0001-65, Ibiuna Hedge STH FIC FI Multimercado - CNPJ: 15.799.713/0001-34 e Ibiuna Long Short SF FIC FI Multimercado – CNPJ 32.158.393/0001-52; Tipo Anbima: Multimercado Macro, Multimercado Livre e Multimercados Long and Short - Neutro)

Gestora Vintage Investimentos Fundo: Vintage Macro Comentário da gestora: “A dinâmica dos preços dos ativos

nos mercados globais continua sendo ditada pelas respostas dos governos à pandemia, via políticas monetária e fiscal, e consequente aumento de liquidez nas economias. As bolsas americanas, impulsionadas pelas empresas de tecnologia continuaram fazendo novas máximas, assim como preços de diversos ativos reais. Enquanto esse excesso de liquidez prevalecer no mundo poderemos ver por mais tempo as mesmas tendências nos preços, porém na medida em que a pandemia for superada, com o decaimento natural da doença além do potencial advento das vacinas, a expectativa de normalização das medidas econômicas e fiscais provavelmente passará a dominar os mercados. Importante também será acompanhar a eleição americana e seu possível desfecho, não só do resultado das urnas na corrida presidencial, como a composição do Senado e a retórica em relação aos próprios resultados uma vez que os votos por correios podem ser fonte de insegurança em relação ao pleito. No Brasil o foco provavelmente continuará sendo a capacidade do governo de negociar com o Congresso as possíveis reformas e ao mesmo tempo reduzir os gastos emergenciais. Do lado micro será importante acompanhar a retomada da atividade econômica em relação às expectativas já precificadas nas ações assim como o movimento surpreendente de entrada de novas empresas na bolsa. O fundo VINTAGE ALPHA MACRO fechou o mês de agosto com alfa de + 212 bps. Os destaques do resultado positivo no mês foram os books de juros locais (+165bps) e moedas (+67bps). Do lado negativo apenas o book de Ações Globais teve contribuição mais expressiva (-40bps). Ao longo do mês o fundo manteve posições tomadas em taxa pré, tomada em inclinação e comprada em inflação implícita no mercado local. No book de moedas o destaque foi a venda de USD versus uma cesta de moedas.” (Investe preponderantemente no fundo Vintage Macro X FIC FI Multimercado - CNPJ nº 26.101.893/0001-55; Tipo Anbima: Multimercado Macro).

Gestora Occam Fundo: Occam Equity Hedge Comentário da gestora: “Internacional A economia global segue em recuperação. Em diversos países, as vendas de bens encontram-se em patamares superiores ao início da pandemia, o que, em conjunto com a queda nos estoques, está impulsionando uma retomada em “V” da indústria global. Além disso, a procura por moradias maiores, longe dos grandes centros, está levando a um boom na construção residencial. A demanda por serviços segue deprimida e sua recuperação depende da evolução da pandemia. Neste sentido, cabe destacar a melhora do quadro nos EUA e a nova aceleração de casos na Europa. Em relação à política monetária, o destaque foi a divulgação da nova estratégia do FED, com o

objetivo de atingir uma inflação média de 2% a.a. ao longo do tempo. Trata-se de uma evolução do sistema de metas de inflação que busca ancorar as expectativas de inflação em 2% em um contexto de juros neutros estruturalmente deprimidos. Por fim, o quadro eleitoral americano se tornou mais competitivo, com eleitores mais preocupados com os distúrbios em cidades importantes, maior demanda por segurança e, possivelmente, pela melhor evolução da pandemia. Brasil A política fiscal tem sido a principal fonte de ruído do cenário doméstico, com discussões sobre prorrogação do auxílio emergencial à população mais vulnerável, teto de gastos e o desejo do governo de promover um aumento dos investimentos públicos se somando às discussões do Orçamento de 2021 e sobre o formato do programa Renda Brasil, substituto do Bolsa Família. Ainda que a divulgação recente do PIB do segundo trimestre confirme a maior contração trimestral da série naquele período, os estímulos monetários e fiscais continuam a impactar a economia o que, em conjunto com afrouxamento do isolamento social, continua a afetar positivamente a atividade econômica nos indicadores mais recentes. Cabe destacar também que os setores mais aquecidos, representados nos índices de preços ao consumidor pelos segmentos de bens duráveis e alimentos, têm apresentado uma maior elevação em seus preços, movimento compensado em parte pela continuidade de um desempenho contido dos outros segmentos. Ainda assim, o Banco Central optou por reduzir novamente a taxa básica de juro, e manter a possibilidade de novos afrouxamentos. Em nossa visão, dada a evolução do cenário, a autoridade monetária não deverá promover novos afrouxamentos da política monetária. Juros e Câmbio A postura acomodatícia dos principais Bancos Centrais do mundo, com destaque para o FED, segue dando suporte aos principais ativos de risco globais. A mudança no arcabouço de política monetária, anunciada recentemente pelo Banco Central Americano, amplificou o movimento de fechamento de juro real nos EUA. Acreditamos que essa decisão facilitará o cumprimento de suas metas de inflação e continuará trazendo impactos positivos para o mercado nesse momento. Amparados nessa visão, nosso maior risco em juros no livro internacional passou a ser uma posição comprada em inflação implícita nos EUA. No Brasil, o mês foi de realização mais forte nos mercados. A deterioração fiscal e as sucessivas ameaças a estabilidade orçamentária impactaram negativamente a percepção de risco local. Esse contexto, aliado ao ambiente de juro atipicamente baixo no país, tem deixado o Brasil numa posição mais frágil. Dessa forma, estamos mantendo as posições tomadas em juros e compradas em dólar contra o real. No livro internacional de moedas seguimos com uma posição comprada em Euro contra o Dólar por conta da diminuição relativa de juros entre os EUA e o Bloco Europeu. Optamos por encerrar a posição comprada em ouro. Bolsa No mês o Ibovespa caiu 3,4% devido à novas incertezas políticas e uma percepção pior em relação a situação fiscal. Optamos por reduzir nossa exposição bruta e líquida no mercado doméstico pela percepção de pior risco x retorno. Esta redução de risco interno foi compensada pelo aumento das nossas posições externas, que continuam a se beneficiar do ambiente de juros baixos e recuperação econômica pós-Covid. O S&P e o Nasdaq

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subiram 7,0% e 11,0%, respectivamente, obtendo quinto mês seguido de alta. Conseguimos gerar Alpha tanto nas nossas posições externas quanto domésticas. Continuamos a focar principalmente no setor de tecnologia, aonde continuamos vendo oportunidades de expansão e diversificação da carteira. Todos nossos fundos continuam tendo retornos relevantes acima dos Benchmarks, com uma volatilidade inferior, o que confirma nossa gestão de risco e alocação preferencial em Ações. (Investe preponderantemente no fundo Occam Equity Hedge FIC FI Multimercado - CNPJ nº 11.403.956/0001-50; Tipo Anbima: Multimercado Livre)

Gestora Kapitalo Investimentos Fundo: Kapitalo Kappa Comentário da gestora: “Em relação à performance,

contribuíram positivamente posições de valor relativo em bolsa, vendidas em dólar e aplicadas em juros. Em bolsa brasileira, os destaques foram para ganhos em posições compradas nos setores de papel e celulose e mineração e siderurgia e para perdas em posições compradas no setor de utilities e em posições vendidas em bancos. Em renda variável, mantivemos posições compradas e de valor relativo em ações brasileiras e posições compradas em uma carteira de ações globais. Em Brasil, estamos comprados nos setores de mineração e siderurgia, utilities, petróleo e gás, saúde, papel e celulose, transporte e logística, e telecomunicações. Estamos vendidos nos setores de construção, bens de capital, educação, bancos e tecnologia. Aumentamos posições compradas nos setores de mineração e siderurgia e papel e celulose. Reduzimos posições vendidas nos setores de consumo e posições compradas no setor de utilities. Em juros, reduzimos posições aplicadas em México. Seguimos com posição tomada em Polônia e comprada em inflação nos EUA. No Brasil, zeramos posição aplicada em juros reais e comprada em inflação. Em moedas, estamos comprados no yuan chinês, iene japonês, real brasileiro, rublo russo, peso chileno, peso mexicano, rand sul-africano e no dólar australiano. Estamos vendidos no dólar americano, franco suíço, peso colombiano e na coroa sueca. Em commodities, seguimos comprados em ouro, vendidos em proteína animal e com posição de desinclinação na parte curta da curva de petróleo. Adicionamos posições vendidas em alumínio, níquel e açúcar, além de posição de inclinação em açúcar.” (Investe preponderantemente no fundo Kapitalo Kappa Fin FIC FI Multimercado - CNPJ nº 12.105.940/0001-24; Tipo Anbima: Multimercado Livre).

Gestora Truxt Investimentos Fundo: Truxt Macro Comentário da gestora: “O mês de agosto foi marcado por uma nova máxima histórica da bolsa americana e uma continuação do movimento de enfraquecimento do dólar. A combinação de estímulos fiscais e monetários segue dando suporte ao cenario benigno para ativos de risco. Os juros reais americanos, que fecharam de forma importante nos últimos meses, voltaram a fechar marginalmente em agosto. No mês, foi observada também uma abertura dos juros nominais puxado

pela componente da inflação implícita. Para frente, a mudança de framework pelo lado do FED deveria continuar sustentando o movimento de abertura da inflação implícita mantendo os juros reais em níveis bastante baixos. No mercado de juros local, a curva de juros abriu de forma relevante. Os riscos fiscais se tornaram mais evidentes diante das discussões políticas ao longo do mês, fator que premiou a curva como um todo. Além disso, parece estar cada vez mais claro a paralisação no ciclo de cortes do banco central. Seguimos com posições tomadas na parte curta e longa da curva com ganhos no mês. Sobre taxas internacionais mantivemos em agosto uma posição tomada em Juros de 10 anos na Noruega e comprado em inflação implícita americana de 10 anos. Quanto a Noruega, entendemos que o nível dos juros está bastante suprimido com relação aos fundamentos e acreditamos pode vir a ser o primeiro país desenvolvido a realizar um ciclo de alta. Taxas internacionais contribuíram positivamente no mês. Com relação ao mercado de câmbio local, diante da piora nas discussões políticas brasileiras mantivemos uma posição comprada em dólar contra o BRL. Acreditamos que o carrego ajustado a volatilidade segue muito baixo diante dos desafios fiscais. A posição trouxe contribuições levemente positivas no mês. Nos mercados internacionais, acreditamos na continuação do movimento do dólar fraco, principalmente contra G10 e países que avaliamos ser estruturalmente mais robustos, como a Rússia. Carregamos uma cesta composta de posições compradas em AUD, JPY, CZK e RUB e vendida em CAD, MXN, ZAR e TRY buscando explorar as idiossincrasias locais. A cesta de moedas internacionais teve resultado próximo de zero no mês. No livro de bolsa, seguimos com alocações compradas no mercado acionário Americano. Com a recuperação econômica tomando forma, somado à abundância de liquidez oriunda dos estímulos ao redor do mundo, vemos um cenário positivo para ativos risco no médio prazo. Ao longo do mês zeramos a posição comprada em índice local após a deterioração na perspectiva do fiscal no Brasil. A nossa posição em bolsas e a carteira estrutural trouxe retornos positivos no mês. O ouro teve alta volatilidade em agosto mas fechou o mês em níveis semelhantes ao final de julho. Seguimos com a posição comprada. Acreditamos que o cenário a frente segue favorável devido a juros reais bastante suprimido, somado ao esgarçamento nos instrumentos convencionais de política monetária e a recente desvalorização do dólar.” (Investe preponderantemente no fundo Truxt Macro S FIC FI Multimercado - CNPJ: 26.277.587/0001-74; Tipo Anbima: Multimercado Macro)

Fundo: Truxt Long Short Comentário da gestora: “No mês de agosto o fundo operou

com exposição bruta média próxima de 100% e líquida de 10%. Obtivemos importantes ganhos com investimentos nos setores de varejo e serviços financeiros, ao passo que apresentamos perdas com posições nos segmentos de papel/celulose e saneamento. Enxergamos o cenário atual com cautela diante da manutenção de fontes de incerteza relevantes a níveis local e global que seguem proporcionando um ambiente de elevada volatilidade para os ativos de risco. Dessa forma, o fundo segue posicionado em empresas sólidas e de ampla liquidez, nas quais identificamos assimetrias positivas de risco vs retorno.

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Atualmente as principais posições do fundo estão relacionadas aos setores de varejo e serviços financeiros.” (Investe preponderantemente no fundo Truxt Long Short S FIC FI Multimercado - CNPJ: 26.269.634/0001-38; Tipo Anbima: Multimercado L/S - Direcional)

Fundo: Truxt Long Bias Comentário da gestora: “O bom desempenho do fundo no

mês de agosto está associado, principalmente, a expressiva geração de alfa na carteira de ações e a uma importante contribuição vindo da carteira de hedges. Em termos de alfa, destacaram-se positivamente investimentos nos setores de varejo e serviços financeiros e negativamente posições relacionadas aos segmentos de saneamento e papel/celulose. A despeito da recente boa performance das bolsas a nível global, seguimos enxergando importantes fontes de incerteza locais e internacionais que justificam uma postura mais cautelosa. No Brasil, o conturbado ambiente político juntamente da crescente preocupação com a situação fiscal diante das recentes discussões a respeito de extensão de benefícios e novos programas assistencialistas constituem em tópicos relevantes de discussão. No cenário internacional, identificamos incertezas importantes relacionadas a aspectos políticos e fiscais, além das potenciais novas ondas de disseminação do vírus que seguem sendo constantemente monitoradas. Nesse contexto, privilegiamos investimentos em empresas sólidas, com modelos de negócio comprovados e nas quais enxergamos boa relação risco vs retorno. Atualmente as principais posições do fundo estão relacionadas aos setores de serviços financeiros e varejo.” (Investe preponderantemente no fundo Truxt S Long Bias FIC FI Multimercado - CNPJ: 26.491.334-0001-07 e Truxt S II Long Bias FIC FI Multimercado – CNPJ 31.943.995/0001-58; Tipo Anbima: Multimercado Livre)

Fundo: Truxt Valor Comentário da gestora: “Em agosto o fundo obteve ganhos importantes com investimentos nos setores de varejo e serviços financeiros, enquanto apresentou perdas com posições nos setores de energia elétrica e imobiliário. A despeito da recente boa performance dos ativos de risco a nível global, a manutenção de importantes fontes de incerteza no cenário doméstico e internacional contribuem para um ambiente de elevada volatilidade nos mercados. Nesse contexto, o fundo segue posicionado em empresas sólidas, nas quais acreditamos existir uma assimetria positiva de risco vs retorno e um elevado potencial de geração de valor a médio e longo prazo. Atualmente as principais posições da carteira estão relacionadas aos setores de serviços financeiros e varejo.” (Investe preponderantemente no fundo TRUXT S VALOR FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES - CNPJ: 35.727.340/0001-01; Tipo Anbima: Ações Ativo Livre)

Gestora Absolute

Fundo: Absolute Vertex Comentário da gestora: “Em agosto, o Fed divulgou de

maneira oficial sua revisão de estratégia de política monetária. Apesar de já sinalizado anteriormente por alguns membros, a comunicação foi importante para confirmar o cenário que já vínhamos apresentando: a manutenção de juros baixos por um período prolongado. De modo explícito, será perseguida uma inflação média de 2%, permitindo desvios para cima, se vindo de períodos abaixo desse valor. Do lado político, republicanos e democratas seguem sem consenso em relação ao 4º pacote de auxílio à famílias e empresas – já entrando no segundo mês sem o benefício. Enquanto isso, o término das convenções partidárias marcaram o começo da fase mais importante da eleição americana. Dentre outros motivos, números melhores da economia e de contaminação do Covid vêm ajudado o candidato incumbente nas pesquisas. Na Europa, se por um lado dados de atividade seguiram mostrando uma recuperação relativamente rápida, por outro, índices de contaminação por Covid pioraram no continente, influenciados pela sazonalidade de férias e viagens. Pôde-se, então, observar nas últimas semanas alguma desaceleração em atividades de maior interação social. No Brasil, o BCB cortou a taxa selic para 2% e colocou uma barra elevada para novos cortes, além de colocar um forward guidance: não se deve esperar altas de juros até que as expectativas de inflação estejam suficientemente próximas das metas de 2021 e 2022. Enxergamos elevada ociosidade na economia, sugerindo cenários de inflação deveras benigno e uma política monetária substancialmente frouxa por um período prolongado. Por outro lado, no âmbito político e fiscal, vimos bastante ruído e algumas medidas negativas na margem – como a aprovação do Fundeb, a queda do veto dos reajustes dos servidores públicos (mesmo que somente no Senado), pressões para prolongação do auxílio emergencial e sugestões de alteração na regra do teto de gastos. Tempestivamente, o governo reforçou a manutenção do teto, endossado pelos presidentes da Câmara e do Senado. Não obstante, resta a preocupação de como irá lidar com a retirada de estímulos, notadamente o “coranavoucher”, em um ambiente de desemprego ainda elevado. Em termos de resultado, posições compradas em bolsa americana e de países emergentes contribuíram positivamente enquanto o posicionamento comprado na bolsa local foi detrator. No livro de moedas, o fundo obteve ganhos principalmente através da posição comprada em euro. Em juros o resultado líquido foi negativo, explicado por perdas na parte curta da curva e ganhos na longa, através de posições compradas em inflação implícita.” (Investe preponderantemente nos fundos ABSOLUTE VERTEX II FIC FIM - CNPJ: 23.565.803/0001-99 e ABSOLUTE VERTEX S FIC FIM; Tipo Anbima: Multimercado Estratégias Macro)

Gestora SPX Capital Fundo: SPX Nimitz Comentário da gestora: “A economia global segue se

recuperando. No último mês, revisamos para cima as nossas projeções de crescimento em 2020. O Fed anunciou uma nova estratégia de política monetária indicando que o BC americano buscará uma inflação acima de 2%. Na eleição americana, Biden segue favorito e sua vitória traria importantes mudanças, como

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aumento dos impostos e regulação ambiental e trabalhista mais restritivas. No Brasil, a discussão do orçamento de 2021 mostrou a dificuldade de se manter o teto de gastos no médio prazo. Qualquer flexibilização no teto, deve levar a uma piora relevante nos ativos domésticos. Em relação à política monetária, esperamos que a taxa Selic permaneça estável nos próximos meses e que o processo de normalização da taxa de juros comece no 2o semestre do ano que vem. Nas moedas, reduzimos a posição comprada em euro e seguimos vendidos em moedas de países emergentes. No book de ações, estamos com exposição neutra no Brasil e no mercado internacional, mantendo alocações relativas. No book de juros, estamos com posições aplicadas em alguns emergentes e desenvolvidos e comprada em inflação no Brasil. Nas commodities, o destaque são posições compradas em metais preciosos e industriais.” (Investe preponderantemente no fundo SPX Nimitz Feeder FIC Multimercado - CNPJ: 12.831.360/0001-14; Tipo Anbima: Multimercado Macro).

Fundo: SPX Falcon Comentário da gestora: “A economia global segue se recuperando. No último mês, revisamos para cima as nossas projeções de crescimento em 2020. O Fed anunciou uma nova estratégia de política monetária indicando que o BC americano buscará uma inflação acima de 2%. Na eleição americana, Biden segue favorito e sua vitória traria importantes mudanças, como aumento dos impostos e regulação ambiental e trabalhista mais restritivas. No Brasil, a discussão do orçamento de 2021 mostrou a dificuldade de se manter o teto de gastos no médio prazo. Qualquer flexibilização no teto, deve levar a uma piora relevante nos ativos domésticos. Em relação à política monetária, esperamos que a taxa Selic permaneça estável nos próximos meses e que o processo de normalização da taxa de juros comece no 2o semestre do ano que vem. Ao longo do mês, reduzimos a exposição direcional comprada do fundo. Na ponta long, reduzimos as posições nos setores de bancos, consumo, industrial e utilities e aumentamos as posições nos setores de commodities, serviços financeiros e internacional. Já na ponta vendida, aumentamos as posições nos setores de commodities, bancos, consumo e transporte e logística e reduzimos a posição no setor de educação.” (Investe preponderantemente no fundo SPX FALCON FIC Ações - CNPJ: 16.617.768/0001-49; Tipo Anbima: Ações).

Gestora Garde Fundo: Garde D’artagnan Comentário da gestora: “O resultado do fundo em agosto foi

de -0,59%. No acumulado do ano o retorno é de 3,05%. Devido as discussões de fiscal/orçamento, que eram esperadas para o mês de agosto, atravessamos esse período ruidoso sem posições na parte longa da curva de juros. Começamos o mês posicionados na parte curta de juros e reduzimos as posições ao longo do mês, principalmente após o corte adicional da Selic pelo COPOM. Do lado das NTN-Bs, a parte curta performou bem devido à alta de inflação que no curto prazo deverá seguir pressionada por commodities e depreciação cambial, ganho este que foi compensado pela perda na posição de desinclinação

entre setores curto e médio da curva. Esse movimento de curto prazo não muda a avaliação de que o BC manterá a política monetária estimulativa por muito tempo. O resultado das estratégias de juros (real e nominal) foi de -0,48%. Em câmbio, dada a alta volatilidade, já tínhamos reduzido bastante as posições, atuando de forma mais tática e evitando grandes posições no overnight. Em moedas, as posições vendidas em USD contra moedas G7 e moedas ligadas a commodities performaram bem e foram sendo reduzidas em linha com os targets estabelecidos. O resultado foi negativo em USDBRL e positivo no livro de moedas, totalizando -0,06%. Em juros globais mantivemos a posição aplicada em juros do México. Continuamos acreditando que há espaço para flexibilização adicional de política monetária devido a fraca atividade econômica e consequente necessidade de estímulos monetários adicionais. Além disso, temos também uma posição tomada em Treasury que deverá ser aumentada ao longo do tempo. O resultado dessa estratégia foi de +0,03%. Na estratégia de bolsa, começamos o mês mais cautelosos em relação ao risco de mercado e consequentemente com posições direcionais menores. A posição comprada em Bolsa Brasileira foi o destaque negativo, ao passo que mercados de ações globais continuaram com boa performance. Resultado foi de -0,27%. Seguimos otimistas com a recuperação da economia principalmente no que tange os setores de varejo e indústria, mas com grande incerteza na recuperação do setor de serviços. Nosso posicionamento comprado em Bolsa Brasileira foi aumentado, mantivemos a compra na Bolsa Americana, zeramos a venda em Bolsas Emergentes com exceção da Bolsa Mexicana, que teve seu short aumentado. Em cupom cambial estamos sem posição direcional no momento, mas temos posição de inclinação de curva. O resultado foi de +0,03%.”

(Investe preponderantemente no fundo GRJS FIC FI Multimercado - CNPJ nº 26.261.535/0001-00; Tipo Anbima: Multimercado Macro)

Gestora Alpha Key Fundo: Alpha Key Comentário da gestora: “Enquanto as principais bolsas internacionais, novamente lideradas pelas ações de tecnologia, ganhavam fôlego adicional e testavam new highs ao final do mês de Agosto (S&P 500 apresentando a maior alta em quase 35 anos neste período, Apple ultrapassando a incrível barreira dos USD 2 tri de market cap e valendo mais do que todas as empresas do Russell 2000, Tesla valendo a soma de Toyota, Ford, GM, BMW e VW), o mercado acionário brasileiro, após 4 meses de boa recuperação, sofreu um descolamento relevante (mesmo dentro do grupo dos emergentes), encerrando o mês em queda de 3,44% em moeda local e aproximadamente 8% em USD, voltando a assumir as últimas posições de performance no ano em relação aos peers. A saída (“dia da debandada”) de Salim Mattar e Paulo Uebel do Ministério da Economia, no início do mês, juntamente com um comentário do Presidente durante a sua live semanal a respeito da discussão sobre o teto de gastos (que interpretamos de maneira diferente dos grandes veículos de comunicação) e a derrubada no Senado do veto ao reajuste dos servidores públicos contribuíram para que parte da imprensa e alguns participantes de mercado especulassem sobre uma eventual saída do Ministro Paulo Guedes. Nesse contexto, deu-se início à discussão antecipada do grande problema “contratado” não só

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pelo Brasil, mas por diversos países, em função da pandemia que assolou o mundo: o desequilíbrio fiscal. Apesar de entender que o contexto das contas públicas brasileiras é mais delicado do que o dos países comparáveis, acreditamos que os patamares atuais de preço já embutem uma piora da relação dívida/PIB, recuperação mais lenta de crescimento, decréscimo de reservas, nenhuma reforma adicional, volta da inflação entre outros. Pode-se dizer que esse futuro sombrio de fato está no hall de probabilidades, no entanto ele é apenas um cenário dentre inúmeros desdobramentos possíveis. Aqui na Alpha Key, optamos por entender e estimar os possíveis impactos nas companhias que investimos nos mais variados horizontes, ao invés de tentar adivinhar os próximos passos do ambiente político de Brasília. Quando saímos do universo essencialmente negativo da imprensa, nos deparamos com uma situação muito diferente. A dinâmica dos resultados recentes das principais empresas do nosso portfólio é animadora e, em sua grande maioria, temos observado de perto uma recuperação consistente semana após semana (com destaque especial para construção civil de baixa e média rendas, aluguel de veículos, malls, distribuição de combustíveis, varejo físico entre outros). Sem dúvida, se o cenário macro se deteriorar ainda mais, os preços dos ativos no curto prazo não serão bons, no entanto, estamos investidos em empresas muito bem geridas, com endividamento bastante controlado (ou nenhum, em alguns casos) e que aproveitaram a crise para reforçar seus diferenciais competitivos. Em outras palavras, como não conseguimos prever com dados confiáveis o futuro de Brasília (e segundo Philip Tetlock, pundits acertam tanto ou menos que dart-throwing monkeys), procuramos focar ainda mais no nosso mandato e investir em companhias em que o downside no cenário adverso é minimamente tangível e mensurável e que, ao mesmo tempo, possuem total capacidade de aproveitar fortemente os ciclos de retomada/crescimento mais estáveis. Iniciando o terceiro ano de vida da Alpha Key, podemos afirmar que, com a evolução dos nossos processos de análise, nunca estivemos tão próximos das empresas em que investimos e animados com as boas chances de retornos consistentes que vislumbramos a médio e longo prazos. No mês de Agosto, o Long Biased encerrou com uma desvalorização de 2,18% comparado com 3,44% do Ibovespa.” (Investe preponderantemente no fundo Alpha Key Long Biased II FICFIM - CNPJ: 33.784.197/0001-56; Tipo Anbima: Multimercado Livre).

Gestora Kinea Fundo: Kinea Comentário da gestora: “Resultado negativo em juros e

inflação. Juros no Brasil abriram, respondendo aos riscos fiscais. Uma deterioração gradual das âncoras fiscais não deve levar a altas tão intensas nos juros, quanto às esperadas pelo mercado, dado o alto desemprego e baixa inflação. No México, inflação permanece alta, pois tem sido afetada pelo repasse da depreciação do peso. Mas deve ser temporário, pois inflação de serviços já cedeu substancialmente e a recessão está severa. Resultado positivo em ações. Principais índices globais subiram como reflexo da recuperação econômica e liquidez abundante. O Ibovespa apresentou resultados piores devido aos receios com a trajetória fiscal. Nas posições direcionais, destaques para papel e celulose e e-commerce e, nos pares, para o setor de telecomunicações. Na parte internacional, destaque para posições que se beneficiam da reabertura econômica

(restaurantes, cassinos, varejistas de desconto) e para posição comprada em tecnologia e vendida em biotecnologia. Resultado positivo em commodities, destaque para o petróleo. O ouro teve um mês de correção, mas deve seguir como substituto de ativos seguros. Resultado negativo em moedas e positivo em vol. Aproveitamos as altas das taxas de juros no Brasil para aumentar nossas posições em juros curtos e intermediários, nominais e reais. No México, seguimos com as posições em juros curtos e intermediários. Em ações Brasil, estamos comprados nos setores de commodities, elétricas, varejo e serviços financeiros. Além disso, temos 29 pares. Na parte internacional, aumentamos exposição em posições que se beneficiam da reabertura econômica (restaurantes, cassinos, varejistas de desconto). Seguimos vendidos em dólar, sendo a maior alocação comprada no Iene, uma moeda barata e que funciona como proteção para um cenário de piora do crescimento mundial. Zeramos a compra de vol de commodities agrícolas e montamos posições relativas na curva de vol de moedas e ações. Juros abriram no brasil respondendo a riscos fiscais. Governo e Congresso têm tido dificuldades em conciliar um programa maior de auxílio de renda com o limite do Teto de Gastos. Mas uma deterioração das âncoras fiscais não deve levar a altas tão intensas nos juros dado o alto desemprego e baixa inflação. No mercado internacional, continuamos acreditando num dólar mais fraco frente a outras moedas.” (Investe preponderantemente no fundo Kinea Chronos FIM - CNPJ: 21.624.757/0001-26; Tipo Anbima: Multimercados Macro).

Gestora HIX Fundo: HIX Comentário da gestora: “A HIX tem um portfólio equilibrado e diversificado, sem alavancagem, líquido, sem concentrações excessivas e focado em empresas de alta qualidade. O fundo encerrou o mês de agosto com uma performance positiva superando a performance do Ibovespa no mês. Esse resultado se deu, principalmente, pela valorização de empresas que conseguiram acelerar as suas avenidas de crescimento na situação atual. No mês de agosto, o Fundo apresentou uma performance de +0,28%, contra o Ibovespa de -3,44%. No ano, o fundo está com -6,49% contra -14,07% do Ibovespa. Os principais contribuidores de performance para o mês de julho foram Klabin (+1,54%), Aura Minerals (+0,66%) e Centauro (+0,23%). No ano, Jereissati é a ação que menos contribuiu com a nossa performance com -3,31%, seguida de Cogna com -2,53% e Vulcabrás com -1,87%, tanto Cogna e Vulcabrás são posições que não estão mais na nossa carteira. Atualmente, a Eneva (10,9%) continua a maior posição do fundo, seguido por Sulamérica (7,1%), Klabin (6,5%), Jereissati Participações (6,2%) e Rumo (5,9%). Atualmente o fundo está 96,5% comprado, com 3,0% em caixa. As empresas do portfólio da HIX possuem operações bem estruturadas, balanço sólido, time de gestão competente, barreiras de entrada e vantagens competitivas. Alguns exemplos são Eneva, Hapivida, Sulamérica e Rumo. A HIX continua comprada em ações e temos consciência de que algumas empresas em que investimos serão mais impactadas no curto prazo pelo cenário macro mais deteriorado, mas entendemos que a capacidade de cada uma de gerar valor no longo prazo está preservada, assim como nosso desejo de sermos sócios de cada uma delas. Nossas maiores

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posições continuam business resilientes como Eneva, empresas dolarizadas como Klabin e logística como Rumo.” (Investe preponderantemente no fundo Hix Capital FIC FIA - CNPJ: 07317588/0001-50; Tipo Anbima: Ações Livre).

Gestora Kiron Fundo: Kiron Comentário da gestora: “A maior contribuição do mês foi da

XP Inc. Os resultados do 2Q20 vieram acima da expectativa e a Cia apresentou uma forte recuperação de captação ao longo do 2Q20: o AUC atingiu R$436 Bi, +59% YoY e 19% QoQ, Receita +68% YoY e 11% QoQ, e Lucro Líquido +151% YoY e 36% QoQ. Este desempenho é um data point muito positivo que reitera um dos pilares da tese de investimento: forte ciclo de geração de valor operacional. Adicionalmente, mais uma vez, os resultados demonstram a resiliência do modelo de negócio, plataforma única que construíram com forte foco no Cliente e efeito de rede, que constantemente se retroalimenta através da interação com clientes, AAI, expansão do portfólio de produtos/serviços e geração de conteúdo de mídia. Em resumo, os resultados do 2T20 das empresas investidas vieram em linha com nossas expectativas, refletindo um trimestre bastante desafiador. Junho e Julho foram destacados como meses de atividade bem acima da média, reinterando nossa expectativa de que o momento mais baixo de atividade econômica já ficou para traz, apesar de estarmos ainda num cenário macropolítico bastante desafiador, com visibilidade ainda muito baixa. Nosso portfólio é composto por empresas sólidas e dominantes em seus segmentos: 14% Saúde, 9% Serviços financeiros, 8.5% Energia, 8.3% Distribuição de Combustíveis e 6.7% Varejo Diversificado. Continuamos nossa busca por empresas com uma dinâmica micro favorável, fundamentos sólidos, com vantagens competitivas claras e geridas por times de excelência.”

(Investe preponderantemente no fundo Kiron FIC FIA - CNPJ: 25213366/0001-70; Tipo Anbima: Ações Livre).

Gestora MOAT Fundo: Moat Comentário da gestora: “Internacional Agosto foi mais um mês positivo para os mercados. As Bolsas retomaram as máximas históricas considerando a perspectiva positiva de recuperação das economias globais e a continuidade do ambiente de juros baixos. Adicionalmente, o recente discurso do FED apresentou um tom “dovish” reforçando tal ambiente e indicando que, o baixo nível de juros deverá ser mantido mesmo que a inflação nos Estados Unidos surpreenda para cima. As eleições norte-americanas seguem sem uma definição clara e podem ser fonte de volatilidade no mercado. Doméstico A delicada temática fiscal continuou a pressionar e dominar o mercado local ao longo deste mês. Importante destacar que o Governo segue comprometido com a manutenção da agenda reformista, fator este que pode ser um forte catalisador para os mercados. Além disso, os indicadores de alta frequência indicam uma retomada significativa da economia Brasileira. Nos mantemos atentos à evolução do tema fiscal, bem como da agenda de pautas estruturantes do governo.

Mercado de Ações O Ibovespa encerrou Agosto com queda de 3,44%, acumulando no ano uma perda de 14,07%. Os destaques positivos deste mês foram Usiminas, Klabin, CSN, Hering e Marfrig. E as maiores quedas, Cogna, Sabesp, YDUQS, Cielo e Sul América. Fundo Moat Capital FIC FIA O Moat Capital FIC FIA fechou o mês com -3,68% de retorno (Ibov. de -3,44%), acumulando em 2020, -3,96% (versus Ibov de -14,07%) e nos últimos 12 meses, +12,21% (Ibov. de -1,75%). Em Agosto, seguimos com o posicionamento nos cases de maior convicção. Entre as principais alterações na carteira, podemos citar o aumento das posições em Eletrobras, Carrefour e Usiminas, bem como a compra de Rumo. Os destaques positivos do mês foram Suzano, Via Varejo e Usiminas, enquanto que Itaú, Light e Oi foram os principais detratores. As maiores posições no fechamento de Agosto eram: Via Varejo, Itaú e Oi.”

(Investe preponderantemente no fundo Moat Capital FI - CNPJ: 20658576/0001-58; Tipo Anbima: Ações Livre).

Gestora DAHLIA Fundo: Dahlia Comentário da gestora: “Atribuição de Performance: Os ativos brasileiros tiveram uma fraca performance em agosto. O Ibovespa caiu 3,4% e o dólar teve uma alta de 5%, na contramão dos mercados internacionais. A bolsa americana, medida pelo S&P500, subiu 7%, atingindo nova máxima histórica. No lado externo, dados econômicos melhores que o esperado, taxas de juros ainda baixas e expectativas de uma vacina em breve sustentaram a alta dos ativos de risco. No lado doméstico, preocupações com a situação fiscal do país trouxeram maior volatilidade para os preços de ativos. Ao longo do mês, algumas posições do fundo tiveram desempenho positivo como dólar, euro, cobre e bolsas globais. Entre as ações no Brasil, algumas relacionadas a tecnologia, como Magazine Luiza e Totvs, tiveram desempenho positivo, apesar da queda do Ibovespa. Posicionamento Atual: O fundo está com um nível de risco um pouco acima do neutro, por considerarmos os níveis de preços dos ativos ainda atraentes, apesar das altas nos últimos meses. Acreditamos que as políticas acomodativas dos diferentes governos serão mantidas nos próximos meses, sustentando os preços dos ativos de risco. No curto prazo, ainda vemos alguns riscos como eleições americanas, uma segunda onda de casos de Covid-19, e uma deterioração maior da situação fiscal do Brasil.”

(Investe preponderantemente no fundo Dahlia Total Return S FIC FIM - CNPJ: 20658576/0001-58; Tipo Anbima: Multimercado Livre).

Gestora JGP Fundo: JGP Strategy e JGP Equity Comentário da gestora: “Multimercados Agosto foi um mês de bom desempenho dos ativos de risco no exterior e fraca performance dos ativos brasileiros. No exterior, a ampla liquidez continuou prevalecendo, bem como o sentimento de que as coisas estão melhorando em relação à evolução da pandemia. Os números de novos casos de Covid nos EUA diminuíram e os dados de atividade econômica registraram melhoras, com o desemprego voltando para o nível de 10%, a

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produção industrial e as vendas de varejo retomando e o ISM manufacturing superando as expectativas. O único sinal de cautela veio da inflação, com o “core CPI” subindo 1,6% a.a., um pouco alto para a fase atual do ciclo, mas ainda abaixo da meta do Federal Reserve. Por falar em Fed, a autoridade monetária norte-americana comunicou a todos a intenção de mudar a meta da inflação para uma média de 2% a.a. “por algum tempo”, ou seja, tolerando períodos de inflação acima de 2% a.a., para compensar o tempo que ela permanecer abaixo desse patamar. Isso indica que o Fed deverá ser menos reativo à uma alta pontual da inflação e mais tolerante com os desvios. Na Europa, o Euro se valorizou frente ao Dólar, mas com intensidade menor do que no mês anterior. As taxas de juros nos EUA também subiram um pouco. Na China, os dados de atividade vieram positivos e a moeda chinesa se valorizou frente ao Dólar. O Brasil foi na contramão do resto do mundo, inclusive dos emergentes. Enquanto todos os mercados performaram bem durante o mês, os ativos brasileiros se desvalorizaram. O Ibovespa perdeu 3,4%, a taxa de juros do contrato com vencimento em Jan/2025 subiu 70 pontos-base e o Dólar subiu 5,2% frente ao Real. A razão desse desempenho negativo foi a percepção de que os riscos fiscais aumentaram no país. Em primeiro lugar, o governo comunicou a intenção de prolongar, com um valor menor, o voucher que vem sendo distribuído a milhões de pessoas desde o início da pandemia, representando um custo financeiro altíssimo. Em outra frente, a intenção do Ministério da Fazenda de consolidar todos os programas de transferência de renda em apenas um, que substituiria o voucher, foi dinamitada pelo presidente da República. Jair Bolsonaro disse que “não pode tirar do pobre para dar ao paupérrimo”. Dessa forma, restaram poucas opções à equipe econômica: ou o programa Renda Brasil é abandonado ou o Teto de Gastos acabará sendo desrespeitado. A suspeita de que este último desdobramento poderia vir a ocorrer pesou no desempenho dos mercados. O Teto de Gastos vem sendo a única âncora fiscal do país, que permite acreditar que o endividamento não vai sair de controle e que o desvio foi apenas temporário, motivado pela pandemia. Se essa crença cair por terra, não sobrará âncora nenhuma, e a deterioração dos ativos é certa. Por ora, o projeto de lei orçamentária (PLOA) foi enviado ao Congresso respeitando-se o teto para 2021, mas com um resultado primário negativo de 3,1% do PIB, acima do que o mercado esperava. Para a frente, será muito importante acompanhar os desdobramentos das questões fiscais e a solução que o governo encontrará para acomodar a demanda por mais gastos. A manutenção do teto de gastos ou a sua substituição por uma outra âncora crível e consistente é fundamental. O JGP Strategy rendeu 0,67%, equivalente a CDI + 0,50%. As posições de renda fixa tiveram contribuição de 0,26%: ganhos nas posições de compra de inflação implícita e tomados nos DIs 23 e 25. As posições em moedas tiveram contribuição de 0,75% decorrentes de posições compradas em Dólar contra Real. O book de Renda Variável contribuiu com -0,25%: perdas provenientes da venda do índice S&P. As posições de commodities contribuíram com 0,12% através de alocações táticas em Ouro. Ações O JGP Equity rendeu -0,07% no mês. O fundo apresentou no mês exposição líquida média comprada em ações de 84% (ajustada pelo delta das estruturas de opções). As operações direcionais tiveram contribuição no mês de -0,97%. Os setores que mais contribuíram para a performance negativa no mês foram o de Utilities, Financeiro e Telecom. As posições direcionais que mais

impactaram a carteira negativamente foram Equatorial, B3, Sulamerica, Oi e Vale. Os investimentos no exterior contribuíram com -0,15%, sendo Vale US a principal contribuição negativa.” (Investe preponderantemente no fundo JGP Strategy Feeder XI FIC FI Multimercado - CNPJ: 32.064.861/0001-20 e JGP Equity Feeder II FIC FI Multimercado - CNPJ: 32.072.964/0001-31; Tipo Anbima: Multimercado Livre)

Gestora Safari Fundo: Safari Comentário da gestora: “Performance e Perspectivas O Ibovespa performou mal no mês de agosto, pior do que o MSCI de Mercados Emergentes e do que as bolsas dos EUA, em especial por conta dos problemas políticos do governo Bolsonaro e pelas incertezas em relação ao teto de gastos. O dólar subiu 5,2% em agosto por conta dessas indefinições, e os juros futuros para 2030 subiram de 6,8% para 7,5% a.a., para uma Selic de 2,0% a.a. O Safari 45 FIC FIM II caiu 2,6%, principalmente pela performance das concessionárias de rodovias CCR e Ecorodovias (-1,0% na cota), de Sabesp (-0,8%) e de BTG Pactual (-0,4%). Do lado positivo tivemos o varejo (+0,5%), Totvs (+0,5%) e o hedge no dólar (+0,3%). As perspectivas dependem bastante do arranjo político para viabilizar o controle fiscal e avançar com reformas como a tributária e a administrativa. Estamos otimistas, dado que há sobra de liquidez no mercado internacional, juros baixos e uma forte recuperação tanto dos EUA como da China. Temos juros baixos também aqui no Brasil – ainda que tenhamos visto uma forte alta nas taxas longas –, o que potencialmente fará com que continue o fluxo para o mercado de ações. O excesso de IPOs pode atrapalhar a performance de curto prazo, dado o acúmulo de ofertas nos próximos 2 meses. Posicionamento O varejo on-line continua relevante em nosso portifólio, visto que as taxas de crescimento continuarão fortes com o avanço para novas categorias de produtos. Também há oportunidades em ativos ligados à aprovação de uma vacina para o Covid, como empresas aéreas e de viagens. No estado de São Paulo o acordo do governo com as concessionárias de rodovias está na iminência de sair, o que será positivo para as empresas. Em commodities mantivemos Vale e JBS, negociadas a múltiplos extremamente baixos e, mais importante, gerando muito caixa para o acionista. Também ampliamos as posições no exterior em alguns ETFs da bolsa dos EUA. Adicionalmente carregamos um hedge no câmbio (dólar futuro) com uma estrutura de hedges para proteção no caso de queda no dólar. Mantivemos, ainda alguns trades relativos no fundo, nos setores elétrico e de telecom.” (Investe preponderantemente no fundo SAFARI 45 II FIC MULTIMERCADO - CNPJ: 31.533.638/0001-11; Tipo Anbima: Multimercado Livre).

Gestora Verde

Fundo: Verde FIM e Verde AM Horizonte Comentário da gestora: “Fundo: Verde AM Horizonte

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O fundo teve ganhos nos books globais de ações, renda fixa e na exposição ao dólar. Já os principais detratores foram as posições de juros no Brasil, tanto real como nominal. Em termos de posicionamento, o fundo reduziu a exposição em bolsa global. Na renda fixa, também reduzimos marginalmente a posição em juros nominais e reais, enquanto a posição em dólar foi ligeiramente aumentada. A posição em credito foi mantida. (Investe preponderantemente no fundo VERDE AM HORIZONTE FEEDER FI EM COTAS DE FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO - INVESTIMENTO NO EXTERIOR - CNPJ: 21.956.674/0001-34; Tipo Anbima: Multimercado Investimento no Exterior)

Fundo: Verde FIM O Verde teve ganhos no livro de ações e na posição de inflação implícita. O fundo mantém parte relevante do portfólio em ações, concentrado agora no mercado brasileiro. Na renda fixa, as posições em juros reais e inflação foram zeradas.” (Investe preponderantemente no fundo VERDE AM S60 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO- CNPJ: 30.592.665/0001-00; Tipo Anbima: Multimercados Macro)

Gestora Apex Capital Fundo: Apex Infinity 8 Comentário da gestora: “Net 95% Gross 157% No mês de Agosto de 2020, o fundo Apex Infinity apresentou retorno de +0,8% e o índice Ibovespa -3,44%. Os destaques positivos em termos absolutos foram em Papel e Celulose, Varejo, Saúde e Alimentos e Bebidas. Os destaques negativos em termos absolutos foram em Construção, Utilidade Pública, Serviços Financeiros e Shopping e Propriedades. O fundo terminou o mês com uma exposição líquida de 95% e bruta de 157%. A exposição bruta setorial do fundo está conforme a seguir: Petróleo, Gás e Bio. 6,20%; Materiais Básicos 18,90%; Bens Industriais 5,90%; Consumo Cíclico 45,20%; Consumo Não Cíclico 14,90%; Saúde 9,60%; Serviços Financeiros 17,40%; Tecnologia da Informação 15,50%; Telecomunicações 6,00%; Utilidade Pública 13,80% e ETF 3,70%.” (Investe preponderantemente no fundo APEX INFINITY 8 LONG-BIASED FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DE AÇÕES - CNPJ: 17.397.804/0001-79; Tipo Anbima: Ações Livre)

Fundo: Apex Equity Hedge Comentário da gestora: “Net 27% Gross 160% No mês de Agosto de 2020, o fundo Apex Equity Hedge apresentou retorno de +0,89% e o CDI +0,16%. Os destaques positivos em termos absolutos foram em Bancos, Papel e Celulose, Investimento no exterior e Saúde. Os destaques negativos em termos absolutos foram em Construção e Utilidade Pública.

O fundo terminou o mês com uma exposição líquida de 27% e bruta de 160%. A exposição bruta setorial do fundo está conforme a seguir: Petróleo, Gás e Bio. 11,80%; Materiais Básicos 24,00%; Bens Industriais 8,90%; Consumo Cíclico 35,40%; Consumo Não Cíclico 13,80%; Saúde 8,10%; Serviços Financeiros 28,30%; Tecnologia da Informação 9,40%; Telecomunicações 5,60%; Utilidade Pública 12,40% e ETF 2,30%.” (Investe preponderantemente no fundo Apex Equity Hedge 30 FIM - CNPJ: 20.510.331/0001-89; Tipo Anbima: Multimercado L/S - Direcional)

Gestora Argo Fundo: Argo Long &Short Comentário da gestora: “O Argo Long and Short I rendeu -

0,1% em agosto. No ano, a rentabilidade acumulada é de 4,8% (equivalente a CDI + 2,6%). Nesse mês, a estratégia “Estrutura de capital” trouxe uma contribuição positiva para o fundo. O par Bradespar x Vale foi o destaque positivo. Acreditamos que o desempenho desse par no mês continuou refletiu a retomada da política de dividendos por parte da Vale assim como o preço elevado do minério de ferro. As posições “INTRA-setoriais”, que juntas perfazem a maior alocação do fundo, tiveram resultados positivos. As principais contribuições vieram dos setores de consumo não-cíclico (posições relativas no setor de proteínas), shoppings (posição relativa de Aliansce e BrMalls) e financeiro (posição relativa de seguradoras). Por outro lado, o setor de consumo cíclico apresentou o pior desempenho com perdas no relativo de Tenda e MRV. A estratégia “INTER-setorial” apresentou um resultado negativo e explica o desempenho do fundo no mês. Nossa posição comprada em Sulamérica e vendida em laboratórios, que apresentou ganhos em julho, devolveu todo o resultado em agosto. Com essa posição buscamos capturar o bom desempenho da Sulamérica durante a quarentena com a queda na sinistralidade do ramo de saúde e, também, capturar os ganhos com a venda das operações de seguro auto (concluídas no início de julho). Estamos mantendo essa posição para o mês de setembro. (Investe preponderantemente no fundo Argo Long & Short I FIC FI Multimercado - CNPJ: 30.658.543/0001-61; Tipo Anbima: Multimercado Long & Short Direcional)

Fundo: Argo Equity Hedge Comentário da gestora: O Fundo Argo Equity Hedge rendeu nominalmente -0,5%, acumulando 3,1% no ano (equivalente a CDI + 1,0%). A estratégia direcional teve um desempenho negativo no mês explicado principalmente pelas nossas posições no setor de telecomunicações (Vivo e Tim).” (Investe preponderantemente no fundo Argo Equity Hedge I FIC FI Multimercado - CNPJ: 31.006.911/0001-50; Tipo Anbima: Multimercado Long & Short Direcional)

Gestora Adam Capital Fundo: Adam Macro, Adam Macro Strategy, Adam Macro Strategy 60 e Adam Advanced Comentário da gestora: “O mês de agosto não foi bom para

os fundos da ADAM. Ainda que a carteira de equities continue

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provendo resultados positivos, dentro da nossa filosofia de manter o portfólio equilibrado, as posições em juros brasileiros (para Advanced, Macro e Prev) e moedas geraram resultados negativos no período. Nesse sentido, a nossa posição comprada em REAL (BRL) foi a principal detratora de performance neste mês, sendo responsável por cerca de 90% do resultado negativo. O time de gestão detalha com maior precisão o racional dessa posição nos relatórios em anexo. Em linhas gerais, seguimos convencidos que a distorção do BRL, principalmente quando comparada a outras moedas emergentes, segue exagerada e contaminada por diversos tipos de ruídos, entre os quais podemos destacar a situação política doméstica, ainda conturbada, o excesso de demanda por hedge de posições compradas em bolsa e em juros brasileiros. Entendemos que os movimentos de preço, principalmente no mercado de equities, ainda apresentam distorções, que buscamos aproveitar em nossas posições de long/short. Porém ainda sugerem que a relação entre risco e retorno está desbalanceada, favorecendo a busca e manutenção do equilíbrio do portfólio em detrimento a posições direcionais mais incisivas.”

(Investe preponderantemente nos fundos Adam Macro II FIC FI Multimercado - CNPJ: 24.029.438/0001-60, Adam Macro Strategy II FIC FI Multimercado - CNPJ Nº 23.951.048/0001-80, ADAM MACRO STRATEGY 60 FIC FIM – CNPJ 29.286.406/0001-64, Adam Advanced II FIC FIM - CNPJ 24.018.977/0001-02. Tipo Anbima: Multimercado Macro, Multimercado Livre, Multimercado Macro e Multimercado Investimento no Exterior).

Gestora Pimco

Fundo: Pimco Income Comentário da gestora: “O fundo PIMCO Income FIM IE rendeu +1,31% no mês de Agosto, comparado a +0,16% do CDI (812% do CDI). Os principais contribuidores foram posições em crédito estruturado, especialmente em Agency e Non-Agency MBS; posições em crédito corporativo investment grade e high yield devido à diminuição dos spreads; posições em dívida externa de países emergentes, também devido à diminuição dos spreads e posições vendidas às taxas de juros do Japão e Reino Unido, cujos yields aumentaram. Os principais detratores foram a exposição longa à duration dos EUA, com o aumento dos yields, e exposição modesta à taxa de juros do México, dado o aumento dos yields.” (Investe preponderantemente no fundo PIMCO INCOME FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO INVESTIMENTO NO EXTERIOR - CNPJ: 23.720.107/0001-00; Tipo Anbima: Multimercado Investimento no Exterior)

Gestora Exploritas Fundo: Exploritas Alpha America Latina Comentário da gestora: “O Exploritas Alpha América Latina,

teve desempenho negativo de 3.69% no mês. O destaque negativo foi a abertura da taxa de juros nas NTNBs longas que tiveram contribuição negativa de 275bps, devolvendo parte dos 491bps de ganho no mês anterior. O yield da B50 saiu de 3.70% para 4.04% e apesar da volatilidade de curto prazo, ainda vemos o papel como uma excelente oportunidade de investimento em um mundo de taxas reais negativas. Na parte de ações, tivemos perdas de 133 bps com uma posição média comprada de 32% do fundo. Tivemos uma grande dispersão de performance entre os países da região. Brasil e Chile sofreram as maiores quedas em

dólares, -9% e -9.8% respectivamente, e Peru e Colômbia lideraram o movimento de alta, subindo 7.2% e 3.2% em dólares. No livro de bonds seguimos com ganhos de 229 bps no mês e com uma perda no hedge cambial de 152 bps. Esse hedge converte as posições compradas em ativos em dólares para reais. Seguimos com a tese central de que os juros mundiais permanecerão baixos por bastante tempo, como forma de estimular as economias na saída da crise e trazer a inflação nos países desenvolvidos para mais próximo das metas. Nos EUA, o Fed foi um pouco além, ao anunciar em agosto o que na prática é um aumento da meta de inflação a ser perseguida nos próximos anos, como forma de compensar o longo período em que esta rodou abaixo dos objetivos. Acreditamos que, se as expectativas de inflação não subirem adiante refletindo essa nova política, o Fed deve em breve anunciar medidas adicionais, possivelmente intervindo diretamente na inclinação da curva de juros de forma a garantir que esse novo objetivo seja cumprido no futuro. De forma geral, esse ambiente tende a provocar um enfraquecimento do dólar frente às outras moedas e uma pressão para baixo nas taxas de juros de médio prazo do mundo, eventos que são correlacionados historicamente com melhora no retorno dos ativos emergentes. Para se beneficiar de fato desse ambiente, é necessário porém que o Brasil mantenha um mínimo de organização local, sinalizando: (1) cumprimento do teto de gastos sem tergiversações a partir de 2021; (2) permanência da atual equipe econômica, em especial o ministro Paulo Guedes; (3) um plano sólido de financiamento dos programas sociais e de investimentos públicos pretendidos pelo Presidente para os próximos anos; (4) uma coordenação política no Congresso que sustente os três pontos acima. Em agosto, vimos nossa tese de que o Brasil será beneficiado por esse ambiente mundial de juros muito baixos ser desafiada por ameaças alternadas aos quatro pontos acima. Em alguns episódios vimos rumores infundados que efetivamente causaram volatilidade nos mercados, em outros vimos ameaças reais que acabaram sendo contornadas, evitando um mal maior (como no caso da votação sobre uso de recursos emergenciais para aumentos salariais nos estados). Nossa visão atual é de que, se o Brasil apresentar ao mundo esse mínimo de coordenação interna para a resolução dos seus conflitos políticos e problemas fiscais, os ativos locais em dólares já estão com preços descontados o suficiente para fornecer boas taxas de retorno adiante. Os eventos de agosto, embora mereçam algum cuidado e tenham deixado boa parte do mercado pessimista com o Brasil, não são suficientes para descarrilhar a tese de que, aos valuations atuais, o Brasil pode oferecer taxas de retorno atrativas em dólares, tanto no juro real longo como na bolsa (em especial nas ações mais defensivas em que temos apostado, como o setor de saneamento, energia, grandes exportadoras e empresas de consumo que ficaram para trás na recuperação recente). Historicamente é normal observamos alguma volatilidade nos mercados em períodos de discussões orçamentárias e, no momento atual em que se combate os efeitos de uma pandemia com gastos fiscais vultosos, é de se esperar que esse efeito seja amplificado. Em breve, porém, o orçamento estará pronto e, nosso entender, mesmo com discussões e volatilidade de bastidores, sinalizará oficialmente o cumprimento do teto de gastos em 2021 com apoio das lideranças do Congresso. Quando isso acontecer de fato, entendemos que o preço de Brasil será outro, por isso agora é o momento de estar posicionado, em que pese as dificuldades do trajeto.

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Como forma de diversificar um pouco mais nossa carteira, estamos buscando também mais papéis com retornos atrativos na América Latina, que segue apresentando boas oportunidades.” (Investe preponderantemente no fundo Exploritas Alpha America Latina FIC FI Multimercado - CNPJ nº 19.628.666/0001-17; Tipo Anbima: Multimercado Livre)

Gestora Mauá Fundo: Mauá Macro Comentário da gestora: “Visão Geral: No mês de agosto, o

fundo Mauá Macro FIC FIM apresentou um retorno de -1,76%. No Brasil, o mês foi marcado pelo cenário de instabilidade na frente fiscal. Questões acerca do orçamento e teto de gastos do governo trouxeram incertezas para o mercado, o que interrompeu a sequência da retomada do Ibovespa após o mês de março e enfraqueceu ainda mais o real em frente ao dólar. Em relação ao coronavírus, continuamos a observar quedas tanto no número de mortes quanto de novos casos na grande maioria dos estados. No cenário internacional, o ministro da saúde russo anunciou no final de agosto que a entrega do primeiro lote da vacina do Covid-19 está prevista para setembro. Nos EUA, as bolsas registraram altas significativas após o FED sinalizar que seguirá com o processo de manutenção das taxas de juros próximas a zero. Tivemos destaque com as posições em juros offshore, tomada na curva de juros americanos e mexicanos. Do lado negativo, as posições aplicadas na parte curta da curva de juros e aplicada em inclinação na parte intermediária, comprada em bolsa local e offshore (US) e comprada em euro impactaram o desempenho do fundo. Posições atuais: Na parte local, carregamos posições aplicadas na parte curta da curva de juros nominal, pequena posição comprada em USDBRL e posição comprada em Ibovespa. Na parte offshore, mantivemos a posição comprada em bolsa (US), tomada em juros americanos, pequena posição tomada em juros mexicanos e posição aplicada em juros chilenos. Em moedas, seguimos com a posição comprada em euro e estamos com pequenas posições vendidas em yuan chinês e yen japonês e posição comprada em dólar australiano.” (Investe preponderantemente no fundo Mauá Macro FIC FI Multimercado - CNPJ nº 05.903.038/0001-98; Tipo Anbima: Multimercado Macro)

Gestora RPS Fundo: RPS Equity Hedge Comentário da gestora: “Agosto consolidou mais um mês de performance positiva para nossos fundos apesar da queda do mercado acionário local. Nossos investimentos nos últimos anos em construir um time de “global equities” segue gerando alpha para nossos investidores. Nossa filosofia de investimento top-down macro-setorial focada primordialmente em ações, tem permitido diversificarmos nossas fronteiras de investimento com consistência, e escapar de momentos idiossincráticos mais desafiadores tanto no Brasil como em LATAM. Nossos fundos permaneceram com posição direcional comprada, principalmente nos temas de tecnologia nos EUA, e investimento em infraestrutura na China através de uma carteira diversificada em ações de commodities. Com isso, geramos um “alpha” significativo no mês escapando da deterioração dos ativos brasileiros que sofreram com a perspectiva de piora do quadro fiscal brasileiro.

Nossa visão global otimista segue intacta, suportada pela tese da repressão financeira (juros baixos por um período longo), recuperação em “V” da economia global após o período de aguda recessão que vivemos nos últimos meses. O novo “framework” para política monetária divulgada pelo FED reforça nossa tese de que viveremos um longo período de “goldilocks” para o mercado acionário global, com aceleração de crescimento, juros reais negativos e persistente migração de investimentos em ativos de renda fixa para renda variável. Nossas principais alocações temáticas seguem inalteradas, com concentração nas empresas líderes globais em tecnologia e e-commerce, bem como numa cesta de empresas produtoras de commodities que se beneficiam do ambiente de aceleração do crescimento global, da tese de enfraquecimento do dólar, e da subida nas expectativas de inflação de longo prazo (long term breakeven inflation). Temos observado o início de uma onda de rotação de setores de crescimento e qualidade, para setores mais cíclicos e de valor. Dessa forma, resolvemos montar uma posição no setor financeiro global (XLF) e temos consistentemente gastado dinheiro comprando “call” curta de EWZ, que nos parece ser um dos ativos cíclicos e de “valor” mais descontado globalmente.” (Investe preponderantemente no fundo RPS Equity Hedge D30 SAF FIC FI Multimercado - CNPJ nº 31.340.866/0001-75; Tipo Anbima: Multimercado Livre)

Gestora STK Capital Fundo: STK Long Biased Comentário da gestora: “No mês de Agosto de 2020, o fundo STK Long Biased FIC FIA teve uma alta de 0,63% enquanto o índice Bovespa caiu 3.4%. A maior contribuição para o resultado do fundo veio do setor de tecnologia da informação, com apreciação de nossas ações no Brasil e nos Estados Unidos, FACEBOOK (FB - NASDAQ), Google (GOOGL – NASDAQ), TOTVS (TOTS3) e Mercado Livre (MELI - NASDAQ) tiveram respectivamente as contribuições de 0,82%, 0,42%, 0,29% e 0,20%. Outro setor que teve destaque em Agosto foi o de Consumo Discricionário, impulsionado principalmente por Magazine Luiza (MGLU3) com contribuição de 0,65% no mês. A B3, uma das nossas principais posições, contribuiu de forma ligeiramente negativa neste mês. Estamos vendo o início de uma grande migração de recursos de renda fixa para renda variável. Em Agosto, a média diária de volume negociado em renda variável superou novamente R$30 bilhões, o que representa mais de 50% de aumento quando comparado ao mesmo período do ano passado. Somente a parte negociada por investidores individuais representa quase o volume total que a bolsa negociava em alguns meses de 2015, por exemplo. Em julho, a participação de pessoas físicas no volume negociado de renda variável superou a de institucionais. Acreditamos que com juros baixos e inflação controlada, isso é só o começo de um movimento transformacional do mercado de capitais brasileiro. Seguimos confiante de que a B3 é um excelente veículo para capturar os efeitos dessa mudança.” (Investe preponderantemente no fundo STK LONG BIASED FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES - CNPJ: 12.282.747/0001-69; Tipo Anbima: Ações Livre)

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Gestora Miles Fundo: Miles Acer Long Bias Comentário da gestora: “O mês de agosto foi marcado, no mundo, pelas expectativas acerca das eleições americanas, enquanto no Brasil, o governo sofreu grande pressão devido à forte discussão sobre o teto de gastos. No contexto dessa temática fiscal, ocorreram também algumas tensões políticas relacionadas ao veto de reajuste a servidores públicos. Nesse contexto, ressalta-se que as maiores contribuições do fundo vieram dos setores de Tecnologia (LINX3, NVDA, TSLA, etc), Siderurgia e Metalurgia (CSNA3, GGBR4), Serviços Financeiros (STNE, XP, etc), Saúde (GNDI3) entre outros. Contribuíram de forma mais negativa os setores de Utilities (CMIG3, SBSP3, etc), Agronegócio (CZZ), HB & Properties (JHSF3, TEND3, etc). Dito isso, destaca-se na carteira exposição aos seguintes setores entre outros: Bancos (BPAC11, ITUB4, etc), Consumo/Varejo (MELI, MGLU3, etc), Infraestrutura (ECOR3), Mineração (VALE3), Saúde (GNDI3, HAPV3), Serviços Financeiros (B3SA3), Siderurgia e Metalurgia (CSNA3, GGBR4), Transporte (RENT3), Utilities (CMIG3, ELET6, SBSP3, etc) e Tecnologia (LINX3, TOTS3, etc).

Fundo: Miles Virtus Comentário da gestora: “O mês de agosto foi marcado, no mundo, pelas expectativas acerca das eleições americanas, enquanto no Brasil, o governo sofreu grande pressão devido à forte discussão sobre o teto de gastos do gastos. No contexto dessa temática fiscal, ocorreram também algumas tensões políticas relacionadas ao veto de reajuste a servidores públicos. Nesse contexto, ressalta-se que as maiores contribuições do fundo vieram dos setores de Tecnologia (LINX3, TOTS3, etc), Siderurgia e Metalurgia (CSNA3, GGBR4), Saúde (GNDI3) entre outros. Contribuíram de forma mais negativa os setores de Utilities (CMIG3, SBSP3, etc), HB & Properties (JHSF3, TEND3, etc) entre outros. Dito isso, destaca-se na carteira exposição aos seguintes setores entre outros: Bancos (BPAC11, ITUB4, etc), Consumo/Varejo (MELI, MGLU3, etc), Infraestrutura (ECOR3), Mineração (VALE3), Saúde (GNDI3, HAPV3), Serviços Financeiros (B3SA3), Siderurgia e Metalurgia (CSNA3, GGBR4), Transporte (RENT3), Utilities (CMIG3, ELET6, SBSP3, etc) e Tecnologia (LINX3, TOTS3, etc).”

(Investe preponderantemente no fundo Miles Acer S Long Bias FIC FI Multimercado - CNPJ nº 29.054.790/0001-70; Tipo Anbima: Multimercado Macro)

Gestora Equitas Fundo: Equitas Comentário da gestora: “No mês de agosto, o fundo Equitas Selection apresentou uma rentabilidade de -1,89% contra -3,44% do Ibovespa. Com isso, atingimos uma rentabilidade desde o início de 508,7% comparado com 60,1% do Ibovespa. A maior contribuição positiva veio das ações do Grupo NotreDame Intermédica (+1,33%) enquanto que a maior contribuição negativa veio das ações da Sabesp (-1,17%). O mercado seguiu animado nos EUA e o índice SPX500 apresentou o melhor agosto em 30 anos (+7,0%), descolando dos mercados emergentes (EM MSCI 2,9%) e em especial do brasileiro (IBOV em dólar -8,2%). Por aqui, o ruído político causado pela saída de Salim Mattar, novos boatos sobre

eventual saída de Paulo Guedes e percepção de risco de descumprimento do teto dos gastos contribuíram para a queda do mercado acionário local. Por outro lado, a atividade econômica surpreendeu positivamente mais uma vez: produção industrial cresceu +8,9% em junho em relação ao mês de maio, superando as expectativas de crescimento de +7,9%; vendas no varejo cresceram +8% em junho em relação ao mês anterior, superando as expectativas de +5,1%; e criação de 131 mil postos de trabalho formais contra expectativa de 18,5 mil. Além disso, vimos uma safra de resultados das empresas referente ao segundo trimestre de 2020 com números melhores do que o esperado, mostrando resiliência das empresas mesmo no pior momento da crise. A queda de receita das empresas que compõem o índice Bovespa foi de apenas 5% no segundo trimestre de 2020 comparado ao segundo trimestre de 2019. Apesar dos ruídos políticos, vemos sinalizações positivas de líderes importantes em defesa do teto de gastos e responsabilidade fiscal, o que sugere que há boas chances de parte da pauta de reformas seguir adiante. No lado internacional, o maior destaque foi a declaração do Presidente do FED, Jerome Powell, flexibilizando as regras do banco central americano ao afirmar que a meta de inflação não será mais fixa e que o objetivo passará a ser uma inflação média. Com isso, os juros futuros americanos (treasuries) caíram, o que refletiu na queda da cotação da moeda americana em relação a outras moedas. A depender da magnitude e da duração dos estímulos fiscais e monetários americanos, levanta-se a dúvida da moeda americana como reserva de valor. Seguimos confiantes na execução da nossa estratégia de investimentos e na recuperação dos mercados ao longo dos próximos meses.” (Investe preponderantemente no fundo Equitas Selection FIC FIA - CNPJ: 12.004.203/0001-35; Tipo Anbima: Ações Valor/Crescimento).

Gestora Gauss Fundo: Gauss Comentário da gestora: “Em agosto, o Gauss FIC FIM

(“Fundo”) registrou perda de 1,90%. Tipicamente caracterizado pela baixa liquidez e sazonalidade levemente negativa para ativos de risco, o mês trouxe diferenciação de retornos entre as classes de ativos. O S&P registrou sua maior alta mensal em agosto desde 1984 (em 7,2%), o ouro chegou a cair 10% de suas máximas, o dólar manteve trajetória de queda contra desenvolvidos e estável contra emergentes, enquanto ativos de renda fixa e crédito offshore tiveram uma performance negativa à medida que a curva de juros norte-americana inclinou-se positivamente. Em discurso no Jackson Hole, Powell confirmou as expectativas de que o Fed irá tolerar, no futuro, períodos de inflação acima da meta de 2,00%, compensando períodos em que ficou abaixo da mesma. Apesar da contida reação em curto prazo, as implicações de longo prazo sobre ciclos futuros de política monetária ao redor do mundo são profundas. No Japão, Shinzo Abe abdicou do posto de primeiro-ministro após oito anos. A nosso ver, é uma manobra importante para assegurar influência sobre quem será seu sucessor e a manutenção do Abenomics. No Brasil, bolsa, real e renda fixa tiveram performance negativa e bastante aquém dos pares emergentes em meio a preocupações em torno da fragilidade fiscal do país. Assim, o fundo obteve ganhos em posições compradas em bolsas de países desenvolvidos, vendidas na lira turca e tomadas na inclinação de juros norte-americana, no entanto, registrou

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perdas em posições otimistas na renda fixa local, no real e nas proteções. Posicionamento: Mantemos o posicionamento cautelosamente otimista adotado desde fevereiro. Assim, seguimos comprados em crédito de empresas norte-americanas de alta qualidade, em índices de bolsas (Japão e Europa), no ouro e adicionamos posição comprada no yuan chinês. No mercado local, temos posições otimistas: compradas em real e aplicadas em juro real longo, além de posições compradas em ações selecionadas com hedge no índice. No lado defensivo, mantemos posições vendidas na lira turca, no rand sul-africano e no dólar neo-zelandês.” (Investe preponderantemente no fundo Gauss FIC FIM - CNPJ: 24.592.505/0001-50; Tipo Anbima: Multimercado Macro).

Gestora Sharp

Fundo: Sharp Long Short, Sharp Long Short 2x e Sharp Ibovespa Ativos S Comentário da gestora: “DESTAQUES POR ESTRATÉGIA Carteira de Pares • Destaques positivos: Imobiliário e Combustível • Destaques negativos: Siderurgia, Energia Elétrica e Imobiliário Carteira Double Alpha • Destaques positivos: Seguradoras (short), Mineração (long) e Varejo (long) • Destaques negativos: Índices (short), Shoppings (long) e Energia Elétrica (short) Carteira vs Índice • Destaques positivos: Bancos (overweight), Varejo (Locadoras de Veículo) (overweight) e Consumo (underweight) • Destaques negativos: Bens de Capital (underweight), Consumo (overweight), e Varejo (overweight) Bond vs Equity • Destaques positivos: Setores de Consumo e de Transportes • Destaques negativos: Sem destaques EXPOSIÇÃO DOS FUNDOS (%) SHARP LONG SHORT • Bruta: 50,0% • Comprada: 26,1% • Vendida: 23,9% SHARP LONG SHORT 2X • Bruta: 98,6% • Comprada: 51,5% • Vendida: 47,1%” (Investe preponderantemente nos fundos Sharp Long Short FI Multimercado - CNPJ: 07.279.819/0001-89, Sharp Long Short 2x FI Multimercado - CNPJ: 19.366.052/0001-04; Tipo Anbima: Multimercados L/S – Neutro; e Sharp Ibovesa Ativo S FIC FI Ações – CNPJ 35.420.938/0001-45; Tipo Anbima: Ações índice Ativo)

Gestora Canvas Enduro Fundo: Canvas Enduro

Comentário da gestora: “O Enduro teve uma performance de -1.55% no mês. Ao contrário de julho, observou-se em agosto uma performance negativa nos principais ativos de risco locais. Apesar da retomada gradual das atividades econômicas no país e da percepção mais favorável em relação à economia, o mês foi marcado por uma piora de sentimento com relação ao ambiente político e à condução da política fiscal. Especificamente, houve sinalizações de divergências entre o presidente Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, ampliando o nível de preocupação quanto à trajetória fiscal e à manutenção do Teto dos Gastos e, no limite, alimentando especulações sobre a permanência do ministro no governo. Por outro lado, no cenário internacional, as comunicações do FED reforçando a manutenção dos estímulos econômicos e o noticiário positivo sobre uma possível vacina contra o COVID-19 animaram os mercados e o S&P teve sua melhor performance mensal (alta de 7%) em algumas décadas. No mercado local, o Fundo teve perdas no mercado de juros (-0,8%) com posições aplicadas em juros nominais na parte curta da curva e em posições aplicadas em papéis atrelados à inflação na parte longa da curva. Por outro lado, posições tomadas em juros nominais tiveram um resultado positivo (0.2%). Houve também perdas em bolsa local (-0.7%), com posições compradas via índice e ações específicas, e em moeda local, com a compra de real (-0.1%). O mercado de bolsas internacionais também gerou contribuição negativa com posições vendidas (-0.4%). Por outro lado, o fundo teve ganhos em moedas (0.1%) e juros internacionais (0.1%).”

(Investe preponderantemente no fundo Canvas Enduro FIC FI Multimercado - CNPJ: 18.480.735/0001.25; Tipo Anbima: Multimercado Macro)

Gestora Legacy Fundo: Legacy Capital Comentário da gestora: “Atribuição de Performance e Perspectivas A má performance dos ativos brasileiros no mês fez com que as posições aplicadas em juros e ações locais contribuíssem negativamente para o resultado. Estas perdas foram parcialmente compensadas pelo desempenho favorável das posições internacionais, como ações em países desenvolvidos, commodities, e compradas em moedas G10 contra USD. No plano global, os indicadores de atividade econômica seguem surpreendendo positivamente, especialmente nos EUA, onde o mercado de trabalho vem se recuperando com relativa rapidez. A perspectiva é de uma queda de 4% no PIB dos EUA em 2020, seguido de crescimento de 4,5% em 2021. No Brasil, superados os ruídos observados em agosto em relação à política fiscal, o governo definiu, na forma de MP, o valor de R$ 300 como o novo auxílio emergencial, que valerá até o final do ano, e decidiu enviar ao Congresso o projeto de reforma administrativa – que atingirá apenas novos servidores. Tendo em vista o reconhecido apreço por parte do Presidente da Câmara com relação a este projeto, nossa expectativa é que o mesmo assuma espaço importante da pauta legislativa do 2S20, juntamente como o desenho do programa Renda Brasil e seu encaixe no orçamento, para 2021. Posicionamento Atual

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As ações ligadas à economia tradicional estão descontadas em relação às ligadas à nova economia. A recuperação da atividade deve levar a uma melhora no preço relativo dos ativos cíclicos. Tencionamos manter a carteira de ações diversificada, incluindo tecnologia, e índices e ações em diversas geografias. Os ruídos do mês de agosto impuseram perdas às posições aplicadas em juros, no Brasil. Nossa visão é de que os preços estão atrativos, à luz da perspectiva renovada de avanço na agenda de reformas, e manutenção do teto de gastos. Mantemos, ainda, as posições aplicadas em juros no México. Em moedas, temos posições compradas em G10 contra o NZD, que têm performado bem, em função da postura do Banco Central da Nova Zelândia, que admite a possibilidade de praticar juros negativos.”

(Investe preponderantemente no fundo LEGACY CAPITAL FIC FI Multimercado - CNPJ: 30.586.677/0001-14 e LEGACY CAPITAL S FIC FI Multimercado – CNPJ 32.386.241/0001-07; Tipo Anbima: Multimercado Macro).

Gestora Oceana Fundo: Oceana LB / Oceana LB S Comentário da gestora: “No mês de agosto/2020, o fundo

Oceana Long Biased FIC FIA obteve performance de -2,77%. A estratégia Long teve contribuição negativa de -2,98%, com destaque para os setores de Consumo (-0,75%), Elétrico (-0,65%) e de Educação (-0,53%). A estratégia Short teve contribuição positiva de 0,02%, com destaque para o setor Industrial (0,02%). Por fim, a estratégia de Valor Relativo teve contribuição positiva de 0,39% no mês, com destaque para o setor de Consumo (0,35%)” (Investe preponderantemente no fundo Oceana Long Biased FIC FI Multimercado - CNPJ nº 19.496.576/0001-10 e Oceana Long Biased S FIC FI Multimercado - CNPJ nº 32.346.274/0001-23; Tipo Anbima: Multimercados L/S - Direcional)

Gestora Brasil Capital Fundo: Brasil Capital Comentário da gestora: “Em Agosto, o Fundo rendeu -1,8%

versus -3,4% do Ibovespa. As principais contribuições positivas do mês de abril foram os setores de varejo e as contribuições negativas vieram principalmente dos setores de Utilidade Pública, Saúde e Educação. Embora a situação atual ainda exija cautela, privilegiando a segurança das pessoas frente ao vírus, nossas companhias, em linhas gerais, estão sendo capazes de enfrentar os desafios impostos pela situação atual, além de possuírem fluxos de caixa robustos e preços bastante atrativos. Fizemos algumas alterações pontuais no portfólio, aumentando posição nos setores de varejo e tecnologia e reduzindo marginalmente em diversos outros setores. Procuramos ter um portfólio equilibrado, com maior peso para empresas dos setores classificados como “serviços essenciais”, formado por empresas geradoras de caixa, líderes de mercado, previsíveis, com baixo endividamento, vantagens competitivas estruturais e, em sua maioria, ligadas a setores como infraestrutura, varejo eletrônico, saúde, educação e utilidades públicas.”

(Investe preponderantemente no fundo BRASIL CAPITAL S FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE

INVESTIMENTO EM AÇÕES - CNPJ: 28.386.376/0001-03; Tipo Anbima: Ações Valor/Crescimento)

Gestora Solana Fundo: Solana L&S Comentário da gestora: “O fundo Solana Long and Short FIC

FIM apresentou rentabilidade de 1,09% no mês de agosto. No ano o resultado acumulado é de 7,15% (337% do CDI) e nos últimos 12 meses o fundo acumulou 10,36% (268% do CDI). As principais atribuições positivas do mês foram: i) CSN x Índice (+44bps), ii) Usiminas x Índice (+40bps), e iii) Linx x Índice (+39bps). Do lado negativo tivemos i) Guararapes x Hering (-33bps), ii) CCR x Multiplan (-23bps), e iii) Lojas Americanas (ON) x Lojas Americanas (PN) (-18bps). O fundo encerrou o mês com exposição bruta de 104% (posições compradas mais vendidas) e aproximadamente 40 pares; (ii) destaque para as exposições nos setores de Consumo, Utilidade Pública, Siderurgia e Saúde.” (Investe preponderantemente no fundo SOLANA LONG AND SHORT FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO – CNPJ nº 18.772.290/0001-57; Tipo Anbima: Multimercados Long and Short Direcional)

Gestora Bahia Fundo: Bahia Marau Comentário da gestora: “Atribuição e Perspectivas O fundo teve um resultado positivo com ganhos em Renda Fixa e perdas marginais em Bolsa. Em Renda Fixa, os ganhos vieram de posições aplicadas em juros reais e compradas em inflação no Brasil, compradas em índices de crédito de empresas americanas e europeias e compradas em Yuan Chinês e Coroa Norueguesa. Em Bolsa, as perdas se concentraram no direcional comprado em Bolsa Brasil, em posições compradas em Consumo Básico e relativas em Mineração. Os mercados globais ampliaram movimentos de alta com uma distinção na performance de ativos de países desenvolvidos e emergentes. A evolução da pandemia, o desenvolvimento dos tratamentos, a recuperação da atividade global e a continuação dos estímulos seguem como principais determinantes dos preços. Em relação aos mercados brasileiros, a performance foi pior que seus pares e a volatilidade foi dominada por ruídos políticos locais a partir do reajuste de funcionários públicos e da saída de membros da equipe econômica. Após reações negativas do mercado, o poder Executivo voltou a afirmar seu compromisso com o equilíbrio fiscal, mas restam dúvidas quanto a utilização do capital político do Presidente. Posicionamento Atual Reconhecendo o elevado nível de incerteza com relação ao cenário econômico, mas levando em consideração o alto nível de estímulos adotados e a capacidade de conter a doença com menores custos econômicos, mantemos portfólios com viés otimista e continuamos atentos à seleção de ativos. Em Renda Fixa, temos posições aplicadas em juros e compradas em inflação implícita no Brasil; aplicadas em juros no México e na África do Sul, tomadas em juros na Polônia, compradas em inflação nos EUA; compradas em Euro, Dólar Australiano, Rublo, Iene e ouro. Em Bolsa, principais alocações se concentram em posições compradas nos setores de Consumo Discricionário, Serviços Financeiros e Elétrico; além de posições relativas nos setores de Bancos e Mineração.”

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(Investe preponderantemente no fundo BAHIA AM MARAÚ S FIC FI Multimercado - CNPJ: 30.493.304/0001-07; Tipo Anbima: Multimercado Macro).

Gestora GEO Fundo: Geo Empresas Globais em Reais Comentário da gestora: “Os mercados globais de renda variável, em agosto, seguiram sua trajetória de alta, tendo alguns índices inclusive retornado ao campo positivo em 2020. Em relação as eleições americanas, em agosto, tivemos as convenções partidárias que oficializaram seus candidatos que, por sua vez, subiram o tom em seus discursos, acirrando ainda mais os ânimos dos americanos. Mas nem a escalada de violência nos protestos e contra protestos nem os primeiros casos de reinfecção por COVID-19 e aumento de casos na Europa foram capazes de diminuir a força dos mercados globais. No campo econômico tivemos um importante comunicado do FED alterando sua meta de inflação de um número fixo para uma média, o que abre espaço para que os juros continuem baixos, mesmo numa eventual alta inflacionaria de curto prazo. O fundo em agosto rendeu 6.27% no mês e agora acumula, no ano, -13%. A carteira terminou o mês com posição em 26 empresas e 15% de caixa, com destaque para os setores de Alimentos & Bebidas, Serviços Financeiros e Mídia. Vale destacar que, em termos de concentração, as dez maiores posições representam 69% do fundo.” (Investe preponderantemente no fundo GEO Empresas Globais em Reais FIC FI Ações - CNPJ: 32.102.192/0001-33; Tipo Anbima: Ações Investimento no Exterior)

Gestora Velt Fundo: Velt Comentário da gestora: “A performance do Fundo VELT FIC FIA no mês de agosto foi de -0,02%, versus -3,38% do IBrX. A rentabilidade acumulada no ano é de 3,53%, versus -13,46% do IBrX. A exposição comprada do Fundo está em 85,8% do patrimônio, com 14,2% em caixa e, além disso, mantemos a estrutura de proteção para o Portfólio. As posições que mais contribuíram positivamente para a performance do Fundo em agosto foram Magazine Luiza (+1,22%), Hering (+0,45%) e Stone (+0,43%). No ano, o Magazine Luiza é a principal contribuição positiva (+5,84%), seguida de Stone (+2,48%) e Mercado Livre (+2,24%). As posições com maiores contribuições negativas no mês foram Itaú (-0,62%), SulAmérica (-0,59%) e Equatorial (-0,43%). No ano, a Azul é a principal detratora do Fundo (-1,77%), seguida de Hering (-1,77%) e Itaú (-1,76%).” (Investe preponderantemente no fundo VELT S FICFIA - CNPJ: 34.461.958/0001-00; Tipo Anbima: Ações Livre).

Gestora Pacífico Fundo: Pacífico Macro Comentário da gestora: “Em agosto/20, o Pacifico Macro

teve uma rentabilidade de -1,0%. Desde o início do fundo, em meados de 2015, a rentabilidade acumulada é de +83,4%, equivalente a 164% do CDI.

O mês de agosto foi marcado por turbulência política e fiscal no Brasil. O orçamento de 2021 deveria ser divulgado até o dia 31 do mês e o noticiário acompanhou de perto as discussões internas no governo por recursos. Mesmo com sinalização clara do presidente e da equipe econômica em prol do controle fiscal, boatos sobre flexibilização do Teto de Gastos e saída do Ministro Paulo Guedes deterioraram a imagem do país e geraram grande volatilidade no preço dos ativos. O Real voltou a depreciar e ultrapassou, na segunda quinzena, R$5,60. Ao mesmo tempo, lá fora, continuamos assistindo a uma redução na disseminação do vírus e melhora dos dados de crescimento econômico. Alguns países europeus, com destaque para a Espanha, apresentaram incremento no número de casos, mas sem reação no número de novas mortes. Ainda, dados surpreenderam nos principais países, com revisão para cima das projeções nos EUA, China e Europa. Mantivemos posição comprada em renda variável no Brasil por acreditar na evolução favorável do ambiente global, recuperação em ritmo mais acelerado do que o consenso no Brasil e melhor composição política no Congresso, com aumento da chance de aprovação de alguma reforma. Além disso, adotamos posição comprada no Real contra o Dólar na última semana do mês, acreditando que a turbulência iria acalmar após envio do Orçamento de 2021, dentro do Teto, e definição da prorrogação do auxílio emergencial, em valor menor do que os R$600.” (Investe preponderantemente no fundo Pacifico Macro Master Fundo de Investimento Multimercado - CNPJ: 18.237.547/0001-70; Tipo Anbima: Ações Livre).

Gestora Tork Fundo: Tork Comentário da gestora: “O Tork FIC FIA apresentou

rentabilidade de -0,76% no mês de Agosto de 2020. Desde o início do fundo em 31 Outubro de 2018, a performance acumulada está em 44,80% contra 13,66% do índice Ibovespa. As principais contribuições positivas no mês vieram de nossos investimentos em Locaweb (+0,82%), Pagseguro (+0,40%) e Natura (+0,32%). As principais contribuições negativas vieram de Cyrela (-0,65%), BR Malls (-0,50%) e Multiplan (-0,43%). Ao longo do mês de Agosto aumentamos a nossa exposição a bolsa brasileira atingindo 96% de exposição líquida, com um portfólio equilibrado, composto de boas empresas, que sejam resilientes e tenham fundamentos sólidos e, de preferência, excelente equipe de gestão. Apesar do aumento na posição comprada, reconhecemos as fragilidades institucionais e os riscos macroeconômicos que ainda pairam sobre a economia brasileira. Nesse sentido, observamos que um dos principais desafios a serem monitorados tratam de uma eventual desancoragem fiscal no país e/ou um processo de reflação mais rápida do que o precificado pelo mercado. Aqui, parece interessante contemplar uma estratégia de hedge que se beneficie de reprecificações rápidas no ambiente de inflação e juros no Brasil. Por isso, analisamos potenciais oportunidades nos prêmios de inflação implícitas mais longos - que ainda seguem magros frente a padrões históricos - e nos juros nominais curtos, que ainda precificam inflação baixa e retomada moderada da atividade.” (Investe preponderantemente no fundo TORK MASTER FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES - CNPJ: 31.493.903/0001-85; Tipo Anbima: Ações Livre).

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Gestora Oaktree Fundo: OaktreeGlobal Credit Comentário da gestora: “Ao longo do mês de agosto/20 os ativos globais de crédito presentes na carteira seguiram em alta e apresentaram um pequeno fechamento de spreads, gerando ganhos de capital e contribuindo para o desempenho do fundo. O portfólio performou positivamente em todas as classes de ativos, sendo que os principais destaques foram os mercados de High Yield Bonds, Crédito Estruturado, e Dívidas Conversíveis. Dívidas de Mercados Emergentes vinham performando bem no mês, porém nas últimas semanas tiveram leve retração e apesar de positivo, tiveram retorno moderado. A melhora da expectativa geral e dos indicadores de consumo resultaram em ganhos para a classe de Crédito Estruturado e os ativos de Dívidas Conversíveis continuaram se beneficiando pelo upside nos preços das ações. O portfólio teve compressão de spreads e performance positiva em todas as classes de ativos. A taxa de carrego continua em níveis similares a julho, próximo a 6,5% ao ano em BRL, duration da carteira em 2,3 anos e rating médio do portfólio em BB-. Dentre as principais modificações no posicionamento do fundo, tivemos a realocação de parte do caixa (~3%) para compra de US Senior Loans com yields maiores e preços descontados. Em termos gerais, a carteira segue diversificada em diferentes instrumentos de crédito e sobretudo em mercados mais rasos e menos eficientes (como CLOs e CMBS), o que vem contribuindo para uma melhor performance do fundo em relação ao benchmark” (Investe preponderantemente no fundo OAKTREE GLOBAL CREDIT FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO INVESTIMENTO NO EXTERIOR - CNPJ: 29.363.886/0001-10; Tipo Anbima: Multimercados Investimento no Exterior).

Gestora Ace Fundo: Ace Capital Comentário da gestora: “Agosto foi marcado por um

desempenho bastante ruim dos ativos brasileiros, tanto em termos absolutos quanto em termos relativos. As perdas do fundo foram todas decorrentes das posições em ativos locais, sobretudo em renda fixa, mitigadas parcialmente pelos ganhos em ativos internacionais. A sinalização recente do Fed de que vai alterar seu arcabouço de condução de política monetária implica em um cenário de liquidez abundante e condições financeiras frouxas por ainda mais tempo. Vemos cada vez mais semelhanças entre o cenário eleitoral atual norte-americano (Trump vs Biden) e o observado em 2016 (Trump vs Clinton). Nosso cenário base hoje contempla a reeleição do candidato republicano Donald Trump. No Brasil, a economia segue recuperando, mas de maneira bastante heterogênea entre os setores – setor de serviços ainda muito deprimido. Há efeitos muito evidentes do coronavoucher no padrão de consumo das famílias, por isso, persistem os desafios para a recuperação em 2021, dado que essas transferências cessarão ao longo do tempo. Prevemos números de inflação um pouco mais altos no curto prazo, decorrentes de algumas pressões pontuais. Mas o cenário de médio prazo para inflação segue bastante benigno em razão da elevada ociosidade. Projetamos Selic parada em 2,00% até o final de 2021. Apesar do mês de agosto ter sido bem

conturbado, avaliamos que o cenário político/ fiscal se estabilizou – ao menos no curto prazo – e que haverá descompressão do prêmio de risco no Brasil à frente. Nos ativos locais, o fundo está posicionado para capturar alguma descompressão de risco adiante. No mercado externo, nossa principal posição segue sendo comprado no Nasdaq e S&P, com algumas proteções via derivativos.” (Investe preponderantemente no fundo ACE CAPITAL FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - CNPJ: 34.774.662/0001-30; Tipo Anbima: Multimercados Livre).

Gestora Capstone Fundo: Capstone Macro S Comentário da gestora: “O fundo Capstone Macro FIC FIM

encerrou o mês de agosto com rentabilidade de 1,04%, acumulando alta de 16,55% desde a sua abertura, em 31/03/20. Seguimos destacando as posições do fundo (i) em juros nominais e inflação no Brasil; (ii) em uma cesta de moedas contra o dólar e (iii) em empresas, com uma posição net levemente comprada em bolsa brasileira. Acreditamos em um mundo com juros reais negativos por vários anos nos países desenvolvidos, de forma que veremos um fluxo de liquidez em direção a ativos reais e a países que foram menos afetados. A crise gerada pelo COVID-19 é claramente de demanda e desinflacionária no curto prazo. Estamos monitorando a recuperação da economia com cautela, em função dos riscos de uma possível segunda onda da doença que segue sem se materializar de forma expressiva ao redor do mundo. Acreditamos que a recuperação seguirá, mas que será mais lenta e difícil daqui para frente. As eleições americanas e o risco (positivo) de termos uma vacina aprovada e sendo distribuída antes do previsto pelo mercado também estão sendo monitorados de perto pela nossa equipe macroeconômica.” (Investe preponderantemente no fundo CAPSTONE MACRO S FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - CNPJ: 36.436.955/0001-33; Tipo Anbima: Multimercados Livre).

Gestora Contellation Fundo: Constellation S Comentário da gestora: “O Constellation S FIC FIA apresentou uma valorização de +0,87% vs -3,44% do Ibovespa em agosto/20. As empresas que mais contribuíram para a performance no mês foram Totvs, Klabin, XP e Stone. Em contrapartida, B3, Raia Drogasil e Energisa os maiores detratores do mês. A Constellation tem um portfólio equilibrado e diversificado, sem alavancagem, líquido, sem concentrações excessivas e focado em empresas de alta qualidade. Essas empresas possuem um balanço sólido, time de gestão competente, barreiras de entrada e vantagens competitivas. A Constellation continua 100% comprada em ações e temos consciência de que algumas empresas em que investimos serão mais impactadas no curto prazo pelo cenário macro mais deteriorado, mas entendemos que a capacidade de cada uma de gerar valor no longo prazo está preservada, assim como nosso desejo de sermos sócios de cada uma delas. Além disso, algumas teses do portfólio serão aceleradas pela crise do COVID-19, como

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por exemplo o aumento de penetração no e-commerce e a tese de financial deepening.” (Investe preponderantemente no fundo CONSTELLATION S FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DE AÇÕES - CNPJ: 35.410.788/0001-99; Tipo Anbima: Multimercados Livre).

Gestora Squadra Fundo: Squadra LB Comentário da gestora: “O mês de Agosto foi um período marcado por alta volatilidade no mercado local. O índice do IBOVESPA se desvalorizou em -3,44%, indo na contramão das principais praças globais, e o real teve uma depreciação de 5,24% frente ao dólar. No lado dos ativos de renda fixa, observamos uma abertura da curva de juros concentrada nos vencimentos de médio e longo prazo, aumentando a inclinação da curva. Em referência a esses movimentos, destacamos alguns fatores relevantes: No front político, o mês foi marcado por diversas discussões e eventos, predominantemente no que se refere à situação fiscal brasileira. Os conflitos em relação ao orçamento de 2021, que englobam temas onde a incerteza ainda é alta, como os programas de investimento em infraestrutura e de transferência de renda do governo, levantam dúvidas sobre o cumprimento do teto de gastos e a credibilidade da trajetória fiscal do país. Assistimos também a imbróglios envolvendo os poderes legislativo e executivo, relacionados a fatores como o reajuste salarial dos servidores públicos, a reforma tributária e a imposição de um limite de juros para o cheque especial e o cartão de crédito. Em referência à pandemia do COVID-19, seguimos observando sinais positivos de parte dos estados brasileiros, que parecem ter atravessado a fase mais crítica da virose, enquanto outros ainda apresentam quadros complicados e devem manter o sinal de alerta aceso. No âmbito global, temos observado o número de casos voltar a crescer em algumas regiões, mas ainda sem a retomada de medidas de isolamento social mais “severas”, como o lockdown. Em nosso portfolio, aproveitamos o momento para adicionar exposição em posições que seguem apresentando boas oportunidades em relação a risco x retorno, ao passo que diminuímos pontualmente aquelas que não se apresentam mais tão atrativas.”

(Investe preponderantemente no fundo SQUADRA LB WM FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DE AÇÕES - CNPJ: 35.939.983/0001-00; Tipo Anbima: Multimercados Livre).

Gestora Bridgewater Fundo: BW Global Risk USD Comentário da gestora: “O Fundo Gama Bridgewater Global Risk Premium USD FIC FIM IE investe o seu capital de forma indireta na estratégia All Weather 12% da Bridgewater, que foi lançada em 1996. Essa estratégia

globalmente diversificada reflete a melhor abordagem da Bridgewater para investir em ativos e acumular riquezas por longos períodos, sem visões ativas sobre o mercado. Além do histórico de aproximadamente 24 anos da estratégia, a abordagem foi testada e examinada em um backtest de mais de 100 anos com o objetivo de criar expectativas explícitas sobre sua performance. Passados mais de duas décadas, a performance da estratégia tem transcorrido dentro das expectativas originais. No primeiro trimestre de 2020, o novo choque do coronavírus causou um aumento dos prêmios de risco criando um ambiente no qual o portfólio e ativos de forma geral não performaram bem. No segundo trimestre, os agressivos estímulos fiscais e monetários dos governos reverteram o cenário e resultaram em uma queda nos prêmios de risco e nos juros, resultando em uma forte performance no período. A estratégia tem o propósito de construir um portfólio global, projetado para capturar de forma consistente os prêmios de risco incorporados nos mercados. Nesse intuito, a estratégia utiliza um conjunto de ativos diversificados, incluindo ações, títulos do governo, títulos indexados à inflação, crédito corporativo, crédito soberano, commodities e ouro. A gestora está constantemente aprimorando a implementação da estratégia para alcançar seu objetivo atemporal. A estratégia foi desenhada com o objetivo de capturar, de maneira consistente, os prêmios de risco existentes nos ativos globais, resultando em uma alocação eficiente de longo prazo. Esse equilíbrio é alcançado por meio de uma alocação balanceada de ativos, buscando diversificação para cenários distintos de crescimento e inflação.”

Investe preponderantemente no fundo GAMA BW GLOBAL RISK PREMIUM USD FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO INVESTIMENTO NO EXTERIOR - CNPJ: 34.447.464/0001-62; Tipo Anbima: Multimercados Investimento no Exterior).

Gestora Nest Fundo: Nest Absolute Return Comentário da gestora: “Os mercados globais continuaram apresentando resultados positivos em agosto, o S&P 500 encerrou o mês em alta de 7,19% e o MSCI Emerging Markets em alta de 2,24%. Já MSCI Brazil ficou à parte do movimento externo e apresentou queda de -8,88%. No cenário internacional, o mês foi marcado pelo anúncio do FED feito na conferência de Jackson Hole da nova estratégia de política monetária americana, alterando a meta de inflação para a média e não mais o valor fixo de 2% ao longo do tempo. No lado fiscal, os EUA ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre o novo pacote de estímulos que vem sendo discutido desde julho, porém, esse impasse não impediu que a Nasdaq e o S&P 500 atingissem a máxima histórica no mês, muito por conta dos ganhos das empresas de tecnologia. No espectro político tivemos a formalização da chapa Biden-Haris e a prisão do ex-conselheiro de Trump, Steve Bannon, por

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desvio de fundos de uma campanha de arrecadação, mas sem grandes impactos no mercado. Já no cenário local, no início do mês tivemos o Banco Central reduzindo a SELIC de 2,25% para 2,00% ao ano e o mercado melhorando as projeções para o PIB de 2020, porém as incertezas sobre o rumo da política fiscal do país pesaram sobre os mercados. A pressão pelo aumento de gastos do governo se intensificou a medida que a aprovação do presidente cresceu em meio aos auxílios pagos durante a pandemia. O mês foi marcado pelo embate entre o presidente e o ministério da economia levando o com o mercado a especular sobre a saída de Guedes. O fundo teve retorno negativo no mês, acompanhando a queda da bolsa. O book direcional foi o principal responsável pelas perdas, e as posições setoriais também apresentaram retornos negativos. O fundo encerrou o mês 21,46% comprado, lembrando que o fundo deve se manter comprado entre 10% e 50% do patrimônio. As maiores posições setoriais foram nos setores Imobiliário (3,66%), Alimentos (0,75%) e Papel e Celulose (0,72%). O book de trading obteve retorno positivo no mês. Diminuímos a exposição líquida do fundo e aumentamos as posições de proteção do portfólio, uma vez que estamos em um momento de transição e de baixa visibilidade do cenário local.”

(Investe preponderantemente no fundo NEST ABSOLUTE RETURN FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - CNPJ: 28.911.598/0001-90; Tipo Anbima: Multimercados Livre).

Gestora Genoa Fundo: Genoa Capital Radar S Comentário da gestora: “Atribuição de Performance Mantivemos posições otimistas ao longo do mês, devido às perspectivas positivas em relação à evolução da pandemia e à forte retomada da atividade em um contexto de condições financeiras locais e globais favoráveis. Com a elevação rápida dos riscos associados à política fiscal, adotamos uma postura mais cautelosa, dando preferência a posições com perda limitada nos mercados de renda variável e câmbio. As posições nos mercados brasileiros contribuíram negativamente para o desempenho do fundo em agosto, com destaque para a posição liquidamente comprada em renda variável e para as de valor relativo entre ações. Também contribuíram negativamente a posição vendida em dólar contra o real e as posições táticas de juros. Já as posições internacionais tiveram contribuição positiva para o retorno do mês, com destaque para a renda fixa no Chile. Principais posições atuais Seguimos liquidamente comprados em ações no Brasil e vendidos no dólar contra o real. Na renda fixa temos apenas posições táticas. No Chile, estamos comprados em títulos soberanos e vendidos no dólar contra o peso.

Cenário Seguimos otimistas em relação à evolução da pandemia no mundo. No Brasil não é diferente: o processo de reabertura da economia continua e, até aqui, o ritmo de novos óbitos seguem em desaceleração nas maiores cidades. Nos EUA, o Federal Reserve adotou uma comunicação a favor da manutenção dos juros baixos durante período prolongado, o que reforça a tendência favorável para os ativos de risco no mundo. No Brasil, seguimos otimistas em relação à retomada da atividade. No entanto, o crescimento em 2021 depende da previsibilidade fiscal. As atuais condições financeiras muito expansionistas só são viáveis a médio e longo prazo se mantida credibilidade da política econômica, em especial da previsibilidade das contas públicas.”

(Investe preponderantemente no fundo GENOA CAPITAL RADAR S FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - CNPJ: 36.017.837/0001-90; Tipo Anbima: Multimercados Livre).

Gestora Western Fundo: Western Asset Macro Opportunities Comentário da gestora: “O fundo voltou a apresentar um bom desempenho no mês de Agosto, mantendo sua intensa e consistente trajetória de recuperação. Ao longo do mês os mercados internacionais voltaram a se beneficiar da melhora da percepção de risco dos investidores globais. Em grande medida, por conta da consolidação da reabertura de diversas economias relevantes. Adicionalmente, a combinação de dados econômicos que superaram as expectativas do mercado com pacotes adicionais no campo fiscal e monetário, ajudaram a dar suporte aos preços de ativos. Os mercados de crédito grau de investimento e high yield contribuíram para o desempenho da estratégia, assim como os posicionamentos em moedas e em emergentes. O fundo permaneceu posicionado para continuar se beneficiar de uma recuperação dos mercados globais de renda fixa. A estratégia auferiu ganhos provenientes das exposições a crédito grau de investimentos e grau especulativo. Adicionalmente, as posições em mercados emergentes também beneficiaram o fundo. As apostas em moedas, que ajudam a diversificar a estratégia adicionaram valor, à medida em que o dólar se desvalorizou frente à grande maior parte das moedas globais. O posicionamento aplicado em taxas de juros americanas subtraiu valor, mas foi mais do que compensado pelos ganhos nas demais estratégias.” (Investe preponderantemente no fundo WESTERN ASSET MACRO OPPORTUNITIES FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO INVESTIMENTO NO EXTERIOR - CNPJ: 22.282.992/0001-20; Tipo Anbima: Multimercados Investimento no Exterior).

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