14
História 1 Curso pH © MÓDULO 1 CRISE DO SISTEMA FEUDAL E FORMAÇÃO DOS ESTADOS MODERNOS GABARITO 1. C 2. C 3. E 4. B 5. D 6. a) A França dependia dos contingentes feudais, explorando-os. Suas derrotas acentuavam a insta- bilidade, gerando as revoltas. b) Fome/miséria, Guerra dos Cem Anos e a Peste Negra. 7. a) O poder local era exercido pela nobreza e cidades autônomas; o poder do Estado-nação pelo rei, e o poder supranacional pelo papa. b) O Estado-nação com o apoio da burguesia, o enfraquecimento da nobreza, as guerras e a nova realidade econômica. 8. a) O Príncipe. Uma análise política sobre as relações de poder tecidas pelos homens ao longo de gerações e as lições que um futuro rei deve compreender para governar o Estado. b) Cabe ao príncipe realizar o necessário, mesmo que suas ações sejam contrárias à moral cristã medieval. 9. Colbert implantou uma política para favorecer o desenvolvimento manufatureiro e comercial da França dentro do quadro do Antigo Regime. Suas ações concentraram-se no desenvolvimento de manufaturas de luxo e na exploração das colônias do ultramar. 10. a) Atingir às Índias, navegando em direção ao Ocidente. b) Sua persistência em manter os objetivos originais. 11. a) O período em questão é a crise do século XIV, que representa o início da decadência feudal. Como alterações poderiam ser apontados o renascimento do comércio e das cidades, o enfraquecimen- to dos senhores feudais etc. Como permanências poderiam ser apontados a sociedade estamen- tal, o poder da Igreja Católica etc. b) A explicação deve estar baseada no teocentrismo e na ideia de sofrimento da teologia católica medieval. A justificativa deve ter como elemento central o humanismo. 12. a) O aluno deverá basear sua resposta em um dos aspectos a seguir: o processo do Renascimento impul- sionou de maneira significativa as técnicas de navegação, pois aguçou o interesse pelas ciências como a astronomia, a física e a matemática; o contato, preponderantemente ibérico, com culturas orientais, como a cultura moura, por exemplo, permitiram um desenvolvimento associado com técnicas de- senvolvidas pelos europeus. A expansão marítima constituiu-se em verdadeiro projeto nacional para os estados europeus, o que disponibilizou uma quantidade grande de financiamentos e despertou o interesse de classes como a burguesia, a nobreza e o clero, impulsionadores do processo. Pré-vestibular História 1º Bimestre

Gabarito 1o. bim história

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Gabarito 1o. bim   história

História 1 Curso pH

© MÓDULO 1 CRISE DO SISTEMA FEUDAL E FORMAÇÃO DOS ESTADOS MODERNOS

GABARITO

1. C

2. C

3. E

4. B

5. D

6. a) A França dependia dos contingentes feudais, explorando-os. Suas derrotas acentuavam a insta-bilidade, gerando as revoltas.

b) Fome/miséria, Guerra dos Cem Anos e a Peste Negra.

7. a) O poder local era exercido pela nobreza e cidades autônomas; o poder do Estado-nação pelo rei, e o poder supranacional pelo papa.

b) O Estado-nação com o apoio da burguesia, o enfraquecimento da nobreza, as guerras e a nova realidade econômica.

8. a) O Príncipe. Uma análise política sobre as relações de poder tecidas pelos homens ao longo de gerações e as lições que um futuro rei deve compreender para governar o Estado.

b) Cabe ao príncipe realizar o necessário, mesmo que suas ações sejam contrárias à moral cristã medieval.

9. Colbert implantou uma política para favorecer o desenvolvimento manufatureiro e comercial da França dentro do quadro do Antigo Regime. Suas ações concentraram-se no desenvolvimento de manufaturas de luxo e na exploração das colônias do ultramar.

10. a) Atingir às Índias, navegando em direção ao Ocidente. b) Sua persistência em manter os objetivos originais.

11. a) O período em questão é a crise do século XIV, que representa o início da decadência feudal. Como alterações poderiam ser apontados o renascimento do comércio e das cidades, o enfraquecimen-to dos senhores feudais etc. Como permanências poderiam ser apontados a sociedade estamen-tal, o poder da Igreja Católica etc.

b) A explicação deve estar baseada no teocentrismo e na ideia de sofrimento da teologia católica medieval. A justificativa deve ter como elemento central o humanismo.

12. a) O aluno deverá basear sua resposta em um dos aspectos a seguir: o processo do Renascimento impul-sionou de maneira significativa as técnicas de navegação, pois aguçou o interesse pelas ciências como a astronomia, a física e a matemática; o contato, preponderantemente ibérico, com culturas orientais, como a cultura moura, por exemplo, permitiram um desenvolvimento associado com técnicas de-senvolvidas pelos europeus. A expansão marítima constituiu-se em verdadeiro projeto nacional para os estados europeus, o que disponibilizou uma quantidade grande de financiamentos e despertou o interesse de classes como a burguesia, a nobreza e o clero, impulsionadores do processo.

Pré-vestibularHistória

1º Bimestre

Page 2: Gabarito 1o. bim   história

Curso pH 2 História

b) O aluno deverá relacionar o périplo africano a um dos interesses a seguir: o comércio desen-volvido pelos portugueses na costa africana, que envolvia produtos valiosos como a pimenta e o marfim; a possibilidade do acesso ao ouro, que era transportado por rotas existentes desde a antiguidade; a estruturação do tráfico negreiro; a montagem de feitorias, que poderiam facilitar o controle da nova rota das especiarias.

13. D A primeira afirmação é correta, entendida a expansão portuguesa como o início de um grande movi-

mento expansionista que atingirá diversas nações europeias. A segunda afirmação é falsa, pois além de projetarem suas expansões separadamente, havia grande concorrência entre os reinos ibéricos. A terceira afirmação é correta se considerarmos que esse conhecimento foi possível, em grande parte, a cultura racional que se desenvolvia na época do Renascimento.

14. A No processo das navegações lusas, o sistema de feitorias constituiu-se num instrumento de obtenção

de mercadorias na África e na Índia e chegou a ser implantado em terras brasileiras na exploração do pau-brasil durante o período pré-colonial. As feitorias consistiam em entrepostos na forma de armazéns fortificados na faixa litorânea das áreas conquistadas onde os portugueses retiravam mer-cadorias, obtidas por escambo com os nativos, para serem enviadas a Europa.

15. B A partir dos versos de Fernando Pessoa percebe-se a referência ao Mediterrâneo, “mar com fim”,

utilizado pelos gregos em suas diáspora e atividades mercantis e que, séculos depois ficou sobre controle dos romanos a ponto de ser tratado pelos mesmos como o mare nostrum. Ao mesmo tempo, refere-se ao “mar sem fim”, numa alusão ao Atlântico, desconhecido no primeiro século de expansão marítima e que ficou sobre controle português, garantindo ao Estado lusitano o caminho para as Índias, o controle do litoral africano e as terras litorâneas do Brasil.

16. a) Refere-se ao metalismo, prática adotada pelos países mercantilistas durante a época moderna; b) O principal objetivo é o entesouramento, ou seja, o acúmulo de metais preciosos na nação, estes

considerados como sinônimos de riqueza; c) A frase destaca a imperfeição do sistema, na medida em que a Espanha não consegue reter os

metais preciosos que explora de suas colônias americanas. Nesse sentido, assim como as colônias garantem a riqueza da Espanha, esta, ao precisar de outros produtos de nações europeias, garan-te a riqueza dessas nações.

17. 01 + 08 = 09 Durante a vigência do absolutismo no Estado Nacional inglês, com alguns reis das dinastias Tudor e

Stuart, Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica, criando a Igreja nacional inglesa (Igreja Anglica-na).

O Estado Nacional francês da Idade Moderna tem suas origens na Baixa Idade Média no contexto da formação das monarquias nacionais europeias na qual não se manifestaram ideais republicanos.

Os Estados Nacionais Modernos caracterizaram-se pelo Absolutismo Monárquico, ou seja, todas as formas de poder eram concentradas nas mãos dos reis e os indivíduos em seus domínios eram con-siderados súditos, não dispondo de quaisquer direitos de cidadania.

A noção de cidadania, a divisão dos três poderes (executivo, legislativo, judiciário), dos direitos civis e da representatividade política, que se opunham ao Absolutismo Monárquico, foram propagadas pelo iluminismo, movimento filosófico do século XVIII.

18. a) Espera-se que o candidato possa apontar as seguintes diferenças: – Piratas são grupos autônomos de navegadores que buscam a riqueza por meio de saques de

navios ou regiões. – Corsários são navegadores autorizados por meio de Missão de Governo ou Carta de Autoriza-

ção a saquear navios de outra nação inimiga. b) Espera-se que o candidato aponte os seguintes interesses da Rainha Elisabeth I: – Enfraquecer militarmente e economicamente a Espanha, inimiga dos ingleses; – Combater o catolicismo; – Angariar as riquezas do Novo Mundo para a Coroa Britânica. Comentário: a) Normalmente essa diferença é percebida no estudo da História da Inglaterra, principalmente

Page 3: Gabarito 1o. bim   história

História 3 Curso pH

durante o reinado de Elizabeth I, época de grandes ações de corsários contra navios de outras nações, autorizadas pelo monarca.

b) A política da rainha Elizabeth I procurou atingir, principalmente, navios espanhóis provenientes da América, os galeões carregados de riqueza mineral, mas também navios holandeses.

19. a) Desde a origem de Roma, os romanos já cultuavam vários deuses e ao longo dos séculos, assi-milaram diversas influências religiosas. A expansão territorial e o advento do Império levaram à incorporação de cultos orientais, além daqueles de origem helenística. O cristianismo sofreu perseguições, pois os cristãos negavam o caráter divino do imperador.

Quanto aos impérios ibéricos, durante sua formação, Portugal e Espanha eram leais à Igreja Ca-tólica e empenhavam-se no propósito cruzadista de expansão da fé católica impondo a religião aos povos de seus domínios.

b) Nas áreas conquistadas e colonizadas pelos países ibéricos, o catolicismo foi imposto aos nativos por meio da catequese realizada por missionários, sobretudo os jesuítas. Também foram signifi-cativas a atuação da Inquisição como instrumento de combate às eventuais práticas consideradas heréticas e prática dos espanhóis de construírem igrejas sobre as ruínas de templos das civiliza-ções pré-colombianas.

20. C Nos séculos XV e XVI, estava se consolidando o processo de centralização do poder real iniciado

com a formação das Monarquias Nacionais em fins da Idade Média. A expansão marítima e comer-cial europeia ocorrida em meio a esse processo contribuiu fortemente para o fortalecimento do po-der real na medida em que a descoberta e exploração de novas terras permitiram aos reis o melhor aparelhamento do Estado em razão da maior arrecadação tributária, consequentemente o estabele-cimento do poder absoluto.

21. a) Em relação à rota marítima Lisboa Cabo da Boa Esperança-Calicute, estabeleceu-se a ligação co-mercial marítima de Portugal com as Índias e, por conseguinte, o acesso direto aos produtos do Oriente e quebra do monopólio italiano desses produtos, levados à Europa via Mediterrâneo.

b) A expedição de Pedro Álvares Cabral confirmou a existência e a posse das terras no Ocidente per-tencentes a Portugal conforme as determinações do Tratado de Tordesilhas. Estabeleceu ainda, a consolidação do domínio português no Atlântico Sul.

22. a) São características do Mercantilismo: metalismo (acumulação de metais preciosos), balança comercial favorável, intervencionismo estatal na economia, protecionismo alfandegário e sistema colonial.

b) A exploração de colônias na América constituía-se num dos meios de acumulação mercantilista para os Estados Nacionais Modernos da Europa, pois as colônias eram, de um lado, fornecedoras de gêneros tropicais, negociados no mercado europeu, de matérias-primas e metais amoedáveis, e por outro, consumidoras de manufaturas, além de integrarem o lucrativo tráfico negreiro.

23. a) Com o processo de expansão da Europa, o mundo conhecido passou a ser referido segundo as alterações culturais, econômicas, políticas e sociais resultantes do renascimento que produziu várias expressões que até hoje indicam essa referência europeia, como os termos Ocidente e Oriente, marcando definitivamente a ideia de uma civilização ocidental. A consolidação dessa visão veio com as formas de dominação produzidas pelos europeus sobre a América, a África e a Ásia, principalmente pela expressão econômica dessa dominação.

Também no âmbito da arte é possível observar o predomínio das formas europeias na arquitetura. No caso do Brasil, a expressão europeia recebeu a especificidade ibérica que se caracterizou pelo transplante de instituições.

b) A opção pelo negro africano no processo de desenvolvimento da escravidão no âmbito do mer-cantilismo refere-se à ideia de que o negro africano constituía-se num acréscimo de mais um pro-duto ou mercadoria ao leque de oferta dos mercantilistas. Desse modo, era muito mais rentável para o sistema mercantilista oferecer o negro como mão de obra não só no movimento maior das trocas, mas também no aumento da produção que alimentava o próprio sistema mercantil, ampliando a sua velocidade de circulação. Além disso, já na Europa, principalmente no mundo ibérico, havia experiências no uso do negro africano como mão de obra.

(Bibliografia: Rodrigues, Antonio E.M. e Falcon, Francisco. A formação do mundo moderno. RJ: Campus, 2006.

A resposta proposta na prova, por si só já explica a conceituação de europocentrismo e a relação do tráfico negreiro com o mercantilismo.

Page 4: Gabarito 1o. bim   história

Curso pH 4 História

24. E A moral política para Maquiavel é marcada pelo pragmatismo, ou seja, pela necessidade de atingir seus

propósitos. O propósito do “príncipe” (do governante) é governar e manter a ordem social e para isso não deve se preocupar com a visão que possam formar sobre sua pessoa, com a reputação de cruel.

Maquiavel foi o primeiro intelectual a teorizar e defender o modelo absolutista de Estado, com o poder concentrado nas mãos do governante, como representação máxima desse mesmo Estado.

25. A Os grandes navegadores do período eram italianos, na verdade venezianos e genoveses, reflexo das

navegações desde a reabertura do Mediterrâneo e das descobertas do Renascimento Cultural que favoreceram as artes náuticas, inclusive a cartografia. A Ásia ocupa a maior parte do mapa dada sua importância para o comércio europeu, de onde provinham as especiarias.

26. A

27. C A questão propôs ao vestibulando a inferência de diferentes, a partir de gêneros de discurso com a utili-

zação da análise dos mapas e conhecimentos a respeito das Grandes Navegações entre o final do século XV e início de XVI. Os conhecimentos adquiridos pelos europeus ocidentais, a partir das Grandes Nave-gações, os levaram a revisão de antigos conceitos relativos à geografia, tidos, até então, como inalteráveis.

28. A

29. C

30. A Desde a antiguidade, os palácios foram símbolos do poder imperial ou real, e acabaram por expres-

sar os valores artísticos da época em que foram construídos. No caso do Palácio de Versalhes, foi construído a mando do rei Luis XIV no século XVII, tornando-se um símbolo do Antigo Regime na França e uma obra que sintetiza a arquitetura do estilo rococó.

31. A

32. A legitimidade política de um Imperador Romano era oriunda da soberania popular: do poder que lhe era delegado pelo povo e pelo Senado. Ele não ocupava o trono na qualidade de seu proprietário, mas como mandatário da coletividade encarregado por ela de dirigir a República. Mesmo que um descendente substituísse ao pai imperador, essa substituição não era assegurada pelo princípio da sucessão dinástica, tal como veremos no Absolutismo.

A legitimidade política de um rei absolutista, ao contrário, era oriunda do poder divino. Um rei era proprietário de um reino, que era seu patrimônio familiar legítimo. Esse poder era transmitido a um descendente que lhe sucedia pelo princípio da hereditariedade.

33. a) Absolutismo monárquico. b) Os principais ideólogos do Absolutismo defendiam a soberania do Estado sobre o indivíduo, por

meio de teses como a do “direito divino” e da “soberania do Estado”. A primeira tese pressupunha que o poder do rei provinha diretamente de Deus e contestar o soberano significava opor-se à vontade divina. A segunda tese defendia que as leis de uma nação dependiam exclusivamente da vontade do rei, representante supremo do Estado.

© MÓDULO 2 A CULTURA NA MODERNIDADE (RENASCIMENTO E REFORMAS)

GABARITO

1. B

2. A

3. A

Page 5: Gabarito 1o. bim   história

História 5 Curso pH

4. B

5. E

6. B

7. E

8. C

9. a) O aluno deverá explicar a relação destacando a importância das cidades-estados para a difusão do Renascimento, pela posição que ocupavam na economia do continente, pelo desenvolvimento de uma elite opulenta, pela existência do comércio de artes, pela construção de academias de arte, por serem cidades em relativa estabilidade se comparadas com a maioria das regiões europeias do período.

b) O aluno deverá destacar que o encontro se deu a partir da clara preponderância de temas religio-sos na arte italiana e também através da prática do mecenato, bastante difundida entre humanis-tas, nobres, burgueses e Papas.

10. a) Os três textos exaltam o gênero humano e sua capacidade criadora. A concepção neles presente é o humanismo.

b) Pico della Mirandola exalta o humanismo renascentista que foi buscar no passado greco-romano que reviveram Sófocles e Cícero.

11. O poder da igreja cercado de dinheiro e de comercialização, como as indulgências. Foi ponto de partida para as críticas de Lutero.

12. a) Porque consideravam a Itália o berço da civilização Romana e centro de difusão da cultura assi-milada junto aos gregos. Daí, os italianos se considerarem herdeiros da cultura clássica.

b) Os italianos usavam o termo “bárbaros do norte” para se referir aos povos de origem germânica, considerados incultos e atrasados.

13. a) O incremento das trocas comerciais entre os centros dinâmicos da economia continental (Antuér-pia, Lisboa, Veneza, Gênova e Paris, por exemplo), processo concomitante ao surgimento de uma nova classe (a dos burgueses), ao Mecenato e à invenção da Imprensa.

b) A crítica ao teocentrismo, indicando que o homem no Renascimento é visto como o responsável pelos seus atos, enfatizando o antropocentrismo; ao geocentrismo, destacando a teoria de Copér-nico sobre o heliocentrismo; às forças que se opunham ao individualismo burguês.

14. Calvino defendia e valorizava o trabalho como forma de identificação do predestinado, desde que útil à comunidade, coerente com a vocação e realização pessoal. Cabe ressaltar que na doutrina cal-vinista não é feita uma distinção entre trabalhos, fato muito apreciado pelos burgueses.

15. Reação da Igreja Católica ao Protestantismo de caráter conservador. Reaparecimento do tribunal do santo ofício (julgamento dos infiéis). Realização do Concílio de Trento, com o objetivo de reafirmar e fortalecer a doutrina católica, através dos seminários e do índex de livros proibidos. Criação da Companhia de Jesus, com o objetivo de reconquistar fiéis desviados e conquistar fiéis novos para a Igreja Católica.

16. a) Reforma e Renascimento relacionam-se através da difusão das línguas nacionais, da valorização do homem (fiel) e das críticas levantadas contra a Igreja Católica por pensadores de ambos os movimentos.

b) A livre interpretação pode provocar o rompimento da visão dogmática dos valores pregados pelo clero, incorrendo em casos de heresia.

17. a) A evangelização e a catequese. b) Os jesuítas pretendiam assegurar a influência política, social e cultural na América Latina e mo-

nopolizar o controle dos indígenas.

18. a) A divergência pode ser explicada pela importância da fé para cada um, ou pelo problema do livre--arbítrio.

b) Possíveis críticas: hierarquia católica, monopolização da interpretação bíblica, a infalibilidade pa-pal, o celibato, a impossibilidade de tradução da bíblia, o culto aos santos etc.

Page 6: Gabarito 1o. bim   história

Curso pH 6 História

19. C O Renascimento Cultural, do início da Idade Moderna, retomou os valores da cultura clássica. Valo-

rizou o homem, o individualismo e a razão, em detrimento das concepções teológicas e dogmáticas predominantes na Idade Média.

20. E A Reforma Protestante pregava a leitura vernacular da Bíblia e de outros escritos religiosos em detri-

mento da leitura ortodoxa da Igreja. Cervantes foi um autor renascentista, portanto, crítico das ma-nifestações de origem medieval, assim como Camões, renascentista português que escreveu sobre a expansão marítima lusitana.

21. B O século XVI é caracterizado pela expansão das obras renascentistas, que resgatavam os valores

clássicos, da cultura antiga greco-romana. A valorização do homem e do individualismo são duas das características marcantes dessa expressão cultural e são perceptíveis na obra de Digby.

22. A É necessário conhecer as características básicas do Renascimento Cultural e alguns de seus maio-

res expoentes. Retomando a cultura clássica Greco-romana, o renascimento valorizou o Homem, o antropocentrismo, o racionalismo, o individualismo, o otimismo e o hedonismo, negando e se con-trapondo as características da cultura medieval, julgando a Idade Média, como a “Idade das Trevas”. Portanto, todos os elementos vinculados à cultura religiosa são descartados, como a Inquisição, a Fé ou a teologia. Isso não significa que os renascentistas eram ateus ou que negavam a religião.

23. C O antropocentrismo propagado no Renascimento contrapunha-se à filosofia escolástica, formuladora do

teocentrismo (princípio que considera Deus o centro de tudo) e base do pensamento e da cultura medie-val. Esta modalidade de pensamento era essencialmente cristã e procurava respostas que justificassem a fé na doutrina ensinada pelo clero e vigorou do princípio do século IX até o final do século XVI.

24. A Uma das características básicas do Renascimento era o racionalismo, indutor do cientificismo. As

descobertas científicas fundamentavam as concepções de um contexto de transição, contrárias às concepções medievais formuladas e afirmadas pela Igreja.

25. A Antropocentrismo, Naturalismo e Racionalismo, são características básicas do Renascimento herda-

das da cultura clássica e amplamente propagadas pelos artistas e cientistas.

26. D O início da Idade Moderna é caracterizado pela expansão marítima, renascimento cultural, formação

do absolutismo e desenvolvimento do mercantilismo. No plano religioso, os movimentos reformistas foram responsáveis pela quebra do monopólio da Igreja católica sobre o cristianismo ocidental.

27. B A Reforma representou a ruptura de luteranos, calvinistas e anglicanos com a igreja católica e também

a maior parte de seus dogmas, negando a autoridade do Papa e buscando maior independência po-lítica de governantes, tanto dos príncipes na Germânia, como do rei da Inglaterra. No entanto, todas as novas Igrejas são cristãs. O Luteranismo defende a livre interpretação da bíblia e entende a Igreja como “útil” à salvação, ao contrário dos católicos, que a entendem como “necessária” à salvação.

28. E

29. D

30. V – V – F – V – F

31. D

32. A

33. E

34. E

Page 7: Gabarito 1o. bim   história

História 7 Curso pH

35. B

36. B

37. A

38. C

© MÓDULO 3 O ANTIGO SISTEMA COLONIAL (AMÉRICAS ESPANHOLA E INGLESA)

GABARITO

1. B

2. B

3. C

4. D

5. E

6. E

7. A

8. C

9. B

10. D

11. C

12. E

13. C

14. A

15. E

16. D

17. E

18. B

19. B

20. A

© MÓDULO 4 BRASIL SÉCULO XVI

GABARITO

1. A

2. B

3. B

Page 8: Gabarito 1o. bim   história

Curso pH 8 História

4. D

5. B

6. A

7. B

8. C

9. A

10. E

11. • Novasrotascomerciais • Expansãodafé • FortalecimentosdosEstadosNacionais • Avançosnáuticosetc.

12. Portugal apresenta condições geopolíticas, com destaque para a precoce formação do Estado Nacio-nal, e significativa tradição náutica.

13. • InteresseconcentradonasÍndias. • Aparentefaltaderiquezasetc.

14. • Riscosdeocupaçãoestrangeira,sobretudofrancesa. • IndíciosdedeclíniodoslucrosdocomérciocomoOriente.

15. A resposta deve levar em consideração as ameaças estrangeiras, com destaque para a ocupação francesa da Guanabara em 1555.

16. • Necessidadesmercantis. • Experiênciaportuguesanocultivodacananasilhasdoatlântico. • Boascondiçõesdeclimaesoloetc.

17. O aluno deve destacar o uso da cachaça como principal moeda de troca no comércio negreiro.

18. • Produçãoemlargaescala • Produtodeexportação • Mãodeobrapredominantementeescrava • Engenhocomounidadedeproduçãoetc.

19. A alta de preços no mercado externo gerava negligência da produção de gêneros de subsistência para o mercado interno, colaborando com quadros conjunturais de fome.

20. União, com sentido de resistência, de índios da Guanabara contra o colonizador português no século XVI. Está, simbolicamente, para a história do índio como Palmares para a história do negro.

21. a) As feitorias constituíam entrepostos comerciais no litoral de áreas coloniais ou de contatos dos portugueses para captação e armazenamento de produtos obtidos através de trocas com os nativos.

b) Entre os séculos XVI e XVII, predominou no Brasil a lavoura da cana-de-açúcar. O feitor contro-lava o trabalho dos escravos na lavoura.

22. C

23. E

24. E

25. C

26. C

27. B

Page 9: Gabarito 1o. bim   história

História 9 Curso pH

28. Indica ter sido a Jamaica, pois ali prevaleciam grandes propriedades de cativos: 7,6% dos proprie-tários tinham plantéis com mais de 100 escravos, o que representava 61,5% da população cativa da ilha. Em contrapartida, apenas 0,5% dos proprietários baianos possuíam plantéis dessa envergadu-ra, os quais congregavam 9,4% da população escrava.

29. a) A dispersão de diversas culturas africanas nos domínios coloniais europeus. b) Entre outras manifestações culturais, podemos identificar as influências africanas na música, ex-

pressas particularmente no samba e na religião com a umbanda e o candomblé. c) O preconceito racial direcionado aos afro-descendentes, decorrendo daí a discriminação contra

os negros nas mais variadas situações.

30. A

31. a) Aspectos politeístas das religiões indígenas em contraposição ao monoteísmo cristão. b) O papel dos jesuítas no processo de aculturação das populações indígenas através da formação

de aldeamentos e das missões, que tinham como objetivo a cristianização dos índios.

© MÓDULO 5 BRASIL SÉCULO XVII

GABARITO

1. A

2. B

3. D

4. D

5. B

6. C

7. D

8. B

9. A

10. C

11. Interesses mercantis na distribuição do açúcar e na exploração do sal, prejudicados pelo “Embargo Espanhol” do século XVII.

12. O adjetivo se refere à política de conciliação estabelecida por Nassau e os investimentos na colônia. O aluno pode citar exemplos daquela política e desses investimentos.

13. O adjetivo das ocupações de áreas africanas está vinculado ao interesse no controle das rotas de fornecimento de escravos.

14. O samba sugere que a guerra de expulsão proporcionou a união dos brasileiros (“brasileiros irma-nados”) contra o invasor; negros, brancos e índios uniram-se na luta, desenvolvendo assim o senti-mento nativista. Cabe destacar o componente mítico de tal versão.

15. As guerras entre holandeses e colonos favoreceram fugas em massa de negros em direção a Palmares.

16. A resposta deve levar em consideração o caráter comunitário da economia palmarina.

17. O quilombo foi vitimado pela expedição de “sertanismo de contrato” liderada pelo bandeirante pau-lista Domingos Jorge Velho.

Page 10: Gabarito 1o. bim   história

Curso pH 10 História

18. O mito de Zumbi encarna a síntese do espírito da resistência do negro ao cativeiro no Brasil, ultra-passando as informações até certo ponto precárias sobre o personagem histórico. Em torno desta visão, a resposta é livre.

19. O 20 de novembro deve ser utilizado como momento de lembrança sobre o cativeiro e a resistência negra, bem como sobre a condição do negro nos dias atuais (ver o verso “data prá pensar e refletir”).

20. A resposta deve levar em consideração a situação do negro no Brasil atual, com destaque para as dificul-dades de integração do negro no mundo do trabalho e aspectos vinculados a manifestações racistas.

21. a) Autoridade política legítima e centralizada, sistemas de defesa, a grande extensão do quilombo e, por último, a sua alta densidade populacional.

b) A invasão do Maranhão por tropas francesas e de Salvador por soldados holandeses, que igual-mente conquistaram parte substantiva do nordeste brasileiro.

22. A

23. D

24. C

25. D

26. a) Em relação à particularidade da administração política, pode-se destacar o Estado do Grão-Pará e Maranhão, separado do Estado do Brasil, devido à necessidade de controle da região frente à ameaças estrangeiras e em razão do isolamento e a consequente dificuldade de comunicação da região com o restante do território da colônia. Quanto à particularidade da administração religio-sa na região, foi marcante a existência de várias missões ou reduções vinculadas a diversas ordens religiosas situadas às margens da Bacia Amazônica, onde missionários evangelizavam os nativos e os protegiam das tentativas de escravização por parte dos colonos.

b) Produção de açúcar e algodão no Maranhão e extração de drogas do sertão na Amazônia.

27. E

28. B

29. D

30. A

© MÓDULO 6 BRASIL SÉCULO XVIII

GABARITO

1. E

2. B

3. B

4. A

5. B

6. B

7. A

8. C

9. B

Page 11: Gabarito 1o. bim   história

História 11 Curso pH

10. E

11. O aluno deve considerar o alto custo de vida nas Minas, o imenso contingente dos “desclassificados do ouro” e destacar o mito de um fausto que não corresponde ao cotidiano das Minas Gerais.

12. • Quintoreal • Casasdefundição • Proibiçãodacirculaçãodoouroempó • Cotade100arrobasanuais • Derrama...

13. A proibição da circulação do ouro em pó e a transferência das casas de fundição para as Minas.

14. É a cobrança das cotas atrasadas da finta mediante o confisco de bens dos colonos.

15. • Integraçãodomercadointerno • Novatribulação • Formaçãodecidades • Maiormobilidadesocial • Formaçãodecamadasmédiasurbanas • etc.

16. • AmeaçadaDerrama • Dívidasdosmineradores • Influênciadoiluminismoeda“RevoluçãoAmericana”.

17. O caráter anti-colonial, o desejo de portos abertos, o separatismo, a influência do iluminismo, o re-publicano, etc.

18. Deve-se destacar os conflitos que ocorriam no sul, na região das Missões, necessidade de maior controle sobre o escoamento do ouro.

19. Acordo entre Portugal e Inglaterra envolvendo o vinho do Porto e tecidos ingleses gerou forte déficit para os cofres portugueses.

20. O aluno pode destacar o sistema de contratação, o isolamento do Distrito Diamantino e o monopólio real da exploração do diamante.

21. a) A imposição da língua portuguesa na colônia derivou do processo de laicização do ensino presen-te nas reformas pombalinas.

b) O governo pombalino retirou dos jesuítas o controle sobre os índios declarando-os cidadãos li-vres que não poderiam ser escravizados.

22. A

23. A

24. D

25. A

26. C

27. a) A diferença está no fato de o contrabando do ouro ser maior no norte devido à dificuldade de controle para impedir esse extravio. O ouro bruto era mais facilmente contrabandeado.

b) A função era fundir o ouro extraído na capitania, retirar a quinta parte para o tributo régio da Metrópole, transformá-lo em barras com o selo da Coroa portuguesa e ampliar o controle da pro-dução para aumentar a arrecadação.

28. C

29. a) Dois dentre os grupos sociais: – vadios – judeus – ciganos

Page 12: Gabarito 1o. bim   história

Curso pH 12 História

– escravos – prostitutas – libertos ou forros – homens livres pobres b) Os grandes proprietários de terra, por controlarem os cargos preponderantes na vida adminis-

trativa local, votaram e podiam votar nas câmaras municipais.

30. B

31. a) A pecuária b) Nos primeiros tempos do período colonial no Brasil, a criação de gado bovino e asinino ocorreu

principalmente no sertão nordestino para atender às demandas por alimentos e transporte de cargas nos engenhos localizados na Zona da Mata. Com o deslocamento do eixo econômico para o Centro-Sul da colônia, a pecuária, sobretudo o gado bovino, expandiu-se na região dos Pampas gaúchos, orientada para a exportação e para o abastecimento das Minas Gerais.

c) Na criação de rebanhos predominava o trabalho livre, uma vez que o gado era criado em regime extensivo o que inviabilizava o emprego do trabalho escravo.

32. A

33. O alvará de 1785, no contexto da “Viradeira” de Dona Maria I em relação às Reformas Pombalinas”, determinava a extinção das manufaturas no Brasil, sob pena de multas e confisco, afirmando que elas desviavam a mão de obra da lavoura e das minas. O Alvará tinha clara intenção de impedir a concorrência das manufaturas coloniais em relação à portuguesas. Além disso, a proibição das manufaturas era uma forma de manter o poder dos mercadores metropolitanos, que compravam produtos em outras terras e os reexportavam para a colônia. O Alvará, sobretudo, veio a reafirmar a condição de Colônia do Brasil de fins do século XVIII.

© MÓDULO 7 ERA DAS REVOLUÇÕES – INGLATERRA

GABARITO

1. As revoluções burguesas, puritana e gloriosa, fizeram com que a burguesia tivesse uma ascensão econômica e política (monarquia Parlamentar), determinando as condições para a evolução da Re-volução Industrial.

2. a) Holanda b) O transporte de mercadorias com a Inglaterra só poderia ser feito com embarcações inglesas ou

de seus fornecedores.

3. Monarquia; manter o regime; nobreza; manter os títulos e as terras; burguesia; eliminar os privilé-gios e as restrições econômicas.

4. a) Questão da Irlanda, atualmente centrada na Irlanda do Norte. b) Característica política: a Irlanda do Norte permanece vinculada à Inglaterra, como parte inte-

grante do Reino Unido. Característica religiosa: na Irlanda do Norte, a minoria católica sofre discriminação política, econômica e social em face da maioria protestante. Daí a existência de um movimento em prol da separação da Irlanda do Norte em relação à Grã-Bretanha, visando uní-Ia ao Estado do Eire (ou República da Irlanda), independente e católico.

c) No século XVII, o líder puritano inglês Oliver Cromwell desencadeou uma violenta persegui-ção aos católicos irlandeses, confiscando a maior parte de suas terras, lançando-os na miséria e suprimindo seus direitos civis. Data dessa época a hostilidade entre os irlandeses católicos e os protestantes de origem britânica que Cromwell instalou nas terras tomadas aos primeiros.

5. a) Em relação a Inglaterra o almirante Blake se refere à Revolução Puritana (1649) que instalou a República liderada por Oliver Cromwell. Em relação à França refere-se às Frondas, associações de burgueses e nobres, contrárias à política fiscal do Cardeal Mazarino.

Page 13: Gabarito 1o. bim   história

História 13 Curso pH

b) Não, pois a monarquia absoluta espanhola manteve-se até o século XIX, abalada com a presença de Napoleão Bonaparte no trono espanhol e as revoluções liberais que liquidaram o absolutismo monárquico.

6. a) Movimento Ludista. b) As máquinas tomavam os empregos dos trabalhadores, daí a quebra das máquinas.

7. A fábrica atrai mão de obra que forma os centros urbanos, a estrada de ferro como meio de trans-porte levando a produção e trazendo matéria-prima e o cortiço indica a precariedade de vida dos operários.

8. 2a metade do século XIX dentro do desenvolvimento da revolução industrial. As condições de traba-lho sub-humanos e a polarização entre trabalhadores e burguesia. O quadro político era o das ondas revolucionárias, principalmente em 1848, influenciadas pelo socialismo utópico em sua pregação de uma sociedade mais justa e mais igualitária.

9. a) O Estado inglês interferiu profundamente através de altos impostos ao pequeno produtor rural (cercamentos). Teve uma política de expansionismo comercial e um Estado Monarquista, limitado pelo parlamento (liberal).

b) Não houve uma adoção de política social. Pelo contrário, o Estado procurou eliminar o problema social, através da repressão, ignorando as reivindicações dos trabalhadores até o século XX.

10. D A Revolução Industrial representou grandes mudanças no processo produtivo, alterando as formas

de produção e as relações de trabalho. A máquina representou a grande novidade tecnológica, mo-vida com energia a vapor, assim como a formação da classe operária representou a grande mudança social. A Revolução foi responsável pela separação definitiva entre capital e trabalho, com a consoli-dação do sistema capitalista e da burguesia como classe dominante.

11. C O texto retrata o processo de especialização do trabalho, que retira do trabalhador o conhecimento

sobre a elaboração completa de um produto. Até antes da Revolução Industrial, do final do século XVIII, os artesãos produtores eram aqueles que conheciam e realizavam todas as etapas da produção e, portanto, controlavam a produção. A partir da industrialização, a especialização tira do trabalha-dor o controle sobre a elaboração do produto, que passa a ser controlado pelo burguês ao empregar alguns especialistas.

12. D Uma das consequências da revolução industrial foi o crescimento das cidades em razão do êxodo

rural. O desenvolvimento industrial e urbano fez surgir nas cidades massas de trabalhadores, mas vivendo em condições miseráveis. Tais condições, associadas à exploração capitalista, desencadea-ram já nos primeiros tempos da Revolução Industrial, a degradação socioambiental.

13. C A questão sintetiza de forma objetiva os fatores de ordem política, ideológica, religiosa e econômica

que favoreceram a consolidação da Revolução Industrial Inglesa no século XVIII

14. E A questão trata objetivamente da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade

do século XVIII e, portanto, não podemos perceber a ideia de especialização como a característica mais recente do fordismo ou do taylorismo – ambos no século XX. Do ponto de vista tecnológico, a Revolução Industrial foi marcada pela substituição do trabalho manual pelo trabalho da máquina, ou seja, da manufatura para a maquinofatura, consolidando o processo de divisão do trabalho e de especialização do trabalhador, que no período anterior, tinha conhecimento sobre todo o processo produtivo.

15. E A Revolução Industrial que se processou na Inglaterra a partir do final do século XVIII teve caracte-

rísticas sociais nefastas para os trabalhadores, uma vez que, a inexistência de legislação determinou um processo de superexploração. As condições de trabalho e de vida eram marcadas pela miséria. Surgiram grandes bairros operários, caracterizados pela formação de cortiços, marcados pela falta de infraestrutura e, muitas vezes, pela promiscuidade.

Page 14: Gabarito 1o. bim   história

Curso pH 14 História

16. A Os cercamentos representaram, na prática, a concentração das propriedades até então improduti-

vas, desde o final do século XVI. Analisando-se a Revolução Industrial do século XVIII, percebe-se a ausência de leis trabalhista e a proibição de associação por parte dos trabalhadores, o aumento da população urbana e da riqueza na Inglaterra, que possibilitaram a ampliação do mercado interno, apesar da pobreza da maioria dos trabalhadores.

17. B Se na alternativa A, a referência ao tear, for subentendida como tear mecânico surgido no contexto

da Primeira Revolução Industrial (século XVII) e consideradas suas implicações sociais nas relações de trabalho, como fica evidente no fragmento do enunciado, esta seria a alternativa correta.

O emprego do termo “fazendeiros tecelões” de forma específica no fragmento do enunciado e da expressão “artesãos, no período anterior” de forma generalizante na alternativa D, suscita dúvidas se a referência é apenas aos “fazendeiros tecelões”.

18. B

19. E

20. A

21. D

22. C

23. C

24. E

25. A

26. D

27. C

28. E

29. A