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Gastroenterite
KarinAula 04
• A gastroenterite é uma infecção da mucosa do tubo digestivo do estômago e do intestino.
A gastroenterite pode frequentemente provocar uma forte desidratação. É uma infecção contagiosa.
Gastroenterite viral• Trata-se de uma infecção temporária
muito contagiosa transmitida de pessoa para pessoa (pelas mãos, em banheiros, em copos), esta infecção viral pode provocar verdadeiras epidemias, sobretudo no inverno.
• Rotavirus(crianças).
Gastroenterite bacteriana:• Geralmente trata-se
de uma intoxicação alimentar que pode ser provocada por diferentes bactérias como a salmonela.
Sintomas
Diárreia aguda (com surgimento rápido e brusco)
Espasmos, cólicas e pontadas no estômago generalizado como dor de barriga.
Vómitos e nâuseas
- falta de apetite
- dores
- dores de cabeça
Febre
em casos graves como em crianças pequenas (bebês, recém-nascidos,...), desidratação (perda de peso, muita sede, boca seca, diminuição do volume e da freqüência da urina)
Duração da gastroenterite:Geralmente uma gastroenterite se resolve em 3 dias.
Sinais de desidratação podem ser:
• sede intensa, • perda de peso, • boca seca,• diminuição do volume
e da freqüência da urina,
• pulso acelerado.
DX:• Exame de fezes ( parasitológico e
cultura)• RX• Exames laboratoriais.
Tratamento• Medicamentoso• Soroterapia• Dieta
Complicações• Desidratação• Choque hipovolêmico• Desnutrição• Caquexia• Óbito
Cuidados de enfermagem
• Isolar o paciente.• Controle de evacuações.• Controlar vômitos.• Controle SSVV.• Controle de peso e diurese.• Manter o paciente limpo e seco.
Recomendações
Colecistite
A bile é um líquido amarelo-esverdeado rico em colesterol, pigmentos e bicarbonato, produzido pelo fígado. Sua principal função é auxiliar na digestão das gorduras da alimentação.
Após a sua produção, a bile é escoada pelos ductos hepáticos até o ducto biliar.A bile no ducto biliar comum se junta com as substâncias produzidas no pâncreas (suco pancreático) e são despejadas no duodeno.
Como a bile e suco pancreático são utilizados na digestão dos alimentos, não há necessidade de liberar estes dois para o duodeno quando não há comida.Por isso, enquanto estamos de estômago vazio, a saída da via biliar fica fechada pelo esfíncter de oddi e toda a bile produzida é armazenada na vesícula biliar.
Quando comemos, a vesícula começa a se contrair e libera a bile para digerir os alimentos que estão chegando no duodeno.
• A vesícula biliar portanto, é um mero armazenador da bile produzida pelo fígado.
• Sua capacidade é de mais ou menos 50 ml. • Para que consiga armazenar uma quantidade maior, a
bile na vesícula começa a perder água e vai ficando cada vez mais concentrada e potente. Quando finalmente liberada para o duodeno, a bile da vesícula é muito mais espessa e forte do que a que foi originalmente produzida no fígado.
• A pedras surgem quando a ocorre um desequilíbrio entre a quantidade de água e das substâncias presentes na bile, favorecendo a solidificação da mesma.
• Pode ocorrer por falta de água ou excesso de alguns dos componentes, particularmente colesterol e pigmentos.
Os principais fatores de risco são:
• Idade: incomum em pessoas jovens, o risco de se desenvolver colelitíase (cálculo na vesícula) é 4x maior a partir dos 40 anos de idade.
• Sexo: A pedra na vesícula é 3x mais comuns em mulheres do que em homens. A partir dos 60 anos essa diferença cai bastante, pela também queda dos níveis de estrogênio.
• Gravidez: pelo excesso de estrogênio durante a gestação
• Reposição hormonal: também pelo estrogênio • Obesidade : é o principal fator em jovens, principalmente
do sexo feminino.
• História familiar positiva: parentes de 1º grau com história de pedras na vesícula aumenta em 2x o risco.
• Rápida perda de peso: grandes perdas de peso em pouco tempo ou dietas com muito baixa caloria também são fatores de risco
• Diabetes• Cirrose • Jejum prolongado: quanto maior o tempo da bile
na vesícula, mais desidratada ela fica e maior o risco de formação de pedras.
• Drogas: Ceftriaxona, anticoncepcionais, fibratos • Sedentarismo
Sintomas
• Agudos:• Cólica biliar,náuseas, vômitos• Icterícia• Acolia• Colúria• Dor HD
DX:• Exame físico;• Colecistografia• Dosagem de
bilirrubina• USG
Vesícula Biliar com múltiplos cálculos agrupados com sombra acústica
Colecistografia Oral
• Indicação de pacientes para terapia não-cirúrgica da litíase biliar, como a litotripsia ou a dissolução de ácido biliar.
• Permite a avaliação da capacidade de concentração da bile, a permeabilidade do ducto cístico e a função de esvaziamento da vesícula biliar.
Tratamento• Clínico: • Medicamentoso• Dieta leve• Evitar BA
• Cirúrgico: Colecistectomia
Orientação para pacientes não desencadearem as crises dolorosas:
• EVITAR alimentos gordurosos: frituras, carne de porco, carne vermelha gordurosas, creme de leite, chantilly, gema de ovo, lingüiça, salsicha, presunto, etc..
• Quando necessário, em vigência de dor - anti-espasmódicos
• O tratamento definitivo, para cálculos na vesícula biliar,é a colecistectomia por videolaparoscopia, ou seja, a retirada cirúrgica da vesícula biliar com os cálculos biliares no seu interior.
Constipação Intestinal
• Frequência anormal ou irregularidade da defecação, um endurecimento anormal das fezes fazendo com que a passagem seja difícil e algumas vezes dolorosa, uma diminuição do volume das fezes ou retenção destas no reto por um período de tempo prolongado.
• Qualquer variação dos hábitos normais pode ser vista como um problema.
Causas:• Medicações: tranquilizantes, antidepressivos, anti-
hipertensivos, opióides, antiácidos com alumínio e ferro etc;
• Distúrbios retais/anais: hemorroidas, fissuras;• Obstrução: câncer de intestino;• Condições metabólicas e neurológicas: diabetes,
doença de Parkinson, esclerose múltipla;• Envenenamento por chumbo;• Sedentarismo e vida estressada;• Alimentação com baixo consumo de fibras e ingestão
inadequada de líquidos;
Sinais e sintomas:
• Distensão e dor abdominal;• Apetite diminuído; • Cefaleia, fadiga e indigestão
Diagnóstico:
• Exame físico;• Anamnese.• RX.
Complicações:
• Impactação fecal;• Hemorroidas e fissuras.• Hipertensão arterial (esforço para
evacuar);
Tratamento:
• Interrupção do uso abusivo de laxativos;• Dieta rica em fibras, aumentar a ingestão
de líquidos e exercícios físicos;• Uso de medicamentos laxativos, enemas
e supositórios.
Cuidados de Enfermagem:
• Informá-lo sobre como melhorar o estilo de vida (melhoria da qualidade de vida evitando as causas da constipação);
• Aliviar a ansiedade em relação aos procedimentos (enema) que são constrangedores, dando-lhe suporte físico e emocional.
•
• É um aumento da frequência dos movimentos intestinais (mais de três vezes por dia), aumento da quantidade de fezes (mais de 200g/dia) e consistência alterada.
Sinais e sintomas
• Frequência aumentada;• Cãibra abdominal, distensão, ruídos
intestinais, anorexia e sede;• Desidratação e desequilíbrio
hidroeletrolítico.• Complicações como: arritmia cardíaca
(baixa de potássio), oligúria, fraqueza muscular, parestesia, hipotensão, anorexia e sonolência.
• Fezes líquidas = doença do intestino delgado, • Fezes semissólidas frequentemente aos distúrbios do
cólon. • Fezes volumosas e gordurosas sugerem má absorção
intestinal.• Muco e pus nas fezes denota enterite ou colite
inflamatória. • Gotas de óleo que caem na água do vaso sanitário são
quase sempre diagnóstico de insuficiência pancreática.• Diarreia noturna pode ser a manifestação de neuropatia
diabética.
Tratamento:
• Controlar os sintomas e prevenir as complicações.
• Aumentar ingestão de líquidos e eletrólitos (reidratante oral) aos poucos;
• Uso de medicamentos (spm), antibióticos, anti-inflamatórios e antiespasmódicos;
• Ingestão de alimentos simples, não gordurosos e pobres em fibras;
Cuidados de enfermagem:
• Observar e anotar: frequência, aspecto e volume das fezes;
• Acompanhar e administrar a medicação prescrita;
• Observar os sinais de complicações.