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GAZETA DO MAÇOM GAZETA DO MAÇOM - Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Rua Professor Gabizo, 129 -RJ -Administração Sereníssimo Grão- Mestre Waldemar Zveiter -Jornalista Responsável: Jaricé Braga - Reg.Prof. 12629 MTB - 23 - 09 - 77 - NOVEMBRO / DEZEMBRO 2011 A volta ao mundo do Irmão Byrinha A seu lado, como guardiões que jamais o abandonara um dia, uma hora, um minuto, o Ir. José Neto e o Ir. Birão (Ubirajara de Souza), Irmão e Pai do nosso Byrinha. Pag. 2 e 3 ADOÇÃO DE LOWTONS “O DNA DA MAÇONARIA” Essa prática na Maçonaria que é de colocar o filho de um maçom para adoção, sob a proteção de uma Loja, assume o compromisso da Loja patrocinadora a ampará-lo para o seu futuro, dentro de uma escola de princípios morais, éticos e valores humanos, visando a forjá-los na sua formação a ser um cidadão de boa têmpera moral e social, preparando desta maneira aos pré- iniciados, para o significado do seu real papel na sociedade, livrando-a, assim, de toda a destruição do mal. Pag. 4 e 5 O grande banquete ritualístico da Loja Vigilância A Loja Maçônica Vigilância n.º. 1 realizou recentemente, em grande estilo, o Banquete Ritualístico com a presença do Primeiro Grande Vigilante Sidney Lacé, 2.º Grande Vigilante, Ir. Bandeira, do Past Grão-Mestre Fernando Paiva, do Delegado do Grão-Mestre Waldemar Zveiter, Ir. Antonio Pedro, sob o comando do Venerável Mestre José Fernando Val Quintan. Pag 9 Sessão Magna de Iniciação na Loja Gilberto Cândido Dos Santos nº 55 Em manhã festiva e histórica, não só para a para o povo maçônico de Jacarepaguá, mas, também, para a Maçonaria Fluminense, no dia 05/11/2011, a Loja Gilberto Cândido dos Santos nº. 55, jurisdicionada à GLMERJ, promoveu uma Sessão Magna de Iniciação, trazendo para a grande família maçônica. Pag 19 Fotos Flavito

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GAZETA DO MAÇOMGAZETA DO MAÇOM - Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Rua Professor Gabizo, 129 -RJ -Administração Sereníssimo Grão-

Mestre Waldemar Zveiter -Jornalista Responsável: Jaricé Braga - Reg.Prof. 12629 MTB - 23 - 09 - 77 - NOVEMBRO / DEZEMBRO 2011

A volta ao mundo do Irmão Byrinha

A seu lado, como guardiões que jamais o abandonara um dia, uma hora, um minuto, o Ir. José Neto e oIr. Birão (Ubirajara de Souza), Irmão e Pai do nosso Byrinha. Pag. 2 e 3

ADOÇÃO DELOWTONS“O DNA DA

MAÇONARIA”Essa prática na Maçonaria que é de colocaro filho de um maçom para adoção, sob aproteção de uma Loja, assume ocompromisso da Loja patrocinadora aampará-lo para o seu futuro, dentro de umaescola de princípios morais, éticos e valoreshumanos, visando a forjá-los na sua formaçãoa ser um cidadão de boa têmpera moral esocial, preparando desta maneira aos pré-iniciados, para o significado do seu real papelna sociedade, livrando-a, assim, de toda adestruição do mal. Pag. 4 e 5

O grande banquete ritualísticoda Loja Vigilância

A Loja Maçônica Vigilância n.º. 1 realizourecentemente, em grande estilo, o BanqueteRitualístico com a presença do Primeiro GrandeVigilante Sidney Lacé, 2.º Grande Vigilante, Ir.Bandeira, do Past Grão-Mestre Fernando Paiva,do Delegado do Grão-Mestre Waldemar Zveiter,Ir. Antonio Pedro, sob o comando do VenerávelMestre José Fernando Val Quintan. Pag 9

Sessão Magna de Iniciaçãona Loja Gilberto Cândido

Dos Santos nº 55Em manhã festiva e histórica, não só para a para opovo maçônico de Jacarepaguá, mas, também,para a Maçonaria Fluminense, no dia 05/11/2011,a Loja Gilberto Cândido dos Santos nº. 55,jurisdicionada à GLMERJ, promoveu uma SessãoMagna de Iniciação, trazendo para a grande famíliamaçônica. Pag 19

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2 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

A volta ao mundo doIrmão Byrinha

O dia 14 de dezembro de 2011 foi um dia emocionante para a Maçonaria do estado do Rio de Janeiroe de todo o Brasil. O nosso querido Irmão Ubirajara de Souza Filho, nosso amado Byrinha, voltou aonosso convívio. Ele entrou na sua Loja Solidariedade Universal n°103 (Rito Schröder-GLMERJ), após60 dias de internação dos quais quase 25 em coma em uma UTI neurológica, ele retornou.Sua volta é mais do que um retorno à vida e à nossa convivência. É a demonstração da vontade de viverde um MaçA seu lado, como guardiões que jamais o abandonara um dia, uma hora, um minuto, o Ir. JoséNeto e o Ir. Birão (Ubirajara de Souza), Irmão e Pai do nosso Byrinha.É bom ver de volta a Santíssima Trindade da Maçonaria.om que serve e sempre servirá de exemplo paratodos aqueles que foram iniciados em nossa Sacrossanta Instituição. Para quem quase esteve à beira deviagem ao outro Oriente, sua luta para continuar entre nós é a prova definitiva de que o Irmão Byrinhaé guerreiro que sabe lutar o bom combate. Sabíamos disso através de suas palavras de Orador privilegiadopelo dom do saber. Foram muitas as nossas orações, foram muitos os nossos pedidos, fomos atendidose agora temos certeza que ele é um protegido do GADU.A seu lado, como guardiões que jamais o abandonara um dia, uma hora, um minuto, o Ir. José Neto e oIr. Birão (Ubirajara de Souza), Irmão e Pai do nosso Byrinha.É bom ver de volta a Santíssima Trindade da Maçonaria.

Fotos Flavito

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3EDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011GAZETA DO MAÇOM

Iniciação na LojaSolidariedade Universal n°103A Cerimônia de Iniciação do nosso novo IrmãoEverson Carlos, Foi emocionante a Sessãobrilhantemente conduzida pelo VenerávelMestre Irmão Pedro Sérgio Franco Rosa,auxiliado pelo Ex-Venerável Ir. Eduardo Vitor,tendo a presença do V.M. da Vigilância N°1(REAA-GLMERJ) Ir. José Fernando Coelhode Val Quintans, da Loja D’Artagnan Dias FilhoN°148 (Rito Schröder-GLMERJ), Ir. AntônioClaudio da Silva Mendonça, da Loja FranciscoMurilo Pinto (REAA-GOB-RJ), Ir. Franciscode Paula, da Loja de Estudos SabedoriaTriunfante, Ir. Roberto Ribeiro e o Ir. AlvaroPedro da Loja Theodor Herzl 34 N°77 (REAA-GLMERJ).

E, é claro, os Irmãos Byrinha, Birão e JoséNeto.

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4 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

ADOÇÃO DE LOWTONS“O DNA DA MAÇONARIA”Revigorando uma tradição tricentenária,oriunda dos primórdios da maçonarianorte-americana, onde homens derenomada importância na história mundialforam dotados, e que teve em seu destaquedentre outros, um dos seus principaisLowtons, nada mais nada menos do que olíder da independência dos Estados Unidos –George Washington – e que já gozandodesse privilégio, fora iniciado em nossosaugustos mistérios, aos vinte anos de idade,em 04 de novembro de 1752,m na LojaFrederickburg n.º 43, em Massachussets.Desvenda a história que além de GeorgeWashington, outros Presidentes, quase todosos astronautas estadunidenses, incluindoneste rol o ator John Wayne herói dosfamosos faroestes, participaram da adoçãode Lowtons.Essa prática na Maçonaria que é de colocaro filho de um maçom para adoção, sob aproteção de uma Loja, assume ocompromisso da Loja patrocinadora aampará-lo para o seu futuro, dentro de umaescola de princípios morais, éticos e valoreshumanos, visando a forjá-los na suaformação a ser um cidadão de boa têmperamoral e social, preparando desta maneiraaos pré-iniciados, para o significado do seureal papel na sociedade, livrando-a, assim,de toda a destruição do mal.A obrigação da Loja patrocinadora é servir-lhe de tutora na vida social, administrandoensinamentos saudáveis, salientando que adenominação Lowtons tem a sua origematravés de um significado muito antigo e quenos remete a um “jovem lobo”, designaçãoesta que se dava, entre os mistérios de Isis,ao filho de um iniciado, que se apresentavacomo “chacal” ou “lobo” , uma vez que amáscara que o iniciado usava, mesmo empúblico, tinha a forma simbólica desteanimal.Vale salientar que a supervisão e acoordenação das atividades gerais de umaOficina de Lowtons cabem a um ConselhoPreceptor composta por, no mínimo, trêsmestres Maçons, nomeados pelo VenerávelMestre da Loja patrocinadora.A oficina é dirigida pelo próprios Lowtonsque a compõem, os quais tomam adenominação de Lowtons condutores,dando-se ao local de suas reuniões o nomede Câmara. E para que as reuniões dessaCâmara possam ser realizadas é necessáriaa presença mínima de pelo menos, seteLowtons Condutores, assistindoobrigatoriamente por um Preceptor.Pode-se afirmar sem sombra de dúvidas, quea Adoção de Lowtons é o DNA de nossa

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5EDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011GAZETA DO MAÇOM

sacrossanta instituição, o grande berçárioonde os filhos dos maçons continuarãoa escrever novas páginas desta secular,universal e sagrada escola filosófica.Segundo a tradição dessa belíssima eemblemática cerimônia a Loja MaçônicaLiberdade, Igualdade e Fraternidade n.º5,de Niterói, realizou no dia 19 denovembro de 2011, uma das maisconcorridas cerimônias de Adoção deLowtons de sua história recebendo suascomendas os seguintes sobrinhos:RAMOM HAFELD SANTOS DUARTE eLUIZ GUIMARÃES PIXININE ambos tendocomo padrinho o ir:. Edson Oliveira dosSantos, FRANCISCO DE PAULA GOMEStendo como padrinho o irmão Samuel deAraújo Fiuza, BRENO MACEDO PINTOtendo como padrinho José Luís CoutinhoVianna, ALOYSIO LEMOS RIBEIRO tendocomo padrinho Famarion Sampaio deAzevedo, LUIZ FELIPE LIMA DA MOTAtendo como padrinho Horácio deFigueiredo Castelo, ROGER ANGELOCASTELO tendo como padrinho SérgioLuiz Ferreira Castelo, RODRIGO ANGELOCASTELO tendo como padrinho ModestoPereira Castelo, VITO MARINO NETOtendo como padrinho Antonio Ramundo,JOÃO VITOR LIMA DA MOTA tendo comopadrinho Carlos Alberto Ferreira Castelo.Naquela noite festiva os pré-iniciados,receberam dos seus respectivospadrinhos um Diploma da Grande LojaMaçônica do Estado do Rio de Janeiro,uma Medalha alusiva por tão merecidadistinção, um avental de Lowtons,.Tradicionalmente os Lowtons estavamrevestidos de roupa e sapatos brancos,cor significativa da pureza dos infantes.Seguindo a tradição a Loja maçônica forarevestida de folhagens e grinalda deflores, onde no batismo foi utilizada aágua ungida nas mãos dos infantes paraque as mesmas permaneçam puras eimaculadas, o mel de abelha, para adoçaras palavras e dulcificar o caráter, o azeitepara abençoar a fartura da juventude, ovinho para que mantenha o símbolo daforça vivificante, o sal na fronte parainspirar idéias sãs e justas, o pãoprovincial para que o infante saibadividir entre os iguais, o fogo do incensopara purificar suas decisões eaperfeiçoar todas as suas ações.Em noite engalanada os Lowtons foramrecepcionados pelos seus padrinhos,pais, parentes, amigos e convidados, ondea Loja patrocinadora promoveu umjantar com muita pompa e circunstância,coroado por muita emoção e alegria,inquestionavelmente foi uma noite demuito esplendor na MaçonariaFluminense. Razões de sobra para que oVenerável Mestre irmão Elmo Machadode Azevedo e toda a sua Diretoria seorgulhem do festejado evento.Irmão Edson Oliveira dos Santos

Segundo o imenso Carlos Drumond de Andrade: “Viniciusé o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo dapaixão. Quer dizer, da poesia em estado natural”, paradepois obtemperar:- “Eu queria ter sido Vinicius deMoraes”. O não menos notável Otto Lara Rezende, assim,expressou: “Manuel Bandeira viveu e morreu com as raízesenterradas no Recife. João Cabral continua ligado à cana-de-açúcar. Drumond nunca deixou de ser mineiro. Viniciusé um poeta em paz com a sua cidade, o Rio. É o únicopoeta carioca”.O que tornava Vinicius de Moraes um grande poeta era asua percepção de enxergar que a vida era uma formaencarnada de ficção.Foi, magistralmente, um apaixonado – e a paixão segundoos gregos, o levava para terrenos inimagináveis.Nasceu Marcus Vinicius da Cruz e Mello Moraes em19.10.1913, na Rua Lopes Quintas, n° 114, bairro daGávea, na Cidade Maravilhosa, e aos nove anos nacompanhia da irmã Lygia se dirige ao Cartório na RuaSão José, Centro-Rio, e altera o seu nome para Viniciusde Moraes.Logo cedo demonstra seus pendores poéticos, pois a seufavor somava a sua mãe, Lydia Cruz de Moraes,exímiapianista e no seu pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes,então poeta bissexto- uma fonte inesgotável para oaperfeiçoamento de sua monumental cultura.Em 1920, por disposição do seu avô materno, é adotadocomo Lowton na Maçonaria do Estado do Rio deJaneiro, cerimônia que causou grande impressão.Em 1929 bacharela-se em Letras no Colégio Santo Inácio.No ano seguinte ingressa na Faculdade de Direito da Ruado Catete. Defende tese sobre a vinda de D. João VIpara o Brasil, para ingressar no “Centro Acadêmico deEstudos Jurídicos e Sociais” (CAJU), tornando-se nestaépoca amigo de Otávio de Faria, San Thiago Dantas,Thiers Martins Moreira, Antonio Galloti, Gilson Amado,Helio Vianna, Américo Jacobina Lacombe, Chermont deMiranda. Almir de Andrade e Plínio Doyle.Forma-se em direito e termina o Curso de Oficial daReserva, em 1933.Em 1938, é agraciado com a primeira bolsa do ConselhoBritânico para estudar língua e literatura inglesas naUniversidade de Oxford, para onde parte em agostodaquele ano. Trabalha como assistente do programabrasileiro da BBC. Freqüentando a casa de AugustoFrederico Schmidt, conheceu o músico e poeta JaymeOvalle, de quem se tornaria um dos maiores amigos.Estimulado por outro amigo, Otávio de Faria, lança:“Novos Poemas”, “Cinco Elegias”, “Poemas, Sonetos eBaladas”.Em 1941, estréia como crítico e colaborador noSuplemento Literário do jornal “A Manhã”, em companhiade Cecília Meirelles, Manuel Bandeira, Afonso Arinos deMello Franco, sob a orientação de Múcio Leão eCassiano Ricardo.A convite do então prefeito de Belo Horizonte JuscelinoKubitschek, chefiou uma caravana de escritores brasileirosàquela aprazível cidade onde se liga por amizade a HélioPeregrino, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino eOtto Lara Resende.Juntamente com Rubem Braga, Moacyr Werneck deCastro, inicia a roda literária do Café Vermelhinho, deonde se faz amigo de Oscar Niemeyer, Carlos Leão,

Vinicius de Moraes – IlustreLowton da Maçonaria

Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Santa Rosa,Pancetti, Djanira.Através de Aníbal Machado tornou-se amigo dapoetisa argentina Maria Rosa de Oliveira e, atravésdela, Gabriela Mistral.Em 1943, ingressa, por concurso, na carreiadiplomática, no ano de 1946, assume seu primeiroposto diplomático: vice-cônsul do Brasil em LosAngeles, Califórnia (USA) permanecendo nesteposto por quase cinco anos. Vindo a ser exoneradoem 1969.Em 09 de julho de 1980 veio a óbito em sua casana Gávea/RJ.Dentre de sua vastíssima obra literária destaca-se:Roteiro lírico e sentimental da Cidade do Rio deJaneiro e outros lugares por onde passou e seencantou o poeta.Vinícius foi um dos mais notáveis poetas de nossoPaís, deixando um acervo cultural literário/musicaldo mais alto e refinado conteúdo.Esta é uma breve síntese de um dos nossos maisilustres afilhados, Vinícius de Moraes, nosso famosoLowtonEdson Oliveira dos Santos- Paster Master LojaMaçônica: Liberdade, Igualdade e Fraternidaden° 5.

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6 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

VIAGEM EM TORNODE MIM MESMO

(Conto para uma noite de Natal) Aquele homem era muito estranho... Eu precisava de ajuda, de uma palavra amiga, de falar comalguém. Tinha problemas. Não que minha indústria fosse mal; pelo contrário, corriam bem osnegócios e os lucros cada vez se firmavam mais. Todavia, não conseguia conciliar os meusprogramas com os planejados pela minha família. Era realmente um problema. Há muito queprogramara um mês na Europa, tendo chegado até a visar o passaporte, antecipando a maravilhosavisão do Sena, a suntuosidade do Arco do Triunfo e os sabores maravilhosos dos queijos evinhos. Tudo ameaçava ir por água abaixo. Minha mulher e meus filhos não se mostravam interessados, pois já tinham sua própria programaçãoe nela eu não me achava incluído. Precisava falar com alguém, desabafar, dizer da minha angústia; mas quem para me ouvir? Sótinha ali, naquele banco de praça, aquele homem estranho... muito estranho, apesar de estarvestido com sobriedade, ainda que o terno já aparentasse alguns anos de uso e a gravata, fora demoda, estar emoldurada por um colarinho um tanto ou quanto gasto. Criei coragem e expus-lheo problema que me afligia. Precisava falar. Após ouvir-me com atenção também estranha, oestranho homem, com a voz gasta, como se não tivesse feito outra coisa, a não ser duranteséculos, falar aos seus semelhantes, disse-me: - Queres conhecer a Europa com teus familiares. Queres ver novas terras, nova gente. Te sentesdesapontado por não poderes ir. Talvez Eu possa te ajudar; não te mostrando novas terras enova gente em outro continente, mas te mostrando nesta terra que julgas conhecer tão bem, umagente que tu ignoras. - Levanta-te desse banco e Me acompanha. Não sairemos desta praça. - Vês aquele ali sentado no banco em frente? É chefe de família como tu e também tem problemasde viagens. Só que as viagens que o preocupam não são para o exterior, mas sim as viagensdiárias que seus filhos fazem de casa para a escola e vice-versa. As passagens estão cada vezmais caras e no orçamento doméstico começam a pesar, ameaçando a aquisição de outros bensnecessários ao custeio familiar. - Aquele ali, deitado a um canto, roído pela fome e verminose, não tem problemas de viagens enem familiares: vive só! Não tem ninguém e ninguém o tem. Resta-lhe como companhia a solidão,a incerteza... a miséria. - Essas crianças que dormem amontoadas para se aquecerem, e que de dia disputam palmo apalmo a caridade daqueles que, como tu, têm recursos, preparam-se certamente para a pior dasviagens: o atravessar a vida terrena no veículo da incerteza futura, no vagão dos desesperados. - Aqui nesta terra, nesta praça que desconhecias, até os animais se igualam aos seres humanosna luta pela sobrevivência. Todos sofrem... todos merecem ser conhecidos e confortados. - Agora que demos essa volta, que fizemos nossa “tournée” desconhecida na praça dos seresignorados, que me dizes de, ao invés de procedermos como numa viagem normal e levarmos um“souvenir”, fazermos o inverso e deixarmos lembranças a esses “naturais da terra” ?! E assim dizendo, foi o estranho ser – magro, anguloso, macilento – despindo-se de suas vestes,dando o casaco para um, cobrindo outro com o paletó e, só quando tirou a camisa e deu-a a umacriança, e os sapatos a um mendigo, é que pude notar as marcas em Seu peito e as cicatrizes emSuas mãos e pés, como se tivessem sido transpassados por cravos nalgum suplício, numacrucificação. E foi embora. E ao passar sob a luz do único poste existente na praça sombria, pude ver: ochapéu que até então usara e do qual Se desfizera, deixara a descoberto em Sua cabeça ascicatrizes de uma coroa de espinhos. Quedei-me no banco novamente e novamente precisava falar. Só que dessa vez não para alguémem particular, mas para o mundo. Precisava contar a todos o verdadeiro “tour” que havia realizadoem companhia do melhor guia existente em todas as épocas. Um guia que veio de muito longe, deJerusalém, para mostrar a mim, aqui em minha terra, o outro lado da humanidade que eudesconhecia: os nossos irmãos, companheiros de viagem nessa jornada que, sem recursos paraacomodações de luxo, transitam na condição de indigentes, como se fossem verdadeirosclandestinos da vida. Que Ele seja sempre o nosso Guia.

Guilherme Victor M. de Lima Câmara - Membro daAcademia de Letras da GLMERJ -

Cadeira 45

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7EDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011GAZETA DO MAÇOM

A celebração do casamento surgiu na Roma Antiga.Durante muito tempo, as pessoas se casavam paraganhar um dote, um meio honrado deenriquecimento, e para ter filhos legítimos queperpetuariam o nome do pai. No início não eraobrigatório ter a bênção de um sacerdote. Estecostume só foi oficializado depois do Concílio deTrento, no século XVI. Já o casamento civil só surgiubem depois, em 1650, na Inglaterra.A cerimônia de casamento como é realizada nos diasde hoje, com noiva e culto religioso, é umdesenvolvimento do ritual de união entre duaspessoas. Não é possível datar exatamente quandoo hábito surgiu, mas os registros históricosapontam para o fato de que as mulheres vestiam-seespecialmente para esta ocasião. Prendiam floresbrancas (símbolo de felicidade e longa vida) e ramosde espinheiro (que afasta os maus espíritos) aoscabelos e se perfumavam com ervas aromáticas.O Irmão Magno Costa Vidal é o Venerável Mestreda Loja Antonio Monteiro Martins e se diz ummaçom realizado primeiro por ter sido iniciado emnossa Sacrossanta Instituição, mas ainda por ter sidoiniciado nesta Loja e conquistar o carinho e o amorde todos os Irmãos.“Aqui na Maçonaria só tenho felicidade e uma delasé poder ostentar o comando do primeiro malhetede nossa Loja e poder oficializar a confirmação decasamento do nosso querido irmão José Augusto.Foi sem dúvida uma oportunidade única. Na verdadefoi um grande presente que o Irmão José Augustome deu. Todos os nossos Irmãos trabalharam paraque essa cerimônia, que nunca tinha sido realizadoem nossa Loja. Hoje e sempre, que aqui na nossaLoja, a preocupação maior é a nossa família. Aomeu Irmão José Augusto e nossa cunhada RosigleideGomes de Oliveira deste Oliveira desejo toda afelicidade e que eles saibam que a nossa ritualísticaficará marcado por toda a sua vida.”O Irmão José Augusto de Oliveira da Loja AntonioMonteiro Martins, com 13 anos de união com acunhada Rosigleide, decidiu oficializar seu casamentona Loja Maçônica, e explica: “Existem dois motivosa Maçonaria entrar na vida de cada um: uma por viaintramuscular, outra por via venosa. Acredito queeu tenha sido fruto do segundo caso. Eu vivo muitobem com todos os Irmãos que tenho por opção assimcomo também vivo muito bem com a minha família.Assim eu queria estender essa felicidade à minhamulher e a todos os meus Irmãos.”O Irmão José Augusto se orgulha quando fala o nomeda sua mulher: Rosigleide Pereira Gomes. “Oumelhor, agora é Rosigleide Gomes de Oliveira, desteOliveira aqui.”Para o Irmão José Augusto a Rosigleide é uma moçasimples, muito séria, muito preocupada com a família

“Você é o amor daminha vida” Fotos Flavito

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8 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

e preserva fundamentalmente os valores humanos.“Neste momento eu não teria outra palavra a não serdizer: Rosigleide você é para mim a mulher da minhavida”.O sorriso da cunhada brilhava e os olhos permaneciammolhados de alegria: “Sou a esposa de José Augustode Oliveira. Tenho o orgulho maior de ser casada comJosé Augusto há mais de 13 anos e hoje tenho umafelicidade maior em estar aqui na Maçonariaoficializando o nosso relacionamento conjugal perantetodos os meus cunhados. Hoje estou passando por ummomento muito especial e com meu amado JoséAugusto aprendi a também amar essa SacrossantaInstituição chamada Maçonaria.”Rosigleide continua: “Não tenho conhecimento de poderfalar o que é Maçonaria, mas tenho boas razões paraamar e respeitar essa instituição. Digo isso por tudoque essa instituição fez no passado em prol de um mundomelhor e tudo que ela continua fazendo, que é lutarpara que a humanidade possa ser um pouco mais feliz.E é claro que se o meu marido ama e participa daMaçonaria é uma emoção muito grande poder estaraqui tendo a nossa união reconhecida por todos queela carinhosamente chama de Irmãos por opção.E conclui a cunhada Rosigleide: “Eu defino José Augustode Oliveira simplesmente como a minha verdadeira almagêmea, o ar que respiro. Ele é tudo que existe de bomna minha vida e verdadeiramente o meu grande amor.José Augusto, você é o amor da minha vida.”

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9EDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011GAZETA DO MAÇOM

O grande banqueteritualístico da Loja Vigilância

A Loja Maçônica Vigilância n.º. 1 realizourecentemente, em grande estilo, o BanqueteRitualístico com a presença do Primeiro GrandeVigilante Sidney Lacé, 2.º Grande Vigilante, Ir.Bandeira, do Past Grão-Mestre Fernando Paiva,do Delegado do Grão-Mestre Waldemar Zveiter,Ir. Antonio Pedro, que, sob o comando do VenerávelMestre José Fernando Val Quintan, recepcionou oEminente Grão-Mestre eleito do Grande Oriente doBrasil no Rio de Janeiro Ir. Edimo Muniz Pinho, e oGrão-Mestre em exercício Ir. Fernando Nery deSá, o Assessor do Grão-Mestre-Geral do GOB, Ir.Matheus Casado Martins, os Irs. Orquinézio deOliveira, Juiz do TJ/GOB-RJ, o Ir. VandirEncarnação dos Santos, Secretário do Grão-Mestredo GOB-RJ, os IIr:. Paulo Roberto Otelero e Josiasda ARLS Fênix Gonçalense, os IIR:. Bruno Pauroe Sergio Wendel da ARLS Fraternidade, osVeneráveis Mestre José Manzano - ARLS MonteArarat, Wanderley - ARLS Virtude e Razão,Calixto – Loja Evolução de Alcântara, Rivadávia -ARLS Três Malhetes, Edvan- ARLS Antonio Vieirade Macedo, Elmo – Loja Liberdade, Igualdade eFraternidade o Past Master da Loja Vigilância IR.Manoel, o Deputado Federal da ARLS ArariboiaIr. Sergio Baptista, e muitos outros valorosos Irmãos.Foram efetuados vários brindes após o ágapefraternal, que muito contribuiu para estreitar em muitoos laços maçônicos, principalmente entre aspotências ali representadas.O Banquete Ritualístico foi dirigido pelo VenerávelMestre José Fernando Val Quintan, o 1º GrandeVigilante Sidney Lacé, 2º Grande Vigilante, IrmãoBandeira, do Paster Grão-Mestre Fernando Paiva,do Delegado do Grão-Mestre Waldemar Zveiter,Irmão Antonio Pedro.Na oportunidade, foi feita uma homenagem ao IrmãoDêmio Neves Garcia que tem 55 anos de Maçonariae 83 anos de idade, além da entrega de váriosbrindes a todos os presentes.

Fotos Flavito

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10 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Afinal quem foi Zenóbio da Costa?Herói da Segunda Guerra Mundial, o Marechal do Exército Brasileiro Euclides Zenóbioda Costa foi instituído Patrono da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, através doDecreto Municipal Nº 13.588, de 9 de janeiro de 1995. O oficial ocupou os maisimportantes postos militares e participou de grandes fatos que entraram na História.Entre os vários cargos ocupados pelo oficial, um merece destaque: Zenóbio da Costafoi o primeiro Comandante da Polícia Municipal do Rio de Janeiro, criada em 1934pelo Prefeito do Distrito Federal, Pedro Ernesto Batista. O oficial assumiu o comandoda corporação em maio de 1935, permaneceu até abril de 1936. Com as ações inovadoras de Zenóbio, a Polícia Municipal rapidamente ganhoulegitimidade. Uma de suas primeiras medidas foi dividir o município em 12 áreasestratégicas nomeando, para cada uma delas, homens de sua inteira confiança. Eramos chamados “Doze Homens de Zenóbio”. Como general, fundou o 1º Batalhão de Polícia do Exército (do qual também é Patrono),chegando a Ministro do Exército em 1954. Quatro anos mais tarde, no dia de seu 65ºaniversário, em 9 de maio de 1958, Zenóbio da Costa foi promovido a Marechal sendotransferido para a reserva. Diante da trajetória inestimável desta importante personagemhistórica, a Guarda Municipal do Rio de Janeiro tem a honra de homenagear seusprincipais colaboradores com a Medalha Marechal Zenóbio da Costa, a maior comendada Instituição, instituída pelo Decreto Nº 15.087, de 5 de setembro de 1996.

CORONEL PM HENRIQUE LIMA DE CASTROInspetor Geral da Guarda Municipal do RJ

Criada pela Lei Municipal 1.887, de 27 de setembro de 1992, a Guarda Municipal do Rio de Janeiro(GM-Rio) foi oficialmente implantada pelo Decreto Municipal 12.000, de 30 de março de 1993. Forçade segurança comunitária da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, a GM-Rio tem como missão protegerbens, serviços e instalações municipais, contribuindo para a qualidade de vida da população.A Guarda Municipal do Rio de Janeiro é a força de segurança da Prefeitura do Rio. Uniformizada edesarmada, a Instituição atua no patrulhamento diário da cidade, com ações especiais no trânsito, escolas,praias, meio ambiente, turismo, ordenamento urbano, e grandes eventos. A GM-Rio tem também frentescomunitárias, sociais, esportivas e culturais, trabalhando nas ruas em contato direto com o cidadão, seuprincipal foco. Para todas essas missões, são quase 6 mil guardas concursados, distribuídos em turnospor 21 unidades operacionais (15 Inspetorias e 6 Grupamentos Especiais) e monitorados pelo Centro deControle Operacional (CCO), além de 47 guardas músicos e 380 funcionários administrativos. Criadaem 1993, a GM-Rio conta com a primeira Academia de Ensino do país voltada à capacitação e atualizaçãode guardas e é hoje a maior Instituição de segurança comunitária do Brasil.O irmão Henrique é o Orador da Loja Fraternidade de Realengo nº 112, orgulho da Maçonaria e daPolicia Militar do RJ, no dia 21 de outubro de 2011, como Inspetor Geral da Guarda Municipal do RJ,Cel. PM Lima Castro, condecorou varias personalidades civis e militares com a “Medalha MarechalZenóbio da Costa”. A Cerimônia aconteceu no QG da GM em São Cristovão, com a presença dosagraciados, varias autoridades civis e militares, além dos Irmãos da Maçonaria.

O CAMINHANTE Nosso querido Irmão Mestre Alexandre Maranhão é um caminhante.

E como diz um verso famoso do poeta espanho Antônio Machado:“Caminhante, não há caminho. / O caminho se faz ao andar”.Jovem pedreiro-livre, embora ainda se encontre filiado à Loja D´ArtagnanDias Filho 148 (Rito Schroeder) tomou a decisão de se filiar à LojaMonteiro Lobato 172 do Rio de Janeiro, que trabalha no REAA, paraassim dar vazão aos seus ideais maçônicos e, sobretudo para avançar eacelerar o silencioso plano de trabalho que visa prepará-lo para a suagrande meta dendtro de poucos anos: lapidar sua pedra bruta, construiro seu caminho e alcançar o topo da Escada de Jacó.Como toda caminhada começa com o primeiro passo, é bem possívelque o caminhante já se encontre no meio da jornada até alcançar suameta.

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Uma homenagem daLoja Fraternidade 100

A nossa Grande Loja desenvolve inúmerasatividades sociais e vem retomando firmemente apujança de outrora no que tange às questões decunho político apartidário.A participação de diversos Irmãos na política, alémde importantes cargos públicos que sãodesempenhados por valorosos Irmãos de nossapotência nos levam a acreditar que a tão esperadareforma no edifício social da humanidade que aMaçonaria sempre promoveu esta novamente emandamento diante dos nossos olhos.Muito mais do que fazer parte da história, temos acerteza de que estamos fazendo história.No bojo desses acontecimentos o nossoSereníssimo Grão-Mestre sempre idealizou aparticipação efetiva da família maçônica. Por essemotivo foi criada a ACOMI (Ação ComunitáriaMaçônica Integrada) tendo como seu ativo braçofilantrópico os departamentos femininos das Lojas.Como sabemos, a Grande Loja e as Lojas dajurisdição elegem os seus representantes legais nosprazos definidos em lei e sabiamente nossoSereníssimo, quando criou os departamentosfemininos, não permitiu que neles houvesse eleição,a fim de que a esposa do Venerável Mestre pudesseauxiliá-lo na condução da loja, um cuidando dosIrmãos, da ritualística, e dos problemasadministrativos. Um e outro trabalhando em favor

dos mais carentes e levando a filantropia de nossaGrande Loja aos mais necessitados, agindo assim afamília maçônica em perfeita harmonia em favor doprogresso da humanidade e do bem estar social.Mas, o que fazer quando o Venerável Mestre ésolteiro ou separado ou ainda quando sua esposapor qualquer motivo não pode atender aos anseiosda loja?

Certamente que não é um demérito, mas é umproblema que vez ou outra surge em nossas Lojas.É nesses casos que a intervenção do G.A.D.U. sefaz presente e sempre em todas as lojas tem aquelacunhada que está pronta a correr em auxílio da Lojae independente de ser a esposa do Venerável ou deseu marido estar em algum cargo na Loja, ela assumea missão de dar um pouco de seu tempo e de seuamor ao próximo para não deixar que a história dafamília maçônica sofra solução de continuidade.Na Loja Fraternidade 100 esse encargo tem recaídopor várias vezes sobre a cunhada RosaneNascimento Valentin da Silva, esposa do ex-Venerável, Irmão Gilson Nascimento da Silva, quesempre colaborou em todas as administrações e vezou outra é convocada a dirigir o departamentofeminino daquela loja, o que faz sempre com simpatiae prazer.Como ela mesma diz: “Gente, eu não faço isso porninguém aqui, eu faço pelos necessitados.”Com isso a GAZETA DO MAÇOM homenageiana figura da cunhada Rosane a todas as cunhadasque se dedicam aos departamentos femininos dasLojas e em especial àquelas que, mesmo não sendoas esposas dos Veneráveis Mestres cujaadministração esta em curso, doam um pouco deseu tempo e de seu amor ao próximo para acontinuidade do árduo trabalho de tornar feliz ahumanidade que a Maçonaria pretende realizar.

Confraternização dos MosqueteirosO jantar de confraternização definal de ano da Loja ARLMD’Artagnan Dias Filho n° 148ocorreu no dia 11/12/2011(domingo), a partir das 18h, otradicional Jantar deconfraternização de final deano da nossa Loja ARLMD’Artagnan Dias Filho n° 148,no no Restaurante EmpórioGourmet, sito à Rua GeneralCanabarro, n° 236,Maracanã, Rio de Janeiro/RJ. O restaurante é de nossoquerido Irmão AndersonPerdigão Gomes, quegentilmente cedeu asinstalações do nababescorestaurante para aconfraternização dosMosqueteiros.

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A União do Sonho e aForça da Realidade

Em 01/07/1999, reunidos no restaurante de Bali(Av. Sernambetiba 2578 – Barra da Tijuca – RJ),um grupo de maçons regulares decidiu, porunanimidade, fundar uma nova loja simbólica quepudesse extrair da união de seus integrantes aforça necessária ao aperfeiçoamento individual eà sua concretização de ações sociais,indispensáveis à sua preocupação.Este é um breve resumo de uma história que, coma sagração de um novo templo, faz agora com quea Loja Força e União fique definitivamente gravadacom o seu nome entre as potências da GLMERJ.Um sonho e a realidade. Já havia tempo, mesmoem gestões passadas, que a Força e Uniãoalmejava ter o seu próprio templo e, se possível,que pudesse ser localizado em uma região na qualmuitos de seus Irmãos ali residissem. Neste sonhoo ideal era a compra de um terreno para aedificação de um templo.Isto não foi possível, mas nestas buscas, quase quepor um acaso encontramos um terreno localizadona outrora chamada “Ilha da Fantasia”, hojeconhecida como “Ilha Edith Mattilde.”No terreno já havia a edificação de uma casa,faltava apenas a reformulação e a adaptação destapara um templo maçônico, o que foi feito com acaptação de recursos financeiros. Hoje este templocomporta de 50 a 60 Irmãos do Rito EscocêsAntigo e Aceito.O local deste templo vem com certeza abrircaminhos alternativos para aqueles Irmãos queresidam na região, não somente na Barra da Tijucacomo em toda a sua periferia.A sagração. As fotos expressam por si o que foia sagração deste novo templo quando recebemostoda a comitiva da GLMERJ e convidados deoutras Lojas. Cabe salientar que, para nossasatisfação, coube ao Past Grão-Mestre AdjuntoÁlvaro da Paiva Gama, fundador de nossa Loja, afunção de Mestre Sagrador, brindando-nos, aseguir, com um ágape maravilhoso no RestauranteBaby Beef.Não podemos esquecer também de agradecer aonosso sempre querido Delegado Distrital LuizRafael D’Oliveira Mussi pelo o trabalho incansávelno apoio e divulgação durante as nossas obras.Um agradecimento muito especial ao Ir.M.:I.:Ismael Ximenes da Loja Duque de Caxiasnº 18 (Grande Oriente do Estado do Rio DeJaneiro), com a doação de todo o nosso mobiliário,e também ao amigo e futuro Ir.: Luis AntonioTeixeira, que nos doou toda a parte de lumináriase elétrica.Os Irmãos Da Loja Força e União nº 141 estamostodos ansiosos para que venham nos conhecer ecompartilhar conosco deste espaço maravilhoso.M:.I:. José Calmon N. da Gama

Fotos Flavito

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Balanço das atividades do 1º Grande Vigilante

Com a proximidade do final do ano, é natural que façamos um balançode nossas atividades maçônicas.Eu, particularmente, não posso deixar de analisar os encargos – todosprazerosos – que me foram atribuídos pelo Sereníssimo Grão-MestreIr.. Waldemar Zveiter, e os inerentes ao cargo de 1º Grande Vigilante.No primeiro caso, sempre com a honra de representar o Grão-Mestre,Irmão Waldemar Zveiter,Tivemos a oportunidade de estar em, aproximadamente, quarentareuniões maçônicas ou não, onde levamos a sua palavra, recepcionandonovos iniciados, augurando sucesso aos recém investidos VeneráveisMestres, etc.Podemos destacar que estivemos presentes em 9 (nove) Iniciações,em 3 (três) Exaltações, em 8 (oito) Instalações de VeneráveisMestres e Instalações de Ad Vitam, e em 12 (doze) Investiduras ePosses de Veneráveis Mestre e suas administrações.Fizemos, outrossim, 1 (uma) Sagração de Templo, 2 (duas) Instalaçõesde novas Lojas.Ainda, no segundo caso, ou seja, nas atribuições do 1º Grande Vigilante,estivemos em todas as Reuniões da Grande Loja Maçônica do Estadodo Rio de Janeiro, a saber: em março, em Teresópolis no Hotel Alpina;- em junho, em Friburgo no Country Club; estivemos, também, em junho,no Centro de Convenções da SulAmérica, quando das Instalações dosnovos Veneráveis. Ainda em junho, estivemos na Loja Duque de Caxias,por ocasião do jubileu de ouro de iniciado do Past Grão-Mestre, IrmãoPaulo Alexandre Elias.Em agosto, estivemos na reunião anual da ACOMI. Neste mesmo mês,estivemos em companhia do Grande Orador, Irmão Francisco PaulinoCampelo, em Niterói, na sede do Rotary Club, onde recebemos, emnome no Grão Mestre Irmão Waldemar Zveiter, uma placa emhomenagem ao Dia do Maçom, a ele ofertada.Em setembro, em Valença;Comparecemos ao já tradicional desfile cívico de 7 de Setembro, nahonrosa missão de Comando dos Irmãos.Em dezembro, no Rio de Janeiro, no Guanabara Palace Hotel, a nossaúltima Reunião do ano em curso.Com muita satisfação registro nossa participação, como Palestrante, naLoja Isabel Domingues, em Jacarepaguá, quando apresentamos palestrasobre “Histórias e Estórias sobre o REAA – Cronologia deAcontecimentos que Precederam e Acabaram por Originar oREAA. “Porém, apesar do ano ter sido profícuo e realizador, nem tudo foiagradável.Tivemos diversas passagens desagradáveis, notadamente comfalecimentos de estimadíssimos Irmãos.Destacamos a passagem para o Oriente Eterno do pranteado IrmãoManoel Vieira de Mello, que prematuramente fez sua derradeira Iniciaçãoaos 49 anos, no momento em que exercia o cargo de Grande Mestre deCerimônias da Grande Loja.Estivemos em Três Rios, sua Cidade, onde representando o SereníssimoGrão Mestre, apresentamos nosso profundo pesar aos Irmãos daqueleOriente e seus familiares.No crepúsculo de 2011, auguro que o nosso próximo ano seja trabalhosocomo o que ora se finda.Que a harmonia seja faça morada definitiva em nossas relações.Que a tolerância seja efetivamente praticada.Que a vaidade seja combatida sempre. Não a vaidade dos outros,mas, sim, a NOSSA!Sidney Lacé – Primeiro Grande Vigilante

Fotos Flavito

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Novos Irmãos naAllan Kardec

A Loja Allan Kardec recentemente fez maisuma iniciação, dando uma força maior aoquadro dos obreiros dessa grande loja. Foium momento de muita emoção para osprofanos Otacir Joia e Raul MaximinoFerreira.Por determinação do Sereníssimo WaldemarZveiter, o Irmão Primeiro Grande VigilanteSidney Lacé esteve presente e parabenizou aLoja em nome do Grão-Mestre.Ele falou da importância de uma iniciaçãoonde a Maçonaria só tem a crescer. “Osirmãos receberão a partir desse momento oombro amigo de todos os Maçons. Tenho oorgulho maior de nessa oportunidade chamaro senhor Otacir Joia e Raul Maximino Ferreirade meus irmãos por opção, na certeza quehoje a Loja Allan Kardec plantou duas novassementes que darão bons e grandes frutos paraa nossa instituição”, disse o Primeiro GrandeVigilante.Na oportunidade estiveram presentes osIrmãos José Emídio, o Venerável Mestre daLoja Fraternidade e Silêncio Peri PereiraSantos, Carlos Alberto Nascimento, e oVenerável Mestre da Loja Rei Salomão doGOB-RJ Irmão Givanete Paulo Bezerra.O Venerável Mestre Mestre Kleber Westerdisse que falaria com o coração: “A Iniciaçãona noite de hoje é mais um momento histórico.Vocês, Iniciados, devem sempre se lembrarque devem deixar seus corações abertos paraa Maçonaria entrar e que ambos são o futuroda nossa Amada e querida Ordem. Sejambem vindos!”.

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Uma Loja emConstante Movimento

De forma breve, porém não menos importante, fareipor meio deste a exposição, em forma de tópicos, dealguns eventos que nossa Loja Constância 40 nº 56veio a realizar no decurso da atual administração, vindopara tanto a enaltecer o bom nome da GLMERJ,preconizando assim os ensinamentos morais, éticos,filantrópicos e de união que nos unem comoverdadeiros Iir.: sobre todos os recantos da terra.1 - Sessão Magna de posse da administração do Ven.:Mestre Franklin Mendonça P. de Oliveira, que foirealizada em 02 de julho, no templo Luis de Camões.2 - Confraternização, em 10 de julho, festa julina,objetivando entrelaçar ainda mais nossas famílias elevantar metais para a filantropia que a loja pratica porintermédio do Departamento Feminino - As Constantes-, braço forte de nossa Loja, onde nossas cunhadastrabalham com muito carinho e dedicação para ospropósitos elencados. 3 - Apresentação da loja ao Ser.: Grão-Mestre porintermédio do Ven.: Mestre Franklin Oliveira; 1º Vig.:Astrogildo, 2º Vig.: Roberto Borba e do decanoLuciano R. de Souza Filho, colocando à disposiçãodo Sereníssimo para estreitar ainda mais o bomconvívio entre a GLMERJ e a nossa oficina.4 - Festa de confraternização, tríplice, que todo anofazemos, em agosto, reunindo os irmãos, familiares,convidados e profanos com sindicâncias em andamentodestacando-se os seguintes eventos: 59º aniversárioda fundação nossa Loja (59º no dia 13 de agosto);Dia do Maçom (20 de agosto) e dia dos pais, segundodomingo do mês. O evento foi realizado no dia 13 deagosto.5 - Reunião conjunta, dia 24 de agosto, de todas asLojas que se reúnem no Condomínio Antônio RodriguesLopes, às quartas-feiras, com a presença do nosso 2ºGrande Vigilante, Ir.´. Bandeira, representando o nossoSer.´. Grão-Mestre Ir.´. Waldemar Zveiter para emreunião ritualística laborarem juntas, de forma pioneira,em congraçamento pelo transcurso do Dia do Maçom.Tal evento foi encabeçado pela Loja Constância, queentrou em contato com as demais Lojas doCondomínio. 6 - Nossa loja se fez presente em todas as reuniões daGLMERJ, na figura de suas luzes, Foi um momentode muita emoção para os profanos Otacir Joia e RaulMaximino Ferreira Ven.: Mestre, 1º e 2º Vvig., bemcomo do decano, Ir.: Luciano Rodrigues de Souza.7 - Cerimônia magna de iniciação no dia 26 denovembro, de 8 (oito) profanos, novos membros daMaçonaria universal, ocasião em que todos os obreirostrabalharam com o afinco, carinho e dedicação a partirdas 5h30 da manhã.8 - Banquete ritualístico, por ocasião do solstício deinverno, realizado em 07 de dezembro. Ritualísticaúnica e carregada de emoção, união e amor. NossaLoja realiza uma carga de cavalaria muito empolgantee vibrante à qual os Iir.: se dedicam e interagem com ocenário proposto como se fôssemos realmentecavaleiros templários vindo de mais uma cruzada.

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Augustas Respeitáveis e BeneméritasLojas Maçônicas

Floriano Peixoto, Fraternidade de Realengoe Oswaldo Aranha

1 - Podem até nos faltar a competência dohistoriador, o tirocínio aguçado do pesquisador eo brilhantismo do relator. Contudo nãodeixaremos escapulir a oportunidade de perscrutaro pretérito para, em razão de uma feliz einspiradora iniciativa, reconstituir os fatos quefundamentaram a História das Augustas,Respeitáveis e Beneméritas Lojas MaçônicasFloriano Peixoto nº 39, Fraternidade de Realengonº 112 e Oswaldo Aranha nº 110. Do G.A.D.U., a Grande Obra; do homem, amissão de fundar, manter e preservar. Irmãosdeterminados, abnegados e altruístas perseveraramno progresso constante da Ordem, construindo osedimento do edifício social, legando histórias àposteridade. As Augustas, Respeitáveis e Beneméritas LojasMaçônicas Floriano Peixoto nº 39, Fraternidadede Realengo nº 112 e Oswaldo Aranha nº 110,como pequenos braços de um grande rio vêm aquicontar sua história, fundamentando-se emmemórias privilegiadas de Irmãos que seconstituem em mensageiros de um passadoedificante que consubstancia o nosso presente, anossa realidade.2 - Por outro lado, de um modo geral, “O Homemfaz a história”. Assim sendo, não há comodesvincular a história dessas Lojas, daquele quefoi o grande precursor da Maçonaria no Orientede Realengo.Maurício Muzy, Iniciado e iniciador nos mistériosda Ordem, fez embebedar de fecundos e salutaresconhecimentos tantos quantos, livres e de bonscostumes, procuraram, bateram e pediram. Emsuas veias, corria o verdadeiro sangue maçom.Determinado, altruísta e por vezes austero. Suacasa era a Loja, sua família seus Irmãos. A esseMESTRE, que hoje de outra morada, lá doOriente Eterno, emite para nós outros, benéficosfeixes de luz, reverência póstuma e reconhecidagratidão pelo fato de sermos chamados a contar ahistória da qual foste o principal responsável. A você, querido Irmão Maurício Muzy, pelosnossos sentimentos, pelas nossas palavras e pelosnossos pensamentos, toda a nossa gratidão, onosso carinho, a nossa admiração, o nosso respeitoe a nossa consideração.

Histórico da Vida Maçônica do Ir:. Maurício MuzyPelo Ir:. Sebastião Branco Rodrigues – M:. I:., Decano da Loja Fraternidade de Realengo, Decano da Loja Floriano Peixoto, Discípulo de Maurício Muzy

Nascimento – 12 de Outubro de 1913 - Falecimento– 30 de Abril de 1986 - 23/ 04/ 49 - Iniciado - LojaSimb∴ Theodor Herzl ( cad.1-113(07/09/49 ) 28/10/ 72 - Recebeu o GRAU 33 do Soberano GrandeComendador Morival de Calvet Fagundes, tendosido nomeado no mesmo dia seu lugar Tenente.

12/ 06/ 75 - Indicado a substituir o General Calvetcomo Soberano Grande Comendador doSup∴ Cons∴ Bras. em virtude da renúncia deste.FUNDOU AS LOJAS INDEPENDENTES: 22/01/ 73 - FLORIANO PEIXOTO Nº 6; 12/ 12/ 76

- FRAT∴ INDEP∴ DE REALENGO; 20/ 09/ 83 -L∴ SIMB∴ OSVALDO ARANHA;20/ 06/ 84 - L∴ SIMB∴ OSVALDO CRUZ; 07/07/80 - EXCELSA LOJA DE PERFEIÇÃO RUYBARBOSA; 11/02/85 - LOJA CAPITULARNICOLA ASLAN (última loja fundada).

Fotos Flavito

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O espírito missionário doIr:. Maurício Muzy

A História das Lojas Maçônicas Floriano Peixoto,Fraternidade de Realengo e Oswaldo Aranha teveseu início quando quis o G.A.D.U. pairasse sobre ooriente de Realengo, Mestre Instalado, grau 33,egresso da Grande Loja Regular do Estado daGuanabara. Apoiado por quatro Irmãos, todosmestres da G:. L:. R:. do Estado da Guanabara,promoveu a Fundação da LOJA FLORIANOPEIXOTO Nº 06, filiada a Grande Loja Regulardo Estado da Guanabara, em 22/ 01/ 1973.Em vinte e cinco de setembro de mil novecentos esetenta e seis, a LOJA FLORIANO PEIXOTO nº06, filiou-se à Grande Loja do Estado do Rio deJaneiro, recebendo o nº 39.Em 12/ 12/ 1976, em uma reunião festiva, na ruaIbitiuva nº 277, Realengo, foi formalizada a ata deFUNDAÇÃO da LOJA SIMBÓLICAFRATERNIDADE INDEPENDENTE DEREALENGO, tendo a frente o Ir:. Maurício Muzy,grau 33, jornalista de profissão, como MestreInstalador.Não obstante a Fundação, os inesquecíveis eabnegados fundadores defrontaram-se com asprimeiras dificuldades, quer quanto ao imóvel, querquanto aos materiais, porquanto inadequados àprática de uma ritualística plena. Os Irmãos tinhamcaixotes de maçãs como assento e as colunas aindahoje existentes foram feitas de portas de armazém eos castiçais de bocal de fogão.A primeira Sessão Magna de Iniciação na LojaFraternidade de Realengo, ocorreu em 14/ 03/ 1977,quando foi iniciado o Ir:. José Roberto NunesBatista, hoje coluna de sustentação da Loja OswaldoAranha nº 110.Em 1º de maio do mesmo ano era iniciado o Ir:.Sebastião Branco Rodrigues hoje coluna desustentação da Loja Floriano Peixoto nº 39, e, em15/ 11/ 1979 o Ir:. Rivayl dos Reis, hoje coluna desustentação da Loja Fraternidade de Realengo nº112.No dia 24/07/1977, a LOJA FRATERNIDADEINDEPENDENTE DE REALENGO, conseguiupor intermédio do Irmão Fernando HerreraRodrigues, instalar-se na Rua General Sezefredo nº1017, Realengo, em condições mais adequadasàs exigências ritualísticas. O local era chamado deCasa dos Morcegos ou Mansão dos Monstros.Os Irmãos deram curso à execução da ritualísticaem toda a sua plenitude, propiciando aos novosIrmãos a revelação do manancial de sabedoria deque se reveste a maçonaria, através de seus ritos,alegorias, lendas e mistérios. Enfim, uma Escola deEstudos Maçônicos, tão somente.Assim, as Lojas de Realengo prosseguiamtrabalhando com normalidade, liderada pelo Ir:.Maurício Muzy, cujo lema era: “Ensinar é meu dever,aprender, um direito”. O crescimento era notório eas dificuldades do cotidiano encontraram soluções

na união e no espírito de abnegação de que eramforjados os Irmãos, de então.A busca da realização dos ideais que norteavam ocaminho escolhido, era uma constante. Tinham comometas principais:a) Fomento aos estudos maçônicos; b) Aquisiçãode imóvel próprio; c) Procriar, fundar novas Lojas.Em 1984, oito anos após a fundação da LojaFraternidade de Realengo, na administração doentão Mestre Instalado, Ir:. Rivayl dos Reis,concretizava-se o tão acalentado propósito de seadquirir, por compra, o imóvel próprio, na RuaGeneral Sezefredo nº 700, Realengo, através daintercessão do Irmão Jorge Alberto dos Passos,corretor de imóveis, que foi quem intermediou efacilitou a negociação junto ao Sr. Salomão (quecoincidência), dono do imóvel. Esse ato constituiu-se em um marco indelével na História da LOJAFRATERNIDADE INDEPENDENTE DEREALENGO, e, futuramente, do CONDOMÍNIOMAÇÔNICO MAURÍCIO MUZY.Adquirido o imóvel, necessário se fazia obterrecursos financeiros e destiná-los à adequação doimóvel. Em meio a árduo trabalho na busca dosreferidos recursos, destinados a edificação doTemplo, em eventos fraternos, em trabalho paralelo,fundava-se a Biblioteca Maurício Muzy em 07/ 11/1983, atendendo ao ítem A das metas previstas eprioritárias, na administração do Irmão Rivayl dosReis, proporcionando meios imediatos de pesquisaaos Irmãos. Ainda, no campo dos estudos, instadopelos abnegados Irmãos o Ir:. Maurício Muzyfundava, em 07/ 07/ 1980, a LOJA DEPERFEIÇÃO RUI BARBOSA. Trabalhavam os Irmãos com firmeza de propósitos,até que em 20/09/1983, dentro da Loja FraternidadeIndependente de Realengo, esses Irmãos fundaram aLoja Simbólica Oswaldo Aranha (hoje, OswaldoAranha nº 110), sito à rua General Sezefredo nº1017, filiada e jurisdicionada a A.R.L.S.FRATERNIDADE INDEPENDENTE DEREALENGO.Foram seus fundadores: Ir:. Mauricio Muzy,Ir:. Noeci Cosendey, Ir:. José Roberto NunesBatista, Ir:. Rivayl dos Reis A sua primeira administração foi constituída dosseguintes IIr:. Ven:. M:. - Ir:. Mauricio Muzy - 1ºVig:. - Ir:. Noeci Cosendey - 2º Vig/Tes - Ir:.José Roberto Nunes Batista - Sec/Orador - Ir:.Rivayl dos ReisConcluída a obra de adequação do imóveladquirido, o Templo foi sagrado, instalando-se neleas Lojas Fraternidade de Realengo e OswaldoAranha.Nesse sentido, era marcante liderança do IrmãoMaurício Muzy. Soberbo na administração dosconhecimentos ligados pela maçonaria, na

preservação de seus princípios, e vigilante nodesempenho dos obreiros. Instrutor nato etransparente fonte de sabedoria, enfatizando,sobremaneira, a disciplina e a Ordem. Em 11/02/1985, era fundado sob a égidedo Ir:. Maurício Muzy, o Capitulo Rosa CruzNicola Aslan.Em 20/06/1984, foi fundada Loja SimbólicaOswaldo Cruz.Foram seus fundadores: Ir:. Rivayl dos Reis; Ir:.Mauricio Muzy;Ir:. José Roberto Nunes Batista; Ir:. NoeciCosendey; Ir:. José SampaioA época idealizava o Irmão Mauricio Muzy que asARLSs Fraternidade Independente de Realengo,Floriano Peixoto, Oswaldo Aranha e Oswaldo Cruz,dariam forma legal à Fundação de uma PotênciaMaçônica.Assim, foi dada a largada para a Fundação daGrande Loja Rural do Estado do Rio de Janeiro, noSistema Triangular do Rito Escocês Antigo e Aceito.Enquanto analisavam-se os aspectos legais eadministrativos para a realização do idealizado,conjecturava-se a formação, a priori, do Conselhode Mestres Instalados com o objetivo de nortear ostrabalhos das Lojas Simbólicas, dando-lhesuniformidade de procedimentos. Esta medidapensava-se à época, facilitaria a assimilação pelasLojas da Obediência das futuras normas eregulamentos e funcionaria como um plano piloto.Nessa época, aqui se abra um parêntese: O Ir.Maurício Muzy, o grande idealizador da obra, jánão dispunha de uma saúde plena. Dele seavizinhavam doenças que requeriam cuidadosmédicos, embora perseverasse nos seus intentos.Suas palavras eram animadoras, incentivando a todosno prosseguimento dos trabalhos programados.Contudo, esmorecia o Irmão Maurício Muzy. Jáno aconchego do seu leito, sua força física esvaía-se, depauperava-se, dia a dia. Aos mais afins à obra,transmitiu suas últimas e derradeiras instruções,preparando-os, confidencialmente, no sentido dacontinuidade aos Trabalhos da Ordem. Debalde,no entanto, foram os recursos médicosdisponibilizados e a presença fraterna dos IIr:., seusdiscípulos, ao seu lado.O querido e poderoso Ir:. Maurício Muzy, chegandoa maçonaria, foi iniciado em 23/04/1949, elevadoem 18/06/1949 e exaltado em 01/08/1949, naA.R.L.S. Theodor Herzl, cadastro nº 1-113, fazendoa sua partida para o Oriente Eterno, em 30/04/1986e sepultado no Cemitério Israelita de Vila Rosali em01/05/1986, retornando à Pátria de Origem,renascendo para uma nova vida, em uma dasmoradas da Casa do Pai, do G:. A:. D:. U:.Para os recipiendários dessa fonte inesgotável desabedoria, têm-se que: “O HOMEM FAZ AHISTÓRIA”. Aqui concluiu-se ( ??? ) o ciclo, o

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18 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

grande ciclo do Irmão Maurício Muzy naMaçonaria, no Oriente de Realengo. Herdavamassim os Irmãos, além dos ensinamentos, a supremaresponsabilidade de dar continuidade aos trabalhos,à obra iniciada por aquele que a tudo arquitetou.Ainda atônitos com a grande perda, porém imbuídosda nobre causa e com a determinação e odesprendimento dos Irmãos, unidos no idealrealentado, possibilitaram a formação do Conselhode Mestres Instalados, que na sua primeiraadministração, teve como presidente o Irmão Rivayldos Reis e foi composto dos seguintes Irmãos: - Da Loja Fraternidade Independente deRealengo: - Ir:. Noeci Cosendey, Ir:. José RobertoNunes Batista, Ir:. Rivayl dos Reis, Ir:. Laércio deOliveira Fidélis, Ir:. José Sampaio, Ir:. José Geraldodos Santos Fonseca - Da Loja Oswaldo Aranha: -Ir:. Geraldo Ramalho - Da Loja Oswaldo Cruz: Ir:.Renato César da Silva Botelho.Era notório o crescimento da Maçonaria no Orientede Realengo, dando-se ênfase ao ensino, estimulava-se à pesquisa e ao acompanhamento do desempenhodos obreiros. Tratava-se, indubitavelmente, de umaescola de estudos maçônicos que tinha comomáxima: “Se o Irmão não sabe o que eu sei, de queme adianta saber”.Destaque-se aqui, que as três Lojas Simbólicas, aessa época, eram invariavelmente visitadas por IIr:.de Lojas jurisdicionadas à Grande Loja do Estadodo Rio de Janeiro, do Grande Oriente do Brasil edo Grande Oriente Independente, com os quaismantinham estreitos laços de fraternidade. Em razãodessas visitas recebiam convites no sentido da filiaçãoa essas Grandes Potências Maçônicas, sob oargumento da irregularidade e pelo fato da limitaçãonos estudos a que estavam fadados em virtude daausência do Ir:. Maurício Muzy. Na realidade, essesconvites acompanhados de seus respectivosargumentos provocaram, inicialmente, as primeirasincertezas em alguns Irmãos, tidos, como eram defato, independentes. Os Irmãos mais conservadoresmantinham-se inabaláveis. Contudo, a idéia dafiliação a uma das supracitadas Potências, comprioridade para a Grande Loja do Estado do Riode Janeiro, criava um hiato nas convicções até entãoconcebidas.Mesmo diante de mais impasses, dava-seprosseguimento a elaboração da Carta Magna paraa tão esperada Grande Loja Rural do Estado doRio de Janeiro. Preparada a sua primeira minuta,seguiu-se a correção, aprovação e prelo.Convites de filiação geraram uma inevitávelmanifestação de vontade de alguns Irmãos,sustentada com argumentos aceitáveis, de que afiliação a uma Potência Maçônica era o melhorcaminho a seguir. Partindo dessa premissa, o Conselho de MestresInstalados reuniu-se, mais uma vez, comrepresentantes das Lojas Fraternidade Independentede Realengo e Oswaldo Cruz, para deliberar sobrea matéria. Por unanimidade, deliberam pela filiaçãodas duas Lojas à Grande Loja do Estado do Rio deJaneiro.No processo de filiação foi de fundamentalimportância o apoio da Loja Floriano Peixoto nº39, representada pelo seu Venerável Mestre, IrmãoSebastião Branco Rodrigues. Por esse relevantepapel, a Loja Floriano Peixoto nº 39, foiconsiderada e acatada como a madrinha das Lojas

Fraternidade independente de Realengo e OswaldoCruz.A filiação foi um grande marco na historia das Lojasde Realengo, cujo ato legal proporcionou aosmembros da Loja um momento indelével e maioresperança no porvir.Regozijaram-se os obreiros das Lojas, emtrabalharem sob os auspícios da Grande Loja doEstado do Rio de Janeiro a quem, por querer e dever,dá-lhe total e fiel obediência.Na Constituição de sua primeira administração, sobos auspícios da Grande Loja do Estado do Rio deJaneiro, o Ir:. Rivayl dos Reis foi indicado para ocargo de Venerável Mestre, tendo abdicado eindicado o decano da Loja, Irmão Noeci Cosendey,que o aceitou.Nessa ocasião, essas Lojas já conjecturavam acriação do Condomínio Maçônico Maurício Muzye sob as administrações dos VVen. Mestres, Ir:.Juarez Sidral, pela Loja Fraternidade de Realengonº 112 e Ir:. Armando Filosi Franco Barbosa, pelaLoja Oswaldo Aranha nº 110, este sonho realizou-se.Face a histórica aproximação da Loja FlorianoPeixoto nº 39, com aquelas duas outras, novosrumos foram tomados. A Loja Floriano Peixoto nº39, através de seu Ven:. Mestre, Irmão ManoelBarbosa Cavalcante, manifestou seu interesse emfazer parte do referido Condomínio. O interesse da

Loja Co-irmã foi recebido com agrado pelas LojasFraternidade de Realengo nº 112 e Oswaldo Aranhanº 110 e, de tal forma que, após as formalidadesque o caso requeria, a Augusta e Respeitável LojaSimbólica Floriano Peixoto nº 39 adquiria 1/3 dovalor do imóvel, ficando em condições de igualdadeem relação as suas outras duas Co-irmãs. A seguir,os representantes das três Lojas reuniram-se,objetivando a formalização da criação doCondomínio Maçônico Maurício Muzy, tendo sidoindicado o Ir:. Rivayl dos Reis, M.I. da LojaFraternidade de Realengo, para preparar a minutada Convenção do Condomínio, que foi apresentadae aprovada com as correções que se fizeramnecessárias, ressaltadas as datas históricas: 19/11/1994 - feitura do contrato - 07/04/1995 - aprovaçãoda Convenção do Condomínio Maçônico MauricioMuzy pelos VVen:. Mestres: - Ir:. Juarez Sidral, Ir:.Armando Filosi Franco Barbosa e Ir:. Robson Sant’Anna Rodrigues. 10/10/1995 - 1ª Ata redigida doC.M.M.M.Assim, em 19/11/1994, foi criado o CondomínioMaçônico Maurício Muzy, o que se constituiu emmais um marco relevante na história das Lojas deRealengo.Com a criação do Condomínio, as LojasCondôminas decidiram os dias em que cada umatrabalharia, na seguinte ordem: - 2ª feira - LojaFloriano Peixoto nº 39. - 3ª feira - Loja OswaldoAranha nº 110. - 4ª feira - Loja Fraternidade deRealengo nº 112.Também, a essa época na gestão do Ir:.João TadeuMarques, ficaram alicerçadas as bases para que em21/09/1994, seu sucessor Ir:. Juarez Sidral propicia-se a fundação do DEPARTAMENTO FEMININO“AS WALQUÍRIAS”.Eis, contudo, que o Condomínio Maçônico MaurícioMuzy, através da Loja Fraternidade de Realengo edo Irmão João Tadeu Marques, Mestre Instaladodesta Loja, fundava em 20/07/1995, o CapituloFRANK SHERMAN LAND Nº 257 da OrdemDemolay para o Brasil, sendo este mesmo Irmão, oprimeiro Presidente do seu Conselho Consultivo.Não tardou para que, em 17/05/1999, mais umgrande fato viesse contribuir para o progresso doCondomínio Maçônico Maurício Muzy. Nessa dataera fundada a Excelsa Loja de Perfeição Viscondede Uruguai, resultado de um trabalho abnegado ededicado dos Irmãos Luis Antonio Luciano dosSantos, Venerável Mestre, grau 33 e JorgeMandacary Pimentel, Mestre Instalado, grau 33,ambos obreiros da Loja Fraternidade de Realengonº 112.Queira, então, o G∴ A∴ D∴ U∴ que este capítuloda História das AUGUSTAS, RESPEITÁVEIS EBENEMÉRITAS LOJAS MAÇÔNICAS DEREALENGO, iniciado em 22 de janeiro de 1973,prestes a completar 39 anos de saga, seja mais ummotivo de alegria para seus membros, de lembrança,júbilo e gratidão eterna ao Ir:. Maurício Muzy eMarco Histórico da Maçonaria em Realengo.Ir:. Luis Antonio Luciano dos Santos - MI:. - Decanoe Mestre de História da Loja Fraternidade deRealengo - Discípulo de Rivayl dos Reis que foidiscípulo de Maurício Muzy - Assessor doSereníssimo Grão-Mestre.Ir:. Rivayl dos Reis - MI:. Decano da LojaFraternidade de Realengo - Delegado doSereníssimo Grão-Mestre junto ao XXI Distrito daMRGLMERJ.

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19EDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011GAZETA DO MAÇOM

Sessão Magna de Iniciação naLoja Gilberto Cândido Dos

Santos nº 55Em manhã festiva e histórica, não só paraa para o povo maçônico de Jacarepaguá,mas, também, para a MaçonariaFluminense, no dia 05/11/2011, a LojaGilberto Cândido dos Santos nº. 55,jurisdicionada à GLMERJ, promoveu umaSessão Magna de Iniciação, trazendopara a grande família maçônica 4 (quatro)novos valorosos irmãos.Sob a presidência do Venerável MestreIrmão Valdir César de Oliveira, foraminiciados os profanos Carlos RobertoBirilo, Cássio Régis da Costa Cabral,Sidney de Oliveira Barros e JoãoGabriel da Silva. O 1º Gr. Vigilante, Irmão Sidney Lacé,representando o Sereníssimo Grão-Mestre Irmão Waldemar Zveiter,acompanhado dos Irmãos da AltaAdministração da GLMERJ,Gr.Sec.RRel.IInt. Wilson Correa deSouza Neto, Gr.Sec.Ent.ParamaçônicasJosé Maria de Souza, Delegados: HelioSiqueira J. Chaves e Nilson Manhães,Gr. Hospitaleiro Paulo César S.Rodrigues, 1º Gde.Diác José daAndrade Silva (Marrom),Gr.Cobr.Adj. Jucil Mendes A. da Silva,Gr. P.Esp.Adj. Manoel Albino A.Mota,e Assessores do Grão Mestrado. SauloFerreira Lopes, Guaraci Conde, ,Flávio Balbino Rodriguez (Flavito),Ronaldo Menezes, Umberto Teixeirade Macedo, Carlos EduardoS.Coutinho, Agnaldo de Sá Filho eFábio Moreira.O Irmão Sidney Lacé, em nome doSereníssimo Grão Mestre, IrmãoWaldemar Zveiter, congratulou a Loja,na pessoa do Ven. Mestre, pela excelentereunião, que teve como condutor dosIniciandos, a mão firme e competente doIrmão Helio Chaves, e deu as boas-vindas aos novos Irmãos.Na oportunidade registramos oemocionante pronunciamento do Orador,Irmão Darcy da Costa Matera –Decano da Loja – com 83 anos de idadee 33 de Maçonaria, que agradeceuefusivamente a todos, particularmente àGLMERJ “que nesses 33 anos deininterrupta atividade em Loja,nunca havia testemunhado a presençade tantos Irmãos da AltaAdministração”, chegando, inclusive, àslágrimas, o que sensibilizou a todos.

Fotos Flavito

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20 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

“Não podemos perder aoportunidade de estarmos juntos”

A Loja Theodor Herzl foi fundada em 18 dedezembro de 1948. Nestes 63 anos de existênciapassou por altos e baixos que culminou com trêsabatimentos de colunas. Foram designadosinterventores que conseguiram manter a loja existindoe ativa. O último interventor foi o Ir.: Darcy SchitinoRocha que com seu dinamismo e persistênciaplantou as sementes que balizam o comportamentoda nossa loja até os dias de hoje que é a perseguiçãoda ritualística perfeita e a coesão entre os IIr:.Os VVen.: MM.: que o seguiram procuraram seguiros seus passos e nós continuamos a perseguir aritualística perfeita conforme os ditames contidos nosrituais (é difícil, reconheço). Esta é uma característicada LTH até os dias de hoje.Este Ven.: M.: foi iniciado em 27 de abril de 1984,estou ocupando o cargo maior da LTH pela segundavez; a primeira, foi no período de 1990/1991.Tempos difíceis, por conta principalmente daconjuntura econômica da época, mas quandoolhamos para trás verificamos que a travessiasomente foi possível com a união e perseverançados IIr.:, a LTH prosseguiu na sua caminhada empaz e concórdia até que em 2010 13 IIr.: afastaram-se definitivamente do nosso convívio.Novamente, tempos difíceis, e mais uma vez, osMM.: II.: firmaram o compromisso de levar adianteos projetos que os nossos antecessores traçaram

para nossa loja. O M.: I.: Esio José Cardoso VieiraMachado assumiu o malhete no período de 2010/2011 e eu estou dando continuidade ao seu trabalhoneste mandato completando o período de transiçãoe em 2012 a LTH voltará ao seu rumo normal eretoma sua trajetória.Os tempos agora são outros, ao Ven.: M.: cabemanter a chama viva da amizade, da fraternidade,da tolerância acesa e estimular os IIr.: acomparecerem às sessões. Com suas presenças (emtorno de 70%) as sessões têm sido maravilhosas eproveitosas.O nosso mandato está calcado em três pilares, oprimeiro a instrução; o segundo, a caridade; e oterceiro, o convívio social.Com a ajuda de todos os IIr.: adquirimos umdatashow para nossas palestras e iniciamos um ciclode palestras com IIr.: convidados e IIr.: do nossoquadro.Aproveito a oportunidade para um agradecimentoespecial aos IIr.: Alexandre Ferreli e Charles Collyerambos da Loja Vigilantes da Lei.Apresentamos as seguintes palestras este semestrena LTH:

“A Linha do Tempo na Maçonaria”,apresentada pelo Ir Alexandre Ferreli;

“O Deus de Cada Um”, apresentada pelo IrAlberto Magno Valadão;

“A Lenda de Hiram”, apresentada pelo IrPauliran Ganga Cerqueira;

“Cadeia de União, Ciência e Espiritualidade”,apresentada pelo Ir Charles Collyer e finalmente,

“O Simbolismo Oculto na Maçonaria”,apresentada pelo Ir Walter Gomes Krause.A cada apresentação das instruções em Lojasolicitamos a colaboração de IIr.: para abrilhantarem-nas. Na semana seguinte, os recipiendários dasinstruções apresentam suas impressões sobre ainstrução recebida.Com relação à caridade, outro pilar destaadministração, a LTH mantém- se em campanha paraarrecadação de alimentos que são direcionados nasua maior parte para o Instituto Paulo e Estevãoque fica situado na Rua do Senado nº 221/223 (tel.:2224-6040).O Instituto Paulo e Estevão desenvolve um trabalhomagnífico junto à população que reside nas ruas denossa cidade. Realizando um trabalho meritório degrande alcance social e baseado na mão de obravoluntária, onde procuram minorar o sofrimento daspessoas desamparadas que passam o seu tempo narua. Aproveitem a oportunidade e vão conhecer otrabalho desenvolvido por esta entidade.Quanto ao convívio social, apenas procuro tornarviva a expressão cunhada há algum tempo atrás:“Não podemos perder a oportunidade deestarmos juntos”.Este é um breve relato das atividades deste Ven.Mestre que somente será possível com a ajuda detodos os IIr.: da Loja.Álvaro Pedro Campanuci Queiroz - VenerávelMestre da Loja Theodor Herzl

As Grandes Açõesda LIF-5

O ano 20011 da Loja Liberdade, Igualdade e Fraternidadenº 5 foi marcado por vários e importantes eventos, taiscomo:1.A POSSE NO DIA 02/07/2011 – Foi marcada pelapresença expressiva 150 irmãos, num total de 37 lojasmaçônicas de vários orientes, em destaque a presença de45 mestres instalados. O evento foi marcante pelo trabalhoapresentado pela Loja, dando ênfase à Família, com o irmãoOrquinésio de Oliveira fazendo uma apologia da família e asenhora Taciana de Assumpção Azevedo – filha doVenerável Mestre Elmo Machado de Azevedo – cantandopara todos os presentes a música “Família”, que foi ummomento de muita emoção.2.Cumprindo o calendário ritualístico os nossos Irmãos:. Roosevelt Francisco Ferreira Jardim proferiu uma das maisbrilhantes palestras, cujo tema versava sobre: “As aliançasde Deus”;. Mario Heleno Machado discorreu brilhantemente osseguintes temas: Duque de Caxias, Maria Bonita eTiradentes;. Horácio de Figueiredo Castelo, também no mesmo leito,discorreu sobre os temas: “A Maçonaria Inglesa” e “O serMaçom”;. O nosso irmão Desembargador Luiz Leite Araujo, exortouo tema “Menor Idade Penal:16 anos e suas conseqüências.3.Foi também celebrado o almoço comemorativo ao Diados Pais, muito concorrido, tendo à frente o DepartamentoFeminino da Loja, através da cunhada Bernadette deAssumpção Azevedo, esposa do Venerável Mestre.4.No dia 20 de setembro foram comemorados os 115 anosda passagem natalícia da loja LIF 5, quando foi prestada ajusta homenagem ao Irmão ANTONIO RAMUNDO, nossoPast Master Ad vitam. Presença de inúmeros irmãos, taiscomo: Wilson Correa de Souza Neto – representando oSereníssimo Grão Mestre Waldemar Zveiter; o IrmãoVandir Encarnação – representando o Grão Mestre Eleitodo GOB/RJ – Edimo Muniz Pinho.5.A iniciação do profano Luiz Santana de Cabral.ADOÇÃO DE LOWTONS, realizando o batismo de 10crianças, com a presença do Grão Mestre Eleito – EdimoMuniz Pinho do GOB/RJ e do Grão Mestre em Exercício doGOB/RJ Fernando Nery.

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21EDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011GAZETA DO MAÇOM

A Augusta Respeitável Fidelíssima GrandeBenemérita Loja Maçônica Silence 1 nº 65, sob acondução do Venerável Mestre Maurício Sant’Anna, ombreado pelas demais dignidades e oficiais,bem como a participação efetiva de todos obreiros,mostra a importância de manter acesas as tradiçõesque identificam e tornam a Loja no rumo dacordialidade, da união e da fraternidade,ressaltando que a atual administração é, não poracaso, denominada “Unir Sempre, Separar Nunca”.Exemplo fiel das tradições, no dia 30/11/2011, noano que completou 164 anos de Fundação, realizoua sua segunda Sessão Magna de Iniciação, agoratendo como iniciados 3 (três) valorosos Irmãos,GUILHERME GOMES DE ANDRADE LIMA,FLORIANO RODOLPHO BETTENCOURT DASILVA e LUIS GUILHERME MAGALHÃESANDRADE, que, sob muitos afagos e carinho,receberam as boas vindas de 70 (setenta) irmãosque estiveram presentes.O evento contou com a participação efetiva erepresentativa da GLMERJ, merecendo registraragradecimentos ao 1º Grande Vigilante Irmão SidneyLacé e ao Delegado do 4º Distrito Irmão JoséFernando Dantas, bem como ao Venerável MestreAntonio Luiz Barros de Albuquerque da LojaComendador Afif Georges Farah nº 135, VenerávelMestre Marco Aurélio Pisoni da Loja Vigilantes daLei 30 nº 76, Venerável Mestre Mario AugustoMuriais de Menezes da Loja Cavaleiros da Justiçanº 183, e Venerável Mestre Paulo Jorge PereiraGonçalves da Loja 18 de Julho, esta última do GOB/RJ.Os trabalhos decorreram com o brilhantismoritualístico que é marca da Loja Silence, culminandocom muita emoção, quando da entrada dascunhadas, sobrinho, sobrinhas e convidados,tendo o seu ápice na passagem em que foi contatada História da Loja, com a honradez e orgulho doirmão Mestre Instalado Paulo Roberto BarcelarPacheco, que iniciou dizendo: “...... A História daLoja SILENCE remonta ao século XIX,confundindo-se com momentos históricos do país,com as transformações sofridas pela maçonariabrasileira, tendo proporcionado a fundação daGrande Loja Maçônica do Estado do Rio de JaneiroGLMERJ e também de diversas outras lojas nodecorrer de 164 anos de propagação dos ideais efilosofias da Maçonaria Universal......”Enfim, mais que isso, as cunhadas recém chegadas,tiveram a explicação do simbolismo do 2º par dasLuvas Brancas, através do Delegado do 4º Distritoirmão José Fernando Dantas, sendo, ao final,agraciadas com belíssimos buquês de rosas,através da cunhada Silvana S. de M. Sant Annaque recepcionou a todos, terminado com fraternoÁgape Fraternal.

Unir Sempre,Separar Nunca

Aniversário da Loja Liberdade 47 nº59

Dentro deste novo clima e harmonia, muitos quete desertaram estão e estarão de retorno, pois,assim como toma-se a decisão de sair, tambémvolta-se.Aqueles que estão começando neste novo planode harmonia, serão os Indigos e Cristais da NovaLiberdade, serão o esteio de ligação e união aquelasque preconizamos sem vaidades, sem bobagens,sem coração e sem irmandade.Lembrem-se sempre que a Liberdade os orientoua nós se juntar, a Liberdade que tiveram desde oinício de se pronunciar, a Liberdade de fazeracontecer pela harmonia, paz e prosperidade.Povo da Loja Liberdade 47, parabéns,congratulações, que por mais 34 anos tenhamosna Loja esta harmonia e este carinho, que por mais34 anos nos multipliquemos para que outrospossam entender a nossa linguagem.Certamente o GADU:. estará sempre presente esuportando as suas idéias, decisões e realizações. MI. Ir. Fernando Pacheco - Loja Liberdade 47#59 - GLMERJ

Tal qual seu nome seus membros no seu nome se inspiram.Tal qual seu nome seus membros se discordam e se entendem,

Tal qual seu nome seus membros decidem os seus rumos eTal qual seu nome a vida é vivida e revivida.

Uma nação mais verde e amarelaO Brasil é uma terra gigante pela própria natureza.Com vasta extensão territorial, variados e férteis solos,potencial hídrico privilegiado e políticas progressistasambientais, a nação verde-amarela pode, agora, serlíder mundial em desenvolvimento sustentável.A tendência corrente em prol de um progresso menosdanoso à natureza conduz as atividades mundiais aum novo ciclo. Se bem desenvolvido – sem amentalidade colonial, que ainda apresenta resquícios,de que o bom é sempre para o estrangeiro – esseciclo pode apagar as cicatrizes de outros brevesentusiásticos ciclos da Terra de Pindorama.Essa fase pode, também, assegurar a fixação do Brasilcomo potência no cenário global, além de enriqueceruma nação que ainda não é de todos. Isso vai dependerda postura torpe ou nobre com a qual a nova era seráencarada por todos e pelas políticas nacionais –responsáveis pelo uso e garantia das riquezas.A defesa territorial é uma missão nobre nesse aspecto.Como outrora, as riquezas brasileiras já despertarama cobiça dos norte-americanos e de países do velhocontinente. A extensão amazônica – ainda à mercêda ilegalidade – e a áurea reserva de água doce doAqüífero Guarani realçam a importância de umaexploração consciente, pela atividade em si e pelamanutenção da soberania dos recursos naturais.

O potencial brasileiro para despontar como lídermundial é inquestionável. Cabe agora uma condutahonrosa que pode ser alcançada com educação epatriotismo. É a hora de dar um passo certo rumo aoprogresso ordenado, como incita nossa bandeira.Eduardo Igreja – Aluno do Instituto Militar deEngenharia – IME

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22 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

CAVALEIROS DA JUSTIÇAAos 21 de novembro de 2011, a LOJACAVALEIROS DA JUSTIÇA nº 183, uma jovemLoja com pouco mais de um ano de existência e quetrabalha no Rito de York, reuniu-se em sua sede, sob asempre generosa hospitalidade da Loja Perfeita Uniãonº 8, com o objetivo de Instalar no Trono de Salomãoe dar Posse ao Venerável Mestre eleito, Ir.: MARIOAUGUSTO MURIAS DE MENEZES.Para tanto, teve a honra de contar com a presença dofestejado Ir. Sidney Lacé, 1º Grande Vigilante, que jápresidira a instalação da Loja, presidindo os trabalhoscomo representante do Sereníssimo Grão-Mestre,Irmão Waldemar Zveiter.O Irmão Sidney Lacé, que estava acompanhado degrande comitiva da Alta Administração da GLMERJ,convidou o Irmão João Pessoa das Chagas, Delegadodo Grão-Mestrado, grande conhecedor e eternoestudioso do Rito de York, para dirigir os trabalhos deInstalação e Posse, tendo a cerimônia sido concluídacom toda elegância e graciosidade e de forma impecável,conforme os preceitos do rito.Estiveram presentes, representando Lojas co-irmãs, osVeneráveis Mestres Adolcino Pereira Filho, da LojaTiradentes, Luiz Antonio Barros de Albuquerque, daLoja Comendador Afif Georges Farah, MauricioSant´Anna, da Loja Silence 1 n.º 65 – Loja-mãe doVenerável recém-instalado que esteve maciçamentepresente com uma comitiva de cerca de 27 membros –e Erton Alves, Past-Master da Loja Perfeita União nº8.O Irmão Sidney Lacé, em nome do Sereníssimo Grão-Mestre Irmão Waldemar Zveiter, parabenizou o novoVenerável Mestre, Irmão Mario Augusto, desejando-lhe uma gestão de harmonia e grandes realizações, sobuma condução de compartilhamento com os ilustresObreiros da Loja Cavaleiros da Justiça.O Venerável Mestre, MARIO AUGUSTO MURIASDE MENEZES, após concluída sua instalação eposse, empossou como 1º Vigilante o Ir. Ricardo NunesLibório e como 2º Vigilante o Ir. Edson RobertoMoscoso da Costa, justificando sua timidez que o fezpreferir, em seus 20 anos de Maçonaria, dedicar-se aotrabalho de auxílio aos veneráveis mestres e instruçãoaos aprendizes e companheiros em sua Loja-mãe, LojaSilence. Agradeceu a presença de todos, especialmenteàs Lojas Silence 1 n.º 65 e Perfeita União e a seusmembros, que acreditaram no sonho desta Loja novae muito ajudaram em seu desenvolvimento.Destacou nomes de Irmãos importantes em suatrajetória maçônica como os dos saudosos IrmãosSebastião de Assis e Lacy Laureano e do semprepresente Ir. Nelson Gonçalves Correlo, fundador emaior homenageado da Loja Cavaleiros da Justiça.Encerrou seus agradecimentos afirmando com orgulhoque sua participação como fundador da Loja se deveuinicialmente à presença de três Irmãos que acompanhoupor anos na Ordem DeMolay: Edson RobertoMoscoso, Jorge Augusto de Souza e seu filho MarioAugusto Murias de Menezes Jr., mas que tem sido umenorme privilégio conhecer e caminhar ao lado dosjovens aprendizes e companheiros da Loja, fazendovotos que a união de sua juventude com a experiênciados Mestres Instalados que frequentam a Loja rendasempre excelentes frutos para todos.

Fotos Flavito

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23EDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011GAZETA DO MAÇOM

ENTREVISTA / Past Grão-Mestre Paulo Roberto Lemgruber

Maçonaria e Família:um casamento perfeito

Gazeta do Maçom: Na sua opinião como foi o ano 2011 para a Maçonariabrasileira?Paulo Roberto Lemgruber: Falo pela Grande Loja do Rio de Janeiro que foi muitobem, pois tem como Grão-Mestre um homem de grande carisma, inteligência e serhumano diferenciado.Gazeta: Você tem visitado Lojas?Lemgruber: Se levar em consideração que estava todas as noites dentro de um TemploMaçônico, hoje tenho visitado pouco. Entretanto, tudo se deu pela necessidade denovos projetos na vida profissional. Certamente a partir do ano que vem estarei maispresente na Maçonaria.Gazeta: Como você analisa a participação das Lojas nos dias de hoje?Lemgruber: Todos nós passamos por grandes dificuldades. Nossas Lojas vivem assim.Entretanto, todos buscam executar seus trabalhos com grandiosidade.Gazeta: O que você espera da Maçonaria atual?Lemgruber: Que faça seu papel na sociedade com responsabilidade como tem feito onosso Grão-Mestre.Gazeta: Como deve ser um Maçom na sua opinião?Lemgruber: Justo, equilibrado, estudioso, honesto e sempre pronto para trabalharpara o bem estar da Ordem e consequentemente da sociedade.Gazeta: Maçonaria e família: o que você diria?Lemgruber: Uma dupla que faz bem. Um casamento perfeito. No meu caso foi e serásempre muito importante.Gazeta: Como você vê a atuação do Sereníssimo Grão-Mestre da GLMERJ?Lemgruber: Brilhante como sempre foi. O maior exemplo para todos os Maçonsbrasileiros.Gazeta: A Maçonaria deve atuar no mundo político?Lemgruber: Sim, desde que seja com a visão do bem estar para a sociedade.Importante que todas as lideranças tenham como exemplo a visão do nosso Sereníssimo.Gazeta: Você recentemente visitou uma Loja para instalar o MI Ad Vitam JaguaracíAlves Pereira.Lemgruber: Sim, não foi visita, trata-se de minha Loja. Estiveram presentes 35 Irmãos.Ele é um Irmão simples, humilde e dedicado. Passa por problemas de saúde. Entretantocom a bênção do Grande Arquiteto do Universo tudo será superado.Gazeta: Qual a Loja?Lemgruber: Loja Wilton Cunha 144.Gazeta: O que isso representou pra você?Lemgruber: Fiquei feliz e emocionado por realizar a Cerimônia depois de muitosanos. E agradeço muito ao Sereníssimo Grão-Mestre pela oportunidade de vivenciareste momento inesquecível.Gazeta: Estamos no final de mais um ano. O que você espera do ano 2012Lemgruber: Que Deus nos proteja permitindo a todos um ano de muita paz, saúde etrabalho. Que cada Maçom possa entender os ensinamentos da Ordem e praticar osseus princípios com lealdade e responsabilidade.

Fotos Flavito

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24 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

A Mulher doseu Tempo1955-2011

Em maio, aos 22 dias do mês da Virgem Maria, nasciaMargareth Flores, filha do Sr. Antônio e Dona Jandira- a 2ª da linha sucessória de 6 filhos.Menina ainda diferenciava-se pela sua altivez, sempreastuta e esperta a tudo. Boa filha, boa irmã e aluna,logo despertou seu grande interesse pela formação denormalista. Muito jovem se casou e teve um único filhopara completar a sua felicidade pessoal.Mesmo sendo esposa e mãe tomou coragem e resolveuque deveria dar continuidade ao seu sonho de menina -prestar um concurso público para Professora. E, foicomo Professora infantil, que viu seu sonho se realizare, adquirindo competência e personalidade para oensino traçou uma carreira invejável e repleta derealizações felizes.Tempos mais tarde, segura de si, decidiu buscar aquiloque ainda lhe faltava – uma emoção maior que a fizesseplena, realizada como mulher. E foi nesse momento,que a vida lhe abriu as portas para a plenitude:conheceu, no carnaval de 1979, o grande AMOR DASUA VIDA e, com ele permaneceu junto, até o fimdos seus dias.Sua trajetória foi vitoriosa. Mesmo com os muitospercalços que a vida lhe desafiou, sempre foi dedicadaao trabalho, à sua família e à Comunidade do Morrodo Estado onde, paulatinamente, foi conquistandoespaço como Professora, mais tarde Coordenadora epor fim Diretora, eleita por 3 vezes pelos funcionários,comunidade e seus pares de Professores. E assim,conquistando e galgando a confiança de seus superioresimediatos e funcionários da Fundação Municipal deEnsino que Margareth se tornou um símbolo de mulherguerreira.Foi um ser notável, que sempre soube semear amorentre os seus amigos e familiares. Aos mais necessitadostrouxe-lhes conforto. Nunca diferenciou os maisabonados dos menos favorecidos. Soube fazer do seutrabalho, o seu íntimo e salutar reduto. Possuía osegredo da conquista, pois sabia que dando aos seusalunos o conhecimento das primeiras letras tinha acerteza de que, no futuro, eles a veriam como exemplo.Mas a vida nos reserva grandes lições e ela, digna ehonrada, se curvou perante a Grande Vontade do Senhor- virou uma estrela.Mas, todos nós sabemos que “ESTRELAS MUDAMDE LUGAR”....Jorge Conceição Lima