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GAZETA DO MAÇOM GAZETA DO MAÇOM - Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Rua Professor Gabizo, 129 -RJ -Administração Sereníssimo Grão- Mestre Waldemar Zveiter -Jornalista Responsável: Jaricé Braga - Reg.Prof. 12629 MTB - 23 - 09 - 77 - MAIO DE 2016 Desde 2005 a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro se posiciona contra a corrupção Mais um vez vemos nosso país envolvido num debate em que os interesses políticos do momento prevalecem sobre os reais interesses da Nação brasileira. Os aproveitadores da hora vendem promessas de um futuro radiante, ainda que essas promessas não sejam cumpridas e o futuro não se realize. Vendem soluções, ainda que essas soluções não tenham nenhum compromisso com os problemas reais. Os cidadãos conscientes exigem, em vão, uma postura ética e moral que não pode ser vendida ou comprada porque não se compra nem se vende o sonho e o desejo de um mundo melhor e de uma sociedade mais justa. A posição histórica da Grande Loja diante das crises que assolaram o nosso país sempre foi de defesa, clara e intransigente, das instituições republicanas. Assim sendo, diante da crise que ameaça a nossa jovem República, republicamos aqui a mensagem do pronunciamento Sereníssimo Grão-Mestre contra a corrupção, um brado, mais atual do que nunca, lançado na Gazeta do Maçom do ano de 2005.

GAZETA DO MAÇOM - GLMERJ · Vigilante da Loja, do Aprendiz Farlen Macieira da Costa, Carlos Henrique Ferreira Barcellos e do Mestre Maçom José Carlos Silva, pela dedicação e

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1EDIÇÃO MAIO DE 2016GAZETA DO MAÇOM

GAZETA DO MAÇOMGAZETA DO MAÇOM - Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Rua Professor Gabizo, 129 -RJ -Administração Sereníssimo Grão-

Mestre Waldemar Zveiter -Jornalista Responsável: Jaricé Braga - Reg.Prof. 12629 MTB - 23 - 09 - 77 - MAIO DE 2016

Desde 2005 a Grande LojaMaçônica do Estado do Rio

de Janeiro se posicionacontra a corrupção

Mais um vez vemos nosso país envolvidonum debate em que os interesses políticosdo momento prevalecem sobre os reaisinteresses da Nação brasileira. Osaproveitadores da hora vendem promessasde um futuro radiante, ainda que essaspromessas não sejam cumpridas e o futuronão se realize. Vendem soluções, ainda queessas soluções não tenham nenhumcompromisso com os problemas reais. Oscidadãos conscientes exigem, em vão, umapostura ética e moral que não pode ser vendida ou comprada porquenão se compra nem se vende o sonho e o desejo de um mundo melhore de uma sociedade mais justa.A posição histórica da Grande Loja diante das crises que assolaram onosso país sempre foi de defesa, clara e intransigente, das instituiçõesrepublicanas. Assim sendo, diante da crise que ameaça a nossa jovemRepública, republicamos aqui a mensagem do pronunciamentoSereníssimo Grão-Mestre contra a corrupção, um brado, mais atual doque nunca, lançado na Gazeta do Maçom do ano de 2005.

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Vale a pena ler de novo

Diante do atual quadro político-social,com risco inclusive para a governabilidadedo Brasil, a Grande Loja Maçônica doEstado do Rio de Janeiro, constituída de161 Lojas Maçônicas existentes na capitale demais municípios do Estado, reunidaem Assembleia Geral Extraordinária, noPalácio Maçônico da Mariz e Barros, nestadata, 02 de setembro de 2005, repudia acorrupção que hoje corrói as Instituiçõesbasilares do Estado Democrático deDireito, exige rigorosa apuração dos fatos,com punição exemplar dos responsáveis,e proclama:A decepção dos que foram levados pelaesperança de mudar os rumos políticosda nação, objetivando a elevação do meiosocial das classes menos favorecidas,constituise a realidade do momento e tudoindica que a saída dessa inominável criseque se abateu sobre o País e suasInstituições mais representativas não seráfácil, necessitando de urgente solução.Apesar da gravidade dos fatos apuradospelas CPIs em curso, não podemos nosdeixar envolver pelo desalento,quedandonos inertes diante dessesacontecimentos, e sim devemos nosmanter alertas e vigilantes para denunciarao povo toda e qualquer tentativa deacobertamento dos responsáveis por atosde corrupção.Pertencemos a esta sublime e sacrossantaOrdem, cujo credo se antepõe a tudo oque aí está ocorrendo. Nós, os Maçons,temos estado sempre a postos lutandocontra todas as mazelas sociais epropugnando para que prevaleça, no final,a pura doutrina da Maçonaria, que objetivaa paz e o progresso social do País.

A MAÇONARIA CONTRAA CORRUPÇÃO

Por isso mantemos firme o nosso ideal debem servir com sereno equilíbrio para, nasingularidade de nossas condutas, darmoso exemplo, apontando o norte a seguir atodos que, inconformados e aflitos,querem restabelecer o rumo do progresso,abruptamente desviado pelos descalabros

Apesar da gravidade dos fatos apurados pelas CPIs em curso, nãopodemos nos deixar envolver pelo desalento, quedandonos inertesdiante desses acontecimentos, e sim devemos nos manter alertas evigilantes para denunciar ao povo toda e qualquer tentativa de

acobertamento dos responsáveis por atos de corrupção.

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“Diante do atual quadro político-social, com risco inclusive para agovernabilidade do Brasil, a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de

Janeiro, constituída de 161 Lojas Maçônicas existentes na capital e demaismunicípios do Estado, reunida em Assembleia Geral Extraordinária, no

Palácio Maçônico da Mariz e Barros, nesta data, 02 de setembro de 2005,repudia a corrupção que hoje corrói as Instituições basilares do Estado

Democrático de Direito, exige rigorosa apuração dos fatos, com puniçãoexemplar dos responsáveis, e proclama:”

cometidos, justamente por aqueles a quemos brasileiros concederam, pelo votopopular, a tarefa de conduzirem osdestinos de nossa ainda frágil República.Devemos nos esforçar, também, para quetudo retome ao leito tranquilo da evolução,sem percalços, sobressaltos ou quebra dalegalidade do Estado Democrático deDireito, a duras penas reconquistado pelopovo da nação.Devemos confiar e cobrar para que tudose esclareça nas Comissões Parlamentaresde Inquérito, afirmando nossa convicçãode que, pelos fatos delituosos e a quebrado decoro parlamentar, os culpados sejamexemplarmente, punidos. Que oscriminosos, garantido o direito de defesa,sejam julgados pelo Poder Judiciário erecolhidos à cadeia para o cumprimentodas penas sancionadas. Os que feriram odecoro parlamentar sejam cassados eproibidos, na forma da lei, de concorrerema novas eleições, pelo período nelaestabelecido.Nesta semana da Pátria, na qualorgulhosamente comemoramos aIndependência do Brasil, podemos afirmarque o povo está politicamenteamadurecido e deve manter a fé nasInstituições da República, acreditando quetudo será resolvido, sem quebra dademocracia, garantida pelas ForçasArmadas, em sua missão, como previstana Carta Constitucional.

Nós, os Maçons, situados em todos ossegmentos da sociedade, continuaremosatentos, exortando e cobrando dospolíticos honestos, das autoridadespoliciais e do Ministério Público quecumpram seus deveres, tudo apurandodentro da lei, para varrer os corruptos ecorruptores de todos os escalões daAdministração Pública, do Legislativo, doExecutivo e ou de onde quer que estejam.Que haja punições exemplares, para que aharmonia social volte a reinar e osbrasileiros possam, normalmente, retomara rotina de seus trabalhos em busca doprogresso e da paz social, certos de queseus dirigentes saberão tomar, a qualquertempo, dentro da lei, todas as medidas paraimpedir a malversação do dinheiro e dosbens públicos.Que sejam punidos todos os infratores,maus brasileiros que traíram o povo dequem receberam democraticamente osmandatos. Deles os eleitores esperavamque no trato e gestão da coisa públicaatuassem com absoluta exação e ilibadaconduta, como determina a ConstituiçãoFederal.

Nós, os Maçons, situados em todos os segmentos da sociedade,continuaremos atentos, exortando e cobrando dos políticos honestos, dasautoridades policiais e do Ministério Público que cumpram seus deveres,tudo apurando dentro da lei, para varrer os corruptos e corruptores de

todos os escalões da Administração Pública, do Legislativo, do Executivo eou de onde quer que estejam.

E assim nos manifestamos com a absolutaautoridade moral de quem jamaisreivindicou nada pessoalmente ou para aMaçonaria, certos de que todas as nossasações foram e são voltadas para osobjetivos da paz e do progresso social, eporque somos legatários legítimos do atuar

do Sereníssimo Grão-Mestre ImperadorDom Pedro de Orleans e Bragança; donotabilíssimo Irmão e Sereníssimo Grão-Mestre de Honra Duque de Caxias, LuizAlves de Lima e Silva, Pacificador doImpério e Patrono do Exército Brasileiro;e do Sereníssimo Grão-Mestre MarechalDeodoro da Fonseca, proclamador eprimeiro Presidente da República, dentretantos e inúmeros outros Maçons quecontribuíram, como agora contribuímosnós, para a grandeza e afirmação de nossapátria como nação democrática livre esoberana.SERENÍSSIMO GRÃO-MESTREWALDEMAR ZVEITER

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REUNIÃO DA GRANDE LOJA EM ITAIPAVA

Mais de 750 Irmãos, representando todas Lojasjurisdicionadas, participaram do evento

Por determinação do Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter, a Grande Loja Maçônicado Estado do Rio de Janeiro realizou a sua Grande Reunião do equinócio de Outono noHotel Granja Brasil Resort, em Itaipava.Estiveram presentes mais de 750 irmãos, representando todas as Lojas jurisdicionadas denossa Grande Loja. A reunião também contou com a ACOMI (Ação Maçônica Integrada)com mais de 180 cunhadas sob o comando de nossa cunhada Cecília Zveiter.Marcaram presença o Past Grão-Mestre Luiz Zveiter, do Past Grão-Mestre PauloLemgruber, o Eminente Grão-Mestre Adjunto Irmão José Ricardo, o Past Grão-MestreAdjunto Álvaro Gama, Past Grão-Mestre Paulo Alexandre Elias, Past Grão-Mestre AdjuntoMauro Avelez, e o Venerável Mestre Alexandre Quintele Gama da Loja Dom PedroI.É importante registrar o trabalho e a participação efetiva do Delegado da Região IrmãoJorge Costa Dias, do Mestre Instalado José Kleber, do Mestre Maçom Irmão Ruy 2ºVigilante da Loja, do Aprendiz Farlen Macieira da Costa, Carlos Henrique Ferreira Barcellose do Mestre Maçom José Carlos Silva, pela dedicação e trabalho na elaboração dos serviçospara Reunião da Grande Loja.Na oportunidade foi feita a entrega de Diploma de Benemérito ao M∴ I∴ Elmo MachadoAzevedo - Loja Maçônica Liberdade, Igualdade e Fraternidade n.º 5; ao M∴ I∴ SalvatorePollola - Loja Maçônica Amor e União n.º 98; ao M∴ I∴ Jovenal José dos Santos - LojaMaçônica Menphis n.º 111; ao M∴ I∴ Antônio Carlos Bastos e ao M∴ I∴ Ricardo Ronaldodo Sacramento.Foi realizada a entrega de Carta Constitutiva Definitiva à Augusta e Respeitável à LojaMaçônica Cônego Januário n.º 119; à Augusta e Respeitável Loja Maçônica de Estudos ePesquisas Academia Perseverança e Harmonia n.º 204; à Augusta e Respeitável LojaMaçônica Nelson Mandela n.º 206; além da Carta Constitutiva pelos 25 anos de fundaçãoà Augusta, Respeitável e Benemérita Loja Maçônica Vitória de Maricá n.º 92; CartaConstitutiva pelos 25 anos de fundação à Augusta, Respeitável e Benemérita Loja MaçônicaPortal da Luz n.º 116; Carta Constitutiva pelos 100 anos de fundação à Augusta, Respeitável,Fidelíssima e Grande Benemérita Loja Maçônica Philantropia e Ordem 13 n.º 71.Após o encerramento, todos os participantes foram convidados para um grande coquetelde confraternização.

Reuniao da Grande Loja em Itaipava - Municipio do RJ , com a presença de mais de 500 irmãos

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ENTREVISTA/ Past Grão-Mestre Paulo Lemgruber

“Visitar uma Loja numasessão festiva é uma

bênção”Para o Past Grão-Mestre Paulo

Lemgruber, cada visita a uma Loja éuma oportunidade para aprender. Uma

iniciação bem feita, com serenidade,com verdadeiro espírito maçônico éextremamente importante. Para ele,

todas as Lojas são fundamentais parao avanço de nossa Instituição. Leia aentrevista e conheça o pensamento de

um Irmão que acredita que todoMaçom é um agente de transformação,

“principalmente quando o Irmãoentender que o primeiro a ser

transformadoé ele mesmo”.

Gazeta do Maçom – Seu nome completo?Paulo Lemgruber – Paulo Roberto Ribeiro LemgruberGM - Quantas Lojas existem hoje na GLMERJ?Lemgruber – 198 em atividade.GM – Você tem visitado muitas lojas?Lemgruber - SimGM – Como você analisa maconicamente as Lojas de nossa Jurisdição?Lemgruber – Todas buscam, dentro da particularidade própria,desenvolver o seu trabalho. Temos novos rituais e isso permite uma buscade conhecimentos e ensinamentos.GM – Existe alguma Loja de sua preferência?Lemgruber – Não. Todas são importantes e fundamentais para o nossocrescimento.GM – A informatização do sistema de Gestão da GLMERJ está facilitando aslojas e os irmãos?Lemgruber – Sim. E o principal tem sido a participação. A integraçãoestá existindo.GM – Você tem participado do SEMABRA?Lemgruber – Sim.GM – Você acredita que o SEMABRA veio para somar no contexto daGLMERJ?Lemgruber – Sim. O SEMABRA tem sido fundamental para que osIrmãos possam adquirir conhecimentos, experiências e permite umamaior integração e Confraternização entre os IrmãosGM – Qual o diferencial que você diria em visita às Lojas?Lemgruber – A intervisitação é fundamental, o estar junto com os Irmãosnas Lojas permite fazer prevalecer a integração entre a Grande Loja e

as Lojas. Isso é fundamental para os projetos da nossa Instituição.GM – Você acredita que as Lojas e os Irmãos estão participando dessa mudançado sistema da GLMERJ?Lemgruber – Sim. Com muita responsabilidade e vontade de fazer cadadia melhor.GM – Você citaria o trabalho de uma loja efetivamente?Lemgruber – Não. Como disse, cada Loja tem sua particularidade.Entretanto, todas têm um único objetivo: “Fazer a nossa Grande Lojaavançar”.GM – Entre as visitas que você tem feito, o que você está verificando comopositivo?Lemgruber – Tudo é muito positivo. Desde a simples visita, como osprojetos que estão em desenvolvimento.GM – A última reunião da GLMERJ em Itaipava teve a presença de mais de500 Irmãos. O que você tem a dizer sobre isso?Paulo Lemgruber – Algo simplesmente maravilhoso, prova de que ajurisdição está feliz, acreditando no trabalho que está emdesenvolvimento.GM – Como você escolhe uma Loja para visitar? É preciso ser convidado?Lemgruber – Não. A assessoria de intercâmbio e visitação foi criadapara estar nas Lojas levando a mensagem do Grão-Mestre, os projetos e,principalmente, ouvir os Irmãos no que eles acham importante. Sendoassim, não é necessário ser convidado, apenas ligamos para o Venerávelcomunicamos o desejo de participar dos trabalhos da Loja, somosprontamente atendidos.GM – Como você define o trabalho de uma Loja?Lemgruber – Como já disse, dentro da particularidade de cada uma.

Past Grão-Mestre Paulo Lemgruber ao lado do Past Grão-Mestre Luiz Zveiter

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Todas com muita responsabilidade.A prática do Ritual, o respeito às Leis maçônicas, o compromisso com ojuramento feito, cada Irmão agindo assim, as Lojas são fortes.GM – O que você acha que deveria ser mudado dentro de tudo que você estávendo nas Lojas?Lemgruber – Não precisa mudar nada, precisamos aprimorar o que vemsendo feito, isso buscamos todos juntos.GM – Como você define a função de um Delegado do Grão-Mestre?Lemgruber – Fundamental, é um elo da Grande Loja com as Lojas. Eestamos felizes com os nossos Delegados.GM – Você citaria algumas Lojas visitadas por você e que servem de exemplono trabalho litúrgico e maçônico?Lemgruber – Todas são exemplos: Lojas Centenárias como a Vigilância,Silence, Urias e tantas outras fazem a história, pois são a própria históriada Maçonaria.GM – Estamos em época de Eleição para Venerável Mestre. Você acreditaque as lojas estão preparadas para essa mudança?Lemgruber – Os Irmãos é que precisam fazer uma avaliação a respeitoda responsabilidade do cargo. Agindo assim, tudo funciona.GM – Você tem recebido muitas reclamações ou sugestões para a mudança dosistema da GLMERJ?Lemgruber – Reclamações, não. Colaborações, sim. Cada ideia do Irmãoé fundamental para aprimorarmos o que está bem e acertarmos o queainda necessário for.GM – Você citaria o trabalho diferenciado de um ou mais Venerável?Lemgruber – Todos os nossos Veneráveis são especiais. Existem os maisexperientes que, por esta razão, encontram-se mais preparados. Nãopodemos esquecer que a vida é um aprendizado constante, nossaconsciência e nossa direção.GM – Seria possível você fazer um pequeno relato sobre as Lojas já visitadas?Lemgruber – Cada visita é uma oportunidade para aprender. Umainiciação bem feita, com serenidade, com verdadeiro espírito maçônicoé extremamente importante. Visitar uma Loja numa sessão festiva,

comemorativa por um ano de fundação é uma bênção. Ouvir a históriade uma Loja como a Vigilância, a Silence, a Urias, e tantas outras Lojascentenárias, traduz e permite uma riqueza sem fim. Não importa se aLoja tem 01, 05, 10, 20, 30 anos, o que importa é sua evolução, sua obra,seu conhecimento diário. Todas as Lojas são fundamentais para o avançode nossa Instituição, de nossa Grande Loja. Recentemente estive na LojaTeresópolis Primeira, participando de sessão comemorativa de 62 anosde fundação, e poder falar em nome do Sereníssimo e citar homens comoAfif Farah, Heitor Felgas e Alfredo, exemplos de Maçons com “históriasde vida que fizeram e continuaram a fazer a história”. Os 15 anos defundação da Loja Cláudia Zveiter, acima de tudo a homenagem eagradecimento a uma mulher tão especial, que será sempre especial,pois assim continua a sua história através do trabalho que a Loja vemdesenvolvendo. Cláudia Zveiter foi um exemplo de ternura, bondade,sabedoria e simplicidade.GM – Como você define a Gestão do Sereníssimo Waldemar Zveiter?Lemgruber – Simplesmente intocável. Somos abençoados por tê-lo comonosso Sereníssimo.GM – O que você acredita que possa ser mudado para o desenvolvimento dostrabalhos entre Grande Loja e Lojas?Lemgruber – Aperfeiçoar os projetos em prática e cada um entender quedivergências de ideias não podem estar acima do amor fraterno.GM – Em 2017 o RJ vai receber a CMSB e todos os Grão-Mestres. Vocêacredita que estamos preparados pra isso?Lemgruber – Com absoluta certeza. Nossa Grande Loja é e será sempreexemplo de organização e cordialidade.GM – Você acredita que o Maçom é um agente de transformação?Lemgruber – Sim. Principalmente quando o Irmão entender que oprimeiro a ser transformado é ele mesmo. Quando assim noscomportarmos, seremos exemplos sempre.GM – Como a cunhada vê sua participação na Maçonaria?Lemgruber – Com muita alegria, compreensão e apoio.GM – A cunhada participa dos eventos da maçonaria?Lemgruber – Sim. Sempre esteve, está e estará ao meu lado.

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Loja Cláudia Zveiter comemora seus15 anos em cerimônia emocionante

A Loja Cláudia Maria Diz Zveiter nº 147 comemorou os seus primeiros 15anos de trabalho em prol de um mundo melhor com uma cerimônia emocionante,reunindo mais de 150 Irmãos e cunhadas.Estiveram presentes o Eminente Grão-Mestre Adjunto Irmão José RicardoSalgueiro de Castro, o Past Grão-Mestre Paulo Lemgruber, o Past Grão-MestreLuiz Zveiter e toda a comitiva da Grande Loja; o Eminente Grão-Mestre doGrande Oriente do Brasil do Rio de Janeiro Edimo Muniz Pinho com todo oseu secretariado; diversas lojas representadas pelos seus Veneráveis Mestres,além de cunhadas da Estrela do Oriente, da ACOMI da GLMERJ e daFraternidade Feminina do GOB-RJ.O Past Grão-Mestre Irmão Luiz Zveiter falou com o coração.- Foi com a Cláudia que muito aprendi a amar a Maçonaria. Não vejo nenhumaimplicação da mulher não participar da Maçonaria. A mulher hoje não participaapenas dos nossos rituais, mas temos a certeza que sua participação atravésdos departamentos femininosde nossas lojas ela sempresurge das cinzas como a Fênix.E prosseguiu o Irmão LuizZveiter:- Cada vez mais a mulherparticipa de entidadesparamaçônicas com princípiosiniciáticos, fraternais efilantrópicos como a Ordemdas Estrelas do Oriente,formada por maçons e,principalmente, por mulheres ea Ordem das Filhas de Jó, queé destinadas a meninas ejovens entre 10 e 20 anos.O Past Grão-Mestre lembrouque as mulheres são o braçofilantrópico da Maçonaria.- Na Grande Loja Maçônicatemos a ACOMI, a AçãoComunitária Integrada, que temcomo objetivo odesenvolvimento de atividadespolíticas partidárias efilantrópicas. O CírculoFeminino Cláudia Zveiter, denossa Grande Loja, com aorientação de nossa cunhadaCecilia Zveiter, congrega osdepartamentos femininos dasLojas jurisdicionadas,exercendo papel fundamentalno desenvolvimento de ações de filantropia e bem estar social. OsDepartamentos Femininos de nossas Lojas favorecem a integração entremembros da família maçônica e destes com a sociedade, agindo de formasignificativa em todo o trabalho desenvolvido.E concluiu o Irmão Luiz Zveiter:- A mulher foi criada pelo Senhor do Universo, não para complementar, massim para dar sentido ao mundo. Com uma guerreira ao nosso lado, nos ensinandoe nos orientando a levar cada vez mais amor e união para toda a família maçônica,nós somos invencíveis. O Venerável Mestre Irmão Domingos Antonio Baptista Dias Ferreira Almeidadeclarou a noite em que se comemorava a fundação da Loja Cláudia Zveiterera uma noite de festa e de reconhecimento. Dirigindo-se à cunhada CarmenPeres, esposa do nosso Irmão Eriberto Peres, recentemente convocado aoOriente eterno pelo Grande Arquiteto do Universo, lembrou que ele, um Maçom

exemplar, desenvolveu um valoroso trabalho junto à Ordem das Estrelas doOriente. O Irmão Domingos solicitou ao Past Grão-Mestre Paulo Lemgruberque fizesse a entrega de uma homenagem singela ao Irmão Eriberto.O Venerável Mestre prosseguiu:- Esta noite é dedicada a nossa cunhada Cláudia Mariz Diz Zveiter, nossapatronesse, uma mulher reconhecida como agente de mudança social. Um anjoguerreiro extremamente consciente dos problemas sociais de nosso estado.Conheci, como muitos dos presentes, e acompanhei seu trabalho, no sentidode amenizar o sofrimento de muitas famílias maçônicas, ou não por meio deações individuais, da ACOMI, instituição que presidiu por duas vezes ou dosDepartamentos Femininos das Lojas Maçônicas. Para a cunhada Cláudia, todosmereciam uma atenção especial, verdadeira guerreira, lutando pelo que erajusto, necessário e, ao final, pela vida. Nós, como membros desta Loja CláudiaZveiter, somos filhos de seus ideais, conscientes de nossos deveres e objetivos,

buscando honrar o nome de nossa patronesse. O Past Grão-Mestre Paulo Lemgruber também se manifestou:- A data 8 de março foi adotada pelas Nações Unidas, o Dia Internacional daMulher, para lembrar suas lutas e conquistas sociais, políticas e econômicas.Hoje, véspera da data em que esta Loja comemora os 15 anos de fundação,nada mais adequado do que registrar publicamente o agradecimento às incríveismulheres que, além de desenvolver um belíssimo trabalho, nos apoiam e nosconfortam. Não podemos esquecer que na Ordem Maçônica, ao contrário doque muitos pensam, a mulher possui um papel fundamental, sua participação évedada apenas nas reuniões ritualísticas. Contudo, sem sua autorização ocandidato não entra para Ordem Maçônica.A noite revelou uma verdade definitiva: incorporada em uma Loja vibrante eguerreira, Cláudia Zveiter continua entre nós.

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QUEM FOI CLÁUDIAZVEITER?

Nascida em três de novembro de 1956 na cidade de Campos, onde cursousuas primeiras letras no Colégio Nossa Senhora das Graças. Mudando-separa Niterói, completou o antigo 1º Grau no Colégio Santa Bernadete e cursouo antigo cientifico no Instituto Gay-Lussac. Prestou vestibular para História,sendo aprovada para a Universidade Santa Úrsula. onde fez apenas o primeiroano. Após namoro de quatro anos, casou-se com Luiz Zveiter e dessa uniãonasceram seus três filhos: Rafael, Flávio e Luísa. Com os filhos adolescentes,em 1996 retorna aos estudos realizando novo vestibular, sendo aprovadapara o curso de História da Arte e de Estilismo na Universidade Salgado deOliveira. Voltou, assim, a atividade estudantil por dois anos de sua vida.Entretanto, quando iniciaria o 5º período na faculdade, descobriu que estavacom câncer e decidiu trancar a matrícula para se tratar.Cláudia Maria Diz Zveiter, uma mulher que ficará marcada na história da vidade cada um de nós, mesmo que, a maioria de nós não tenha tido o privilégiode conhecê-la. E por quê? Pelo fato de sermos filhos dela, mas não filhos deum corpo frágil que todos nós temos, mas sim de seus ideais, de suas açõese atitudes, que são muito maiores e mais fortes que um simples corpo feito decarne e osso. De acordo com relatos de IIr.’. que a conheceram, tratava-se de uma mulherque dedicou sua vida até os últimos momentos, a fazer o bem sem olhar aquem, uma mulher que ensinou a amar e respeitar o seu próximo e que porisso, é uma mulher de quem todos sentem saudades.Cláudia Zveiter foi sempre presente e consciente dos problemas sociais denosso Estado e do País. Atendendo a seu anseio de ajudar aos desafortunados,por duas vezes presidiu a ACOMI, braço filantrópico da Grande Loja Maçônicado Estado do Rio de Janeiro. A Maçonaria do nosso estado não poderiafazer outra coisa a não ser perpetuar seu nome para sempre, uma cunhadaque sempre trabalhou para o bem da humanidade.Ela ajudou a diminuir o sofrimento de muitas famílias maçônicas através daACOMI e de doações às Lojas. Para ela, não existia diferença, todos eramiguais e todos mereciam uma atenção especial. Sua morte ocorreu em 6 de Setembro de 2000, no Hospital Samaritano. AMaçonaria brasileira chorava a morte da cunhada. Lojas e Grandes Lojasfizeram um minuto de silêncio como forma de um último adeus a CláudiaZveiter. Passados 6 meses, um grupo de IIr.’. criou em sua homenagem, a Augustae Respeitável Loja Maçônica Cláudia Maria Diz Zveiter Nº 147. Umaforma de tê-la sempre ao nosso lado, trabalhando para a humanidade comosempre fez durante a vida.Ir.’. Leonardo Amorim Correia Lima - Professor e HistoriadorBibliografia: Gazeta do Maçom. Órgão Oficial da Grande Loja Maçônicado Estado do Rio de Janeiro - Agosto de 2001.

A cunhada Claudia Zveiter tratava-se de uma mulher que dedicou sua

vida até os últimos momentos, a fazero bem sem olhar a quem, uma mulherque ensinou a amar e respeitar o seupróximo e que por isso, é uma mulher

de quem todos sentem saudades.

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“Certamente as Lojas Maçônicas, desde as suas fundações vêmconstruindo a sua própria história, particularmente, aEVOLUÇÃO DE ALCÂNTARA n.° 163, desde 07 de marçode 2006, vem recebendo o carinho, o amor de todos. Querocom isto dizer que, na construção do EDIFÍCIO SOCIAL destaLoja, já existem muitos tijolos com os nomes gravados de todos

Assim nasceu a “Caçulinha deSão Gonçalo”.

vocês. MuitoObrigado.” -Sérgio Martins deCarvalhoOs mestresinstalados da LojaE v o l u ç ã oGonçalense n.° 50já há muito tempopensavam emfundar outra lojamaçônica, eramotivo deconversa entre elessempre que tinhamoportunidade detrocar ideias sobreos objetivos daloja.Mas foi através deuma reuniãoadministra-tiva convocada para o dia 5 de outubro de 2001 peloIrmão Sérgio Martins de Carvalho, Venerável Mestre na época,que se tratou da fundação dessa outra Loja Maçônica. O IrmãoOswaldo Luiz Justino Carreiro, 1o Vigilante, propôs a fundação,sendo esta proposta apoiada e aprovada por todos os presentes.Daí em diante, o assunto tornou-se um motivo maior a seralcançado; a cada ano que se passava ia se fortalecendo essaideia. Somente em 16 de dezembro de 2006, cinco anos após aaprovação, foi autorizado o início dos preparativos de instalação.A sede pro-visória foi na Rua Alonso Faria n.° 390, Zé Garoto,SG. Também foi proposto e aprovado por unanimidade que anova Loja viesse a fun-cionar no RITO DE YORK, isto combase em esclarecimentos que o irmão Sérgio Martins de Carvalhoassim apresentou:“O espírito evolucionista dos Irmãos presen-tes e suascaracterísticas ao enfrentar novos desafios. No município deSão Gonçalo, ainda não havia nenhuma Loja funciona-ndo noRITO DE YORK. No Brasil, o Rito mais usado tem sido oEscocês Antigo e Aceito, porém, no mundo, o RITO DE YORK,nascido na Inglaterra, ramificou-se nos países de 1o, 2o e 3o

mundo, e as afirmações que chega-vam eram de ter maior

Bacaxá, Nova Iguaçu e outras que surgiram antes da Evoluçãode Alcântara; Qualquer que seja o rito, todos buscam oaperfeiçoamento do homem pelo homem, e todos exaltam umprincípio criador, a despeito das emoções e características decada rito.”

Nesta mesma reunião, o Irmão Sérgio Martins de Carvalho foiconvidado a ser o Venerável Mestre da futura Loja, e designadorespon-sável para convidar e tratar de tudo que necessário fossepara que o nascimento desta criança ocorresse de forma sadia,construtiva e amada por todos.Dando inicio aos trabalhos, a Evolução n.° 2 foi a primeira a sercomunicada da fundação da Evolução de Alcântara econcomitantemente convidada a integrar o seu quadro defun-dadores. Um grupo de Irmãos da Evolução n.° 2, confiantesnos propósitos da Evolução 50, ofereceram seus nomes. Eram62 Irmãos fundadores, dentre os quais constava o nosso saudosoIrmão Moacir Pereira de Albuquerque, valoroso Irmão quesofrera grave acidente em um incêndio ocorrido em sua fábrica.Ele já havia se retirado e se encontrava a salvo quando seu amorpela vida o impulsionou a entrar na área atin-gida pelo incêndiopara socorrer animais que lá estavam, o que lhe provocou gravesqueimaduras.O Estandarte da Loja foi idealizado e confec-cionado pelo Irmãofundador Eriberto Perez.No dia 7 de março de 2006, foi Instalada a Loja Evolução deAlcântara n.° 163, com a presença do Sereníssimo Grão-MestreWaldemar Zveiter.Assim nasceu a “Caçulinha de São Gonçalo”.Elmo Machado de Azevedo-SI Regional VII

representatividade. A Grande Loja Maçônica do Estado do Riode Janeiro já sinalizava seu entusiasmo pela criação de novaslojas no Rito de York. Haja vista as fundações das Lojas de

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Loja Teresópolis comemora 62 anos

A Loja Teresópolis Primeira tem sua história pautada comomodelo de trabalho em prol de um mundo melhor.Assim, nas comemorações dos seus 62 anos de trabalhoprofícuo, o Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter,determinou que uma grande comitiva levasse sua mensagem deagradecimento pelo trabalho que tem sido feito pela Loja e portodos os Irmãos que a compõem.Para essa missão, o Eminente Grão-Mestre Adjunto Irmão JoséRicardo convidou os Irmãos Paulo Lemgruber, Carlos Alberto,

Zé Maria, Saulo, Jorge Dias e Josias, que levaram o abraçofraternal do Sereníssimo Grão-Mestre a todos os Irmãos daLoja.O Venerável Mestre Irmão Luiz Fernando da Silva disse que, aocomemorar os 62 anos de nossa grande Loja Teresópolis, receberum abraço fraternal do Sereníssimo Grão-Mestre WaldemarZveiter, através de sua comitiva, era um motivo de grande alegria.E ressaltou que a sua Loja continuaria trabalhando unida para,um dia, fazer a humanidade um pouco mais feliz.

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Um Irmão para toda ObraO Eminente Grão-Mestre Adjunto José Ricardo Salgueiro

de Castro está sempre pronto para dizer o que pensa e a pensarsobre o que lhe dizem. Ele se define como um soldado a serviçoda Maçonaria. Para quem o conhece profundamente, ele é umIrmão com quem se pode contar em qualquer momento e a toda

hora. Eminente e atuante, ele pode ser definido como um “irmãopara toda obra”. E ele sonha em se candidatar a Grão-Mestre

nas eleições de 2020.

O Eminente Grão-Mestre Adjunto José RicardoSalgueiro de Castro é sincero e direto ao definir oseu papel como uma das mais altas autoridadesda Grande Loja.- Meu papel como Eminente Grão-MestreAdjunto é estar sempre à disposição da jurisdição,em especial do Sereníssimo-Grão-Mestre, paraquando for solicitado estar de pé e a Ordem, estarsempre à disposição para ajudar no que fornecessário. Tenho exercido a função de soldado,estando sempre à disposição para colaborar noque for preciso, dentro das minhas limitações.Penso em servir sempre. Posso afirmar que souum apaixonado pela Ordem.Ele tem visitado todas as Lojas da jurisdição.- Participo de todas as reuniões especiais,iniciação, elevação, exaltação, aniversários, etc.,na medida em que tomamos conhecimento ou quesomos convidados. Quero deixar aqui meusagradecimentos ao nosso Grão-MestreSereníssimo Waldemar Zveiter pela oportunidadeque me deu de estar no exercício do Grão-Mestrado por quase noventa dias. Eu me orgulhomuito de poder contar com este carinho. É umgrande líder que, para sorte da instituição, éapaixonado pela Maçonaria, é a pessoa que todosdevemos ter como orientação, pois suas atitudes,suas atividades, seus procedimentos diários sãosalutares e dignificam a boa convivência. Para ele, a Maçonaria não pode deixar de seratuante.- A Maçonaria, e em especial a GLMERJ, estádando toda atenção ao processo político em quepassa o país, sempre na vanguarda da defesa dosinteresses dos brasileiros. Às vezes não se vêclaramente a atuação, mas o que está sendoresolvido é eficaz. Hoje posso dizer com grandecerteza que todas as nossas Lojas estãocaminhando para um objetivo comum, tornar feliza humanidade, vejo uma maior união econfraternização, exercendo procedimentos defortalecimento da instituição.O Irmão José Ricardo elogia o sistema deinformatização da GLMERJ e garante que essamudança tem ajudado as Lojas e os Irmãos.- Posso afirmar que não existe no Brasil sistemamais completo, pois foi formatado para atenderas necessidades de nossa Grande Loja, com estesprocedimentos penso que o sistema está preparadopara atender qualquer instituição maçônica. OSereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter está

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providenciando a informatização das Lojas e esseestá sendo um grande passo para que toda parteburocrática, tanto das Lojas, quanto da GrandeLoja, seja informatizada, trazendo assim umaagilidade nas tarefas como confiabilidade nasinformações, aproximando mais e mais a GrandeLoja das Lojas Jurisdicionadas.Para o Eminente Grão-Mestre, o SEMABRA vemde encontro com os anseios da jurisdição.- O SEMABRA vem resgatar a parte cultural eeducacional que cada Maçom teria que ter e que nasua maioria das vezes não exerce por não ter umórgão onde possam trocar suas indagações edúvidas, penso que a iniciativa do Grão-Mestre emreativar o SEMABRA vem de encontro com osanseios da jurisdição.O Eminente Grão-Mestre Adjunto Irmão JoséRicardo Salgueiro de Castro está atento àparticipação das cunhadas nos departamentosfemininos das Lojas.- Os departamentos femininos trazem uma integraçãoentre as cunhadas e o maçom, fazendo com quetoda a família esteja unida em torno de um sópropósito.E o Irmão José Ricardo revela que tem um sonho:ser Grão-Mestre. Ele gostaria de se candidatar aGrão-Mestre, porém ainda tem que administrar suavida profana. Já decidiu que trabalhará até 17 dejulho de 2019. Depois, estará livre para realizar oseu sonho.- Penso em me candidatar a Grão-Mestre napróxima gestão, ou seja, nas eleições a Grão-Mestreque vão acontecer em 2020, isto se o GrandeArquiteto me levar até lá.

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Garante de AmizadePor determinação do Sereníssimo Grão-Mestre IrmãoWaldemar Zveiter, uma comitiva da Grande LojaMaçônica do Estado do Rio de Janeiro fez uma visitaoficial à Loja Duque de Caxias 18, participando dasessão especial de garante de amizade entre as LojasDuque de Caxias 18 e a Loja Sete de Setembro 2,que pertence à Grande Loja Maçônica do Estado doEspírito Santo.Na oportunidade, o Past Grão-Mestre José AméricoMerlo da Grande Loja Maçônica do Estado doEspirito Santo foi recebido com todas as honrasmaçônicas pelo Past Grão-Mestres Paulo Lemgrubere Paulo Alexandre Elias.O Eminente Past Grão-Mestre Paulo Lemgruber dissese sentir orgulhoso em ter a oportunidade de receberna Loja Duque de Caxias 18 a comitiva da GrandeLoja do Estado do Espirito Santo, estreitando cadavez mais os laços que nos unem como verdadeiroirmãos.Paulo Lemgruber parabenizou a Loja Duque deCaxias 18 e todos os irmãos pela iniciativa em criaruma sessão especial para receber a Grande Loja doEstado do Espirito Santo na certeza da continuidadee crescimento da união entre todos os irmãos. Esseé o papel da maçonaria mesmo em um momento emque passa o nosso pais irmãos se reúnem para emnome do amor, da amizade se uniram cada vez mais.A Loja Duque de Caxias 18 está de parabéns pelainiciativa de realizar uma sessão especial para recebera Grande Loja do Estado do Espírito Santo na certezada continuidade e crescimento da união entre todosos irmãos.

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ARTIGO

Estamos, novamente, compartilhando com vocês os riscos de acidentes e atitudes prevencionistas narotina familiar.Dando continuidade à proposta de ajudar a lidar com situações de risco encontradas em nossa vidadoméstica, desta vez falaremos sobre lâmpadas.Há um bom tempo, campanhas para a troca das lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes,que são muito mais econômicas, ganharam espaço na mídia.No entanto, uma pergunta atormenta algumas donas de casa: afinal, lâmpadas fluorescentes são perigosas?A resposta é sim! As lâmpadas fluorescentes trazem riscos para a saúde, pois em seu interiorcontém mercúrio. Mercúrio é um metal tóxico que causa danos irreparáveis ao organismo humano. Se a lâmpada fluorescente se quebra, o mercúrio se espalha no ambiente e pode contaminar as pessoaspor inalação, pela pele ou até ingestão caso leve a mão ou objetos contaminados à boca. Isto podeacontecer mesmo muitos dias após a lâmpada ter se quebrado.O mercúrio inalado ou ingerido entra na corrente sanguínea e é distribuído pelo corpo.ReaçõesAs reações são diversas, dependendo do grau de concentração. Geralmente, quem foi intoxicado dessamaneira pode apresentar sintomas, como: dor de estômago, diarreia, tremores, depressão, ansiedade,gosto de metal na boca, dentes moles com inflamação e sangramento nas gengivas, insônia, falhas dememória e fraqueza muscular, nervosismo, mudanças de humor, agressividade, dificuldade de prestar atençãoe até demência, por acumular-se especialmente no cérebro.Por sorte, cada lâmpada tem uma quantidade pequena de mercúrio - 6 mg em lâmpadas de 25 a 40w - quenão prejudicaria um adulto sadio. Os riscos existem mais para uma exposição repetida ao mercúrio. Noentanto, se cinco lâmpadas se quebram em um ambiente pouco ventilado já trazem um alto risco imediatoa quem estiver por perto.Podemos então imaginar o risco que todos nós corremos ao utilizar este tipo de lâmpada em larga escala,sem uma correta orientação do que fazer no caso de ela quebrar e para onde encaminhá-las.A reciclagem se faz necessáriaSe levadas para lixões, ou trituradas em caminhões de lixo e depositadas em aterro, o mercúrio de seuinterior passa a contaminar pessoas, o solo e lençóis freáticos, tornando-se um agressor silencioso, infiltradoonde vivemos.A sua reciclagem requer procedimentos especializados, que raríssimas indústrias estão habilitadas a realizá-la. Além disso, algumas que reciclam este tipo de lâmpadas cobram pelo serviço.Portanto, a realidade é que muita gente se expõe inocentemente ao contágio pelo mercúrio, como lixeirose catadores desavisados, que aceitam a doação destas lâmpadas ou até mesmo as recolhem do lixo, parareaproveitar o seu alumínio e seu vidro.Técnicos do governo brasileiro e autoridades, quando questionados sobre esse assunto, respondem queuma legislação está sendo preparada para obrigar os fabricantes de lâmpadas fluorescentes a recolhê-lase reciclá-las, a exemplo do que já existe com pilhas, baterias e pneus.Contudo, sabemos que a coleta de pilhas, baterias e pneus, mesmo anos após a aprovação desta obrigação,ainda deixa muito a desejar.O risco representado pelas lâmpadas fluorescentes está no mundo todo. O governo britânico, preocupadocom o seu desconhecimento por grande parte dos ingleses, divulgou um guia do que fazer no caso de umalâmpada fluorescente quebrar. A agência ambiental britânica quer anexar alertas e estas orientações àsembalagens que as envolvem.Recomendações importantesEm um primeiro momento, aguarde quinze minutos fora do ambiente em que a lâmpada quebrou, antes deiniciar a limpeza.·Coloque luvas e uma máscara protetora;·Utilize uma caixa rígida, que não quebre ou se rompa;·Pegue os fragmentos maiores e os coloque na caixa;·Varra os caquinhos para uma folha de jornal ou papel e os coloque na caixa;·Limpe a área usando um pano úmido e coloque-o na caixa;·Feche a caixa com fita adesiva, etiquete a caixa, identificando o seu conteúdo, além do risco que representae leve para a área de coleta de lixo. Este último supõe a existência de uma coleta especializada.Espero ter ajudado.Fiquem em paz e mantenham a segurança em seu lar.Ricardo Barbieri – Higienista Ocupacional, Jornalista e Radialista.Professor do curso de Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho. Consultor,especialista em Segurança e Saúde Ocupacional.

Prevenção esegurança no

LAR

Sistema Gestor paraPotência Maçônica

O Sistema Gestor para PotênciaMaçônica foi desenvolvido pela

empresa MasonWeb, baseado nomapeamento dos processos de

trabalho da GLMERJ (realizado pelaempresa WMG). O acesso se dá

através do Portal da GLMERJ nolink “SIGADM”.

A partir da necessidade de facilitar ainteração e de tornar mais ágeis, fáceis esem deslocamentos físicos as operaçõesentre Irmãos, Lojas e Grande Loja, oSereníssimo Grão-Mestre decidiu quefosse desenvolvido pela empresaMasonWeb, de Florianópolis, um sistemainformatizado, o “Sistema Gestor paraPotência Maçônica”, específico para estaGrande Loja, com base no mapeamentodos processos de trabalho da GLMERJrealizado pela empresa WMG, do Rio deJaneiro.Esse Sistema engloba todas as atividadesnecessárias para a manutenção doCadastro dos Membros e também asatividades realizadas pelas GrandesSecretarias de Relações Interiores,Relações Exteriores, Tesouraria, Oratória,Hospitalaria e PLAM.O novo portal da GLMERJ tornadisponível também uma interface para queas Lojas ou os Irmãos possam solicitarserviços e relacionar-se com a GrandeLoja. Por exemplo, quando um candidatovai ser iniciado, a Loja faz por ele o pedidode um Ritual à Grande Loja por meio dosistema (SigAdm). Nesse pedido ela defineo Ritual solicitado e se ele será retiradopela Loja na Grande Loja, ou se desejarecebê-lo na própria Loja, por meio dosCorreios. Depois disso a Loja emite oboleto de pagamento também peloSigAdm, que incluirá o valor do frete, casotenha optado por receber o ritual pelosCorreios. Finalmente, para pagar o boletonão terá que se deslocar, pois isso poderáser feito por meio do site do banco comque a Loja opera. Desse modo, ninguémprecisa mais sair de Paraty ou de Campospara ir ao Rio pagar pelo ritual adquirido.Alguns módulos ainda se encontram emfase de implementação final, como é ocaso do módulo “Eleições”.

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Maçonaria: Passado e FuturoEm seu livro 1889-Como Um Imperador Cansado, Um Marechal Vaidoso eUm Professor Injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e aProclamação da República no Brasil (São Paulo: Editora Globo, 2013), o escritorLaurentino Gomes, também autor dos premiados best-sellers 1808 e 1822,afirma que a Maçonaria teve uma atuação constante, decisiva e republicana nahistória do Brasil.

ARTIGO

Ele escreve: “Além da Conjuração Mineira e da Confederação do Equador, oideal republicano estivera por trás de episódios como a Guerra dos Mascates,de 1710, em Pernambuco; a Revolta dos Alfaiates (também chamada deConjuração Baiana), de 1798; a Revolução Pernambucana, de 1817; aSabinada, de 1837, na Bahia; a Revolução Farroupilha, de 1835, no Rio Grandedo Sul; e a Revolução Praieira, de 1848, novamente em Pernambuco. NaIndependência, era esse o projeto de Brasil defendido pelas correntes maisradicais da maçonaria, que incluíam o advogado JoaquimGonçalves Ledo, o brigadeiro Domingos Alves Branco MunizBarreto, o médico Cipriano J. Barata de Almeida e o cônegoJanuário da Cunha Barbosa. ‘Pedro I sem II’, defendia nessaépoca o jornalista João Soares Lisboa, redator do jornalCorreio do Rio de Janeiro, dando a entender que aMonarquia seria apenas uma solução transitória durante operíodo de rompimento dos vínculos com Portugal. Depois,o país deveria caminhar rapidamente para a República.”Essa caminhada seria longa. Um momento marcante foi oManifesto Republicano, publicado em 3 de dezembro de1870 no primeiro número de A República, jornal de quatropáginas com tiragem de 2 mi! exemplares e três edições porsemana. O Manifesto, redigido por uma comissão chefiadapelo advogado Joaquim Saldanha Marinho, ex- deputadoliberai por Pernambuco, ex-governador das províncias deSão Paulo e Minas Gerais e Grão- Mestre da maçonaria,tentava provar que a monarquia já não representava osanseios da nação, criticava o’poder pessoaTdo ImperadorPedro II.Um outro episódio relevante foi a chamada QuestãoReligiosa, série de conflitos envolvendo o governo brasileiroe o Vaticano entre 1872 e 1875. Na época, os poderes da Igreja e do Estadose con-fundiam e se misturavam. Por uma prerrogativa chamada’padroado’,herdada ainda da monarquia portuguesa, o monarca era simultaneamente oChefe de Estado e o representante supremo da Santa Sé no país. Cabia a elenomear bispos e padres, que recebiam salários do governo e lhe deviamobediência, como todos os demais fun-cionários. Também por esse pri vilégiocompetia ao imperador sancionar bulas e decisões papais antes que entrassemem vigor no país. Tudo isso funcionou relativamente bem até meados do séculoXIX, quando as cisões começaram a aflorar. Uma das divergências dizia respeitoà maçonaria. Escreve Laurentino Gomes: “Alvo de críticas por parte da Igreja,a maçonaria tinha grande influên-cia na política brasileira. Entre os maçonsproeminentes da época estava José Maria da Silva Paranhos, o Visconde doRio Branco, chefe do gabinete de ministros, responsável pela promulgação daLei do Ventre Livre, em 1871, Rio Branco era também o Grão-Mestre — ouseja, líder supremo — da maçonaria brasileira. O próprio Imperador Pedro II,embora nunca tenha se filiado à maçonaria, frequentava as lojas e acompanhavacom interesse as discussões políticas e filosóficas que ali ocorriam. Por essarazão, o Imperador deixou de sancionar algumas bulas do Papa Pio IX queproibiam os fiéis católicos de frequentar as lojas maçónicas.”Laurentino Gomes afirma que os maçons nunca se conformaram com o desfechodo caso da Questão Religiosa e menos ainda com o papel de sempenhado pelaherdeira do trono. A concessão da anistia aos bispos foi atribuída à influênciada Princesa Isabel e a vingança viria duas décadas mais tarde, às vésperas dogolpe republicano. Ele escreve: “Getúlio Dornelles Vargas, o mais importantepersonagem da República brasileira no século XX, era ainda um menino de

quatro anos quando os vereadores de sua cidade, SãoBorja, no Rio Grande do Sul, viraram notícia nacio-nal devido a uma polêmicadecisão. Em reque rimento aprovado no dia 13 de janeiro de 1888, a CâmaraMunicipal gaúcha propunha que, no caso de falecimento do Imperador PedroII, os brasileiros fossem consultados a respeito da oportunidade ou não de umterceiro reinado. Segundo o texto do documento, caberia ao país decidir,”pormeio de um plebiscito, se convém a sucessão no trono brasileiro de uma senhoraobcecada por uma educação religiosa e casada com um príncipe estrangeiro’”À primeira vista, poderia parecer mais uma das inúmeras atitudes semconsequên-cias que as Câmaras Municipais ainda hoje adotam em todo o Brasil.Na verdade, era bem mais do que isso.Tratava-se de ação orquestrada de umaparte da maçonaria brasileira contra a Princesa Isabel, herdeira da coroa, e seumarido, o francês Gastão de Orieans, Conde D’Eu”.

E veio a República, tramada durante décadas. Umavisão de dentro: José Castellani em seu A MaçonariaBrasileira na Década da Abolição e da República(Editora CopyMarket.com,2000) informa:“Preparado em segredo, nos meios militares e nasrodas republicanas, onde era expressivo o númerode maçons, o levante deveria acontecer no dia 20 denovembro de 1889. Já no dia 10, havia sido dec-ididaa queda do Império, durante uma reunião na casa deBenjamin Constant, à qual estiveram pre-sentesFrancisco Glycerio e Campos Salles. Nos dias 13 e14, porém, temendo as he sitações e dificul-dadesde última hora e considerando o boato - entre osmuitos da época - de que o governo mandara prenderDeodoro, decidiram, os líderes do movi-mento,antecipar o golpe, começando, na madru-gada dodia 15, a movimentação das tropas, à frente das quaisiam Deodoro, Benjamin e Quintino (este, o únicocivil). Deposto o Conselho de Ministros e afastado oimperador, foi proclamada a República e Deodoroassumiu o poder, como chefe do Governo Provisório,com um Ministério, que, por feliz coin-cidência, era

totalmente composto de maçons: Benjamin Constant (Guerra), QuintinoBocayuva (Transportes), Aristides Lobo (Interior), Campos Salles (Justiça),Eduardo Wandenkolk (Marinha), Demétrio Ribeiro (Agricultura) e Ruy Barbosa(Fazenda). Esse Ministério executou a reforma insti-tucional, inclusive com aseparação entre a Igreja e o Estado.”Numa entrevista à revista Veja de 24.8.2013, em que conta que o avô do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso propôs fuzilar a família real, é feitauma pergunta ao autor de 1889:”A Maçonaria teve papel importante em 1822e 1889.0 senhor sabe dizer se ela ainda é relevante hoje na política nacional?”Laurentino Gomes responde:”Não é. Hoje existem cerca de 150 000 maçonsno Brasil, eles estão pro-fundamente divididos e já não têm nem sombra dopapel político que desempenharam no passado. Quando havia de fato umarazão para isso. Na época da Independência, não existiam partidos políticoscapazes de organizar, de canalizar o debate a respeito das coisas que precisavamser decididos naquele momento. E isso acontecia nas lojas maçónicas. Amaçonaria, tanto como a Igreja Católica, funcionou como um proto-partido.Na proclamação da República, a maçonaria esteve presente, mas já não tinhaa importância que possuía na Independência. Ela vai aos poucos cedendo lugara outras instituições.”O fato é que, no passado, a Maçonaria exerceu uma atividade de vanguarda nanossa História: sua participação moldou o destino de várias gerações, de milhõesde brasileiros. O tempo não volta atrás, os desafios são outros, são imensos,mas nada impede que os maçons de hoje participem de forma decisiva naconstrução do futuro do nosso País.Francisco Maciel

Imperador Pedro II, embora nunca tenha se filiado àmaçonaria, frequentava as lojas e acompanhava cominteresse as discussões políticas e filosóficas que ali

ocorriam

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Uma conversa como Irmão Ferrari

“Com todos os meus poucosanos de iniciado, muito meorgulho em dizer que nossa

Grande Loja foi, é e serásempre um modelo a ser

seguido.”Fui iniciado em 25 de novembro de 1993, na LojaLealdade 48/86, ali dei os meus primeiros passos,conquistei a plenitude maçônica e assumi o comandoda Loja como Venerável Mestre em 2002, 2009 eem 2011.Sempre procurei ser fiel à minha a Loja e a nossaGrande Loja Maçônica do Estado do Rio, onde hojeocupo um cargo na Alta Administração.Acompanhei todos esses anos o trabalho que aGrande Loja vem fazendo em prol de um mundomelhor, lembrando que em uma edição da Gazetado Maçom de agosto de 2005, o Sereníssimo Grão-Mestre já falava de sua preocupação e do trabalhoda Maçonaria contra a corrupção, sempre presenteem todos os movimentos do nosso país, não domomento político.A nossa Grande Loja tem feito um trabalho quemerece a admiração e o respeito de todos nós. Ébom lembrar que com o sistema de informatizaçãocriado em nossa Grande Loja, hoje temos a rapidez

de um contato direto com a nossa jurisdição. Umexemplo: para que seja feita uma iniciação, elevaçãoou mesmo exaltação, o Irmão não mais precisa sedeslocar de sua cidade para ir à Grande Loja; bastaentrar no novo sistema e, em segundos, suasolicitação é recebida e respondida praticamentesimultaneamente. Isso significa gestão bem aplicadae crescimento da Ordem.Com todos os meus poucos anos de iniciado, muitome orgulho em dizer que nossa Grande Loja, foi, ée será sempre um modelo a ser seguido.Estivemos presentes na reunião da Grande Loja nomunicípio de Itaipava e ali estavam não menos de500 Irmãos, ouvindo a palavra e a mensagem donosso Sereníssimo Grão-Mestre que, com clareza,observou que a Grande Loja, como eu já disse,sempre esteve atenta a todos os movimentosocorridos em nosso país, e foi uma das primeiras acolocar publicamente sua opinião sobre osacontecimentos. A primeira, porque a nossa Grande

Loja está na vanguarda.A nossa Loja Lealdade 48/86 recebeu a comitivada Grande Loja que veio acompanhada do PastGrão-Mestre Paulo Lemgruber, que falou sobre apreocupação do Sereníssimo Grão-Mestre sobre omomento que passa nosso país e sua alegria quantoao trabalho que está sendo desenvolvido pelaGrande Loja da informatização do sistemaoperacional e ainda mais da aceitação de todos osIrmãos dentro desse novo sistema.Estamos todos em alerta, trabalhando sempre emuito, em prol de um mundo melhor de umaMaçonaria mais unida e mais pujante.Não tenho a menor dúvida que todos os Irmãos danossa querida grande loja Lealdade 48/86 estãounidos em torno dos objetivos, dos pensamentos,do crescimento e das decisões de nossa GrandeLoja, através do malhete do nosso SereníssimoGrão-Mestre Waldemar Zveiter.Carlos Alberto Ferrari – MI – Loja Lealdade 48

18 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO MAIO de 2016

"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dosanjos, e não tivesse amor, seria como o metal quesoa ou como o sino que tine".Nesta passagem, da Primeira Carta aos Coríntios,Paulo destaca que o maior dom que existe é oamor. E o amor fraternal é o principal motivadorpara a prática maçônica.Não seria diferente, durante a prática ritualística.Por sua simplicidade e beleza, o Ritual de Emu-lação impressiona e demonstra esse amor.As Lojas que buscam realizar o Ritual, sem o re-curso da leitura durante as Cerimônias, permi-tem que todos os participantes se concentrem nocandidato.Desde o esforço em memorizar, passando pela gen-tileza e ao mesmo tempo segurança na condução,o olhar nos olhos durante a investidura da insíg-nia, até a preleção realizada com entonação e di-dática corretas. Cerimônia onde os irmãos tra-balham com o coração repleto de profunda doa-ção.A Fraternidade São João 209, é uma dessas Lo-jas cujos irmãos se dedicam a tornar a Iniciaçãomarcantemente bela para o candidato.E, assim se deu, no dia 09 de abril último, con-tando com a magnífica preseça do EGMA JoséRicardo Salgueiro de Castro e Comitiva de Auto-ridades da Grande Loja.Um sábado especial que ficará marcado na me-mória de todos os presentes, principalmente e maisimportante, na memória dos novos irmãos maçons.Ricardo Barbieri – MM - Higienista Ocupacional, Jornalistae Radialista.Professor do curso de Pós-graduação em Engenharia deSegurança do Trabalho. Consultor, especialista emSegurança e Saúde Ocupacional.

“A Fraternidade São João 209, é uma dessasLojas cujos irmãos se dedicam a tornar a Inici-

ação marcantemente bela para o candidato”

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O dia 8 de março ficará nalembrança do Venerável Mestre da

Loja Hermon, Irmão CandidoFrancisco Duarte dos Santos e Silva,

que recebeu a comitiva da GandeLoja e outorgou aos Irmãos PauloLemgruber e Jorge Lodi Batalha o

título de Membros Honorários eassinando o Livro de Presença como

membro ativos da Loja MonteHermon.

ENTRE COLUNAS

O Eminente Grão-Mestre Adjunto Irmão José Ricardo visitou a Loja Alexandre Brasil de Araújo, que tem comoVenerável Mestre o Irmão xxxxxxxx. Acompanhado por uma grande comitiva, o Irmão José Ricardo parabenizou todos os

Irmãos da Loja pela união e dedicação à nossa Grande Loja.

20 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO MAIO de 2016

A Loja Cavaleiro de São Patrício, tem como Venerável Mestre o Irmao Carlos Rodrigo dos Santos e funciona no Ritode York. Ela fez a passagem do Irmão Renato, homenageando assim o Dia de São Patricio, padroeiro da Loja.Na oportunidade o Past Master da Loja Irmão D’Ávila recebeu a comitiva da Grande Loja Maçônica do Estado do

Rio de Janeiro com os seguintes Irmãos: Past Grão-Mestre Paulo Lemgruber, Grande Secretário Irmão Jorge Lodi Batalha, eos assessores do Grão-Mestre Jucil, Zé Maria, Hermano e Francisco Paulino Campelo.

ENTRE COLUNAS

A Loja Jacques Demolay, realizou recentementeuma sessão de Elevação.Após o ato, foi servido um jantar com a presençadas cunhadas do Departamento Feminino AcáciaFriburguense. Na oportunidade foi possívelconstatar o belo trabalho desenvolvido pelo

Departamento Feminino, bem como a união entretoda a família maçônica, sendo este um ato deconfirmação dos grandes exemplos plantados peloCirculo Feminino Claudia Zveiter de nossa GrandeLoja Maçônica do Estado do Rio de Janeiropresidido pela nossa cunhada Cecília Zveiter.