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www.anossaescola.com/rodao Nº 43 - Junho 2006 ESPECIAL ALEXANDRE HONRADO A nossa escola foi - mais uma vez - contemplada com a presença do escritor Alexandre Honrado para o lançamento a nível nacional de uma nova colecção de obras da sua autoria. Para ler no interior uma entrevista feita pelos alunos (páginas 2-3) e a reportagem do lançamento (página 8) VISITA DE ESTUDO A ESPANHA Página 11 EDITORIAL Estranhamente... à espera... de um mundo senão melhor pelo menos diferente... ou de um, senão diferente pelo menos melhor... Outro dia deu-me para pensar, depois de mais uma daquelas manifestações governativas que a todos coloca no mesmo saco e que do particular torna geral e absoluto... qual produto cumpridor das mais elementares regras de um marketing político demagógico e populista... Bom, mas dizia eu que dei por mim a pensar... sim, porque nós pensamos. É verdade, os professores pensam... e sobretudo sentem... e como diz o ditado “quem não se sente, não é filho de boa gente”... por isso, e pela primeira vez assumo a personalização do editorial porque acima de tudo... penso e sinto e como tal não podia deixar de aqui registar um pouco do meu estado de espirito que mais do que nunca me incentiva a ser professor... sim, apenas professor... somente professor.... e nada mais que professor… Continua na página 16 “Dança Comigo” Páginas 14-15

"Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

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Page 1: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

www.anossaescola.com/rodao

Nº 43 - Junho 2006

ESPECIALALEXANDRE HONRADOA nossa escola foi - mais uma vez - contemplada com a

presença do escritor Alexandre Honrado para olançamento a nível nacional de uma nova colecção de

obras da sua autoria. Para ler no interior uma entrevistafeita pelos alunos (páginas 2-3) e a reportagem do

lançamento (página 8)

VISITA DE ESTUDO A ESPANHAPágina 11

EDITORIALEstranhamente... à espera... deum mundo senão melhor pelomenos diferente... ou de um,senão diferente pelo menos

melhor...

Outro dia deu-me para pensar,depois de mais uma daquelasmanifestações governativas que a todoscoloca no mesmo saco e que doparticular torna geral e absoluto... qualproduto cumpridor das maiselementares regras de um marketingpolítico demagógico e populista... Bom,mas dizia eu que dei por mim apensar... sim, porque nós pensamos. Éverdade, os professores pensam... esobretudo sentem... e como diz o ditado“quem não se sente, não é filho de boagente”... por isso, e pela primeira vezassumo a personalização do editorialporque acima de tudo... penso e sinto ecomo tal não podia deixar de aquiregistar um pouco do meu estado deespirito que mais do que nunca meincentiva a ser professor... sim, apenasprofessor... somente professor.... e nadamais que professor…

Continua na página 16

“Dança Comigo”Páginas 14-15

Page 2: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

Pág. 2

COLABORADORESProfessores, AlunosPessoal não Docente

e Enc. Educação

EDIÇÃOCentro de Recursos

IMPRESSÃOSemedo - Soc. Tipográfica, Lda.

Castelo Branco

[email protected]

NA INTERNETwww.anossaescola.com/rodao

ENTREVISTA

ALEXANDRE HONRADOEscritor

CLÁUDIA FONSECA; SÍLVIA CAPINHA (9º A)

Gente em Acção: Vila Velha deRódão está a tornar-se um destinono seu percurso e esta colecção éa segunda obra da sua autoria quelança em Vila Velha de Ródão.

Alexandre Honrado: Existe umaprofessora chamada Helena Marquesque é minha amiga há muitos anos eme desafia para estas coisas loucasque é lançar livros fora de Lisboa. E eutenho o princípio de não lançar livrosem Lisboa. Porquê? Lisboa tem tudoe acha que o resto é paisagem e apaisagem é um país inteiro. Então nãoquero que o país inteiro fique à esperados lançamentos, porque Lisboa seacha a grande capital. Toda a gentetem direito a que os escritores saiamde casa e façam lançamentos nossítios que lhe são queridos. E eu opteipor vir a Vila Velha ter com vocês quejá conheço há muito tempo.

O que tem Vila Velha de Ródãode especial para si?

AH: Tirando aquela fábrica que poluiisto tudo, tem para já uma belezaextraordinária, Vila Velha é lindíssima,com excepção da poluição que lheimpigem e que lhe impõem que vem

daquela fábrica terrível que eu não voudizer o nome, mas que realmenteestraga uma das paisagens maisbonitas que eu conheço. Depois temamigos que é uma coisa fundamentalna vida das pessoas. O grande capitalque nós temos ao longo da vida sãoos amigos, o que nos fica são osamigos.

Quer partilhar connosco oporquê de nos dar tal privilégio?

Já pensei nisso e houve a tentaçãode uma versão minha sobre a lenda deVila Velha de Ródão. Sei que depoissaiu uma versão mais amadora que foiuma opção da Câmara. Deixei paraoutra altura essa ideia. Mas se calharo cenário da beleza natural de VilaVelha, ou de Ródão em geral, é capazde ser muito engraçado para pôr numlivro.

“Eu curto eu gosto dosLusíadas”, uma publicação lança-da quando estava na ordem do diaa retirada da obra referência daLiteratura Portuguesa, do progra-ma do Ensino Secundário. Quereacções colheu esta publicaçãonos jovens leitores portuguesa?

Uma reacção fantástica, porquealguns disseram nunca ter percebidoos Lusíadas agora passaram aperceber, e perceberam que história eraaquela do Vasco da Gama que se

meteu num barco com uma série degente e foi descobrir coisas por aí fora,e perceberam que naquela obra deCamões havia uma beleza completa-mente diferente e podia haver umainterpretação mais leve que levasse aspessoas mais tarde a gostar da parteséria da história. A reacção foi muitopositiva, tanto que o livro esgotou, nãohá livros já à venda e quem se calharnão gostou do livro foram algunsprofessores, muito conservadores, aquem vocês chamam os “cotas”: os“cotas” são “cotas”.

Na era da informática OsLusíadas, passados mais de 400anos da sua publicação, aindaatraem os leitores mais jovens?

Eu não sou leitor jovem, vocês éque me devem dizer isso! Será queatrai será que não atrai. Eu sei que éuma peça quase que obrigatória, umaliteratura mundial, vocês deviamconhecê-la, não sei se deviamconhecê-la com a profundidade queconhecem, não faço a menor ideia, seique no tempo em que eu estudei OsLusíadas era muito penoso, muitopesado, tinha muitas anotações, erauma coisa que nos deixava cansadís-simos e a pensar «tomara ir para aaula de Matemática que é pior do queesta, mas pelo menos deixa-merespirar um bocado d’Os Lusíadas».

As nossas alunas em plena entrevista ao escritor

Page 3: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

Pág. 3ENTREVISTA

Que avaliação faz da situaçãoda leitura no nosso país. Temosmais ou menos leitores?

Nós nunca tivemos tantos livros àvenda, nunca se leu tanto, ninguém naminha idade lia Harry Potter com 700páginas e 600 e tal, o que há é umpaís muito desequilibrado em termosde objectivos e definições culturais, emtermos económicos, com diferençasmuito grandes entre as pessoas, comprioridades que são muito compli-cadas, em que se ouve coisas muitodifíceis de ouvir, em que se sente coisasdifíceis de sentir e em que nós nãosomos tão felizes como merecíamos.

Ainda temos bons leitores?Temos óptimos leitores, cada vez

temos melhores leitores que fazemcriticas, que nos dizem coisas na cara,que nos dão sugestões, que memandam mails, que compram livros.Se tu olhares para ali, eu não tenhonenhum livro em primeira edição a nãoser os novos o resto está tudo emvárias edições e, portanto, são muitoslivros que se vendem, e não se contapelos livros que se vendem, isso nãointeressa para nada, interessa é pelosleitores que se têm, pelas reacçõesque vamos tendo, isso é que é giro.

Que importância atribui ao actode ler?

A importância que cada um lhe dá,se a leitura entra em nós e fica algumacoisa, obviamente é como um bomalimento, entraram para ti vitaminas,proteínas e coisas que te fizeram bem.Se for mau alimento entram coisas quete fazem mal e há péssimos alimentosna escrita e na leitura e também nascoisas que nos são dadas a ler. Euacho que a leitura deve ser escolhidapor cada um, naquilo que cada umdeseja encontrar, para si, para a suaformação, para a sua felicidade.

Preocupa-o a prática da escritautilizada preferencialmente pelosjovens nos SMS?

Nada, eu escrevo como os jovensnos SMS, com aquela rapidez toda.Escrevo igualzinho, eu deixei deescrever um «Q» e passei a escreverum «K». Eu acho que essa linguagema que eu chamo “Xunga” é o máximo,senão não conseguia mandar aquantidade de mensagens que eumando, que são muitas por dia.

Mudando de Tema...

A temática da juventude mereceuma atenção especial nas suasobras. Que objectivos pretendeatingir com esta abordagem?

Não há uma temática da juventude.Há jovens que têm problemas, hájovens que me fazem chegar problemase eu respeito muito os problemasdeles, os problemas que me fazemchegar. O que acontece é que eu tenhojá uma relação com alguns leitores,essa relação estabeleceu-se ao nívelde um escalão de idades que é dejovens, mas também a tenho com osmais novos e às vezes também comos adultos. Os jovens trazem-mecoisas fascinantes para eu pensar. Àsvezes eles pensam: «só tenho esteproblema, sou o único que tenho esteproblema». Depois eu vejo um jovemtem o mesmo problema que mais dezmil. Vamos então escrever uma históriasobre isso, para eles perceberemcomo é que se resolve o problema, eisso é interessante, é uma relaçãomuito boa desde que haja respeito portodos. Os jovens normalmenteprecisam de alguém que os escute, dealguém que lhes dê coisas que sejamreflexo daquilo que eles precisam,muitas vezes para reflectir. Eu pensoque entrei nesse campo porque,fundamentalmente, escuto os jovens erespeito os seus dramas.

Nas suas andanças pelas escolasdo país tem contactado commilhares de jovens da nossa idade.Que avaliação faz das expectativasdestes face ao futuro?

Os jovens têm cada vez menosexpectativas face ao futuro. Muitosdeles têm-me dado esta imagem:«para mim o futuro é só o fim-de-semana que vem, depois se verá. Façolá ideia de como é que vai ser o país.Quero lá saber o que é que vou serquando for mais velho, que profissão éque vou ter». Nada disto os preocupa.Acham que a sociedade vai muito mal,«os montes de problemas» que estãoa ter, dizem que «é melhor não pensarnisso». Tem sido esta a imagem queos jovens me têm passado nos últimostempos, o que é muito desagradável.

Que preocupações recolheunesses encontros?

Preocupações concretas dosjovens, gostavam de ser mais felizes;gostavam de ter liberdade; gostavamde ter menos repressão nalgunsaspectos, de ter mais poder decompra; gostavam de ter certezas;gostavam de ter futuro de alguma

forma, pode não ser em grandesempregos, ou em grandes coisas, masgostavam de ter futuro. Não querem épreocupar-se muito com isso, porquese assustam. Por isso fazem umavida mais a curto prazo e, se calhar,fazem uma vida mais rápida, queremdescobrir tudo na mesma noite edepois descobrem que a vida aindaestá à frente e é muito grande e temmuitas coisas para lhes dar. Eu achoque nós todos andamos um bocadoassustados, não são só os jovens.Andamos todos e os jovens que têmmais dificuldades do que nós porqueestão naquela fase em que deixaramde ser crianças, não têm aquelaprotecção, mas também ainda nãosão adultos e não podem fazer coisaspor si só. Para além de tudo, exigem-lhe coisas que ainda não são para elese eles próprios exigem de si coisasque ainda não sabem bem como hão-de fazer. Não largaram completamentea infância, mas também não sãoadultos, este meio termo é muito difícil.Há um livro onde eu escrevi “os jovenssão sacos de problemas com pernas”e acho que é um bocado isso. Todosnós passamos por isso, eu detestavaser jovem, outra vez naquele sentidodas duvidas, das indefinições, dasborbulhas, de não me deixarem chegara casa a certas horas, de ralharemcomigo em certas ocasiões, de melimitarem tudo e mais alguma coisa.,apesar de tudo, ser jovem é fascinanteé, ao mesmo tempo, é uma maravilha,né?

“Estilos de Vida Saudáveis” foio colóquio a que assistimos. Na suaperspectiva é possível falar dosmesmos hábitos de vida saudávelem espaços geográficosdiferentes?”

Eu penso que é assim: um paístão pequeno como o nosso devia teruma unidade que não tem, euatravesso o país e vejo que há coisascompletamente diferentes, nós vemosno telejornal fome em certos países,há fome em Portugal, podemos dizeristo, há fome em Portugal! Vemoscoisas muito difíceis no telejornal deoutros países e aqui há coisas muitodifíceis, o que nós podemos dizer éque, cada espaço geográfico, tem umarealidade.

Foi um privilégio ter partilhadoeste momento consigo, entrar nummundo tão rico quanto o seu. Contesempre connosco e com a nossaamizade. Fazemos nossos algunsversos de Alexandre O’Neill«Amigo é a solidão derrotada»,«Amigo vai ser, é já uma grandefesta!» Até sempre.

Até sempre. Contem comigo.

Entrevista aAlexandre Honrado

(Continuação)

Page 4: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

Pág. 4NOTÍCIAS DA ESCOLA

A VISITA DA G.N.R.EB1 SARNADAS

A visita da G.N.R. à nossa escolade Sarnadas de Ródão foi muitoimportante.

Realizou-se no dia 2 de Junho e teveinicio pelas 9h 30m. Começámos porfazer um teste de bicicletas, no compu-tador.

De seguida fomos para o pátio daescola, onde já se encontravam algunsencarregados de educação, assistir aum desfile de cavalos e cães.

Foi muito giro e engraçado, poistodos os alunos e professores andaram

INÊS E ANA

nos cavalos.Depois vieram os cães polícia, com

os treinadores, que nos deliciaram comas suas habilidades. Os senhoresguardas chamaram 2 meninos e 2meninas, para exemplificarem umataque e defesa. Todos nós estávamosconvenientemente protegidos. No finalfizemos festas aos cães.

Esta visita foi possível graças àdisponibilidade e simpatia da G.N.R.de Castelo Branco e às nossasprofessoras.

A Associação de Estudos do Alto Tejoem parceria com a BE-CRE da nossaescola e o Centro Municipal de Cultura eDesenvolvimento de Vila Velha deRódão desenvolveram mais umainiciativa de preservação e divulgaçãodo nosso património tradicional oral aoprocederem ao lançamento de umahistória para os mais pequenos.

O livro tem como título O Touro Azul.Foi ilustrado pela Paula Pequito eadaptado para crianças por IsabelMadeira. O sucesso desta iniciativadividiu-se em dois momentos: umprimeiro que teve lugar na Escola Sededo Agrupamento, com os nossos alunosdo primeiro ciclo e, um segundomomento, com a deslocação dos maispequeninos do ensino pré-primário aNisa, à Biblioteca Municipal, ondeassistiram a uma representação teatralprotagonizada por três animadoras dareferida instituição, à semelhança do queaconteceu no polivalente da nossaescola-sede.

A todos foi oferecido um exemplar dareferida obra, bem como um marcador.Ambos os momentos foram divertidos,participados, mas também muito atentos,não fosse algum pormenor das históriascontadas passar despercebido. Isso éque nunca podia acontecer! VaquinhaVitória, acabou esta história...

O TOURO AZULPROF. HELENA MARQUES

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Pág. 5NOTÍCIAS DA ESCOLA

JI e EB1 FRATEL

À DESCOBERTA DO VERDEVisita de estudo ao Castelo de Almourol e Vila Novada Barquinha do Jardim de Infância e Escola do 1º

CEB de Fratel9 de Junho de 2006

“À descoberta do verde”, foi uma viagem que permitiuque todos reflectíssemos sobre a forma como a naturezadeve estar em equilíbrio para vivermos num mundo maissaudável. A fauna e a flora devem ser conservadas,respeitando o habitat dos animais e contribuir para apreservação das florestas (lixos ou outros detritos...)

Foi com muita surpresa que visitámos o Castelo deAlmourol, fazendo o percurso em barco, complementadocom um passeio pedestre por entre a densa floresta queacolhe o castelo, cercado pelas águas do rio Tejo e queserviu de inspiração a poetas para lendas e romances,das quis ouvimos na viagem de barco “ A Lenda de D.Beatriz e o Moiro” (Sec. IX/X).

Subimos à fortaleza e cada criança viu e observou umadeslumbrante paisagem...

O restante passeio, foi um convívio muito alegre, comalmoço numa zona “verde de lazer” em Vila Nova daBarquinha. O Presidente da Junta de Freguesia local,Senhor Carreira, foi uma preciosa colaboração, contribuin-do também para a concretização dos objectivos propostospara este projecto inter-escolar.

DESPORTOESCOLAR 05/06

Álbum fotográficoArtigo na página 9

Page 6: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

Pág. 6NOTÍCIAS

CONCURSO “ENTRE PALAVRAS”

Alunos da nossa Escola debatemtemas da actualidade!

PROF. JOSÉ BATISTA *A educação sexual e a necessidade

de haver ou não uma disciplina queaborde, nas escolas, esta temáticaconstituiu o assunto essencial desteencontro promovido pelo Jornal deNotícias. Falou-se igualmente em temascomo a toxicodependência, o tabagismo,as causas e as consequências dascatástrofes naturais, o fim das reservasde petróleo. O concurso chama-se«Entre Palavras – 2º Fórum da Leitura eDebate de Ideias» e teve o mérito dejuntar, no IPJ de Castelo Branco,representantes de seis escolas do distrito.

Da discussão fez-se luz e todosconsideram a pertinência, com carácterobrigatório, da disciplina de EducaçãoSexual no plano anual de estudos dosvários anos. Uma das vertentes maisdefendida foi a de que os jovensnecessitam de mais informação nodomínio da sexualidade, facto quepoderá ajudar a diminuir,nomeadamente, o problema da gravidezna adolescência.

Participar num debate de ideias destanatureza foi, por si só, uma vitória. Noentanto, como é hábito nestascircunstâncias, houve que distinguirdesempenhos. Assim, o júri atribuiu avitória ao grupo de alunos constituído poralunos da Escola Secundária Camposde Melo e EB 2/3 de Silvares. Estesalunos já estiveram na final que tevelugar na cidade do Porto a 7 de Junho. Osegundo lugar foi conseguido pela JoanaAlves,Ana Rita Pinto, CatarinaRodrigues, Ana Cardoso e Inês Pulgarepresentantes da nossa escola queformaram grupo com alunos da EscolaCidade de Castelo Branco. Em terceirolugar ficaram os representantes daEscola 2/3 Afonso de Paiva e da EB 2/3do Tortosendo.

Como prémio, para além dasmedalhas e de certificados departicipação, osalunos tiveramdireito a umconjunto consi-derável de obrasde qualidade, queenriqueceram emmuito o espólio assuas bibliotecas.Salienta-se comoessencial o conví-vio entre os pro-fessores e alunosdas várias escolase a partilha de

Impressões dosparticipantes

Estava tão nervosa, tremia por todosos lados, mas depois lá acalmei!

Eu gostei. Foi um concurso muito bom,foi pena termos ficado em segundo lugar,mas fizemos uma excelente prova.

Joana Alves 7ºA

Não foi preciso eu intervir no debate.Ainda bem!

Mas gostei de estar na plateia. Mesmoassim também estava nervosa como asminhas colegas.

Ana Rita Ferreira Pinto 7ºA

No principio estava nervosa, masquando subimos ao palco e começámosa falar as coisas acalmaram. Esforçámo-nos e conseguimos ficar em segundolugar o que foi muito bom.

Catarina Rodrigues 7ºA

Senti medo, vergonha. Mas correu tudoàs mil maravilhas.

Saí de lá bastante orgulhosa e felizpela nossa escola e por nós termosconseguido chegar tão longe.

Ana Cardoso 7ºA

O homem que coordenou o debateera pouco simpático e, claro, complicou-nos o trabalho.

No fim ganhamos muitos livros para abiblioteca da escola e também diplomase medalhas.

Senti-me muito orgulhosa.Inês Pulga 7ºA

* A partir de um artigo do jornal“Reconquista”

experiências e opiniões. Apetece dizer:«Até para o ano!»

Visita àFeira do Livro

No dia 1 de Junho de 2006, dia Mundialda Criança, a turma do 8ºA, na áreacurricular de Estudo Acompanhado, foivisitar a Feira do Livro organizada pelaCâmara Municipal e o Centro Municipalde Cultura, que decorreu entre os dias29 de Maio e 1 de Junho, na qual o nossoAgrupamento teve uma participaçãomuito activa.

Visitámos os expositores das váriaseditoras, folheámos livros, assistimos aolançamento de balões pelos maispequenos, vimos animação de rua efilmes. Apreciamos também a beleza doedifício que se chama Casa de Artes eCultura do Tejo. No final tentámosrecolher a opinião dos professores quenos acompanharam na visita e de váriaspessoas presentes:

“Está bem organizada, tem livros paratodos os públicos, especialmentedirigida aos jovens”- João Varão

“É uma feira completa que tem aparticipação de muitas editoras, acolaboração de várias instituições, eapresenta espectáculos para todos osníveis etários. É um evento que promovea leitura e o livro, enquanto instrumentoindispensável à nossa formação plena.”– José Manuel Batista

“O haver uma feira é muito importante,porque é um espaço onde podemoscontactar com os livros. A feira ésuficientemente completa, mas se aspessoas aderirem em massa, nospróximos anos haverá mais livrariasonde comprar.”- Presidente Junta deFreguesia Sarnadas de Ródão

“ Apesar da envolvência ser melhor,acho que no ano passado havia maisescolha de livros”- Diamantina Valente

“Tendo em conta que é uma feira queenvolve gente jovem, penso que estãopresentes dois factores importantes: aqualidade das obras que estão expostase a alegria que envolve a vossa presença- que é sintomático de que o futuro jánão pertence só a Deus, mas tambémao entusiasmo que soubermos transmitir,prenúncio de que Portugal pode marcharno melhor sentido”- M. Serrasqueiro

Nós, os mais jovens, achámos que foimuito interessante, havia boascondições, um bom ambiente, muitoslivros e cd´s e desejamos que, para oano, este evento se repita.

RUTE ; RAFAEL; NUNO (8º A)

Page 7: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

Pág. 7CENTRO DE RECURSOS

PROF. HELENA MARQUES

A BE-CRE, numa iniciativa, inicialmente não prevista no seu Plano Anualde Actividades, resolveu criar um prémio de leitura e, consequentemente,eleger o melhor leitor do ano. A feliz contemplada foi a aluna Helena Nunes,do 8º B. Critérios como o número de obras lidas, a frequência metódica dasrequisições e o cumprimento dos prazos de entrega estiveram na base daatribuição desta distinção. Guarda-se uma surpresa para o dia da entregado prémio que será no dia 29 do presente mês, aquando da realização daFesta de Encerramento do Ano Lectivo do Agrupamento. Por enquanto,Helena, muitos parabéns e boas leituras, sempre com a BE-CRE.

PRÉMIO“LEITOR DO ANO”

MOMENTOSO país, as histórias da História, as homenagens – na BE

o dia da viragem, da conquista, dapalavra que se diz e não se esconde,da flor, da «Grândola, Vila Morena»;dia de todos os heróis, do «SomosLivres», do sorriso aberto, daLIBERDADE...

A BE-CRE, como não podia deixarde ser, associou-se à comemoraçãodesta data tão importante para todosnós. Juntaram-se testemunhos deépoca, obras de referência, asimbologia do cravo vermelho e fez-seuma exposição alusiva à data,enriquecida por mais um cartaz saídodo talento da prof. Anabela Ramalhete.Desenvolveram-se pequenas sessõesinformativas com intenção desensibilizar os nossos alunos parauma realidade diferente daquela em queeles tiveram a sorte de nascer: umpassado que se fez futuro, graças àforça e aos sonhos dos homens emulheres de uma revolução quevenceu.

Dia da MãeA Vida que se faz Vida!

Prestámos homenagem a todas asMães do nosso Mundo. Criámos «OLivro de Honra da Mãe» com textos deescritores famosos da nossa Literaturae de outros escritores, não menosfamosos, os do nosso Agrupamento eenfeitámos as «três letrinhas» comoflores, muitas flores, sentimentos epalavras num texto inédito de MariaHelena Marques. Parabéns a todas asMães e a todos os filhos que têm oprivilégio de as ter na vida ou namemória.

25 de Abril de 1974:

Mãe,é Vida, Sol, Colo e Aconchego,é Luz que brilha na ternura de um

olhar,é Amor, ninho e porto de abrigo,é mão estendida, Eternidade!

Mãe: és Vida da Vida... da minhaVida!...

Page 8: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

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A BE-CRE da nossa Escola, emparceria com a Câmara Municipal daCultura e do seu Centro Municipal deCultura, protagonizou mais umainiciativa há muito aguardada: olançamento nacional de uma novacolecção de Alexandre Honrado, umamigo de longa data, que faz questãode nos reconhecer mérito para talprivilégio. A referida colecção chama-se Inspector Bolhas e conta já comdois volumes: Bolas-de-Berlim comCrime e Amor e crime no mundodo futebol. É uma colecção bem-humorada que mistura a aventura, omistério e o humor, ideal para as fériasde verão que se aproximam.

O lançamento desta obra foi feitona presença do escritor e do senhorJosé Inácio representante da EditoraAmbar e decorreu aquando da Feirado Livro daquela Instituição, a decorrerna Casa D’Artes, num momentoprivilegiado: O Primeiro Encontro deLeitores de Vila Velha de Ródão.

Alunos da nossa Escola leramprimorosamente excertos de outrasobras do escritor como introdução aomomento alto da sessão e, o próprio,num estilo inigualável apresentou umexcerto do segundo volume Amor ecrime no mundo do futebol.

Diz o povo no seu saber que «nãohá duas sem três», dado que EuCurto...eu gosto dos Lusíadas foi aprimeira obra a ser lançada nestas nos-

sas terras peloescritor, quemsabe se nãonos esperaoutra repetiçãode tal grandeorgulho! Fica aesperança e avontade.

Fiquemoscom um chei-rinho deB o l a s - d e -Berlim comcrime:

«Chegou oteu novo herói!!!

Relatos de Vidas!

1. Em criança o que queria fazer quando fosse adulto?- Eu e muitos da minha idade queriamos ser Ferradores.

2. Ao longo da sua vida teve influência o facto de ser homem ou mulher?- Não.

3. Acha que as coisas mudaram para os rapazes/raparigas desde queera criança?Porquê?

- Acho. Há mais liberdade, menos descriminação, cada um faz o quequer, antigamente havia mais respeito e educação.

4. Ser criança:agora ou no seu tempo? Porquê?- Agora é melhor porque há menos dificuldades alimentares. Antigamente

era uma sardinha para três, agora são três sardinhas para um. Antigamentenão havia transportes. No sítio onde eu morava havia quinhentas pessoas,só sessenta e uma tinham bicicleta. Hoje em dia qualquer pessoa tem umautomóvel. Eu ainda sou do tempo do quarto de pão. As pessoas tiravamsenha para um quarto de pão, 1kg de farinha, 1kg de arroz, enfim 1kg decada coisa básica. Havia cadernetas para racionamento das coisas, quemera mais rico mostrava a caderneta e levava mais coisas..

5. E acreditam que havia aldeias onde isso não se passava?- O que acontecia era que as pessoas caminhavam 17/18 km para

arranjar alimentos para a familia, e como não havia dinheiro para nada,muito menos para sapatos, as pessoas iam descalças. Isto passou-se há65 anos. Os jovens, hoje em dia deviam aproveitar as regalias e a liberdadeque têm e não serem mal-educados com os adultos.

João Bento Louro- reformadoAna Maria Mateus- operária fabril.

Comentários retirados das entrevistas realizadas em Formação Civica-7ºA

7º A

NOTÍCIAS | BE-CRE

LANÇAMENTO DO“INSPECTOR BOLHAS”

PROF. HELENA MARQUES

O Inspector Bolhas, o mais divertido eincrível dos detectives da actualidade!Viciado em «gomas», não tem medode nada, a não ser da sua avóPantufinhas e de não chegar a tempoaos crimes que tem para resolver!

A primeira missão do Bolhas metemistério, horror, amor, trapalhadas,risota, bolos envenenados e suspeitosaos magotes, numa Escola que bempodia ser a tua. Quem envenenou osbolos? Porque será que algunsprofessores têm comportamentos tãosuspeitos? E o que faz o InspectorBolhas a fugir à polícia, acusado defazer pagamentos com notas falsas?»

O Escritor Alexandre Honrado e o representante da “Ambar”

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Numa tentativa de dar continuidade ao“workshop” dedicado ao programa “HotPotatoes” realizado na nossa escola nopassado mês de Maio, aqui fica umabreve abordagem ao mesmo, com oobjectivo de “abrir o apetite” de toda acomunidade educativa para a produçãode conteúdos para utilização no dia-a-dia de todos e também, porque não, paraa publicação on-line no sítio do nossoAgrupamento de Escolas.

O que é o “Hot Potatoes”

É um programa que contém seisferramentas que podem ser utilizadaspara criar 5 tipos de exercícios interactivospara a Internet. Estas são tão fáceis deutilizar que, depois de um curto períodode habituação, tudo o que é preciso fazeré introduzir os dados (textos, imagens,questões, respostas…) e os programascriarão, automaticamente, a página Web.A página final é inteiramentepersonalizável (podemos inserir porexemplo o nosso nome, escola, título doexercício, ou qualquer outra informação).

Há três passos fundamentais para criarum exercício, a saber:

1- Introduzir os “conteúdos” (textos,imagens, perguntas, etc);

2- Definir as opções como correctas,

HOT POTATOESPROF. LUÍS COSTA

erradas e restantes opçõesde correcção;

3- Configurar as opçõesde saída (títulos, subtítulos,instruções para resolver oexercício e outrascaracterísticas da páginaWeb).

As ferramentas quepodemos usar são asseguintes:

JQuiz – Exercícios derespostas curtas;

JMix – Construção defrases;

JCross – Palavras cruzadas;JMatch – Exercício de

correspondência;JCloze – Preenchimento de Espaços“The Masher” – Combinação das

várias ferramentas.

Onde encontrar o “HotPotatoes”

O Hot Potatoes é um programainteiramente gratuito para utilizadoresindividuais. É desenvolvido pelo Centrode Informática da Universidade deVictoria (Canadá). Os autores fornecemgratuitamente o registo (que é

obrigatório), apenas solicitando que osutilizadores partilhem na Internet osexercícios elaborados com o programa.Assim, basta ir a http://hotpot.uvic.ca eclicar na opção “downloads”. Na páginaprincipal estão disponíveis novidades,informações sobre como registar oprograma, tutoriais, perguntasfrequentes, etc.

Para mais informações: http://students.fct.unl.pt/~aps14140/tecedu/hotpotatoes/

h t t p : / / w w w. c c e s e b . i p b e j a . p t /Hotpotatoes/index.htm

Podem, igualmente, enviar um e-mailpara o autor deste texto a colocar dúvidassobre qualquer aspecto relacionado como programa: [email protected]

Com o aproximar de mais um final deano lectivo, o grupo de Educação Físicarealiza o balanço das actividadesrelacionadas com o Desporto Escolar,efectuadas ao longo do presente anolectivo. Assim, começando pelos grupos/ equipa com quadros competitivos, foicom agrado que se iniciou e serecomenda para os próximos anos, aequipa de futsal (iniciadas femininas),onde apesar dos resultados desportivosterem sido, aparentemente, poucoanimadores (cinco derrotas e umavitória), importa realçar que todas asalunas que faziam parte da equipa quetreinava e jogava com regularidadepoderão no próximo ano ainda jogar noescalão de iniciadas. Além disso, notou-se uma grande adesão e interesse dasalunas a treinos e jogos. O grupo / equipade Atletismo, ao contrário do Futsal,apresentou menor adesão aos treinosmas melhores resultados desportivos,devido ao facto de ser um grupo já comum trabalho de continuidade realizado

nos últimos anos pelo professor CarlosSilva. Assim, destacaram-se os alunosAndré Cardoso no salto em comprimentoe João Mota igualmente no salto emcomprimento e também na corrida develocidade com primeiros lugares noDistrital de Atletismo do DesportoEscolar. Entre outras provas, odesempenho da nossa escola foibastante positivo ainda no salto em alturae Mega-Sprinter. No entanto, apesar dosbons resultados, o Atletismo poderáencerrar um ciclo, uma vez que grandeparte dos alunos envolvidos terminameste ano o 3º ciclo do ensino básico erumarão a outras escolas.

Foram também realizadas diversasactividades no âmbito do DesportoEscolar, fora do quadro competitivo.Torneios Inter-Turmas de Futsal (1ºperíodo), Basquetebol (2º período) eVoleibol (3º período) que contaram coma adesão de todas as turmas da escola.No dia 11 de Janeiro foi o habitual CortaMato escolar com uma adesão e

participação bastante positiva a que seseguiu o Corta Mato distrital, igualmentecom uma adesão muito positiva. A juntara estas actividades realizou-se ainda umanimado torneio de ténis de mesa quecontou com a presença de 32 elementosentre alunos e professores. Em fase deconclusão está o Torneio deMatraquilhos.

Por fim, mas não menos importante,de destacar a actividade que reúnesempre maior assistência no pavilhãodesportivo, o famoso jogo de futebol(futsal) entre professores e alunos. Se noprimeiro período o equilíbrio foi a notadominante (7-7), no segundo período osalunos venceram por 6-1, mas o jogo dadesforra ainda se encontra por realizar,durante a Semana Cultural e osprofessores prometem vingança....

DESPORTO ESCOLAR 2005-2006PROF. NUNO REIS

Ver fotografias napágina 5

BE-CRE | DESPORTO

Page 10: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

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Poesia é...A expressão dos sentimentosDizer o que nos vai na almaUma brincadeira de rimasUma forma de pensarPalavras que brincam com outrasUm estado de almaAlegria, tristeza, fantasia, amor...Uma forma de ver o mundoO sonho de uma criançaAo acordar.

ANA PINTO

CurrículosAlternativos

Exmo. Senhor Presidente do Conselho Executivo.

Vimos por este meio informar vossa Ex.ª que o clube do “Olho vivo”anotou situações que podem causar perigos para os cidadãos quefrequentam a escola.

Reunimos vários dados e elaboramos uma lista ordenada dessassituações:

· Várias portas não abrem para fora;· Os varões dos cortinados das salas não estão bem seguros;· Não há passadeira à entrada da porta principal da escola;· As lâmpadas não têm protecções;· As janelas deveriam abrir de maneira diferente, porque muitos

alunos aí batem com a cabeça;· O chão dos balneários deveria ser anti-derrapante;· O chão da sala de E.V. está degradado;· As escadas da biblioteca, em caso de incêndio, não permitem

uma evacuação rápida dos alunos;· As escadas do exterior não possuem corrimões;· Os candeeiros do exterior estão a cair;· Não existe uma casa de banho para deficientes;· Não há rampas de acesso ás salas, para deficientes;· Os bancos do exterior em cimento têm os ferros à vista;· Chove dentro do Polivalente o que pode causar quedas;· As grades interiores da parte de cima do ginásio abanam o que

coloca em perigo a assistência a jogos;· Não existem extintores em algumas salas.

Com os melhores cumprimentos,O grupo de trabalho da turma do 8ºA:Daniela Ventura, Joana SemedoRafael Marques, Joana Rodrigues

Nota: Carta formal elaborada no âmbito dos conteúdos da disciplinade Língua Portuguesa do 8º Ano.

Nossa Senhora passeava de noitepor baixo de uma videira quandoencontrou um passarinho que sechamava rouxinol pedindo socorroporque se tinha deixado dormir e estavapreso pelo gavião de uma videira que oprendeu por uma pata enquantocrescia. Nossa Senhora soltou-o edisse-lhe que não dormisse enquantoo gavião da videira subisse.

Agora o rouxinol canta toda a noitee diz: Nossa Senhora disse, disse,disse, enquanto o gavião da videirasubisse, subisse, não dormisse, nãodormisse, não dormisse.

Poesia

Somos alunas do Apoio Educativo. Temos aulas na biblioteca com aprofessora Luísa, onde passamos coisas no computador, vemos como se

faz o registo de livros, cds de música, e dvds, e fazemos várias fichas.Com a professora Aida fazemos algumas fichas de Matemática, Língua

Portuguesa, Geografia e analisamos alguns textos. A professora Anabelade E.V. ensina-nos coisas importantes: trabalhos de tecelagem (malas),receitas de culinária (salame de chocolate, pãezinhos com chouriço),

trabalhos de fimo (imans, fios, porta-chaves), e estamos a construir umbrinquedo que produz som, a partir de uma garrafa de plástico. As

professoras Lurdes e Elsa ajudam-nos a desenvolver o estudo da LínguaPortuguesa.

Nós gostamos das aulas de todas estas professoras que nos ajudammuito.

O RouxinolPEDRO RIBEIRO (4º ANO)

TALENTOS

Carta formal

CARLA E MÓNICA (7º A)

www.anossaescola.com/rodao

Relembramos todos osmembros da comunidade

educativa do nossoAgrupamento que está

disponível para consulta, desdeo dia 14 de Junho, a pauta deavaliação do 9º A. As restantes

pautas de avaliação serãodisponibilizdas no dia 4 de

Julho, após a realização dosconselhos de turma de

avaliação.

Page 11: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

Pág. 11

No dia seguinte, logo de manhã,continuámos a nossa viagem. A primeiraparagem foi em Nava Cerrada, ondeestava muito frio e para grandeinfelicidade nossa não havia neve, comoera suposto encontrar.

De seguida, fomos em direcção aoVale dos Caídos. Aqui visitámos omonumento mais impressionante danossa visita, construído por FranciscoFranco e dedicado à memória de todasas pessoas que morreram na guerra civilde Espanha. Nele encontram-sesepultados mais de 40.000 corpos. Todosachámos este monumentoimpressionante por ser construído nointerior de uma rocha. Terminada a visitaao monumento, dirigimo-nos paraEscorial, onde almoçámos. Ali visitámosum palácio real que foi construído porFilipe II de Espanha (Filipe I de Portugal).

O relógio continuava a girar e, por isso,tivemos de arrancar em direcção aPortugal. Parámos em Cáceres parafazer as últimas compras e chegámos aVila Velha de Ródão por volta das 23horas.

Gostámos do passeio, não só pelo quevimos mas também pelo que vimos,mas também pelas informações que osprofessores de EMRC e História nos iamdando.

Acompanharam-nos cincoprofessores, vários funcionários e algunspais da “Associação de Pais”, tendohavido um óptimo convívio entre todos.

Partimos de Vila Velha de Ródão às8h 30 minutos do dia 19 de Maio emdirecção a Salamanca. Chegados a estacidade, almoçámos e depois visitámosalguns dos locais mais representativos.Começámos pela visita à catedral, ummonumento rico nos estilos gótico,românico e barroco. Achámo-lafenomenal. Seguiu-se a visita àimponente Praça Mayor que tambémadmirámos.

Porque não havia muito tempo e aviagem era longa, seguimos em direcçãoa Ávila. Aqui, o que mais nosimpressionou, foram as muralhas querodeam a cidade. Eram de verdadebonitas com as suas torres cheias deameias. Visitámos a catedral tambémcheia de arte. O resto do tempopassámo-lo a visitar as ruas e a PraçaMayor que também nos agradou. Nestacidade nasceu Santa Teresa de Ávila,uma das mulheres mais importantes emais admiradas do mundo cristão, porser considerada como doutora da Igreja.

Como o relógio não pára, tivemos deseguir viagem, agora até à cidade deSegóvia, onde se encontrava o Hotelonde ficámos hospedados. Depois dojantar visitámos a cidade com o seumonumental aqueduto. Não pudemosvisitar a catedral por dentro, por estarfechada. No entanto, visitámos asprincipais avenidas com as suas montrascoloridas. Até à meia-noite a cidade foinossa. De seguida fomos descansarpara o Hotel.

VISITA DE ESTUDO À ESPANHAINÊS PINTO, INÊS MOTA, VERA NUNES, TÂNIA CARRILHO E JOANA RODRIGUES (8º ANO)

(...)O autocarro era muito bom e tinha ar

condicionado. Para Espanha passámospela Covilhã, Guarda e a primeiraparagem foi em Vilar Formoso ondealguns adultos tomaram café. Depois, jáem Espanha almoçámos emSalamanca. Esta é uma cidade muitobonita, com muitos monumentos:catedrais, Palácios, Igrejas eUniversidades. Passeámos pelas ruas epraças e visitamos a sua catedral queera enorme e muito bonita.

Seguimos então para a cidade deÁvila. Aqui nasceu uma santa muitofamosa chamada santa Teresa de Ávila.

Depois seguimos para a cidade deSegóvia onde ficámos para jantar edormir. Quando chegámos lá fomosdeixar as coisas ao hostal e fomos jantar.Ao jantar comemos sopa, dois bifes euma salada (muito mal temperada). Asobremesa era pudim. Come-se mal naEspanha.

Depois do jantar todo o grupo foipassear pela cidade. Pudemos ver oaqueduto romano desta cidade que eraenorme e estava todo iluminado.Também vimos por fora a Catedral deSegóvia, o seu castelo e a praça Maior.Passeámos quase duas horas. Foi muitodivertido. Depois voltámos ao hostal paradormir.

No sábado, tomámos o pequenoalmoço, fomos buscar as coisas aoquarto e fomos para o autocarro paraseguir viagem. Visitámos então umaserra muito alta, cheia de árvoresenormes que se chama Nava Cerrada.E aí fazia muito frio. Seguimos entãoviagem até ao Vale dos Caídos. Estemonumento foi mandado construir porFrancisco Franco em honra dos mortosna Guerra Civil Espanhola. Junto ao altar,na parte central desta igreja, estão ostúmulos do próprio Franco e do seuantecessor Primo de Rivera. O que eraimpressionante aqui é que tudo isto éenorme e está por baixo de umamontanha.

Finalmente depois de almoçarmosfomos visitar o Escorial. Este é um sítiocheio de árvores e com um palácioenorme que era a residência de Verãodos reis de Espanha.

Ao regressarmos a casa aindaparámos para comer em Cáceres ondetambém alguns fizeram compras.

Gostámos muito desta visita de Estudopois vimos coisas muito bonitas e quenão conhecíamos. Gostávamos quepara o ano houvesse outra.

CARLA; MÓNICA (7º A)

NOTÍCIAS

Page 12: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

Pág. 12PROJECTOS

NUNO CARRUSCA (CENTA)

O Fantástico na Escola *

Ao longo deste ano lectivo o CENTAtem vindo a por em prática o projecto deformação continua para o 1º ciclo, na áreadas Artes Plásticas e Dança, “OFantástico na Escola”, dando assimcontinuidade ao trabalho iniciado com oprojecto “EU e os Outros”, que decorreuno ano lectivo de 2003/2004. O projecto,que articula os conteúdos curricularespropostos pelos docentes com asexpressões artísticas, foi aprovado peloConselho Pedagógico de Julho de 2005e pela DREC podendo assim serpreparado com tempo e desenvolvidodentro do horário curricular em todas asescolas do ensino básico do Concelho(Fratel, Sarnadas, Porto do Tejo e VilaVelha de Ródão).

Com supervisão da coreógrafa eprofessora Madalena Vitorino, o trabalhodesenvolvido pelos monitores VeraAlvelos para as Artes Plásticas e LeonorBarata para a Dança foi acompanhadopor Maria Belo Costa e Nuno Carrusca.

O projecto iniciou-se com uma acçãode formação para professores emSetembro e os conteúdos foramtrabalhados por fases ao longo dos trêsperíodos lectivos. A um trabalho de fundoao nível da concentração, do trabalho emgrupo, e da consciência do “Eu “ e do“Outro” seguiu-se a abordagem dosconteúdos curriculares. O sistema solar;a rima e os sinais de pontuação, umareceita visual com os nomes próprios,

comuns e colectivos, formas e figurasgeométricas; e a escrita criativarelacionando imagens e objectos naconstrução de uma história ondedeveriam trabalhar as formas e os tiposde frase, foram algumas das propostasdesenvolvidas ao longo do ano.

Os valores de escuta, respeito ecriatividade foram sempre promovidosna sala de aula sendo que a dinâmicade trabalho que se gerou foi, na maioriadas vezes, muito pacífica e produtiva,

notando-se a satisfação dos alunos como trabalho realizado.

É importante salientar a importânciada Educação Artística nas escolas comoferramenta de desenvolvimento pessoal,potenciadora das capacidadescognitivas, motoras criativas e oconsequente desenvolvimentointelectual nas crianças.

* - Nome escolhido pelos alunos.

O Projecto a Escola e a Assembleiaculminou no passado dia 29 de Maiocom a presença das duas deputadas danossa escola na Assembleia daRepública. A ordem de trabalhosdesenrolou-se em duas sessões: amanhã foi preenchida com o trabalho na6ª Comissão onde discutiram eaprovaram uma proposta derecomendação que seria levada nasessão da tarde ao plenário quedecorreu na sala do Senado.

Foi uma jornada muito intensa queempenhou a totalidade dos jovensdeputados e que permitiu mostrar deuma forma mais efectiva o trabalhodiário desenvolvido no parlamento pelosdeputados da nação.

Esta iniciativa na qual a Escolaparticipa há 7 anos constitui uma acçãode educação cívica que consideramos

muito importante para os jovens comoaprendizagem da democracia.

Queremos parao ano que vemdar um saltoqualitativo nosentido e sensi-bilizar a Assem-bleia Municipal deRódão e asrestantes Assem-bleias do distritopara que promo-vam sessõesviradas para osjovens das esco-las.

Esta ideia foia p r e s e n t a d ain fo rma lmen tejunto da Coorde-nação da Área

Educativa de Castelo Branco e da suaresponsável.

“A ESCOLA E A ASSEMBLEIA”PROF. JORGE GOUVEIA

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MARIA BELO COSTA

PROJECTOS

OFICINA DE TEATRO

Este ano a Oficina de Teatro, ofertaextracurricular E. B. 2/3 de Vila Velhade Ródão, envolveu cerca de 20 alunosdo 2º e 3º ciclo: Ana Filipa, Ana RitaTomé, Inês Pinho, Joana, MarianaAlves, Vanessa Gonçalves, FábioMateus e Ivo Mateus do 5º A; Ana Cruz,Catarina Santos, Jéssica Antunes,Joana Galvão, António, Carlos Daniel,Ricardo Alexandre e Pedro Mateus do6º A; Andreia, Inês Pulga, MarleneSantos, Sara Pinho e Daniel Tomé do7ºA.

A Oficina é coordenada pelaprofessora Graça Passos e graças aoprotocolo com o CENTA as aulas sãoministradas por profissionais de artesperformativas. No 1º período o trabalhofoi orientado pela criadora MargaridaMestre, centrando-se no binómio corporeal / corpo poético, de onde resultouno final uma pequena coreografiaconstruída com movimentos sugeridospelos alunos, envolvendo a realidade eo espaço total da sala de aula.

No 1º período as aulas decorreramem dois tempos semanais de 45menquanto a partir do 2º período,decorreram ás 4ªs feiras, entre as 14he as 17h, e 6ªs feiras das 14h40 às17h25, com a orientação da actriz/performer Maria Belo Costa, que focouo trabalho na ideia de relação. Estehorário permitiu trabalhar compequenos grupos e fazer um trabalhomais individualizado. Com o objectivo

de explorar a relação de cada um como outro desenvolveram-se váriosexercícios de confiança, derelaxamento e de contacto. Trabalhou-se também sobre a relação do corpocom o espaço, procurando desenvolveralgumas frases de movimento, quetinham por base o corpo vertical ecorpo horizontal, explorandoparalelamente linhas diagonais,espirais e insistindo numa organizaçãoespacial.

Parte da aula foi dedicada àconstrução em grupo de pequenascomposições onde os alunos eramlevados a aplicar, de modo criativo,aquilo que se tinha estado a trabalhar.

A maior parte destes alunos, queparticipou já no Projecto de FormaçãoArtística Contínua de 1ºciclo “Eu e osOutros”, onde tiveram contacto com aDança, sob orientação de Maria JoãoGarcia, revela grande interesse pelasáreas expressivas que envolvam omovimento.

O trabalho corporal, essencial noteatro e em dança, estimula acriatividade e a imaginação, contribuipara o crescimento emocional epessoal e permite uma maiorcapacidade de associação de ideias,desenvolvendo uma maior capacidadecrítica. Está programada aapresentação informal do trabalhorealizado no dia 29 de Junho.

“CAÇA ÀSPILHAS”

PROF. FERNANDO FERREIRA

O nosso “Caça Às Pilhas” vemdespedir-se de mais um ano decontinuidade.

Muita “gente” participou.Recolhemos, arredondando as contas,10 mil pilhas (cerca de 300 Kg). Vamosagora fazer, novamente, umaspequenas contas: se cada pilha poluir5 m3 de água, se recolhemos 10 milpilhas dá 50 mil m3 de água não poluída(50 milhões de litros).

Quem ganhou o Concurso? Muitosalunos participaram e há prémiossimbólicos. Mas mais importante,muito mais importante, é a certeza deum dever de cidadania cumprido.

Uma nota final: os nossos alunosmerecem os nossos parabéns.

Acrescentamos que este Concursofoi organizado pelo Prosepe e só foipossível com o apoio da Associaçãode Estudos do Alto Tejo.

A classificação (número de pilhasentregues), até 31 de Maio é aseguinte:

1º ”Os Pulgas” ................................. 33662º “Os Ninjas de V. V. Ródão” ........ 23433º “The Best Friends” ......................... 9734º “As Rebeldes” ............................... 8245º “Os Moranguitos” .......................... 6876º ”Os Traquinas do Porto do Tejo” 4707º “Os Pipocas das Sarnadas” ........ 2988º “Os Mortos” ...................................... 2339º “Fura Namorados” ........................ 22310º “Os Boienses” .............................. 13411º “Detectives” ................................... 95

Total de pilhas entregues nopresente ano lectivo...

9646A Bem do Ambiente

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Pág. 14NOTÍCIAS

«Dança Comigo» Uma experiência única

A Endemol, produtora do programa«Dança Comigo», emitido em directonos serões de sábado à noite no Canal1 da RTP, com apresentação de SilviaAlberto, teve a amabilidade de convidara nossa Escola a assistir a uma galado programa, nos seus estúdios daVenda do Pinheiro, na Malveira.Fazemos parte de um povo que nãoteme a aventura e o desafio própriosdas novas experiências e, por isso, láfomos nós. E que bom que foi, queinovador, que diferente, quefantástico!...

O programa, como é doconhecimento geral, gira em torno damúsica e dos vários estilos de dança.Pensamos que esta circunstância foimotivo suficientemente válido para adeslocação dos nossos alunos doTerceiro Ciclo ao referido evento, querpela boa disposição inerente à temáticaque privilegia, quer ainda porproporcionar, através dos ritmosescolhidos, o conhecimento darealidade cultural e lúdica de algunspovos. Ainda assim, não duvidamosque a novidade maior deste programa,aquela que trouxe aos nossos alunosuma experiência ímpar, se prendeucom o facto de a emissão ser emdirecto, isto é, ao vivo, em simultâneopara o estúdio e para todas as regiõesdo mundo que recebem a RTPInternacional, foi a produção de umprograma vista dentro da «caixinha quemudou o mundo», não fora dela, emqualquer sala de estar! E que «mundo»,

que outra perspectiva!...Quem lá esteve sabe que tudo o

que já foi dito é muito, mas não aindao suficiente. Falta referir oprofissionalismo, a simpatia e asimplicidade com que nos receberam,a atmosfera que vivemos todos entreum mundo de privilegiados e vedetasque, muitos vezes, pensamosinacessíveis ao público anónimo. Foium acolhimento amigo, meigo, de igualpara igual. Convivemos com algumasdaquelas pessoas que maisfrequentemente nos entram casa adentro: o Fernando Mendes e a suaexcelente boa disposição, o JorgeGabriel, a Inês Castel-Branco, osbailarinos, os «Pés de Chumbo», oJúri, a Sílvia Alberto! Choveram beijos,

PROF. HELENA MARQUES

abraços, autógrafos, autógrafos e maisautógrafos, sempre com um sorrisocontagiante. Não restam dúvidas: paraa próxima lá estaremos de novo.

Parte da manhã e a tarde deste diamaravilhoso foram passadas noParque das Nações, onde o momentomais alto foi a visita ao Oceanário, paraalegria de miúdos e graúdos.

Ficam agora as impressões deviagem dos nossos alunos:

Claudia Fonseca: Foi uma viagemmuito agradável, gostei muito, Foi umaóptima experiência, pois descobri quepor detrás de uma câmara há muitotrabalho, pessoas divertidas e coisasesquisitas.

Ricardo Pires: Foi genial. Umaexperiência única.

Ana Catarina Mendonça: Foiuma viagem muito interessante e oprograma foi espectacular.

Irina Candeias: Foi umaexperiência muito boa. Estava curiosapor ver como é que funcionam ascoisas por detrás das câmaras. Sepudesse voltaria a repetir a experiência.

Continua naPágina 15

Page 15: "Gente em Acção" nº43 - Junho 2006

Pág. 15NOTÍCIAS

MARIA BELO COSTA (CENTA)

Carina Rei: Eu gostei muito doprograma, adorei a experiência. Estavaà espera de outra coisa, nunca penseique fosse assim. Mas gostei muito evoltaria a ir.

Inês Alves: Ficou um pouco aquémdas minhas expectativas, mas gosteibastante.

Ana Catarina Vilela: o «DançaComigo» foi uma experiência muitofixe, talvez única para muitos de nós.Lá pudemos ter um contacto mais«directo» com a televisão, vimos gentefamosa a «abanar o capacete» e,principalmente, divertimo-nos!

Fábio Moreira: O programa«Dança comigo» para mim foiexuberante!

Humberto Lourenço: Foifantástico aprender como se faztelevisão, em directo, ao vivo e a cores.

Inês Pinto: Dança divertida,sedutora, que nos fez vibrar. Umprograma muito engraçado e apelativo,que não nos deixou cansar.

Helena Nunes: Parece que foiapenas um minuto aquele dia repletode experiências fantásticas. Umminuto inesquecível, um minutofantasticamente único, unicamentefantástico, maravilhosamentemirabolante, inesquecível.

Sílvia Capinha: Gostei muito deir ao programa «Dança Comigo», foiuma experiência muito enriquecedora.

André Branco: Eu gostei muito deandar a fazer compras com os meuscolegas. Mas o que eu gostei mais foido Oceanário e do estúdio, pois este,nas nossas casas, não parece ser tãopequeno. É um pouco plano. Gosteide ver os convidados e o júri e tive aoportunidade de ver, ao vivo, actores eapresentadores e o mundo do outrolado da televisão.

Gostava de repetir aquelas sensações.

Rafael Cardoso: Foi umasensação incrível ver como as pessoasconseguiam decorar as danças em tãopouco tempo, e acabavam por dançá-las muito bem.

Joana Marques: O programa foidivertido, foi uma animação. É de ir equerer ir mais.

Inês Flores: Gostei da visita ao«Dança comigo». Foi uma viagemúnica, na qual pudemos ver como sefaz televisão e conhecer um poucomelhor pessoas que vemos no dia-a-dia no ecrã.

Susana Vicente: Foi um diamaravilhoso! Adorei a viagem!

Aida Capinha: Eu gostei daviagem, achei o estúdio muito pequeno,é muito diferente do que aparece natelevisão. Acho que devia haver maisiniciativas destas.

Conclusão da página 14

Entre dia 29 de 4 Maio e 1 deJunho, o C.E.N.T.A. lançou as “Leiturasao Domicílio”. Este é um serviço quequalquer pessoa ou entidade poderequisitar, bastando para isso que entreem contacto com o CENTA, atravésdos n.ºs de telefone 272 541 080 oudo 91 493 20 47 e do endereço deemail: [email protected], tendoapenas que indicar o local (poderá serna própria casa ou noutro espaço) e ahora pretendidos que um dos leitoresdisponíveis irá ao encontro do ouvinte.

As “Leituras ao Domicilio”dispõem de um menu de livros selec-cionados, de onde o ouvinte poderáescolher o livro que quer conhecer.Caso tenha preferência por um livro quenão conste no menu, deverá fazer aencomenda com a antecedênciamínima de 15 dias, indicando o títuloem questão e o pedido será atendido.

Durante estes primeiros dias osmoldes foram ligeiramente diferentes.Para dar a conhecer a iniciativa, aequipa foi ao encontro da populaçãofazendo um pequeno circuito entrevários espaços públicos, e locais de

“Leituras ao Domicílio”CENTA

reunião da comunidade da Vila.Estivemos na Casa das Artes eCultura do Tejo, no Super Mercado dosFrescos, no Café Catedral de Santana,no Largo das Laranjeiras, na casa daD. Nazaré Ramalhete e na E. B. 2/3de Vila Velha de Ródão.

O trabalho foi coordenado pelaMaria Belo Costa e contou com avaliosa colaboração de Rúben Tiago eCarlos Monteiro, elementos daAssociação Cultural TRUTA.

Na E. B. 2/3 deVila Velha deRódão, a TRUTAapresentou aosmeninos do 1º cicloa Biblioteca Sensí-vel Itinerante, umabiblioteca especialonde os livros sãoobjectos que mani-pulados com muitocuidado e atençãocontém em si apossibilidade decontar uma história.

A TRUTA tem

outros trabalhos dentro desta linhacomo O Diário do Sr. Lepidóptero edesenvolve também projectos na áreado teatro como A Força do Hábito eDa Mão para a Boca, e na área dadança Notes of a Kaspar.

Esta Biblioteca entusiasmou osmais pequeninos e também os alunosmais velhos do 2º e 3º ciclo que nãodeixaram os actores ir embora sem quelhes fosse contada uma históriatambém a eles.

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Pág. 16ÚLTIMA

Nos passados dias 11, 12 e13 de Abril, nós, os alunos do9º Ano da Escola Básica do 2ºe 3º ciclos de V.V. de Ródão,realizámos a nossa viagem deFinalistas a São Pedro de Moel.Fomos acompanhados por doisadultos responsáveis: o nossoDirector de Turma (professorJorge) e o funcionário da BE-CRE (António Carlos), e aprimeira paragem da nossaemocionante viagem foi no Museu doVidro, na Marinha Grande (ondepudemos ver o maior copo do mundo,que consta no Guiness!). Almoçámosmais tarde num centro Comercial pertodo museu, e fomos directamente parao parque de campismo onde ficámosalojados nos 3 dias em 3 bungalows(simples mas acolhedores).

Depois de uma breve exploração aolocal (em que está incluída a procurade um restaurante para jantar...),fizemos uma visita ao farol, acabandopor nos perder mais tarde nos“misteriosos bares” daquela pequenaaldeia (entre eles, Topi’s e Rossi).

No 2º dia, fomos logo de manhã àpraia (a água estava fria, mas quandose entrava já não se queria sair!!),almoçámos sandes, fomos novamenteà praia (já estávamos viciados...) e ànoite tivemos o melhor jantar dos 3dias: “Arroz de Marisco à Setôr Jorge”(o Tó até repetiu 2 vezes, tão bom queestava!!!). A seguir ao jantar fomos daruma volta pelas redondezas (voltámosa ir aos bares), e à noite vimos filmes

na televisão, entre outras actividades...Chegado o último dia e depois de

uma noite mal dormida para alguns,tomámos o pequeno-almoço nosbungalows, arrumámos a “tralha”,despedimo-nos tristemente dascasinhas e rumámos para umMcDonald’s próximo ondealmoçámos.

Depois... bem, depois tivemos deregressar, né? Viemos novamente noautocarro gentilmente cedido pelaCâmara... boa viagem, não acham?Para além desta história (que de certoencorajou muitos a trabalhararduamente para fazerem a sua viagemde finalistas!), queremos aindaagradecer a várias pessoas que nosajudaram a tornar esta viagem possível,entre elas: o professor Jorge, o nossoprincipal orientador e incentivador; aprofessora Helena, a nossa “colabo-radora”, e principalmente amiga; e asvárias empresas e estabelecimentoscomerciais que nos garantiram apoiofinanceiro. A todos eles, o nossoMUITO OBRIGADO!

VIAGEM DE FINALISTASANA MATEUS; ANA VILELA; CLÁUDIA FONSECA; RICARDO PIRES (9º A)

Neste espaço, por diversas vezesapelei aos pais e encarregados deeducação por um envolvimento maior,por uma participação mais activa esempre enalteci o seu papel. Aquiassumo mais uma vez a importância doseu papel enquanto parceiro naconstrução de uma escola melhor; o seuestatuto de parceiro há muito que é umarealidade e desde logo a sua participaçãoe presença estatuída nos órgãos doAgrupamento, nomeadamente naAssembleia, conselho Pedagógico econselhos de Turma, e noutros deâmbito concelhio como é o caso doConselho Municipal de Educação. Peloatrás exposto repudio as vozes que selevantam e que contestam e repudiamdesde já a presente proposta deavaliação e mais concretamente a que ésuposto ser efectuada pelos pais.Suponho que todos concordam comigoquando refiro que o primeiro interessadona avaliação e em ser avaliado é oprofessor... correcta, adequada ejustamente avaliado. Mas não deixemosque esta ou outra qualquer estratégiaconsiga fazer passar junto da opiniãopública uma mensagem que do menordesvalorize o maior. O documento emdiscussão, o Estatuto da CarreiraDocente, é um documento maior econtém outras matérias, essas senãomais importantes, pelo menos tãoimportantes como a da avaliação e quepodem constituir atropelos e prejuízosbem maiores para os professores e paraa educação. Assim, o que proponho éque deixemos de valorizar o acessório,o que é particular, e iniciemos umaanálise e uma jornada de reflexão daproposta no seu conjunto, analisemosdepois o pormenor e se caso for,construa-se uma proposta alternativa...

Tomei a palavra, acabei pordireccionar o texto para os professores,mas não acabo sem uma palavra deagradecimento, apreço e estima a todos,docentes, não docentes e discentes, quese empenharam e trabalharam para queeste ano lectivo, que agora termina,chegasse ao seu termo com o objectivoúltimo da nossa acção cumprido damelhor forma. Aos que agora nosdeixam, que o seu voo seja grande eduradouro e o seu sonho cumprido....Boas férias.

Prof. Paulo Candeias(Presidente do Conselho

Executivo)

EDITORIAL(Continuação da capa)