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Gerenciamento De Materiais E Estoque - Farmácia Hospitalar - Caroline Tannus - UNIME

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Slide da professora Caroline Tannus (dado em sala de aula) da Disciplina de Farmácia Hospitalar com o tema: Gerenciamento De Materiais E Estoque

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Disciplina Farmácia Hospitalar Caroline Tannus

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUE

Existe um tripé a ser respeitado quando se trabalha com controle de estoques de

medicamentos e materiais médicos, a saber:

Aspecto Logístico

Gerenciar a compra, armazenamento e distribuição fornecendo mecanismos de

controle sobre esta demanda.

Aspecto Técnico

Gerenciar característica do uso e analise deste consumo junto à equipe

multiprofissional.

Aspecto Contábil

Controlar financeiramente o estoque de tal sorte que a sua valorização e sua

apropriação nas contas dos pacientes (quer sejam particulares ou não) ocorram

automaticamente.

Comprar

a) O que?

b) Quando?

c) Quanto?

d) Como?

e) De quem?

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DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS

a) Com relação ao Tempo de processamento de Compras;

b) Com relação ao Tempo Estocado (quantidade);

c) Consumo Médio Mensal.

A) Tempo de Processamento de Compra

a.1) Tempo de Processamento Interno (T.P.I)

É o tempo gasto entre a decisão de executar uma compra e a emissão da requisição de

compras ao fornecedor selecionado.

a.2) Prazo de entrega (P.E)

É o tempo transcorrido desde a entrega da requisição de compras ao fornecedor até o

seu recebimento do produto no local da entrega.

a.3 ) Tempo de Espera(T.E)

É a somatória do tempo de processamento interno mais o prazo de entrega.

TE = TPI+PE (resultados em dias)

TE = (TPI+PE)/30 resultado em meses. B)Tempo Estocado

b.1) Dias de Estoque (D.E)

É um numero de dias de estoque que deseja manter na instituição.

b.2) Estoque Mínimo (E.Min.)

É a quantidade que desencadeia o processo de compras de tal forma que o produto

chegue antes de se atingir o Estoque de Segurança (ES).

b.3) Estoque de Segurança (nível critico) (E.S.)

É a quantidade que desencadeia uma compra de urgência, para evitar a ruptura de

estoque

b.4) Estoque Zero (E.Z.)

É quando ocorre a ruptura do estoque

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b.5) Estoque máximo (E.Max.)

É a máxima quantidade de estoque permitida. Pode ser definida administrativa ou

fisicamente

C) Consumo Médio Mensal

C.1) Média Aritmética Simples

É o quociente da somatória do consumo dos meses pelo número de meses.

C.M.A.= M1+M2+M3+Mn

n

Onde M1=mês passado, M2=mês retrasado, etc.

Sistemas de Controle de Estoque •Empírico

•Manual

•Eletrônico

-Computador Codificado (tradicional)

-Computador Código de Barras Sistema Empírico

•É aquele em que não há registros formais dos produtos e suas movimentações.

Ex: Controle de estoque da despensa doméstica. Sistema Manual

•É aquele em que se executa o registro o registro dos produtos e movimentações em fichas

São denominadas:

- Fichas de prateleiras, quando ficam alocadas juntas aos produtos,

- Fichas Kardex, quando alocadas num arquivo de mesmo nome.

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Principais Problemas das Fichas

• Dificuldade de manipulação dos dados;

• Erros individuais:

- baixas trocadas, erros conta, etc.

• Erros globais (acúmulos de erros individuais):

- descontrole de estoques, lotes, centros de custo.

• Dúvidas com relação aos resultados obtidos;

• Impossibilidade de gerenciar individualmente:

- entradas, saídas, pacientes, lotes, centros de custo.

• Pouca agilidade para pesquisa:

• Maior volume para armazenamento de dados;

• Impossibilita cruzamento de dados on-line.

Sistema Eletrônico •É aquele sistema que se vale de um computador para armazenar os dados;

•Requer a definição de uma serie de itens para possibilitar melhor o gerenciamento. BASE DE DADOS

Tabela de Cadastro de Produtos:

•Grupos farmacológicos;

•Sub-grupos farmacológicos;

•Princípios ativos;

•Produtos (ex: especialidades farmacêuticas);

•Frações.

BASE DE DADOS

Tabela Apropriação de Consumo: • Centros de custo:

- Clínica médica, bloco cirúrgico, enfermaria e etc.

• Sub-centros de custo:

- Cardiologia, pneumologia, etc.

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BENEFÍCIOS DO SISTEMA ELETRÔNICO:

•Maior facilidade para gerenciar;

•Maior agilidade para processar compras;

•Maior confiabilidade nos resultados;

•Possibilidade de interpolação de dados;

•Diminuição do tempo gasto nos processos;

•Aumento do tempo para gerenciamento;

•Diminuição dos custos de aquisição/estocagem;

•Possibilidade de monitoramento da utilização dos produtos;

•Melhoria dos serviços prestados ao paciente;

•Farmacovigilância;

•Capacitação da equipe.

CÓDIGO DE BARRAS

Vantagens

•Elimina codificação;

•Elimina digitação;

•Eliminação de baixas trocadas;

•Controle de lote e validade;

•Exatidão no processo;

•Processos em tempo real (saldos, cotas).

CÓDIGO DE BARRAS

Desvantagens

•Necessidade de etiquetação;

•Custo da implantação:

- impressora

- leitora

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ÁREA FISICA DEVERA POSSUIR

•Loca ventilado, temperatura ambiente ou fresco(de + 8ºC a 25ºC);

•Geladeiras ou câmaras frigoríficas para termolábeis(+ 2ºC a +8ºC);

•Congeladores (freezer), quando o caso;

•Paredes e pisos revestidos com materiais laváveis;

•Os produtos devem ser acondicionados em estantes ou estrados (pallete);

•Evitar insolação direta sobre os produtos;

•Localização que possibilite fácil acesso para carga e descarga;

•Área que permita a carga/descarga sob condições de intempérie;

•Área de fácil acesso/comunicação com a instituição.

INVENTÁRIO

•Tem a finalidade de apurar o saldo físico com o contábil

•Deve ser executado ao menos uma vez ao ano

•Importante tanto para instituições públicas como privadas

•Metodologia deve seguir normas internas e fiscais

O controle de estoque esta intimamente ligado a dispensação, sendo o

aglutinador das informações geradas pelo sistema de dispensação. Quanto melhor for o

sistema de dispensação, mais detalhadas poderão ser as informações do controle de

estoques. A implantação de um sistema rígido de controle de estoques, associado a um

adequado sistema de dispensação, gera mudanças a nível comportamental técnico

no hospital, pois, indica com precisão consumidores e quantidades consumidas,

aumentando o contato entre a equipe multiprofissional, refletindo beneficamente na

assistência prestada ao PACIENTE.