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Im0773_01
Gestão da Qualidade Pedagógica
2011/12
UC DAMC | v01
2013.03.25
Gestão da qualidade Pedagógica 2011/12
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Sumário 1. Enquadramento......................................................................................................................... 4
2. O Sistema de Gestão da Qualidade da UC: Processo e resultados obtidos na vertente de
ensino e aprendizagem ................................................................................................................. 5
3. Auscultação de estudantes e docentes ..................................................................................... 7
3.1.Processo de auscultação ......................................................................................................... 7
3.2. Resultados da auscultação ..................................................................................................... 9
4. Relatórios de autoavaliação do curso/ciclo de estudos e Unidade Orgânica ......................... 27
4.1. Processo de elaboração e discussão dos relatórios ............................................................. 27
4.2. Análise de forças e fragilidades ............................................................................................ 30
5. Conclusão ................................................................................................................................ 36
6. Referências .............................................................................................................................. 39
7. Apêndices ................................................................................................................................ 40
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Siglas e acrónimos
A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior
ACEF - Autoavaliação de Ciclos de Estudos em Funcionamento
CA - Colégio das Artes
DAMC – Divisão de Avaliação e Melhoria Contínua
ECTS - European Credit Transfer and Accumulation System
FCDEF – Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
FCT - Faculdade de Ciências e Tecnologia
FD - Faculdade de Direito
FE - Faculdade de Economia
FF - Faculdade de Farmácia
FL - Faculdade de Letras
FM - Faculdade de Medicina
FPCE – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
III - Instituto de Investigação Interdisciplinar
SIM - Sistema Integrado de Melhorias
SWOT - Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats
UC - Universidade de Coimbra
UO - Unidade Orgânica
Gestão da qualidade Pedagógica 2011/12
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1. Enquadramento
Na sequência de um trabalho continuado de concretização de práticas de avaliação da
qualidade, ao nível do desempenho dos serviços e na vertente pedagógica, em
alinhamento com as orientações da tutela, legislação e referenciais europeus em
matéria de avaliação no ensino superior, a Universidade de Coimbra (UC) procurou em
2011/12 alargar o âmbito e consolidar estas práticas.
O ciclo de avaliação no âmbito da qualidade pedagógica em 2010/11, marcado por
grandes desenvolvimentos ao nível da automatização de processos e resultados, com
vista a uma maior eficiência do sistema, teve continuidade em 2011/12 de forma a
assegurar o acompanhamento das ações de melhoria definidas no ano anterior e a
garantir os desenvolvimentos necessários no próprio sistema. Neste ano letivo,
manteve-se o elevado envolvimento das diferentes partes interessadas, tendo sido
assegurado o alargamento de alguns instrumentos a todas as Unidades Orgânicas (UO)
e ciclos de estudos.
Neste documento é sistematizado o processo e principais resultados em 2011/12,
relacionados especificamente com a vertente de gestão da qualidade pedagógica.
Apesar desta especificidade, estando esta vertente integrada num sistema de gestão
de qualidade global, que tem como objetivo potenciar uma cultura de qualidade e
práticas de melhoria contínua na UC, concorre para o desafio definido no âmbito do
planeamento estratégico “A afirmação da Universidade de Coimbra como instituição
europeia de referência, sendo reconhecida como a Universidade portuguesa de maior
qualidade” (UC, 2011, p. 24).
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2. O Sistema de Gestão da
Qualidade da UC: Processo e resultados
obtidos na vertente de ensino e aprendizagem
O sistema de gestão da qualidade da UC tem alargado o seu âmbito e encontra-se
atualmente vigente nas principais áreas de atividade da UC, incluindo a vertente de
ensino e aprendizagem. Por acompanhar as alterações na UC, as alterações externas
com impacto na organização e por estar em constante desenvolvimento, este sistema
é altamente dinâmico, incluindo diversos macroprocessos.
O mapa de macroprocessos consta do respetivo manual, assim como a referência à
política da qualidade, estrutura organizacional, âmbito, mapa de processos,
composição e responsabilidades do conselho da qualidade e partes interessadas (UC,
2013). Apresenta-se o mapa de macroprocessos (imagem 1) para sintetizar este
sistema:
Imagem 1. Mapa de macroprocessos da Universidade de Coimbra
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Este mapa de processos encontra-se em consonância com o quadro de definição
orientador do Plano Estratégico da UC 2011-2015 (UC, 2011), estando assinaladas as
associações entre os macroprocessos e os pilares definidos no referido plano.
O mapa de processos contempla as interações dominantes entre os vários
macroprocessos, sendo cada um destes constituído por um conjunto de processos que
também interagem entre si.
O presente relatório foca-se essencialmente no processo de gestão da qualidade
pedagógica. No entanto este processo está integrado num sistema de gestão da
qualidade que visa a instituição na sua globalidade e importa reiterar que as práticas
de auscultação e reflexão no âmbito da gestão da qualidade pedagógica, que serão
detalhadas neste relatório, fazem parte de um sistema que inclui outras atividades que
potenciam uma cultura de qualidade e práticas de melhoria contínua na UC. De referir,
designadamente, outros processos de auscultação e monitorização, o próprio processo
de planeamento estratégico, a rede de dinamizadores da qualidade, o plano de
formação e desenvolvimento, a dinamização de um programa de auditorias internas, o
Sistema Integrado de Melhorias (SIM) e a partilha de boas práticas em redes com
outras instituições nacionais e estrangeiras.
Feito este enquadramento geral da vertente de ensino e aprendizagem no sistema de
gestão da qualidade da UC, descrevem-se de seguida os principais processos e
resultados no âmbito da gestão da qualidade pedagógica.
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3. Auscultação de estudantes e docentes
3.1.Processo de auscultação
Em 2010/11 iniciou-se um importante processo de integração dos inquéritos
pedagógicos no sistema de informação de suporte à gestão académica e de
automatização no apuramento de resultados. Este sistema, que em 2010/11 estava
circunscrito a 3 faculdades, em 2011/12 integrou todas as UO, permitindo a
generalização da auscultação a estudantes e docentes de toda a UC e a imediata
disponibilização de resultados (imagem 2).
Imagem 2. Exemplo de visualização dos resultados no sistema de informação (docentes)
A auscultação de estudantes e docentes foi realizada nos cursos de 1.º e 2.º ciclos,
cursos não conferentes de grau e, no caso dos estudantes, incluiu também as unidades
curriculares isoladas. O inquérito aos estudantes, aplicado desde 2008/09, visa medir o
seu grau de satisfação com aspetos relacionados com o curso, nomeadamente as
condições de funcionamento, e com a qualidade das unidades curriculares e docentes,
estando uma parte reservada à autoavaliação do estudante. A reflexão dos docentes,
para além de uma avaliação quantitativa e qualitativa do curso, unidades curriculares e
docentes, inclui espaços de reflexão sobre os resultados obtidos no inquérito aos
estudantes referentes ao docente e unidades curriculares lecionadas.
Para apoiar a consulta de resultados dos inquéritos pedagógicos no sistema de
informação foram criados dois vídeos e uma guia de orientação. Através dos vídeos
são apresentados os passos essenciais à consulta de resultados por parte dos
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estudantes e docentes. O guia de orientação contempla informação detalhada sobre a
consulta, apuramento e níveis de visibilidade dos resultados. Estes suportes,
intitulados “Consulta de resultados dos inquéritos pedagógicos”, foram
disponibilizados no sistema de informação (inforestudante e infordocente).
O atual modelo de auscultação no âmbito da gestão da qualidade pedagógica prevê
também a aplicação de um questionário aos estudantes de 3.º ciclo em 2 momentos:
a) um ano após matrícula no programa doutoral (Momento A), b) aquando da
conclusão do mesmo (Momento B).
Este modelo foi definido após a conclusão do projeto-piloto para extensão dos
inquéritos de avaliação da qualidade pedagógica ao 3.º ciclo, que decorreu em
2010/11, e após análise de referenciais e boas práticas neste âmbito.
A integração deste inquérito e disponibilização de resultados no sistema de
informação às diferentes partes interessadas será progressiva, tendo sido iniciada em
2011/12. Não tendo sido possível a imediata disponibilização dos resultados no
sistema de informação, à semelhança do que acontece com os restantes inquéritos
pedagógicos, foram remetidos à Unidade Orgânica (UO) os resultados respetivos no
início de outubro. A visualização dos mesmos resultados no sistema de informação foi
possível em 22 de novembro de 2012.
A auscultação em 2011/12 decorreu de acordo com as datas que se encontram na
tabela seguinte.
Tabela 1. Gestão da Qualidade Pedagógica | Auscultação 2011/2012
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3.2. Resultados da auscultação
Inquérito aos estudantes e docentes
De seguida apresentam-se os principais resultados do inquérito aos estudantes e
reflexão dos docentes. Os resultados globais para a UC incluem estudantes e docentes
das 8 faculdades e também do Colégio das Artes e do curso lecionado no Centro de
Estudos Superiores da UC em Alcobaça, na dependência da Reitoria. Tal como pode
verificar-se nos gráficos seguintes, referentes a taxas de resposta desagregadas, deve
ter-se em conta a diferença na dimensão do Colégio das Artes relativamente às
faculdades, sendo muito menor o número de estudantes e docentes abrangidos e que
responderam ao inquérito. Optou-se por não incluir a Reitoria - Centro de Estudos
Superiores da UC em Alcobaça nos gráficos seguintes devido ao reduzido número de
estudantes e docentes abrangidos, sendo estes últimos pertencentes a outras UO.
A divulgação de resultados à comunidade académica foi assegurada através do sistema
de informação, que permite às partes interessadas a consulta de resultados nos
diferentes níveis de agregação, de acordo com as categorias de visualização definidos.
Para além da análise dos resultados globais, promoveu-se a análise e discussão dos
resultados ao nível do curso e UO, previstos no âmbito da elaboração dos relatórios
respetivos. Os resultados dos inquéritos pedagógicos foram também um dos pontos de
agenda nas reuniões com a direção das UO e outras partes interessadas. Destaca-se a
discussão de resultados abaixo e acima dos pontos de corte definidos (<3, ≥4,5), em
diferentes níveis de agregação, visando sobretudo a melhoria dos resultados que se
encontram abaixo do ponto médio da escala.
A adesão de estudantes e docentes aos inquéritos considera-se elevada, detalhando-se
de seguida a taxa de resposta em ambos os inquéritos. No 1.º semestre foram
submetidos 15359 inquéritos de estudantes, com uma taxa de resposta global de 77%.
No segundo semestre foram submetidos 14551 inquéritos, correspondentes a uma
taxa de resposta global de 63% (gráfico 1). Apesar das elevadas taxas de resposta em
ambos os semestres, face ao declínio do 1.º para o 2.º semestre, foi definido um plano
de ação com vista a prevenir uma tendência de declínio no ano letivo seguinte.
Em 2011/12, a taxa de resposta nas faculdades distribui-se entre 66% e 86% no 1.º
semestre e entre 57% e 69% no 2.º semestre, tendo-se verificado a taxa mais elevada
na FCTUC (86%) no 1.º semestre e mais elevada na FCTUC e FCDEFUC (69% para ambas
as faculdades) no 2.º semestre.
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Gráfico 1. Taxas de resposta no inquérito aos estudantes
No inquérito aos docentes, a taxa de resposta foi de 56% (780 respondentes) no 1.º
semestre e de 54% (805 respondentes) no 2.º semestre (gráfico 2).
Considerando as faculdades, no 1.º semestre a taxa de participação mais elevada
registou-se na FPCEUC (83%) e, no 2.º semestre, na FLUC (72%). Foi na FMUC que se
verificou a taxa de resposta mais baixa em ambos os semestres (12% no 1.º semestre e
21% no 2.º semestre), ficando muito abaixo da taxa de resposta da UC.
Número de respostas usadas no cálculo dos resultados:
FLUC: 1960; 1953 | FDUC: 1883; 1851 | FMUC: 1339; 1440 | FCTUC: 5646; 5052 | FFUC: 999; 926 |
FEUC: 1805; 1555 | FPCEUC: 1125; 1175 | FCDEFUC: 594; 592 | CA: 4; 5 | UC: 15359; 14551
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Gráfico 2. Taxas de resposta na reflexão dos docentes
Considerando que os docentes podem lecionar em mais do que um curso, a taxa de
resposta de docentes no curso foi de 58% (1795 avaliações de curso) no 1.º semestre e
de 61% (1918 avaliações de curso) no 2.º semestre (gráfico 3).
Gráfico 3. Taxas de resposta dos docentes no curso
Número de respostas usadas no cálculo dos resultados:
FLUC: 147; 150 | FDUC: 62; 57 | FMUC: 28; 67 | FCTUC: 372; 387 | FFUC: 51; 48 | FEUC: 81; 84 | FPCEUC: 71; 51 |
FCDEFUC: 26; 26 | CA: 2; 3 | UC: 780; 805
Número de respostas usadas no cálculo dos resultados:
FLUC: 394; 435 | FDUC: 90; 89 | FMUC: 31; 84 | FCTUC: 798; 843| FFUC: 115; 94 | FEUC: 195; 221 | FPCEUC: 98;
82 | FCDEFUC: 70; 64 | CA: 2; 3 | UC: 1795; 1918
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No presente documento, dos dados analisados, destacam-se, os resultados agregados
para toda a UC referentes a questões sobre a satisfação global, sem prejuízo da análise
e discussão de resultados desagregados que decorreram noutros fóruns. No inquérito
aos estudantes, há 3 questões deste tipo, que se referem a:
- Satisfação geral com as condições de funcionamento do curso,
- Apreciação média global da qualidade das aprendizagens nas unidades curriculares,
- Apreciação global da qualidade do docente no processo de ensino/aprendizagem.
Nos gráficos seguintes, são apresentados os resultados do conjunto dos estudantes
das UO envolvidas, encontrando-se os indicadores numa escala de 1 a 5, em que o
resultado é mais favorável quanto maior o valor. A possibilidade de comparar
resultados com os obtidos em ano anterior está limitada às 3 faculdades onde foi feita
a auscultação em 2010/11 (FCTUC, FEUC, FCDEFUC).
Gráfico 4. Indicadores globais (inquérito aos estudantes)
Os resultados apresentados variam entre 3,6 e 4,0, com grande consistência entre os
dois semestres (gráfico 4). Esta consistência verificou-se também ao nível das UO e nos
diferentes indicadores analisados. Nestes 3 indicadores, a satisfação com as condições
de funcionamento do curso registou o valor mais baixo (3,6), ainda assim acima do
ponto médio da escala. Da análise de outros indicadores dentro da mesma categoria
A – Satisfação geral com as condições de funcionamento do curso
B – Apreciação média global da qualidade das aprendizagens nas unidades curriculares
C – Apreciação global da qualidade do docente no processo de ensino/aprendizagem
Número de respostas usadas no cálculo dos resultados
A - 1.º S: 15359; 2.º S: 14551 | B - 1. º S: 84469; 2. º S: 78212| C - 1. º S: 177960; 2. º S: 180759
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verifica-se que, apesar desta satisfação geral com as condições de funcionamento do
curso não ter sido muito elevada, outros parâmetros mereceram uma avaliação
bastante positiva por parte dos estudantes. A título de exemplo refere-se o indicador
“Adequação da biblioteca e meios afins de acesso à informação”, cujos resultados
foram respetivamente 3,8 e 3,7 no conjunto das UO, para o 1.º e 2.º semestres.
A FFUC e a FPCEUC destacam-se positivamente em todos os indicadores referentes às
condições de funcionamento do curso e no referido indicador global “Satisfação global
com as condições de funcionamento do curso” (4,0 e 3,9 na FFUC e 3,9 e 4,0 na
FPCEUC, no 1.º e 2.º semestres, respetivamente). Ainda sobre a satisfação com as
condições de funcionamento do curso, a FCDEFUC registou valores menos favoráveis
(2,9 em ambos os semestres). O descontentamento dos estudantes com as condições
físicas da FCDEFUC é conhecido na UC e, de acordo com indicadores mais específicos
resultantes do inquérito, é mais acentuado no que se refere aos edifícios de
funcionamento do curso (2,5 em ambos os semestres) e às salas de aula (2,5 e 2,6 no
1.º e 2.º semestres, respetivamente). No entanto, a avaliação dos estudantes desta
faculdade relativamente à adequação da biblioteca e meios afins de acesso à
informação, apesar de ser a mais baixa no contexto das faculdades, foi de 3,5 no 1.º
semestre e 3,4 no 2.º semestre.
No ano letivo anterior (2010/11) a FCDEFUC registou os valores mais baixos nestes
indicadores, incluindo “Satisfação global com as condições de funcionamento do
curso” (2,9 em ambos os semestres), tendo sido definidas e iniciada a implementação
de algumas medidas com vista a suprir as deficiências ao nível das instalações.
No que se refere à apreciação global da qualidade das aprendizagens nas unidades
curriculares, a avaliação dos estudantes foi de 3,9 em ambos os semestres. Neste
indicador, considerando apenas as faculdades (exclui-se Colégio das Artes e Reitoria,
que têm número muito reduzido de respondentes), a FPCEUC e a FFUC registaram
novamente os valores mais elevados no 1.º semestre (4,0), tendo a FPCEUC mantido
este resultado no 2.º semestre. Nestes parâmetros a avaliação dos estudantes nas
diferentes UO ficou sempre acima do ponto médio da escala e o resultado mínimo foi
3,7. Dos diferentes parâmetros avaliados neste âmbito destaca-se o que mereceu a
melhor avaliação em ambos os semestres, relacionado com a “clareza dos programas,
objetivos pedagógicos e estratégias de avaliação” (4,0). A informação detalhada
relativamente aos indicadores relacionados com a avaliação das unidades curriculares,
por UO, encontra-se na Imagem 5, que apresenta os resultados tal como podem
consultar-se no sistema de informação.
Relativamente à avaliação das unidades curriculares pelos estudantes no ano letivo
anterior, nas 3 faculdades em que se aplicou o inquérito, os resultados variaram entre
3,7 e 4,0.
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Imagem 5. Resultados referentes às unidades curriculares, agregados por UO, assinalados a verde quando ≥4.5
(inquérito aos estudantes)
1.º Semestre
2.º Semestre
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Dos 3 parâmetros em análise no gráfico 4 destaca-se o resultado referente aos
docentes uma vez que os estudantes os avaliaram muito favoravelmente (4,0). Neste
indicador as faculdades com resultados mais elevados foram a FMUC, FPCEUC (4,1 em
ambos os semestres) e FFUC (4,1 no 1.º semestre e 4,0 no 2.º semestre). No conjunto
dos indicadores referentes à avaliação dos docentes pelos estudantes, considerando
resultados agregados para toda a UC, têm também resultado elevado os indicadores
referentes à “Clareza na exposição da matéria e na resposta às questões” e
“Consonância com o programa e os objetivos da unidade curricular” (4,0 em ambos os
indicadores e semestres). Neste mesmo nível de agregação todos os restantes
resultados são de 3,9. Considerando o nível de agregação UO, os resultados são
também elevados, sendo 3,8 o resultado mínimo.
Na reflexão dos docentes são três as questões referentes à satisfação geral,
designadamente (gráfico 5):
- Apreciação global das condições de funcionamento do curso,
- Apreciação global da qualidade dos estudantes no processo de ensino/aprendizagem,
- Apreciação global do funcionamento da unidade curricular.
Gráfico 5. Indicadores globais (reflexão dos docentes)
No caso dos docentes, a avaliação das condições de funcionamento do curso foi mais
favorável do que a dos estudantes em ambos os semestres. Tal como se verificou com
Número de respostas usadas no cálculo dos resultados
A - 1.º S: 1795; 2.º S: 1918 | B e C - 1. º S: 1905; 2. º S: 2262
A – Apreciação global das condições de funcionamento do curso
B – Apreciação global da qualidade dos estudantes no processo de ensino/aprendizagem
C – Apreciação global do funcionamento da unidade curricular
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o inquérito aos estudantes, foi na FCDEFUC que se registou o resultado mais baixo (3,4
no 1.º semestre e 3,2 no 2.º). Os docentes da FCDEFUC sublinham os problemas
existentes ao nível das instalações, atingindo resultados abaixo de 3,0 em “Adequação
das salas de aula” (2,8 e 2,6), adequação dos edifícios (2,8 e 2,6), adequação de
espaços de estudo disponibilizados aos estudantes (2,4 e 2,1) e “Adequação dos
laboratórios, espaços de estudo e equipamentos” (2,9 e 2,7), no 1.º e 2.º semestres,
respetivamente. No ano letivo anterior (2010/11) a FCDEFUC registou os valores mais
baixos nestes indicadores. Apesar destes resultados, e tal como se tem verificado com
o inquérito aos estudantes e inquérito aos docentes em ano anterior, são satisfatórios
os resultados referentes à adequação das bibliotecas (3,9 no 1.º semestre e 3,6 no 2.º)
e acesso às bases de dados bibliográficas (4,0 no 1.º semestre e 3,8 no 2.º).
Tal como se verificou nos resultados do inquérito aos estudantes, de entre as
faculdades, a FFUC e a FPCEUC registaram os resultados mais elevados na apreciação
global das condições de funcionamento do curso (4,4 e 4,2 para FFUC e 4,2 e 4,4 para a
FPCEUC, no 1.º e 2.º semestres, respetivamente). A FFUC destaca-se positivamente em
todos os indicadores referentes às condições de funcionamento do curso, com
resultados a partir de 4,0 em todos os indicadores. A FPCEUC e a FEUC registam
valores acima dos resultados agregados para a UC em todos os indicadores.
Considerando todas as respostas dos docentes, independentemente da UO, os
resultados mais favoráveis estão relacionados com a adequação das bibliotecas (4,0 e
3,9 no 1.º e 2.º semestres, respetivamente) e com a adequação do acesso às bases de
dados bibliográficas (4,0 em ambos os semestres).
Nas questões relacionadas com as unidades curriculares, a apreciação global dos
docentes relativamente ao funcionamento das mesmas foi de 4,2 no 1.º semestre e
4,1 no 2.º., com resultado mínimo de 4,0 se considerados resultados desagregados por
UO. A sua apreciação global relativamente aos estudantes no processo de
ensino/aprendizagem foi um pouco mais baixa (3,8 em ambos os semestres). No 1.º
semestre os docentes da FEUC e FPCEUC destacam os seus estudantes (4,0 em ambas
as faculdades) e no 2.º semestre são destacados os estudantes da FEUC, FCDEFUC (4,1
em ambas as faculdades), FDUC, FFUC e FPCEUC (4,0 nas 3 faculdades).
Na perspetiva dos docentes, relativamente às unidades curriculares, destaca-se o
elevado cumprimento do programa e a sua adequação aos objetivos do curso (4,5 em
ambos os indicadores e semestres).
Quanto à adequação da carga de esforço exigida pelas unidades curriculares, verificou-
se que a maioria dos docentes e estudantes a consideram adequada (tabela 2). No
caso dos docentes, esta percentagem é de 90% em ambos os semestres e, nos
estudantes, é menor (57% e 56% no 1.º e 2.º semestres, respetivamente). Numa
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análise curso a curso, a percentagem de docentes que considera a carga de esforço
adequada chega, com frequência, aos 100%.
A divergência entre estudantes e docentes na avaliação da carga de esforço das
unidades curriculares centra-se essencialmente na categoria “moderadamente
pesada”, sendo que há maior percentagem de estudantes a escolher esta categoria
(24% em ambos os semestres) do que docentes (7% e 8% no 1.º e 2.º semestres).
Numa análise desagregada por UO, verifica-se que este é um padrão generalizado às
diferentes faculdades. A percentagem de estudantes que selecionou a categoria
“Excessiva” é reduzida (9% em ambos os semestres) e nenhum docente selecionou
esta categoria.
UC
Inquérito Estudantes Reflexão Docentes
1.º Sem 2.º Sem 1.º Sem 2.º Sem
Ca
rga
de
esf
orç
o Ligeira 5% 5% 3% 2%
Adequada 57% 56% 90% 90%
Mod. Pesada 24% 24% 7% 8%
Excessiva 9% 9% 0% 0%
N.A. 5% 5% 0% 0%
Tabela 2. Resultados referentes à carga de esforço das unidades curriculares, agregados por UC (inquérito aos
estudantes e reflexão dos docentes).
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FLUC FDUC FMUC FCTUC FFUC FEUC FPCEUC FCDEFUC CA
Inq. Est.
Ref.
Doc. Inq. Est.
Ref.
Doc. Inq. Est.
Ref.
Doc. Inq. Est.
Ref.
Doc. Inq. Est.
Ref.
Doc. Inq. Est.
Ref.
Doc. Inq. Est.
Ref.
Doc. Inq. Est.
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Doc. Inq. Est.
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Doc.
1.º
S
2.º
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1.º
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1.º
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2.º
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1.º
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2.º
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1.º
S
2.º
S
Ca
rga
de
esf
orç
o
Ligeira 9 8 5 3 6 6 0 3 6 6 4 6 4 4 5 4 4 3 3 1 5 6 3 2 5 5 3 2 6 5 2 2 0 0 0 0
Adequada 60 60 88 93 51 52 95 76 53 54 86 87 55 54 85 86 60 55 95 96 56 56 91 91 61 60 89 88 62 64 96 95 85 67 10
0
10
0
Mod.
Pesada 18 19 7 4 28 26 5 20 27 27 10 6 26 25 9 10 25 26 3 2 23 23 6 5 25 25 8 10 18 20 1 3 15 33 0 0
Excessiva 5 5 0 0 11 11 0 0 10 11 0 1 10 11 1 1 8 12 0 1 9 9 0 1 7 7 0 0 8 7 1 0 0 0 0 0
N.A. 8 7 0 0 5 5 0 0 3 2 0 0 5 5 0 0 2 4 0 0 7 7 0 0 2 2 0 0 6 4 0 0 0 0 0 0
Tabela 3. Resultados referentes à carga de esforço das unidades curriculares, agregados por UO (inquérito aos estudantes e reflexão dos docentes).
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Análise dos comentários do inquérito aos estudantes
Para além da análise quantitativa, no inquérito aos estudantes procedeu-se também a
uma análise qualitativa dos comentários expressos em campo livre, tendo sido
registados 1407 comentários no 1.º semestre e 1379 no 2.º semestre. Estes
comentários visavam aspetos maioritariamente relacionados com o curso, unidades
curriculares e docentes e foram analisados por cada coordenador de curso. Ao nível da
UC fez-se uma pesquisa sistemática de comentários sobre o próprio inquérito e,
através de análise de conteúdo com recurso ao software de gestão e análise de dados
qualitativos Atlas.ti, efetuou-se o tratamento dos dados, de modo a identificar
potenciais oportunidades de melhoria.
No 1.º semestre, dos 1407 estudantes que submeteram comentários, 179 (12,7%)
referiram-se ao inquérito, tendo sido identificados e analisados 198 inputs (alguns
estudantes comentaram mais do que 1 aspeto) e no 2.º semestre, dos 1379 estudantes
que submeteram comentários, 156 (11,3%) referiram-se ao inquérito, tendo sido
identificados e analisados 182 inputs. Verificou-se assim um decréscimo no número de
comentários referentes ao próprio inquérito e sua proporção do 1.º para o 2.º
semestre (179 correspondentes a 12,7% vs. 156 correspondentes a 11,3%). O número
de inputs extraídos a partir destes comentários também reduziu entre semestres (198
vs. 182).
Nesta análise, os comentários referentes ao inquérito foram agrupados em categorias,
designadamente: questões técnicas, timing do inquérito, considerações positivas,
considerações negativas, obrigatoriedade, sugestões e outros. De seguida apresenta-
se a distribuição nestas categorias no 1.º e 2.º semestres.
1.º Sem. 2.º Sem.
N % N %
Considerações negativas 27 13,6 41 22,5
Considerações positivas 17 8,6 3 1,6
Obrigatoriedade (não concorda) 9 4,5 10 5,5
Timing do inquérito (inadequado) 49 24,7 55 30,2
Questões técnicas 70 35,4 39 21,4
Sugestões 20 10,1 25 13,7
Outros 6 3,0 9 4,9
Total 198 100% 182 100%
Tabela 4. Distribuição dos comentários em função das categorias de análise
No 1.º semestre os aspetos mais referidos pelos estudantes nos comentários foram as
questões técnicas, o timing do inquérito, considerado inadequado, e considerações
negativas. Ao comparar os comentários referentes ao 1.º e 2.º semestre, verifica-se
que as questões técnicas continuam a ter relevo nos comentários dos estudantes ao
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inquérito no 2.º semestre (21,4%). No entanto, o número reduziu para quase metade
relativamente ao 1.º semestre (70 vs. 39). Esta redução poderá estar relacionada com
os contactos sistemáticos com as UO, no sentido de reforçar a importância de
assegurar o rigor de alguma informação no sistema, nomeadamente a distribuição do
serviço docente.
O momento em que é aplicado o inquérito foi um dos aspetos mais visados nos
comentários dos estudantes no 2.º semestre (30,2%). Neste âmbito os estudantes
referiram que algumas unidades curriculares ainda se encontravam a decorrer ou não
haviam começado, sendo essencialmente estudantes de mestrado ou pós-graduações.
O momento da aplicação do inquérito foi também considerado inadequado por
decorrer antes da avaliação final das unidades curriculares, quando os estudantes têm
pouca disponibilidade e não podem ainda considerar a avaliação quando respondem
ao questionário. Tendo sido identificada esta questão das unidades curriculares que,
devido a uma estrutura de funcionamento modular do curso ou devido à ausência de
total alinhamento dos calendários de funcionamento do curso com o calendário letivo
da UC, não podem ser avaliadas pelos estudantes nos períodos de aplicação geral do
inquérito, estão a ser estudadas medidas para reduzir o seu impacto.
As considerações negativas apontadas ao inquérito foram o segundo aspeto mais
referido pelos estudantes no 2.º semestre, tendo aumentado face ao 1.º semestre
(13,6% vs. 22,5%), particularmente por considerarem que os resultados do inquérito
têm impacto reduzido. Face a esta constatação, foram definidas medidas com vista a
reforçar a definição de melhorias na sequência dos resultados do inquérito, e sua
visibilidade para os estudantes.
Registou-se também um aumento das sugestões dos estudantes em relação ao
inquérito com algum peso em ambos os semestres (10,1% vs. 13,7%). Uma grande
parte das sugestões referiu a importância de acrescentar alguns campos a avaliar no
inquérito, nomeadamente a competência técnica dos docentes, o método de
avaliação, a pontualidade/assiduidade dos docentes.
Todas as sugestões foram consideradas e algumas integradas. No entanto sendo o
inquérito extenso, e sendo essa uma das principais considerações negativas, não
houve acolhimento às sugestões de inclusão de novas questões.
De forma mais residual, foram apontadas outras questões, designadamente o
anonimato do inquérito, sendo que este é garantido aos estudantes. A questão da
obrigatoriedade do preenchimento continua a ser um aspeto mencionado em ambos
os semestres (4,5% vs. 5,5%), apesar do mesmo não ser obrigatório. A alteração da
obrigatoriedade do preenchimento do inquérito foi efetuada no ano letivo anterior no
2.º semestre. Reforçou-se, na comunicação com os estudantes, a clarificação destes
aspetos.
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Registaram-se também considerações positivas sobre o inquérito, tendo os estudantes
destacado a formulação adequada das questões e a importância dos inquéritos
pedagógicos para a melhoria da qualidade do ensino.
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Inquérito aos doutorandos
Tal como já foi referido, iniciou-se um modelo de auscultação aos estudantes do 3.º
ciclo, tendo sido visados os estudantes que concluíram um ano após matrícula no
programa doutoral (Momento A). O inquérito foi aplicado relativamente a 2011/12,
entre 13 de agosto e 16 de setembro de 2012, por ser este o período em que os
doutorandos acederam ao sistema de informação para inscrição. Dos 549 doutorandos
elegíveis, 372 submeteram o questionário preenchido (68%). Após a análise dos dados,
foram identificados 3 questionários de doutorandos da FDUC, FEUC, FCDEFUC em que
todas as respostas foram “não aplicável/não me sinto em condições de avaliar”.
Os estudantes elegíveis neste momento A do inquérito pertenciam a 52 cursos e, na
generalidade, o número de estudantes visados era reduzido (≤10 em mais de 70% dos
cursos), variando entre 1 e 65. Em 6 cursos, em que o número de estudantes elegíveis
para este Momento A do inquérito era 1 ou 2, não foi registada nenhuma resposta.
Numa análise por UO e curso, a taxa de resposta foi a seguinte:
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UO/Curso N.º
Respondentes
Taxa de
Resposta
Faculdade de Letras (FLUC) 69 72% Doutoramento Altos Estudos em História 15 65% Doutoramento em Arqueologia 2 67% Doutoramento em Ciências da Comunicação 8 89% Doutoramento em Culturas e Literaturas Modernas 2 100% Doutoramento em Estudos Artísticos 6 75% Doutoramento em Estudos Clássicos 3 100% Doutoramento em Estudos Europeus 0 0% Doutoramento em Estudos Feministas 2 67% Doutoramento em Filosofia 5 71% Doutoramento em Geografia 8 100% Doutoramento em História da Arte 1 33% Doutoramento em Linguagens e Heterodoxias: História, Poética e Práticas Sociais 2 67% Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa: Investigação e Ensino 5 50% Doutoramento em Materialidades da Literatura 3 100% Doutoramento em Turismo, Lazer e Cultura 7 78%
Faculdade de Direito (FDUC) 33 51% Doutoramento em Direito 33 51%
Faculdade de Medicina (FMUC) 16 70% Programa de Doutoramento em Ciências da Saúde 16 70%
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC) 94 66% Doutoramento em Antropologia 1 50% Doutoramento em Biociências 21 72% Doutoramento em Construção Metálica e Mista 3 60% Doutoramento em Engenharia Biomédica 5 71% Doutoramento em Engenharia Civil 7 88% Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química 2 40% Doutoramento em Engenharia do Ambiente 0 0% Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 5 56% Doutoramento em Engenharia Física 1 100% Doutoramento em Engenharia Mecânica 4 44% Doutoramento em Engenharia Química 6 55% Doutoramento em Ensino das Ciências 3 75% Doutoramento em Física 0 0% Doutoramento em Geologia 1 50% Doutoramento em Geotecnologias 0 0% Doutoramento em Química 2 67% Doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia 10 91% Programa de Doutoramento em Ciências e Tecnologia da Informação 18 75% Programa Doutoral em Sistemas de Transportes 5 56%
Faculdade de Farmácia (FFUC) 34 71% Doutoramento em Ciências Farmacêuticas 34 71% Faculdade de Economia (FEUC) 47 75% Doutoramento em Democracia no Século XXI 8 73% Doutoramento em Direito, Justiça e Cidadania no Século XXI 0 0% Doutoramento em Economia 4 80% Doutoramento em Gestão - Ciência Aplicada à Decisão 8 80% Doutoramento em Gestão de Empresas 5 50% Doutoramento em Governação, Conhecimento e Inovação 8 80% Doutoramento em Pós-Colonialismos e Cidadania Global 10 100% Doutoramento em Sociologia 4 67%
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUC) 32 76% Doutoramento em Ciências da Educação 15 79% Doutoramento em Psicologia 17 77% Programa Inter-Universitário de Doutoramento em Psicologia, esp. Psic. da Educação 0 0%
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física (FCDEFUC) 19 83% Doutoramento em Ciências do Desporto 19 83% Instituto de Investigação Interdisciplinar (IIIUC) 16 64% Doutoramento em Biologia Experimental e Biomedicina 11 92% Doutoramento em Estudos Contemporâneos 5 39%
Colégio das Artes (CAUC) 12 71% Doutoramento em Arte Contemporânea 12 71%
Universidade de Coimbra (UC) 372 68%
Tabela 5. Taxa de resposta por curso e UO (Inq. Doutorandos)
Para melhor visualização apresenta-se, no gráfico seguinte, a taxa de resposta por UO, que varia entre
51% (FDUC) e 83% (FCDEFUC).
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Gráfico 6. Taxa de resposta por UO (Inq. Doutorandos)
No inquérito aos referidos estudantes foram incluídas 20 questões para avaliação
numa escala de 1 a 5, sendo o resultado mais favorável quanto maior o valor obtido.
As questões dividem-se em 3 grupos:
- Organização do programa doutoral, ambiente e infraestruturas,
- Formação frequentada,
- Docentes/palestrantes/formadores.
De seguida apresentam-se os resultados agregados para a Universidade de Coimbra
(UC) e para as UO nestes 3 grupos de questões.
- Organização do programa doutoral, ambiente e infraestruturas
Neste grupo, as questões colocadas aos doutorandos focam-se na adequação de
espaços e equipamentos e coordenação de curso. Verificou-se que, para a UC, os
resultados se encontravam acima do ponto médio da escala em todos os indicadores,
sendo de destacar a comunicação com a coordenação de curso e sua eficácia e a
adequação dos edifícios (4,0). No entanto, considerando os resultados desagregados
por UO, verificou-se que a FCDEFUC registou valores menos favoráveis, abaixo do ponto
médio, em parâmetros relacionados com os edifícios e salas de aula (2,9 em ambos os
indicadores). Apesar destas dificuldades sentidas pelos doutorandos ao nível das
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infraestruturas, o resultado da avaliação da biblioteca e meios afins de acesso à
informação nesta faculdade foi superior ao resultado na UC. Estes resultados são
consistentes com os obtidos na auscultação de estudantes dos outros ciclos de estudos
e docentes da mesma faculdade.
Ainda relativamente às instalações, os doutorandos destacaram com resultados
elevados os edifícios e salas de aula da FCTUC, FMUC e FFUC. Relativamente à avaliação
da coordenação de curso, com resultados muito favoráveis na UC e nas diferentes UO,
destacaram-se o IIIUC e FPCEUC.
FLUC FDUC FMUC FCTUC FFUC FEUC FPCEUC FCDEFUC IIIUC CAUC UC
Adequação dos edifícios de funcionamento
do curso 3,7 4,0 4,2 4,2 4,2 3,9 4,1 2,9 4,1 4,2 4,0
Adequação dos horários de acesso aos
edifícios 3,6 3,8 3,5 3,9 4,5 4,0 4,0 3,7 3,6 4,0 3,9
Adequação das salas de aula 3,5 4,0 4,1 4,1 4,2 3,8 3,8 2,9 3,9 3,9 3,8
Adequação da biblioteca e meios afins de
acesso à informação 3,7 4,0 3,9 3,8 3,9 4,0 3,9 4,1 3,2 2,9 3,8
Adequação do acesso às bases bibliográficas 3,6 3,9 3,5 3,8 3,5 4,1 4,0 4,0 3,1 3,5 3,8
Adequação dos meios informáticos 3,2 3,9 3,6 3,8 3,7 3,9 3,8 3,6 3,8 4,0 3,7
Adequação dos laboratórios e seu
equipamento 3,1 3,5 4,2 3,7 3,6 3,7 3,7 4,0 3,9 3,0 3,6
Existência e adequação dos espaços de
estudo 3,4 4,0 3,2 3,8 3,8 3,7 3,8 3,1 3,8 3,4 3,7
Adequação da comunicação com a
direção/coordenação de curso 4,1 4,0 3,5 4,0 4,0 3,7 4,3 3,7 4,8 4,4 4,0
Eficácia da direção/coordenação do curso 4,1 4,2 3,4 4,0 3,7 3,7 4,3 4,1 4,7 4,4 4,0
Satisfação geral com as condições de
funcionamento do curso 3,9 4,2 3,6 4,0 3,6 3,8 4,1 3,7 4,3 4,1 3,9
Tabela 6. Resultados referentes à organização do programa doutoral, ambiente e infraestruturas
- Formação frequentada
Tendo em conta que se considera formação frequentada a parte letiva do programa
doutoral (se aplicável) e/ou outra formação (unidades curriculares e seminários não
incluídos na parte letiva do programa doutoral, palestras, conferências, entre outros),
na UC os respondentes destacaram o incentivo à construção de um percurso próprio e
os conhecimentos científicos e teóricos adquiridos (4,0 nos 2 indicadores). Os
resultados no IIIUC, FPCEUC, FDUC e FLUC são superiores aos que se verificaram para
toda a UC, em todos os indicadores referentes à formação frequentada. Na FLUC e
FEUC isto também se verifica à exceção do indicador “Incentivo à construção de um
percurso formativo próprio”.
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FLUC FDUC FMUC FCTUC FFUC FEUC FPCEUC FCDEFUC IIIUC CAUC UC
Incentivo à construção de um percurso
formativo próprio 4,0 4,2 3,5 3,9 4,0 3,8 4,2 3,7 4,3 3,9 4,0
Adequação da formação às necessidades
do estudante e ao projeto de tese 3,8 4,1 3,0 3,5 3,7 4,0 4,3 3,1 4,2 3,3 3,7
Conhecimentos metodológicos adquiridos
na formação frequentada 4,0 4,1 3,6 3,7 3,6 4,0 4,4 3,4 4,2 2,8 3,8
Conhecimentos científicos e teóricos
adquiridos na formação frequentada 4,2 4,4 3,7 3,8 3,7 4,3 4,4 3,5 4,4 3,3 4,0
Capacitação para o desenvolvimento da
investigação de forma independente 4,0 4,2 3,6 3,6 3,6 3,9 4,0 3,3 4,4 3,5 3,8
Apreciação global sobre a qualidade da
formação frequentada 4,1 4,4 3,4 3,7 3,7 4,0 4,4 3,5 4,4 3,7 3,9
Tabela 7. Resultados referentes à formação frequentada
- Docentes/palestrantes/formadores
Tendo em conta que a formação frequentada pelos inquiridos pode ser muito diversa,
procurou avaliar-se a perceção dos doutorandos relativamente a docentes,
palestrantes e formadores. Estes tiveram avaliação muito favorável pelos doutorandos,
na UC (4,1 nos 3 indicadores) e nas diferentes UO. O desenvolvimento da capacidade
crítica foi destacado pelos doutorandos da FDUC. Os doutorandos desta faculdade e da
FPCEUC destacaram a qualidade dos seus docentes/palestrantes/formadores no
quadro do processo de ensino/aprendizagem e na disponibilidade para discussão dos
projetos de tese e outros estudos e resultados.
FLUC FDUC FMUC FCTUC FFUC FEUC FPCEUC FCDEFUC IIIUC CAUC UC
Fomento do desenvolvimento da
capacidade crítica dos estudantes 4,3 4,5 3,6 4,0 3,7 4,2 4,4 3,8 4,4 3,7 4,1
Disponibilidade para discutir os
projetos de tese dos estudantes ou
alguns dos estudos/resultados
4,3 4,4 3,6 4,0 3,8 4,0 4,4 3,9 4,3 3,7 4,1
Apreciação global da qualidade dos
docentes/palestrantes/formadores no
processo de ensino/aprendizagem
4,3 4,4 3,8 4,0 3,8 4,1 4,4 3,9 4,3 3,6 4,1
Tabela 8. Resultados referentes a docentes/palestrantes/formadores
Para além das perguntas de resposta fechada, o questionário inclui também um
espaço para comentários e sugestões. Dos questionários submetidos, 57 incluíram
comentários. Registou-se uma grande variedade de sugestões, nomeadamente de
maior participação dos estudantes de 3º ciclo na lecionação e em grupos de
investigação, mais debate, melhorias na parte letiva do programa doutoral, melhoria
dos serviços de apoio. Nenhum dos comentários focou o processo de auscultação ou o
questionário propriamente dito.
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4. Relatórios de autoavaliação do curso/ciclo de estudos e
Unidade Orgânica
4.1. Processo de elaboração e discussão dos relatórios
Procurando promover a análise e reflexão sistemáticas sobre as condições de
funcionamento dos cursos/ciclos de estudos e a identificação de ações concretas a
implementar no ano letivo seguinte, é parte imprescindível, no ciclo de avaliação da
qualidade pedagógica, a elaboração de um relatório de autoavaliação do curso/ciclo de
estudos.
Este relatório, implementado na UC desde 2010/11, em 2011/12 foi integrado no
sistema de informação de suporte à área académica, assegurando-se assim o
cruzamento de informação académica, automatização de parte do preenchimento e
fácil acesso à autoavaliação do ano anterior, com vista a uma maior eficiência de todo
o processo. Esta integração permitiu também a disponibilização do relatório às
diferentes partes interessadas e a automatização do grau de execução destes
relatórios para a direção das UO, equipa reitoral e DAMC – Divisão de Avaliação e
Melhoria Contínua (imagem 6).
Face à necessidade de apuramento de um conjunto de indicadores definidos pela
Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) para apoiar a análise
SWOT e para instruir nos processos de avaliação externa pela referida agência, foram
feitos desenvolvimentos para apuramento automático destes indicadores em sede de
relatório de autoavaliação de curso.
Imagem 6. Exemplo de visualização dos relatórios de autoavaliação de cursos, incluindo o grau de execução
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Tal como se vê na imagem anterior, dos 257 cursos com inscrições em 2011/12, foram
elaborados 219 (85%) relatórios de autoavaliação. Destes, 149 foram completamente
preenchidos e 70 relatórios tiveram redação parcial.
Nestes relatórios, cada coordenador/diretor de curso fez uma análise SWOT, de
acordo com diferentes parâmetros preconizados no guião de Autoavaliação de Ciclos
de Estudos em Funcionamento (ACEF) da A3ES. Face a esta análise, definiu até 7
medidas a implementar ao nível do curso.
No mesmo relatório, foi também registada a implementação das medidas definidas no
ano anterior de acordo com 4 níveis: inexistente, emergente (desenvolvimento
parcial), em desenvolvimento (desenvolvimento substancial) e consolidado
(totalmente desenvolvido e consolidado). Ao nível da UC, das 299 ações definidas em
2010/11 para 2011/12, cerca de 45% estão em desenvolvimento substancial ou
totalmente desenvolvidas e consolidadas (gráfico 7).
Gráfico 7. Nível de implementação das ações definidas no âmbito dos cursos, avaliada em 2011/12
Num nível superior de agregação, foi implementado o relatório da UO, que inclui
também uma análise SWOT, pressupondo a integração de informação dos relatórios
dos cursos da UO e de outros dados relevantes para os parâmetros de análise. No ano
letivo anterior as UO também fizeram este exercício, tendo definido um conjunto de
melhorias, num máximo de 5. Estas melhorias foram posteriormente integradas no
plano de ação 2011-2015 de cada UO, delineado no âmbito do Plano Estratégico da
UC.
Em 2011/12, para garantir desde logo o alinhamento com o Plano Estratégico, face à
reflexão que este relatório constitui, a UO reavaliou o seu plano de ação, podendo
introduzir as alterações consideradas relevantes.
Como forma de encerramento do ciclo de avaliação, promoveu-se ainda a discussão
dos principais resultados nas UO, alargada a toda a comunidade. Num nível mais
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restrito, envolvendo apenas a Direção da UO, Reitoria e DAMC, também se realizaram
reuniões com vista à discussão de resultados desagregados na UO e detalhes da
implementação de ações de melhoria.
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4.2. Análise de forças e fragilidades
A partir dos relatórios elaborados pelas UO, que constituem uma autoavaliação das
forças e fragilidades em 15 parâmetros fundamentais no ensino superior, foi feita uma
análise de conteúdo com recurso ao software de gestão e análise de dados qualitativos
Atlas.ti. Nesta análise das forças e fragilidades as mesmas foram classificadas de
acordo com 10 grandes categorias, que se seguem. O número de referências em cada
categoria e subcategoria pode ser consultado no apêndice 1. Esta análise, que também
foi conduzida no ano de 2010/11, tem referências a constatações feitas nesse ano; no
entanto, por tratar-se de uma análise qualitativa e porque houve uma alteração no
modelo de relatório utilizado em 2010/11 e 2011/12, não podem ser feitas
comparações lineares nos dois anos.
Ensino
A categoria ensino é, naturalmente, uma das mais relevantes neste contexto e na qual
se focaram as UO nos seus relatórios. Das forças e fragilidades apontadas destacam-se
as mais frequentemente referidas. A capacidade de atração de novos públicos foi um
dos aspetos apontado por quase todas as UO, tal como já se verificou na reflexão do
ano anterior. Neste âmbito foi referida, pelas faculdades, a captação de diplomados
antes da declaração de Bolonha, a existência de oferta formativa em horário pós-
laboral, cursos livres e em regime de e-learning e o grande número de candidatos ao
abrigo dos concursos especiais. A capacidade de atração dos estudantes foi também
muito referida como força nas UO, sendo destacada a elevada taxa de preenchimento
das vagas disponibilizadas e a capacidade de atração de candidatos no 2.º e 3.º ciclos
que fizeram formação inicial noutras universidades.
De entre as forças, o sucesso escolar foi também referido pela generalidade das UO,
aferido pelos resultados obtidos na grande maioria das unidades curriculares mas,
também, de forma mais indireta, através do feedback positivo relativamente às
competências dos estudantes dado por entidades que os acolhem no âmbito dos
estágios, tal como foi referido pela FPCEUC. Outra das formas identificadas para avaliar
o sucesso e eficiência formativa foi a conclusão dos estudos dentro do tempo previsto,
indicada essencialmente ao nível do 1.º ciclo. No 2.º e 3.º ciclo, no entanto, foi
frequentemente referido como fragilidade o atraso na entrega do
relatório/dissertação/tese. Apesar de ter sido destacado o sucesso escolar, foi também
reconhecido o insucesso em unidades curriculares pontuais, desajuste entre carga de
esforço e ECTS e absentismo, particularmente em aulas teóricas, associado a
festividades académicas. A FCTUC, por exemplo, identificou situações pontuais de
insucesso em contextos em que o curso não foi a primeira opção ou houve problemas
de integração que interferiram no esforço dos estudantes.
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A qualidade do ensino também foi uma das forças referida por muitas das UO,
associada à elevada qualificação do corpo docente, adequação da estrutura curricular
e, nalguns casos, forte componente prática. Por outro lado, no plano das fragilidades,
foi referido o elevado número de estudantes por turma, que prejudica a avaliação
contínua, ensino de cariz mais prático e a integração dos estudantes em trabalhos de
investigação.
Produção científica, tecnológica e artística
Neste âmbito, e tal como em 2010/11, as UO identificam como forças a produção
científica de elevada qualidade e quantidade e ligada a centros de investigação com
classificação de muito bom ou excelente. Foi também referida a ligação da
investigação à região em que se insere a universidade, com vista ao seu
desenvolvimento. O Colégio das Artes, pela sua especificidade, destacou o seu papel
na produção artística nacional e internacional, que é nuclear nas dinâmicas de
investigação dos seus ciclos de estudos.
Apesar das forças identificadas, as UO consideraram que é necessário melhorar a
divulgação e internacionalização da investigação produzida, aumentar a adesão dos
estudantes às atividades culturais, científicas e extracurriculares e aumentar a
produção propriamente dita, particularmente o número de artigos em publicações
com elevado fator de impacto.
Ligação ensino/investigação
Como principal força as UO referiram a existência de múltiplas práticas de iniciação à
investigação no ensino, que acontece desde o 1.º ciclo no âmbito dos trabalhos
desenvolvidos nas unidades curriculares e, muitas vezes, com integração dos
estudantes em projetos de investigação dos próprios centros. A FPCEUC, por exemplo,
refere este tipo de prática em que os estudantes do 1.º ciclo começam por participar
na recolha de dados. No 2.º e 3.º ciclos é destacada a integração dos estudantes em
projetos/linhas de investigação de forma mais avançada. Transversalmente aos
diferentes ciclos, as UO referem as mais-valias da articulação da investigação dos
docentes com as suas atividades de ensino. Apesar das forças referidas nesta
categoria, designadamente a das muitas oportunidades dos estudantes participarem
em atividades de investigação, algumas UO referem que, apesar dos esforços, não
conseguem a ideal integração dos estudantes face à grande procura e, por outro lado,
outras UO referem que, apesar das oportunidades proporcionadas aos estudantes, a
adesão destes é reduzida e muitos revelam dificuldades na preparação de base. Neste
âmbito são também referidas as dificuldades dos estudantes na conciliação da
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formação de 2.º ciclo com a sua atividade profissional, com impacto negativo na
adesão a atividades de investigação.
Ligação à comunidade
Neste âmbito as UO destacaram como força a grande diversidade de projetos que
põem ao serviço da comunidade, conhecimentos altamente especializados aliados à
valorização económica e social do conhecimento. Para além do enriquecimento que
estes projetos proporcionam ao ensino e investigação, e que se concretizam em
estágios, projetos de voluntariado, formação, entre outros, foi também referido o
impacto importante das prestações de serviços nas receitas próprias. Na ótica de duas
UO, pode ainda ser melhorada esta relação dos projetos de ligação à sociedade no
sentido de maior proveito para o ensino. Outras duas faculdades referem, no entanto,
como fragilidade, a carga administrativa que os projetos de ligação à sociedade
representam.
De referir que algumas UO têm já estruturas específicas de ligação à sociedade,
altamente organizadas e com muitos anos de experiência.
Integração dos estudantes
Na análise dos diferentes relatórios foi destacado, no que se refere à integração dos
estudantes, a abertura institucional às suas iniciativas, habitualmente por via dos
núcleos de estudantes; o bom acolhimento a novos estudantes, com
institucionalização de sessões para novos estudantes; e a existência de iniciativas e
estruturas específicas de apoio. Relacionado com o primeiro aspeto, as fortes
estruturas estudantis e o ambiente escolar único, foram também uma das forças
apontadas. Apesar destas forças, algumas UO consideraram que os estudantes
poderiam ser mais participativos e que subutilizam os recursos que lhes são
disponibilizados.
Corpo docente e não docente
Nesta categoria as forças e fragilidades identificadas foram muito consistentes com as
referidas em 2010/11. Com grande destaque, a qualificação do corpo docente foi a
força mais apontada, referida por todas as UO e, nalguns casos, mais do que uma vez.
A propósito da qualificação, as UO referiram o elevado mérito científico e pedagógico
dos docentes, ligação a centros de investigação de excelência e publicações científicas
relevantes relacionadas com as áreas em que lecionam. Nalgumas UO foi também
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destacada a experiência dos docentes nas áreas em que lecionam, por exemplo a
FMUC destacou a experiência clínica dos seus docentes e o Colégio das Artes o recurso
a personalidades de reconhecido mérito no domínio das artes como
docentes/conferencistas convidados. As faculdades referiram ainda que a totalidade
ou a grande maioria dos seus docentes realizou ou está a realizar o doutoramento. A
estabilidade do corpo docente foi também apontada como força em 3 faculdades.
Relativamente ao pessoal não docente, 4 faculdades focaram a sua qualificação,
referindo a formação de base, progressivamente diferenciada, e a formação contínua
proporcionada. Reconhecendo a qualificação do corpo docente e não docente, a
maioria das UO apontou a sobrecarga dos docentes, com atividades letivas e de
investigação e ainda tarefas administrativas e de gestão, considerando-os em número
insuficiente. Cerca de metade das UO considerou também insuficiente o número de
trabalhadores não docentes.
Ainda relativamente a fragilidades associadas ao corpo docente, mais pontualmente
foi referido o envelhecimento e ausência de novas contratações, a deficiente
proporção de professores catedráticos e as dificuldades inerentes ao recurso a
docentes de outras UO.
Instalações e equipamentos
A maioria das UO referiu a existência de instalações adequadas às suas principais
atividades e indicou a existência de bons equipamentos didáticos e científicos, tais
como material informático, tecnológico, laboratorial, bibliográfico e multimédia. Foi
também mencionada a existência de novas plataformas tecnológicas e laboratórios.
Apesar do reconhecimento de instalações e equipamentos adequados, as UO
apontaram várias insuficiências. Na generalidade, consideraram que as instalações e
alguns equipamentos são insuficientes relativamente ao número de utilizadores e
identificaram necessidade de intervenções ao nível das instalações, necessidade de
recorrer a instalações de outras UO, problemas na acessibilidade para pessoas com
mobilidade reduzida, insuficiência de espaços para fins específicos como a reunião de
estudantes para realização de trabalhos. Na FCDEF os problemas com as instalações
foram muito evidenciados e incluíram também a insuficiência de gabinetes para
docentes.
Cooperação e internacionalização
Relativamente a esta categoria, as UO destacaram a colaboração interinstitucional,
que inclui, nomeadamente, a lecionação conjunta de ciclos de estudos dentro e fora da
UC, participação de docentes em júris nacionais e internacionais, colaboração com
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diversas instituições extrauniversitárias, atividade em centros de investigação
interdisciplinares e colaboração com organizações de regulação internacional. O
número de protocolos, de natureza muito diferente nas várias UO, foi também um dos
aspetos muito destacado, assim como a capacidade de atração de estudantes
estrangeiros.
No entanto, tal como em 2010/11, as UO consideraram que a cooperação
interinstitucional e internacional está aquém do desejado, registando-se dificuldades
na funcionalidade da colaboração interinstitucional. Foi referido que a mobilidade de
docentes e não docentes ainda carece de reforço.
Divulgação de informação institucional
As UO consideraram que a informação institucional está bem definida e é amplamente
divulgada, quer através da página web da UC e das UO, redes sociais e também dos
trabalhos realizados pela UCV, televisão web da UC. Outra das forças destacadas é a
divulgação da oferta formativa junto dos potenciais estudantes através dos diferentes
recursos eletrónicos e também através da participação em eventos que divulgam as
instituições de ensino superior e iniciativas das próprias escolas secundárias, que
visitam e são visitadas pela UC. Apesar das forças referidas foram identificadas
algumas deficiências a este nível. Foi considerado que a divulgação da oferta formativa
está muito regionalizada e que esta deve ser ampliada, que há uma subutilização dos
recursos disponíveis para divulgação desta informação e que é necessário
disponibilizar mais conteúdos em inglês.
Empregabilidade
Na generalidade das UO e seus cursos, considerou-se que há boa empregabilidade,
existindo também ações com vista a aumentar a empregabilidade e iniciativas e
estruturas de apoio neste âmbito. No entanto foram assumidas dificuldades na
empregabilidade em alguns cursos, fruto do contexto socioeconómico atual,
verificando-se inclusivamente que coexistem situações de empregabilidade muito
heterogéneas na mesma UO. Também foi considerado que há deficiências a colmatar
relacionadas com a promoção do empreendedorismo e articulação entre as UO e
estrutura central que trabalha com estudantes e diplomados na área da
empregabilidade.
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A finalizar esta análise refere-se ainda que foram identificadas ameaças transversais e
com impacto nas diferentes categorias relacionadas com constrangimentos
orçamentais, contexto socioeconómico e dificuldades administrativas. Os
constrangimentos orçamentais foram referenciados a propósito da contratação de
docentes, contacto dos estudantes com a investigação, apoio a atividades estudantis,
execução de projetos e parcerias e colaboração institucional. As dificuldades
administrativas mais focadas estão essencialmente relacionados com a articulação
entre as UO e os serviços centrais, particularmente no que se refere à área académica
e respetivo sistema de informação. As 2 UO que referiram estas dificuldades
consideram que a articulação entre coordenadores de curso e serviços académicos
deve ser melhorada, deve clarificar-se qual o apoio académico prestado na UO e nos
serviços centrais aos estudantes e efetuadas melhorias no sistema de informação.
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5. Conclusão
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Tendo já a experiência de um ano em que se cumpriu um ciclo completo de avaliação
no âmbito da gestão da qualidade pedagógica, em 2011/12 este ciclo foi novamente
completado, garantindo um processo integrado e contínuo de produção de
informação, reflexão sobre a mesma, definição de oportunidades de melhoria e
acompanhamento das ações definidas em ano anterior.
Para além dos resultados propriamente ditos, o próprio processo obedece a uma
lógica de melhoria contínua, com desenvolvimentos substanciais no ano letivo em
análise. A UC fez grandes investimentos neste processo, o que permitiu o alargamento
da utilização dos inquéritos pedagógicos a todas as UO e a definição de um modelo
específico para o 3.º ciclo, que anteriormente não era contemplado. Os
desenvolvimentos permitiram também a disponibilização imediata de resultados no
sistema de informação com níveis de visualização diferenciados para as diferentes
partes interessadas e a integração de partes do processo no sistema de informação,
designadamente o relatório de autoavaliação do curso. Com estes desenvolvimentos
foi conseguida maior eficiência do processo, assegurando que a informação é
disseminada e analisada nos níveis apropriados de responsabilidade e gestão,
garantindo-se a utilização do conhecimento obtido. Estes desenvolvimentos
contribuem também para tornar o processo funcional, sustentado no sistema de
informação e com elevado grau de automatização, para que, sem prejuízo da
prossecução dos seus objetivos centrais, não seja demasiado pesado e burocrático.
Tal como no ano anterior, em 2011/12 houve grande envolvimento dos diferentes
intervenientes, tendo sido registadas elevadas taxas de resposta nos diferentes
inquéritos, o que valoriza os resultados e tem merecido o reconhecimento de
entidades externas. Sendo os inquéritos pedagógicos a face mais visível deste
processo, a reflexão relativamente aos resultados dos mesmos e de outra informação
pertinente no âmbito do processo de ensino e aprendizagem tem sido muito
estimulada. Esta reflexão, sistematizada no relatório de autoavaliação de curso e
relatório da UO, permite fechar o ciclo e definir ações de melhoria nos diferentes
níveis com recurso a mecanismos simples e ágeis, mas eficazes e consequentes. Assim,
consolida-se na instituição uma cultura de melhoria contínua.
Reconhecendo a centralidade dos estudantes, tanto nos processos de aprendizagem
como nos processos de avaliação institucional, houve reforço das iniciativas com vista
ao seu envolvimento, dando visibilidade à importância e às consequências do definido
no âmbito da gestão da qualidade pedagógica. Este reforço concretizou-se através de
reuniões com representantes dos estudantes (Associação Académica de Coimbra,
Senado e Conselhos Pedagógicos) e produção de um conjunto de vídeos destinados
aos estudantes das diferentes UO, visando fortalecer o papel deste importante aliado
e o seu sentido de pertença e corresponsabilização no processo.
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Tendo em conta o compromisso a longo prazo com a qualidade e a necessidade de
estreita articulação com o processo de planeamento estratégico, reforçou-se também
esta articulação, sendo a reflexão ao nível da UO um importante contributo para
manter atualizado o plano de ação de cada UO, que é continuadamente monitorizado.
Para o futuro considera-se importante dar continuidade à otimização das ferramentas
existentes e aos desenvolvimentos que têm sido feitos, nomeadamente no 3.º ciclo.
Estes esforços, assim como outros que mantêm o envolvimento da comunidade
académica, são essenciais para credibilizar e manter ativa a gestão da qualidade
pedagógica.
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6. Referências
UC. (2013). Manual do sistema de gestão. Universidade de Coimbra. Disponível em
http://www.uc.pt/damc/manual
UC. (2011). Plano estratégico e de ação 2011-2015. Universidade de Coimbra. Disponível em
http://www.uc.pt/planeamento/PE_WEB_09122011.pdf
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7. Apêndices
CategoriasN.º de referências
nos relatórios UO
Adoção dos princípios de Bolonha 2
Articulação da oferta formativa nos diferentes ciclos 1
Auscultação participada, monitorização com vista à melhoria contínua 1
Capacidade de atração de estudantes 4
Capacidade de atração de novos públicos 9
Coordenação no curso, nomeadamente ao nível da avaliação 2
Diversidade de estudantes 3
Envolvimento dos estudantes 1
Equilíbrio entre diferentes vertentes (teórica, prática, laboratorial)/vertente prática bem
desenvolvida1
Flexibilidade das estruturas curriculares 3
Interdisciplinaridade do ensino 1
Monitorização do sucesso escolar 1
Proximidade docente/estudante 1
Qualidade do ensino 5
Qualidade dos estudantes 1
Reflexão com vista à melhoria da qualidade pedagógica 1
Satisfação dos estudantes 1
Simplificação da oferta curricular 1
Sucesso escolar 9
Utilização generalizada de plataforma informática de apoio ao ensino 2
Abandono/ineficiência formativa 5
Debilidades na divulgação da oferta formativa e processo de candidaturas 1
Debilidades na preparação de base dos estudantes que constituem novos públicos/formas de
acesso especiais2
Desajuste entre carga de trabalho das unidades curriculares/ECTS 4
Dificuldades na atração dos estudantes 3
Dificuldades na coordenação no curso nomeadamente ao nível da avaliação 2
Elevado n.º de estudantes/turma 6
Inadequações nos horários/calendário exames/calendário letivo 1
Inexistência/insuficiência de cursos lecionados em inglês 1
Insucesso escolar 5
Necessidade de revisão de planos curriculares/metodologias de ensino 2
Sobrecarga dos regimes de avaliação contínua ou mista 1
Taxa de absentismo dos estudantes relevante 4
Crescimento da produção científica 2
Crescimento e diversificação das fontes de financiamento da investigação 2
Desenvolvimento de plataformas tecnológicas 1
Diversidade de iniciativas de divulgação científica 1
Existência de revistas científicas próprias 1
Produção científica em quantidade e qualidade elevadas 5
Produção científica ligada a centros de investigação 4
Reestruturações no âmbito da investigação com vista ao seu crescimento 1
Insuficiente divulgação e internacionalização da investigação produzida 2
Insuficiente publicação científica associada à UO 1
N.º de publicações com elevado facto de impacto aquém do desejado 1
Necessidade de estruturar grupos de investigação com projetos bem definidos 1
Reduzida adesão dos estudantes às atividades culturais e científicas extracurriculares 1
Apêndice 1. Forças e Fragilidades identificadas nos relatórios das UOEn
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Subcategorias
CategoriasN.º de referências
nos relatórios UOSubcategorias
Articulação da investigação dos docentes com o ensino 4
Estudantes com bolsas de investigação 3
Integração dos estudantes em projetos/linhas de investigação 6
Práticas de iniciação à investigação 7
Produção científica dos estudantes 2
Realização de eventos de promoção da atividade científica 3
Unidades curriculares que incluem prática de investigação 3
Apoio metodológico/estatístico insuficiente 1
Baixa preparação e adesão dos estudantes 5
Capacidade de integração dos estudantes face à procura 4
Captação de estudantes pelos centros de investigação ainda insuficiente 2
Dificuldade em integrar os estudantes em grupos de investigação de excelência 1
Dificuldades na conciliação do perfil estudante trabalhador/investigação (2.º C) 4
Divulgação/debate com os estudantes insuficiente 1
Especificidades da investigação em algumas áreas 1
N.º insuficiente de bolsas de investigação 1
Crescimento quantitativo e qualitativo na prestação de serviços à comunidade 1
Existência de centro de prestação de serviços à comunidade 1
Existência de projetos diversos de ligação à comunidade 6
Grande diversidade de competências ao serviço da comunidade 2
Ligação à comunidade através de formação, conferências e exposições 1
Reorganização dos serviços à comunidade com vista a maior eficiência 1
Carga administrativa dos projetos de ligação à comunidade 2
Deficiente divulgação dos serviços prestados à comunidade 1
Insuficiente prestação de serviços à comunidade 1
Necessidade de otimizar a interação entre prestação de serviços à comunidade e ensino 2
Pouca motivação de alguns docentes em estabelecer contactos com a indústria 1
Rede de serviços à comunidade pouco estruturada 1
Abertura institucional às iniciativas dos estudantes 5
Acompanhamento tutorial 3
Bom acolhimento aos novos estudantes 4
Existência de iniciativas e estruturas de apoio aos estudantes 4
Fortes estruturas estudantis e ambiente académico único 3
Promoção do envolvimento dos estudantes em diversas iniciativas 1
Centralização de serviços com prejuízo na gestão académica de proximidade 1
Necessidade de generalizar/melhorar regime tutorial aos cursos 2
Reduzida participação dos estudantes 2
Subutilização do acompanhamento tutorial 2
Corpo docente envolvido em investigação 3
Estabilidade do corpo docente 3
Qualidade pedagógica do corpo docente 2
Qualificação corpo docente 14
Qualificação/motivação do pessoal não-docente 4
Corpo docente envelhecido e ausência de novas contratações 3
Deficiente proporção de professores catedráticos 2
Dificuldades inerentes ao recurso a docentes de outras UO 2
N.º de docentes insuficiente 2
Peso do Inbreeding no corpo docente 1
Sobrecarga dos docentes 11
Trabalhadores não-docentes insuficientes 5
Adequação das instalações para atividades de ensino, investigação e outras 7
Bons equipamentos didáticos e científicos 12
Investimento em melhorias de instalações e equipamentos 2
Valor patrimonial e histórico das instalações 3
Dispersão das instalações 5
Falta de material/equipamento adequado 10
Horários de funcionamento das instalações desadequados 3
Instalações insuficientes e desadequadas 16
Limitações arquitetónicas à adaptação das instalações 1
Sinalética insuficiente 1
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CategoriasN.º de referências
nos relatórios UOSubcategorias
Atratividade em mercados estrangeiros 4
Aumento do n.º de u.c. lecionadas em inglês 1
Capacidade de atração de estudantes estrangeiros 6
Colaboração de docentes/investigadores estrangeiros 3
Colaboração interdisciplinar 3
Colaboração interinstitucional 21
Elevada participação de docentes em mobilidade internacional 2
Elevada participação de estudantes em mobilidade internacional 7
Existência de recursos humanos e gabinete dedicado às relações internacionais 1
Internacionalização do corpo docente 1
Promoção da mobilidade de estudantes 2
Protocolos 6
Colaboração interinstitucional aquém do desejado 5
Cooperação internacional aquém do desejado 6
Dificuldades na funcionalidade da colaboração interinstitucional 5
Dificuldades no registo de mobilidade pontual de docentes 1
Mobilidade de estudantes muito centrado no 1.º Ciclo 2
N.º reduzido/inexistente de docentes estrangeiros e oferta formativa em inglês 1
Necessidade de sensibilizar toda a comunidade académica para importância da coop.
internacional1
Redução de mobilidade de estudantes (devido semestralização) 1
Reduzida divulgação e utilização dos protocolos existentes 1
Reduzida mobilidade de docentes e trabalhadores não-docentes 4
Reduzida mobilidade de estudantes 1
Tradição de reduzida oferta curricular em inglês 1
Apoio aos estudantes Incoming aquém do desejado 1
Divulgação ativa da oferta formativa junto de potenciais estudantes 3
Informação institucional bem definida e amplamente divulgada 5
Integração crescente da informação em NÓNIO 1
Utilização de novos canais de comunicação 2
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Deficiente divulgação da informação institucional 6
Ações com vista a aumentar a empregabilidade 3
Boa empregabilidade 8
Existência de iniciativas e estruturas de apoio à empregabilidade 2
Dificuldades de empregabilidade 3
Inexistência de monitorização/iniciativas de apoio a empregabilidade 2
Insuficiente visibilidade da empregabilidade cursos 1
Insuficiências em áreas relacionadas com empregabilidade (apoio aos estágios curriculares e
empreendedorismo)3
Constrangimentos orçamentais 20
Contexto socioeconómico 10
Dificuldades administrativas 3
476
Co
op
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ão e
Inte
rnac
ion
aliz
ação
Forç
asFr
agili
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TOTAL
Div
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ação
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info
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Emp
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