GESTÃO DE TECNOLOGIA - Solução da PROVA AFRF 2005

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Prova Auditor Fiscal de Tecnologia da Informao AFRF/2005GESTO DE TECNOLOGIA 31- As fontes de alimentao so as responsveis por fornecer energia eltrica a todos os componentes do computador. Analise as seguintes afirmaes relacionadas s fontes de alimentao e aos componentes por ela alimentados em um computador:

I. As fontes de alimentao ATX possuem um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL chamado Power Supply On (PS_ON). II. As fontes de alimentao AT possuem um recurso denominado Wake-on-LAN, que permite ligar ou desligar a fonte via placa de rede, e outro recurso denominado Wake-on-Modem, que possibilita ligar ou desligar a fonte via modem. II. O sinal Power Good, recurso existente j no padro ATX e em algumas fontes AT, tem a funo de comunicar mquina que a fonte est apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good no existir ou for interrompido, indicando que o dispositivo est operando com voltagens alteradas, geralmente o computador ser desligado. O Power Good capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto no houver tenses aceitveis. IV. Para garantir o funcionamento em qualquer computador alguns conectores das fontes AT e ATX so idnticos, por exemplo, o conector que alimenta a placa-me. Ambos possuem 20 vias e podem ser ligados a qualquer placa me, seja ela AT ou ATX.Indique a opo que contenha todas as afirmaes verdadeiras. a) I e II b) I e III c) III e IV d) II e III e) II e IV

Comentrios: Gabarito B Fontes de alimentao - Padro AT e ATX Partindo da afirmao do enunciado da questo, as fontes de alimentao so equipamentos responsveis por fornecer energia aos dispositivos do computador, convertendo corrente alternada (AC, em ingls, Alternate Current) em corrente contnua (DC, em ingls, Direct Current ou VDC, em ingls, Voltage Direct Current), numa tenso apropriada para uso em aparelhos eletrnicos. Os computadores usam um tipo de fonte conhecido como "Fonte Chaveada". Trata-se de um padro que faz uso de capacitores e indutores no processo de converso de energia. A vantagem disso que h menos gerao de calor, j que um mecanismo da fonte simplesmente desativa o fluxo de energia ao invs de dissipar um possvel excesso. Alm disso, h menor consumo, pois a fonte consegue utilizar praticamente toda a energia que "entra" no dispositivo. Por se tratar de um equipamento que gera campo eletromagntico, as fontes chaveadas

devem ser blindadas para evitar interferncia em outros aparelhos e no prprio computador. As tenses fornecidas pelas fontes so dependentes do tipo de dispositivos. Por isso, as fontes de alimentao fornecem, essencialmente, quatro tipos de tenso (em Volts V): Tenso 5V -5V 12V -12V Dispositivos Alimentao de chips, como processadores, chipsets e mdulos de memria. Aplicada em dispositivos perifricos, como mouse e teclado. Usada em dispositivos com motores, como HDs e unidades de CD ou DVD . Utilizada na alimentao de barramentos de comunicao, como o antigo ISA (em ingls, Industry Standard Architecture).

Os valores da tabela anterior so usados no padro de fonte conhecido como AT (em ingls, Advanced Technology). No entanto, o padro ATX (em ingls, Advanced Technology Extended), quando lanado, apresentou mais uma tenso: a de 3,3 V, que passou a ser usada por chips (principalmente pelo processador), reduzindo o consumo de energia. As fontes ATX tambm trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (em ingls, Transistor-Transistor Logic) chamado Power Supply On (PS_ON). Quando est ligada e em uso, a placa-me mantm o PS_ON em nvel baixo, como se o estive deixando em um estado considerado "desligado". Se a placame estiver em desuso, ou seja, no estiver recebendo as tenses, deixa de gerar o nvel baixo e o PS_ON fica em nvel alto. Esse sinal pode mudar seu nvel quando receber ordens de ativao ou desativao dos seguintes recursos: Soft On/Off - usado para ligar/desligar a fonte por software. atravs desse recurso que o Windows ou o Linux consegue desligar o computador sem a necessidade do usurio apertar um boto do gabinete; Wake-on-LAN - permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede; Wake-on-Modem - possibilita ligar ou desligar a fonte por modem. O sinal PS_ON depende da existncia de outro: o sinal 5VSB ou Standby. Como o nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tenses em corrente contnua esto suspensas, mantendo ativa apenas a tenso de 5 V. Em outras palavras, esse recurso o que permite ao computador entrar em modo de descanso. por isso que a placa de vdeo ou o HD podem ser desativados e o computador permanecer ligado.

O sinal Power Good uma proteo para o computador. Sua funo comunicar mquina que a fonte est apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good no existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupo do sinal indica que o dispositivo est operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente do computador. O Power Good capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto no houver tenses aceitveis. O Power Good um recurso existente j no padro AT. No caso do padro ATX, seu sinal recebe o nome de Power Good OK (PWR_OK) e sua existncia indica a disponibilizao das tenses de 5 V e de 3,3 V. A potncia das fontes de alimentao uma das principais especificaes deste componente, pois implica diretamente no consumo de energia eltrica pelo computador. No Brasil, muito comum encontrar fontes de 300 W (watts), no entanto, dependendo de seu hardware, uma fonte mais potente pode ser necessria. Para saber quando isso aplicvel, deve-se saber quanto consome cada item de seu computador. A tabela abaixo mostra um valor estimado: ITEM CONSUMO Processadores topo de linha (como Pentium 4 60 W - 110 W HT e Athlon 64) Processadores econmicos (como Celeron e 30 W - 80 W Duron) Placa-me 20 W - 100 W HDs e unidades de CD e DVD 25 W - 35 W Placa de vdeo sem instrues em 3D 15 W - 25 W Placa de vdeo com instrues em 3D 35 W - 110 W Mdulos de memria 2W - 10 W Placas de expanso (placa de rede, placa de 5 W - 10 W som, etc) Cooler 5 W - 10 W Teclado e mouse 1 W - 15 W Esses valores podem variar, pois so valores estimados. Alm disso, o consumo de energia de determinados dispositivos pode depender do modelo e do fabricante. O importante analisar a quantidade de itens existentes em seu computador e adquirir uma fonte que possa atender a essa configurao de maneira estvel. Por exemplo, para uma mquina com processador Athlon 64 FX, com dois HDs, uma unidade de CD/DVD, placa de vdeo 3D, mouse ptico, entre outros, uma fonte de 250 W no recomendvel. Basta somar as taxas de consumo desses itens para notar:

Athlon 64 FX HD (por unidade) Unidade de CD/DVD Placa de vdeo 3D Mouse ptico + teclado Total

100 W (valor estimado) 25 W + 25 W (valor estimado) 25 W (valor estimado) 80 W (valor estimado) 10 W (valor estimado) 265 W *

Em placas-me padro AT, o conector possui 12 contatos, que recebem da fonte tenses de 5 e 12 volts. No padro ATX, esse conector possui 20 vias (h modelos com 24 vias) e recebendo tambm a tenso de 3.3v. Uma das vantagens que nas placas ATX, as portas seriais e paralelas, assim como conectores para o teclado, portas USB e PS/2, formam um painel na parte traseira da placa, eliminando a tarefa de conect-las parte de trs do gabinete atravs de cabos e minimizando problemas de mau contanto. Algumas placas com som e rede onboard tambm trazem no painel os conectores para estes perifricos. Alm do tamanho e da disposio mais prtica dos encaixes das portas seriais, paralelas, PS/2 e USB, outra grande diferena do padro ATX sobre o antigo padro AT, a fonte de alimentao. Enquanto no AT a fonte burra limitandose a enviar corrente ou interromper o fornecimento quando o boto liga-desliga pressionado, no padro ATX utilizada uma fonte inteligente. A fonte ATX recebe ordens diretamente da placa me, o que permite vrios recursos novos, como a possibilidade de desligar o micro diretamente pelo sistema operacional, sem a necessidade de pressionar o boto liga-desliga, programar o micro para ligar ou desligar sozinho em um horrio pr-programado, entre outros. O prprio funcionamento do boto liga-desliga num gabinete ATX tambm diferente. Primeiramente, o boto no ligado na fonte, como no padro AT, mas sim ligado ao conector ATX Power Switch, um conector de dois pinos da placa me, que fica prximo aos conectores para as luzes do painel do gabinete. O comportamento do boto ao ser pressionado tambm diferente. Estando o micro ligado, apenas um toque no boto faz o micro entrar em modo suspend. Para realmente cortar a eletricidade, preciso manter o boto pressionado por mais de 4 segundos. Com base nas informaes relacionadas s fontes de alimentao e aos componentes por ela alimentados em um computador, julga-se a veracidade de cada um dos itens. O item I est correto, pois as fontes de alimentao ATX possuem um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL chamado de Power Supply On (PS_ON).

O item II est incorreto, pois as fontes de alimentao ATX, e no AT como afirma o item, possuem um recurso denominado Wake-on-LAN, que permite ligar ou desligar a fonte via placa de rede, e outro recurso denominado Wake-on-Modem, que possibilita ligar ou desligar a fonte via modem. O item III est correto, pois o sinal Power Good, recurso existente j no padro ATX e em algumas fontes AT, tem a funo de comunicar mquina que a fonte est apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good no existir ou for interrompido, indicando que o dispositivo est operando com voltagens alteradas, geralmente o computador ser desligado. O Power Good capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto no houver tenses aceitveis. O item IV est incorreto, pois uma das diferenas entre os padres AT e ATX, diz respeito ao conector da fonte de alimentao. Em placas me padro AT, o conector possui 12 contatos, que recebem da fonte tenses de 5 e 12 volts. Em placas padro ATX, o conector um pouco diferente, possuindo 20 contatos e recebendo tambm a tenso de 3.3v.32- Analise as seguintes afirmaes relacionadas aos componentes funcionais (hardware) de um computador:

I. Em uma placa-me, as entradas padro PCI servem para se encaixar os cabos que ligam unidades de CD/DVD. Esses cabos, chamados de flat cables, podem ser de 40 ou 80 vias. Cada cabo pode suportar at duas unidades de CD/DVD. II. O endereamento consiste na capacidade do processador de acessar um nmero mximo de clulas da memria. Para acessar uma clula, o processador precisa saber o endereo dela. Cada clula armazena um byte. Assim, um processador com o barramento de dados com 16 bits pode acessar duas clulas por vez. III. O clock interno indica a freqncia na qual o processador trabalha. Portanto, num Pentium 4 de 2,6 GHz, 2,6 GHz indica o clock interno, geralmente obtido por meio de um multiplicador do clock externo. O clock externo o que indica a freqncia de trabalho do barramento de comunicao com a placa-me. IV. O setor de BOOT de um HD contm um pequeno software chamado Post, que responsvel por controlar uso do hardware do computador, manter as informaes relativas hora e data e testar os componentes de hardware aps o computador ser ligado.Indique a opo que contenha todas as afirmaes verdadeiras. a) I e II b) II e IV c) III e IV d) I e III e) II e III

Comentrios: Gabarito E Antes de analisar as afirmaes das alternativas, importante conhecer alguns conceitos sobre os componentes funcionais (hardware) de um computador.

Padro PCI e PCI Express O padro PCI surgiu no incio da dcada de 1990 e por mais de 10 anos foi o barramento mais utilizado para a conexo de dispositivos ao computador, principalmente placas de vdeo, placas de som, placas de rede e modems. O barramento PCI trabalha com 32 bits por vez, mas h alguns slots PCI com funcionamento a 64 bits, o que permite atingir a velocidade de 132 MB por segundo. Como as aplicaes em 3D exigiam taxas maiores, o barramento AGP foi inserido no mercado, oferecendo taxas que vo de 266 MB por segundo (no padro AGP 1X) a 2128 MB por segundo (no padro AGP 8X). Praticamente todas as placasme com suporte a AGP s possuem um slot desse tipo, j que o mesmo usado exclusivamente por placas de vdeo. O problema que, mesmo oferecendo velocidades acima de 2 GB por segundo, o slot AGP 8x no suportar aplicaes que esto para surgir e que precisam de taxas ainda maiores. Alm disso, tais aplicaes podero ter outros requisitos que o AGP no oferece. Ainda, necessrio considerar que, apesar do AGP ter vantagens bastante razoveis, seu uso destinado apenas s aplicaes de vdeo. Acontece que som e rede, por exemplo, tambm evoluem. Na busca de uma soluo para esses problemas, a indstria de tecnologia trabalha no desenvolvimento do barramento PCI Express, cujo nome inicial era 3GIO. Trata-se de um padro que proporciona altas taxas de transferncia de dados entre o computador em si e um dispositivo, por exemplo, entre a placa-me e uma placa de vdeo 3D. A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais conexes seriais, isto , "caminhos" (tambm chamados de lanes) para transferncia de dados. Se um determinado dispositivo usa um caminho, ento se diz que este utiliza o barramento PCI Express 1X, se utiliza 4 conexes, sua denominao PCI Express 4X e assim por diante. Cada lane pode ser bidirecional, ou seja, recebe e envia dados. Cada conexo usada no PCI Express trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 em cada direo. A freqncia usada de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o PCI Express 1X consegue trabalhar com taxas de 250 MB por segundo, um valor bem maior que os 132 MB do padro PCI. Atualmente, o padro PCI Express trabalha com at 16X, o equivalente a 4000 MB por segundo. Certamente, com o passar do tempo, esse limite aumentar. A tabela abaixo mostra os valores das taxas do PCI Express comparadas s taxas do padro AGP: AGP 1X: 266 MBps PCI Express 1X: 250 MBps

AGP 4X: 1064 MBps AGP 8X: 2128 MBps

PCI Express 2X: 500 MBps PCI Express 8X: 2000 MBps PCI Express 16X: 4000 MBps

importante lembrar que a verso de 64 bits do PCI, cujo slot era um pouco maior que os slots de 32 bits, nunca chegou a ser popular. So raras as placas-me que usam esse tipo. Isso porque os slots de 32 bits, alm de mais baratos, tem taxas de transferncia suficientes para a maioria das aplicaes. Teoricamente, a velocidade do barramento PCI equivale metade do valor do clock externo do processador. Mas, sabe-se que esse valor tambm sujeito s especificaes do chipset das placas-me. Padro IDE A IDE (em ingls, Integrated Drive Electronic), Eletrnica de Integrao de Unidade, um barramento de dados que serve para a conexo do disco rgido, CD-ROM e outros dispositivos. Existem vrios padres de interfaces IDE, que vo do antiquado Pio Mode 0, capaz de transmitir "incrvel" velocidade de 3.3 MB/s, encontrado, por exemplo, em algumas placas de som ISA at o recente ATA 133, capaz de transmitir a 133 MB/s. Os HDs IDE so de longe os mais utilizados atualmente, j que todas as placas me atuais trazem duas interfaces IDE integradas. Uma opo so os HDs SCSI, que apesar de geralmente mais rpidos so muito mais caros e obrigam o usurio a comprar uma interface SCSI externa. As interfaces IDE utilizam um barramento de dados paralelo, em que vrios bits de dados so transmitidos de cada vez. Isso explica os cabos de 40 ou 80 vias que so utilizados. Esses cabos, chamados de "flat cables", podem ser de 40 vias ou 80 vias, sendo este ltimo mais eficiente. Cada cabo pode suportar at dois HDs ou unidades de CD/DVD, totalizando at quatro dispositivos nas entradas IDE. Os fabricantes esto popularizando as interfaces Serias ATA, maiores detalhes sero abordados a seguir, em que utilizado um barramento de dados serial, que utiliza cabos com apenas 4 fios. Apesar disso, as interfaces Serial ATA so mais rpidas que as interfaces IDE atuais alm de mais baratas para os fabricantes. ATA, ATAPI e EIDE Os conectores na placa-me para a instalao de HDs so possveis tambm conectar drives de CD-ROM, DVD, disquete, etc. Estes dispositivos utilizam o mesmo tipo de cabo utilizado na conexo do HD, o j conhecido flat cable de 40 ou 80 vias. Isso possvel graas ao padro conhecido como ATAPI (em ingls, AT Attachment Packet Interface). Na conexo de HDs us-se uma interface denominada ATA (AT Attachment). Vale citar que o prprio computador, atravs de seu BIOS e/ou chipset da placa-me, reconhece quando utilizar a interface

ATA ou a interface ATAPI. J o padro EIDE (em ingls, Enhanced Integrated Drive Eletronic), refere-se a uma melhora na interface IDE, que consiste em um aumento na velocidade de transferncia de dados do HD e permite que num mesmo conector IDE seja instalado dois dispositivos. Por exemplo, um HD e um drive de CD-ROM ou simplesmente dois discos rgidos. A interface IDE vem integrada na placa-me atravs do chipset. Ela dividida em dois canais, sendo um principal e o outro secundrio. Com isso, possvel instalar at 4 dispositivos, pois cada IDE disponvel, suporta at dois drives. importante frisar que a interface EIDE tem um concorrente: o padro SCSI, que bem mais eficiente, porm muito mais caro. Por esta razo, o padro SCSI s usado em aplicaes que necessitam de alta performance. Tecnologia DMA Antigamente, somente o processador podia acessar os dados diretamente da memria. Com isso, se qualquer outro componente do computador precisasse de algo na memria, teria que fazer este acesso por intermdio do processador. Com os HDs no era diferente. Como conseqncia havia um desperdcio dos recursos de processamento. Ento, foi criado um dispositivo chamado Controlador de DMA (em ingls, Direct Memory Access). Desta forma, tornou-se possvel o acesso direto memria pelo HD ou pelos dispositivos que usam a interface IDE, sem necessidade de auxlio do processador. A comunicao do computador com os HDs propriamente ditos, feita por um circuito conhecido como PIO (em ingls, Programmed I/O). A taxa de transferncia de dados do disco rgido para o computador depende do modo PIO utilizado. Veja a tabela abaixo: Modo PIO Modo 1 Modo 2 Modo 3 Modo 4 Modo 5 Tecnologia SATA O padro o SATA (Serial ATA) surgiu com a limitao do padro IDE/ATA em gerar mudanas mais profundas. Assim, como o PCI Express, o SATA um barramento serial, em que transmitido um nico bit por vez em cada sentido. Isso elimina os problemas de sincronizao e interferncia encontrados nas interfaces paralelas, permitindo que sejam usadas freqncias mais altas. Taxa de transferncia 5,2 MB/s 8,3 MB/s 11,1 MB/s 16,6 MB/s 22 MB/s

O cabo SATA bastante fino, contendo apenas 7 pinos, em que 4 so usados para transmisso de dados e 3 so terras, que ajudam a minimizar as interferncias.

Os cabos SATA so bem mais prticos que os cabos IDE e no prejudicam o fluxo de ar dentro do gabinete. Os cabos podem ter at um metro de comprimento e cada porta SATA suporta um nico dispositivo, ao contrrio do padro master/slave do IDE/ATA. Por causa disso, comum que as placas me ofeream pelo menos 2 portas SATA (ou mais). O ganho de desempenho permitido pela maior freqncia de transmisso acaba superando a perda por transmitir um nico bit por vez, ao invs de 16 bits nas transmisses paralelas. Isso, alm de mais simples e barato, torna o padro SATA mais rpido. Existem trs padres de controladoras SATA: SATA 150, tambm chamado de SATA 1.5 Gbit/s ou SATA 1500; SATA 300, tambm chamado de SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000; SATA 600, tambm chamado de SATA 6.0 Gbit/s.

Como o SATA utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber dados, tem-se 150 ou 300 MB/s em cada sentido, e no 133 MB/s compartilhados, como acontece nas interfaces ATA/133. Os nomes SATA 300 e SATA 3000 indicam, respectivamente, a taxa de transferncia, em MB/s e a taxa bruta, em megabits. O SATA utiliza o sistema de codificao 8B/10B, o mesmo utilizado pelo barramento PCI Express, em que so adicionados 2 bits adicionais de sinalizao para cada 8 bits de dados. Estes bits adicionais substituem os sinais de sincronismo utilizados nas interfaces IDE/ATA, simplificando bastante o design e melhorando a confiabilidade do barramento. Desta forma, a controladora transmite 3000 megabits, devido codificao, correspondem a apenas 300 megabytes. As controladoras SATA 300 so popularmente chamadas de SATA II de forma que os dois termos acabaram virando sinnimos. Mas, originalmente, SATA II era o

nome da associao de fabricantes que desenvolveu os padres SATA (entre eles o SATA 300) e no o nome de um padro especfico. Da mesma forma, o padro de 600 MB/s chama-se SATA 600, e no SATA III ou SATA IV. Mesmo os prprios fabricantes de HDs no costumam usar o termo SATA II, j que ele tecnicamente incorreto. Adicionalmente, importante saber que possvel instalar uma controladora SATA em micros antigos usando o barramento PCI. Porm, uso deste barramento limita a velocidade da controladora a 133 MB/s.

Existem ainda conversores, chamados de bridges, que permitem ligar um HD IDE diretamente a uma porta SATA, mas eles so mais difceis de encontrar e geralmente mais caros que uma controladora SATA PCI:

Com o lanamento do SATA, os HDs e controladoras IDE/ATA passaram a ser chamadas de PATA (em ingls, Parallel ATA), ressaltadas as devidas diferenas. Clock interno e externo Os termos de processadores K6 II de 500 MHz, Pentium III de 800 MHz, Athlon XP de 2 GHz e outros so provenientes da informao do clock deles. O clock uma forma de indicar o nmero de instrues que podem ser executadas a cada segundo (ciclo). Sua medio feita em Hz (sendo que KHz corresponde a mil ciclos, MHz corresponde a 1000 KHz e GHz corresponde a 1000 MHz). Assim, um processador Pentium II 800 MHz, indica que o mesmo pode realizar 800 milhes de ciclos por segundo. Algumas instrues podem

precisar de vrios ciclos para ser executadas, enquanto outras, um ciclo s. A seguir, as diferenas entre clock interno e clock externo: Clock interno: indica a freqncia na qual o processador trabalha. Portanto, num Pentium 4 de 2,8 GHz, o "2,8 GHz" indica o clock interno. Este geralmente obtido atravs de um multiplicador do clock externo. Por exemplo, se o clock externo for de 66 MHz, o multiplicador ter de ser de 3x para fazer com o que processador funcione a 200 MHz (66 x 3).

Clock externo: tambm conhecido como FSB (em ingls, Front Side Bus), o clock externo, por sua vez, o que indica a freqncia de trabalho do barramento (conhecido como barramento externo) de comunicao com a placa-me, na verdade, chipset, memria, etc. Por exemplo, o processador AMD Sempron 2200+ trabalha com clock externo de 333 MHz.

Nos processadores da linha Athlon 64, a fabricante AMD passou a adotar a tecnologia HyperTransport que, basicamente, usa dois barramentos para comunicao externa: um para acesso memria e outro para acesso ao chipset. Na verdade, este ltimo que recebe o nome de HyperTransport. At ento, os processadores usavam apenas o barramento externo para os dois tipos de acesso. Com o HyperTransport, a AMD passou a indicar a velocidade de trabalho deste ao invs do clock externo. Um detalhe de extrema importncia, que esses ciclos de clock diferem de fabricante para fabricante. Por isso, um Pentium 4 de 2.4 GHz (2400 MHz), no igual ao Athlon XP de 2.4 GHz. Este ltimo, na verdade, trabalha a 2.0 GHz, mas sua velocidade semelhante ao de um Pentium 4 de 2.4 GHz. Por isso, a AMD

informa a velocidade que semelhante ao do processador do fabricante concorrente. Sistema de inicializao ou Boot loader Em computao, boot o termo em ingls para o processo de inicializao do computador que carrega o sistema operacional quando a mquina ligada. Muitos computadores podem executar apenas cdigos existentes na memria de trabalho (ROM ou RAM). Os sistemas operacionais modernos so normalmente armazenados em disco rgido, CD-ROM ou em outros dispositivos de armazenamento. Quando o computador ligado, ele no tem um sistema operacional na memria. Ele, hardware, no pode fazer as aes do sistema operacional, como carregar um programa do disco. Desta forma, cria-se um aparente insolvel paradoxo: como fazer para carregar o sistema operacional na memria, se necessrio um sistema operacional j carregado? A soluo para o paradoxo est na utilizao de um pequeno e especial programa, chamado sistema de inicializao, boot loader ou bootstrap. Este programa no tem a completa funcionalidade de um sistema operacional, mas especialmente construdo para que seja capaz de carregar um outro programa para permitir a inicializao do sistema operacional. Freqentemente, boot loaders de mltiplos estgios usado com vrios pequenos programas que se complementam em seqncia at que o ltimo deles carrega o sistema operacional. Os primeiros computadores programveis tinham chaves no painel frontal para permitir ao operador colocar o sistema de iniciao na memria antes de iniciar a CPU. Este lia o sistema operacional de um meio de armazenamento externo como uma fita de papel. Nos computadores modernos o processo de inicializao comea com a execuo pela CPU de um programa contido na memria ROM (A BIOS do IBM PC) em um endereo predefinido, a CPU programada para executar este programa depois de um reset automaticamente. Este programa contm funcionalidades rudimentares para procurar por dispositivos que podem conter um sistema operacional e que so, portanto, passveis de participar de um boot. Definido o dispositivo carregado um pequeno programa de uma seo especial deste. Em seguida, o pequeno programa normalmente no o sistema operacional, mas apenas um segundo estgio do sistema de inicializao, assim como o Lilo ou o Grub do linux. Ele capaz de carregar o sistema operacional apropriado, e finalmente transferir a execuo para ele. O sistema ir inicializar, e deve carregar drivers de dispositivos e outros programas que so necessrios para a operao normal de um sistema operacional. O processo de inicializao considerado completo quando o computador est pronto para ser operado pelo usurio. Computadores pessoais modernos

tipicamente levam cerca de um minuto para executar o processo de inicializao, deste tempo cerca de 15 segundos so devidos a cada chamada do processo de inicializao e o restante para carregar o sistema operacional. No entanto, sistemas mais complexos como servidores podem levar vrios minutos para terminar o processo de inicializao e carregar todos os servios. Para garantir maior disponibilidade, este inicia certos servios preferencialmente antes de outros. Muitos sistemas embarcados (em ingls, embedded systems) podem iniciar instantaneamente, por exemplo, esperar um minuto para uma televiso ligar inaceitvel. Assim, estes sistemas tm seu sistema operacional inteiro na ROM ou na memria flash, podendo execut-lo diretamente. Em computao, uma seqncia de inicializao compreende toda e qualquer operao que um computador executa, aps ter sido ligado, visando carregar o sistema operacional. Um dispositivo de inicializao da BIOS qualquer dispositivo que deve ser iniciado antes da carga do sistema operacional. Isto inclui os dispositivos de entrada como o teclado, dispositivos de sada como o Monitor, e os dispositivos de armazenamento como drive de disquete, disco rgido, CD-ROM, etc. Um caso especial de dispositivo de iniciao o que pode carregar o sistema operacional, em antigas mquinas PC, o drive de disquete e o disco rgido. Em uma BIOS moderna, o usurio pode selecionar vrios dispositivos para fazer a iniciao, por exemplo, disquete, Superdisk, Disco Rgido, SCSI, CDROM, Zip drive, ou USB (USB-FDD, USB-ZIP, USB-CDROM, USB-HDD). Por exemplo, pode-se instalar o Microsoft Windows XP no primeiro disco rgido e o Linux no segundo. Alterando os parmetros da BIOS, pode-se modificar qual sistema operacional a carregar. oportuno falar sobre a seqncia de inicializao no PC (IBM-PC compatvel). Ao iniciar o processo de inicializao, a CPU do Computador Pessoal executa a instruo localizada no registrador de memria FFFFFFFF0h da BIOS. Este registrador de memria corresponde ltima posio. Ele contm uma instruo que faz com que a execuo seja desviada para o local na BIOS em que comea o programa inicial. Este programa executa um auto-teste (POST), que um teste para verificar o funcionamento de diversos dispositivos no computador. Ento, a BIOS busca em uma lista de dispositivos pr-configurados at encontrar um que pode ser o dispositivo de iniciao. Se no encontra este dispositivo, um erro apresentado e o processo de iniciao termina. Se o dispositivo de iniciao encontrado, a BIOS carrega e executa o MBR (Registro mestre de iniciao). Em muitos casos, o MBR verifica a tabela de parties em busca de uma partio ativa. Se uma partio ativa encontrada, o MBR carrega e executa o setor de iniciao da partio. O setor de iniciao especfico do sistema operacional,

entretanto em muitos sistemas sua principal funo carregar e executar o kernel. Com base nas informaes relacionadas aos componentes funcionais de um computador, julga-se a veracidade de cada um dos itens. O item I est incorreto, pois o barramento PCI mais utilizado para a conexo de dispositivos ao computador, tais como: placas de vdeo, placas de som, placas de rede e modems. Em uma placa-me, as entradas padro PCI servem para se encaixar os cabos que ligam unidades de CD/DVD. No entanto, as interfaces IDE utilizam um barramento de dados paralelo atravs de cabos de 40 ou 80 vias. Esses cabos, chamados de "flat cables", podem ser de 40 vias ou 80 vias, sendo este ltimo mais eficiente. O item II est correto, pois o endereamento consiste na capacidade do processador de acessar um nmero mximo de clulas da memria. Para acessar uma clula, o processador precisa saber o endereo dela. Cada clula armazena um byte. Assim, um processador com o barramento de dados com 16 bits pode acessar duas clulas por vez. Para maiores detalhes sobre endereamento, bits internos e externos, consultar questo 03 da prova SEFAZ/CE 2007. O item III est correto, pois o clock interno indica a freqncia na qual o processador trabalha. Portanto, num Pentium IV de 2,8 GHz, o "2,8 GHz" indica o clock interno. Este geralmente obtido atravs de um multiplicador do clock externo. Por exemplo, se o clock externo for de 66 MHz, o multiplicador ter de ser de 3x para fazer com o que processador funcione a 200 MHz (66 x 3). O clock externo o que indica a freqncia de trabalho do barramento de comunicao com a placa-me. O item IV est incorreto, pois ao iniciar o processo de inicializao, a CPU executa a instruo localizada no registrador de memria FFFFFFFF0h da BIOS. Este registrador de memria corresponde ltima posio. Ele contm uma instruo que faz com que a execuo seja desviada para um local em que comea o programa inicial. Este programa executa um auto-teste (POST), que um teste para verificar o funcionamento de diversos dispositivos no computador.33- Analise as seguintes afirmaes relacionadas organizao, arquitetura e aos componentes funcionais de computadores:

I. O termo SCSI (Small Computer System Interface) usado para definir uma interface paralela padro de alta velocidade utilizada para conectar microcomputadores a dispositivos perifricos, como discos rgidos e impressoras. II. A IDE (Integrated Device Eletronics) um tipo de interface de unidade de disco na qual os circuitos eletrnicos do controlador residem na prpria unidade, eliminando a necessidade de uma placa adaptadora separada. III. Um driver de rede uma placa de circuito que fornece a interface fsica, isto , um conector e o hardware para permitir que um computador acesse uma rede. IV. Usando conexo serial RS-232 possvel conectar e desconectar dispositivos sem desligar ou reiniciar o computador. possvel usar uma nica porta RS-232 para conectar vrios

dispositivos perifricos, incluindo gravadoras de CD, joysticks, unidades de fita, teclados, scanners e cmeras digitais.Indique a opo que contenha todas as afirmaes verdadeiras. a) I e III b) II e III c) III e IV d) I e II e) II e IV

Comentrios: Gabarito D Tecnologia SCSI A tecnologia SCSI (em ingls, Small Computer System Interface) trata-se de uma tecnologia criada para acelerar a taxa de transferncia de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais perifricos sejam compatveis com a tecnologia. O padro SCSI muito utilizado para conexes de HD (disco rgido), scanners, impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferncia de dados. As vantagens do SCSI no se resumem apenas questo da velocidade, mas tambm da compatibilidade e estabilidade. Sendo o processador o dispositivo mais rpido do computador, o uso do padro SCSI permite que essa velocidade seja aproveitada e assim, aument-se de forma considervel o desempenho do computador. Isso deixa claro que o SCSI aplicado principalmente em servidores e em aplicaes de misso crtica. Em grficas, o uso de scanners poderosos poderia ser invivel se o computador no conseguisse processar as imagens rapidamente, devido baixa taxa de transferncia. O padro SCSI consegue resolver essa questo. Se seu computador no possui interface SCSI, ainda assim possvel fazer uso desta tecnologia. Basta instalar um adaptador (ou controlador) SCSI. Alguns permitem de 7 a 15 conexes de dispositivos SCSI.

Para funcionar no computador, o SCSI precisa de um dispositivo conhecido como "host adapter". Esse aparelho quem realiza a conexo com o computador e pode utilizar dois modos de transmisso: normal e diferenciado. O primeiro utiliza apenas um condutor para transmitir o sinal, enquanto o segundo utiliza dois. No modo diferenciado, um condutor transmite o sinal original e o outro transmite o sinal inverso. Isso evita erros causados por interferncia. possvel conectar at 15 perifricos numa nica implementao SCSI. Cada um recebe um bit que o identifica (ID SCSI). No entanto, a comunicao somente possvel entre dois dispositivos ao mesmo tempo. Isso porque necessrio que um dispositivo inicie a comunicao (iniciador ou emissor) e outro a receba (destinatrio). Determinados dispositivos s podem assumir uma tarefa ou outra (iniciador ou destinatrio). Outros podem assumir os dois. O dispositivo iniciador recebe esse nome, pois ele quem solicita o estabelecimento da comunicao com um dispositivo, por exemplo, entre o computador e uma impressora. O iniciador pode controlar o barramento, quanto velocidade e modo de transmisso. J o destinatrio pode pedir certas informaes ao iniciador, tais como status, dados ou comandos. Ainda possvel ao destinatrio escolher outro iniciador. importante ressaltar que no barramento SCSI existem transmisses assncronas e sncronas. O primeiro permite ao iniciador enviar um comando e aguardar uma resposta em todas as operaes. O segundo funciona de maneira semelhante, mas capaz de enviar vrios comandos antes mesmo de receber a resposta do anterior. E estes comandos podem ser iguais. Por isso, o modo sncrono comumente usado quando distncia entre os dispositivos grande. Este modo surgiu no SCSI-2. possvel encontrar adaptadores Wide SCSI e Narrow SCSI. Ambos permitem uma velocidade maior no barramento (de 5 a 10 MHz). No entanto, o Wide SCSI usa um cabo adicional de 16 ou 32 bits de largura para enviar dados, o que permite o dobro ou qudruplo da velocidade, respectivamente. J o Narrow SCSI usa somente 8 bits de largura. A tabela a seguir mostra o comparativo entre esses adaptadores: Tipo de SCSI SCSI-1 SCSI-2 Ultra-SCSI Ultra-2 SCSI Ultra-3 SCSI Wide SCSI ( MB/s) Narrow SCSI (MB/s) 10 5 20 10 40 20 80 40 160 80

Os cabos de dispositivos SCSI so cruciais para uma implementao nessa tecnologia. recomendvel que seu tamanho no ultrapasse 15 cm. Do contrrio, a transmisso de dados pode ser severamente prejudicada. Existem vrios tipos

de cabos para interfaces SCSI, sendo os mais comuns o ALT-1 e o ALT-2. Existem vrios tipos de conectores e, em todos eles, necessria a existncia de terminadores, que so circuitos que garantem o envio e o recebido dos sinais de dados. Existem, pelo menos, 7 (sete) tipos de terminadores, a serem vistos a seguir: Active: terminador que usa reguladores de tenso para reduzir os efeitos provocados por flutuaes eltricas, resultando em maior estabilidade na comunicao SCSI e menor taxa de dados perdidos; Active-negation: terminador que evita tenses muito altas nos terminadores ativos, permitindo comutao dos dados; Force Perfect Termination (FPT): utiliza a comutao de um diodo para compensar as diferenas entre as impedncias dos cabos SCSI e dos dispositivos; High Voltage Differential (HVD): um dos terminadores mais usados e que possui especificaes bsicas. Opera a 5 V DC; Low Voltage Differential (LVD): muito conhecido, esse tipo de terminador passou a ser usado no SCSI-3. Permite menor consumo de energia (se comparado ao HVD) e permite velocidades maiores. Opera em 3.3 V DC; LVD/SE (LVD Single-Ended): LVD considerado universal, ou seja, multicompatvel. Isso significa que este terminador pode assumir mais de uma voltagem de operao. um dos tipos mais comuns atualmente; Passive: trata-se de um terminador com especificaes bsicas. mais barato, porm, mais propenso a perda de dados, devendo ser usado em aplicaes simples. Placa de Rede Uma placa de rede, tambm chamada adaptador de rede ou NIC, um dispositivo de hardware responsvel pela comunicao entre os computadores em uma rede, seja atravs de fios seja sem fios atravs com tecnologia wireless. A placa de rede o hardware que permite aos micros conversarem entre si. Sua funo controlar todo o envio e recebimento de dados atravs da rede. Cada arquitetura de rede exige um tipo especfico de placa de rede. Logo, no seria possvel usar uma placa de rede Token Ring em uma rede Ethernet, pois ela simplesmente no conseguiria comunicar-se com as demais. Alm da arquitetura usada, as placas de rede venda no mercado diferenciam-se tambm pela taxa de transmisso, cabos de rede suportados e barramento utilizado (On-Board, PCI, ISA ou Externa via USB).

As placas de rede para computadores portteis podem ser on-board ou por uma placa PCMCIA. Quanto taxa de transmisso, tem-se placas Ethernet de 10 Mbps / 100 Mbps (Fast-Ethernet) / 1000 Mbps (Giga-Ethernet) e placas Token Ring de 4 Mbps e 16 Mbps. Deve-se utilizar cabos adequados velocidade da placa de rede. Por exemplo: Para placas Ethernet de 10 Mbps, deve-se utilizar cabos de par tranado de categoria 3 ou 5, ou cabos coaxiais. Para uma placas Ethernet de 100 Mbps o requisito mnimo de cabeamento so cabos de par tranado blindados nvel 5. Para redes Token Ring, os requisitos so cabos de par tranado categoria 2 ou 3 para placas de rede de 4 Mbps, e cabos de par tranado blindado categoria 4 para placas de 16 Mbps.

Devido as exigncia de uma topologia em estrela das redes Token Ring, nenhuma placa de rede Token Ring suporta o uso de cabos coaxiais. Cabos diferentes exigem encaixes diferentes na placa de rede. O mais comum em placas Ethernet, a existncia de dois encaixes, uma para cabos de par tranado e outro para cabos coaxiais. Muitas placas mais antigas, tambm trazem encaixes para cabos coaxiais do tipo grosso (10Base5). Existem disponvel no mercado placas com encaixes para mais de um tipo de cabo, conhecidas como placas combo. A existncia de 2 ou 3 conectores serve apenas para assegurar a compatibilidade da placa com vrios cabos de rede diferentes. Naturalmente, s poder utilizar um conector de cada vez.

Figura AFRF/2005.3: Placa de rede com dois tipos de conectores (BNC e par-tranado).

Padro USB Idealizado em 1995 por um grupo de empresas de tecnologia, o padro USB (Barramento Serial Universal) permite que sejam conectados at 127

equipamentos em cada micro, j foram conectados 111 perifricos em uma demonstrao pblica, com velocidades de transmisso de 1,5 Mbps ou 12 Mbps. Tudo isso sem a necessidade de desligar o computador para fazer as ligaes e com reconhecimento automtico dos aparelhos adicionados. o chamado plug and play. A configurao do USB automtica, sendo desnecessria a preocupao com drivers e programas ao acrescentar novos dispositivos. As controladoras USB detectam automaticamente a conexo ou remoo de um perifrico. Estas tambm gerenciam e controlam o driver e a largura da banda exigida por cada dispositivo, alm tambm de definir a alimentao eltrica correta. A proposta deste padro substituir a infinidade de conectores diferentes empregados nos computadores atuais. Uma rpida observao de um PC tpico revela em mdia cinco encaixes diferentes, entre portas seriais, paralelas, sadas para teclado, mouse, joystick e outros acessrios. Atualmente, o USB vem substituindo todos estes. O padro USB pode ser utilizado na maior parte dos acessrios de mdia e baixa velocidade. Dependendo modelo, os PCs possuem pelo menos duas portas USB, porm utilizando hubs que se consegue atingir o nmero de 127 dispositivos conectados. Existem hubs de diversas capacidades. Eles costumam ser ligados tomada para que possam fornecer energia eltrica para dispositivos de baixo consumo. Alguns dispositivos de maior porte, como monitores, possuem hubs embutidos, permitindo a ligao de outros perifricos a ele. Uma aplicao interessante para o USB a possibilidade de interligar computadores para efetuar troca de arquivos com velocidade muito superior ao Laplink tradicional. Com base nas informaes relacionadas organizao, arquitetura e aos componentes funcionais de computadores, julga-se a veracidade de cada um dos itens. O item I est correto, pois o termo SCSI (Small Computer System Interface) tratase de uma tecnologia criada para acelerar a taxa de transferncia de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais perifricos sejam compatveis com a tecnologia. O padro SCSI muito utilizado para conexes de HD (disco rgido), scanners, impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferncia de dados. O item II est correto, pois a IDE (em ingls, Integrated Drive Electronic) um barramento de dados que serve para a conexo do disco rgido, CD-ROM e outros dispositivos. E, atualmente, todas as placas me trazem duas interfaces IDE integradas. O item III est incorreto, pois o conceito no se refere a um driver de rede e sim a

uma placa de rede. Uma placa de rede um dispositivo de hardware responsvel pela comunicao entre os computadores em uma rede, seja atravs de fios seja sem fios atravs com tecnologia wireless. Sua funo controlar todo o envio e recebimento de dados atravs da rede. O item IV est incorreto, pois se refere ao padro USB e no a conexo serial RS232. O padro USB (Barramento Serial Universal), permite que sejam conectados at 127 equipamentos em cada micro com velocidades de transmisso de 1,5 Mbps ou 12 Mbps. Tudo isso sem a necessidade de desligar o computador para fazer as ligaes e com reconhecimento automtico dos aparelhos adicionados. o chamado plug and play. Desta forma, possvel usar uma nica porta USB para conectar vrios dispositivos perifricos, incluindo gravadoras de CD, joysticks, unidades de fita, teclados, scanners e cmeras digitais.34- Com relao arquitetura de computadores correto afirmar que: a) a arquitetura RISC especifica que o microprocessador possui poucas instrues, mas cada uma delas otimizada para que sejam executadas muito rapidamente, normalmente, dentro de um nico ciclo de relgio. b) o BIOS o circuito de apoio ao computador que gerencia praticamente todo o funcionamento da placame (controle de memria cache, DRAM, controle do buffer de dados, interface com a CPU, etc.). Ele responsvel pelas informaes necessrias ao reconhecimento de hardware (armazenadas na sua memria ROM). c) usando-se um endereo de K bits pode-se enderear no mximo K (K x K) posies de memria ou clulas de memria. d) o chipset um pequeno programa armazenado na memria ROM da placa-me. responsvel por acordar computador, contar e verificar a memria RAM, inicializar dispositivos, e o principal, dar incio ao processo de boot. e) os registradores so memrias ROM utilizadas para o armazenamento de dados.

Comentrios: Gabarito A Arquitetura RISC A arquitetura RISC (em ingls, Reduced Instruction Set Computer) constituda por um pequeno conjunto de instrues simples que so executadas diretamente pelo hardware, sem a interveno de um interpretador (microcdigo), ou seja, as instrues so executadas em apenas uma microinstruo. As mquinas RISC s se tornaram viveis devido aos avanos de software no aparecimento de compiladores otimizados. Existe um conjunto de caractersticas que permite uma definio de arquitetura bsica RISC. So elas: o corao de todo computador o datapath (ULA, registradores e os barramentos que fazem sua conexo); uma das maiores caractersticas das

mquinas RISC utilizar apenas uma instruo por ciclo do datapath (uma instruo similar a uma microinstruo); projeto carrega/armazena, ou seja, as referncias memria so feitas por instrues especiais de load/store; inexistncia de microcdigo; sendo assim, a complexidade est no compilador; instrues de formato fixo, permitindo uso consistente do formato e facilitando a decodificao de instrues por controle fixo, o que torna mais rpido os dutos de controle; conjunto reduzido de instrues, facilitando a organizao da UC de modo que esta tenha uma interpretao simples e rpida; utilizao de pipeline, uma tcnica de dividir a execuo de uma instruo em fases ou estgios, abrindo espao para execuo simultnea de mltiplas instrues; medida que um estgio concludo, a instruo vai para a frente, no canal, e a instruo seguinte vai para aquele estgio; como as instrues RISC so do mesmo tamanho, elas levam um ciclo para completar cada estgio de pipeline. Por exemplo, se uma instruo pode ser dividida em 4 fases, 4 instrues podem ser executadas simultaneamente; utilizao de mltiplos conjuntos de registradores.

A especificao de formatos e o nmero de instrues so os pontos mais enfocados quando se fala de arquitetura RISC, mas uma generalizao bem feita da teoria RISC vai muita alm, indicando uma predisposio para estabelecer livremente compromissos de projeto atravs das fronteiras arquitetura/implementao e tempo de compilao/tempo de execuo, de modo a maximizar o desempenho medido em algum contexto especfico. O principal objetivo de uma mquina RISC executar uma instruo por ciclo; como o acesso memria utiliza mais ciclos, a soluo foi criar um grande nmero de registradores (overlapping register windows). Este nmero de registradores tem grande impacto na performance das mquinas RISC, que s so possveis devidos sua simplicidade de projeto (inexistncia de microcdigo). Arquiteturas RISC x CISC O ambiente de aplicao da mquina muito importante na escolha do projeto a ser adotado. Enquanto milhares de instrues por segundo podem ser uma mtrica til em alguns ambientes de computadores, confiabilidade, disponibilidade e tempo de resposta podem ser o ponto alto para outros. Instrues CISC so fundamentais em supercomputadores vetoriais, que trabalham com muitas operaes numricas, cujo desempenho em velocidade dificilmente poder ser atingido por mquinas de arquitetura RISC. Apresenta-se neste momento os argumentos favorveis s arquiteturas RISC, o primeiro deles que o projeto RISC mais simples e seu conjunto pequeno de

instrues pode ser implementado mais rapidamente, implicando numa vantagem de desempenho sobre mquinas complexas (os processadores CISC usam um conjunto complexo e maior de instrues). Alm disso, os chips RISC normalmente usam menos que 128 instrues comparados com 200 a 300 nos tpicos chips CISC e produzem menos formatos de instrues e modos de endereamentos remotos que os chips CISC. O conjunto complexo de instrues CISC produz operaes internas lentas e faz com que o chip decodifique instrues. O tamanho fixo das instrues no RISC (geralmente 32 bits) produz melhor alinhamento de instrues na memria, resultando em mais eficincia nas operaes e o conjunto de instrues RISC utiliza o recurso de pipeline (uma instruo por ciclo), sendo mais eficiente que os processadores CISC. Por outro lado, os processadores RISC, usando instrues mais simplificadas com orientao de carrega/armazena, exigem maior memria de armazenamento para seus programas em linguagem de mquina e apresentam tambm maior trfego de memria, ou seja, os programas baseados em RISC sempre requerem mais instrues para completar uma tarefa. Um dos propsitos das arquiteturas RISC propiciar mquinas mais rpidas, mais baratas e fceis de projetar, mas tudo isso muito discutvel. A simplicidade e o conjunto reduzido de instrues de filosofia RISC inicial se revelam insuficientes. As mquinas ditas RISC tm um conjunto de instrues bastante grande. Um projeto RISC, na prtica, tambm no significa um processador simplificado. A sofisticao da lgica de pipeline e paralelismo aumenta significativamente a complexidade do projeto. Sendo assim, a linha divisria entre RISC e CISC est perdendo a nitidez; as CPUs INTEL, do 486 em diante, j usam parte das tcnicas RISC, diminuindo o conjunto de instrues e aumentando o nmero de registradores. A simplificao das instrues um grande mrito e tem influenciado as atuais arquiteturas. Isso significa que os princpios RISC e CISC podem viver harmoniosamente em um nico projeto. As memrias cache maiores, que diminuem a dependncia dos acessos memria, e uma melhoria na tecnologia dos compiladores diminuem ainda mais as diferenas apregoadas entre as mquinas RISC e CISC. Para exemplificar esta tendncia, desde da sexta gerao (6 gerao), os processadores da Intel utilizam uma arquitetura hbrida CISC/RISC. O processador deve aceitar instrues CISC, tambm conhecidas como instrues x86, j que todos os programas disponveis hoje so escritos usando este tipo de instrues. Um processador inteiramente RISC no poderia ser criado para ser usado nos PCs porque ele no pode rodar programas que temos disponveis hoje, como Windows e Office.

Portanto, a soluo usada por todos os processadores disponveis no mercado hoje, tanto da Intel quanto da AMD, usar um decodificador CISC/RISC. O processador trabalha internamente executando instrues RISC, mas aceita apenas instrues CISC x86. Instrues CISC x86 so conhecidas como instrues, enquanto que as instrues RISC so conhecidas como microinstrues ou ops. Essas microinstrues do RISC, no entanto, no podem ser acessadas diretamente e, portanto, no podera criar programas baseados nessas instrues e envi-las para as unidades de execuo passando por cima do decodificador de instrues. Alm disso, cada processador possui seu prprio conjunto de instrues RISC, que no so divulgadas pelo fabricante e so incompatveis com as microinstrues de outros processadores. Por exemplo, as microinstrues do Pentium III so diferentes das microinstrues do Pentium 4, que so diferentes das microinstrues do Athlon 64. Com base nas informaes relacionadas arquitetura de computadores, julga-se a veracidade de cada uma das alternativas. A alternativa (a) est correta, pois a arquitetura RISC (em ingls, Reduced Instruction Set Computer) constituda por um pequeno conjunto de instrues simples que so executadas diretamente pelo hardware, sem a interveno de um interpretador (microcdigo), Uma das maiores caractersticas das mquinas RISC utilizar apenas uma instruo por ciclo de relgio (uma instruo similar a uma microinstruo). Complementando a resposta, os argumentos favorveis s arquiteturas RISC, que um projeto RISC mais simples e seu conjunto pequeno de instrues pode ser implementado mais rapidamente, implicando numa vantagem de desempenho sobre mquinas complexas (os processadores CISC usam um conjunto complexo e maior de instrues). Alm disso, os chips RISC normalmente usam menos que 128 instrues comparados com 200 a 300 nos tpicos chips CISC e produzem menos formatos de instrues e modos de endereamentos remotos que os chips CISC. A alternativa (b) est incorreta, pois o BIOS no um circuito de apoio e sim o primeiro programa executado pelo computador ao ser ligado. Sua funo primria preparar a mquina para que o sistema operacional, que pode estar armazenado em diversos tipos de dispositivos (discos rgidos, disquetes, CDs, etc) possa ser executado. Como j comentado em outras questes, o BIOS armazenado num chip de memria ROM localizado na placa-me, chamado ROM BIOS. O texto da alternativa se refere ao conceito de chipset. A alternativa (c) est incorreta, pois se usando um endereo de m bits, pode-se

enderear 2m posies de memria ou clula de memria. Clula a menor unidade enderevel de uma mquina. O tamanho de uma clula varia de cada mquina. Para maiores detalhes sobre endereamento, bits internos e externos, consultar questo 03 da prova SEFAZ/CE 2007. A alternativa (d) est incorreta, pois o chipset um conjunto de circuitos de apoio utilizados na placa-me. Ele responsvel entre outras coisas, de definir a quantidade mxima de memria RAM de uma placa-me pode ter, o tipo de memria a ser usada (SDRAM, DDR-SDRAM, Rambus, etc.), a freqncia mxima das memrias e do processador e o padro de discos rgidos aceitos (UDMA/33, UDMA/66, etc.). O texto da alternativa se refere ao conceito de BIOS. A alternativa (e) est incorreta, pois um registrador um tipo de memria pequena e rpida, contida na CPU, utilizada no armazenamento temporrio durante o processamento. O acesso entre a unidade central de processamento e o registrador mais rpido que o acesso memria cache. Este utilizado na execuo de programas de computadores, disponibilizando um local para o acesso de dados freqentemente utilizados. Nos computadores modernos, quando da execuo das instrues de um programa, os dados so movidos da memria principal para os registros, as instrues so executadas pelo processador, e finalmente, os dados so movidos de volta para a memria principal.35- Analise as seguintes afirmaes relacionadas s caractersticas do sistema de arquivo NTFS: I. O sistema de arquivos NTFS, utilizado por algumas verses antigas do Windows e pelas primeiras verses do Linux, foi substitudo por outros sistemas de arquivos mais modernos por possuir um limite de armazenamento de 2 GBytes.

II. O sistema de arquivo NTFS permite o uso de arrays RAID. III. Com o sistema de arquivos NTFS possvel ter um controle de acesso a arquivos com a possibilidade do gerenciamento de usurios, incluindo suas permisses de acesso e escrita nesses arquivos. IV. O sistema de arquivos NTFS um sistema que funciona por meio de uma espcie de tabela que contm indicaes de onde esto as informaes de cada arquivo. No trabalha diretamente com cada setor, mas sim com um grupo de setores. Esse grupo chamado de cluster (ou unidade de alocao). Se, por exemplo, um disco com setor de 512 bytes, tiver 5 KB de tamanho, ele ter 10 setores e 5 clusters, se cada cluster ocupar dois setores. Sendo assim, quando o NTFS precisar acessar um determinado setor, primeiro ele descobre em qual cluster ele se encontra. Indique a opo que contenha todas as afirmaes verdadeiras. a) I e II b) II e IV c) III e IV d) I e III e) II e III

Comentrios:

Gabarito E Desde a poca do DOS, a Microsoft vinha utilizando o sistema de arquivos FAT, que foi sofrendo variaes ao longo do tempo, de acordo com o lanamento de seus sistemas operacionais. No entanto, o FAT apresenta algumas limitaes, principalmente no quesito segurana. Por causa disso, a Microsoft lanou o sistema de arquivos NTFS (em ingls, New Technology File System), usado inicialmente em verses do Windows para servidores. O sistema de arquivos FAT aceitvel e perfeitamente funcional para a maioria dos usurios domsticos. Trata-se um sistema antigo, que mesmo com novas verses, herdou a simplicidade da primeira verso. As limitaes do FAT, principalmente quanto segurana, capacidade e confiana, fizeram-no um sistema de arquivos inadequado para uso em servidores e aplicaes crticas. A Microsoft, estando ciente disso, decidiu desenvolver um sistema de arquivos que se adequasse aos princpios de funcionamento do Windows NT e lanou o NTFS. Entre os objetivos da idealizao do NTFS estavam o fornecimento de um sistema de arquivos flexvel, adaptvel, altamente seguro e confivel. Sem dvida, tais caractersticas fizeram do Windows NT um sistema operacional aceitvel para as aplicaes cujo seu desenvolvimento foi planejado. O NTFS foi desenvolvido e muitos at hoje pensam que ele um sistema de arquivos inteiramente desenvolvido pela Microsoft, o que no verdade. Seu projeto foi baseado nas anlises das necessidades do novo sistema operacional, mas seus conceitos funcionais foram "herdados" do sistema de arquivos HPFS (em ingls, High Performance File System) do sistema operacional OS/2, desenvolvido por um projeto realizado em conjunto entre a Microsoft e a IBM. O NTFS possui caractersticas importantes, que o fez ser considerado um bom sistema de arquivos. Entre essas qualidades esto: confiana, pois permite que o sistema operacional se recupere de problemas sem perder informaes, fazendoo ser tolerante a falhas; segurana, em que possvel ter um controle de acesso preciso e ter aplicaes que rodem em rede, fazendo com que seja possvel o gerenciamento de usurios, incluindo suas permisses de acesso e escrita de dados; armazenamento, em que possvel trabalhar com uma grande quantidade de dados, permitindo inclusive o uso de arrays RAID; rede, fazendo do sistema plenamente funcional para o trabalho e o fluxo de dados em rede. H muitas outras caractersticas, que ficam mais ainda visveis se comparadas ao FAT. A Microsoft trabalha bastante para aperfeioar o NTFS, por isso, de se esperar que novas caractersticas sejam implementadas no sistema de arquivos, de acordo com o lanamento de novas verses do Windows. Assim como aconteceu com o FAT, o NTFS tambm tem verses, que foram lanadas principalmente no surgimento de novos Windows. A cada verso, correes de falhas so feitas, suportes a hardware so implementados e novas caractersticas so dadas ao NTFS. A princpio houve o NTFS 1.0 usado no

Windows NT 3.1. Com o lanamento do Windows NT 4, o NTFS ganhou a verso 1.1 (ou verso 4). Esta verso tambm foi usada no Windows NT 3.51. O sucesso do Windows NT foi to grande que sua verso do NTFS virou referncia em sistemas de arquivos. A Microsoft no ficou parada e lanou a verso conhecida como NTFS 5.0 com o lanamento do Windows 2000, substituto do Windows NT. Apesar da nova verso, o NTFS 4 foi to difundido que seu suporte a outro sistemas operacionais no acabar to cedo. Esta nova verso do NTFS possui novas caractersticas importantes, alm daquelas herdadas da verso anterior. Essas mudanas foram essenciais para fazer do Windows 2000 um sistema que fosse realmente adequado para substituir o Windows NT. S para servir de exemplo, o servio Active Directory um dos chamativos do Windows 2000 e foi implementado graas a alteraes no FTFS. Entre os novos recursos do NTFS 5 esto: Reparse Points, em que os arquivos e pastas dentro do sistema de arquivos podem ter aes associadas a eles, de forma que operaes particulares a estes arquivos possam ser executadas; novas caractersticas de segurana, em que o mecanismo para gerenciamento da segurana e de usurios, principalmente em relao a acesso e arquivos foram melhorados; quotas de discos, em que o administrador do sistema pode determinar o espao em disco disponvel a um usurio ou a um grupo de usurios; dirios de alteraes, em que volumes podem ser ajustados para rastrear as operaes efetuadas nos arquivos e pastas; codificao, em que o sistema permite que arquivos sejam codificados/decodificados automaticamente; suporte a arquivos esparsos, em que possvel armazenar de forma eficiente arquivos esparsos (que so arquivos grandes mas que possuem algumas estruturas vazias, desperdiando espao em disco). Com o lanamento do Windows Vista, Windows XP, Windows 2003 Server e futuras verses, o NFTS vai ganhando melhoramentos e novas caractersticas, mas certamente a verso 4 ainda ser uma referncia. Isso deixa claro que o NFTS no deixar de ser usado to cedo pela Microsoft. Conforme as caractersticas herdadas do HPFS, o NTFS trabalha de uma forma mais eficiente no gerenciamento do espao de disco. Isso porque as informaes so armazenadas em uma base por setor do disco, em vez de utilizar clusters de mltiplos setores. Essa forma de trabalho traz vrias vantagens, como menor necessidade de desfragmentao de disco e maior consistncia de dados. Isso porque essa arquitetura de dados por base em setor permite manter os dados prximos, ou seja, no espalhados pelo disco. At o gerenciamento de grandes quantidades de dados beneficiado por esta caracterstica, j que como acontecia com o FAT, trabalhar com clusters por setor, fazia do sistema de arquivos dependente de um nmero pr-determinado de setores. Com base nas informaes relacionadas s caractersticas do sistema de arquivo

NTFS, julga-se a veracidade de cada um dos itens. O item I est incorreto, pois o sistema de arquivos NTFS, utilizado pelas verses novas do Windows, substituiu o sistema de arquivos FAT devido algumas limitaes, principalmente no quesito segurana. Por causa disso, a Microsoft o lanou, usado inicialmente em verses do Windows para servidores. Com o lanamento do Windows Vista, Windows XP, Windows 2003 Server e futuras verses, o NFTS vem ganhando melhoramentos e novas caractersticas. Isso deixa claro que o NFTS no deixar de ser usado to cedo pela Microsoft. O item II est correto, pois uma das caractersticas do sistema de arquivo NTFS quanto capacidade de armazenamento, em que possvel trabalhar com uma grande quantidade de dados, permitindo inclusive o uso de arrays RAID. O item III est correto, pois uma das caractersticas do sistema de arquivo NTFS quanto ao aspecto de segurana, em que possvel ter um controle de acesso preciso e ter aplicaes que rodem em rede, fazendo com que seja possvel o gerenciamento de usurios, incluindo suas permisses de acesso e escrita de dados. O item IV est incorreto, pois, conforme as caractersticas herdadas do HPFS, o NTFS trabalha de uma forma mais eficiente no gerenciamento do espao de disco. Isso porque as informaes so armazenadas em uma base por setor do disco, em vez de utilizar clusters de mltiplos setores. Essa forma de trabalho traz vrias vantagens, como menor necessidade de desfragmentao de disco e maior consistncia de dados. Isso porque essa arquitetura de dados por base em setor permite manter os dados prximos, ou seja, no espalhados pelo disco. At o gerenciamento de grandes quantidades de dados beneficiado por esta caracterstica, j que como acontecia com o FAT, trabalhar com clusters por setor, fazia do sistema de arquivos dependente de um nmero pr-determinado de setores.36- Analise as seguintes afirmaes relacionadas a definies, aplicativos, ferramentas e aplicativos associados Internet/Intranet: I. Uma Intranet uma rede de computadores corporativa que utiliza as mesmas tecnologias da Internet. O TCP/IP o protocolo de transmisso de dados de uma Intranet e nela podem-se encontrar vrios tipos de servios de rede comuns Internet, como o e-mail, por exemplo.

II. possvel usar o site de busca Google como dicionrio. Para isso, basta digitar a palavra define: e, em seguida, digitar o termo desejado. Por exemplo, para saber o significado de ROM deve-se digitar define: ROM e teclar . III. A sigla HTTP utilizada para definir uma linguagem de marcao utilizada para produzir pginas na Internet. Esses cdigos podem ser interpretados pelos browsers para exibir as pginas da World Wide Web. IV. Um servidor (programa) proxy (ou com capacidades de proxy) consiste em um servio, onde so armazenadas ligaes entre endereo IPs e domnios. Quando se pede ao browser para chamar um determinado domnio, automaticamente ele acessa ao servidor proxy configurado e encontra o respectivo endereo IP da mquina que fornece o servio requisitado e, assim, torna-se possvel utilizar determinados servios usando nomes em vez de endereos IP.

Indique a opo que contenha todas as afirmaes verdadeiras. a) I e III b) II e III c) III e IV d) I e II e) II e IV

Comentrios: Gabarito D Protocolo HTTP HTTP um protocolo, da camada de aplicao do modelo OSI, utilizado para transferncia de dados na rede mundial de computadores, a WEB (em ingls, World Wide Web). Uma das caractersticas peculiares de HTTP a composio flexvel do cabealho, composto por diversas linhas, o que permite sua utilizao como integrador de diversos formatos e no apenas de documentos HTML. Isto , este transfere dados de hipermdia (imagens, sons e textos) com estrutura requisio-resposta. Essa flexibilidade reflete-se tambm na maior complexidade desse protocolo. No entanto, possvel estabelecer servidores HTTP operando com configuraes simplificadas, em que nem todos os servios previstos no protocolo so implementados. Os principais servios de HTTP incluem: GET: solicita ao servidor o envio de um recurso; o servio essencial para o protocolo. HEAD: variante de GET que solicita ao servidor o envio apenas de informaes sobre o recurso. PUT: permite que o cliente autorizado armazene ou altere o contedo de um recurso mantido pelo servidor. POST: permite que o cliente envie mensagens e contedo de formulrios para servidores que iro manipular a informao de maneira adequada. DELETE: permite que o cliente autorizado remova um recurso mantido pelo servidor.

Linguagem HTML A HTML (em ingls, HyperText Markup Language) uma linguagem de marcao utilizada para produzir pginas na Web. Documentos HTML podem ser interpretados por navegadores (Browser). A tecnologia fruto da unio dos padres HyTime e SGML.

O HyTime um padro para a representao estruturada de hipermdia e contedo baseado em tempo. Um documento visto como um conjunto de eventos concorrentes dependentes de tempo (como udio, vdeo, etc.), conectados por hiper-ligaes. O padro independente de outros padres de processamento de texto em geral. O SGML um padro de formatao de textos. No foi desenvolvido para hipertexto, mas tornou-se conveniente para transformar documentos em hiperobjetos e para descrever as ligaes. Intranet Corporativa A Intranet uma rede de computadores interna baseada no protocolo TCP/IP que se caracteriza pelo uso das tecnologias Word Wide Web no ambiente privativo da empresa. Composta por um servidor Web corporativo, tornando-se disponveis para os usurios atravs de uma rede interna ou acesso discado privativo, fornecendo assim uma variedade de informaes por meio de um nico front-end, o navegador Web (browser). Alm de incorporar toda a tecnologia Internet, as Intranets podem utilizar a estrutura de comunicao de dados da prpria rede pblica para se comunicar com filiais ou com qualquer empresa conectada grande rede. Dentro dos limites da empresa, tudo o que circula em forma de papel pode ser colocado na intranet de forma simples e objetiva: desde manuais e polticas de procedimento at informaes de marketing, catlogos de venda de produtos, recursos humanos e catlogos telefnicos. Tudo baseado na estrutura de Hipertexto (HTTP), interligados por links. Um exemplo tpico de aplicaes de redes Intranets o caso da empresa matriz se conectar a suas filiais, fornecedores e clientes. Um exemplo prtico o caso de vendedores externos que utilizam computadores portteis para visitarem seus clientes. Em muitos casos estes vendedores no retornam a suas empresas. Conectam-se remotamente a suas empresas a partir de linhas telefnicas de suas residncias e acessam o banco de dados de suas corporaes. Normalmente, atualizam informaes de estoques, posio de vendas e troca de mensagens (e-mails). Por sua vez, os demais membros da empresa podem acessar estes, e outros, dados de qualquer computador conectado Internet. Podendo realizar processos como se estivesse na prpria empresa. Alguns benefcios da Intranet so: Controle e gerenciamento de informaes e processos de qualquer

computador conectado Internet (empresa, hotel, casa etc); Reduo de custos de impresso, papel, distribuio de software, correio e processamento de informaes; Reduo de despesas com telefonemas e pessoal no suporte telefnico; Maior facilidade e rapidez no acesso a localizaes remotas: o Incrementando o acesso a informaes. o Uma base de pesquisa mais compreensiva, facilidade de acesso a funcionrio, clientes e fornecedores. o Aumento da preciso e reduo de tempo no acesso informao. o Uma nica interface amigvel e consistente para aprender e usar Informao e Treinamento imediato (Just in Time). o As informaes so visualizadas com clareza. o Reduo de tempo na pesquisa s informaes. Compartilhamento e reutilizao de ferramentas e informao. o Reduo no tempo de configurao e atualizao dos sistemas. o Simplificao e/ou reduo das licenas de softwares e outros. o Reduo de custos de suporte. o Reduo de redundncia na criao e manuteno de apostilas e manuais. o Reduo de custos de arquivamento. o Compartilhamento de recursos e habilidades.

Algumas aplicaes comuns para Intranet so: Correio eletrnico; Transferncia de arquivos; Consulta a informaes; Integrao com aplicativos de Sistema de Gesto; Acesso a manuais de procedimento; Acesso a produtos e Informaes; Acesso a informaes de funcionrios; Reviso e aprovao de documentos; Agenda, calendrios, linhas de tempo; Acesso banco de dados.

A intranet usada em uma srie de aplicaes para vantagens estratgicas, a saber: Substituio de papel nas comunicaes de rotina; Para favorecer comunicao entre grupos de trabalho; Como interface (front-end) no acesso a aplicaes cliente/servidor; Para distribuio de software interno.

Servidor Proxy Um proxy um software responsvel por armazenar dados em forma de cache em redes de computadores. So instalados em mquinas com configuraes superiores s dos clientes e com alta capacidade de armazenamento. A idia de PROXY surgiu da necessidade de conectar uma rede local internet atravs de um computador da rede que compartilha sua conexo com as demais mquinas. Em outras palavras, se considerar que a rede local uma rede interna e a internet uma rede externa, pode-se dizer que o proxy que permite outras mquinas terem acesso externo. Geralmente, mquinas da rede interna no possuem endereos vlidos na internet e, portanto, no tm uma conexo direta com a internet. Assim, toda solicitao de conexo de uma mquina da rede local para um host da internet direcionada ao proxy, este, por sua vez, realiza o contato com o host desejado, repassando a resposta solicitao para a mquina da rede local. Por este motivo, utilizado o termo proxy para este tipo de servio, que significa etimologicamente procurador ou intermedirio. comum considerar o proxy com conexo direta com a internet. Uma aplicao popular de proxy o caching web proxy, isto , um web proxy usado com cache. Este prov um cache de pginas da internet e arquivos disponveis em servidores remotos da internet, permitindo aos clientes de uma rede local (LAN) acess-los mais rapidamente e de forma vivel. Quando este recebe uma solicitao para obter um recurso da internet, especificado por uma URL, um proxy que usa cache procura por resultados desta URL no seu cache local. Se o recurso for encontrado, ele retornado imediatamente. Seno, ele carrega o recurso do servidor remoto, retornando-o ao solicitador e armazena uma cpia deste no seu cache. O cache usa normalmente um algoritmo de expirao para remover documentos do cache, de acordo com a sua idade, tamanho e histrico de acesso. Dois algoritmos simples so o LRU (em ingls, Least Recently Used) e o LFU (em ingls, Least Frequently Used). O LRU remove os documentos existentes por muito tempo, enquanto o LFU remove documentos menos populares. Ainda uma outra caracterstica de proxy a transparncia. Um proxy transparente um mtodo para obrigar os usurio es de uma rede a utilizarem o proxy. Alm das caractersticas de caching dos proxies convencionais, estes podem impor polticas de utilizao ou recolher dados estatsticos, entre outras. A transparncia conseguida, por exemplo, interceptando o trfego HTTP e o encaminhando para o proxy mediante a tcnica ou variao de port forwarding. Assim, independentemente das configuraes explcita do usurio, a sua utilizao estar sempre condicionada s polticas de uso da rede. O RFC 3040 define este mtodo como proxy interceptador. Resumidamente, um servidor proxy um computador intermedirio que fica entre o computador do usurio e a Internet. Pode ser utilizado para registrar o uso da

Internet e tambm para bloquear o acesso a um site da Web.

Estes servidores proxy funcionam como firewall e filtro de contedo quando constituem um mecanismo de segurana implantado pelo provedor de Internet ou pelos administradores da rede em um ambiente de intranet a fim de desativar o acesso ou filtrar solicitaes de contedo de determinados sites considerados ofensivos ou prejudiciais para a rede e os usurios ou para melhorar o desempenho da rede atravs do armazenam em cache de pginas da Web acessadas por hosts da rede durante determinado perodo. Sempre que um host solicita a mesma pgina da Web, o servidor proxy utiliza as informaes armazenadas em cache em vez de recuper-las do provedor de contedo. Isso proporciona acesso mais rpido s pginas da Web. Servidor DNS O sistema de nome de domnio (DNS, em ingls, Domain Name System) constitudo por protocolos e servios que permitem aos usurios utilizar nomes em vez de endereos IP para consultar os sites web. O DNS consiste num servio, em que so armazenadas ligaes entre endereo IPs e domnios. Quando se pede ao seu navegador, cliente de email, cliente de ftp, ou qualquer outro aplicativo para chamar um determinado domnio, automaticamente ele acessa o servidor DNS configurado, e encontra o respectivo endereo IP da mquina que fornece o servio requisitado e, assim, torna-se possvel utilizar determinados servios usando nomes em oposio a endereos IP. Por exemplo, se um endereo IP de um site FTP de dominio.br 200.10.120.30, a maior parte das pessoas liga-se a ele atravs de ftp.dominio.br e no atravs do seu endereo IP. Alm de o domnio ser mais fcil de memorizar, tambm mais flexvel. Na realidade o endereo numrico poder alterar por diversas razes, enquanto o

domnio se mantm intacto, apenas ir mudar o IP da mquina para a qual o domnio aponta. Recursos Google A quantidade de informaes na Internet to grande e diversificada que praticamente impossvel encontrar tudo o que se precisa sem o uso de um mecanismo de busca. Existem ferramentas de busca muito boas na Internet, como o Altavista, o AlltheWeb, o Yahoo e o MSN. No entanto, nenhum desses sites consegue ter a amplitude do Google. Existem boas razes para isso. O Google atualiza sua base de informaes diariamente. Existe o crawler Googlebot, um rob do Google que busca por novas informaes em tudo o que for site. Isso um grande diferencial, pois, cerca de aproximadamente 4 dias depois de uma matria ser publicada em um site j possvel encontr-la no Google. Outros mecanismos de busca tambm possuem crawlers, mas eles no so to eficientes em termos de atualizao e de classificao de informaes. Outra razo para o sucesso do Google o sistema PageRank. Trata-se de um algoritmo desenvolvido pelos prprios fundadores do Google - Larry Page e Sergey Brin - na Universidade de Stanford, que atribui uma pontuao (um PageRank) a pginas web, de acordo com a quantidade e a qualidade dos links (externos ou internos) que apontem para ela. O PageRank um dos fatores de maior peso na definio do ordenamento das pginas apresentadas pela Google. O Google disponibiliza ainda um recurso extremamente til: a opo "Em cache". O Google armazena quase todas as pginas rastreadas pelo Googlebot e permite que esse contedo seja acessado mesmo quando o site original no est no ar. Por exemplo, suponha que o usurio fez uma pesquisa e ao clicar em um link que aparece na pgina de resultados constatar que aquela pgina no existe mais. Se clicar em "Em cache", um link que fica junto a cada item disponibilizado na pgina de resultados, o usurio acessar uma cpia daquela pgina que est armazenada no Google. O Google oferece, alm de seu tradicional mecanismo de busca, vrios outros servios, como o Google News, o Acadmico, a Agenda, o Pack, o Textos e Planilhas, o Picasa, o Orkut, o Froogle, o Gmail, o Google Talk, o Google Desktop, o Google Earth, entre outros. Para conhecer de algumas novidades que Google trabalha atualmente, basta visitar o Google Labs. Para exemplificar os recursos disponveis pelo Google, mostram-se nas tabelas a seguir algumas instrues de operaes para realizar clculos e converses. Fazer clculos no Google simples, basta digitar, por exemplo, 5 + 3, 15 * 3, 16 / 8 ou 8 6 e veja o que acontece. O Google consegue realizar desde operaes bsicas at as mais complexas.

Operao Soma Funes Trigonomtricas Raiz Quadrada Logaritmo base 10 Fatorial Porcentagem Raiz N-sima

Smbolo + sin, cos, tan sqrt log ! % of N th root of

Exemplo 5+3 sin(45 degrees) sqrt (90) log(100) 6! 15% of 1000 4th root of 64

possvel criar uma equao. Por exemplo, sqrt(64 + 36) * log(100) / tan(45 degrees) + 1. O Google dar como resultado 21. Converso Milhas para Quilometro Quilograma para Libra Centmetro para Ps Dlar para Real Decimal para Romano Horas para Minutos Dias para Horas Smbolo miles in km kg in lb cm in ft USD in Real. in roman numerals hours in minutes days in hours Exemplo 50 miles in km 10 kg in lb 30 cm in ft 2 USD in Real 2004 in roman numerals 9 hours in minutes 365 days in hours

Todos os casos so possveis fazer as operaes de modo contrrio. Alm dessas opes bsicas, existem alguns operadores avanados. O Google faz um filtro de busca retirando informaes pequenas, tais como: de(a,o), por , para, com. Dessa forma, no totalmente necessrio fazer o filtro manualmente, porm a pesquisa pode se tornar um pouco mais rpida. Funo Pesquisa Exata Descrio Procura pela ocorrncia EXATA (com as palavras agrupadas) de Concursos. Filtrar Resultado Concursos -Pblicos Filtra o resultado removendo todos os que possuem Pblico como resultado. Curingas "RUP * metodologia" Troca o asterisco por uma palavra ou frase desconhecida. Procurar num Site CMM site:pt.wikipedia.org Procura pela palavra CMM no site pt.wikipedia.org. Buscar por tipo de Concursos filetype:PDF Procura a palavra Concursos em arquivo arquivos com extenso PDF. Combinar filetype:PDF Procura por arquivos de Informaes site:pt.wikipedia.org extenso PDF no site da Exemplo "Concursos"

pt.wikipedia.org. Buscando pelo URL inurl:concursos Procura concursos no URL do site. Buscando pelo Texto intext: concursos Procura pelo texto concursos no contedo do site, o usurio pode simplificar este uso digitando somente concursos. Buscando Conceitos define: informtica Define a palavra informtica. Palavras Chaves keyword:wikipedia Procura na METATAG do site por Wikipdia isto algumas vezes podem ser mais funcional. Cache Cache: www.google.com V a pgina www.google.com em cache. Ttulo intitle:google wikipedia Procura pginas que tenham google e/ou wikipedia no ttulo da pgina. Com base nas informaes relacionadas a definies, aplicativos, ferramentas e aplicativos associados Internet/Intranet, julga-se a veracidade de cada um dos itens. O item I est correto, pois a Intranet uma rede de computadores interna baseada no protocolo TCP/IP que se caracteriza pelo uso das tecnologias Word Wide Web no ambiente privativo da empresa. Composta por um servidor WEB corporativo, tornando-se disponveis para os usurios atravs de uma rede interna ou acesso discado privativo, fornecendo assim uma variedade de informaes por meio de um nico front-end, o navegador Web (browser). Algumas aplicaes comuns para Intranet so: correio eletrnico, transferncia de arquivos, acesso banco de dados, entre outros. O item II est correto, pois o Google tem uma srie de recursos interessantes. Um deles o recurso define. Ele serve como um dicionrio. Basta o usurio digitar na caixa de busca define: seguido da palavra que o usurio quer saber o significado. Por exemplo, para saber o significado de ROM deve-se digitar define: ROM e teclar . O item III est incorreto, pois o texto no se refere ao protocolo HTTP e sim a HTML que utilizada para definir uma linguagem de marcao utilizada para produzir pginas na Internet. Esses cdigos podem ser interpretados pelos browsers para exibir as pginas da World Wide Web. O item IV est incorreto, pois a definio no se refere ao servidor (programa) proxy e sim ao conceito de servidor DNS que consiste em um servio, em que so armazenadas ligaes entre endereo IPs e domnios. Quando se pede ao browser para chamar um determinado domnio, automaticamente ele acessa ao

servidor proxy configurado e encontra o respectivo endereo IP da mquina que fornece o servio requisitado e, assim, torna-se possvel utilizar determinados servios usando nomes em vez de endereos IP.37- Nos sistemas operacionais, um processo a forma de representar um programa em execuo. o processo que utiliza os recursos do computador para a realizao das tarefas para as quais a mquina destinada. Com relao aos processos do Linux, o comando:

a) kill -%CPU 15 4155 faz com que o Linux utilize at 15% da CPU para o processo 4155. b) kill -SEGV 4155 faz com que o Linux informe a faixa de endereo que o processo 4155 est ocupando. c) kill -CONT 4155 faz com que o processo 4155 volte a ser executado. d) kill -ILL 4155 faz com que o Linux elimine o processo 4155. e) kill -TERM 4155 faz com que o Linux informe o tempo que o processo 4155 est parado.

Comentrios: Gabarito C Nos sistemas operacionais, um processo a forma de representar um programa em execuo. o processo que utiliza os recursos do computador - processador, memria, etc - para a realizao das tarefas para as quais a mquina destinada. O sistema operacional lida com uma infinidade de processos e, por isso, necessrio ter meios que permitam control-los. Para isso, os processos contam com um conjunto de caractersticas, dentre as quais: Proprietrio do processo; Estado do processo (em espera, em execuo, etc); Prioridade de execuo; Recursos de memria.

O trabalho de gerenciamento de processos precisa contar com as informaes acima e com outras de igual importncia para que as tarefas sejam executadas da maneira mais eficiente. Um dos meios usados para isso atribuir a cada processo um PID. Um PID (em ingls, Process Identifier) um nmero de identificao que o sistema d a cada processo. Para cada novo processo, um novo nmero deve ser atribudo, ou seja, no se pode ter um nico PID para dois ou mais processos ao mesmo tempo. Os sistemas baseados em Unix precisam que um processo j existente se duplique para que a cpia possa ser atribuda a uma tarefa nova. Quando isso ocorre, o processo "copiado" recebe o nome de "processo pai", enquanto que o novo denominado "processo filho". nesse ponto que o PPID (em ingls, Parent Process Identifier) passa a ser usado: o PPID de um processo nada mais do que

o PID de seu processo pai. Conforme j mencionado, cada processo precisa de um proprietrio, um usurio que seja considerado seu dono. A partir da, o sistema saber, atravs das permisses fornecidas pelo proprietrio, quem pode e quem no pode executar o processo em questo. Para lidar com os donos, o sistema usa os nmeros UID e GID. O Linux gerencia os usurios e os grupos atravs de nmeros conhecidos como UID (em ingls, User Identifier) e GID (em ingls, Group Identifier). Como possvel perceber, UID so nmeros de usurios e GID so nmeros de grupos. Os nomes dos usurios e dos grupos servem apenas para facilitar o uso humano do computador. Cada usurio precisa pertencer a um ou mais grupos. Como cada processo ou cada arquivo pertence a um usurio, logo, esse processo pertence ao grupo de seu proprietrio. Assim sendo, cada processo est associado a um UID e a um GID. Os nmeros UID e GID variam de 0 a 65536. Dependendo do sistema, o valor limite pode ser maior. No caso do usurio root, esses valores so sempre 0 (zero). Assim, para fazer com que um usurio tenha os mesmos privilgios que o root, necessrio que seu GID seja 0. Os sinais so meios usados para que os processos possam se comunicar e para que o sistema possa interferir em seu funcionamento. Por exemplo, se o usurio executar o comando kill para interromper um processo, isso ser feito por meio de um sinal. Quando um processo recebe um determinado sinal e conta com instrues sobre o que fazer com ele, tal ao colocada em prtica. Se no houver instrues pr-programadas, o prprio Linux pode executar a ao de acordo com suas rotinas. Entre os sinais existentes, tem-se os seguintes exemplos: STOP - esse sinal tem a funo de interromper a execuo de um processo e s reativ-lo aps o recebimento do sinal CONT; CONT - esse sinal tem a funo de instruir a execuo de um processo aps este ter sido interrompido; SEGV - esse sinal informa erros de endereos de memria; TERM - esse sinal tem a funo de terminar completamente o processo, ou seja, este deixa de existir aps a finalizao; ILL - esse sinal informa erros de instruo ilegal, por exemplo, quando ocorre diviso por zero; KILL - esse sinal tem a funo de "matar" um processo e usado em

momentos de criticidade. O kill tambm um comando que o usurio pode usar para enviar qualquer sinal, porm, se ele for usado de maneira isolada, ou seja, sem o parmetro de um sinal, o kill por padro executa o sinal TERM. A sintaxe para a utilizao do comando kill a seguinte: kill -SINAL PID Como exemplo, supe-se que o usurio deseje interromper temporariamente a execuo do processo de PID 4220. Para isso, pode-se usar o seguinte comando: kill -STOP 4220 Para que o processo 4220 volte a ser executado, basta usar o comando: kill -CONT 4220 Se o sinal precisa ser enviado a todos os processos, pode-se usar o nmero -1 no lugar do PID. Por exemplo: kill -STOP -1 Usa-se kill -9 PID para matar um processo, pois o nmero nove representa o sinal kill e este no pode ser ignorado. Dependendo da distribuio ou a verso do kernel, a numerao para alguns sinais pode muda e esse uso ficar prejudicado. Tambm comum usar o kill da seguinte forma: kill -l PID. A opo "-l" (letra L minscula) usada para listar os processos que aceitaram o kill. possvel descubrir o PID de um processo a partir do seu nome do processo. A sintaxe : killall -SINAL processo Por exemplo: killall -STOP gedit Quando um processo criado, isso no significa que ele ser imediatamente executado. Alm disso, determinados processos podem ser temporariamente paralisados para que o processador possa executar um processo prioritrio. Isso quer dizer que os processos, em certos momentos, podem estar em situaes de execuo diferentes. O Linux trabalha, essencialmente, com quatro tipos de situao, isto , estados:

Executvel: o processo pode ser executado imediatamente; Dormente: o processo precisa aguardar alguma coisa para ser executado. S depois dessa "coisa" acontecer que ele passa para o estado executvel; Zumbi: o processo considerado "morto", mas, por alguma razo, ainda existe; Parado: o processo est "congelado", ou seja, no pode ser executado.

Um processo pode ter prioridade em relao a outros em sua execuo. Quando um processo gentil, significa que ele "oferece a gentileza" de permitir que um processo com prioridade maior que a sua seja executado antes dele. Os nveis de gentileza, tambm chamados de nice, so determinados atravs de nmeros. Quanto mais alto for o valor nice, mais gentil o processo. Geralmente, o intervalo de nmeros usados no nice so os inteiros entre -19 e 19. Embora determinar a prioridade de um processo no seja uma prtica comum, afinal, o prprio Linux faz muito bem essa tarefa, isso pode ser necessrio em alguma situao. Para isso, utiliza-se um comando que recebe o mesmo nome do conceito: nice. A sintaxe : nice -n prioridade processo Se um determinado processo est em execuo, isso acontece com uma prioridade j definida. Para alterar um processo nessa condio, usa-se o comando renice, cuja sintaxe : renice prioridade opo processo/destino As opes do renice so: -u : a alterao ocorrer nos processos do usurio informado; -g : a alterao ocorrer nos processos do grupo indicado; -p :a alterao ocorrer no processo cujo PID for informado.

A verificao dos processos em execuo pode ser feita atravs do comando ps em linux. O ps um comando de extrema importncia para o gerenciamento de processos. Por ele, possvel saber quais os processos em execuo atualmente, quais os UIDs e PIDs correspondentes, entre outros. Se somente ps for digitado na linha de comando, geralmente o sistema mostra quais os processos do usurio. preciso usar uma combinao de opes para obter mais detalhes. As opes mais importantes so os seguintes: a: mostra todos os processos existentes;

e: exibe as variveis de ambiente relacionadas aos processos; f: exibe a rvore de execuo dos processos; l: exibe mais campos no resultado; m: mostra a quantidade de memria ocupada por cada processo; u: exibe o nome do usurio que iniciou determinado processo e a hora em que isso ocorreu; x: exibe os processos que no esto associados a terminais; w: se o resultado de processo no couber em uma linha, essa opo faz com que o restante seja exibido na linha seguinte.

Pode-se combinar a instruo ps com as instrues aux e lax. A seguir, a descrio dos campos que podem aparecer com a combinao lax: USER: nome do usurio dono do processo; UID: nmero de identificao do usurio dono do processo; PID: nmero de identificao do processo; PPID: nmero de identificao do processo pai; %CPU: porcentagem do processamento usado; %MEM: porcentagem da memria usada; VSZ: indica o tamanho virtual do processo; RSS (em ingls, Resident Set Size): indica a quantidade de memria usada (em KB); TTY: indica o identificador do terminal do processo; START: hora em que o processo foi iniciado; TIME: tempo de processamento j consumido pelo processo; COMMAND: nome do comando que execut