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GESTÃO DO CONHECIMENTO Professor Sergio Loncan

GESTÃO DO CONHECIMENTO - adesgba.comadesgba.com/CECEPE2015/GESTAODOCONHECIMENTO/GCaula2 2015.pdf · conquistar e preservar objetivos, superando óbices de toda ordem. 6 ÓBICES E

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GESTÃO DO CONHECIMENTO

Professor Sergio Loncan

OBJETIVO Incentivo à reflexão e estudo da Gestão do Conhecimento e suas

estruturas nas organizações tanto públicas como privadas, de maneira a se poder buscar dados, analisar informações e utilizar os conhecimentos produzidos, para uma tomada de decisão correta que seja o incremento da produtividade em todos os níveis, seja na área da Educação, da Administração, do Planejamento Estratégico da Inteligência Estratégica, da Política e da Gestão de todos os segmentos profissionais.

2 SUMARIO

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.

2. Conceitos da Gestão do Conhecimento e suas variações.

3. Os Ativos Tangíveis e Intangíveis.

4. A Gestão do Conhecimento Estratégico e a Inteligência.

5. Níveis e Tipos de Conhecimento e as suas conversões.

6. Os objetivos da Gestão do Conhecimento.

7. As vantagens da Gestão do Conhecimento.

8. A valorização da Gestão do Conhecimento .

9. A Organização que aprende.

10. A Implantação da Gestão do Conhecimento.

11. Os Processos de Gestão do Conhecimento.

12. CONCLUSÃO.

3 INTRODUÇÃO

4.GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO e inteligência

Mais do que a gestão do conhecimento, deve-se implementar a gestão do conhecimento

estratégico, mais complexa e que avança no quadro temporal, pilar do longo prazo, dos

altos relacionamentos e dos grandes objetivos.

4 GESTÃO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

4.GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO e inteligência

Gestão do Conhecimento Estratégico é a filosofia gerencial que procura organizar o

conhecimento de modo a transformá-lo em vantagem estratégica e competitiva para as

organizações

5 ESTRATÉGIA

4.GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO e inteligência

A Escola Superior de Guerra - ESG, instituto de altos estudos de Estratégia em seu pensamento estratégico, define estratégia como:

O que é Estratégia?

A arte de preparar e aplicar o poder para conquistar e preservar objetivos, superando

óbices de toda ordem.

6 ÓBICES E OBJETIVOS

4.GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO e inteligência

Fatores adversos, Antagonismos, Bem Comum,

Objetivos vitais ou fundamentais, objetivos conjunturais.

7 RELAÇÃO COM A INTELIGÊNCIA

GESTÃO DO CONHECIMENTO estratégico E INTELIGÊNCIA

A GC permite:

• Antecipar mudanças no ambiente estratégico;

• Detectar ações de competição dos adversários e aliados;

• Descobrir novos ou potenciais adversários;

• Identificar vulnerabilidades próprias e de adversários;

• Investigar potenciais aliados ou parceiros de negócios;

• Identificar novas técnicas de administração e negócios;

• Apoiar as negociações, desenvolvimento de projetos.

8 NÍVEIS DE CONHECIMENTO

5.NÍVEIS DE CONHECIMENTO

• O conhecimento é criado pelas pessoas e reside em suas mentes. A criação do conhecimento ocorre em três níveis; Indivíduo, Grupo e Organização.

9 DADOS, INFORMAÇÃO, CONHECIMENTO

5.DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO

• O conhecimento nasce a partir de dados e de informações.

• Dados: Conjunto de fatos distintos e objetivos tem pouca relevância. É frio e seco e não analisado.

• Informação: É um dado analisado, com significância, relevância e propósito. Tem forma própria e finalidade.

• Conhecimento: É cognocente. É a informação aplicada a tarefas. Está relacionado ao Know-how adquirido pelas pessoas ao longo do tempo. O conhecimento cria, esclarece e inova ações.

10 TÁCITO E EXPLÍCITO

5.OS DOIS TIPOS DE CONHECIMENTO

• “Como já foi abordado, o conhecimento tem dupla dimensão; pode ser explícito ou tácito segundo NONAKA e TAKEUSHI (1997).”

11 EXPLÍCITO

5.CONHECIMENTO EXPLÍCITO

• Conhecimento explícito é aquele que está disponível através documentos com palavras e números, é o que pode ser articulado na linguagem formal, inclusive em afirmações gramaticais, expressões matemáticas, especificações, manuais etc., facilmente transmitido, sistematizado e comunicado. Ele pode ser transmitido formal e facilmente entre os indivíduos. Esse foi o modo dominante de conhecimento na tradição filosófica ocidental.

12 TÁCITO

5.CONHECIMENTO tácito

• O conhecimento tácito é difícil de ser percebido e analisado na linguagem formal, Não é fácil de ser capturado.

• É um tipo de conhecimento mais importante.

• É o conhecimento pessoal incorporado à experiência individual e envolve módulos abstratos como crenças pessoais, perspectivas, sistema de valor, insights, intuições, habilidades e outros.

• É considerado como uma fonte importante de competitividade entre as organizações.

• Só pode ser avaliado por meio da ação.

13 RELAÇÃO ENTRE OS DOIS

5.CONHECIMENTO tácito e explícito

• Os conhecimentos tácito e explícito são unidades estruturais básicas que se complementam e a interação entre eles é a principal dinâmica da criação do conhecimento na organização de negócios.

14 O QUE É O CONHECIMENTO

5.CONHECIMENTO

• Para NONAKA e TAKEUSHI (1997, p. 63) “O conhecimento, diferentemente da informação, refere-se a crenças e compromisso.”

15 CRENÇA

5.CRENÇA

• Crença é o estado psicológico em que um indivíduo detém.

• Crença é uma proposição ou premissa para a verdade, ou ainda, uma opinião formada ou convicção.

• A Epistemologia é o estudo filosófico do conhecimento e da crença.

16 COMPROMISSO

5.COMPROMISSO

• Responsabilidade adquirida em virtude de uma afirmação verbal ou escrita, feita por nós mesmos.

• Significa ter um vínculo ou acordo com alguém.

17 DIAGRAMA DO CONHECIMENTO

DIAGRAMA DO CONHECIMENTO

Em amarelo representa-se o conhecimento como um conjunto

de crenças verdadeiras, que foram provadas e justificadas. Em

cinza estão as crenças verdadeiras, mas ainda não provadas.

Em azul representam-se as crenças falsas, e em vermelho, as

verdades desconhecidas.

18 CONVERSÃO DO CONHECIMENTO

5.Conversão do CONHECIMENTO

• O conhecimento não deve ficar estagnado em uma só forma, sob o risco de se perder no tempo. O conhecimento deve ser convertido e multiplicado.

19 ESPIRAL DO CONHECIMENTO

5.ESPIRAL DO CONHECIMENTO

• “Segundo NONAKA & TAKEUCHI (1997, p. 79), para se tornar uma empresa que gera conhecimento (knowledge creating company) a organização deve completar uma espiral do conhecimento, espiral esta que vai de tácito para tácito, de explícito a explícito, de tácito a explícito, e finalmente, de explícito a tácito.

20 ESPIRAL DO CONHECIMENTO

5.ESPIRAL DO CONHECIMENTO

• O conhecimento deve ser articulado e então internalizado para tornar-se parte da base de conhecimento de cada pessoa.

• A espiral começa novamente depois de ter sido completada, porém em patamares cada vez mais elevados, ampliando assim a aplicação do conhecimento em outras áreas da organização.”

21 SOCIALIZAÇÃO

5.FORMAS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO

• Socialização:

• É a conversão de conhecimento tácito em conhecimento tácito. É a troca de experiências gerando um novo conhecimento tácito.

22 EXTERNALIZAÇÃO

5.FORMAS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO

• Externalização:

• É a conversão de conhecimento tácito em conhecimento explícito, É a transformação do conhecimento inplícito, intrapessoal ou tácito em conceitos abertos ou explícitos.

23 COMBINAÇÃO

5.FORMAS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO

• Combinação:

• É a conversão de conhecimento explícito em conhecimento explícito, que pressupõe a troca de informações explícitas, envolvendo o uso da tecnologia da informação, por meio de análise, categorização e reconfiguração de informações.

24 INTERNALIZAÇÃO

5.FORMAS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO

• Internalização:

• É a conversão de conhecimento explícito em conhecimento tácito, ou seja, a incorporação do conhecimento aberto ou explícito no conhecimento fechado, intra-pessoal ou tácito.

25 QUADRO

5.FORMAS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO OS CUIDADOS

• Analise para quem está passando o conhecimento para sua conversão, este pode estar ligado a um concorrente.

• Atenção ao efeito sicofântico.

• Ao lidar com o conhecimento controle suas emoções.

26 QUADRO

5.FORMAS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO

Espiral do Conhecimento

Extraído de NONAKA, I. & TAKEUCHI, H., (1997, p. 80)

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6 OBJETIVOS