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Gestão por Competências
Gestão por Competências
Gestão porProcessos
Balanced Scorecard
Redesenho Organizacional
Indicadores de Desempenho
Planejamento Estratégico
Interfaces
Fonte de pressão sobre as organizações
•EventosEventos
•RecursosRecursos• ConsumíveisConsumíveis
•RequerimentosRequerimentos• do Usuáriodo Usuário
$•ResultadosResultados• do Negóciodo Negócio
•ProcessosProcessos•ProdutosProdutos
• e Serviçose Serviços
•SatisfaçãoSatisfação• do Usuáriodo Usuário
•Requerimentos do Requerimentos do ProprietárioProprietário
• PressãoPressão• ExternaExterna
•RegrasRegras• e e
•PolíticasPolíticas
•PessoalPessoal•TecnologiaTecnologia •InstalaçõesInstalações
•ProcessoProcesso
O que é gestão por competências ?
Tendo o pressuposto de que o domínio de certas domínio de certas
competênciascompetências – aquelas raras, valiosas, difíceis de ser
desenvolvidas – confere à organização um desempenho confere à organização um desempenho
superior ao de seus concorrentessuperior ao de seus concorrentes, a gestão por
competências busca direcionar esforços para desenvolver
competências fundamentais à consecução dos objetivos
organizacionais
(DURAND, 2000; PRAHALAD e HAMEL, 1990)
Competências são repertórios de
comportamentoscomportamentos que algumas pessoas e/ou
organizações dominam, o que as fazem
destacarem-sedestacarem-se de outras em contextos
específicos.
Levi-Leboyer (1994)
O que é gestão por competências ?
Ao adotar um Modelo de Gestão de
Competências, a organização precisa deixar
claro para seus colaboradores como alinhar como alinhar
seu desempenho pessoal aos objetivos seu desempenho pessoal aos objetivos
estratégicos da organização.estratégicos da organização.
Gestão por competências
Contribuição da Gestão por Competência
• A Gestão de Competências contribui para o suporte contribui para o suporte
e progressoprogresso da estratégia empresarial estratégia empresarial por meio de
indicadores de performance indicadores de performance de seus profissionais.
• Consequentemente, as organizações e seus
colaboradores estabelecem um processo de
retroalimentaçãoretroalimentação, facilitando o alcance constante constante
dos resultadosdos resultados.
• Dentro do atual cenário, a gestão de competências atua
como uma ferramenta de desenvolvimento dos saberes
críticos para o sucesso de uma organização:
O saber, traduzido em conhecimento;
O saber fazer, conhecido como habilidade; e
o saber ser, conviver e agir, que leva às atitudes,
contribuindo para a formação de lideranças e para o
fortalecimento da imagem organizacional.
Técnica Destreza Saber como fazer
Conhecimentos
Atitudes Habilidades
Informação Saber o que e por que
fazer
Interesse Determinação Querer fazer
Dimensões da Competência
Nesse contexto, a gestão por competências vem se afirmando como uma tendência para a gestão de uma tendência para a gestão de pessoaspessoas
ConhecimentosHabilidadesAtitudes
ResultadosTarefasDesempenho
Indivíduo/organização
Conhecimento / Saber fazer / Comportamentos + Experiências
Premissas para a Gestão por Competências
Foco no interesse conciliado em vez do foco no interesse da
organização, esse foco caracteriza-se pela busca de
desenvolvimento mútuo de forma dinâmica, na qual e a
negociação torna-se imprescindível.
Foco no modelo integrado e estratégico em vez de foco no
modelo construído por partes desarticuladas entre si.
Dutra (2002)
Resultado esperado com a implantação de um modelo de Gestão de Competências
Convergência entre desempenho pessoal aos objetivos estratégicos da organização
Incentivo à integração entre os setores da estrutura organizacional
Valo
r de
Mer
cado
da
Empr
esa
Capital
Financeiro
Capital
Intelectual
A metáfora do iceberg
O QUE É CAPITAL HUMANO ?
RECURSOS HUMANOS COMPETÊNCIA PRODUTIVIDADE
Eficiênciano processo
Eficáciano capital humano
Efetividadenos resultados
ex: treinamento competência aumento de vendas
certificação
O QUE É CAPITAL HUMANO ?
Um conhecimento é moldado para ser utilizado nos negócios e se em torno do mesmo são criados sistemas de execução, transferíveis, a cultura formada adquire, praticamente, uma força agente que pode sob certas circunstâncias ser considerada como um ““ativo imaterialativo imaterial”.
O QUE É CAPITAL HUMANO ?A capacidade intelectual do empregado, moldada a um sistema de trabalho espectrabalho especíífico e com mfico e com méétodo adequadotodo adequado, é importante para o êxito da organização.
Esse ativo imaterial fará diferendiferençça de uma empresa para a de uma empresa para sua concorrentesua concorrente.
A célula social pode adquiriradquirir tais forças intelectuais ou investirinvestir na formaformaççãoão delas.
Deverá buscar manter tais ativos intangíveis sempre atualizadosatualizados e em constante evoluconstante evoluçção ão isso passa a ser um objetivo estratobjetivo estratéégico de valorgico de valor.
Classificação das Competências
Prahalad e Hamel (1990) diferenciam dois tipos de competências:
Competências Organizacionais
Competências Essenciais
Competências Organizacionais
Formadas pelo conjunto de conhecimentos, habilidades,
tecnologias e comportamentos que uma organização
possui e consegue manifestar de forma integrada na
sua atuação, causando impacto no seu desempenhocausando impacto no seu desempenho e
contribuindo para os resultados.
Competências OrganizacionaisAs competências organizacionais estão associadas à imagem da empresa.
Ou seja, ao fazer a adequada gestão:
dos seus processos;
das tecnologias que dispõe; e
dos talentos que possui.
a empresa estará desenvolvendo competências que irão fortalecer a fortalecer a
sua imagemsua imagem junto ao mercado.
Exemplos de competências organizacionais
Sony
Petrobrás
Correios BR
Hospital Sarah Kubitschek
Fábricas cubanas
Capacidade de miniaturizaçãoExploração de petróleo em águas profundas
Logística
Tratamento do aparelho locomotor
Charuto
Competências Essenciais
são aquelas que atribuem vantagem competitiva,
criam valor percebido pelos clientes e
são difíceis de ser imitadas pela concorrência
Core Competences
Competências Essenciais
Core Competences
obedecem a três critérios
oferecem reais benefícios aos consumidores; são difíceis de imitar; e
dão acesso a diferentes mercados.
Core Competences
Tipologia de competências (Green, 1999)
As competências identificadas podem ser classificadas dentro de uma das três classes
Competências IndividuaisCompetências Específicas
Competências Organizacionais
Competências Organizacionais• São as competências necessárias para que a
Organização e as equipes de trabalho realizem seus objetivos (referencial)
Competências Profissionais ou específicas
• São as competências necessárias para o exercício de cada cargo, função ou profissão(referencial)
Competências Pessoais ou Individuais• São as competências que os funcionários detêm
(existente)
O que é
Competência
Profissional?
A Competência Profissional...
É constituída por atributos do indivíduo: conhecimentos, habilidades e atitudes (Durand, 2000);
Não pode ser compreendida de forma dissociada da ação (Ropé & Tanguy, 1997);
São reveladas quando as pessoas agem frente às situações profissionais com as quais se deparam (Zarifian, 1999); e
Servem como elo de ligação entre as condutas individuais e a estratégia da organização (Prahalad & Hamel, 1990).
Relacionadas às áreas de conhecimento dos empregados, portanto, são
adquiridas a partir da interação entre pessoas ou pela aquisição por
parte dos empregados da informação explicita disponível
INSUMOS DESEMPENHO
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
Comportamentos
Realizações
Resultados
Valor para a Organização
Valor para o Indivíduo
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Fonte: Fleury & Fleury (2001), com adaptações.
Competências Pessoais
relacionadas ao comportamento das pessoas
Competências Pessoais
Liderança.Inter-relacionamento pessoal.Orientação para resultados.Iniciativa.Foco no cliente.Criatividade.Visão sistêmica.Negociação.Atuação estratégica.Capacidade de decisão.
Gestão por Competências: da Estratégia ao Desempenho
Diagnóstico das
CompetênciasHumanas ou Profissionais
Acompanhamento e Avaliação
Captação e Integração
de Competências
Externas
Desenvolvimento de Competências Internas
Formulação da Estratégia Organizacional
Definição da Missão, da Visão de Futuro e dos Objetivos Estratégicos
Definição de Indicadores de Desempenho Organizacional
Diagnóstico das Competências Essenciais à Organização
Formulação dosPlanos
Operacionaisde Trabalho e
de Gestão
Definição de Indicadores de Desempenho e
Remuneração de Equipes e Indivíduos
Modelo de Gestão por Competências. Fonte: Guimarães et ali (2001), com adaptações.
Top-down
Competências
Estratégia Organizacional
Planejamento em Gestão de
Pessoas
Avaliação do Desempenho Profissional
Educação Corporativa
Identificação e Alocação de
Talentos
Orientação Profissional e
Carreira
Remuneração e Benefícios
Comunicação Interna
Planejamento Subsistemas de Gestão de Pessoas
Estratégia Organizacional e
Diagnóstico de Competências
GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS
A gestão de competências gestão de competências precisa estar atreladaatrelada
a um sistema de reconhecimento sistema de reconhecimento e
recompensarecompensa que poderão orientar o
autodesenvolvimento, a promoção e
premiações com a utilização de bônus ou
aumento de remuneração.
GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS
Conhecimentos
- Formação acadêmica- Treinamentos- Certificações
GraduaçãoPsicologia
Pós Administração
CertificaçãoGestão de Pessoas
CursosT&D
SABER
Sistema de certificação: diplomas, títulos, certificados de conclusão e certificações de conhecimento
Sistema Certificação de competências
Habilidades/atitudes
- fundamentais- gerencias- técnicas
SABER FAZER
Sistema de certificação: avaliação de desempenho no trabalho; mapeamento de habilidades (comportamento de entrega do funcionário)
Sistema Certificação de competências
- Acordo de trabalho- Metas- Placar da avaliação
DesempenhoSistema de certificação: resultados
Sistema Certificação de competências
Habilidades
> Negocial > Gerencial> Processual(SABER FAZER)
Experiências
Exercício decargos/funções(senioridade profissional)
Conhecimentos
> Formação acadêmica> Cursos > Certificações externase internas (SABER)
Desempenho
Placar da avaliaçãoMetas quantitativas(REALIZAR)
Sistema Certificação de competências
Gestão de Desempenho
Recompensas
Promoção/ Realocação
Treinamento e Desenvolvimento
Planejamento e Sucessão
Recrutamento e Seleção Competências
Gestão Integrada de Competências
Indicadores• CONHECIMENTO
• Índice e níveis de conhecimento per capita
• Índice e níveis de conhecimento por equipe ou área
• Índice e níveis de conhecimento da organização
• Distribuição dos conhecimentos por área, departamento ou região
• HABILIDADE
• Índice e níveis de habilidades per capita
• Índice e níveis de habilidades por equipe ou área
• Índice e níveis de habilidades da organização
• Distribuição das habilidades por área, departamento ou região
PRODUÇÃO
• Índice de produção produtividade per capita e por equipe
• Índice de profundidade na profissão (aprofundamento vertical na profissão)
EXPERIÊNCIA
• Índice de visão sistêmica (horizontalidade na atuação profissional)
• Tipos de competências exercidas nas profissões
Mapeamento de Competências
Importância do mapeamento das competências visando identificar e gerenciar as lacunas (gaps) de competências eventualmente existentes na organização.
Essa lacuna diz respeito à discrepância entre as competências necessárias à consecução dos objetivos organizacionais e àquelas de que a organização dispõe.
Gap0
T0 T1
Competências Atuais
Competências Necessárias
Gap1
Foco: Identificação do Gap de Competências
tempo
complexidade
Gestão Por Competências: barreiras Ausência de sensibilização dos dirigentes; Necessidade de servidores qualificados; Necessidade de apoio metodológico e instrumental para concepção
e execução do projeto de Gestão por Competências; Carência de quadro próprio de servidores; e Necessidade de reestruturação da área de desenvolvimento de
pessoas.
Cada vez mais organizações utilizam a Gestão por competência como forma de forma de
melhorarem seu desempenhomelhorarem seu desempenho e permitirem um alinhamento do perfil de seus
colaboradores à suas necessidades.
a)a) O principal objetivo O principal objetivo da gestão por competências é identificar quais
competências são críticas para o desempenho organizacional e
desdobrá-las em competências profissionais
Gestão Por Competências: conclusões
a) A partir da identificação das competências necessárias para a
organização será possível construir as trilhas de aprendizagem para que
seus colaboradores possam saber suas possibilidades de
desenvolvimento.
b) A gestão por competência direciona prioritariamente sua ação para o
gap eventualmente existente na organização
c) A implementação da gestão por competências tem relação tem relação com o
subsistemas de recrutamento, seleção e remuneração
d) Uma dos fatores que influenciam as competências da organização é a
sua estratégia
Gestão Por Competências: conclusões
FORÇA DE TRABALHO
PLATAFORMA DE ARH
Integração
Seleção
recrutamento
Treinamento Desenvolvim
ento organizacional
Higiene e Segurança
Qualidade de vida no Trabalho
Relações com Empregados
Sistema de Informações
Banco de
Dados
Descrição e análise de Cargos
Avaliação do Desempenho
DesenvolvimentoPr
ovisã
oM
anutenção
Monitoração
Desem
penho da O
rganização
Obj
etiv
os d
a O
rgan
izaç
ão
Aplicaçã
o
Uma Nova Visão da ARH
Remuneração por competênciasRemuneração por competências
• A forma de remuneração por competênciasforma de remuneração por competências, está ligada às pessoas e não ao trabalholigada às pessoas e não ao trabalho.
• É uma visão diferente, onde o foco é a pessoa foco é a pessoa e a capacidade e qualidades do colaborador. Onde a empresa premia certas habilidades técnicas e as competências.
• Após mapeada as competências da função, a avaliação e a remuneração se dão ao alcance ou não das metas e objetivos estipulados nas competências exigidas, sempre de olho na obtenção de resultados.
Período Aproximado
Pressão ou Demanda do Ambiente
Abordagem ou Modelo de Gestão
1950-60
Expansão dos mercados e crescimento dos conglomerados multinacionais, exigindo abordagem gerencial voltada para o alcance de metas.
Administração por Objetivos: orientação do sistema de produção e de vendas, visando o estabelecimento de metas de produção, de produtividade e de marketing share.
1960-70
Acirramento da competitividade global com a entrada do Japão no mercado internacional. Crise de qualidade do pós-guerra. Forte pressão global por melhoria na qualidade de produtos e serviços.
Gestão pela Qualidade: definição e alcance de padrões de qualidade para os produtos e serviços e eliminação dos desperdícios. Gestão pela Qualidade significa busca de excelência nos processos; cultura de melhoria contínua; melhor relacionamento com os clientes e fornecedores; e envolvimento de todos os trabalhadores.
1970-80
Crises globais de energia e de liquidez das empresas, apontando a necessidade de antecipação de cenários.
Gestão Estratégica: enfrentamento da competitividade global pela antecipação de cenários. Gestão com foco nas ameaças e oportunidades do ambiente, e nas forças e fraquezas da organização.
1980-90Crise dos mercados financeiros, queda da produção e do consumo.
Reengenharia: competitividade baseada em preços e apoiada em metodologia de otimização de processos, enxugamento do quadro de pessoal (downsizing) e redução de despesas. Reengenharia significa um redesenho dos processos de negócio com o objetivo de obter melhorias em três fatores: custos, serviços e tempo.
1995-
Globalização de mercados, acirramento da competitividade e desenvolvimento dos sistemas de comunicação e informação. Exigência por agilidade, diferenciação e inovação.
Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento: melhoria do desempenho organizacional e superação da concorrência, a partir do desenvolvimento de competências distintivas e da inovação permanente.
Abordagem
Objeto de Comparação
Gestão do Conhecimento
Gestão por Competências
Objetivo Melhoria do desempenho pela criação de conhecimento gerador de inovação.
Melhoria do desempenho pelo desenvolvimento de competências que conferem eficiência, diferenciação e competitividade.
Proposta Metodológica
Mapeamento e registro do conhecimento crítico. Mapeamento das competências humanas e organizacionais.
Forma de Proteção do Patrimônio
Intelectual
Sistema de memória técnica baseada em mecanismos de salvaguarda do conhecimento (direitos de copyright, patentes, marcas, registros e outros).
Constituição de bancos de talentos, visando à retenção, apoiado em mecanismos de mensuração e certificação de competências.
Impactos na Gestão
Aprimoramento dos sistemas de informação, com impactos positivos nos processos decisórios. Desenvolvimento de sistemas de aprendizagem, de capacitação e de transferência do conhecimento organizacional e pessoal.
Facilitação do planejamento estratégico e da gestão de pessoas. Orientação dos subsistemas de gestão de pessoas (identificação e alocação de talentos, educação corporativa, remuneração e benefícios e avaliação de desempenho).
Foco do Processo de Aprendizagem
Domínio cognitivo (conhecimentos e habilidades intelectuais).
Domínios cognitivo, psicomotor e afetivo (conhecimentos, habilidades e atitudes).
Avaliação de Desempenho
Nós avaliamos para DECIDIR!
• Avaliar é base para a apreciação de um fato, de uma idéia, de um objeto ou resultado.
• É a base para a tomada de decisão sobre qualquer situação que envolva uma escolha!!!
1. Por que mexe com nossa auto estima....
2. Por mexe com o nosso bolso...
3. Diz respeito ao nosso Futuro Profissional....
Se todos fazemos avaliações...Por que é tão problemática a Avaliação Formal??
Quando Surgiu?
A avaliação é tão antiga quanto o próprio homem.
Digamos que é tão natural quanto comermos, pois
desde o início dos tempos fazemos
julgamentos.
Julgamos:
• O que é bom ou não...• O que é azedo ou doce...• Se é um dia bom para fazer um
churrasco...• ..........................e assim por
diante!!
Avaliar um desempenho significa julgar o resultado alcançado por um
indivíduo no exercício do seu cargo.
“Processa-se toda vez que julgamos os resultados alcançados por um
indivíduo no exercício de sua atividade ocupacional”. Alysson
Darowish Mitraud, 1992.
CONCEITO
O que deve ser avaliado é o comportamento do empregado e não da pessoa.
Gap0
T0 T1
Competências Atuais
Competências Necessárias
Gap1
Foco: Identificação do Gap de Competências
tempo
complexidade
Avaliação de Desempenho
Terminologias
• Existe uma confusão muito grande ao se definir o que é Avaliar o Desempenho. São diversas terminologias na área de Gestão de Pessoas.
É o processo de hierarquização de cargos.
Não leva em conta o desempenho do ocupante.
Trata do cargo em si, não da pessoa.
AVALIAÇÃO DE CARGOS
Cargo A
Cargo B
Cargo C
Verifica o comportamento do homem frente às obrigações impostas pelo cargo.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HUMANO
Cargo A
Enfoque mais acentuado no colaborador em comportamentos voltados à
atender a Cultura Organizacional e seus meandros.
São critérios baseados naquilo que a empresa considera importante, mas que
não está relacionado ao desempenho em si.
Critérios de pontuação:
•Tempo de Casa
•Efetuar cursos internamente
•“Usar terno rosa e sapato branco”.
AVALIAÇÃO DE MÉRITO
Trata-se de efetuar uma avaliação de algo que ainda não
está palpável e sim latente.
Pode ser desenvolvido.
Envolve muito a questão do Querer.
Predizer a adequação futura profissional a determinada
situação ou objetivo de trabalho.
Propõe-se prever o desempenho futuro de uma pessoa.
AVALIAÇÃO DE POTENCIAL
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (AD)
1. Conceito
mensuração e administração do desempenho humano nas instituições. A AD é uma apreciação sistemática do desempenho dos trabalhadores/ equipes em função das atividades desempenhadas, das metas e resultados pactuados em um determinado período e dos recursos oferecidos pela instituição.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (AD)PARA QUE AVALIAR?
1. Orientar a ação do gestor
indica o desempenho e os resultados alcançados pelos trabalhadores/equipes;
informa como os trabalhadores estão identificados com seus cargos e tarefas.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (AD)PARA QUE AVALIAR?
2. Nortear o processo de desenvolvimento profissional
identifica e mensura os conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas para o exercício das funções; indica as necessidades de qualificação; avalia e direciona os programas de treinamento/ qualificação.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (AD)PARA QUE AVALIAR?
3. Facilitar o feedback e a interação entre gestor e trabalhador
permite ao gestor identificar as potencialidades dos trabalhadores e apontar as fragilidades que devem ser corrigidas;
permite ao trabalhador receber retroação sobre sua performance, ou seja, ser informado como está indo no trabalho, o que o gestor pensa a seu respeito e as expectativas da instituição;
permite à instituição avaliar o plano de carreiras e o próprio setor de gestão do trabalho.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (AD)PARA QUE AVALIAR?
4. Proporcionar o desenvolvimento institucional e pessoal
deve ser entendido como um mecanismo que oferece benefícios para a instituição e para o trabalhador.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (AD)LIMITAÇÕES
1. Processo vulnerável
quando os gestores julgam de forma arbitrária e subjetiva; quando os trabalhadores percebem a avaliação como um situação de recompensa ou de punição; quando comentários desfavoráveis do avaliador conduzem a uma reação negativa do avaliado.
2. Associação aos salários
quando o processo de AD é limitada à determinação de salários e vantagens financeiras;
OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS:
• Adequação do indivíduo ao cargo• Treinamento• Promoções• Incentivo salarial ao bom desempenho• Melhoria das relações humanas entre
superiores e subordinados•Autoaperfeiçoamento do empregado•Informações básicas para pesquisa de recursos
humanos
Objetivos Intermediários Estimativa do potencial de desenvolvimento dos empregados
Estímulo à maior produtividade Oportunidade de conhecimento dos padrões de desempenho da organização
Retroação(feedback) de informação ao próprio indivíduo avaliado
Outras decisões de pessoal, como transferências ,dispensas, etc
Benefícios da avaliação do desempenho
Para o gerente.
.Melhor avaliar o desempenho e o comportamento dos subordinados.
.Propor melhorias no padrão de comportamento dos subordinados.
.Comunicação ao subordinados sobre como se desenvolve o seu desempenho.
Para o subordinado
.Fica sabendo sobre as providências para melhoria de seu desempenho a serem tomadas pela empresa e por si mesmo. Ex.treinamento ,mais dedicação,etc.
Benefícios da avaliação do desempenho
Benefícios para a organização
.Terá condições de avaliar o seu potencial humano a curto,médio e longo prazos e definir a contribuição de cada empregado
.Identificação dos empregados que necessitam de reciclagem e/ou aperfeiçoamento e aqueles em condições de promoções
A avaliação de desempenho
É importante notar que essa avaliação deve ser realizada com objetivos específicos e construtivos, voltados para o desenvolvimento da
organização, das equipes e dos indivíduo
avaliação de desempenho deve ter como objetivos: • Definir o graugrau dede contribuiçãocontribuição dede cadacadafuncionáriofuncionário para a organização; • Identificar funcionários que possuem qualificação superior à requerida pelo cargo; • Identificar funcionários que necessitam de treinamento; • Dar suporte para a tomada de decisão acerca de promoção, remuneração, remanejamento, atribuição de novas responsabilidades, dispensa e identificação de talentos; • Identificar em que medida os programas de treinamento e desenvolvimento têm contribuído para a melhoria do desempenho dos funcionários; • Promover o autoconhecimento e o autodesenvolvimento dos empregados;
Métodos de AD
vantagens e desvantagens
Relatórios
Constituem os procedimento maissimples de avaliação de desempenho.
Têm lugar quando os chefes são solicitados a dar seu parecer sobre a
eficiência de cada empregado sob sua responsabilidade.
Vantagensrapidezfavorecem a livre expressãodeixam documentada a opinião emitida.
Desvantagenssão incompletos favorecem o subjetivismo podem deixardúvida quanto ao significado dos termos
empregadosdificultam a tabulação dos dados obtidos.
Relatórios
Método de Escala gráfica
É um formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os
fatores que estão sendo avaliados e as colunas o grau de avaliação.
Os fatores correspondem às características que se deseja avaliar em
cada funcionário e devem ser definidos de maneira clara, sintética e
objetiva.
Os graus de variação indicam quão satisfatório é o desempenho do
empregado em relação a cada um dos fatores.
Avaliação de desempenhoNome: cargo:data:
Fatores Categorias de avaliação
Ótimo Bom Regular Ruim
Quantidade detrabalho
Qualidade dotrabalho
Assiduidade
Cooperação
Iniciativa
Método da escala gráfica
Superiorqualidade
no trabalho
Sempre ultrapassaos padrões
Às vezes,abaixo dos
padrões
Conheceparte dotrabalho
Fatores:
Produção(Quantidade de
trabalho realizada)
Qualidade(Esmero no
trabalho)
Conhecimentodo Trabalho
(Perícia notrabalho)
Cooperação(Relacionamento
interpessoal)
Compreensãode Situações(capacidade de
resolver problemas)
Criatividade(capacidadede inovar)
Realização(capacidade
de fazer)
Ótimo Bom Regular Sofrível Fraco
Conhecetodo o
trabalho
Excepcionalqualidade
no trabalho
Excelente capacidade de intuição
Excelenteespírito de
colaboração
Às vezes,ultrapassaos padrões
Excelentecapacidadede realizar
Tem sempreexcelentes
idéias
Conhece osuficiente
Quase sempreexcelentes
idéias
Boacapacidadede realizar
Satisfaz ospadrões
Bomespírito de
colaboração
Boacapacidadede intuição
Péssimaqualidade
no trabalho
Qualidadeinsatisfa-
tória
Sempre abaixo dos
padrões
Colaboranormalmente
Capacidadesatisfatóriade intuição
Algumas vezesapresenta
idéias
Razoávelcapacidadede realizar
Raramenteapresenta
idéias
Nenhumacapacidadede intuição
Poucacapacidadede intuição
Não colabora
Colaborapouco
Conhecepouco otrabalho
Incapaz derealizar
Nuncaapresenta
idéias
Qualidadesatisfatória
Dificuldadeem realizar
Conhecemais do quenecessário
P
Prós: 1
. Facilidade de planejamento e de construção do instrumento de avaliação.2
. Simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização.3
. Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.4
. Facilidade na comparação dos resultados de vários funcionários.5
. Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado. C
PRÓS E CONTRAS: Avaliação do Desempenho por Escalas Gráficas.
C
Contras: 1
. Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.2
. Produz efeito de generalização (hallo efect): se o avaliado recebe bom em um fator, provavelmente receberá bom em todos os demais fatores.
3. Peca pela categorização e homogeneização das características individuais.
4. Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado.
5. Rigidez e reducionismo no processo de avaliação.
6. Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.
7. Avalia apenas o desempenho passado.
PRÓS E CONTRAS: Avaliação do Desempenho por Escalas Gráficas.
Método da Escolha Forçada
Consiste em avaliar o desempenho dos
indivíduos mediante a escolha de frases que
descrevem seu desempenho individual.
O avaliador recebe formulários organizados em
blocos de duas ou quatro frases. Em cada bloco
ele deverá forçosamente escolher uma ou duas
que melhor se aplicam ao desempenho do
funcionário.
Método da escolha forçada
Dificuldade em lidar com pessoasTem bastante iniciativaGosta de reclamarTem medo de pedir ajuda
Nome: ____________________ Cargo: ________________ Departamento: ___________
Embaixo você encontrará blocos de frases. Anote um “x” na coluna ao lado, com o sinal “+” para indicar a frase que melhor define o desempenho do funcionário e com o sinal “-” para a frase que
menos define o seu desempenho. Não deixe nenhum bloco sem preencher duas vezes.
Nº + -
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Tem potencial de desenvolvimentoToma decisões com critérioÉ lento e demoradoConhece o seu trabalho
Nunca se mostra desagradávelProdução razoávelTem boa memóriaExpressa-se com dificuldade
Apresenta produção elevadaComportamento dinâmicoTem dificuldade com númerosÉ muito sociável
Tem espírito de equipeGosta de ordemNão suporta pressãoAceita críticas construtivas
Tem boa aparência pessoalComete muitos errosOferece boas sugestõesDecide com dificuldade
Nº + -
P
rós: 1
. Evita o efeito de generalização (hallo efect) na avaliação.2
. Tira a influência pessoal do avaliador, isto é, a subjetividade. 3
. Não requer treinamento dos avaliadores para sua aplicação. C
ontras: 1
. Complexidade no planejamento e na construção do instrumento.2
. Não proporciona uma visão global dos resultados da avaliação.3
. Não provoca retroação de dados, nem permite comparações.4
. Técnica pouco conclusiva a respeito dos resultados.5
. Nenhuma participação ativa do avaliado.
PRÓS E CONTRAS: Avaliação do Desempenho por Escolha Forçada.
Frases descritivas
Apresenta semelhança com o método da escolha forçada.
Nele, o avaliador, de posse de um formulário contendo
certo número de frases, indica as que não correspondem ao
desempenho de seus subordinados. É tido como um método
pouco preciso.
Distribuição forçadaconsiste em colocar os funcionários em determinada categoria e avaliá-los segundo determinado padrão. Este padrão poderá ser, por exemplo: 10% inferior 20% médio-inferior 40% médio 20% médio-superior 10% superior
Se o grupo a ser avaliado tiver 10 elementos, por exemplo, um será avaliado como inferior, dois como médio-inferiores, quatro como médios, dois como médio-superiores e um como superior. Esse método é muito limitado, pois é baseado na comparação e tem como premissa que em um grupo sempre haverá funcionários bons, ruins e médios.
Como aplicar um método desse tipo em uma ótima equipe sem cometer injustiças?
Pesquisa de campo
é desenvolvida com base em entrevistas feitas por especialistas em gestão de pessoas aos supervisores.
A partir delas avalia-se o desempenho dos subordinados e procura-se identificar as causas do desempenho deficiente, bem como propor ações corretivas.
Método da pesquisa de campo
3. Por que o desempenho foi insatisfatório/satisfatório?4. Que motivos podem justificar esse desempenho?5. Foram atribuídas responsabilidades ao funcionário?6. Por que o funcionário teve de assumir essas responsabilidades?7. Ele possui qualidades e deficiências? Quais?
Nome: ____________________ Cargo: ________________ Departamento: ___________AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
8. Quem tipo de ajuda o funcionário recebeu?9. Quais foram os resultados?10. Ele precisa de treinamento? Já recebeu treinamento? Como?
11. Quais outros aspectos de desempenho são notáveis?12. Qual plano de ação futura recomenda ao funcionário?13. Indique em ordem prioritária dois substitutos para o funcionário.14. Houve mudanças de substitutos em relação à avaliação anterior?
1. O que poderia dizer a respeito do desempenho do funcionário?2. O desempenho foi:
¤ Mais do que satisfatório? ¤ Satisfatório? ¤ Insatisfatório?
AvaliaçãoInicial
15. Que avaliação você dá a este funcionário? Acima ou abaixo do padrão?16. Este desempenho é características do funcionário?17. O funcionário foi avisado de suas deficiências?18. O funcionário recebeu novas oportunidades para melhorar?
AnáliseComplementar
Planejamento
Acompanha-mento
Prós:
1
. Envolve responsabilidade de linha (o gerente avalia) e função de staff (o DRH assessora) na avaliação do desempenho.
2. Permite planejamento de ações para o futuro (como programas de treinamento, orientação, aconselhamento, etc.).
3. Enfatiza a melhoria do desempenho e o alcance de resultados.
4. Proporciona profundidade na avaliação do desempenho.
5. Permite relação proveitosa entre gerente de linha e especialista de staff.
C
ontras: 1
. Custo operacional elevado por exigir a assessoria de especialista.2
. Processo de avaliação lento e demorado.3
. Pouca participação do avaliado, tanto na avaliação como nas providências.
PRÓS E CONTRAS: Avaliação do Desempenho pela Pesquisa de Campo
Comparação binária
método em que cada indivíduo do grupo é comparado com cada um dos outros elementos do grupo em relação a diversos fatores de desempenho.
Vantagem: aplicação simples.
Desvantagens: muito baseado em comparação, esclarece pouco a respeito dos comportamentos que caracterizam as diferenças individuais no trabalho.
Auto-avaliação
É o método pelo qual o empregado avalia seu próprio
desempenho.
Pode assumir a forma de relatórios, escalas gráficas e até frases
descritivas.
Só apresenta validade quando aplicado a grupos com notório
grau de maturidade profissional.
Incidentes críticos
consiste no destaque de características ou comportamentos extremos
(incidentes críticos),que são desempenhos altamente positivos ou
negativos.
O método não leva em conta o desempenho normal, preocupa-se apenas
com os excepcionais, sejam eles bons ou ruins. Assim, os pontos fortes e
fracos de cada funcionários são levantados a partir de seus incidentes
críticos.
Método dos incidentes críticos
Apresenta muitos erros
Falta de visão ampla do assunto
Demora em tomar decisões
Espírito conservador e bitolado
Dificuldade em lidar com números
Comunicação deficiente
Nome: ____________________ Cargo: ________________ Departamento: ___________
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Sabe lidar com pessoas
Facilidade em trabalhar em equipe
Apresenta idéias inovadoras
Tem características de liderança
Facilidade de argumentação
Espírito altamente empreendedor
Aspectos Excepcionalmente NegativosAspectos Excepcionalmente Positivos
P
rós: 1
. Avalia o desempenho excepcionalmente bom e excepcionalmente ruim. 2
. Enfatiza os aspectos excepcionais do desempenho. As exceções positivas devem ser realçadas e melhor aplicadas, enquanto as exceções negativas devem ser eliminadas ou corrigidas.
3. Método de fácil montagem e fácil utilização.
C
ontras: 4
. Não se preocupa com aspectos normais do desempenho.5
. Peca por fixar-se em poucos aspectos do desempenho. Daí, sua tendenciosidade e parcialidade.
PRÓS E CONTRAS: Avaliação do Desempenho pelos Incidentes Críticos.
8.10. Método da APPO
Gerente
e
Subordinado
se
Reúnem
Avaliação
conjunta do
alcance dos
objetivos e
reciclagem
do processo
de APO
Ação individualdo
Subordinado:
desempenharas
tarefas
Formulação
Conjunta
de
Objetivos
Consensuais
Ação individualdo
Gerente:
proporcionarapoio, direção,orientação e
recursos
Retroação
Retroação
8.11. O processo de APPO
ObjetivosDepatamentais
ObjetivosIndividuais
ObjetivosOrganizacionais
Avaliação doDesempenho
GlobalAção
CorretivaRevisão doProgresso
Planos de
Ação
Passo 1:Fixar objetivos
Passo 2:Desenvolver planos de ação
Passo 3:Rever o progresso
Passo 4:Avaliar o desempenho global
Avaliação 360º A avaliação 360 graus é uma técnica muito moderna e tem sido bastante cobrada em provas de concursos, razão pela qual daremos uma atenção maior a ela. Nos métodos de avaliação tradicionais o funcionário é avaliado apenas pelo seu chefe imediato. Quando muito, ocorre também uma auto-avaliação. Já a avaliação 360 graus inclui, além da auto-avaliação, a avaliação dos pares, subordinados e superiores. O funcionário costuma ser avaliado também por pessoas externas à organização, como os clientes, fornecedores e parceiros. “A avaliação 360 graus é um dos mais relevantes avanços no campo da gestão de resultados humanos, caracterizada por ser uma abordagem que privilegia o diálogo entre todas as pessoas afetadas pelos resultados– pares, clientes, usuários, lideranças e a própria pessoa (...) é um modo de gerenciamento centrado em feedbacks, razão pela qual acarreta intensaresistência, por substituira exclusiva análise quantitativa tradicionalmente empregada por dados qualitativos”.
Devemos perceber que a implantação de um processo de avaliação 360 graus
não é algo simples. É um processo de mudança que tende a gerar fortes
resistências, devido ao medo das pessoas de terem seus pontos fracos expostos,
assim como pelo medo de avaliar outras pessoas. Além disso, é um método caro
e demorado. Para dar certo precisa haver um forte patrocínio da alta
administração e envolvimento pleno da equipe de gestão de pessoa.
Erros de avaliação
Ocorrem erros em avaliações de desempenho quando o avaliador se
deixa influenciar por seus valores pessoais, preconceitos e estereótipos
ou faz julgamentos e observações equivocados.
Os erros mais comuns em avaliação de desempenho são os seguintes:
Efeito halo
consiste em deixar que uma característica da pessoa
encubra todas as demais, influenciando na sua
avaliação – é o chamado “julgamento à primeira vista”.
Assim, por exemplo, uma impressãogeral favorável,em
relação ao desempenho em um determinado fator, pode
resultar em pontuações positivas em todos os subfatores
e uma impressão desfavorável, em avaliações
negativas.
Predisposição pessoal
ocorre quando existe um preconceito contra certos grupos específicos em
relação à raça, religião, política ou preferência por certos tipos humanos.
Complacência
(“Ser bonzinho”): O erro de complacência decorre da pouca habilidade
do avaliador em observar e identificar as diferenças existentes entre os
avaliados no que se refere aos padrões de desempenho estabelecidos,
fazendo-o atribuir muitas notas máximas indiscriminadamente.
Rigor
(“Ser malvado”): O erro de rigor caracteriza-se pelo uso indiscriminado do extremo
negativo da escala de avaliação e resulta, mais uma vez, da pouca habilidade do
avaliador em observar e identificar as diferenças sutis de desempenho expressas
nos diferentes pontos da escala de avaliação. Também é chamado de severidade.
Tendência Central
É o famoso “Ficar em cima do muro”. O erro de tendência central é comum quando o
avaliador não quer avaliar os comportamentos como ótimos ou péssimos, e, assim,
avalia sempre nos pontos médios da escala. Para minimizar esta situação, as
escalas podem conter um número par de indicadores; mesmo assim, é adequado
identificar as diferenças entre os pontos médios da escala.
Efeito Recenticidade
(“Ter memória curta”): Quando não é feito um registro sistematizado do
acompanhamento do desempenho do servidor, as ações mais recentes são as
mais lembradas. Dessa forma, se as ações mais recentes forem ótimas ou
péssimas, as avaliações tenderão a ser, respectivamente, ótimas ou péssimas,
porque são esquecidos os comportamentos ao longo de todo o período
avaliativo.Visão parcial
Avaliar as características do indivíduo de modo isolado e não no conjunto.
Erro constante ou defeito de caráter
situar as pessoas em valores altos ou baixos de desempenho, de acordo com a maneira de ser do avaliador.
Erro de função: avaliar a pessoa levando em conta a função exercida por essa pessoa e não o seu desempenho em tal função. • Avaliação congelada: perpetuar um conceito sobre uma pessoa. Considera que, se um colaborador teve um mau desempenho nopassado, ele continuará tendo este mesmo desempenho.
Erro de proximidade aos centros de decisão: situar nos
valores altos de avaliação os colaboradores "mais poderosos", em detrimento dos que não estão próximos aos centros de decisão.
• Erro de definição: ocorrem quando as definiçõessobre o processo de avaliação não estão suficientemente
claras e suscitam dúvidas nas interpretações. É necessário que todos saibam o que, como e por que estão naquele processo.
Leniência“O erro de leniência decorre da inabilidade do chefe em observar e
identificar as diferenças no desempenho dos servidores, nivelando
desempenho desiguais e caracterizando-os sempre de forma positiva.
Exemplo: Um chefe dirige uma equipe de sete servidores. Ao geri-los, ignora
as características, habilidades e dificuldades individuais, creditando-
lhes somente aspectos positivos dos seus desempenhos
indiscriminadamente”.
Subjetivismo
atribuir ao avaliado qualidades e defeitos que são próprios do avaliador
ou que não são comprovados objetivamente, mas apenas inferências de
desempenho.
Unilateralidade
Valorizar aspectos que apenas o avaliador
julga importantes em termos de
desempenho.
8.12. Comparação entre os métodos de avaliação.
* Administraçãopor Objetivos
(APO)
* Escalas Gráficas
* Escolha Forçada
* Pesquisa de Campo
* Incidentes Críticos
* Frases Descritivas
* Comparação aos Pares
* Distribuição Forçada
Comparaçãoentre
Indivíduos
Comparação com Padrõesde Trabalho
Comparaçãocom ObjetivosNegociados
G
Geralmente, a preocupação principal das organizações está voltada para a
medição, avaliação e monitoração de três aspectos principais:
1
. Resultados: ou seja, os resultados concretos e finais que se pretende
alcançar dentro de um certo período de tempo.
2
. Desempenho: ou seja, o comportamento ou meios instrumentais que se
pretende por em prática.
3
ARH DE HOJE: O Que Medir?
G
3. Fatores críticos de sucesso: ou seja, os aspectos fundamentais para que
a organização seja bem sucedida nos seus resultados e no seu desempenho.
M
Muitas empresas desenvolvem vários sistemas de avaliação para
acompanhar resultados financeiros, custos de produção, quantidade e
qualidade dos bens produzidos, desempenho individual dos funcionários e
satisfação dos clientes.
ARH DE HOJE: O Que Medir?
Avaliação do desempenho é o processo que mede o desempenho do
funcionário. O desempenho do funcionário é o grau em que ele alcança os
requisitos do seu trabalho.
Avaliação do desempenho é o processo de rever a atividade produtiva
passada para avaliar a contribuição que os indivíduos fizeram para o alcance
dos objetivos do sistema administrativo.
DICAS: Algumas Definições de Avaliação do Desempenho.
Avaliação do desempenho é a identificação, mensuração e administração
do desempenho humano nas organizações. A identificação se apoia na
análise de cargos e procura determinar quais as áreas de trabalho que se
deve examinar quando se mede o desempenho. A mensuração é o elemento
central do sistema de avaliação e procura determinar como o desempenho
pode ser comparado com certos padrões objetivos. A administração é o
ponto chave de todo sistema de avaliação. A avaliação deve ser mais do que
uma atividade orientada para o passado, ou seja, deve estar orientada para o
futuro para poder alcançar todo o potencial humano da organização (3).
DICAS: Algumas Definições de Avaliação do Desempenho.
DICAS: Questões fundamentais na Avaliação do Desempenho.
EExistem seis questões fundamentais na avaliação do desempenho (4):
1
. Por que avaliar o desempenho?
2. Qual o desempenho que deve ser avaliado?
3. Como avaliar o desempenho?
4. Quem deve fazer a avaliação do desempenho?
5. Quando avaliar o desempenho?
6. Como comunicar a avaliação do desempenho?
8.1. Os fatores que afetam o desempenho no cargo.
Valor dasrecompensas
EsforçoIndividual
Percepção do papel
Percepção de queas recompensas
dependem de esforço
Habilidades da pessoa
Desempenho
AVALIAÇÃO CRÍTICA: Benefícios da avaliação do desempenho
A avaliação do desempenho deve proporcionar benefícios para a organização e para as pessoas. Para tanto, ela precisa atender às seguintes linhas básicas (6):
1
. A avaliação deve cobrir não somente o desempenho dentro do cargo ocupado, como também o alcance de metas e objetivos. Desempenho e objetivos devem ser tópicos inseparáveis da avaliação do desempenho.
2
. A avaliação deve enfatizar o indivíduo no cargo e não a impressão a respeito dos hábitos pessoais observados no trabalho. A avaliação deve concentrar-se em uma análise objetiva do desempenho e não em uma avaliação subjetiva de hábitos pessoais. Empenho e desempenho são coisas distintas.
3
. A avaliação deve ser aceita por ambas as partes: avaliador e avaliado. Ambos devem estar de acordo que a avaliação deve trazer algum benefício para a organização e para o funcionário.
4
. A avaliação do desempenho deve ser utilizada para melhorar a produtividade do indivíduo dentro da organização, tornando-o melhor equipado para produzir com eficácia e eficiência (7).
As fragilidades da avaliação do desempenho
Os pontos fracos do processo de avaliação do desempenho são (8):
1. Quando as pessoas envolvidas na avaliação do desempenho a percebem como uma situação de recompensa ou de punição pelo desempenho passado.
2. Quando a ênfase do processo repousa mais sobre o preenchimento de formulários do que sobre a avaliação crítica e objetiva do desempenho.
3. Quando as pessoas avaliadas percebem o processo como injusto ou tendencioso. A iniquidade prejudica profundamente o processo de avaliação.
4. Quando os comentários desfavoráveis do avaliador conduzem a uma reação negativa do avaliado.
5. Quando a avaliação é inócua, isto é, quando está baseada em fatores de avaliação que não conduzem a nada e não agregam valor a ninguém.
RECOMENDAÇÕES AOS AVALIADORES -É importante conhecer bem cada um dos subordinados : suas aptidões físicas,seu temperamento,suas habilidades sociais,etc-É importante reconhecer que as pessoas são diferentes entre si ;que na execução de uma tarefa dois empregados tenderão a apresentar diferentes rendimentos.-Para avaliar bem, é preciso conhecer com profundidade a natureza e o conteúdo dos cargos ocupados pelos subordinados,pois eles é que constituem o padrão de avaliação.-Embora a avaliação ocorra numa época previamente definida,o avaliador deve manter uma atitude constante de observação do desempenho dos subordinados.-É importante definir com clareza o que se deve observar. Por isso é que o supervisor deve ter bem claro o significado de cada fator de avaliação.
Recomendações aos avaliadores
O supervisor não pode se deixar impressionar pelos acontecimentos
recentes. Deve , pois ,providenciar o registro de todos os fatos relevantes
que ocorreram ao longo do período de avaliação.
-A avaliação de desempenho não pode ser vista como um ajuste de contas
com o empregado. O avaliador deve se esforçar para ser o mais imparcial
possível.
-O supervisor deve instruir seus subordinados acerca do processo de
avaliação, demonstrando sua utilidade tanto para a empresa quanto para o
empregado.
-É preciso estar atento às mudanças de comportamento do empregado com
o decorrer do tempo. Quando isso não acontece, corre-se o risco de avaliar
de forma rotineira.
-
Recomendações aos avaliadores
-O avaliador precisa estar atento ao efeito “ Halo”. Quando a avaliação geral de um empregado é boa , o avaliador tende a lhe atribuir boas notas, mesmo em relação a características em que ele se mostra abaixo da média. Ou o contrário pode ocorrer quando a avaliação geral é negativa.-O avaliador deve evitar a “tendência central”, que consiste em utilizar preferencialmente os valores médios para julgar os subordinados.
Avaliaçãodo
Desempenhocomo
ElementoIntegrador
das práticasde RH
Processos deAgregarPessoas
Processos deAplicar
Pessoas
Processos deManter
Pessoas
Processos deDesenvolver
Pessoas
Processos deMonitorar Pessoas
Localizar s pessoas com característicase atitudes adequadas aos negócios
da organização
Indicar se as pessoas estão bemintegradas aos seus respectivos
cargos e tarefas
Indicar o desempenho e osresultados alcançados pelas pessoas
Indicar se as pessoas estão sendoadequadamente recompensadas
e remuneradas
Proporcionar retroação às pessoasa respeito de seu desempenho e
potencialidades de desenvolvimento
Processos deRecompensar
Pessoas
Indicar os pontos fortes e fracos, as potencialidades a serem ampliadas
e as fragilidades a serem corrigidas
Avaliação do desempenho como integradora das práticas de ARH.
Processos de GP: Fatores Críticos de Sucesso: Indicadores:
AgregarPessoas
AplicarPessoas
RecompensarPessoas
DesenvolverPessoas
ManterPessoas
MonitorarPessoas
• Imagem externa da organização• Receptividade da organização
• Flexibilidade organizacional• Cultura participativa• Espírito de equipe
• Reconhecimento e confiança• Ênfase em metas e objetivos• Desafios e oportunidades
• Aprendizagem organizacional• Valor do conhecimento• Liderança de lideranças
• Clima organizacional• Qualidade de vida no trabalho
• Tecnologia da informação• Sistema de informação gerencial• Fluxo informacional
• Aumento do capital humano• Menor rotatividade• Menor absenteísmo
• Melhor desempenho• Maior produtividade• Melhor qualidade
• Satisfação das pessoas• Comprometimento• Menor rotatividade• Menor absenteísmo
• Aumento do capital humano• Maior produtividade• Melhor qualidade
• Satisfação das pessoas• Cidadania organizacional• Comprometimento
• Retroação• Autonomia e liberdade• Avaliação holística
Conceito e tipologia de competências A emergência do conceito de competências e a gestão por competências marcam uma modernização da área de pessoal nas organizações. Os paradigmas tradicionais de recursos humanos são centrados nos cargos,
são burocratizados e lentos. Com a necessidade de tornar mais ágeis as organizações, de alinhar os interesses delas com os interesses individuais etc, surge a gestão de pessoas, que tem como paradigma a gestão por competências.
O conceito de competências faz parte, também, da administração pública. Vejam, por exemplo, que o decreto presidencial no 5.707, de
20062, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal,
fala que a gestão por competência é a “gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias
ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição”.
Nessa definição, aparecem três palavras que são centrais neste estudo: Conhecimentos, habilidades e atitudes. Esta tríade, muitas vezes referida como “CHAs” (as iniciais das palavras), remete a um dos conceitos mais tradicionais de nossa disciplina: competência é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes mobilizados em favor de algum objetivo da instituição. Vejamos, então, o que significa cada um destes três componentes da competência.
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