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Gestão Pública Sustentável Mudar nossas cidades! Torna-las mais humanas e retorna-las aos cidadãos. É preciso inovação na Gestão Pública. É hora de inovar na gestão de RSU e recuperar a energia embutida dos materiais orgânicos, iniciativas comunitárias associadas a escolas, centros sociais para produção de húmus ou hortas comunitárias; desenvolver modelos de valor econômico social para comunidades por meio de unidades de reciclagem, e assim seguir modelos internacionais e já adotados por algumas cidades brasileiras. Gerando valor e promovendo a economia circular e fluxo de materiais, alterando o ciclo de vida do produto - ao invés do berço ao túmulo, passaremos a ter um sistema de gestão integrada dos RSU do berço ao berço! 3 grandes viabilidades técnicas e econômicas: produção de composto orgânico, hortas comunitárias e geração de energia limpa a partir dos RSU. Não é preciso do Governo para desenvolver ações sociais e econômicas eficazes! Claro que políticas públicas e parcerias pública privadas facilitaram muito. Dentre elas a política de sustentabilidade onde deveria as taxas de gestão dos RSU deveria aumentar para empresas e residências (hoje praticamente não existem, e custo diário para uma cidade como Curitiba é superior a R$120,00 por habitante, sem contar os impactos ocasionados em todo o processo de coleta e destinação final dos RSU - isso é INSUSTENTÁVEL), e em paralelo, residências, comunidades, empresas que apresentem inovações na Gestão Integra dos RSU, e alternativas para redução no consumo de água, recursos naturais e geração de poluentes sólidos, líquidos e gasosos, poderia ser beneficiada em 50% dos valores de impostos cobrados, além de outros benefícios aplicáveis por cálculos de análise de retorno econômico, custo/benefício, payback e valor sustentável agregado. São sugestões, para provocar a discussão, pois é possível, e não é preciso do Governo, contudo, se ele participar os benefícios serão muito maiores. Basta querer! Pensar fora do quadrado! As soluções são inúmeras. Penso que seria bem viável um programa integrado para o desenvolvimento de políticas e programas de Parceria Público Privada: Recálculo das taxas de recolhimento (Gestão dos RSU - incluindo Industria, Agrícola, Governo, Edifícios Públicos, Residencial, Comercial, Hospitalares), o aumento seria progressivo, e chegaria a 100% do valor atual (A humanidade precisa assumir o dano que causa ao meio ambiente e a sua própria vida). Em contra partida, empresas e entidades que apresentassem programas de inovação na gestão, tanto para reaproveitamento, reciclagem, recuperação de energia, redução no volume gerado, coleta e reuso dos RSU e dos Recursos Naturais, como água, solo, biodiversidade, uso de energias renováveis (inclusive mini geradores de energia a partir dos RSU - já em uso em vários países), receberiam benefícios sociais, financeiros e tributários para compensar o investimento, e gerar balanço zero entre o valor investido, o payback e a rentabilidade ambiental, social e econômica das ações ou programas implantados. As empresas que envolvessem e desenvolvessem programas

Gestão Pública Sustentável

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Page 1: Gestão Pública Sustentável

Gestão Pública Sustentável

Mudar nossas cidades! Torna-las mais humanas e retorna-las aos cidadãos. É preciso

inovação na Gestão Pública.

É hora de inovar na gestão de RSU e recuperar a energia embutida dos materiais

orgânicos, iniciativas comunitárias associadas a escolas, centros sociais para produção

de húmus ou hortas comunitárias; desenvolver modelos de valor econômico social para

comunidades por meio de unidades de reciclagem, e assim seguir modelos

internacionais e já adotados por algumas cidades brasileiras. Gerando valor e

promovendo a economia circular e fluxo de materiais, alterando o ciclo de vida do

produto - ao invés do berço ao túmulo, passaremos a ter um sistema de gestão integrada

dos RSU do berço ao berço! 3 grandes viabilidades técnicas e econômicas: produção de

composto orgânico, hortas comunitárias e geração de energia limpa a partir dos RSU.

Não é preciso do Governo para desenvolver ações sociais e econômicas eficazes! Claro

que políticas públicas e parcerias pública privadas facilitaram muito. Dentre elas a

política de sustentabilidade onde deveria as taxas de gestão dos RSU deveria aumentar

para empresas e residências (hoje praticamente não existem, e custo diário para uma

cidade como Curitiba é superior a R$120,00 por habitante, sem contar os impactos

ocasionados em todo o processo de coleta e destinação final dos RSU - isso é

INSUSTENTÁVEL), e em paralelo, residências, comunidades, empresas que apresentem

inovações na Gestão Integra dos RSU, e alternativas para redução no consumo de água,

recursos naturais e geração de poluentes sólidos, líquidos e gasosos, poderia ser

beneficiada em 50% dos valores de impostos cobrados, além de outros benefícios

aplicáveis por cálculos de análise de retorno econômico, custo/benefício, payback e

valor sustentável agregado. São sugestões, para provocar a discussão, pois é possível, e

não é preciso do Governo, contudo, se ele participar os benefícios serão muito maiores.

Basta querer! Pensar fora do quadrado! As soluções são inúmeras.

Penso que seria bem viável um programa integrado para o desenvolvimento de políticas

e programas de Parceria Público Privada: Recálculo das taxas de recolhimento (Gestão

dos RSU - incluindo Industria, Agrícola, Governo, Edifícios Públicos, Residencial,

Comercial, Hospitalares), o aumento seria progressivo, e chegaria a 100% do valor atual

(A humanidade precisa assumir o dano que causa ao meio ambiente e a sua própria

vida). Em contra partida, empresas e entidades que apresentassem programas de

inovação na gestão, tanto para reaproveitamento, reciclagem, recuperação de energia,

redução no volume gerado, coleta e reuso dos RSU e dos Recursos Naturais, como água,

solo, biodiversidade, uso de energias renováveis (inclusive mini geradores de energia a

partir dos RSU - já em uso em vários países), receberiam benefícios sociais, financeiros

e tributários para compensar o investimento, e gerar balanço zero entre o valor

investido, o payback e a rentabilidade ambiental, social e econômica das ações ou

programas implantados. As empresas que envolvessem e desenvolvessem programas

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de benefícios ecossistêmicos e sociais externos a sua cadeia produtiva e de valor de seus

produtos e marcas, ganhariam bônus sociais etc.

Acho que somente com propostas partindo da iniciativa privativa é que conseguiremos

reverter as condições e estádios atuais de degradação ambiental e social. A geração de

políticas públicas com externalidades pode alterar a falta de compromisso e

comprometimento socioambiental individual e coletivo das Nações e Povos.

Há grandes viabilidades tecnológicas e econômicas na GIRSU, com benefícios sociais,

ambientais e culturais. São oportunidades econômicas, o governo não precisa assumir

o ônus, mas pode incentivar com políticas públicas inovadoras e participativas.

O que vocês acham?

Marcelo Langer