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Governança Corporativa no Terceiro Setor A Experiência da Associação Paranaense de Cultura IBGC

Governança Corporativa no Terceiro Setor A Experiência da ... · Aspectos relevantes •Um ponto positivo para a governança corporativa nas organizações do terceiro diz respeito

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Governança Corporativa no Terceiro Setor

A Experiência da Associação Paranaense de Cultura

IBGC

Reflexões Preliminares sobre o Terceiro Setor

Especificidades e Aspectos Relevantes da Governança Corporativa no Terceiro Setor

Desafios de Governança para o Terceiro Setor

Conclusões

A Experiência da APC

Conteúdo

Reflexões Preliminares sobre o Terceiro Setor

Reflexões Preliminares

Terceiro setor - termo não jurídico para tratar o conjunto das organizações sem finalidades econômicas: – Associações, fundações, partidos políticos, organizações religiosas etc.

• Não distribuem patrimônio ou lucro (associados e conselheiros não podem ser remunerados)

• Reinvestem os superávits em suas finalidades no país • Mantêm os registros contábeis em ordem

Algumas peculiaridades das entidades do terceiro setor: – Áreas de atuação (educação, cultura, saúde, assistência social etc.) – Missão mais abrangente / Relevância para a sociedade – Marco legal

• Indefinições (ex: imunidade vs. isenção) • Regulamentações gerais e específicas

Os verdadeiros beneficiários de uma boa governança – A responsabilidade moral superlativa do dirigente do terceiro setor

Reflexões Preliminares

• Conflitos “existenciais” das Entidades do terceiro setor: – negócio vs. missão

• Negócio é campo de aplicação e vetor de multiplicação da missão • Quanto maior e mais sólido o negócio, maior o potencial de realização da

missão • O estabelecimento de uma dicotomia entre negócio e missão dificulta a

profissionalização e a orientação para resultados, e suporta uma cultura paternalista e de baixo desempenho

• A necessidade de extirpar os preconceitos quanto às boas práticas de governança e gestão – As boas práticas não maculam os propósitos... – ...mas os viabilizam

Reflexões Preliminares

Há uma grande diversidade de Organizações dentro do chamado terceiro setor.

Entidades do terceiro setor se diferenciam: – Porte – Complexidade – Qualidade da governança e da gestão – Finalidades e áreas de atuação – Natureza jurídica:

• Associação • Fundação de direito privado • PS: há qualificações adicionais (OSCIP’s, Filantrópicas,

Comunitárias, Confessionais etc.)

Reflexões Preliminares

Entidades do terceiro setor se diferenciam:

– Instituidor: • Congregação religiosa ou outro grupo com forte identidade (ex: Instituições

maristas) • Poder público (ex: fundações mantenedoras de IES comunitárias de SC e RS) • Empresa (ex: Fundação Roberto Marinho, Fundação Boticário) • Grupo de indivíduos com uma motivação comum (ex: Santas Casas) • Miscelânea e outros (ex: famílias abastadas)

Reflexões Preliminares • Entidades do terceiro setor se diferenciam:

– Viabilidade econômica (mantença): • Doações da sociedade civil • Doações de empresas • Subvenções do poder público • Convênios e venda de serviços ao governo • Venda de serviços à comunidade • Miscelânea

– Governo e controle: • Entidade ligada a uma empresa • Entidade ligada a uma congregação religiosa ou outro grupo com forte

identidade • Entidade cujos órgãos deliberativos maiores são muito pulverizados

(pessoas físicas) • Entidade cujos órgãos deliberativos contam com representantes de

diversos stakeholders (diferentes esferas de governo, colaboradores, entidades de classe etc.)

Reflexões Preliminares • Em geral:

– Entidades instituídas, mantidas e geridas por empresas ou congregações específicas têm melhor desempenho e são mais sustentáveis no longo prazo:

• Entidades de controle muito pulverizado são mais vulneráveis a exploração por parte de indivíduos mal intencionados

• Entidades controladas por representantes de diversos stakeholders apresentam dificuldades de governança, uma vez que o interesse das partes podem se sobrepor ao do todo

– A dependência financeira do poder público é um risco à sustentabilidade e à missão das entidades

– As restrições legais para as fundações são maiores que para as associações

• Foco da apresentação: – Entidades sérias, instituídas e gerenciadas para cumprir sua missão em

conformidade com a lei

Especificidades e Aspectos Relevantes da Governança

Corporativa no terceiro Setor

Aspectos relevantes • Um ponto positivo para a governança corporativa

nas organizações do terceiro diz respeito à identidade e à missão destas organizações • Princípios e temáticas ligadas à governança, como por exemplo a

Responsabilidade Corporativa, a Sustentabilidade e a preocupação com a perenidade da organização estão presentes na gênese e na missão precípua de muitas destas organizações.

• Os aspectos relevantes tratados aqui dão ênfase

nas idiossincrasias e dificuldades para implantar bons modelos e práticas de governança nas organizações do terceiro setor. • OBS: como o universo das Organizações do terceiro setor é muito amplo e

diversificado, eles não se aplicam de maneira indiscriminada a todas elas.

Aspectos relevantes

1. Aspecto de caráter geral: valorização e adoção de boas práticas de governança • Muitas das estruturas e práticas de governança que empresas de

vanguarda estão adotando são superiores às de organizações do terceiro setor

• As entidades do terceiro setor, em geral, precisam incorporar, com as adaptações pertinentes, as boas práticas de governança que vem sendo continuamente aperfeiçoadas por empresas, acadêmicos e especialistas.

Aspectos relevantes 2. Preparo, perfil e atuação dos dirigentes

• Muitos dirigentes de Organizações do terceiro setor não têm formação ou experiência para atuarem como conselheiros ou principal executivo: Técnicos, Idealistas, Benfeitores, Políticos, Religiosos ...

vs

Administradores Experientes

• Em alguns casos, a não remuneração do conselheiro pode comprometer o seu compromisso com a Organização (ex: conselheiros de “hora vaga”).

• Não raro, há conflitos de interesse.

• Formação continuada dos conselheiros (ex: cursos de conselheiros) e mecanismos que possibilitem um olhar contributivo externo (ex: por conselheiros independentes) são fundamentais.

• OBS: Há também a necessidade de profissionalizar a gestão executiva, com práticas compatíveis com as de mercado (ex: remuneração e meritocracia), uma vez que não há limitação legal à remuneração de executivos.

Aspectos relevantes 3. Sucessão

• A atualização do quadro de associados e a sucessão de conselheiros e executivos de entidades do terceiro setor apresentam dificuldades específicas: • Impossibilidade de remuneração dos associados e conselheiros. • Perfil dos membros do pool de sucessores (já mencionado). • Rápida redução no número de associados de algumas entidades, em função de alterações

sociais, econômicas e culturais. • Disciplinas estatutárias de sucessão / eleição de dirigentes. • Conflitos de interesse, em especial em entidades de controle mais difuso (pulverizado). • Portanto, a identificação e formação de sucessores é fundamental para as entidades do

terceiro setor

4. Gestão estratégica: definição de orientações estratégicas, objetivos, metas e seus indicadores • A missão “abrangente” gera dificuldades no estabelecimento de objetivos e metas

pragmáticas. • Tal dificuldade demanda um grande esforço para planejar e acompanhar a estratégia

organizacional, considerando diversas dimensões de análise. • Os agentes de governança devem se envolver neste processo, tomando o cuidado para

não sacrificarem o pragmatismo em função de impasses ideológicos e filosóficos.

Aspectos relevantes

5. Órgãos de governança e divisão de atribuições entre os diversos agentes de governança: • Muitos Instituidores, Associados e Dirigentes de Organizações do

terceiro setor apresentam um vínculo sentimental profundo com estas entidades. Tal vínculo não se baseia em motivações pecuniárias.

• Além disso, em muitos casos não há mecanismos para substituir os agentes de governança com base em seu desempenho.

• Daí, a necessidade de modelos de governança que ordenem a participação de todos os agentes de governança no dia a dia da Organização e evite a indisciplina e o personalismo de alguns dirigentes.

• Em geral, estas Organizações demandam modelos de governança mais complexos (ex: grande número de comitês e outros órgãos colegiados), que zelem por um processo decisório mais participativo (e lento...).

• A avaliação sistemática do desempenho dos diversos agentes de governança e a adoção de políticas de consequência são importantes.

Aspectos relevantes

6. Imagem do terceiro setor • As entidades do terceiro setor gozam de imunidade ou isenção tributária, uma

vez que reinvestem seus superávits nas finalidades institucionais (não distribuindo patrimônio ou lucro aos associados/acionistas).

• Muitas pessoas mal intencionadas se aproveitam desse princípio para enriquecimento ilícito, travestindo de natureza não econômica atividades com fins eminentemente econômicos (ou pior...).

• Assim, o terceiro setor hoje congrega entidades sérias (benfeitoras) e outras aproveitadoras – o joio e o trigo (dois extremos).

• Muitas vezes, são colocados no mesmo balaio aquele que se enriqueceu ilicitamente e aquele que dedicou sua vida a uma causa nobre, mas não atingiu 20% de gratuidade sobre a receita da Entidade.

• O público em geral nem sempre consegue distinguir entre estas duas categorias de entidades.

Aspectos relevantes

7. Relacionamento e comunicação com stakeholders – O relacionamento de entidades do terceiro setor com importantes

stakeholders é marcado por desentendimentos e visões distorcidas. Ex: • Associados e dirigentes:

– As entidades são meios para uma nobre missão de melhoria e transformação da sociedade

• Governo: – Geral: entende que estas entidades são “públicas não estatais” e que devem se

sujeitar a um rigoroso controle governamental e “social” – Fisco: estas entidades são vistas como sonegadoras e responsáveis por parte do

déficit da previdência – MEC / MS / MDSCF: instrumentos de realização de políticas público-partidárias – Instâncias locais: instrumentos de poder

• Colaboradores: – A confusão acerca da missão e dos valores institucionais por vezes favorece uma

cultura paternalista e pouco meritocrática (as entidades como provedoras de empregos estáveis)

– Há um entendimento equivocado com relação à finalidade não econômica • Clientes e sociedade em geral:

– Algumas destas organizações são vistas como empresas lucrativas e ricas. – Muitas vezes são colocados no mesmo balaio o joio e o trigo.

Aspectos relevantes 8. Regulação e Prestação de Contas

• O terceiro setor tem um regramento legal e fiscalizatório próprio, instável e confuso, que demanda uma atenção especial das organizações que nele atuam (“compliance”). Ex:

• Marco legal da filantropia e as divergências quanto à questão da imunidade

• Prestações de contas para diversos órgãos

• Marco legal das IES comunitárias e confessionais

• PNE, reformulação da LDB a Reforma Universitária

• Manutenção dos religiosos

• Contratualização com o SUS

• Credenciamentos e recredenciamentos diversos

• Entendimento da ANS sobre planos de saúde filantrópicos

• Aspectos da legislação trabalhista (ex: entendimento de parte do judiciário acerca de estabilidade de professores universitários)

• Etc.

• As funções de auditoria (interna e externa), controle e prestação de contas são críticas para o terceiro setor

Aspectos relevantes 9. Gestão de riscos

• A gestão sistematizada de riscos no terceiro setor ganha maior relevância em função de:

• Não entendimento por parte de diversos stakeholders da natureza e papel das entidades.

• Conduta inadequada de algumas entidades, refletindo negativamente na imagem de todo o terceiro setor.

• Complexidade e instabilidade do marco legal, ameaçando a viabilidade econômica, a governabilidade e a autonomia das entidades.

• Voracidade arrecadatória do Estado. • Relevância social das atividades desenvolvidas. • Outras, comuns a demais empresas e organizações (ambiente

concorrencial etc.).

Aspectos relevantes

10. Valores e condutas • A boa governança tem por finalidade a geração de valor no longo

prazo e a perenidade da Organização e de sua missão.

• No terceiro setor, muitas organizações tem por missão precípua (razão de ser) a melhoria da sociedade por um determinado meio.

• Ex: por meio da educação integral

• Nestes casos, o alinhamento da conduta dos dirigentes e colaboradores com os valores e a missão institucional é essencial.

• O exemplo/testemunho é fundamental

• A boa governança deve garantir estruturas, políticas e processos que viabilizem tal alinhamento (ex: código de ética/conduta, políticas diversas de seleção e desenvolvimento de pessoal, etc.)

Desafios de governança para o terceiro setor

Algumas questões para as entidades do terceiro setor

Quais as estruturas (instâncias/fóruns) de governança e suas atribuições?

Qual a composição, a agenda e a dinâmica de funcionamento das diversas estruturas, em especial do Conselho de Administração?

O Conselho de Administração tem uma agenda estratégica bem definida? E quanto à preparação, pauta e dinâmica das reuniões?

O Conselho é suportado por Comitês específicos?

O perfil dos conselheiros (formação, competência, experiência, postura, diversidade) é adequado?

Há uma maneira de viabilizar a presença de conselheiros independentes no Conselho?

Há um processo de educação continuada e avaliação de desempenho dos conselheiros e do Conselho?

Algumas questões para as entidades do terceiro setor

Há clareza com relação às atribuições e autonomias das diversas estruturas de governança?

Quais são os limites de responsabilidade e autonomia dos conselheiros e dos executivos? Como é o relacionamento entre as diversas estruturas de governança e destas com a gestão executiva?

Há segregação entre Chairman e CEO?

Há um processo estruturado de avaliação dos principais executivos? Os executivos têm objetivos e metas claras? O Conselho as monitora?

Há uma agenda do Conselho para políticas de remuneração, compensação e sucessão?

Há estruturas, políticas e processos específicos para garantir o alinhamento das pessoas e das unidades de negócios aos valores e à missão institucional?

Há planos de contingência e fundos que garantam a sobrevivência da entidade e sua missão face a alterações significativas do marco legal?

Algumas questões para as entidades do terceiro setor

Os membros do Conselho Fiscal são tecnicamente capazes e gozam da independência necessária para realizar sua missão? E o processo de contratação e a relevância dada à auditoria independente?

Há uma auditoria interna competente na organização? Como ela funciona?

Há um processo de gestão estratégica de riscos?

Há uma abordagem estruturada para incidência política?

Há um código de conduta e um processo de gestão da ética na Organização?

Há processos formais de comunicação com os diversos stakeholders?

Há um alto nível de preocupação com a prestação de contas, nos diversos níveis?

A atenção às dimensões da sustentabilidade é suportada por instrumentos específicos (ex: balanço social)?

Os estatutos e regimentos refletem o modelo de governança e atendem aos requisitos legais?

Etc.

Desafios • Atrair, reter e desenvolver agentes de governanças

competentes.

• Adotar estruturas e processos de governança corporativa compatíveis com as melhores práticas, respeitando as especificidades do setor.

• Enfatizar a gestão estratégica de riscos.

• Zelar pelos processos de auditoria, controle e prestação de contas.

• Estruturar a comunicação com os diversos stakeholders.

• Desenvolver estruturas, políticas e processos para garantir o alinhamento das pessoas e das unidades de negócios aos valores e à missão institucional.

Conclusões

Concluindo ... A adoção de boas práticas de governança é essencial para a concretização

dos objetivos de qualquer organização.

No caso das organizações do terceiro setor, que não distribuem patrimônio e reinvestem seus superávits nas finalidades organizacionais, o bom desempenho da organização tem como beneficiário direto a sociedade.

Portanto, o compromisso com as boas práticas de governança deve ser uma tônica constante no terceiro setor.

A adaptação para o terceiro setor de boas práticas de governança e

gestão, amplamente utilizadas e validadas no setor “produtivo”, pode trazer grandes benefícios.

O modelo de governança das entidade do terceiro setor deve atender às peculiaridades decorrentes de sua identidade e missão, área de atuação, natureza jurídica, marco regulatório, perfil dos stakeholders, dentre outros.

A Experiência da APC

APC e suas áreas de atuação

APC

Unidades Santa Catarina

PUCPR

Aliança Saúde

LUMEN e NS

Funções Corporativas

• OBS: a ação social e pastoral perpassa todas as áreas

Estrutura legal de empresas e filiais

“Grupo APC”

FERJ - Fundação Educacional Regional de Jaraguá do Sul

CNPJ sem movimento econômico / financeiro

CNPJ a ser aberto

APC

Santa Casa de Curitiba

Hospital Nossa Senhora da Luz

Hosp. Mater. Alto Maracanã

Fundação N. Sra. do Rocio

Fundação Champagnat

Fundação Leonardo da Vinci

Círculo de Estudos Bandeirantes

ISCMCOutras

Empresas

Católica Jaraguá

Plano de Saúde Ideal

Filiais APC Filiais ISCMC

FERJ

Católica Joinville

UNIICA

Estrutura legal de empresas e filiais

Grupo APC

CNPJ em processo de abertura

APC

Assoc. Paranaense de Cultura

PUCPR Campus Curitiba

PUCPR Campus S. J. dos Pinhais

Centro Social Champagnat

PUCPR Campus Londrina

PUCPR Campus Toledo

PUCPR Campus Maringá

Pro-Ação Tijucas do Sul

Pró- Ação Guaraqueçaba

Pró-Ação S. J. dos Pinhais

Filiais APC

Pró-Ação Fazenda Rio Grande

C.E.P.Ir.Mário Cristóvão (TECPUC)

Farmácia Universitária

Fazenda Experim. Gralha Azul

Hospital Universitário Cajuru

Lumen - Centro Comunicação

Editora Universitária Champagnat

Inst. Católico Sta. Catarina

Hosp. Marcelino Champagnat

Laboratório Imunogenética

Pró - Ação Ir Eunice Benato

Centro de Form. Tecnólogos

Escola Prep. Próximo Passo

Clínicas integradas

Centro Marista da Defesa da Infância

Centro de Educação Profissional Marista São Luis - TECPUC

Centro de Educação Profissional Marista Nossa Senhora da Glória - TECPUC

Centro de Educação Profissional Marista PIO XII - TECPUC

Centro de Educação Profissional Marista Cascavel - TECPUC

Centro de Educação Profissional Marista Londrina - TECPUC

Centro de Educação Profissional Marista Maringá - TECPUC

Núcleo de Prática Jurídica - Maringá

Núcleo de Prática Jurídica - Londrina

Núcleo de Prática Jurídica - Curitiba

Núcleo de Prática Jurídica - SJP

APC e suas áreas de atuação APC é uma associação sem fins lucrativos e filantrópica, ligada à Província

Marista do Brasil Centro Sul - PMBCS, que mantém ou controla as diversas unidades que compõem a PUCPR, a Aliança Saúde - AS, o Lumen e os Negócios Suplementares -NS.

Informações econômico-financeiras (projeção 2011):

• Faturamento bruto: R$690M

• Superávit: R$55M

• Resultado sobre Patrimônio Líquido: 13%

• Investimentos: R$81M

Número de colaboradores: 7,4 K

PMBCS:

• APC, ABEC/UCE, FTD

Reestruturação do modelo de governança e gestão – cenário 2005

Necessidade de ajustes no ambiente interno

Reestruturação - 2006

Pressão do cenário externo

– Melhorar o desempenho econômico-financeiro e os indicadores de estrutura de capital

– Adequar o modelo de governança e de gestão da APC e suas Unidades: Modelo de gestão executiva mais flexível e efetivo Estruturas, mecanismos e práticas de governança que permitam a

administração eficaz dos diversos negócios e atividades da APC, garantindo sua perenidade, criando valor e atendendo à missão e aos objetivos Institucionais

– Dar maior vitalidade à missão Organizacional – Estabelecer uma cultura organizacional mais meritocrática e orientada a resultados

A reestruturação tratou das diversas dimensões dos modelos de gestão (pessoas, processos e sistemas, estruturas, cultura, estratégia etc.) e governança (detalhado a seguir).

A Estrutura de Governança da PMBCS

CONSELHO PROVINCIAL

Setor de Vida Consagrada

Setor de Pastoral

Setor de Assistência Social

Setor do Economato

Setor de Desenvolvimento

Educacional

Setor de Comunicação e

Imagem Institucional

CAD ABEC-UCE CAD APC

PC-009-02-DD-160109-F

CAD FTD

Comitês do CAD

ABEC/UCE APC FTD

Comitê de Desenvolvimento e Inovação

Fórum de Integração de

Assuntos Provinciais

Comitê de Gestão de Pessoas

Comitê de Tecnologia

CAE

Estrutura Básica de Governança – Grupo APC

Setor de Pastoral

Setor de Vida Religiosa

Setor de Desenvolvimento Educacional

Setor de Assistência

Social

Setor de Economato

Setor de Comunicação e

Imagem Institucional

SUPERIOR

PROVINCIAL

CONSELHO PROVINCIAL

CAD

Nível da Província

Comitê de Gestão de

Pessoas

Comitê de Tecnologia

Fórum de Integração de

Assuntos Provinciais

Comitê de Desenvolv. e

Inovação

Comitê de Assuntos

Econômicos

Superintendência

Executiva

Comitês Internos do CAD

Comtê de Infra-Estrutura

Comtê de Auditoria

Comitê de Ética

Comitê de Área da PUCPR

Comitê de Área da AS

Comitê Trabalhista

Comitê de Área de SC

PUCPR AS Unid. SC Lumen

e NS

Funções

Corporativas

Outras estruturas de Governança - áreas e unidades de negócio

CONSUN da PUCPR e suas câmaras

Conselho de Curadores da PUCPR

Conselho de Desenvolvimento da PUCPR

Conselhos Acadêmicos de Centros da PUCPR

Colegiados de Cursos da PUCPR

Conselho de Administração da ISCMC

Conselhos de Curadores e Diretorias das diversas Fundações

Conselhos fiscais das outras Associações e Fundações

Comitês diversos dos Hospitais

Etc.

Modelo de Governança - alguns destaques Quebra da dicotomia negócio vs. missão.

Alinhamento sobre a necessidade e os benefícios da adoção de boas práticas de governança e gestão (“profissionalização”).

Atração, desenvolvimento e retenção de “talentos”.

Atenção à gestão de lideranças (avaliação de desempenho 360º, avaliação de potencial, planos de sucessão, coaching de executivos e conselheiros etc.).

Capacitação de conselheiros de administração e critérios mais técnicos para a escolha dos conselheiros fiscais.

Consultores experientes atuando como Conselheiros Independentes (sem direito a voto).

Estrutura em nível Provincial para garantir o alinhamento de todas as áreas à missão e promover sua vitalidade.

Conselhos, comitês e demais órgãos de governança constituídos e operando de acordo com as melhores práticas (pauta, dinâmica, organização etc.).

Grande número de comitês.

Implantação de um Modelo de Gestão Estratégica, com participação dos diversos agentes de Governança, em especial do CAD.

Gestão estratégica de riscos sistematizada.

Informações gerenciais estruturadas e disponíveis aos agentes de governança.

Preocupação com a ética: Programa de Gestão da Ética: código de conduta / canal direto / comitê de ética.

Preocupação com os valores institucionais: Valores permeando cada vez mais todos os processos (em especial os de gestão de

pessoas).

Busca por aderência e disciplina dos diversos atores de governança ao modelo vigente.

Estruturação dos mecanismos de controle e dos processos de prestação de contas.

Estruturas e processos de relacionamento com stakeholders e de incidência política organizados.

Meritocracia com base em metas e objetivos que refletem a missão abrangente da Organização.

Remuneração compatível com o mercado.

....

Modelo de Governança - alguns destaques

Melhoria no desempenho econômico-financeiro – Evolução do resultado. – Involução do endividamento. – Aumento de Investimentos.

Aumento do nível de atividade da Instituição (expansão dos negócios e da missão).

Aumento da qualidade dos produtos e serviços prestados. Maior alinhamento e comprometimento de toda a Organização

com a missão institucional. Aumento do n° de iniciativas inovadoras, aderentes à missão e ao

“core business”. Redução ou eliminação de riscos estratégicos. Melhoria do clima organizacional. ...

Alguns Resultados

-

100

200

300

400

500

600

700

2005 2010

389

639

Receita Operacional Bruta(R$ milhões)

2005 2010

-

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

100

52.165

Superavit(R$ milhares)

-

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

2005 2010

0,85

1,25

Liquidez Geral

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2005 2010

66%

16%

Endividamento Financeiro - Patrimônio Líquido

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

2005 2010

0%

13%

Rentabilidade (Retorno sobre o PL)

-

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

2005 2010

13,45

59,48

Investimentos(R$ milhões)