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Jornal do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Paraná EDIÇÃO 21 | ANO 22 | MAIO 2016 | GESTÃO SINDICATO É PRA LUTAR Envelopamento fechado pode ser aberto pela ECT Mudou-se Falecido Ausente Desconhecido Não procurado Recusado CEP errado End. Insuficiente Não existe o nº indicado Inf. Porteiro / sindico Outros Reintegrado ao seviço postal em: / / Responsável: Impresso Especial 3600173954/2008/DR/PR SINDITEST-PR CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS 30 HORAS! Vitória! 20 unidades de 10 Setores Acadêmicos e de três Órgãos Administrativos da UFPR se enquadraram na jornada de 30 horas. No entanto, há muita luta pela frente págs. 4 e 5 FUNPAR/HC Categoria está em plena negociação do ACT. A luta na Campanha Salarial 2016/2017 é pela estabilidade nos empregos e aumento de 20,16% pág. 7 PLP 257: Governo e Oposição de Direita unidos contra os trabalhadores Seja PT, PMDB ou PSDB, a agenda é uma só: destruir o serviço público e solapar os direitos dos servidores pág. 3

Governo e oposição de Direita unidos contra os trabalhadoresmediaenterprise.dohmsweb.com.br/mediafiles.sindtest.org... · 2016-05-03 · 2016/2017 é pela estabilidade nos empregos

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Jor nal do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Super ior no Estado do Paraná

EdIção 21 | ano 22 | maIo 2016 | gESTão SIndIcaTo é Pra luTar

Envelopamento fechado pode ser aberto pela ECT

Mudou-se FalecidoAusente DesconhecidoNão procurado RecusadoCEP erradoEnd. InsuficienteNão existe o nº indicadoInf. Porteiro / sindicoOutros

Reintegrado ao seviço postal em: / / Responsável:

ImpressoEspecial

3600173954/2008/DR/PRSINDITEST-PR

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

30 horas! Vitória! 20 unidades de 10 Setores Acadêmicos e de três Órgãos Administrativos da UFPR se enquadraram na jornada de 30 horas. No entanto, há muita luta pela frente págs. 4 e 5

FUNPar/hC Categoria está em plena negociação do ACT. A luta na Campanha Salarial 2016/2017 é pela estabilidade nos empregos e aumento de 20,16% pág. 7

PLP 257:Governo e oposição

de Direita unidos contra os trabalhadores

seja PT, PMDB ou PsDB, a agenda é uma só: destruir o serviço público

e solapar os direitos dos servidores pág. 3

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EDITorIaL

CoUN

O Jornal do Sinditest-pr é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná. Avenida Agostinho Leão Junior, 177 – Alto da Glória - Curitiba/Paraná | Telefone: (41) 3362-7373 | Fax: (41) 3363-6162 www.sinditest.org.br | [email protected] Fotos: Sinditest-PR. Jornalista responsável: Adriana Possan - DRT 10049.redação: Carla Cobalchini e Sandoval Matheus | Diagramação: Ctrl S Comunicação (www.ctrlscomunicacao.com.br) Tiragem: 5.000 exemplares | Gráfica: Mega Impressão Gráfica e Editora - fone: 3598.1113 e 9926.1113. É permitida a reprodução com a citação da fonte. Os textos sem assinatura são de autoria da Direção do Sinditest.

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o Verdadeiro Golpe é CoNTra o TraBaLhaDor

a bancada representa os técnicos nas sessões do CEPE, CoPLaD e CoUN

N o centro da crise política instalada no Brasil, governo e oposição de Di-reita disputam a opinião pública nas

ruas, no Congresso Nacional e nos Tribunais. A única coisa que não dizem, é que são faces da mesma moeda porque na hora de aplicar o ajuste fiscal e punir os trabalhadores, estão unidos contra nós.

Isso explica porque grande parte da mas-sa que está extremamente insatisfeita e in-dignada com o Governo, não sai às ruas para marchar ao lado dos “verde-amarelo(s)” e tão pouco se sente representada pelos atos contra o Impeachment. Nenhum dos dois blocos que se enfrentaram em Brasília, traz a solução que os trabalhadores precisam.

Pelo contrário, tramita em regime de ur-gência o PL 257, de autoria do próprio Gover-no Dilma com apoio da oposição de Direita, porque propõe a retirada de direitos dos ser-vidores públicos. Ou seja, todos são nossos inimigos de classe, pois na hora de apontar uma saída para a crise sempre miram juntos nos direitos dos trabalhadores.

A FASUBRA, em Plenária Nacional no dia 03 de abril, prioriza e arma a categoria para lutar contra o impeachment poupando o governo Dilma de suas responsabilidades e das alianças que faz com a própria direita. A categoria discorda dessa posição e aprovou em Assembleia Geral que, ao invés de defen-der o Governo, devemos exigir FORA TODOS

e eleições Gerais, pois caso não se mude o programa do governo, pouco importa quem vai ser o gerente da crise que os ricos que-rem que nós paguemos.

As diferenças fazem parte desse processo de acirramento da luta de classes. No entanto, segue sendo nossa prioridade fazer a luta con-tra o ajuste fiscal, e contra todos aqueles que insistem em implementar os pacotes de auste-ridade que apenas penalizam os trabalhadores.

Também não entendemos que o impeach-ment resolverá nossa vida. Trocar um ladrão por outro não vai mudar em nada o cenário de retirada de direitos que temos pela frente.

Só a luta dos trabalhadores poderá mudar nosso destino.

D ifícil não foi ganhar. Difícil mesmo foi levar, ou seja, tomar posse aos cargos de representantes dos técnicos administra-

tivos no COUN (Coplad e Cepe). Este cenário demonstra o quanto a categoria ainda tem que avançar para ter suas conquistas assegu-radas. Foi quase um mês de discussões para que todos os recursos impetrados por uma das chapas perdedora fossem votados. Foram necessárias duas sessões do Coplad e uma do Coun. Neste último Conselho, o resultado da votação foi de 39 a 3. Vitória arrasadora.

A frase “foi mais fácil ganhar a eleição do que tomar posse” não significa que a disputa eleitoral foi tranquila e favorável. Pelo contrário: nada menos que cinco chapas dos ativos foram inscri-tas, o que tornou a disputa bastante acirrada. A chapa “Unidos pelos Servidores”, composta por quatro diretores do Sinditest e outros quatro integrantes da base, venceu com 171 votos de di-ferença da segunda colocada. A confiança dos técnicos adminis-trativos na chapa foi manifestada nas urnas, tanto entre os ativos

Conselheiros técnico-administrativos eleitos finalmente assumem as cadeiras no CoUN

Adriana Possan

quanto entre os aposentados, cuja chapa vencedora conquistou 86% dos votos desses servidores.

assembleia dá o norteAgora que tudo está no seu devi-do lugar os novos conselheiros não apenas defenderão a categoria nas pautas apresentadas nesses Conse-lhos Superiores, mas também, pro-porão temas para debate.

As 30 horas e ponto eletrônico, por exemplo, ainda vão demandar muita discussão (até que todos que têm direito sejam contempla-dos); temas como assédio moral e opressões também merecerão aten-ção dos novos conselheiros. Fato é que como eles representam a base

e será a base, por meio de assem-bleias, quem norteará a ação dos colegas conselheiros.

Vale ressaltar que nenhum dos conselheiros técnicos tem cargo de chefia - portanto estão do lado do tra-balhador e não da Reitoria - são expe-rientes e defendem a transparência.

Os novos conselheiros da ati-va são: Carla Cobalchini (Prograd), Natália Oshiro (HC), Elias Torres da Silva (CCE), Luiz Fernando Mendes (Sacod), Marcia Mikuska (Jandaia do Sul), Giuliano Monn (HC), Valter Maier (Humanas) e Marcelo Cavadi-nha (UFPR Litoral). Na categoria dos aposentados são Neide Brun e Glaci Schuluga. Todos esses novos conse-lheiros terão mandato de dois anos.

A respeito de nota veiculada na edição número 18, de outubro de 2015, no jornal do Sinditest-PR, sobre trabalhadores da UTFPR que estavam proibidos que acessar bebedouros na parte interna do campus, por prestarem serviços de manutenção e estarem “sujos e suados”, faltou informar à época que a situação ocorria especificamente em Medianeira.

ErraTa Em resposta a edição referida ao lado - matéria “UNILA na linha de frente de um combate histórico”- a assessoria de comunicação da UNILA informa que o reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho não encabeça e não integra o grupo ao qual a matéria faz referência, tão pouco faz parte das 120 assinaturas registradas em documento que compõe a Ação Civil Pública nº 5008268-27.2015.4.04.7002.

2 | EdIção 21maIo 2016

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PLP 257 de Dilma estrangula os trabalhadores

Novo pacote de maldades ataca abertamente direitos dos servidores públicos

MaIs aTaqUE

o PLaNo DE CoNTINGENCIaMENTo sErIa IMPLEMENTaDo EM FasEs:

s uspensão de concursos públicos, de benefícios e progressões; aumento da contribuição previdenciária para

14%; plano de demissão voluntária (PDV); além de limitação de recursos para serviços prestados em áreas como saúde e educação.

Este pacote de maldades é o que propõe o Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016), de autoria do Executivo, e que tramita na Câmara dos Deputados em regi-me de urgência (votação está prevista para o dia 6 de maio). A justificativa para apre-

sentação desse PL, que ataca frontalmente direitos dos servidores públicos, é o contin-genciamento de recursos públicos através de um “reequilíbrio fiscal”. Por meio dele poderia, por exemplo, ser renegociada as dí-vidas dos estados e municípios.

o Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016), de autoria do Executivo, tramita

na Câmara dos Deputados em regime de urgência. a votação está prevista para o dia 6 de maio

reajuste ameaçadoO PL 257, proposto pelo Ministério da Fazenda e Planejamento, foi acatado prontamente pela Presidente Dilma e encaminhado, às pressas, para votação. Se aprovado, este PL ameaça inclusive o rea-juste parcelado a que o funcionalismo faria jus em agosto deste ano.

se aprovado, este PL ameaça inclusive o reajuste parcelado a que o funcionalismo faria jus em

agosto deste ano

O PL prevê ainda que, aumentos salariais já acordados estão condicionados aos limites referidos neste pacote e, caso sejam sus-pensos, não serão devidos em hipótese ou tempo algum aos poten-ciais beneficiários.

Apesar de propor o equilíbrio fiscal, o Projeto não prevê, em nenhum momento, qualquer limite ou restrição ao pagamento dos juros da dívida pública, apesar dela consumir metade do orçamento da União. A dívida pública, também conhecida como bolsa banquei-ro, não será atingida por nenhum contingenciamento, pelo contrá-rio, seus juros serão pagos religiosamente.

Com este panorama caótico, de ataques à classe trabalhadora, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais e a CSP-Conlutas organizará um calendário de atividades, entre elas, atos e paralisações. Além disso, existe a possibilidade de unidade com os sindicatos de servidores estaduais e municipais, uma vez que o PL tem efeito sobre os servidores das três esferas.

1ª FasE: Vedação de cargos públicos ou alteração de carreiras que impliquem

aumento de despesa; Suspensão de contratação de pessoal; Vedação de concessão de aumento superior ao IPCA; Redução de pelo menos 10% das despesas de cargos de livre

provimento; Caso essas medidas não sejam suficientes, passamos à próxima fase.

2ª FasE: Vedação de aumentos nominais aos servidores públicos, ressalvado o

disposto no Art. 37 da Constituição Federal; Vedação da ampliação de despesas em relação ao ano anterior; Limitação da despesa de custeio ao ano anterior; Redução adicional em pelos menos mais 10% das despesas com

cargos de livre provimento;

3ª FasE Vedação do reajuste do salário mínimo acima do índice do INPC; Redução de até 30% dos gastos com servidores públicos decorrentes

de parcelas indenizatórias ou transitórias; Implementação de programas de desligamento voluntário e de

licença incentivada de servidores e empregados.

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Graças à organização dos servidores, 30 horas já é realidade na UFPr

a luta, no entanto, não acabou. Tem trabalhador sofrendo intimidação e/ou sendo alvo de disputa política

30 horas

Para conceder este direito aos(as) técnicos administrativos os critérios

adotados não passaram pela análise da cor dos olhos e nem pela bondade da reitoria. Foi necessária muita luta e organização dos servidores.

servidores na primeira paralisação pelas 30 horas no dia 24 DE FEVErEIro

Adriana Possan

Detalhe: Para conceder este di-reito aos(as) técnicos administrati-vos os critérios adotados não passa-ram pela análise da cor dos olhos e nem pela bondade da Reitoria. Foi necessária muita luta e organização dos servidores.

No relatório assinado pelo pro-fessor Paulo de Tarso, integrante da Comissão de Flexibilização, a avaliação foi feita com base em le-gislação federal e orientações da SESu/MEC. Vejam os marcos legais adotados como referência para aná-lise da Comissão:

Constituição Federal, Art. 7o, en-tre os direitos dos trabalhado-res: Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,

salvo negociação coletiva. Resol. 56/11 - COUN, Art. 10: O

COUN constituirá Comissão para análise e deliberação do pedi-do de flexibilização da jornada de trabalho encaminhado pelas unidades proponentes;

Dec. no 1.590/95: Dispõe sobre a jornada de trabalho dos servi-dores da Administração Pública Federal direta, das autarquias e (. . .), e dá outras providências. Al-terado pelo Dec. no 4.836/03.

Of. Circ. no 18/2015 - GAB/SESu/MEC.

O trabalhador, portanto, além de ter sua jornada flexibilizada homolo-gada pelo COUN tem, também, am-paro jurídico.

N ada menos que 20 unidades de 10 Setores Acadêmicos e de três Órgãos Administrati-vos da UFPR se enquadraram, até o momen-

to, nos dispositivos legais adotados pela Comissão de Flexibilização da Jornada de Trabalho de 30 horas.

Não é pouca coisa. A conquista é digna de co-memoração, afinal, apesar de já haver desde 2011 uma Resolução (56/11) que autoriza a implanta-ção desta jornada, somente agora os processos fo-ram analisados um a um, aprovados pela Comissão criada para este fim, e homologados pelo órgão máximo da UFPR, o Conselho Universitário.

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ParECEr FaVoráVEL

GABInEtE DO REITOR FAVORáVEL (PARCIAL)

PROGEPE FAVORáVEL

PROEC FAVORáVEL

PROGRAD FAVORáVEL

PRPPG FAVORáVEL

PRAE FAVORáVEL (PARCIAL)

PRA FAVORáVEL (PARCIAL)

PROPLAN NãO CONSTA PROCESSO

SUINFRA FAVORáVEL

SIBI FAVORáVEL

SETOrES

JANDAIA DESFAVORáVEL

SACOD FAVORáVEL (PARCIAL)

AGRáRIAS EM ANáLISE

BIOlóGICAS EM ANáLISE

HUMANAS FAVORáVEL (PARCIAL)

TERRA FAVORáVEL (PARCIAL)

EDUCAçãO FAVORáVEL

ExATAS FAVORáVEL (PARCIAL)

JURíDICAS FAVORáVEL (PARCIAL)

SOCIAIS APLICADAS FAVORáVEL (PARCIAL)

SEPT FAVORáVEL (PARCIAL)

TECNOLOGIA FAVORáVEL (PARCIAL)

SAúDE FAVORáVEL (PARCIAL)

LITORAL FAVORáVEL (PARCIAL)

PALOTINA FAVORáVEL (PARCIAL)

1 Favorável - todas as unidades internas podem flexibilizar;

2 Favorável (parcial) - algumas unidades internas não atenderam os requisitos ou os servidores não quiseram flexibilizar;

3 Em análise - o processo está em análise/tramitação pela Comissão;

4 Desfavorável - não foi possível flexibilizar por não atendimento de um ou mais requisitos; e

5 Não consta processo - a unidade não foi citada no parecer divulgado pela Comissão de Flexibilização.

Os motivos são intransigência e falta de vontade política da direção e chefias de departamentos, no caso da Biológicas. O próprio diretor, Luiz Claudio Fernandes faz campanha contra as 30 horas e intimida a organização dos trabalhadores alegando que servidores de universidades mineiras “estão tendo que devolver dinheiro, voltar a fazer 40 horas”, enfim, terrorismo puro. Até o momento o Sinditest não teve acesso a esse processo citado pelo referido diretor.

O Sindicato (diretores e advogado) tem participado das reuniões departamentais para esclarecer aos técnicos administra-tivos e chefes de unidades a legislação que regulamenta a jornada flexibilizada e orientar os integrantes da categoria a não se intimidarem diante das ameaças e assé-dio moral constatados naquele Setor.

Defesas indefensáveisEm Palotina, há pelo menos 10 departa-mentos/unidades em que a luta pelo direi-to às 30 horas ainda persiste, pois a jorna-da flexibilizada ainda é parcial. Apesar do diretor do Campus de Palotina ter decla-rado apoio à jornada flexibilizada, existe manifesta posição contrária de vários do-centes e chefias à implantação da referida jornada. No Departamento de Biodiversi-dade, as negociações estão emperradas por pura rixa política entre chefia e direção.

Mesmo com a desaprovação dos chefes, existem requisitos legais para flexibiliza-

servidores de Jandaia em assembleia no dia 22 DE Março: a comunidade universitária apoia e quer as 30 horas

Arquivo Sinditest

Outro Setor, o de Jandaia do Sul, também não adotou ainda a jornada flexibilizada. Isto porque, conforme memorando do pró-reitor Edelvino Razzolini Filho, o Campus está proibido de funcionar após as 17h30min por causa do contrato de aluguel com a FAFIJAN, impedindo assim o atendimento ininterrupto por 12 horas.

A diretora do Sinditest Carla Cobalchini participou recente-mente de assembleia em Jandaia, em que além dos técnicos admi-nistrativos também acompanhou as discussões o diretor, Eduardo Teixeira da Silva. No encontro ficou claro que existem atividades acadêmicas/laboratoriais após as 17 horas e que o contrato não prevê proibição do uso do espaço após as 18 horas. Portanto, em Jandaia do Sul, a jornada flexibilizada pode sim ser implantada.

O Sinditest reconhece que todas as lutas e mobilizações trava-das até o momento só foram vitoriosas graças à organização e par-ticipação dos(as) técnicos administrativos, que não abriram mão do seu direito. Por isso, orienta os servidores que ainda não abri-ram processo que o faça o mais rápido possível pois a Comissão continua recebendo novos pedidos de jornada flexibilizada, agora com dois novos integrantes, atuais representantes dos técnicos administrativos no COPLAD. Enquanto não são abertos os proces-sos o Sinditest sugere que o(a) servidor(a)registrem frequência de 8 horas, no ponto eletrônico, e não mais na folha impressa. Com isso, evita-se riscos de punições, entre eles, descontos no salário.

Para os (as) trabalhadores (as) cujos processos ainda estão em análise, a orientação é para que façam jornada de 6 ho-ras, com frequência no ponto eletrônico, ou seja, procedem igualmente aos (as) servidores (as) que já estão com o processo concluído e homologado pelo COUN.

A Comissão de Flexibilização informa no relatório atualizado do dia 6 de abril e postado na página da SOC que os resultados dos processos foram informados às chefias/direção. Em reunião do COUN o reitor Zaki Akel comunicou que a PROGEPE está alteran-do a jornada de trabalho dos servidores beneficiados para que, ao baterem o ponto eletrônico, eles registrem 30 horas e não mais 40.

A direção do Sinditest alerta, no entanto, que eventuais in-consistências do sistema de ponto eletrônico devem ser observa-das e retificadas pela Administração da Universidade, sem qual-quer ônus para o trabalhador. Portanto, a luta agora é em apoio, em solidariedade aos colegas que ainda enfrentam resistências em suas unidades/setores.

Arquivo Sinditest

31 DE Março, 4ª paralisação pelas 30 horas na UFPr. servidores, impedidos de entrar no CoUN, fazem assembleia na porta da reitoria

Parecer FavorávelNa tabela abaixo, apresentamos um balanço de quais unidades/setores já estão com o processo homologado e, portanto, seus servidores aptos a cumprirem a jornada flexibilizada.

Uma verificada rápida na tabela mostra que ainda temos luta pela frente. Tem colegas de trabalho que ainda não têm seus direitos resguardados. São o caso dos(as) trabalhado-res(as) dos Setores de Ciências Biológicas (posicionamento das chefias e direção é contrá-rio), Palotina e Jandaia do Sul. O que os impedem de fazer jornada flexibilizada?

ção da jornada. O que os técnicos admi-nistrativos de Palotina se perguntam é por que a comissão de flexibilização da jorna-da acatou apenas a opinião contrária das chefias, mesmo quando havia condições de implementar as 30 horas?

Fato é que os (as) trabalhadores (as) ficam no meio desse perrengue e não con-seguem fazer uso do seu direito de fazer a jornada flexibilizada. Ao longo do mês de abril, diretores (as) e advogado (a) do Sin-ditest tem visitado o Setor Palotina para dissipar de vez todos os ruídos que estão impedindo a implantação dessa jornada reivindicada pelos (as) trabalhadores (as).

Adriana Possan

| 5EdIção 21maIo 2016

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só ao patrão interessa a divisão dos trabalhadores do hC

o sinditest defende a organização por local de trabalho

TraBaLhaDorEs EBsErh

solidariedade e Igualdade O concurso público, o teste seletivo ou os anos de dedicação ao HC não nos torna melhores ou pio-res. Estas são apenas forma de ingresso da clas-se trabalhadora da UFPR. É uma peneira, já que a administração/empresa não pode absorver todos aqueles que desejam trabalhar no serviço público. 

No fim das contas, todos somos colegas de traba-lho e devemos nos esforçar para que a solidariedade prevaleça nas nossas relações. Tanto pensamos as-sim que defendemos, por exemplo, a extensão da jor-nada de 30 horas para os trabalhadores da EBSERH; e a melhoria das condições de trabalho n o HC. 

sinditest representa EBsErh Prova de que os trabalhadores EBSERH são bem vindos no Sinditest é a alteração feita na recente reformulação do Estatuto do Sindicato. O Sindi-

test poderá representar os recém ingressos no HC. A luta isolada de uma determinada cate-goria/vínculo empregatício é mais difícil de ser vencida, por isso, defendemos união e coragem para enfrentar os desafios. 

Acreditamos que o não reconhecimento do (a) profissional como colega de trabalho ou de sindi-cato, é fazer o jogo do patrão. É deixar as coisas como estão. É justificar a discriminação.  

Não brincamos de fazer sindicato. Somos consequentes com a política que defende-mos e vamos lutar todos os dias para com-bater toda forma de exploração e opressão/assédio. Queremos todos na mesma trin-cheira: EBSERH, FUNPAR, RJU porque todos somos explorados!

somem-se à luta do sinditest!

as redes sociais, não raro, apresentam uma extensa lis-ta de palavras de violência e

ódio, contra uma parcela de trabalha-dores da nossa base. Para sanar as dú-vidas apresentadas, temos a esclarecer: 

O SINDITEST-PR, assim como boa parte do movimento sindical que não abandonou as bandeiras históri-cas da classe trabalhadora, defende a UNIÃO dos trabalhadores e a igualda-de de direitos entre TODOS. O Sinditest defende que os trabalhadores devam ser  organizados por local  de traba-lho, e não por cargo ou vínculo em-pregatício (RJU, FUNPAR e EBSERH). 

Todas as lutas que fizemos, e que seguiremos fazendo, sempre buscarão a Unificação e a Solidariedade  entre os trabalhadores. Já realizamos inúme-ras greves e manifestações, enfrenta-mos a polícia, recebemos bombas e gás lacrimogênio em nossas cabeças. As ex-periências nos mostram que a vitória é maior quando estamos unidos em uma mesma frente de batalha.  

O Sinditest lutou até o fim contra a adesão da EBSERH, pela UFPR. Fo-mos e somos contrários ao  Modelo de Gestão adotado pela EBSERH, por ser uma forma de privatização dos hospitais públicos. Posição idên-tica temos com relação ao Modelo de Gestão das Fundações, que sempre foram porta de entrada para opera-ções privatizantes e corruptas na ad-ministração pública. 

Nem por isso, deixamos um só se-gundo, de lutar pelos direitos dos tra-balhadores  destas Fundações, como é exemplo a  FUNPAR, pois entendemos quanto mais “terceirizado”, maior é a precarização das condições de trabalho. 

No caso dos trabalhadores da EB-SERH, nossa proposta e defesa é que estes profissionais tenham os mes-mos direitos a que os servidores RJU têm, mesmo não tendo feito concurso público. Esses trabalhadores, no en-tanto, passaram por um processo sele-tivo, foram aprovados e estão ajudan-do a manter o HC em funcionamento.  

Em caso de extinção da EBSERH, não são os trabalhadores que deve-rão pagar a conta. Por isso, lutaremos para que TODOS os contratados por essa empresa SEJAM ABSORVIDOS NO QUADRO PERMANENTE DA UNIVERSIDADE.

Lutaremos para que ToDos os contratados por essa empresa sEJaM aBsorVIDos No

qUaDro PErMaNENTE Da UNIVErsIDaDE

6 | EdIção 21maIo 2016

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Categoria busca aumento de 20,16% e estabilidade nos empregos

“se tem crise no governo, lutaremos por salário e emprego”, é tema da Campanha salarial 2016/2017

FUNPar/hC

Categoria fez três paralisações de dezembro para cá por conta do atraso do pagamento de 13º, férias e dos próprios salários

B rigando por 20, 16% de aumen-to salarial, pagamento no 1º dia útil de cada mês e seguindo no-

vamente com uma campanha aguerri-da pela manutenção dos empregos, os trabalhadores FUNPAR/HC estão em plena negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016/2017. Os fun-dacionais são representados pelo sin-dicato e pela comissão obreira, eleita pela própria categoria em assembleia no dia 17 de março.

O índice de 20,16% abrange a repo-sição da inflação, que é de 9,97%, perdas de 6,08% acumuladas desde 1994 e cor-reção de 3%, relacionada ao ganho real. “Vamos lutar por um salário decente, porque do jeito que está nosso salário, está muito defasado e a gente vê dife-renças grandes de salários no hospital”, comenta Celia Regina de Jesus, inte-grante da comissão obreira.

Sobre o processo de negociação com a patronal, Carmen Luiza Moreira, coordenadora-geral do sindicato arre-mete: “você olha um salário de 25 mil reais e outro de 800 na mesma insti-tuição percebe que tem algo errado. Se tem dinheiro pra pagar altos salários das chefias, tem que ter pra pagar o mí-nimo que a gente tá pedindo”.

Além disso, os trabalhadores pre-tendem a correção do vale-alimenta-ção em 17,63%. Segundo pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação (ASSERT) o preço médio da refeição em Curitiba está hoje em R$25,49, mas os fundacionais recebem apenas R$21,67 por dia.

Dentre as cláusulas econômicas, a batalha será também pelo cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo regional. Segundo o Departamento Intersindical de Es-tatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) a projeção para maio deste ano é de R$ 1. 190,00.

Estabilidade e aposentadoria A briga pela manutenção dos postos de trabalho até aposentadoria é prioridade da Campanha Salarial este ano. O prazo fixado na Ação Civil Pública das demis-sões é para 2019, ano em que grande par-te dos trabalhadores ainda não alcançará o tempo de aposentadoria e por isso não terão garantidos os três anos de estabi-lidade pré-aposentadoria, previstos em cláusula específica no ACT. “Consideran-do que ninguém tem menos de 20 anos de casa, queremos que essas pessoas não percam o direito à aposentadoria faltan-do tão pouco tempo pra se aposentar”, esclarece Carmem Luiza.

A coordenadora enfatiza que os tra-balhadores também estão olhando para a vida do hospital, tendo em vista a gestão privatista, os sistemáticos ataques do go-verno Dilma e os cortes de verbas no ser-viço público. “O trabalhador da FUNPAR não pensa só no emprego dele, mas pen-sa como é que o hospital vai se manter, pensa no futuro da instituição, principal-mente diante dos ataques do governo”.

A estabilidade para delegados de base e membros da comissão de nego-ciação também está inclusa nas reinvin-dicações dos trabalhadores.

Comissão obreira tem se reunido todas as quintas para a construção do aCT. Membros: Luiz Carlos souza, rosana Nunes silva, Ednéia Pereira, aparecida Domingos de souza e Celia regina de Jesus

Vamos lutar por

um salário decente, porque do jeito que está nosso salário, está muito defasado e a gente vê diferenças grandes de salários no hospital

Celia Regina de Jesus,  comissão obreira

o índice de 20,16% abrange a reposição da inflação, que é de

9,97%, perdas de 6,08% acumuladas desde 1994 e correção de 3%, relacionada ao ganho real.

Pagamento no 1º dia Atualmente o pagamen-to salarial é para ser feito no 5º dia útil de cada mês, entretanto, uma das prin-cipais reinvindicações é de que passe a ser feito no 1º. A Fundação costumava pagar os salários no 1º dia útil, porém, desde o início de 2015 os salários e ou-tros benefícios vêm atra-sando com frequência.

A situação está gerando além de temores, multas e

juros cumulativos para tra-balhadores, uma vez que as contas já vinham sido programadas para serem quitados até o 5º dia útil, sobretudo do plano de saú-de. Além disso, em relação a servidores com outros vínculos no Hospital de Clínicas, o tratamento está longe de ser isonômico. “O pessoal da universidade recebe no 1º dia útil, nós, estamos sempre com atra-sos”, sublinha Célia Regina.  

Adriana Possan

Adriana Possan

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Page 8: Governo e oposição de Direita unidos contra os trabalhadoresmediaenterprise.dohmsweb.com.br/mediafiles.sindtest.org... · 2016-05-03 · 2016/2017 é pela estabilidade nos empregos

hC está na UTIUFPr

há tempos o Hospital de Clínicas da UFPR está doente. No entanto, desde que passou a ser gerido pela EBSERH a

saúde do HC piorou muito. Hoje pode-se dizer que ele está na UTI. Falta de tudo no Hospital, desde materiais como álcool e luvas, que com-põem os equipamentos de proteção individuais e coletivos e que são fundamentais para evitar a transmissão de infecções aos trabalhadores e pacientes, até meios de cultura para os exames e frascos para o recolhimento de urina.

A falta de materiais de proteção não é o único problema verificado no HC. O Hospital também não dispõe de medicamentos como a ciclosporina e o micofenolato (responsáveis pela supressão e controle das reações imuno-lógicas que poderiam causar a rejeição a ór-gãos transplantados).

Também é crítica a situação no Centro Cirúrgico, já que neste setor faltam medica-mentos como o brometo de rocurônio (rela-xante muscular de ação rápida utilizado em anestesias gerais, para cirurgias e procedi-mentos de emergência) e o soluto de ringer (utilizado na oxigenação do paciente em ca-sos de hemorragia).

Promessa vira lendaEstes problemas graves registrados no HC têm provocados constantes cancelamentos de cirurgias, internamentos e até de consultas. Também contribui para o caos no hospital o descumprimento da promessa feita pela EB-SERH de ampliar de 374 para 632 leitos ativos. A promessa está virando lenda.

Até este mês de abril foram reabertos, em teoria, 14 leitos de UTI adulta, 14 de UTI pediátrica e neonatal, oito de UTI cirúrgi-ca e duas novas salas no centro cirúrgico. Mesmo o número sendo bem aquém do pro-metido, não são garantidas condições míni-mas (materiais e medicamentos) para que os procedimentos sejam realizados.

Por considerar que a situação do HC che-

gou ao limite, pois além do caos prejudicar di-retamente a assistência ao paciente e a saúde dos profissionais que lá atuam, o Sinditest, que em diversas ocasiões já denunciou à di-reção do HC as irregularidades verificadas, decidiu agora encaminhar ao Ministério Pú-blico um dossiê com as denúncias e fotos dos horrores verificados no Hospital.

salvar o hCNo documento, o Sindicato justifica que não apenas a população usuária do HC mas também os profissionais, “vivem des-gaste psicológico e situações de risco, pois estão expostos à diversas situações de não conformidades e infrações às boas práti-cas de conduta clínica”. É o grito de SO-CORRO que o Sinditest dá, na esperança de que o Ministério Público intervenha com medidas que possam SALVAR o HC. Fica aqui a ESPERANÇA.

A este relatório que será encaminhado ao MP serão somados outros documentos elabo-rados pela Sindicato dos Médicos do Paraná, Associação dos Professores da UFPR e Dire-ção Central dos Estudantes da Instituição.

Falta recorrente de materiais tem prejudicado trabalhadores e pacientes

Por considerar que a situação do hC chegou ao

limite, o sinditest vai encaminhar ao Ministério Público um dossiê com as denúncias e fotos dos horrores verificados no hospital

a lgo inédito está em curso em 2016: o Sinditest tem em sua atual direção 18 mulheres e outras

cinco no Conselho Fiscal. Esta participação ativa do contingente feminino com certeza se deve às atividades desenvolvidas no Setorial de Mulheres, criado pelo Sinditest em 2014, e que vem incentivando que as mulheres - maioria no mundo do trabalho - se reconheçam nos espaços políticos que envolvem seus sindicatos.

O Sinditest tem proposto ações combativas e de conscientização do papel da mulher na sociedade. Entre as atividades desenvolvidas para reconhecer, romper barreiras, fortalecer e avançar na luta, o Setorial de Mulheres promove cine feminista, oficinas, debates, encontros de mulheres, entre outras. Nestes espaços são realizadas ações voltadas aos problemas e desafios apresentados pelas mulheres trabalhadoras.

SEtOrial dE

dO SiNditESt

Mulher, filie-se!Lugar de mulher é em todo lugar, inclusive no sindicato.

Filie-se e construa o setorial de Mulheres do sinditest! Faça parte dessa história!

Lugar de mulher é no sindicato!

FICha: www.sinditest.org.br/filiese

sINDITEsT

Procure o sINDITEsT-Pr, representante dos(as) trabalhadores(as) das IFEs/Pr

(UFPr, UTFPr, UNILa, e FUNPar)

aTENçÃoTéCNICo aDMINIsTraTIVo

DIFErENça saLarIaL

DEsVIo DE FUNçÃo

se você está desempenhando uma função diferente para a qual você é concursado/con-tratado, por exemplo: é auxiliar de laboratório, mas exerce a função de técnico de labo-ratório, ou se é auxiliar de enfermagem, mas na verdade realiza as atividades de técnico

de enfermagem, você está em DESVIO DE FUNÇÃO.

Na prática, o servidor não só exerce uma função superior para a qual foi contratado, mas recebe menos por isso. O Judiciário garante que você receba a diferença entre o salário de um cargo e outro. Por isso, NÃO PERCA TEMPO.

Procure o Setor Jurídico do Sinditest munido de documentos como cópia do RG, CPF, comprovante de residência e fichas financeiras do seu cargo atual. Para abertura e respaldo da Ação Judicial, o(a) servidor(a) deverá apresentar, também:

1 Prova testemunhal e documental: trabalhado-res(as) que presenciaram o exercício de outras funções por parte do(a) servidor(a), atos de nomeação, e-mails com solicitação de tarefas emitidas pela chefia, cópias de documen tos produzidos pelo(a) servidor(a), entre outros.

2 Fichas de Avaliações de Progressão Funcional onde constam tarefas desenvolvidas superiores ao seu cargo/concurso.

3 Termo de Posse.4 Edital do concurso que realizou

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